Israel Literal e Espiritual

Iniciando a caminhada
Israel Literal: Deus levanta um profeta, o qual trará mensagens ao povo. Um líder nato, o qual tem muito a nos exemplificar. Profeta de Deus, o qual não fala por sonhos nem por enigmas; pois ele via a forma do Senhor e boca a boca falava com Deus! (Números 12: 5 a 8). Juízos, conselhos, ordens e bençãos são proferidas ao povo por Moisés a mandado de Deus. Um povo é chamado e guiado rumo ao deserto, o qual nunca foi intuito de Deus que vagassem por 40 anos.
Israel Espiritual: Em 1840 Deus levanta uma jovem, dedicada ao Senhor. Tem sua primeira visão em 1844 aos 17 anos de idade e nos deixa um legado de 70 anos de ministério, cerca de 2 mil visões e 100 mil páginas escritas. Peso tal tinha Ellen G. White na mesma medida que os grande profetas bíblicos, ao pé de igualdade da Bíblia, não para pregar o evangelho, não para substituir a Palavra de Deus, mas sim com o mesmo Espirito de inspiração, sim com o mesmo Deus como Senhor de sua vida.
Só existiram três profetas na história da humanidade que mudaram o modo de adoração a Deus. Noé muda dos portões do Éden para um altar logo ao sair da arca (Gênesis 8:20 a 22). Moisés ao receber a visão do santuário celestial, muda do altar para o tabernáculo, cópia do santuário celestial conforme o mandado de Deus (Êxodo 25: 8 e 9). João Batista, o segundo Elias, faz a iniciação do cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, abrindo o caminho para, do santuário terrestre, ser transferida a adoração no compartimento santo do santuário celestial (João 1:29). Ellen G. White é a profeta que nos mostra a transferência do lugar santo para o santíssimo (Primeiros Escritos pág. 54 a 56). Peso tem, Ellen G. White igual aos profetas bíblicos e de suma importância para o povo de Deus, tal como sempre tiveram todos os profetas.
A libertação se aproxima
Israel Literal: Após a saída do Egito, o povo é levado ao mar vermelho. Ao encontrar-se na beira-mar, depara-se com uma situação um tanto complicada aos olhos humanos. Por um lado o caminho de volta, o qual estava dominado por Faraó e seus soldados, por outro o mar e ao redor grandes montanhas; aparentemente não havia escapatória, mas Deus se revela e o mar se abre, dando ao povo a grande libertação.
Israel Espiritual: Em 1818 Guilherme Miller chega a conclusão de que Jesus Cristo voltaria em 1843. Por volta de 1839 o movimento milerita se intensifica a cada dia que passa, chegando ao ápice em 1844 com a correção dos cálculos feitos por Miller que até então não havia incluído o ano 0, chegando então de 457 a.C. a 1844 d.C., na profecia de 2300 tardes e manhãs de Daniel 8:14, que está incluída nos sete tempos de Moisés (Levítico 26:21 e 24), que equivale a profecia de 2520 dias, a qual 99,9% da igreja não entende nem conhece mais. Eis então a grande espera para a grande e final libertação.
O desapontamento
Israel Literal: O povo é libertado, e caminha para o deserto de Sur, após três dias não achando água, chegaram a Mara, nome cujo faz jus a situação, por serem as águas amargas, impossibilitando de se bebe-las. O povo então se rebela e murmura a Deus por tal desapontamento, Deus porém responde: "Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o Senhor, que te sara." (Êxodo 15:22 a 27).
Israel Espiritual: Por três dias os israelitas caminharam para chegar a Mara. Podemos fazer um paralelo e refletir no fato da mensagem milerita ter um impacto maior nos últimos três anos até 22 de outubro para 23 de 1844 onde sofre-se um grande desapontamento e bebe-se águas amargas, tendo o cumprimento da profecia de Apocalipse 10, onde descreve o livrinho doce como mel na boca, mas amargo ao estômago (verso 9). Logo sobreveio sobre o povo uma gigantesca onda de emoções negativas, humilhação, confusão, dúvida que ameaçava afundar o movimento do advento, porém se o povo ouvisse a voz do Senhor, nosso Deus e fizesse o que é reto diante dos seus olhos, Deus os sararia da enfermidade espiritual que agora os assolava.
