sábado, 19/12/2009 - › INTRODUÇÃO "Nós, que nos refugiamos nEle para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança com âncora da alma". – Hb 6:18 e 19 – Nova Versão Internacional.
A nação de Israel era típica do povo de Deus de todas as nações, que formam o Israel espiritual constituindo a igreja fundamentada sobre Cristo. Assim como Israel foi liberto da escravidão do Egito, todos aqueles que aceitam a Jesus como Salvador e Senhor, são libertos da escravidão do pecado. O serviço do santuário era típico do plano da salvação revelado e executado por meio de Jesus. Do mesmo modo, as cidades de refúgio para o culpado, eram típicas do refúgio que o pecador encontra em Jesus. Tal como o culpado que se abrigava na cidade de refúgio estava protegido do vingador, assim o pecador está abrigado das investidas do diabo quando está sob o refúgio de Jesus. Em Israel, afastando-se da cidade, o culpado expunha-se ao perigo de morte. Afastado de Jesus, o pecador torna-se fácil presa das tentações do diabo. Este aspecto típico das cidades de refúgio é muito importante para compreendermos a nossa libertação do pecado e a nossa proteção contra o pecado.
Os Salmos expressam de maneira clara que Deus é o nosso refúgio contra o nosso inimigo. "Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade". "Se você fizer do Altíssimo o seu abrigo, do Senhor o seu refúgio, nenhum mal o atingirá, desgraça alguma chegará à sua tenda". – Sl 46:1 e 91:9 e 10 – Nova Versão Internacional.
È maravilhoso compreender que o Deus que conhecemos é pleno de amor, misericórdia, perdão e de espírito de reconciliação. É Ele quem toma a iniciativa para prover a salvação para aqueles que envolvidos pelas tramas do inimigo, tornam-se culpados. Mas também é um Deus justo que não inocenta o rebelde impenitente.
Pense: "Tu és o meu refúgio e o meu escudo; e na tua palavra coloquei a minha esperança". - Sl 119:114 – Nova Versão Internacional. Desafio: "Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus em quem confio", - Sl 91:2 – Nova Versão Internacional.
domingo, 20/12/2009 - › LIÇÃO DE HISTÓRIA No Salmo 78, Asafe registra estas palavras: "O que ouvimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram. Não os esconderemos dos nossos filhos; contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez. Ele decretou estatutos para Jacó, e em Israel estabeleceu a lei, e ordenou aos nossos antepassados que a ensinassem a seus filhos, de modo que a geração seguinte a conhecesse, e também os filhos que ainda nasceriam, e eles, por sua vez, contassem aos seus próprios filhos. Então eles porão a confiança em Deus; não esquecerão os seus feitos e obedecerão aos seus mandamentos". – Sl 78:3-7 – Nova Versão Internacional.
Este é o grande propósito do estabelecimento de Deus da família. Esta é a grande responsabilidade que repousa sobre a família. Os pais devem passar o legado dos grandes feitos de Deus em seu tempo e em sua vida para seus filhos e assim para as gerações sucessivas.
É contando a história dos grandes feitos de Deus do passado para os nossos filhos, que estaremos preparando a sua mente e a sua disposição para amar e obedecer a Deus, e preparando um povo para o glorioso dia do Senhor. "E irá adiante do Senhor, no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar os corações dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor". – Lc 1:17 – Nova Versão Internacional.
Se todo ser humano compreendesse esse relacionamento com o Criador, reconhecendo-O como o Soberano do universo e o Senhor de sua vida, e que estabelece a relação de Pai-filho, certamente não estaríamos questionando que somos de origem divina, filhos de um mesmo e glorioso Pai.
