domingo, 4 de abril de 2010

Comentário da Lição 02 - O PODER DA ESCOLHA - Escola no Ar

2º Trimestre de 2010 - Saúde e cura
Comentário da Lição 02 - O PODER DA ESCOLHA

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sábado, 3/4/2010 - › INTRODUÇÃO

Quando saiu das mãos do Criador o homem recebeu o direito da escolha. Deus concedeu ao homem o direito da escolha e correu com Adão e Eva o risco da escolha errada. Satanás, quando enganou a Eva e induziu Adão ao pecado, tirou do homem o direito da escolha. O homem tornou-se escravo e o único fim era a morte. Jesus, quando entregou a Sua vida como preço de resgate, devolveu ao homem o direito da escolha. O salário do pecado é a morte; o dom da graça é a vida. Entenda-se que esta dádiva foi feita na eternidade antes da criação do homem. Isto significa que, quando o primeiro sacrifício típico foi feito, junto aos portais do Éden, tipificando o sacrifício de Deus em favor do pecador, o direito da escolha foi devolvido para Adão e Eva e a sua descendência.

Como líderes de igreja como estamos tratando o rebanho sob o nosso cuidado? Respeitamos o seu direito de escolha ou o tratamos como escravo? Como pais, como tratamos os nossos filhos? Eles têm a liberdade para o direito de escolha? Se escolherem errado isto significa que como pais fracassamos? Abandonamos o filho por fazer a escolha errada? Abandonou Deus o homem por ter feito a escolha errada? Não! De modo algum! Deus amou! Em verdade derramou o Seu amor sobre o homem.

No terreno espiritual apenas duas são as alternativas de escolha: A verdade ou o erro, a justiça ou o pecado, o bem ou o mal. Enquanto a verdade, a justiça conduz para a liberdade e a vida, o erro, o pecado conduz para a escravidão e a morte. Liberdade não significa viver na irresponsabilidade.

Pense: "E conhecerão a verdade e a verdade os libertará. ... Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado". — Jo 8:32 e 34 — Nova Versão Internacional.

Desafio: "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade". — Jo 17:17 — Nova Versão Internacional.



domingo, 4/4/2010 - › A REALIDADE DA LIBERDADE

Como coroa de Sua obra criadora no planeta Terra, Deus criou o homem. "Disse Deus: façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança...". - Gn 1:26. No ato criador, Deus estabeleceu uma diferença fundamental entre os animais e o homem. Aqueles foram criados segundo a sua espécie pelo poder de Sua Palavra, este, foi modelado pelo poder do toque do Seu amor, carinhosamente esculpindo o corpo de Adão e Eva e colocando neles a Sua semelhança. Com amor, implantou no caráter deles os atributos comunicáveis de Seu caráter, conferindo-lhes a imagem divina. Eles receberam o poder moral de tomar decisões e fazer escolhas. "O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter". - PP. pág. 28.

Nesta relação, "semelhança e imagem", Deus revelou a Sua graça para com o homem. Não foi feito "como" Deus, mas à Sua "semelhança e imagem". O homem foi criado perfeito, mas não independente: "E lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás". - Gn 2:16 e 17.

Criando o homem à Sua imagem e semelhança, Deus conferiu-lhe o livre arbítrio, a liberdade de fazer escolhas e tomar decisões.

Foi o inimigo quem colocou na mente do homem a idéia de que era e continua sendo perfeito em si mesmo e independente. A proposta demoníaca foi estupenda: "Sereis como deuses". (Gn 3:4) O homem separou-se da Fonte do amor, pelo ato da desobediência. Irônica tragédia! Desde o momento em que se separou do manancial da liberdade, o homem gasta a vida buscando em si mesmo o que só pode encontrar fora dele. A verdadeira liberdade na amorosa submissão a Deus.

Pense: "Quando Adão saiu das mãos do Criador, trazia ele em sua natureza física, intelectual e espiritual, a semelhança de seu Criador. 'Deus criou o homem a Sua imagem' (Gên. 1:27), e era Seu intento que quanto mais o homem vivesse tanto mais completamente revelasse esta imagem, refletindo mais completamente a glória do Criador. Todas as suas faculdades eram passíveis de desenvolvimento...". — Educação, pág. 15.

Desafio: "Foi para a liberdade que Cristo nos libertou". — Gl 5:1 — Nova Versão Internacional.



segunda-feira, 5/4/2010 - › CONSEQUÊNCIAS: CULPA E MEDO

Na aparência a escolha de Eva pareceu maravilhosa. Ela induziu Adão para fazer a mesma escolha. Tudo parecia extraordinário, mas, subitamente, um sentimento de culpa transtornou a consciência e, "percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira, e fizeram cintos para si". - Gn 3:7 — Almeida Revista e Atualizada.