Deus, Sua lei e Sua Igreja
Israel Literal: Deus chama Moisés ao monte Sinai e a santa presença do Senhor é manifestada, trovões e tremores, nuvens e raios. A santidade é algo de extrema importância, importância tal que não se tem dado pelo povo de Deus hoje. Por repetidas vezes Deus alerta o povo para que não se achegue ao monte, para que o Senhor não os fira. Deus não estava dizendo que iria lhes castigar, mas a Sua presença com a Sua glória que feriria o pecador. A luz dissiparia as trevas do pecado, que por falta de santificação habita em nós, assim o pecador juntamente seria dissipado da presença do Senhor.
Por fim Deus revela o Seu caráter impresso com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra. A lei pela qual todo ser humano é julgado, a lei pelo qual, todo pecado é revelado, a lei pela qual foi levantada as grandes acusações a respeito de Deus, por seu grande inimigo satanás.
Israel Espiritual: A verdade que foi jogada por terra, a lei e os tempos que foram mudados (Daniel 7:25), agora são revelados mais uma vez, e desta para o fim. Em abril de 1847 Ellen G. White recebeu uma visão confirmando a vontade de Deus sobre sua lei com realce no santo sábado do quarto mandamento. Viu o lugar santíssimo, observou o decálogo dentro da arca com uma auréola especial de glória que circundava o quarto mandamento. Em Lucas 15: 8 a 9 encontramos a parábola da dracma perdida, onde pode-se fazer a seguinte aplicação: uma mulher com dez dracmas perde uma e quando a encontra sai ao encontro de outras mulheres para contar com felicidade o que havia encontrado. Dracma é algo de valor, e nesta parábola temos dez; o que temos com o mesmo número de grande valor? Os dez mandamentos seguramente. Quantos foram esquecidos ou perdidos e até mesmo negado? Apenas um, o quarto. Temos então a mulher, que em profecia significa igreja, encontrando o mandamento perdido e com felicidade avisando as outros igrejas de tal achado.
Pela ultima vez, Deus levanta um povo, descendência final da igreja de Cristo descrita em Apocalipse 12: 1 e 2, que mantém a norma fiel, a sã doutrina e "...os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus..." (Apocalipse 12:17 e 14: 12)
Maná – A reforma de saúde
Israel Literal: Era desejo de Deus libertar o povo, mas não apenas do lugar onde viviam, mas sim de todos os costumes que por seus 400 anos de escrevidão haviam adquirido com os Egípcios. Isso incluía uma reforma na conduta familiar e social, no vestuário, na adoração (inclusive musical) e compreensão da Divindade, na alimentação e etc. Deus queria um povo consagrado a Ele e para isso precisava remodelar em todas as áreas da vida cada Israelita.
A reforma de saúde não o é fim, mas é o meio; desta forma não podemos fazer dos meios os fins para alcançarmos a salvação em Cristo Jesus, mas de fato é um grande meio pelo qual abre-se a mente, desintoxica as avenidas na alma e nos possibilita uma abertura que sem este meio é impossível ter.
"É Seu desígnio que o grande assunto da reforma de saúde seja agitado, e a mente do público profundamente estimulada a pesquisar; pois é impossível a homens e mulheres, com todos os seus hábitos pecaminosos, destruidores da saúde e enervadores do cérebro, discernir a sagrada verdade, pela qual são santificados, refinados, elevados e tornados aptos para a associação com os anjos celestiais no reino da glória." (CSRA pág. 70)
Israel Espiritual: Em de 1865 Deus releva ao seu povo mais uma vez a reforma de saúde. Hoje temos luz completa e tão clara quanto a luz do meio dia sobre esse assunto, porém como Israel literal tanto murmurou contra Deus hoje a Israel espiritual tem murmurado contra Deus, perseguido e caluniado os poucos que praticam conforme esta luz que nos foi dada.
