sábado, 7/11/2009 - › INTRODUÇÃO
"O orgulho vem antes da destruição; o espírito altivo, antes da queda". – Pv 16:18 – Nova Versão Internacional. A natureza humana sob o domínio do pecado é a mesma em todos os tempos e em todos os lugares. O espírito de questionar os líderes e o desejo de exercer o poder, são armas e ciladas de Satanás para colocar as pessoas em estado de conflitos. Foi esta a grande lição da vida e ensinos de Cristo. Na véspera de Sua partida, na noite do lava-pés ensinou-a mais uma vez. Como sempre, primeiro por atos, depois por palavras.
Já estavam todos reunidos em torno da mesa, quando se deram conta da falta do servo para a cerimônia do lava-pés. Entreolharam-se interrogativamente, aqueles doze homens que, no caminho da Galiléia, haviam gasto muito tempo contendendo sobre qual deles seria o mais importante no reino de Cristo. Se algum deles agora se humilhasse a ponto de lavar os pés aos outros, não estaria deste modo declarando publicamente negar seu direito à honra e preferência? Não se sujeitaria por este ato a ser o menor de todos? Mas não haviam eles ouvido o claro ensino de Cristo: "Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos". - Mc 10:43 e 44 - Nova Versão Internacional. Que oportunidade para obter a aprovação do Mestre! A sua atitude confirma a inquestionável verdade: uma coisa é ouvir, e outra é praticar. E não foram os discípulos os primeiros nem os últimos cristãos a zombar desta lei. No deserto, entre o povo de Israel, essas duas forças atuaram com poder devastador no acampamento, criando um clima de descontentamento e hostilidade contra os líderes.
Pense: "Na amargura de seu desapontamento, voltaram-lhes as dúvidas, inveja e ódio anteriores, de novo dirigiram queixas contra o paciente chefe. Os israelitas estavam continuamente a perder de vista que se encontravam sob guia divina". Patriarcas e Profetas, pg. 416. Desafio: "Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". - Mc 10:45 - Nova Versão Internacional. domingo, 8/11/2009 - › REBELIÃO (NOVAMENTE)
Os sinais da liderança de Deus com o povo de Israel, por intermédio de Moisés e Arão, foram tão marcantes desde os primeiros encontros com o faraó, com as pragas, com os milagres no deserto, que era impossível questionar este fato. No entanto, Satanás conseguiu dominar mentes ambiciosas por poder, fazendo-as insurgir-se contra Deus. Todo ato exercido contra as autoridades instituídas por Deus é praticado contra Ele. "É contra o Senhor que você e todos os seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele?" - Nm 16:11 - Nova Versão Internacional. A experiência dessa rebelião no deserto evidencia com convincente clareza que duas forças se confrontam em permanente conflito, atuando sobre os seres humanos na busca do domínio e da liderança. A filosofia do amor e da justiça de Deus, colocando perante o homem o caminho da liberdade de escolha para servi-lO por amor em resposta à Sua proposta de nos envolver em Seu amor. É a filosofia da fé na liderança divina e na certeza da salvação pela graça e pelo poder de Deus; é a filosofia da submissão da conduta à vontade de Deus expressa em Sua lei; da vida em comunhão com Cristo, desenvolvendo no caráter a Sua semelhança. Por outro lado, a filosofia da liberdade moral, da irresponsabilidade total. Da filosofia de que todo ser humano é suficientemente capaz para determinar o seu próprio destino. "Os hebreus não estavam dispostos a sujeitar-se as determinações e restrições do Senhor. Inquietavam-se com sofrerem restrições, e não se dispunham a ser reprovados. Tal era o segredo de sua murmuração contra Moisés. Ficassem livres para fazerem conforme lhes aprouvesse, e teria havido menos queixas contra seu chefe. Durante toda a história da igreja, os servos de Deus têm tido o mesmo espírito a defrontar". - Patriarcas e Profetas, pág. 425. Pense: "Foi o orgulho e a ambição que moveram Lúcifer a queixar-se do governo de Deus, e procurar subverter a ordem que fôra estabelecida no Céu". - Patriarcas e Profetas, pág. 424. Desafio: "O ciúme dera origem à inveja e a inveja à rebelião" - Patriarcas e Profetas, pág. 417.
