sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Comentário da Lição 11 - A viúva de Sarepta – O salto de fé - Escola no Ar

4 º Trimestre de 2010 - PERSONAGENS DOS BASTIDORES 
Comentário da Lição 11 - A viúva de Sarepta – O salto de fé


Sábado, 4/12/2010  -  Introdução

 

"Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).

As histórias bíblicas estão cheias de surpresas! Em várias delas encontramos relatos de coisas que não costumamos ver em nosso cotidiano. A maioria destes fatos contém situações inusitadas que revelam atitudes e reações inesperadas. Essa forma de apresentação tem a função de chamar a atenção dos leitores para o fato de que Deus está no controle de tudo e, como Criador, Ele tem o domínio das leis naturais que governam o estado das coisas e da natureza humana também.

A história da viúva de Sarepta envolve uma situação que se aplica a várias instâncias da vida, não apenas à escassez de alimento e ao medo da morte iminente pela falta de perspectiva. As principais aplicações deste relato são a dependência de Deus, o poder da fé, o valor da compaixão e, por último e não menos importante que o alcance do amor de Deus não é limitado por geografia.

Deus utilizou de várias estratégias para deixar claro que Ele tem suas testemunhas em todos os lugares, culturas e nações. Não é preciso apresentar nenhum documento para ser aceito e receber a Sua proteção. Deus ama a todos, e se alguém não se refugia em Suas asas de proteção e permanece à mercê do arqui-inimigo, Deus se entristece com isso.
 "Dize-lhes: Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva."Ezeq. 33:11.

Pense: "Poucos compreendem o amplo significado das palavras ditas por Cristo quando, na sinagoga de Nazaré apresentara-Se como o Ungido. Ele anunciara Sua missão de confortar, abençoar e salvar os aflitos e pecadores; e então, vendo que a incredulidade e o orgulho controlavam o coração de Seus ouvintes, Ele recordou que no passado Deus Se havia retirado de Seu povo escolhido por causa de sua incredulidade e rebelião, e Se tinha manifestado aos das terras pagãs que não haviam rejeitado a luz do Céu. A viúva de Sarepta e Naamã da Síria tinham vivido à altura de toda a luz que possuíam; assim foram eles considerados mais justos que o povo escolhido de Deus que se tinha desviado dEle, e sacrificado o princípio à conveniência e à honra mundana." Atos dos Apóstolos, pág. 416.

Desafio: Unicamente Deus conhece todos os escaninhos do coração humano. O mais profundo e complexo exame laboratorial não pode alcançar o verdadeiro estado da vontade e motivação humanas, mas eles estão inteiramente abertos ao conhecimento divino, e os seus registros são absolutamente fiéis e verdadeiros.


Domingo, 5/12/2010  -  Para Sarepta

 

É difícil de entender que Elias estivera lutando contra o deus Baal dentro da sua própria nação – a nação de Israel – aquela que Deus instituiu com o propósito de habitar no meio dela e transformá-la em instrumento de salvação para os povos no seu círculo de relacionamento. Acabe, rei de Israel, casou-se com Jezabel (1 Reis 16:31), uma estrangeira, de uma terra onde se adorava Baal, e, assim, permitiu que ela influenciasse a tal ponto de tornar-se a adoração de Baal a religião oficial do povo de Deus!

Depois de um longo período de seca, enquanto Elias estava escondido junto a um ribeiro perto do Rio Jordão, cuja água ele bebia e também era sustentado por Deus, que lhe enviava comida através de um corvo, ele recebeu a ordem de Deus para ir à Serepta. Ali havia uma mulher viúva que lhe daria comida.

Deus tinha um propósito ao enviar Elias àquela terra idólatra. Deus poderia continuar a enviar a Elias comida e prover para ele água ali mesmo onde ele estava, como fez muitas vezes brotar água de diversas formas para o povo que andava errante pelo deserto. Deus poderia ter como propósito mostrar o Seu poder ao povo idólatra, de onde viera Jezabel, a mulher que contribuiu para corromper o Seu povo. Jesus fez referência a essa viúva quando disse aos discípulos:"Na verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra; e a nenhuma delas foi Elias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom." Lucas 4:25-26.
 

Aqui Deus mostra que todos têm valor diante dele. Ele não faz diferença. Ele quis mostrar o valor da fé, mesmo de pessoas que viviam em cultura diferente. O critério de julgamento de Deus é baseado nos conhecimentos de cada pessoa, da resposta positiva ao toque do Espírito Santo em sua consciência. Estamos muito longe de conhecê-los todos. Ao nos aproximarmos de Cristo podemos entender gradativamente como Deus trabalha baseado em Seu amor e Sua justiça. É um casamento perfeito de misericórdia e justiça.

