sábado, 7 de novembro de 2009

L6. Disposições Para o Futuro

L6. Disposições Para o Futuro

Publicado em 31 October 2009 by jonatan

Lição 6                                      31 de outubro a 7 de novembro            

Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: "Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de ­Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no Universo" (Ezequiel 20:18, 19, NVI).

 

No começo de Números 15, as cenas de tumulto e rebelião, vergonha e derrota (nas mãos dos amalequitas e cananeus) já estavam no passado. O povo havia aprendido, da maneira mais difícil, o sofrimento que traz a desobediência.

Desta feita, o povo estava de volta à jornada no deserto pela qual havia começado. E foi nesse momento que o Senhor Se comunicou com Moisés no começo do capítulo: "O Senhor disse a Moisés: Diga o seguinte aos israelitas: Quando entrarem na terra que lhes dou para sua habitação, …" (v. 2, NVI).

Apesar do grande retrocesso, a promessa ainda era certa: ­Deus levaria Seu povo para a Terra Prometida. Sobre isso não havia dúvida!

Da mesma forma, nos deparamos com algumas instruções especiais, dadas ao povo escolhido de ­Deus. Embora as circunstâncias sejam diferentes, embora as ordens sejam específicas, as lições e princípios espirituais não foram dados só para eles, mas também para nós.

Domingo, 1 de Novembro     Gratidão

1. Que ofertas deveriam ser feitas, além das de animais? O que representavam? Nm 15:1-10, 18-21

R. Farinha, azeite e vinho. Representavam o reconhecimento das bênçãos de Deus.

1

Depois falou o SENHOR a Moisés, dizendo:

2

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra das vossas habitações, que eu vos hei de dar,

3

E ao SENHOR fizerdes oferta queimada, holocausto, ou sacrifício, para cumprir um voto, ou em oferta voluntária, ou nas vossas solenidades, para fazerdes ao SENHOR um cheiro suave de ovelhas ou gado,

4

Então aquele que apresentar a sua oferta ao SENHOR, por oferta de alimentos trará uma décima de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite.

5

E de vinho para libação prepararás a quarta parte de um him, para holocausto, ou para sacrifício para cada cordeiro;

6

E para cada carneiro prepararás uma oferta de alimentos de duas décimas de flor de farinha, misturada com a terça parte de um him de azeite.

7

E de vinho para a libação oferecerás a terça parte de um him ao SENHOR, em cheiro suave.

8

E, quando preparares novilho para holocausto ou sacrifício, para cumprir um voto, ou um sacrifício pacífico ao SENHOR.

9

Com o novilho apresentarás uma oferta de alimentos de três décimas de flor de farinha misturada com a metade de um him de azeite.

10

E de vinho para a libação oferecerás a metade de um him, oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR.

18

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra em que vos hei de introduzir,

19

Acontecerá que, quando comerdes do pão da terra, então oferecereis ao SENHOR oferta alçada.

20

Das primícias da vossa massa oferecereis um bolo em oferta alçada; como a oferta da eira, assim o oferecereis.

21

Das primícias das vossas massas dareis ao SENHOR oferta alçada nas vossas gerações.

 

 

O termo hebraico traduzido como "manjares/cereais" é minchah, que significa oferta ou tributo. Incluía farinha, azeite e vinho, representando a gratidão do ofertante pelas bênçãos de ­Deus nos campos e colheitas (veja Dt 8:18).

No contexto de Números 15, essas orientações realmente levavam para a geração mais jovem a promessa de que um dia plantariam campos de trigo, cevada e outros grãos em seu novo lar em Canaã. Com as próprias mãos, eles plantariam vinhas nas colinas e cultivariam oliveiras e outras árvores que produzissem frutos como figos e romãs. Em outras palavras, essas ofertas sem derramamento de sangue ajudavam a lhes apontar as bênçãos materiais que seriam suas caso permanecessem fiéis. Sem dúvida, todos esses pensamentos estavam envolvidos nos sacrifícios ao Senhor, que ajudavam a lhes apontar dia a dia a terra da promessa que os aguardava.

