domingo, 28 de março de 2010

Comentário da Lição 01 - GRAÇAS A DEUS - Escola no Ar

2º Trimestre de 2010 - Saúde e cura
Comentário da Lição 01 - GRAÇAS A DEUS

  imprimir
sábado, 27/3/2010 -› INTRODUÇÃO

A fé não se prova com experiências científicas de laboratório. A fé nasce como fruto do conhecimento e relacionamento com uma pessoa. Assim é a fé em Deus. Ele se revela na natureza. Com esta visão a respeito do Deus Eterno, contemplando-O em todas as maravilhosas obras da natureza, o rei Davi faz em um de seus Salmos a importante afirmação: "Os céus declaram a glória de Deus". – Sl 19:1 – Nova Versão Internacional.

É suficiente um olhar atento para o espetáculo sideral em noite límpida, para toda a mente inquiridora receber a comunicação convincente da existência do Criador Todo-Poderoso.

Que coisa fantástica, maravilhosa! Ouvir a eloqüência da silenciosa voz da natureza ressoando por toda a terra. Ela aclama e proclama por todo o mundo o Deus criador que salva por amor.

Deus se revela em Sua Palavra como Aquele que nos ama com amor eterno. Esse amor aceitamos pela fé porque é esse amor que faz nascer a fé em nosso ser. "Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé" – Rm 1:17 – Nova Versão Internacional.

A Escritura Sagrada, a Palavra de Deus, é a mensagem das boas novas que revela o nosso Criador como Aquele que nos ama e tem um plano de amor e reconciliação para atrair-nos a Ele e estabelecer um concerto de paz e restauração.

Jesus veio a este mundo assumindo a forma humana e viveu entre os humanos para revelar como é Deus em Seu caráter. Jesus revelou a Deus como Pai amoroso que vai em busca do filho que se rebelou e se afastou do convívio e relacionamento do lar paterno.

Pense: "Então vi outro anjo, que voava pelo céu e tinha na mão o evangelho eterno para proclamar aos que habitam na terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Ele disse em alta voz: "Temam a Deus e glorifiquem-no, pois chegou a hora do seu juízo. Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas". – Ap 14:6 e 7 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Ninguém jamais viu a Deus; Deus Filho único, que está no seio do pai, no-lo revelou". – Jo 1:18 – Tradução Ecumênica da Bíblia.



domingo, 28/3/2010 - › NOSSO DEUS DE AMOR

Quando criado, o homem era justo porque vivia em perfeita harmonia com a justiça – o seu Deus criador. O pecado, o rompimento da relação de amor e harmonia com Deus, degradou-o, tornando-o injusto. A lei evidenciou esta situação. O transgressor por si mesmo não podia reabilitar-se visto estar sob condenação. A lei não podia reabilitá-lo porque é ela que o colocou sob condenação.

Somente Cristo, o Criador do homem e Autor da lei, podia e pode operar a restauração. Como? Abolindo a lei? Não! Antes confirmando-a. Ela é o transcrito do caráter de Deus, é a constituição de Seu Reino. Abolir a lei, portanto, implica em abolir o caráter de Deus e a natureza de Seu Reino. Todavia, Ele assevera: "Porque eu, o Senhor, não mudo". - Ml 3:6.

Prevendo a queda, fora estabelecido o plano de resgate. "Que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação, não em virtude das nossas obras, mas por causa da sua própria determinação e graça. Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos". – 2Tm 1:9 – Nova Versão Internacional.

Como o plano da salvação foi estabelecido nos tempos eternos, podemos compreender que Deus, quando planejou a criação do homem na eternidade com a liberdade de escolha, trabalhou com a possibilidade da queda do homem que iria criar.

O único meio e o único caminho para salvar o homem por graça imerecida era a morte substituta porque a lei requeria a morte. Morreu o inocente para oferecer graça para o culpado. Incomensurável, inesgotável e incompreensível amor! O amor por graça proveu a salvação do culpado e a justiça da lei foi executada e a sua eternidade confirmada.

Pense: "Se a lei pudesse ser mudada, ter-se-ia podido salvar o homem sem o sacrifício de Cristo; mas o fato de que foi necessário Cristo dar a vida pela raça caída prova que a lei de Deus não livrará o pecador de suas reivindicações sobre ele... O próprio fato de que Cristo arrostou a pena da transgressão do homem, é um poderoso argumento a todos os seres criados, de que a lei é imutável". - Patriarcas e Profetas, pág. 66.

Desafio: "Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus". – 2Co 5:21 – Nova Versão Internacional.



segunda-feira, 29/3/2010 - › DEUS DA GRAÇA

Seguramente a maior e mais importante mensagem de Deus para o homem é a revelação de Si mesmo como o manancial de graça. O homem que foi criado à imagem e semelhança de Deus, recebeu vida que emana da fonte de graça – o Deus-Trino. Um fato importante que é colocado em evidência na comunicação da graça é a determinação de Deus fundamentando-a no relacionamento que tem como alicerce o amor. Amor de Deus para com o homem criado, revelado no princípio do livre arbítrio concedido para o homem, a liberdade de fazer escolhas e tomar decisões. Amor do homem para com Deus, reconhecendo-o como a fonte do amor e da graça e declarando a sua inteira dependência no ato da obediência. Portanto graça e obediência, uma dádiva e uma resposta, são inseparáveis desde a eternidade. Deus revela o Seu amor e a Sua graça e o homem com a liberdade da escolha revela seu amor pelo ato da obediência.