Pense: Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare às tuas obras. Salmo 86:8.

Desafio: " De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam." Hebreus 11:6.


Segunda-feira, 6/12/2010  -  Um instrumento incomum

 

Estamos diante de um relato aparentemente simples, mas que, na amplitude do que ele representa, é muito significativo. Imagine um homem a quem Deus concedeu o poder de fechar as fontes de chuva por três anos e meio, agora também sujeito à fome e às necessidades pessoais básicas?

Por ordem de Deus, teria de ir a uma terra de estrangeiros e ali receber ajuda de uma viúva anônima, também prestes a morrer de fome com seu filho!
 

Deus costuma realizar coisas de forma incomum. Foi assim com Davi, ainda um garoto, sem armaduras e arma convencional, venceu o gigante Golias (I Samuel 17:48-50); foi assim com Moisés, o menino deixado nas águas do rio, tornou-se herdeiro do trono como filho da filha de Faraó, mas preferiu tornar-se um simples pastor no deserto, de difícil palavra, e Deus o escolheu para usá-lo poderosamente (Êxodo 2 e 3); foi assim com Paulo, que teve de abandonar o poder que lhe era dado pelos Romanos para se fazer servo do Grande Mestre e tornar-se o apóstolo dos Gentios (Atos 8 e 9); e, para mencionar alguém fora do arraial de Israel, foi assim com Raabe, uma prostituta cananéia, que com risco próprio protegeu os espias e foi salva com sua família (Josué 6:17); e também com Rute, a moabita, que, graças à sua fidelidade com sua sogra, foi a bisavó de Davi (Rute 4:17-22) e teve o seu nome na lista da genealogia de Jesus (Mateus 1:5;16); e a lista inclui dezenas de outros casos. Para cada caso Deus tem um propósito especial que ultrapassa o campo da visão e da expectativa humana.

Frequentemente a nossa fraqueza pode se constituir em um forte aliado. Isso acontece quando a reconhecemos e nos colocamos ao alcance dos braços fortes de Jesus. A respeito da suficiência de Deus escreveu Paulo:
 "E disse-me: A Minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte."2 Coríntios 12:9 e 10.

Pense: "Freqüentemente vosso espírito se poderá nublar por causa do sofrimento. Não busqueis pensar então. Sabeis que Jesus vos ama. Ele compreende vossa fraqueza. Podeis fazer Sua vontade com o simples repousar em Seus braços." Ciência do Bom Viver, pág. 251.

Desafio: Cercam-nos perigos; e só estamos a salvo quando sentimos nossa fraqueza, e nos apegamos com a segurança da fé ao nosso poderoso Libertador." Ciência do Bom Viver, pág. 456.


Terça-feira, 7/12/2010 -  Entrega Total


A viuvez era motivo de vergonha na cultura antiga, assim como a esterilidade. Assim diz Isaías 54:4 " Não temas, porque não serás envergonhada; [...] do opróbrio da tua viuvez não te lembrarás." A legislação não protegia as viúvas e órfãos (Isaías 10:2) e eles representavam as classes de maior necessidade (Jeremias 7:6). Portanto, as viúvas representavam uma classe que constantemente requeria auxílio da comunidade. Na igreja primitiva, algumas eram sustentadas pela igreja (Atos 6:1).

Como podia um representante de Deus buscar de alguém desfavorecido um favor desta natureza? Pois essa é uma evidência de que estava para surgir mais um relato da magnitude do poder de Deus. Quantas lições estão demonstradas nesta ocorrência. De todas elas, uma que se destaca é a da confiança irrestrita. O nosso Deus é absoluto em poder e sabedoria. Ele não inicia nada que não possa terminar. Ele não faz nada que não seja perfeito e completo.

Ao pedir que a ele fosse servido primeiro daquilo que só havia para uma refeição, Elias estava colocando à prova a confiança irrestrita daquela mulher. E, pelo que indicam os relatos, ela passou por essa prova sem hesitar. Não há indicação de nenhuma reclamação dela por esse motivo. Na proporção da sua fé veio o resultado, que ficou registrado para a posteridade, para que todos saibam quem é Deus e como ele age. Deus não depende de coisas pré-existentes para suprir a necessidade de qualquer natureza de quem quer que seja. Ele tem o poder de fazer secar as fontes, como foi com a chuva por três anos e meio, e tem o poder de fazer jorrar azeite de onde não existe fonte. Esse é o Deus do bem, do amor e de tudo o que disso pode derivar!

