sábado, 31/10/2009 › INTRODUÇÃO "Eu disse aos filhos deles no deserto: Não sigam as normas dos seus pais nem obedeçam às leis deles nem se contaminem com seus ídolos. Eu sou o Senhor, o seu Deus; ajam conforme os meus decretos e tenham o cuidado de obedecer às minhas leis". – Ez. 20:18 e 19 – NVI.
Deus fez uma promessa para Abraão contida em Gênesis 15:13-16: "Então o Senhor lhe disse: 'Saiba que os seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão escravizados e oprimidos por quatrocentos anos. Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens".
Quando Deus fez o chamado para Abraão para sair de sua terra, fez também a promessa de abençoá-lo: "Saia da sua terra, ... e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Farei de você uma grande nação, e o abençoarei. ... e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados". – Gn. 12:1-3 – NVI.
Depois de Abraão chegar à terra de Canaã, Deus reafirmou a promessa: "À sua descendência darei esta terra" – Gn. 12:7. Passados alguns anos, a promessa foi repetida: "Percorra esta terra de alto a baixo, de um lado a outro, porque eu a darei a você". – Gn. 13:17. Pouco tempo mais à frente, Deus voltou a falar com Abraão e fez-lhe a promessa que ele se tornaria pai de um filho: "Um filho gerado por você mesmo será o seu herdeiro". Mais uma vez repetiu a promessa da herança da terra: "Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates". – Gn. 15:4 e 18.
Era o Senhor Deus, Criador do universo, que estava fazendo a promessa para Seu amigo Abraão e não falharia no cumprimento de Sua palavra empenhada. Israel falhou em manter firme a sua confiança na promessa feita para o seu antepassado espiritual. O cumprimento seria retardado por causa da incredulidade, mas o amor e a justiça de Deus para com Abraão e seus descendentes teria cumprimento certo.
Pense: "Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu; pois em breve, muito em breve 'Aquele que vem virá, e não demorará". – Hb. 10:35-37 – NVI.
Desafio: "Vemos, assim, que por causa da incredulidade não puderam entrar". – Hb. 3:19 – NVI.
domingo, 1/11/2009 › GRATIDÃO Todo o sistema ritual de sacrifícios em Israel constituía-se num programa de ensino para orientar a conduta do homem em seu relacionamento com Deus e revelar-lhe Seus objetivos restauradores. Eram ensinos que estabelecem princípios.
Cada sacrifício tinha os seus objetivos definidos. Entre os diversos sacrifícios havia o de manjares. Os elementos usados para esta oferta eram produtos vegetais: farinha, azeite, cereais, sal, incenso e vinho. (Lv. 2:1, 13, 14; Nm. 15: 10 e 24). "A oferta de manjares representava submissão e dependência. ... Era um ato de homenagem a Deus, e um penhor de lealdade." - Ritual do Santuário. pág. 73.
Neste sacrifício, pequena parte era queimada e o restante pertencia aos sacerdotes. A grande lição ensinada por este sacrifício é que tudo pertence a Deus que, como tal é a fonte de toda a bênção. Como reconhecimento e gratidão o homem devolvia parte ao Senhor.
Certamente Paulo assentou seu argumento nestes sacrifícios quando dirigiu o apelo aos crentes romanos: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." - Rm. 12:1 – Almeida Revista e Atualizada.
Deus deseja e anela a entrega do homem. Em Cristo revela Seu amor e poder de atração. Não é usada a força da compulsão, mas o poder da atração. Quando o homem se rende, esse poder atua e molda o caráter.
No sacrifício típico o cordeiro morria e o pecador se entregava a Deus. No argumento de Paulo não é o cordeiro que morre, mas o pecador, que morre para o pecado e se entrega a Deus em um sacrifício vivo para viver para Deus. Tanto em um como no outro caso a entrega envolve a morte para o pecado e a vida para Deus. Não há entrega senão há morte para o pecado.
Pense: "Deus não se agradará de coisa alguma inferior ao melhor que podemos oferecer. Aqueles que O amam de todo o coração, desejarão dar-Lhe o melhor serviço de sua vida, e estarão constantemente procurando pôr toda a faculdade de seu ser em harmonia com as leis que promoverão sua habilidade para fazerem a Sua vontade". - Patriarcas Profetas. pág. 364.
Desafio: "Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade te atraí." - Jr. 31:3 – Almeida Revista e Atualizada.
segunda-feira, 2/11/2009 › O ESTRANGEIRO EM SUA TERRA Escrevendo aos gálatas, Paulo declara: "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti serão abençoados todos os povos". – Gl. 3:8 – Almeida Revista e Atualizada.