2. Como o apóstolo Paulo aplicou esse conceito nos tempos do Novo Testamento? Rm 12:1; 2Co 2:15, 16; Ef 5:2

R. Todo o nosso ser deve ser uma oferta agradável a Deus.

1

Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

 

15

Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem.

16

Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?

2

E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.

 

 

Por mais difíceis que fossem as coisas naquele momento, o Senhor queria que Seu povo cultivasse uma atitude de louvor e gratidão pelo que fizera e prometia fazer por eles no futuro. Não devemos fazer o mesmo?

 

Quaisquer que sejam suas preocupações presentes, por que é importante pensar na bondade, no amor e no cuidado de ­Deus? Como a cruz pode nos ajudar a perceber melhor o amor e cuidado de ­Deus, mesmo nos piores momentos? Por quais coisas podemos ser agradecidos agora, não importando a situação? Por que é tão importante nos lembrarmos dessas coisas?

 

Segunda, 2 de Novembro    O Estrangeiro em sua terra

Uma das ideias mais radicais do Israel antigo era sua atitude para com os estrangeiros, os que não pertenciam a sua herança ou fé.

3.  Quais mandamentos específicos foram dados à segunda geração de israelitas quando esperavam se estabelecer em Canaã? Nm 15:14-16. Como esse mesmo princípio se revelou no Novo Testamento? Gl 3:26-29; Cl 3:11

R. Os estrangeiros deveriam ser tratados com bondade e equidade.

14

Quando também peregrinar convosco algum estrangeiro, ou que estiver no meio de vós nas vossas gerações, e ele apresentar uma oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR, como vós fizerdes, assim fará ele.

15

Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o SENHOR.

16

Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco.

 

26

Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.

27

Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.

28

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.

29

E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.

 

11

Onde não há grego, nem judeu, circuncisão, nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos.

 

 

O estrangeiro era alguém que, habitando entre os israelitas, aceitava plenamente a fé e, no caso dos homens, era circuncidado conforme a lei. Eles deveriam ser tratados e amados como se fossem israelitas. "A mesma lei" ou "ordenança" se aplicará tanto "a vocês como ao estrangeiro residente" (Nm 15:16, NVI). A mesma lei e ordenança se aplicará tanto a vocês como ao estrangeiro residente. Admirável inclusividade!

4. Na oração de dedicação, oferecida na inauguração do primeiro templo, que pedido fez Salomão a ­Deus com respeito aos não israelitas? 1Rs 8:41-43. O que disse Isaías sobre os estrangeiros que buscassem adorar no templo? Is 56:6, 7

R.  Que Deus ouvisse a sua oração.

41

E também ouve ao estrangeiro, que não for do teu povo Israel, quando vier de terras remotas, por amor do teu nome

42

(Porque ouvirão do teu grande nome, e da tua forte mão, e do teu braço estendido), e vier orar voltado para esta casa,

43

Ouve tu nos céus, assento da tua habitação, e faze conforme a tudo o que o estrangeiro a ti clamar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo Israel, e para saberem que o teu nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado.

 

6

E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao SENHOR, para o servirem, e para amarem o nome do SENHOR, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança,

7

Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.

 

 

Quando se considera todo o propósito de ­Deus ao chamar Seu povo e estabelecê-lo na Terra Prometida, esses textos são perfeitamente lógicos. Israel precisava manter seus ensinos e verdades distintivas, ensinos e verdades que os tornavam representantes especiais de ­Deus a um mundo pagão. Mas, ao mesmo tempo, eles precisavam ser abertos e receptivos aos pagãos que quisessem aprender sobre seu ­Deus e segui-Lo.

De muitas formas, nossa igreja hoje deve fazer a mesma coisa. Temos verdades específicas para ensinar ao mundo, verdades que precisamos guardar e proteger, mas, ao mesmo tempo, precisamos estar dispostos a receber aqueles que buscam conhecer o Senhor e Sua mensagem para este tempo.

 

Por que é tão fácil ser exclusivista, crítico e acusador dos que não veem as coisas sob a nossa ótica? Como podemos evitar essa atitude e, ao mesmo tempo, proteger as verdades que nos foram dadas?

