Fátima: Manifestação de fé ou medo?
O mês de Maio continua a ser marcado pela massiva peregrinação a Fátima. Milhares de pessoas sacrificam finanças e tempo, bem como o seu corpo, com autênticas mutilações em manifestação de sua devoção.
As pessoas tendem a ver essa prática como um acto heróico. Uma grande manifestação de fé. Será que é mesmo assim?
As pessoas tendem a ver essa prática como um acto heróico. Uma grande manifestação de fé. Será que é mesmo assim?
O que é ter fé?
A Bíblia diz que a fé vem por ouvir a Palavra de Deus (Rm 1:17). Ou seja, a Fé é um resultado daquilo que está escrito e portanto, vai igualmente assentar na revelação e nas verdades bíblicas.
Portanto, só é possível chamar fé à confiança naquilo que está escrito e revelado na Bíblia. Qualquer crença que não tenha a sua origem e fundamento na Bíblia não pode ser considerado fé. É apenas uma crença, ou um mito. Se for contrário à Bíblia, é uma heresia ou, por outras palavras, um erro, um desvio da verdade, um engano, constituindo um autêntico veneno destruidor da verdadeira fé.
Apesar de muitas pessoas dizerem que cada um tem a sua fé, a Bíblia é clara ao dizer "há uma só fé" (Efésios 4:5). É aquela tem a sua origem e base na Palavra de Deus. Todas as crenças alheias à Bíblia não podem ser consideradas, nem chamadas de fé.
Fátima, a manifestação Portuguesa do culto Mariano, não foge a esta regra. Este fenómeno não pode ser, assim, considerado uma expressão de fé, pois não só não tem fundamento bíblico, como contraria o ensino bíblico sobre Maria e sobre Jesus.
A Bíblia ensina sobre Maria que ela não é senhora; é serva (Lc 1:38). Ensina que na Igreja, Maria não era venerada, mas que, junto com os outros irmãos, orava a Deus e obedecia a Jesus (At 1:14). Não fazia sequer parte da liderança da igreja, não sendo mais nada mencionado a seu respeito, se não o texto supracitado.
Sobre Jesus, a Bíblia ensina que é o único Senhor (1 Coríntios 8:6) (qualidade não partilhada com mais ninguém, seja homem ou mulher) e é o único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Assim, quaisquer outros mediadores não são qualificados, nem legítimos. [Para algo mais detalhado sobre o assunto veja "A fraude de Fátima" - temporariamente indisponível].
Ter fé é aceitar o que a Bíblia diz e só o que a Bíblia diz. Sem subtracções, dizendo que partes da Bíblia não são válidas ou inspiradas. Nem adições, considerando que outros escritos, afirmações, ou tradições, são também inspirados por Deus e padrão (Canon) para a vida do homem.
Ter fé é assim confiar só em Jesus Cristo para a nossa salvação. Quando alguém sente necessidade de recorrer a mais alguém (sejam santos, santas, Maria, ou qualquer outra personalidade), é porque tem medo e não fé.
Portanto, só é possível chamar fé à confiança naquilo que está escrito e revelado na Bíblia. Qualquer crença que não tenha a sua origem e fundamento na Bíblia não pode ser considerado fé. É apenas uma crença, ou um mito. Se for contrário à Bíblia, é uma heresia ou, por outras palavras, um erro, um desvio da verdade, um engano, constituindo um autêntico veneno destruidor da verdadeira fé.
Apesar de muitas pessoas dizerem que cada um tem a sua fé, a Bíblia é clara ao dizer "há uma só fé" (Efésios 4:5). É aquela tem a sua origem e base na Palavra de Deus. Todas as crenças alheias à Bíblia não podem ser consideradas, nem chamadas de fé.
Fátima, a manifestação Portuguesa do culto Mariano, não foge a esta regra. Este fenómeno não pode ser, assim, considerado uma expressão de fé, pois não só não tem fundamento bíblico, como contraria o ensino bíblico sobre Maria e sobre Jesus.
A Bíblia ensina sobre Maria que ela não é senhora; é serva (Lc 1:38). Ensina que na Igreja, Maria não era venerada, mas que, junto com os outros irmãos, orava a Deus e obedecia a Jesus (At 1:14). Não fazia sequer parte da liderança da igreja, não sendo mais nada mencionado a seu respeito, se não o texto supracitado.