Antes da cruz, tanto israelitas como gentios obtinham o perdão, a justificação e a salvação, exercendo fé no Salvador através dos tipos e símbolos do cerimonialismo dado por Deus a Israel. Os gentios que aceitavam a dádiva pela fé, passavam a oferecer os mesmos holocaustos e sacrifícios dos israelitas e eram do mesmo modo aceitos por Deus. Por intermédio de Moisés, declara o Senhor: "Quando também peregrinar convosco algum estrangeiro, ou que estiver no meio de vós nas vossas gerações, e ele oferecer uma oferta queimada de cheiro suave ao Senhor, como vós fizerdes assim ele fará. Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o Senhor. Uma mesma lei e um mesmo direito haverá para vós e para o estrangeiro que peregrina convosco". – Nm. 15:14-16 - Almeida Revista e Corrigida.
A partir da cruz, com a morte de Cristo, tanto, para o israelita como para o gentio, a justificação é obtida pela fé em Cristo, sem a intermediação dos sacerdotes, dos símbolos e dos sacrifícios.
O evangelho da graça de Deus e da fé, fora anunciado a Abraão, e ele aceitara-o. O testemunho escriturístico a respeito da experiência espiritual de Abraão é muito concludente: "... ali edificou um altar ao Senhor, e invocou o nome do Senhor... e levantou ali um altar ao Senhor". - Gn. 12:8 e 13:18 – Almeida Revista e Atualizada.
Pense: "Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa". – Gl. 3:26-29 – NVI.
Desafio: "Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego". – Rm. 1:16 – NVI.
terça-feira, 3/11/2009 › PECADOS DE IGNORÂNCIA Em Números capítulo 15, Moisés está repetindo o procedimento já estabelecido em Levíticos, de como o israelita devia proceder em face do pecado. Eles recorriam aos ritos e sacrifícios, e desta maneira o seu pecado lhes era perdoado. "Disse mais o Senhor a Moisés: ... Mas se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e isso for oculto aos olhos da coletividade, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do Senhor.... Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, ..... assim o sacerdote por essa pessoa fará expiação do seu pecado que cometeu, e lhe será perdoado". - Lv. 4:1, 2, 13, 23, 27, 5:17 e 4:35 – Almeida Revista e Atualizada.
Escrevendo a Timóteo, a quem carinhosamente qualifica de "meu verdadeiro filho na fé", - 1Tm. 1:2, Paulo relembra seu passado de perseguidor e de como a graça e o poder transformador de Jesus atuaram em sua vida: "... foi Ele que me julgou digno de confiança, tomando-me a Seu serviço, a mim que outrora era blasfemo, perseguidor e violento. Mas foi-me concedida misericórdia, porque agi por ignorância, não tendo fé". - 1Tm. 1:12 e 13 – Tradução Ecumênica da Bíblia.
O mesmo argumento Paulo usa em relação aos gentios vindos do paganismo: "Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que por natureza não o são". - Gl. 4:8 – Almeida Revista e Atualizada.
Quando viviam na ignorância e trevas espirituais, serviam a deuses que não têm nenhuma credencial para vindicar a sua divindade. Ou adoravam criaturas irracionais ou ídolos sem vida que nada tem de divino. Mas, agora que conheciam a Deus, como Aquele que ama e salva, podiam ter certeza do perdão de seu tempo de ignorância.
Pense: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte se arrependam". – At. 17:30 – Almeida Revista e Atualizada.
Desafio: "Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço!" - Sl 19:12 – NVI.
quarta-feira, 4/11/2009 › PECADOS DE DESAFIO A respeito da queda de Lúcifer é dito: "Perfeito eras nos teus caminhos... e pecaste... pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça ...". - Ez. 28:15-18 – Almeida Revista e Atualizada.
Portanto, pecado, como a Escritura o apresenta, é uma atitude de rebelião e rompimento do relacionamento harmonioso, amoroso e perfeito com uma Pessoa amorosa e perfeita. Em primeira instância, pecado é contra uma Pessoa e não contra a lei, no caso a lei moral. O pecado de Lúcifer nasceu da contestação do amor e da justiça de Deus. Começou a alimentar a idéia de que Deus não era nem amoroso nem justo com as Suas criaturas. A idéia alimentada gerou um ato que foi caracterizado por uma posição ostensiva de rebelião contra Deus.
Esta é a idéia encontrada em Números 15:30: "Mas todo aquele que pecar com atitude desafiadora, ... insulta o Senhor". Com o suprimento diário do maná para satisfazer as necessidades de alimentação do povo, Deus colocou a prova da fidelidade e da lealdade na observância de Sua lei e especificamente do sábado. Logo, o homem que foi encontrado na transgressão dos preceitos de Deus, de maneira ostensiva estava contestando as Suas determinações. É declarado: "Por ter desprezado a palavra do Senhor e quebrado os seus mandamentos". – Nm. 15:31 – NVI. O apóstolo João define o pecado com palavras semelhantes em sua primeira carta, capítulo 3:4: "Todo aquele que pratica o pecado", que se revolta contra o seu Criador e rompe o relacionamento de harmonia e amor com Ele, "também transgride a lei". Portanto, assumida a rebelião segue-se a mudança na conduta, que implica em transgressão ou quebra da lei, a norma de conduta.