Assim, quando Adão e Eva fizeram a escolha errada e pecaram, compreenderam que quebraram seu relacionamento com Deus, e sentindo-se despidos da justiça de Cristo, recorreram à justiça própria para suprir a nudez espiritual e física.

Quando receberam a visita habitual de seu Criador e maior amigo, além da culpa, o medo apoderou-se deles. Eles, afastando-se, "esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim". - Gn 3:8 — Nova Versão Internacional.

Deus tomou a iniciativa procurando-os e, depois de confrontá-los com o pecado, apresentou o plano de Sua graça redentora. Para confirmar a oferta da graça, o primeiro cordeiro foi morto em sacrifício em favor do pecador. Não como iniciativa do homem, sentindo a sua necessidade e decidindo por uma escolha certa para obter o favor divino. Mas como iniciativa de Deus, revelando o Seu amor eterno, o Seu plano de graça e oferecendo ao homem caído a oportunidade de aceitar ou rejeitar a dádiva, fazendo uma nova escolha.

Do cordeiro morto e sacrificado "fez o Senhor Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu". — Gn 3:21 — Almeida Revista e Corrigida. A justiça própria, as folhas de figueira, a escolha humana, foi lançada ao pó e a justiça de Cristo simbolicamente envolveu o pecador cobrindo a sua nudez espiritual e física.

Pense: "Pois eu mesmo reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado sempre me persegue". — Sl 51:3 — Nova Versão Internacional.

Desafio: "Lava-me de toda a minha culpa e purifica-me do meu pecado". — Sl 51:2 — Nova Versão Internacional.



terça-feira, 6/4/2010 - › ESCOLHAS: BOAS E MÁS

Deus havia feito promessas para Abraão, e entre elas a de que o seu herdeiro seria um filho com Sara. "Abraão aceitara sem pôr em dúvida a promessa de um filho, mas não esperou que Deus cumprisse a palavra no tempo e maneira que Ele o entendia. Foi permitida uma demora para provar sua fé no poder de Deus; mas ele não pôde suportar a prova. Achando impossível que lhe fosse dado um filho em sua avançada idade, Sara sugeriu, como um plano pelo qual o propósito divino poderia cumprir-se, que uma de suas servas fosse tomada por Abraão como segunda mulher." - Patriarcas e Profetas, pág. 142.

Deus não aceitou a escolha de Abraão em Ismael. Ismael não era a expressão da vontade de Deus. Era o fruto e resultado da vontade e do plano humano independente de Deus. Não era o filho da promessa, mas o filho da dúvida. Não era o filho da fé, mas o filho da incredulidade.

"Tivesse ele suportado a primeira prova e pacientemente esperado a promessa ser cumprida em Sara, e não tivesse tomado Hagar como esposa, não teria sido sujeito à mais rigorosa prova jamais requerida de um homem." — História da Redenção, pág. 80.

A dura e angustiante experiência do longo caminho para o monte Moriá, nunca teria existido na vida de Abraão, se Ismael não houvesse nascido. Esta experiência ensina que, sempre que o plano divino de conduzir o programa em favor do homem caído, para restaurá-lo, é colocado de lado para inventar escolhas e expedientes humanos, os resultados são negativos.

Pense: "Sara sugeriu um plano pelo qual ela pensava que a promessa de Deus pudesse ser cumprida. Ela suplicou a Abraão para tomar Hagar como esposa. Nisto ambos mostraram falta de fé e de perfeita confiança no poder de Deus. Por ter ouvido a voz de Sara e tomado Hagar como esposa, Abraão falhou em resistir à prova de sua fé no ilimitado poder de Deus, e atraiu sobre si e sobre Sara muita infelicidade. O Senhor intentava provar a firme fé e confiança de Abraão nas promessas que lhe fizera". — História da Redenção, pág. 77.

Desafio: "Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando." - Jo 15:14 — Almeida Revista e Atualizada.



quarta-feira, 7/4/2010 - › ESCOLHA E A PRÓXIMA GERAÇÃO

"Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido". — Lc 19:10 — Nova Versão Internacional.

Deus, antes de criar o homem, assumiu Consigo mesmo o compromisso de salvar o homem do pecado, se este viesse a cair. Livrá-lo do pecado, pela fé na graça, no amor e poder Salvador. Isso significa que todo o pecador que se volta contrito e arrependido para o Salvador, tem a resposta positiva de Deus para a sua escolha. Para esse ato Deus não leva em conta os atos da geração passada. Jesus veio buscar e salvar o perdido.