 

Terça, 3 de Novembro    Pecados de Ignorância

Devemos ter em mente que a geração mais jovem à qual ­Deus estava Se dirigindo neste capítulo (Números 15) nasceu em escravidão. Assim, os israelitas foram influenciados pela cultura egípcia que os cercava, bem como por seus pais que, como escravos, também haviam sido influenciados por aquela mesma cultura. Consequentemente, havia muita coisa ruim que os israelitas precisavam desaprender e muitas coisas novas e boas a aprender.

5. Se a congregação percebesse que, como um grupo, havia se desviado dos mandamentos do Senhor, o que deveria ser feito? Qual é o significado do fato de que eles tinham que levar uma "oferta pelo pecado perante o Senhor, por causa do seu erro"? Nm 15:22-27

R. A congregação como um todo deveria oferecer um sacrifício pelo pecado.

22

 E, quando vierdes a errar, e não cumprirdes todos estes mandamentos, que o SENHOR falou a Moisés,

23

Tudo quanto o SENHOR vos tem mandado por intermédio de Moisés, desde o dia que o SENHOR ordenou, e dali em diante, nas vossas gerações,

24

Será que, quando se fizer alguma coisa por ignorância, e for encoberto aos olhos da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho para holocausto em cheiro suave ao SENHOR, com a sua oferta de alimentos e libação conforme ao estatuto, e um bode para expiação do pecado.

25

E o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado, porquanto foi por ignorância; e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao SENHOR, e a sua expiação do pecado perante o SENHOR, por causa da sua ignorância.

26

Será, pois, perdoado a toda a congregação dos filhos de Israel, e mais ao estrangeiro que peregrina no meio deles, porquanto por ignorância sobreveio a todo o povo.

27

E, se alguma alma pecar por ignorância, para expiação do pecado oferecerá uma cabra de um ano.

 

A oferta pelo pecado expiava o erro da congregação. As ofertas queimadas representavam a renovação da consagração do povo perante ­Deus. É interessante que o Senhor distinguia entre as coisas praticadas involuntariamente das que eram deliberadas. Ao mesmo tempo, porém, até mesmo as coisas praticadas "sem querer" eram consideradas "pecado" e precisavam ser corrigidas.

6. Como a pessoa obtinha expiação por seu pecado de ignorância? Qual era a diferença do procedimento do pecado da congregação? Nm 15:27-29

R. Seu sacrifício seria individual.

27

E, se alguma alma pecar por ignorância, para expiação do pecado oferecerá uma cabra de um ano.

28

E o sacerdote fará expiação pela pessoa que pecou, quando pecar por ignorância, perante o SENHOR, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado.

29

Para o natural dos filhos de Israel, e para o estrangeiro que no meio deles peregrina, uma mesma lei vos será, para aquele que pecar por ignorância.

 

"Há os que já experimentaram o amor perdoador de Cristo, e que desejam realmente ser filhos de ­Deus, contudo reconhecem que seu caráter é imperfeito, sua vida faltosa, e chegam a ponto de duvidar se seu coração foi renovado pelo Espírito Santo. A esses eu desejo dizer: Não recuem em desespero! Muitas vezes, teremos de nos prostrar e chorar aos pés de ­Jesus, por causa de nossas faltas e erros; mas não nos devemos desanimar. Mesmo quando somos vencidos pelo inimigo, não somos repelidos, nem abandonados ou rejeitados por ­Deus. Não! Cristo está à destra de ­Deus, fazendo intercessão por nós. Diz o amado João: 'Estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, ­Jesus Cristo, o Justo'" (1Jo 2:1; ­Ellen G. ­White, Caminho a Cristo, p. 64).