Pense: "Pois bem, precisamos compreender o que é pecado – a saber, que ele é a transgressão da lei de Deus. Esta é a única definição dada nas Escrituras. Vemos, portanto, que os que pretendem ser guiados por Deus, mas se afastam dEle e de Sua lei, não examinam as escrituras". – Fé e Obras, pág. 55.
Desafio: Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia". – 1Jo 3:4 - Imprensa Bíblica Brasileira.
quinta-feira, 5/11/2009 › BORLAS AZUIS Para gravar as lições e responsabilidades espirituais, Deus estabelecia memoriais para o povo crescer em sua relação com Ele. O Sábado é o memorial de Deus como Criador e Soberano. A páscoa, para não esquecer o grande livramento da escravidão egípcia. Borlas azuis, para identificá-los como filhos de Deus na maneira de vestir. Eram santos, separados para Deus,
O Evangelho é o poder de Deus para mudar o caráter, a conduta e a cultura, implantando o bem e destruindo o mal. A cultura do mal não pode conviver com o Evangelho do Bem. Não é possível servir a dois senhores: o Evangelho do Bem e a cultura do mal.
Para Israel, o Senhor deixou orientações bem definidas: "Quando virem estas borlas vocês se lembrarão de todos os mandamentos do Senhor, para que lhes obedeçam e não se prostituam nem sigam as inclinações do seu coração e dos seus olhos". – Nm 15:39 – NVI.
Nas leis de orientação para a conduta, Deus declarou: "Não procedam como se procede no Egito, onde vocês moraram, nem procedam como se procede na terra de Canaã, para onde os estou levando. Não sigam as suas práticas. Pratiquem as minhas ordenanças, obedeçam aos meus decretos. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês". - Lv 18:3 e 4 – NVI.
Esta foi a clara orientação de Deus para os filhos de Israel, antes de possuírem a terra prometida. Nenhum costume da cultura dos povos que habitavam Canaã, devia ser aceito pelos israelitas, nem pelos gentios que se converteram ao verdadeiro Deus e aceitaram a salvação no Redentor prometido. "Guardai as minhas leis e os meus costumes". – Nm 18:26 – Tradução Ecumênica da Bíblia. Nenhuma porta é deixada aberta para misturar as duas culturas: A que é dada por Deus e a que vem do mundo do mal.
Pense: "Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus". – Lv 18:30 – Almeida Revista e Atualizada.
Desafio: "E vocês saberão que eu sou o Senhor, pois vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor". – Ez 11:12 – NVI.
sexta-feira, 6/11/2009 › ESTUDO ADICIONAL '"Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso pai que está nos Céus". - Mt 5:16 - Almeida Revista e Atualizada.
É agora, neste tempo tão favorável que os homens devem ver que somos diferentes. Somos um povo que testemunha por palavras e por exemplo, somos um povo distinto, um povo que ama a Jesus. "É o Espírito Santo, o Confortador, que Jesus disse enviaria ao mundo, que muda o nosso caráter à imagem de Cristo; e quando isto é realizado, refletimos, como por espelho, a glória do Senhor". – Meditação Matinal, 1974, pág. 244.
Em Campo Grande - MS - um membro da igreja muito simples, pedreiro, foi fazer algumas compras numa loja. O vendedor olhou-o e disse: O senhor é adventista do sétimo dia, não é verdade? - Sim, sou; mas por que pergunta? - Porque o seu rosto diz que é um homem feliz, e os adventistas são felizes.
Impressionante testemunho, não é verdade? Um homem simples, com rugas no rosto, pois já era de idade mais madura e profissão braçal pesada. Um filho de Deus genuíno reflete aquilo que está dentro dele, a felicidade íntima por ter uma grande esperança. Precisamos testemunhar por Cristo.
Para despertar os homens mortos em ofensas e pecados, é preciso que nós mesmos tenhamos primeiro passado pela experiência da ressurreição espiritual. A ardente chama do fogo divino precisa incendiar nosso coração. Só então podemos testemunhar.
Este é o tremendo desafio de Deus a Seu povo nesta hora prenhe de acontecimentos inauditos. É em nós, em nosso caráter, que o céu anela ver com premente desejo a imagem limpa e perfeita de Cristo. Isto só é possível mediante o poder do Espírito Santo em nós. Aceitaremos nós este desafio?
Pense: "Quando pensei: Não me lembrarei dele e já não falarei no seu nome, então isso me foi como fogo ardente, encerrado nos meus ossos". - Jr 20:9 - Almeida Revista e Atualizada.
Desafio: "Ele nos incumbiu da realização duma grande tarefa. Façamo-la com exatidão e determinação. Mostremos por nossa vida o que por nos fez a verdade". - Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 51.
| Conheça o autor |  | Pr. Albino Marks Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB. | |