"Como um povo que recebeu muita luz, repousa sobre nós culpa, pois não temos apreciado ou dado valor à luz recebida quanto à reforma de saúde." (Obra Médico-missionária pág. 505)
"A luz dada por Deus, sobre a reforma de saúde, é para nossa salvação e salvação do mundo." (Conselhos Sobre Saúde pág. 446)
"Daria Deus... a Seu povo a mensagem de que... precisa abandonar o uso da carne, se Ele não quisesse que eles dessem ouvidos a essa mensagem?" (Conselho Sobre Regime Alimentar pág. 383)
Doze espias, dois fieis
Israel Literal: Doze homens são enviados para espiar a terra de Canaã, e por 40 dias estiveram fora do arraial; ao voltar trazem as notícias de que de fato a terra manava leite e mel, mas não só isso, pois lá também habitava os filhos de Anaque que eram gigantes. Diante desta situação apenas Calebe e Josué se mantiveram firmes na justiça de Deus; sabiam que não poderiam vencer os gigantes por suas próprias forças, mas confiavam plenamente no poder de Deus que os tinha guiado até então. Negaram a confiança em Deus para a vitória e então cai a maldição e inicia-se a caminhada de 40 anos pelo deserto até toda geração ser trocada para entrar na terra prometida (Números 13 e 14).
Israel Espiritual: Em 1888 E. J. Waggoner e A. T. Jones, sistematizaram a doutrina bíblica da justiça pela fé. É interessante ressaltar que justiça pela fé não é o mesmo que justificação pela fé. A justificação é tão somente a primeira fase do plano da redenção que é a justiça pela fé; as outras fases são a santificação e a glorificação.
Esses dois "espias" nos trazem a certeza de que é possível uma santificação completa em Cristo. Com referencia a esse assunto a Sra. White "reconheceu por si mesma, nas afirmações de Waggoner as mesmas gloriosas verdades que lhe tinham sido reiteradamente apresentadas pelo Espirito de Deus e que ela havia tentado por 44 anos transmitir à sua igreja." (Portadores de Luz pág. 183)
A justiça pela fé é a mensagem de que Deus não somente nos declara justos, mas que também nos torna justos pelo poder que há na Sua palavra, para criar novas criaturas em Cristo Jesus, sendo "...não mais eu, mas Cristo vive em mim..." (Gálatas 2:20).
Nesta data a "congregação" murmura contra a mensagem de que é possível sim vencer os "gigantes" do pecado e entrar na nova Canaã, ter por fim a reivindicação do caráter de Deus para todo o universo, refletido em Seu povo. Todo o cenário estava perfeito para a real volta de Cristo; tínhamos a chuva do Espirito e a pregação em massa do evangelho; até mesmo o decreto dominical para ser assinado na legislação americana, mas o povo temeu e negou a possibilidade da vitória sobre os "gigantes"; assim iniciou-se a caminhada pelo deserto espiritual. Hoje estamos a 120 anos vagando pelo deserto. Interessante ressaltar que o primeiro cerco da Israel espiritual é justamente em 1888 com a primeira estrutura para o decreto dominical, isso nos remete para a destruição da antiga Jerusalém; tal como houve o primeiro cerco e se retirou, esse era o sinal para que o povo de Deus se retirasse da cidade pois logo o cerco voltaria e desta vez para a destruição completa da cidade. Hoje o primeiro cerco nos foi dado em 1888, isso quer dizer meus queridos que estamos com 120 anos de atraso para abandonar as cidades e viver no campo! O próximo cerco (decreto) vem para destruir e aqueles que não estiverem preparados, não haverá mais tempo para vida no campo (santificação).
A derrota em Horma
Israel Literal: O povo ao entristecer-se e reconhecer a grande falha que haviam cometido por negar o poder de Deus para vencer, agora procuram com suas próprias forças entrarem na terra que Deus os havia prometido. Moisés alerta o povo: "não subais, pois o Senhor não estará no meio de vós, para que não sejais feridos diante dos vossos inimigos." (Números 14:42), porém sem dar ouvidos tentaram subir ao cimo do monte. Então os amalequitas e os cananeus os derrotaram.