Pense: "Apenas tenham cuidado! Tenham muito cuidado para que vocês nunca se esqueçam das coisas que os seus olhos viram; conservem-nas por toda a sua vida na memória. Contem-nas a seus filhos e a seus netos". – Dt 4:9 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "Disse ele aos israelitas: 'No futuro, quando os filhos perguntarem aos seus pais: 'Que significam essas pedras?', expliquem a eles: Aqui Israel atravessou o Jordão em terra seca". – Js 4:21 e 22 – Nova Versão Internacional.
segunda-feira, 21/12/2009 - › CIDADES DOS LEVITAS A tribo de Levi foi comissionada por Deus para ser a sentinela espiritual de todo Israel. A tribo não recebeu uma herança localizada à semelhança de todas as outras tribos, mas deviam viver espalhados entre todas elas. Quarenta e oito cidades de todo o Israel foram inicialmente destinadas por Deus para a habitação dos levitas.
Um princípio de justiça aparece na distribuição destas cidades. Cada tribo devia separar o número de cidades proporcional ao tamanho da tribo. Este mesmo princípio já estava presente na devolução do dízimo e na doação das ofertas voluntárias. "O dízimo dos seus rebanhos, um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor, será consagrado ao Senhor". – Lv 27:32 – Nova Versão Internacional. "Cada um oferecerá na proporção em possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido". – Dt 16:17 – Almeida Revista e Atualizada.
"No trato de Deus com os judeus e com Seu povo até ao fim dos tempos, Ele requer beneficência sistemática proporcional aos rendimentos". - Testemunhos Seletos, vol. I, pág. 385.
Os argumentos são concludentes: dízimos e ofertas voluntárias devolvidos e oferecidos proporcionalmente relacionados com a bênção. Portanto, o mesmo princípio técnico seguido na devolução do dízimo, precisa estar presente no dar a oferta voluntária.
Assim como o doador devolve um percentual (no caso 10) no dízimo, da mesma maneira deve tomar a decisão de um percentual para apresentar a oferta voluntária. Neste modo de proceder surge um quadro de profundo significado e encantadora beleza espiritual. O doador decide o percentual para a sua oferta voluntária; o Senhor determina seu valor mediante a bênção. PENSE – "Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus". – Ef 2:19 – Nova Versão Internacional.
Pense: Citando o ensino de Paulo sobre a graça de dar, em II Coríntios 9:7, Ellen G. White o faz com uma interpolação: "Que cada um dê segundo a decisão do seu coração, [pela cândida consideração do plano prescrito por Deus], sem tristeza nem coação, pois Deus ama aquele que dá com alegria".
Desafio: Citando o ensino de Paulo sobre a graça de dar, em II Coríntios 9:7, Ellen G. White o faz com uma interpolação: "Que cada um dê segundo a decisão do seu coração, [pela cândida consideração do plano prescrito por Deus], sem tristeza nem coação, pois Deus ama aquele que dá com alegria".
terça-feira, 22/12/2009 - › CIDADES DE REFÚGIO Moisés declarou para Israel pouco antes de entrar na posse da terra prometida: "Que grande nação tem decretos e preceitos tão justos como esta lei?... Pois o Senhor, o teu Deus, é o Deus dos deuses e o Soberano dos soberanos, o grande Deus, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita suborno". – Dt 4:8 e 10:17 – Nova Versão Internacional.
Para que a justiça fosse o cetro em todas as decisões judiciais, Deus estabeleceu um código de conduta e julgamento que preservasse a nação de Israel de cometer erros na condenação ou absolvição de réus. As cidades de refúgio formavam um esquema de segurança para preservar os responsáveis pela justiça de tomar decisões precipitadas.
Existem aqueles que proclamam o código de Hamurabi, rei babilônio, como sendo mais importante que o código legislativo israelita. Ele foi codificado cerca de três séculos antes, e ainda que contenha muitas semelhanças com as leis que foram determinadas por Deus para regulamentar a conduta entre os israelitas, em variadas situações as leis eram parciais. O código de Hamurabi privilegiava os ricos, a classe mais nobre em detrimento dos plebeus.
No código israelita, está prevista a imparcialidade na aplicação da justiça: "Não acompanhe a maioria para fazer o mal. Ao testemunhar num processo, não perverta a justiça para apoiar a maioria, nem para favorecer o pobre num processo... Não perverta o direito dos pobres em seus processos... Não cometam injustiça num julgamento; não favoreçam os pobres, nem procurem agradar os grandes, mas julguem o seu povo com justiça". – Ex 23:2 e 6 e Lv. 19:15 – Nova Versão Internacional.
Na elaboração do código para Israel, Deus não foi influenciado pelo código de Hamurabi, mas com certeza, atuando na mente dos homens, Deus os influenciou na elaboração do código de Hamurabi.
Pense: "Se vocês seguirem os meus decretos e obedecerem aos meus mandamentos, e os colocarem em prática,... Estabelecerei paz na terra, e vocês se deitarão, e ninguém os amedrontará". – Lv 26:3 e 6 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "Nos céus estabeleceu o Senhor o Seu trono, e o Seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao Senhor todos os seus anjos, valorosos em poder, que executais as Suas ordens, e Lhe obedeceis a palavra. Bendizei ao Senhor todos os Seus exércitos, vós, ministros Seus, que fazeis a Sua vontade". - Sl 103:19-21 – Almeida Revista e Atualizada.
quarta-feira, 23/12/2009 - › CIDADES DE RFÚGIO – CONTINUAÇÃO No livro de Provérbios, o sábio faz esta declaração: "Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor". – Pv 21:30 – Nova Versão Internacional.
Quem poderá questionar as palavras dAquele cuja "sabedoria é insondável?" - Is 40:28
Uma questão importante, merece ser levantada: Qual dos códigos analisados ontem, se mostra superior ao outro? O Guia Completo da Bíblia, de Seleções do Reader's Digest, que é uma produção sem vínculo com credo religioso, faz um comentário muito próprio: "Talvez a mais importante distinção entre os dois conjuntos de leis esteja nas questões abordadas. Enquanto o código de Hamurabi trata apenas de problemas seculares, a lei israelita cobre os domínios secular e religioso, mostrando que Deus governa os dois".- pág. 55.
Certamente esta é a diferença fundamental que coloca o código israelita em superioridade ao código de Hamurabi. O código israelita além de tratar dos problemas seculares da sociedade com maior equidade e imparcialidade, responsabiliza o homem perante o seu Deus, o Deus criador do Universo.
Se todos os seres humanos compreendessem o propósito de Deus para a sua existência, todos aceitariam os Seus princípios como orientadores para a sua conduta. Não dariam oportunidade para o inimigo de Deus, o diabo, para com as suas mentiras corromper os justos e retos conceitos estabelecidos por Deus.
Compreender e aceitar a Soberania de Deus pelo direito de ser Ele quem criou todas as coisas, é um grande obstáculo para a limitada, egoísta e orgulhosa mente humana. Mas, a verdade permanece: "Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas". – Cl 1:16.
Pense: "Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e inescrutáveis os seus caminhos! Quem conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu, para que ele o recompense? Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém. – Rm 11:33-36 – Nova Versão Internacional.
Desafio: "A tua justiça é eterna, e a tua lei é a verdade... Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar". – Sl 119:142 e 165 – Nova Versão Internacional.
quinta-feira, 24/12/2009 - › CRISTO, NOSSO REFÚGIO Maria tornou-se o centro da maior batalha espiritual travada nos campos da Palestina entre Cristo e Satanás, para transmitir esperança ao mais vil pecador. "Quando, aos olhos humanos, seu caso parecia desesperado, Cristo viu em Maria aptidões para o bem. Viu os melhores traços de seu caráter. O plano da salvação dotou a humanidade de grandes possibilidades, e em Maria se deviam os mesmos realizar. Mediante Sua graça, tornou-se participante da natureza divina... Podeis dizer: sou pecador, muito pecador. Talvez o sejais; mas quanto pior fordes, tanto mais necessitais de Jesus. Ele não repele nenhuma criatura que chora, contrita... Perdoará abundantemente todos quantos a Ele forem em busca de perdão e restauração". - Desejado de Todas as Nações, pág. 568.
Jesus nunca abandonou Maria. Empenhou-se em uma batalha cruenta com o poderoso inimigo. Quando Maria era vencida pelos ataques do astuto tentador, Jesus estendia Seu braço de amor e perdão para libertá-la. Sete vezes ela caiu; sete vezes Jesus a ergueu. Evidenciou-se na experiência de Maria a declaração de Paulo: "... mas onde abundou o pecado, superabundou a graça". - Rom. 5:20. Em verdade o rio da graça de Jesus transborda em suas margens para alcançar o maior pecador.
Aos pés de Jesus encontravam-se o sedutor e a seduzida. Duas vidas que foram degradadas e atormentadas pelo arqui-inimigo de Deus e dos homens. No entanto, o acontecimento que se tornou uma dupla tragédia sob o poder do grande enganador, envolvendo estas vidas no pecado, foi transformado em dupla vitória pelo poder do Amor.
Pense: "Maria fora considerada grande pecadora, mas Cristo sabia as circunstâncias que lhe tinham moldado a vida. Poderia haver-lhe extinguido nalma toda centelha de esperança, mas não o fez. Fora Ele que a erguera do desespero e da ruína. Sete vezes ouvira ela Sua repreensão aos demônios que lhe dominavam o coração e a mente. Ouvira-Lhe o forte clamor ao Pai em benefício dela. Sabia quão ofensivo é o pecado à Sua imaculada pureza, e em Sua força vencera". Desejado de Todas as Nações, pág. 568.
Desafio: "Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano fugirá, porque Eu contenderei com os que contendem contigo, e salvarei os teus filhos". - Is. 49:25 Almeida Revista e Atualizada.
sexta-feira, 25/12/2009 - › ESTUDO ADICIONAL No capítulo 15 de João, Jesus apresenta o ideal da Trindade para aqueles que aceitam o perdão e a salvação provida, buscando refúgio em Cristo e libertação do pecado. Usa a parábola onde se apresenta como a Videira, o Pai, o agricultor e aqueles nEle se refugiam, como os ramos.
Jesus coloca ênfase no argumento, repetindo-o: "permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês". – verso 4 – Nova Versão Internacional. Ele mesmo explica como esta permanência se torna um fato real: "Assim como o Pai me amou, também eu vos amei: permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, como, observando os mandamentos do meu Pai, eu permaneço no seu amor". – versos 9 e 10 – Tradução Ecumênica da Bíblia.
Em virtude desta maneira de permanecer no amor do Pai pela obediência aos mandamentos, demonstrando assim o Seu amor para com o Pai, fez esta declaração muito importante para os Seus discípulos: "Já não lhes falarei muito, pois o príncipe deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito sobre mim". – João 14:30 – Nova Versão Internacional.
O diabo nunca obteve algum direito e vantagem sobre Jesus, porque Ele sempre viveu em perfeita unidade e identidade com o Pai, por um perfeito e permanente relacionamento de amor, concretizado pela obediência aos mandamentos de Seu Pai.
Todo verdadeiro discípulo de Jesus, por Sua graça e Seu amor, desenvolverá a mesma experiência de permanência nEle e no Pai, vivendo pela fé em perfeita obediência aos mandamento do amor. Jesus declarou: "pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma". – João 15:5 – Nova Versão Internacional.
Pense: "Da mesma forma, não basta que o pecador creia em Cristo, para obter o perdão dos pecados; deve, pela fé e obediência, permanecer nEle". – Patriarcas e profetas, pág. 517.
Desafio: "Pode dizer ao Senhor: 'Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus em quem confio'". – Sl 91:2 – Nova Versão Internacional.
| Conheça o autor |  | Pr. Albino Marks Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB. | |