Todavia, Deus não se comprometeu livrar o homem de todas as consequências do pecado. Ele mesmo declarou para Adão, para quem revelou o plano de salvação do pecado (Gên. 3:15), de que ele teria de carregar ao longo de seus dias as consequências de seu pecado. (Gên. 3:16-19).

No segundo mandamento Deus declara: "Castigo os filhos pelos pecados dos pais até a terceira e quarta geração...". Êx 20:5 — Nova Versão Internacional. Por meio de Ezequiel, o Senhor declara: "O filho não levará a culpa do pai" - Ez 18:20. O arrependimento e aceitação da salvação independe dos laços de família. É uma decisão pessoal.

Muitos dos que aceitam a Cristo como Salvador, carregam as consequências dos pecados por herança, mas isso não os exclui do plano da salvação.

Deus assumiu o compromisso de salvar e livrar o homem do pecado, sempre. Depende unicamente da aceitação da parte do homem, pela fé, deste compromisso assumido por Deus. A provisão do compromisso, de salvar do pecado, é ampla, permanente, alcançando todos os pecadores em todos os tempos.

Pense: "Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê". — Rm 1:16 — Nova Versão Internacional.

Desafio: "E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". — Jo 8:32 — Nova Versão Internacional.



quinta-feira, 8/4/2010 - › ESCOLHA E ACASO

Todo o ser humano se depara com o dilema das escolhas. Todos fazem escolhas de menor ou maior importância. Mas em relação à maior e mais importante escolha: vida eterna ao escolher aceitar a Jesus como Salvador, ou condenação e morte eterna ao rejeitar a oferta, é verdadeiramente uma questão crucial. Milhões nunca ouviram falar de Jesus e não tiveram a oportunidade de decidir a sua escolha. Milhões irão desaparecer nos próximos anos sem defrontar-se com essa escolha. O que dizer sobre essa intrincada questão?

Paulo declarou para os Romanos: "(De fato, quando os gentios, que não têm a Lei, praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam a Lei; pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os"). — Rm 2:214 e 15 — Nova Versão Internacional.

Deus, em sua onisciência, conhece os mais profundos escaninhos da alma de todo ser humano e Ele nunca cometerá erros em Seu julgamento das oportunidades de escolha de cada um. Aqueles que nunca tiveram a oportunidade de defrontar-se com a escolha ou rejeição de Jesus, serão avaliados com a Justiça que não erra.

Pense: "Acaso Deus torce a justiça? Será que o Todo-poderoso torce o que é direito?" - Jó 8:3 — Nova Versão Internacional.

Desafio: "Não agirá com justiça o Juiz de toda a terra?" - Gn 18:25 — Nova Versão Internacional.



sexta-feira, 9/4/2010 - › ESTUDO ADICIONAL

Liberdade, conceito muito discutido, mas nem sempre compreendido. No mundo temporal a liberdade é equacionada por leis que precisam ser respeitadas. Fora da lei, a liberdade transforma-se em anarquia.

No mundo espiritual, o que é a verdadeira liberdade? Do que o pecador é liberto? Jesus declarou para os líderes judeus: "Se permaneceis na minha palavra sois verdadeiramente meus discípulos, conhecereis a verdade e a verdade fará de vós homens livres". — João 8:31 e 32 — Tradução Ecumênica da Bíblia. Jesus apresenta duas condições básicas para obter a verdadeira liberdade: permanecer em Sua palavra e conhecer a verdade. O que Jesus realmente estava dizendo? Ele é a Palavra e Ele é a Verdade. Para o benefício do homem pecador, Ele deu a Sua Palavra e a Sua Verdade em forma escrita, compondo a Carta Sagrada de conduta moral para o homem. Portanto, a verdadeira liberdade é encontrada quando permanecemos em Jesus, a Palavra, em Jesus, a Verdade; permanecemos na Palavra de Jesus e na Verdade de Jesus, aceitando a Sua orientação através de Sua Carta Sagrada.

Permanece a outra questão: Do que Jesus liberta o pecador? "Em verdade, em verdade, eu vos digo, aquele que comete o pecado é escravo do pecado… Se, portanto, é o Filho que vos liberta, sereis realmente homens livres". — João 8:34 e 36 — Tradução Ecumênica da Bíblia. Jesus declarou de modo muito claro de que Ele liberta o pecador do pecado.

Pense: "Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros em amor". — Gl 5:13 — Nova Versão Internacional.

Desafio: "Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade". — 2Co 3:17 — Nova Versão Internacional.



Conheça o autor
Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

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