 

Você costuma ter dúvidas se foi verdadeiramente transformado pelo Espírito Santo? Que acontecimento na cruz deve lhe dar coragem para avançar, mesmo quando você tiver dúvidas sobre sua própria salvação? Veja Rm 5:6-8

 

Quarta, 4 de Novembro    Pecados de Desafio

7. Por que o castigo pelo atrevimento parecia tão severo? Como atuava a graça em tudo isso? Que lições podemos aprender desse preceito? Nm 15:30, 31

R. O pecado de atrevimento representa uma rebelião contra Deus. Não poderia ser tolerado.

30

 Mas a pessoa que fizer alguma coisa temerariamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao SENHOR; tal pessoa será extirpada do meio do seu povo.

31

Pois desprezou a palavra do SENHOR, e anulou o seu mandamento; totalmente será extirpada aquela pessoa, a sua iniqüidade será sobre ela.

 

A frase no hebraico é "com punho erguido", postura de arrogância e rebelião. Israel pecou verdadeiramente "com punho erguido" contra o Senhor em Cades. Mas ­Deus transformou a sentença de morte em banimento para o deserto. A lição é que os pecados são tomados com muita seriedade pelo Senhor.  Em casos como esse, de fato, os que mais tarde se desculpam, frequentemente o fazem só por haverem sido apanhados, mas não estão arrependidos pelo pecado em si. Contra essa dureza de coração, o que o Senhor pode fazer? O pecado deve ser objeto de verdadeiro arrependimento antes de ser perdoado.

8. Por que o Senhor exigiu que toda a congregação tomasse parte na execução mencionada em Números 15:32-36? Que lição espiritual podemos tirar disso?

R. Para que toda a congregação expressasse sua reprovação ao pecado por atrevimento. A pessoa agira dessa forma  conhecendo a lei e transgredindo voluntariamente.

32

Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado.

33

E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação.

34

E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer.

35

Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Certamente morrerá aquele homem; toda a congregação o apedrejará fora do arraial.

36

Então toda a congregação o tirou para fora do arraial, e o apedrejaram, e morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés.

 

Deve ter sido difícil para um grupo de israelitas apedrejar até a morte um de seus membros. Evidentemente, ­Deus estava tentando mostrar a Seu povo a seriedade do pecado. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). Talvez Ele também quisesse lhes mostrar a natureza corporativa de sua comunidade, e que aquilo que eles faziam influenciava os outros ao seu redor. O que cada um fazia, individualmente, ainda afetava o bem-estar de todos.  Afinal, não fora por causa das queixas de algumas pessoas que o acampamento inteiro tivera que sofrer permanecendo no deserto?

Como cristãos, precisamos estar especialmente cientes do fato de que nossos atos afetam os outros, bem como a nós mesmos, para o bem ou para o mal.

Enquanto isso, embora na teocracia do antigo Israel, frequentemente a morte viesse imediatamente, não devemos nos enganar. Embora não sejamos atingidos imediatamente pela morte no desafio, não significa que um dia não vamos colher a recompensa.

 

Você está disposto a se arrepender, confessar e admitir seus pecados? Por outro lado, com que frequência você fica  justificando seus pecados por uma razão ou outra? Por que isso é tão perigoso espiritualmente?

 

Quinta, 5 de Novembro                Borlas Azuis

Se você já viu algum judeu ortodoxo, pode ter notado que, debaixo da camisa, eles vestem alguma coisa com borlas brancas. A origem disso é encontrada aqui, na Bíblia.

9. O que o Senhor instruiu Moisés a ensinar que todos os israelitas prendessem em suas vestes? Nm 15:38

R. Que fizessem borlas em suas vestes, presas por um cordão azul.

38

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas vestes façam franjas pelas suas gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão de azul.

 

Aparentemente, o uso de borlas de várias cores era uma prática usual entre os povos antigos do Oriente Médio, e ­Deus adotou essa prática. A "franja" (KJV) ou borla era presa aos quatro cantos das vestes exteriores com uma linha ("ribband" KJV) azul. O moderno manto de oração tem quatro borlas – uma em cada canto, presa em um laço tradicional com linhas brancas e azuis.

10. Que razão foi dada para o uso dessas borlas? Isto é, de que coisas específicas ­Deus queria que os israelitas se lembrassem? Nm 15:39-41

R. Para lembrar aos filhos de Israel que eles pertenciam ao Senhor e Lhe estavam sujeitos pelos mandamentos.

39

E as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, e os cumprais; e não seguireis o vosso coração, nem após os vossos olhos, pelos quais andais vos prostituindo.