Com facilidade compreendemos a graça como o dom de Deus para salvar o homem do pecado. No entanto, no Éden, a graça, era o dom de Deus para preservar o homem do pecado. Desde que saiu das mãos do Criador, a vida do homem era um dom da graça de Deus, ou seja, a vida de Deus era comunicada ao homem.

Graça, de eternidade à eternidade, é o maior dom do Criador para o homem. É o elo de amor eterno que une o Infinito ao finito. É o manancial refrigerante para o pecador arrependido e contrito em sua sofrida caminhada no deserto do pecado. É o manancial inesgotável que através da eternidade confere vida abundante e alegria transbordante para o homem dependente e incompleto. Graça - Dom Eterno - Jesus.

Pense: "... mas onde avultou o pecado, a graça superabundou". - Rm 5:20 – Bíblia de Jerusalém.

Desafio: –"... mas onde avultou o pecado, a graça superabundou". - Rm 5:20 – Bíblia de Jerusalém.



terça-feira, 30/3/2010 - › UMA RELAÇÃO DE AMOR

As quatro dimensões de amar a Deus, conforme as palavras de Jesus, estão centralizadas nos quatro primeiros mandamentos: Amar de todo coração, implica em amor não dividido. Não podemos partilhar o nosso amor de todo coração com dois senhores. Deus declara no primeiro mandamento: "Não terás outros deuses diante de mim". – Êx 20:3 – Nova Versão Internacional.

Qualquer ser, objeto ou convicção que se torne tão, ou mais importante do que Deus, quebra este preceito porque subtrai o amor que deve ser dado ao Único que o merece.

Amar de toda alma, significa que todos os nossos sentimentos, as nossas emoções centralizam-se em Deus. Não pode haver qualquer imaginação ou aspiração que se torne tão ou mais importante do que Deus tomando o Seu lugar. Deus declara no segundo mandamento: "Nem semelhança alguma do que há em cima no céu". Êx 20:4 – Almeida Revista e Atualizada. Não há como comparar o comparável.

Amar com todo o pensamento, ensina que não podem ser alimentadas idéias que diminuam o amor a Deus. Declara o Senhor no terceiro mandamento: "Não tomarás em vão o nome do Senhor…". – Êx 20:7 – Nova Versão Internacional.

Aparentar piedade, mas negar o seu poder, por um viver em transformação pelo poder do amor de Deus e em dedicação de amor sem reservas a Ele, é zombar do nome de Deus. Colocar outro Deus em Seu lugar; envolver-se com idolatria sob qualquer forma, é tomar o nome de Deus em vão.

Amar a Deus com toda a força, requer que a confiança de vida espiritual vitoriosa seja colocada sob o total controle de Deus, em harmonia com as Suas determinações. No quarto mandamento o Senhor orienta: "Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo. Trabalharás seis dias". - Êx 20:8 e 9 – Nova Versão Internacional.



quarta-feira, 31/3/2010 - › LOUVANDO AO SENHOR

O sábado foi feito por Deus o memorial de Sua obra criadora em relação ao planeta Terra e o consagrou para este fim. Para que todos os seres humanos de sucessivas gerações pudessem tomar conhecimento desse grande feito de Deus, Ele erigiu um monumento no tempo. Cada semana, o sábado, em torno de todo o planeta, traz à lembrança dos seres humanos de que existe um Deus criador e Pai Eterno. Se sempre os homens o houvessem observado como o memorial da criação e como dia de comunhão, toda a humanidade ergueria sua voz em louvor e adoração ao eterno Deus, Criador e Pai amoroso.

Que espetáculo grandioso, que sinfonia gloriosa, que cânticos de louvor e exaltação, que ato eloqüente de adoração, que reconhecimento da soberania do Deus Eterno, teríamos entre os seres humanos, se todos se unissem ao louvor da natureza engrandecendo o seu Criador e Pai! Teríamos cada sábado vinte e quatro horas ininterruptas de louvor e exaltação a Deus.

No coração de Deus, este acontecimento de fé, de amor, de glorificação, estava previsto uma vez por semana a cada dia de sábado. Para isto Ele erigiu um monumento no tempo, que em verdade é um templo mundial no qual todos podem congregar-se para exaltá-lO e adorá-lO como Criador e Deus Eterno. Se assim acontecesse, os Seus filhos nunca esqueceriam a sua origem e paternidade divinas.

No entanto, todos nos temos motivos a cada dia para louvar e engrandecer o Santo nome de Deus. Temos motivos, para em louvor, proclamá-lO para o nosso semelhante.