Pense: Jesus fez menção da viúva que depositou apenas duas moedas como sua oferta. Havia naquele templo muitos ricos que depositavam grandes quantias de dinheiro, mas Jesus, a respeito da viúva disse: "Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro." Marcos 12:41-44.

Desafio: "Muitos falham hoje no ponto em que Jacó teve êxito. Aqueles a quem Deus tem dado mais, têm mais forte inclinação de reter o que possuem, visto deverem dar importância proporcional a seus bens. Jacó deu o dízimo de tudo quanto possuía, e depois calculou o dízimo que usara, e deu ao Senhor o lucro daquilo que estivera usando para o próprio proveito durante o tempo em que estivera em terra pagã, e não pudera pagar seu voto. Isto representava uma grande soma; no entanto ele não hesitou; o que votara ao Senhor, não considerava como seu, mas do Senhor." Conselhos sobre mordomia, pág. 99

Quarta-feira, 8/12/2010 -  Lembrando-me de meus pecados


A manifestação daquela viúva, quando foi abordada por Elias, revelou a crença de que as situações de sofrimento eram causadas pela presença de pecado: "Então, ela disse a Elias: 'Que fiz eu, ó homem de Deus? Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares o meu filho?' " (1 Reis 17:18).

Essa não é uma crença apenas do passado. Ainda hoje, é comum atribuirmos algumas desgraças que acontecem a um castigo divino. Essa é uma visão distorcida de um Deus que estabeleceu leis para proteção e não para castigo. Quanta contribuição tem, por exemplo, a lei da gravidade para garantir a segurança. É baseada nesta lei que a aviação proporciona ao homem a oportunidade de vencer longas distâncias em pequeno espaço de tempo. Porém, quando estas leis são desconsideradas, acontecem acidentes de pequenas e de grandes proporções.

As leis da natureza não mudam. Esta é uma garantia que pode ser utilizada pelos cientistas para produzirem recursos de maior segurança e estabilidade. É através do seu conhecimento que se podem criar vacinas, remédios, tratamentos terapêuticos e outras formas de proteção à vida. Porém, há aqueles que utilizam destes artifícios para destruir a saúde e a vida. Em alguns casos, atribui-se a Deus o resultado desse desrespeito às suas leis. Da mesma forma a lei moral tem a sua aplicação para a proteção do homem, e a sua quebra provoca desastres sociais que vão de um simples furto até guerras de alcance mundial. E, em muitas ocasiões, esses acidentes provocados por desrespeito às leis de Deus, podem atingir pessoas não ligadas aos fatos que o provocaram.

Quando mais nos aproximamos de Deus, que é a Luz, podemos ver mais nitidamente as manchas do pecado que estão impregnadas em nossa natureza humana. Reconhecendo esta como a sua condição, Davi exclamou: "Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Esconde o rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades."(Salmo 51:2,3 e 9). 

O reconhecimento da existência do pecado nos traz sofrimento e amargura, mas a sua confissão nos comunica paz e segurança nas mãos do Senhor. Assim Isaías expressou esse seu sentimento: "Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados."Isaías 38:17.

Pense: "Não te lembres dos meus pecados da mocidade, nem das minhas transgressões. Lembra-te de mim, segundo a tua misericórdia, por causa da tua bondade, ó SENHOR." Salmo 25:7.

Desafio: "Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. [...] Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem. Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá."Salmo 32:1-2;9-10.

Quinta-feira, 9/12/2010 -  Provando a fé


Na vida de Elias há muita intimidade com Deus. Tanta intimidade que Deus passou a ser o provedor da subsistência de Elias. Veja como é gradativa a manifestação do poder de Deus através da vida de Elias. O que parece mais fantástico:

  • Receber diariamente alimentação trazida por uma ave ou ser alimentado por farinha e azeite que brotam por dias de uma simples vasilha?
  • Ser alimentado por farinha e azeite que brotam de uma simples vasilha ou ser o instrumento divino para ressuscitar a um garoto?

Elias não entendeu por que Deus permitira a morte do garoto, mas fica claro "que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). No final, quando a criança é restituída à sua mãe com vida, o nome de Deus é glorificado. Assim como no caso em que Jesus recebe a notícia da enfermidade de Lázaro, que seria ressuscitado por Ele dali a alguns dias: "Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado"(João 11:4). Da mesma forma a viúva exclama: "Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade."1 Reis 17:24. Desta forma, Deus foi glorificado em terra estrangeira, onde a idolatria era imperiosa.