40

Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sejais a vosso Deus.

41

Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para ser vosso Deus. Eu sou o SENHOR vosso Deus.

 

O verbo lembrar-se aparece duas vezes nestes versos. Cada vez que um israelita visse as borlas, deveria se lembrar de cumprir todos os mandamentos de ­Deus, e ser santos a ­Deus (v. 40). Quando tentados a seguir outros deuses – adultério espiritual – o azul nas borlas os chamaria de volta à lealdade jurada a ­Deus, o ­Deus que tirara a nação da escravidão egípcia (v. 41).

Aparentemente, mesmo com a presença tão marcante de ­Deus entre eles, o Senhor queria lhes dar algo ainda mais imediato para ajudá-los a se lembrar do que precisavam fazer.

Embora hoje não usemos borlas, temos algo ainda mais poderoso: a cruz de Cristo, que sempre deve trazer à nossa mente o preço do pecado, o custo de nossa redenção e a promessa de salvação a todos os que, pela fé, confiam nos méritos de ­Jesus e que seguem "a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14).

Como a obediência às palavras de ­Jesus de "orar a todo tempo" (Lc 21:36) pode ajudar você a se lembrar do que ­Deus fez por você e do que Ele lhe pede?

 

Sexta, 7 de Novembro           Estudo Adicional

Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo. Temos de reconhecer-Lhe a graça segundo nos é dada a conhecer através dos santos homens da antiguidade; mas o que será mais eficaz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos testemunhas de ­Deus ao revelar em nós mesmos a atuação de um poder que é divino. Cada indivíduo tem uma vida diversa da de todos os outros, uma experiência que difere essencialmente da sua. ­Deus deseja que nosso louvor a Ele ascenda, com o cunho de nossa própria individualidade. Esses preciosos reconhecimentos para louvor da glória de Sua graça, quando confirmados por uma vida semelhante à de Cristo, possuem irresistível poder, eficaz para salvação das pessoas" (­Ellen G. ­White, O Desejado de Todas as Nações, p. 347).

 

Perguntas para reflexão

1. Que princípios importantes podemos tirar da citação acima, de ­Ellen G. ­White? Como você entende a ideia de que, mediante uma "vida semelhante à de Cristo", nosso louvor a ­Deus pode ser uma influência poderosa para a salvação de outros?

2. Em sua experiência cristã, qual tem sido o resultado de louvar e glorificar a ­Deus?  Por que esta atitude é tão importante?

3. A lição de segunda-feira menciona como os israelitas deveriam tratar os estrangeiros entre eles. Que outras lições podemos tirar desse princípio hoje? Como tratamos os que não são de nossa fé, os que mantêm pontos de vista que cremos estarem errados? Como devemos tratá-los? Ao mesmo tempo, como lhes mostramos que cremos ter algo que eles precisam conhecer, mas não agindo como se de alguma forma fôssemos superiores? Que lições podemos aprender dos israelitas nessa área?

4. O que nossa comunidade pode fazer para ajudar a lembrar uns aos outros não só o que ­Deus fez por nós como do que Ele espera que façamos em resposta? Qual é o papel da Ceia do Senhor em nos ajudar a lembrar o que temos em ­Jesus?

Resumo: Embora a primeira geração tenha sido condenada a vagar pelo deserto até morrer, o Senhor encorajou Seus filhos a esperar ansiosamente pela vida em Canaã. Por causa disso, o Senhor deu aos israelitas instrução adicional a respeito dos sacrifícios, uma atitude pelos estrangeiros que se convertiam à fé, como lidar com os pecados de ignorância e pecados de aberto desafio e, finalmente, o uso de borlas azuis para as vestes a fim de lembrá-los dos mandamentos de ­Deus e que sua obediência constituía o caminho único para a felicidade verdadeira.

FONTE: http://www.novotempo.org.br/licoesdabiblia/?p=910#more-910