Pense: "Ele, que fez a terra com seu poder, que com sua sabedoria firmou o mundo, que, com sua inteligência, estendeu os céus… Pela palavra, o Senhor fez os céus, e todo o exército deles, com o sopro de Sua boca... Que toda a terra tenha o temor do Senhor, que todos os habitantes do mundo O temam: Ele falou, aconteceu; Ele ordenou, passou a existir... Louvai-O, vós, todos os Seus anjos: louvai-O, vós, todo o Seu exército; louvai-O, sol e lua; louvai-O, vós, todas as estrelas brilhantes; louvai-O, vós, os mais altos dos céus, e vós, as águas que estais sobre os céus. Que eles louvem o nome do Senhor, pois Ele mandou, e foram criados. Ele os estabeleceu para todo o sempre; fixou leis que não passarão". – Jr 51:15, Sl 33:6, 8 e 9 e 148:2-6 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Desafio: "Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis". - Lm 3:22 – Nova Versão Internacional



quinta-feira, 1/4/2010 - › UM CULTO RACIONAL

Todo aquele que professa aceitar a Jesus como seu Salvador e Senhor, necessita apresentar-se como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. O sacrifício no serviço típico realizado no santuário, era morto, mas necessitava ser perfeito

.Santo, na teologia bíblica, significa separado exclusivamente para Deus. Vivendo em sua conduta vida agradável a Deus.

Racional. É o processo espiritual desenvolvido na razão.

Não se amoldar ao padrão deste mundo. Quem se entrega a Deus para glorificá-lO na conduta, abandona os padrões mundanos em todo o seu comportamento e pauta a sua conduta em harmonia com os princípios da Palavra de Deus.

Ser transformado pela renovação da mente. É um processo desenvolvido no caráter. O plano da salvação requer perfeita identidade de caráter com o caráter de Deus. Provavelmente a tarefa mais desafiadora conferida aos que aceitam a Jesus como Salvador e Senhor é vindicar o caráter de Deus como justo e amoroso. Esse desafio não é plenamente compreendido. Porque se fosse, certamente a conduta dos filhos de Deus seria outra perante os seus semelhantes.

Para ser capaz de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. O cristão genuíno, vive de tal modo os princípios da Escritura Sagrada, que ele comprova que a vontade de Deus expressa em Sua palavra e em Sua lei, é boa e agradável.

Portanto, a angústia "não se levantará segunda vez", porque todos os que aceitam a Jesus como Salvador, aceitando a Sua graça no ato substituto de Sua morte, também O aceitam como Senhor, na submissão espontânea e amorosa à Sua vontade expressa em Sua santa lei de justiça.

Pense: "Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam, em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação de sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". – Rm 12:1 e 2 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados". – 1Jo 4:10 – Nova Versão Internacional.



sexta-feira, 2/4/2010 - › ESTUDO ADICIONAL

Em João 13:34 e 35 Jesus enunciou um Novo Mandamento. Como Jesus colocou esta maneira de amar para os Seus discípulos? Que princípios Jesus estabeleceu para definir este amor que forma convicções poderosas na mente dos observadores da conduta de Seus seguidores?

A grande questão é, como Jesus define o amor que é o sinal de identidade entre Ele e Seus discípulos, que "todos reconhecem?" A definição de Jesus é concludente e não oferece margem para divagar. Ele declarou: amai-vos, assim como eu vos amei. Este é o centro da declaração de Jesus.

No capítulo 15:1-15 de João, Jesus apresenta o ideal da Trindade para aqueles que devem representá-los perante o mundo e proclamar por seu relacionamento que são os verdadeiros discípulos. Usa a parábola da videira, onde se apresenta como a Videira, o Pai, o agricultor e aqueles que O aceitam, como os ramos. O sinal de identidade do mandamento do amor somente será revelado ao mundo se houver perfeita unidade e identidade dos ramos com a videira

Jesus coloca ênfase no argumento, repetindo-o: "permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês". – Jo 15:4 – Nova Versão Internacional. Ele mesmo explica como esta permanência se torna um fato real: "Assim como o Pai me amou, também eu vos amei: permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, como, observando os mandamentos do meu Pai, eu permaneço no seu amor". – Jo 15:9 e 10 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

O amor que é o sinal de identidade para "todos" os não crentes, está fundamentado nos princípios de comportamento contidos e expostos nos Dez mandamentos.

Pense: Jesus traz argumentos importantes que esclarecem com Deus quer ser amado: "Se me amais, observareis os meus mandamentos… Naquele dia, conhecereis que eu estou no Pai, e que vós estais em mim e eu em vós. Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama; ora, aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu, por minha vez, o amarei e me manifestarei a ele… Se alguém me ama, observará a minha palavra, e meu Pai o amará; nós viremos a ele e estabeleceremos a nossa morada. Aquele que não me ama não observa as minhas palavras; ora, esta palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou". – Jo 14:15, 20, 21, 23 e 24 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Desafio: "Assim como o Pai me amou, também eu vos amei:… como, observando os mandamentos do meu Pai, eu permaneço no seu amor". – Jo 15:9 e 10 – Tradução Ecumênica da Bíblia.



Conheça o autor
Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

© Escola no Ar 2001-2008 • Todos os direitos reservados
Coordenação › Wanderley Gazeta • Projeto gráfico › Rodrigo Matias