Sobre Jesus, a Bíblia ensina que é o único Senhor (1 Coríntios 8:6) (qualidade não partilhada com mais ninguém, seja homem ou mulher) e é o único Mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5). Assim, quaisquer outros mediadores não são qualificados, nem legítimos. [Para algo mais detalhado sobre o assunto veja "A fraude de Fátima" - temporariamente indisponível].
Ter fé é aceitar o que a Bíblia diz e só o que a Bíblia diz. Sem subtracções, dizendo que partes da Bíblia não são válidas ou inspiradas. Nem adições, considerando que outros escritos, afirmações, ou tradições, são também inspirados por Deus e padrão (Canon) para a vida do homem.
Ter fé é assim confiar só em Jesus Cristo para a nossa salvação. Quando alguém sente necessidade de recorrer a mais alguém (sejam santos, santas, Maria, ou qualquer outra personalidade), é porque tem medo e não fé.
A diferença entre fé e medo
A fé diz: "Confio em Jesus e como Ele é capaz e o seu sacrifício é suficiente, posso descansar".
O medo diz: "Será que Jesus e a sua obra é suficiente? Não sei… tenho as minhas dúvidas… Como tal vou recorrer a mais pessoas… a Maria… e a mais uns santos e mais algumas santas. Todos juntos de certeza que fazem mais força… Mas será suficiente?… Não sei! Então é melhor fazer alguma coisa também… Boas obras… pagamentos de promessas… sacrifícios corporais… Mas será suficiente? Não sei! Irei sempre tentando fazer o meu melhor e recorrer ao maior número de pessoas possível para ver se de alguma forma consigo chegar lá…".
O problema do medo é que nunca possibilita a paz e nem a fé. A pessoa está sempre na dúvida: "Será que já cheguei à salvação? Será que já agradei a Deus? Agradei hoje… e como agradá-lo amanhã?".
O medo diz: "Será que Jesus e a sua obra é suficiente? Não sei… tenho as minhas dúvidas… Como tal vou recorrer a mais pessoas… a Maria… e a mais uns santos e mais algumas santas. Todos juntos de certeza que fazem mais força… Mas será suficiente?… Não sei! Então é melhor fazer alguma coisa também… Boas obras… pagamentos de promessas… sacrifícios corporais… Mas será suficiente? Não sei! Irei sempre tentando fazer o meu melhor e recorrer ao maior número de pessoas possível para ver se de alguma forma consigo chegar lá…".
O problema do medo é que nunca possibilita a paz e nem a fé. A pessoa está sempre na dúvida: "Será que já cheguei à salvação? Será que já agradei a Deus? Agradei hoje… e como agradá-lo amanhã?".
Conclusão
Fátima é desta forma uma manifestação de medo e não de fé. É o medo de que Jesus não seja capaz e seja preciso mais alguém. É o medo que a mediação e intercessão de Jesus não sejam suficientes e seja necessário mais uma intercessora. É o medo de que a sua obra e sacrifício não sejam eficientes e sejam necessárias mais obras. É o medo de que não sejamos agradáveis unicamente em Jesus e precisemos de alguém ou de algo mais para sermos aceites por Deus.
Quando temos fé tudo muda… Não precisamos de mais ninguém. Não precisamos de mais nada. Sabemos que Jesus é Único; que Ele é capaz; que Ele é suficiente. E uma confiança e uma paz invadem o nosso ser e enchem a nossa vida. Podemos descansar. E uma grande alegria junta-se àqueles para termos uma grande festa no coração. Uma festa que nenhuma circunstância e nenhum vento contrário pode interromper.
Já experimentas esta festa ou estás com ansiedade? Tens fé ou medo?
Quando temos fé tudo muda… Não precisamos de mais ninguém. Não precisamos de mais nada. Sabemos que Jesus é Único; que Ele é capaz; que Ele é suficiente. E uma confiança e uma paz invadem o nosso ser e enchem a nossa vida. Podemos descansar. E uma grande alegria junta-se àqueles para termos uma grande festa no coração. Uma festa que nenhuma circunstância e nenhum vento contrário pode interromper.
Já experimentas esta festa ou estás com ansiedade? Tens fé ou medo?
Hugo Pinto, 16.05.2007
Colocado em 16.05.2007
Colocado em 16.05.2007