Lição 10. Quarto trimestre. 28 / 11 a 05 / 12 / 009
Comentários de Gilson Nery
Esc. Sabatina.
A "loucura" do profeta
Deus, em Sua Palavra, nos informa que não foi apenas Balaão, o "profeta,"louco que procurou associar cobiça e amor ao dinheiro, ao ministério profético. Ver Ezq. 13:3; Miq. 3:11, e, Jesus Cristo, em Seu Apocalipse, ( Apc. 2:14 ), menciona os que seguem a doutrina de Balaão, e, isso, dentro da Sua igreja. Entre outras coisas, a doutrina de Balaão, mencionada em Apc. 2:14, inclui a mentalidade deste profeta, que de profeta, passou a ser um adivinho e mago astrológico tornando-se assim, um canal de maldições em Israel, introduzindo, sorrateiramente e sutilmente, a sua mentalidade e seus venenosos ensinos. Balaão pretendeu associar a luz com as trevas ao pretender amaldiçoar um povo abençoado por Deus; talvez tenha raciocinado: As minhas maldições de nada valerão mesmo, contra o povo de Deus, de modos que, eu amaldiçoou, a maldição será neutralizada, e, eu faturo o ouro de Blaque...; lembram de Judas? Ele, também era engenhoso nestas coisas; era uma sutileza muito bem urdida que não passava de coisa desgraçada! Ainda não totalmente apostatado, ao abrir a boca para amaldiçoar, o Espírito de Deus ia transformando as suas embrionárias maldições, em bênçãos para o seu povo, e, com isso, Deus em Sua misericórdia, estava tentando salvar o Seu profeta e aqueles que o tinham assalariado para esta maléfica e desgraçada ( não engraçada ) missão. Era uma demonstração do poder de Deus para a salvação daqueles amaldiçoados elementos de maldições, inclusive o elemento assalariado por Balaque, ou seja, o amante e adorador do dinheiro, para não dizer, devorador de dinheiro ( Balaão significa devorador ) .
A doutrina e mentalidade de Balaão, dentro da igreja de Deus. Esta doutrina ou mentalidade balaônica possui um aspecto que tem penetrado na igreja remanescente de forma sutil e, as vezes abertamente, trata-se da atitude de muitos que, ao lerem nas Escrituras a revelação divina sobre os seus deveres para com Deus, e, ficando cientes destes, vão perguntar para Deus, em oração, se devem ou não praticarem algo que vai de encontro ao que Deus já lhes falou pela Sua Palavra em Sua Bíblia Sagrada. Em outros casos, vão perguntar ao pastor da igreja ou ao ancião, se devem ou não desobedecer aquele mandamento seguindo, como Balaão, caminhos opostos ao caminho já indicado na Palavra sobre aquele assunto; esta é uma genuína mentalidade de Balaão da qual Jesus Cristo nos fala em Seu Apocalipse. Cabe, portanto, a cada um de nós, examinarmos a nós mesmos, se estamos sendo cristãos ou balaônistas, e, como balaonistas, jamais entraremos na Cidade Eterna, somente cristãos passarão por suas portas de pérolas. Apc. 22:14.
Na história de Balaão, aprendemos, também, que, Deus é o Deus que está sempre disposto a aparecer na história do Seu povo como o Deus das bênçãos, e que, quer sempre transformar todas as nossas maldições em maravilhosas bênçãos celestiais, embora nem sempre possamos entendê-Lo em todos os Seus maravilhosos e estranhos caminhos. Considerar: Dt. 23:4 e 5; Jos. 24:9,10 e Neem. 13:2.
Pertgs. 01 e 02 – Balaque e o seu povo já estavam cientes das verdades eternas a respeito do Verdadeiro Deus de Israel e Suas maravilhas de salvação e bênçãos, já eram, portanto, pessoas evangelizadas.
Nota da perg. 02 – "...Por que ele não procurou um dos seus "homens santos" locais...;" Etc. Resposta: Porque ele, Balaque, já conhecia a Peça ( Balaão ), e as suas "peças." ( Suas façanhas que cheiravam a astrologia de magia dos magos do oriente ); esta era a esperança de Balaque, uma desgraçada esperança.
Parte de segunda feira. Balaão.
Seria mais apropriado que o seu nome fosse: "Balão," um balão inflado pela cobiça e o amor ao dinheiro.