Pense: "Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação."Tiago 1:17."

Desafio: "Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.
Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! Efésios 3:14-21."

Sexta-feira, 10/12/2010 -  Estudo adicional


Não é mais difícil entender do que aceitar que um profeta de Deus fosse rejeitado em sua própria terra onde seus habitantes foram eleitos para serem o farol da verdade para iluminar um mundo que jazia na idolatria e, esquecidos deste propósito e eleição, este povo entregou-se à idolatria dos povos a quem combateram e, como se isto não bastasse, perseguiram aqueles a quem Deus enviava para acordá-los desse pesadelo. Foi assim que Elias teve de buscar refúgio em terra estranha.

A dificuldade para reconhecer os erros não é coisa apenas do passado. Não é próprio da natureza humana aceitar reprovação. As reações são muito diferentes diante de alguém que é enviado para chamar a atenção a respeito de alguma falta cometida. Há aqueles que "puxam a garrucha" e reagem como se estivessem acima do bem e do mal. Porém, há aqueles que aceitam a reprovação, quando ela é procedente, e, assumindo a sua responsabilidade, agem com a nobreza de um súdito do reino de Deus. A Bíblia é rica em ambos os exemplos. Estudamos nas semanas passadas alguns que tiveram reações diversas como Saul e Davi. Eles podem ser considerados exemplos clássicos tanto de um como de outro tipo.

Encontramos pecadores tanto dentro como fora dos nossos arraiais. Não está conosco a atribuição de caracterizar quem é bom ou que não diante de Deus. A única tarefa que cabe é tirar de nossos olhos as traves que nos obstruem a clara visão, pedir a Deus que tenha misericórdia de nós e deixar nas mãos de Deus o nosso julgamento e também o de nossos irmãos, de dentro ou de fora.

Quando Jesus veio para selar o plano da salvação com a sua vida, esta também foi a reação do povo de Israel, o seu povo, o "povo de Deus". A seu respeito a Sra. Ellen White escreveu: "Os líderes judeus imaginavam-se demasiado sábios para necessitar de instrução, demasiado justos para necessitar de salvação e demasiado honrados para necessitar da honra que vem de Cristo. O Salvador afastou-Se deles para outorgar a outros os privilégios de que tinham abusado e a obra que haviam negligenciado. A glória de Deus tinha de ser revelada e Sua Palavra confirmada. O reino de Cristo tinha de ser estabelecido no mundo. A salvação de Deus tinha que se tornar conhecida nas cidades do deserto; e os discípulos foram chamados para fazer a obra que os líderes judaicos deixaram de fazer." Atos dos Apóstolos, pág. 16.

Pense: "Para viver tal vida, para exercer tal influência, requer-se, a cada passo, esforço, abnegação e disciplina. É porque assim não compreendem que muitos tão facilmente desanimam na vida cristã. Muitos que sinceramente consagram a vida ao serviço de Deus ficam surpresos e desiludidos ao encontrar-se, como nunca, rodeados de obstáculos e assediados por provas e perplexidades. Oram para que seu caráter se assemelhe ao de Cristo e se tornem aptos para a obra do Senhor, e contudo são postos em circunstâncias que parecem provocar toda a malícia de sua natureza. São-lhes reveladas faltas, de cuja existência jamais haviam suspeitado. Como o Israel de outrora, perguntam: "Se Deus nos conduz, por que nos sucedem todas estas coisas?" A Ciência do Bom Viver, pág. 470.

Desafio: "É justamente porque Deus os conduz que estas coisas lhes sucedem. As provas e obstáculos são os métodos de disciplina escolhidos pelo Senhor e as condições de bom êxito que nos apresenta. Ele, que lê o coração dos homens, conhece melhor do que eles mesmos o seu caráter. Vê que alguns têm faculdades e possibilidades que, bem dirigidas, podiam ser empregadas no avanço de Sua obra. Em Sua providência, Deus colocou estas pessoas em diferentes situações e variadas circunstâncias a fim de que possam descobrir, em seu caráter, defeitos que a eles próprios estavam ocultos. Dá-lhes oportunidade de corrigirem tais defeitos e de se tornarem aptos para O servir. Permite por vezes que o fogo da aflição os assalte, a fim de que sejam purificados". A Ciência do Bom Viver, pág. 471.

FONTE: http://www.escolanoar.org.br/pt/