segunda-feira, 9/11/2009 - › SE O SENHOR FIZER... ALGO TOTALMENTE NOVO
A guerra entre o pecado e a justiça, entre a ambição pelo poder dominador e a submissão à liderança amorosa de Deus é algo muito estranho para mentes que estão unidas a Deus pelos laços do amor. "O espírito de descontentamento e desafeição nunca antes havia sido conhecido no Céu. Era um elemento novo, estranho, misterioso, inexplicável. O próprio Lúcifer não estivera a princípio ciente da natureza verdadeira de seus sentimentos; durante algum tempo receou exprimir a ação e imaginações de sua mente; todavia não as repeliu". - Patriarcas e Profetas, págs. 19 e 21. O mesmo espírito e maneira de agir na manifestação da rebelião de Lúcifer, foi seguido por Corá e seus simpatizantes. "Uma tentação leve a princípio, fora abrigada, e fortalecera-se ao ser acoroçoada, até que suas mentes foram dirigidas por Satanás, e aventuraram-se a entrar em sua obra de desafeto". - Patriarcas e Profetas, pág. 417. Grandes demonstrações do poder de Deus foram vistas pelos filhos de Israel. Em muitas delas Deus atuou contra os seus inimigos. Em outras circunstâncias revelou o Seu amor e cuidado provendo tudo para satisfazer as suas necessidades básicas. Agora encontravam-se diante de uma situação de desafio por um grupo de líderes que foram grandemente honrados por Deus. Moisés faz uma declaração poderosa, convicto de conhecer a liderança de Deus. "Mas, se o Senhor fizer acontecer algo totalmente novo, ... então vocês saberão que estes homens desprezaram o Senhor". - Nm 16:30 - Nova Versão Internacional. Na destruição final de todos os pecadores rebeldes contra a amorosa e justa liderança de Deus, Ele realizará algo novo, uma "obra muito estranha" ao Seu caráter. ( Is. 28:21).
Pense: "E disse Moisés: Assim vocês saberão que o Senhor me enviou para fazer todas estas coisas e que isso não partiu de mim?."- Nm 16:28 - Nova Versão Internacional. Desafio: "E disse Moisés: Assim vocês saberão que o Senhor me enviou para fazer todas estas coisas e que isso não partiu de mim?."- Nm 16:28 - Nova Versão Internacional. terça-feira, 10/11/2009 - › MEMORIAIS
Todos os povos têm datas, que são determinadas no calendário como dias especiais, para relembrar acontecimentos importantes. Quem em verdade criou e estabeleceu esse modo de atuar foi Deus, o criador. Em harmonia com o quarto mandamento, o sétimo dia foi separado para todos os seres humanos para um objetivo comum: lembrar, adorar e exaltar o Criador. Foi estabelecido como memorial da obra criadora em nosso planeta. Para o povo de Israel, quando os resgatou do Egito com mão poderosa, estabeleceu a cerimônia da páscoa para servir de memorial desse grande acontecimento. Mas, a páscoa também seria um memorial lembrando a todos pecadores da provisão de Deus em seu favor para resgatá-los do poder do pecado por meio de Cristo Jesus, prometido como o Salvador. A páscoa era um memorial lembrando um acontecimento do passado, a libertação do Egito, e também um memorial apontando para o grande acontecimento do futuro, a vinda do libertador do pecado. Assim também é a santa ceia. Lembra a morte substituta de Cristo em favor do pecador e proclama a Sua segunda vinda.
Além de outros memoriais, quando houve a rebelião de líderes questionando o sacerdócio de Arão e seus descendentes, Deus ordenou que os incensários usados pelos rebeldes fossem batidos e usados como revestimento do altar, como memorial, lembrando a todos que o sacerdócio foi conferido a Arão e seus descendentes por Deus. Essa determinação não podia ser questionada. Pense: "Que se faça do dia de sábado um memorial, considerando-o sagrado. Trabalharás durante seis dias, fazendo todo o teu trabalho, mas o sétimo dia, é o sábado do Senhor, teu Deus. Não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teus animais, nem o migrante que está em tuas cidades. Pois em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo o que eles contêm, mas no sétimo dia repousou. Eis porque o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou". - Êx. 20:8-11 - Tradução Ecumênica da Bíblia. Desafio: "Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha". - I Cor. 11:26 - Nova Versão Internacional. quarta-feira, 11/11/2009 - › ENTRE OS VIVOS E OS MORTOS
Vivemos em um mundo de pecado. Muitas são as propostas de filosofia e conduta. Muitas são as opções para alcançar a vida eterna. Na Escritura Sagrada Deus apresenta apenas duas alternativas: Dois caminhos, duas portas, duas recompensas, os vivos e os mortos. Atualmente, mesmo como Igreja encontramos variadas opções para servir e adorar a Deus. Esse dilema começou quando os humanos ainda eram poucos. Abel serviu e adorou a Deus em harmonia com as orientações recebidas. Caim escolheu o seu próprio modo. Abel estava certo, Caim estava errado. No serviço e adoração a Deus não há várias alternativas corretas e várias erradas. "Quando vocês estavam mortos em pecados, ... Deus os vivificou em Cristo". - Cl 2:13 - Nova Versão internacional. No serviço e adoração, Moisés e Arão seguiam as determinações de Deus. Corá e seus simpatizantes traçaram o seu próprio plano e caminho. Todas as idéias e escolhas exercem a sua influência. O acampamento de Israel foi contaminado. O plano de Corá terminou em rebelião, desaprovação, castigo e morte. As consequências foram devastadoras. "Arão fez o que Moisés ordenou e correu para o meio da assembléia. ... Arão se pos entre os mortos e os vivos, e a praga cessou". - Nm 16:47 e 48 - Nova Versão Internacional. No Céu, a rebelião foi contra o plano divino de conduta e adoração. Este foi desprezado, rejeitado, agredido e declarado como ineficaz para proporcionar a verdadeira harmonia e felicidade. Para os habitantes da terra, a nova proposta trouxe a morte e todas as suas conseqüências. Somente o Autor da vida pode devolver a vida e a harmonia: "Deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões". - Ef. 2:5 - Nova Versão Internacional. Pense: "Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus". - Rm 6:11 - Nova Versão Internacional.
Desafio: "Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti". - Ef. 5:14 - Nova Versão Internacional. quinta-feira, 12/11/2009 - › O BORDÃO DE ARÃO QUE FLORESCEU
A rebelião de Corá deu ensejo para mais uma demonstração da liderança de Deus para com Seu povo. Mas, muito mais do que isto, revelou mais uma vez a grandeza do amor, a imutabilidade da justiça e a magnanimidade da graça de Deus. O pecado foi punido, a justiça foi executada, mas o amor revelou-se na indicação que não admitia questionamentos, da vara de Arão que floresceu e frutificou. Deus poderia determinar por uma ordem a Sua escolha de Arão e sua família, mas Ele o fez por meio de uma prova onde todas as tribos foram envolvidas. A graça revelou-se no perdão para todo o povo que foi envolvido por uma trama ardilosamente preparada pelo inimigo. Jesus foi acusado de subverter o sistema espiritual de Seus dias. Ele fez uma declaração que deixa muito claro o que e quem determina qual é a vontade de Deus na maneira de Lhe prestar serviço e adoração. "Jesus respondeu: "O meu ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou. Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória, mas aquele que busca a glória de quem o enviou, este é verdadeiro; não há nada de falso a seu a seu respeito." - Jo 7:16-18 - Nova Versão Internacional. Este é um poderoso teste para se saber se alguém está vindo em nome de Deus, ou se vem com aspirações humanas e interesseiras. Ele exalta a Deus na sua conduta, vivendo em harmonia com a vontade de Deus expressa em Sua Palavra e Sua lei? Pense: "Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". - Mt 7:21 - Nova Versão Internacional. Desafio: "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem dessa maneira, jamais verão a alva". Is 8:20 - Almeida Revista e Atualizada.
sexta-feira, 13/11/2009 - › ESTUDO ADICIONAL
A rebelião de Corá e seus simpatizantes não foi a primeira e nem a última. Tudo começou no Céu: "Desde o princípio a grande controvérsia fora a respeito da lei de Deus. Satanás procurara provar que Deus era injusto, que Sua lei era defeituosa, e que o bem do universo exigia que ela fosse mudada. Atacando a lei, visava ele subverter a autoridade de seu Autor. Mostrar-se-ia no conflito se os estatutos divinos eram deficientes e passíveis de mudança, ou perfeitos e imutáveis". - Patriarcas e Profetas. pág. 65. Reconhecimento da Soberania, infalibilidade e liderança amorosa e justa de Deus é o centro de todas as rebeliões espirituais. Corá estava agindo como se todas as determinações da organização de Israel estivessem partindo de Moisés e Arão. Moisés chamou-o para a grande realidade: "Ele trouxe você e todos os seus irmãos levitas para junto dele, e agora vocês querem também o sacerdócio? É contra o Senhor que você e todos os seus seguidores se ajuntaram! Quem é Arão, para que se queixem contra ele?" - Nm 16:10 e 11 - Nova Versão Internacional. Cada dia surgem novos movimentos espirituais proclamando a descoberta de verdades que estiveram ocultas para os outros. Analise-se a raiz que dá origem a esses novos movimentos e encontraremos o descontentamento e o conflito com as lideranças ou, em muitas circunstâncias, interesses mercenários. Pregar o evangelho tornou-se um negócio muito lucrativo. Avalie-se os movimentos que se ergueram e se erguem contra a igreja que foi tipificada pelo povo de Israel em sua jornada no deserto para a terra de Canaã. Por que surgiram? Descontentamentos e acusações contra a liderança. Quem é a liderança humana para que se queixem contra ela? Imperfeita e falha como todo o ser humano. Pense: "Vocês ainda são cristãos de primeira infância apenas, controlados por seus próprios desejos e não pelos de Deus. Quando vocês sentem inveja uns dos outros e se dividem em grupos que guerreiam entre si, isso não é uma prova de que vocês ainda são crianças que só querem fazer a sua própria vontade? Vocês de fato estão agindo como gente que não pertence absolutamente ao Senhor". 1Co 3:3 - A Bíblia Viva. Desafio: "Quem sou eu, e quem é Apolo, para que sejamos causa de uma discussão? Ora, nós somos apenas servos de Deus, cada um de nós com determinados talentos especiais. E com nossa ajuda é que vocês creram". - 1Co 3:5 - A Bíblia Viva.
| Conheça o autor |  | Pr. Albino Marks Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB. | |