Esta derrota acarretou várias consequências negativas para o povo, tais como a visão que os outros povos da região estavam até então tendo. Os israelitas eram temidos de grande pavor por todos os feitos do Senhor no livramento do Egito, agora com essa derrota a visão de temor que os outros povos tinham, caiu por terra e toda a estrutura de um povo poderoso foi posto em risco. Dificultou-se muito a caminhada em Canaã, todo um novo processo teve que ser realizado por Deus para a "salvação" do povo (Números 14:39 a 45).
Israel Espiritual: Deixar de crer na vitória sobre este mundo em Cristo Jesus, ou seja vencer o pecado, não permitiu que o povo entrasse de uma vez por todas em Canaã celestial. Tal atraso da obra de Cristo nos acarretou várias consequências mais uma vez. Hoje encontramos toda uma conjuntura no mundo que nos tem dificultado muito a entrada no reino de Deus. Não tínhamos por exemplo um estrutura de pensamentos e filosofias tais como a não existência de uma verdade absoluta. Não tínhamos o bloqueio de chamar o homossexualismo de pecado, muito menos éramos considerados como seita. Hoje a proliferação do protestantismo apostatado juntamente com o catolicismo e o espiritismo, através da mídia (hollywood), economia (consumismo), filosofias (religiões), recebemos uma carga muito grande de estimulação carnal e atrofiação da natureza espiritual, ou seja, os "gigantes" triplicaram de tamanho!
Deixar de crer na justiça de Deus e passar a crer na própria justiça, nunca dará bons resultados, temos exemplos que nos basta não é mesmo? Até quando tentaremos solucionar as coisas por nossas próprias mãos? Até quando ficaremos cegos e não enxergaremos que os erros estão sendo cometidos detalhes por detalhes?
O Vale de Sitim
Israel Literal: Povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas e estas os levaram para sacrificar aos seus deuses e o povo cedeu ao convite. No meio de tudo isso um homem dos filhos de Israel trouxe uma midianita perante os olhos de toda a congregação, mantendo com ela relação sexual em sua tenda. Vendo isso Finéias deu cabo da situação atravessando uma lança no homem israelita e na mulher, assim a praga cessou, porém ceifou 24 mil (Números 25: 1 a 18).
Israel Espiritual: Como já foi referido no artigo … vemos aqui satanás introduzindo o ecumenismo em nossa igreja, a contaminação com outras mulheres (igrejas), tem nos causado uma mornidão tão grande a ponto de não enxergamos mau nem um em trazer uma mulher (igreja) para nossa "tenda" e mantermos relações com ela. Tal contaminação tem acarretado grande praga no meio do povo, muitas almas estão sendo ceifadas pelo inimigo e a verdadeira adoração a Deus tem se desviado do seu caminho de retidão. Músicas, filmes e até mesmo princípios doutrinários e proféticos de outras "mulheres" tem permeado nossas fileiras. Eis que um novo Finéias (povo santificado) se levantará para cessar esta praga, o povo de Deus será sacudido.
"Perguntei qual o sentido da sacudidura que eu acabava de presenciar e foi-me mostrado que fora causada pelo positivo testemunho motivado pelo conselho da Testemunha fiel, aos laodiceanos. Esse testemunho terá o seu efeito sobre o coração do que o recebe, levando-a a exaltar a norma e declarar a positiva verdade. Alguns não suportarão esse claro testemunho. Opor-se-lhe-ão e isto causará uma sacudidura entre os filhos de Deus." (Eventos Finais pág. 151 e 152)
Vagaram pelo deserto
Israel Literal: Por fim, após quarenta anos uma nova geração foi concebida e agora o povo está pronto para entrar na Canaã. O caráter foi mudado, a humildade perante o Senhor foi praticada e a vitória foi confiada nas mãos de Deus. Ainda que não de um todo, mas o caráter de Deus se refletia e uma proporção muito maior que a quarenta anos atrás. Moldar-se ao Senhor, foi a única maneira que lhes permitiu entrar em Canaã.