Perg. 03 – Quando Balaão perguntou a Deus se devia ir ou não com os embaixadores do rei Balaque para aquela missão amaldiçoada para amaldiçoar, Deus disse a ele que fosse; por que será que Deus disse isto a Balaão? E, por que depois, Deus enviou o Seu anjo para interpelá-lo no caminho para Balaque? Precisamos considerar que quando Balaão perguntou a Deus se devia ir ou não naquela missão maldita, somente a casca de Balaão estava ali fazendo aquela oração, o coração dela já tinha ido com os embaixadores e mercadores de maldições, daí que, Deus disse para a "casca" de Balaão: Vai também, ó casca, vai para ficar com o miolo que já se encontra com Balaque...! Este "sim" de Deus, era, na verdade, um esforço de Sua parte para que Balaão entendesse o Seu não e, este profeta entendeu esta mensagem divina a sua pessoa, noutras palavras, Deus estava tentando trazer o miolo de Balaão de volta o qual já se encontrava com Balaque, e, visto que Balaão já tinha entendido o que Deus queria dizer com o "sim," que na verdade era um não, o anjo do Senhor o cercou no caminho.
Parte de terça feira. Confronto sobrenatural.
Perg. 04.
a – Balaão estava se comportando como alguém que estava enxergando mas que não queria enxergar, os seus olhos estavam cheios de cifrões lastreados em ouro, prata e pedras preciosas, era o brilho ofuscante do ouro e das pedras cintilantes que o faziam andar como porco, olhando para baixo e com as orelhas tapando os seus ouvidos.
Quase sempre, quando chamamos alguém de burro ou jumento, estamos ofendendo a classe "burraldina," ou a classe, "jumentina," Comp/ c/ Isa. 1:3.
b – A Graça divina estava trabalhando com Balaão mesmo quando ele se mantinha determinado a seguir em seus maus caminhos; os desvios da jumenta para evitar seguir na direção do anjo, isto em si mesmo já era a misericórdia divina atuando na jumenta para salvar o profeta cabeçudo.
Parte de quarta feira. "A morte dos justos."
Na verdade, Balaão estava interessado em morrer a morte dos justos, mas não queria viver a vida dos justos; jamais morreremos a morte dos justos se negligenciarmos voluntariamente, viver a vida dos justos, mantidos pela vida, morte, ressurreição e intercessão do JUSTO, JESUS CRISTO. Cl. 1:10;Tito 2:12;Heb. 10:26.
Perg. 05 – Quando estamos totalmente envolvidos pelas bênçãos de Deus, em todos os sentidos da palavra bênção, não seremos afetados pelas maldições das trevas, sejam elas de que espécie sejam, a bênção divina é a blindagem de Deus para que sejamos imbatíveis nas batalhas da vida e para vencermos a guerra.
Perg. 06 – Vivendo a vida do "Justo," ( Jesus Cristo ) permitindo que Ele viva em nós a Sua vida de justiça. Amém!
Parte de quinta feira. A estrela e cetro.
O cetro. Gen. 49:10. Quando o "Silo," ou seja, o Messias, ou ainda, Jesus Cristo, nasceu em Belém de Judá, este povo já tinha perdido a sua autonomia e a sua soberania nacional e, estavam vivendo submissos a autoridade e soberania de Roma imperial; como entender pois esta profecia que afirma que o cetro, ou, o governo estaria ainda, em Judá por ocasião da vinda de Silo o Messias? Precisamos entender esta questão considerando que, apenas a tribo de Judá ainda existia como tribo, quando Siló nasceu na Palestina, as demais tribos tinham sido varridas e banidas como tais, não existiam mais, ou seja, o governo do norte, literalmente, não existia mais, em nenhum aspecto, apenas a tribo de Judá permanecia, hão importando, no caso, se era um povo independente ou não, a profecia de Gen. 49:10, não exigia esta independência, mas sim, a sua existência e governo=cetro; Era um cetro dependente, mas era um cetro.
A estrela; ou estrelas? As estrelas anunciaram o nascimento DA ESTRELA DA ALVA LA NA PALESTINA. Ver Apc. 22:16.
Ob. Aquela estrela que surgiu na Palestina, era um grupo de anjos que a distância dava a impressão de uma estrela. Ver, DTN 49:4 e 50:1. Cap. "Vimos a Sua Estrela. As estrelas, portanto, anunciaram A Estrela da Manhã e o Seu nascimento em Belém.
Que, pela Graça de Cristo, possamos sempre ser sábios ( não loucos ) que sempre estejam brilhando como as estrelas no firmamento do Evangelho de Jesus Cristo a nossa Estrela da Alva. Amém!
Por Gilson Nery B. Costa. Espírito Santo do Pinhal.
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Estado de S. Paulo.Brasil.
Classe Universitários