Lição 06. Quarto trimestre. 31 a 10 / 11 / 009
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
Disposições para o futuro
É preciso que se note, que todas as disposições existentes naquele sistema ritual alegórico e festas eucarísticas da época patriarcal e levítica, assim como todas as funções exercidas no Santuário de Israel, não tinham que ver apenas sobre um Salvador futuro, mas, também, sobre um Salvador presente e, que, em sentido bem literal, já Se encontrava entre eles como o Cordeiro prometido desde a fundação do mundo, e, até mesmo, desde antes dessa remota época. Ver Apc. 13:8; I Pd. 1:18-20 e Isa. 53:7, e, veja esta novidade em aplicação das profecias messiânicas de Isa. 53; veja, também I Cor. 10:3-4. Com todas aqueles disposições alegóricas e simbólicas e, em seu aspecto escatológico, o Próprio Cristo, já naquela época e durante todo aquele sistema, estava atraindo aquele povo para Si, como um Salvador presente e, que, no futuro, daria literalmente falando, a Sua vida por toda a humanidade, derramando assim o Seu precioso sangue até a morte como o Cordeiro de Deus que tem o poder de tirar o pecado do mundo. É preciso, portanto, que se enfatize este aspecto de um Salvador e de uma salvação já presente naquela época e em todas as épocas e lugares e não apenas disposições para o futuro daquele período; note que a linguagem em Isa. 53 tem um sentido presente e, isto não é apenas uma questão de estilo de profecias escatológicas, mas tem um sentido de um Salvador e de uma salvação já presente naquela dispensação alegórica provisória. Observar que Cristo Se apresenta em Seu Evangelho como o Grande "Eu Sou," da história da salvação, no passado, no presente e no futuro, ficando assim, justificado o significado teológico da palavra : "Eu Sou," ou seja, Passado, presente e futuro, a mesma coisa para Deus, ou ainda: "A Presença Eterna." É claro que em alguns detalhes daquela sistemática sacrifical e sacerdotal, existia um futurismo legítimo, mas, precisamos ser muito cuidadosos para não aplicar um futurismo exclusivo e deixarmos aquela época sem um Salvador, sem uma salvação plena e unicamente pela graça de Cristo e sem as obras da lei, Um Intercessor exclusivo e Único de méritos apenas para o futuro. O Pior mesmo tem sido o fato de que a maioria tem apresentado os sacerdotes, profetas e outros homens e mulheres de Deus como intercessores daquela época e, pouco ou nada tem sido focalizado do Messias das profecias e de todas as disposições, como o Salvador Único, Intercessor Único e Exclusivo, de méritos, já naquela época e de todas as épocas e de toda a história. Ainda existe um resquício de legalismo e de descentralização da Pessoa do Messias em nossas pregações e em nossa teologia; todas aquelas funções humanas; toda aquela sistemática ritualística e alegórica, todas intercessões humanas, tudo era apenas simbólico, nada era real e meritório; embora Cristo naquela época ainda não exercesse uma função Sacerdotal, Ele já era o Único Intercessor e Mediador de méritos daquela época, ninguém mais.
Disposições para o futuro, bem que poderia está associada com mais uma palavrinha chave: Disposições para o presente e em todas as épocas, e, inclusive para o futuro. Em se tratando de algum mérito, nunca existiram sacerdotes, sacerdócios ou intercessores, apenas e exclusivamente, o Deus Unigênito como o Cordeiro de Deus de toda a história, e Seus méritos, o resto era e é, apenas simbologia, nada mais além disso.
Verso para memorizar: Note bem o seguinte: Quando a tradição e a cultura de uma época ou lugares, contradiz os claros assim diz o Senhor, é nosso dever sagrado, dizer um enfático e imperativo não á cultura e a tradição. Ver Mt. 15:3 e 9. Deus conduziu o Seu povo pelo deserto e pelo deserto, para que este desaprendesse o que tinha aprendido no Egito e sua cultura e tradições, inclusive o próprio Moisés que tinha sido um universitário naquele pais, precisou passar por esta experiência de desaprendizado, no deserto de Midiam, antes que se tornasse o líder do povo de Deus. A cultura e o intelectualismo eles tem o seu lugar na obra de Deus, mas, em seu lugar indevido, são verdadeiras maldições para a humanidade; não é a Palavra de Deus que deve se adaptar a cultura e as tradições dos povos, mas sim, as culturas e as tradições humanas é que devem se adaptarem ao que Deus diz em Sua Palavra.