Moisés o grande líder por fim descansa de sua grande caminhada em meio a tantas dificuldades, provações e bençãos do Senhor. "Os israelitas prantearam sentidamente seu finado líder, e trinta dias foram dedicados a cerimônias especiais em honra à sua memória. Nunca, até que fosse retirado dentre eles, se compenetraram tanto do valor de seus conselhos sábios, de sua paternal ternura, e de sua fé inabalável. Com uma apreciação nova e mais profunda, recordaram-se das preciosas lições que dera enquanto ainda com eles se encontrava.
Moisés morrera, mas sua influência não desapareceu com ele. Deveria continuar a viver, reproduzindo-se nos corações de seu povo. A memória daquela vida santa, abnegada, durante muito tempo seria acariciada, modelando com um poder silencioso, persuasivo, a vida daqueles mesmos que haviam negligenciado suas palavras vivas. Assim como a luz do Sol poente ilumina os picos das montanhas muito tempo depois que o próprio Sol se haja imergido por trás das colinas, assim as obras dos puros, santos e bons derramam luz sobre o mundo muito tempo depois que os próprios atores se foram. Suas obras, suas palavras, seu exemplo, para sempre viverão: "O justo ficará em memória eterna." Sal. 112:6." (Patriarcas e Profetas pág. 481).
Israel Espiritual: Nós lastimavelmente estamos vagueando ainda pelo deserto. Por que Jesus ainda não voltou? O que Ele está esperando? O que falta acontecer?
"Se todo soldado de Cristo houvesse cumprido seu dever, se todo vigia nos muros de Sião houvesse dado à trombeta um sonido certo, o mundo poderia ter ouvido a mensagem de advertência. Mas a obra está com anos de atraso." (Testemunhos Seletos vol.3 pág. 297).
O povo de Deus tem negligenciado a obra e por tal motivo Cristo não voltou ainda. Deus espera que Seu povo reflita Seu caráter e desta vez de forma completa, para tão somente poder dar a última advertência ao mundo e assim entrar na nova Canaã. Muitos hoje estão esperando os sinais proféticos para tomarem uma posição quanto ao evangelho que professam, porem estão fazendo do fim o meio. Já mais teremos o cumprimento de profecias tais como o decreto dominical, perseguições e leis que nos proíbam de comprar e vender se a igreja não estiver trabalhando fervorosamente!
"Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo-se as fogueiras da perseguição." (O Grande Conflito pág. 48).
Leis e decreto só serão implantados quando o povo implantar o caráter do Deus vivo em seu viver. A pregação do evangelho descrita em Mateus 24:14 para que então venha o fim é justamente uma pregação de vida e não apenas falada. O texto nos diz: "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas...", algumas versões nos trazem o texto da seguinte forma: "... por todo o mundo, para testemunho a todas...", a versão King James que é fiel ao texto original nos refere que o evangelho deve ser pregado em testemunho e não para testemunho, isto quer dizer que deve-se viver o evangelho e não apenas falar o evangelho. Quando por fim o povo de Deus estiver vivendo o evangelho e dando o testemunho do caráter de Deus, derrubando as acusações referidas por satanás perante o universo, ai então virá o fim.
"Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra." (O Grande Conflito pág. 425)
"Houvesse a igreja de Cristo feito a obra que lhe era designada, como Ele ordenou, o mundo inteiro haveria sido antes advertido, e o Senhor Jesus teria vindo à Terra em poder e grande glória." (O Desejado de Todas as Nações pág. 634 – 1898)
"Talvez tenhamos de permanecer muitos anos mais neste mundo por causa de insubordinação, como aconteceu com os filhos de Israel; mas por amor de Cristo, Seu povo não deve acrescentar pecado a pecado, responsabilizando a Deus pela conseqüência de seu procedimento errado." (Evangelismo pág. 696 – 1901)
"Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderno na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, o mundanismo, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos." (Manuscrito 4 - 1883)
"Cristo aguarda com fremente desejo a manifestação de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se reproduzir perfeitamente em Seu povo, então virá para reclamá-los como Seus." (Parábolas de Jesus pág. 69)
Até quando ficaremos vagando pelo deserto?
Jean R. Habkost