Parte de domingo. Gratidão.
É extremamente paradoxal, mas a oferta indigna, poluída e pecaminosa, é a que Deus mais anseia receber dos Seus filhos, que estranha oferta é esta? É justamente aquela que não temos condições de dar a Deus, ou seja, o nosso coração; veja estas palavras dadas por inspiração: "...Então a linguagem da alma será: Senhor, toma meu coração, pois não posso dar; é Tua propriedade; conserva-o puro, pois não posso conservá-lo para Ti." Ver Parab. 159:3; é a partir deste contexto que Deus diz a cada um de nós: "Dá-me, filho Meu, o teu coração, e os teus olhos observem os Meus caminhos." Prv.23:26. Toda aquela sistemática de ofertas de gratidão, particularmente as ofertas de cereais, tinham como objetivo, ganhar o coração do povo; o nosso coração pulsa em média, 80 vezes por minuto, portanto, temos 80 razões por minuto para sermos gratos a Deus; em apenas uma hora de vida, temos 4800 razões para sermos gratos a Deus pelos movimentos vitais do nosso coração, e em 24 horas, 115.200 vezes ou razões para sermos-Lhes gratos.
Perg. 01 – Na oferta de cereal, devemos ver Cristo o Cereal da vida, Ele é "Fina Flor de farinha," do Evangelho. Talvez, se Caim, ao oferecer a sua oferta de cereais e frutos da terra e do seu trabalho de lavrador, tivesse tido em mente o Messias vindouro como o Cereal da vida, teria sido aceito e sua oferta.
Perg. 02 – A Bíblia diz que todos os vestidos do Príncipe dos príncipes Celestial, cheiram a mirra, a aloés e a cássia, desde os Palácios de marfim de onde O alegram" Sl. 45:8, e, é somente tendo Este Príncipe em nossa vida, que poderemos emitir este cheiro de vida para vida, sobre aqueles que nos rodeiam; precisamos levar a vida de passeios através dos compartimentos do Santuário Celestial ou Palácios de marfim do Príncipe dos príncipes, para que possamos exalar o perfume de Suas vestes sobre o mundo tão mal cheiroso como é o nosso mundo. É, depois que nos colocamos no altar de sacrifícios como oferta suave de sacrifício vivo a Deus, que podemos adentrar os compartimentos deste Palácio Real Deste Príncipe Celestial.
Parte de segunda feira. O estrangeiro em sua terra.
Perg. 03 – Note bem o sentido deste texto: Em se tratando de salvação e de relacionamento da alma com Deus, não há diferença de nenhuma espécie, seja estrangeiro ou seja macho ou fêmea, nisto, são todos iguais, note bem, neste aspecto; Cristo é tudo em todos. Cl. 3:11.
Perg. 04 – Notem bem o que diz Deus neste texto sobre os estrangeiros ou pessoas que não são do nosso mesmo credo: Os que escolhem o que agrada a Deus e abraçam a Sua aliança, isso está claro demais para que não possa ser entendido!
Parte de terça feira. Pecados de ignorância.
Perg. 05 e nota. Pecados por ignorância e por esquecimento. Ver Trad. Figueiredo; assim como o pecado pode envolver toda a congregação, o perdão, também, abrange a todos em seus efeitos de bênçãos. Ver o verso 26.
Perg. 06 – Ignorância, ou seja, ignorâncias. Existe a ignorância voluntária, que é aquela em que a pessoa não quer deixar de ser ignorante, ele prefere não conhecer ou adquirir o conhecimento dos caminhos do Senhor e de Sua Verdade, para não assumir responsabilidades; a pessoa que assume tal postura é tão culpada dos seus erros de ignorância como aquele que sabe o que deve ser feito e não faz, este é o cego que não quer ver; é a pior espécie de cegueira que existe. A outra espécie de ignorância é aquela em que a pessoa não teve oportunidade de obter conhecimento e pratica erros, ou pecados por ignorar se era pecado ou não aquilo que pratica de errado; em ambos os casos, estas classes estão cometendo pecados, e, existe, ainda, a classe que tem o pleno conhecimento da verdade e não pratica esta verdade; este é o pecado consciente, e, ainda existe uma outra classe de pecadores insuportáveis e intoleráveis para Deus, e, esta é a classe que possui o pleno conhecimento dos caminhos do Senhor, mas zombam em espírito de desafios, arrogância e afoitamente, a autoridade divina; esta era a classe que Deus mandava eliminar de imediato para que o Seu povo não fosse contaminado por esta maldição e fosse preciso ser eliminado, também, era uma medida de misericórdia da parte de Deus; para esta espécie de pecados e pecadores, não existia e não existe expiação. Ver Heb. 10:26-29. Deus perdoa a qualquer que pertença a qualquer destas classes, desde que haja o aceite do Seu dom do arrependimento, mas, e isto é de vital importância que se saiba, a classe dos afoitos e arrogantes que desafiam à mão levantada, a autoridade divina ( e existe varias formas de se fazer isto ), por já terem ido longe demais em suas rebeliões voluntárias, não tem mais condições ( e nem mesmo querem estas condições ) de retorno, as suas consciências estão cauterizadas e estão decididos a prosseguir em seus caminhos; estes são, até certo ponto, aqueles que foram classificados por Cristo, como os blasfemadores contra o Espírito Santo, e, muitos,já deram os primeiros passos neste caminho, embora ainda tenham esperanças de retorno. Amém!
Parte de quarta feira. Pecados de desafios.
Perg. 07 – Já respondido na perg. 06. Mesmo no que diz respeito ao pecado à mão levantada, era a persistência neste estado de coisas que Deus não tolerava e punia com a pena máxima. Comp. c/ Heb. 10:26-27;Apc. 2:21.
Perg. 08 – Deus estava criando uma conscientização geral em se tratando desta espécie de pecados e, por este motivo ordenou que a punição fosse participativa à todos; a lição para nós hoje: não conformidade com o erro, especialmente certos erros que poderão trazer perdas de almas pelas suas conseqüências, se tolerados. Veja para estes textos as traduções da Bíblia de Jerusalém, Monges Beneditinos e a trad. Brasileira. Ob.: Deus tinha em mente, o futuro do Seu povo, ao trazer estes juízos sobre estes elementos; era uma medida de prevenção para o presente e para o futuro.
Parte de quinta feira. Borlas azuis = Cordão azul.
A essência e o principio envolvido nesta orientação divina, era que, precisa existir uma distinção e uma linha de demarcação entre os servos de Deus e os que não O servem, no que diz respeito, particularmente e neste caso, aos seus trajes e aparência exterior; Muitos dizem que apenas o interior é necessário, o exterior não tem importância, mas, o exterior revela, quase sempre, o que existe no interior; Deus quer que existe uma distinção entre os bons costumes cristãos o os costumes mundanos, no que diz respeito, também, a aparência exterior; isto não significa, naturalmente, que tenhamos que repudiar toda e qualquer espécie de trajes modernos, mas, muitos destes trajes precisam ser repudiados pelo Israel espiritual de Deus hoje. Imaginem um homem cristão usando sapatos femininos, trajes femininos ( saias, rendinhas e laços nos cabelos..., e, outras características femininas; imaginem uma mulher cristã, completamente masculinizada em seus trajes e comportamentos! E, o que dizer das barriguinhas e umbigo de fora, assim como os decotes dianteiros em que se exibem os seios e os decotes nas parte das costas! Por ventura nestes costumes se encontram os cordões azuis das recomendações divinas? Onde estão nisso tudo os cordões azuis das recomendações divinas? Não é mais necessário? Deus mudou ou foi a igreja que se acomodou no erro e não mais late, ou seja, está muda como os cães mudos que não latem mais conforme Isa. ? 56:10.
Perg. 09 – O cordão Azul – Nós precisamos nos lembrar que não somos mundanos, e, Deus quer que a nossa aparência exterior se coadune com o nosso interior cristão. A verdadeira aplicação do significado do uso do cordão azul se encontra em M. Esc. 2, 473:3; é muito bom que seja lido por todos.
Perg. 10 – O destaque bíblico era o cordão azul.
Nota da perg. 10, terceiro parág. : Cuidado com este raciocínio, ele está quase beirando ao costume de usar crucifixos pendurados nas roupas, pescoços e demais partes do corpo.
Que tudo em nós fale de disposições de salvação para o presente e para o futuro e, que o espírito de gratidão reine em nosso coração, que o perdão de Deus seja presente na nossa vida, que jamais venhamos a cair no pecado da mão levantada e que, até mesmo a nossa aparência exterior e nossos trajes, tenham o poder de um testemunho cristão sobre todos os que nos vêem. Amém. !
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
E-mail gilnery@uol.com.br Tel.19-3651-1987.
Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários