| Sábado, 11/12/2010 - › Introdução
Geazi, o personagem que será o centro dos estudos desta semana, era discípulo de Eliseu, assim como Eliseu fora discípulo de Elias.
Eliseu foi um profeta de destaque. Foi o fundador da Escola dos Profetas, uma escola que tinha o objetivo de formar líderes espirituais após a época em que o povo de Israel, sob o comando de Acabe e Jezabel, tinha sido contaminado pela adoração a falsos deuses, e havia locais espalhados por toda a nação destinados ao culto pagão. Os altares do templo tinham sido profanados pela presença de falsos sacerdotes e adoração espúria. O número destes sacerdotes tinha se elevado (1 Reis 18: 4,19 e 22), e havia um pequeno número de profetas e sacerdotes honrados e dedicados ao culto autêntico ao Deus Criador.
Eliseu também protagonizou histórias impressionantes que incluíam multiplicação de alimento (2 Reis 4:3-7; 42-44); curas espetaculares (versos 10 a 19); purificação de alimentos (versos 39 a 41); e até ressurreição (versos 28 a 36).
Assim como Elizeu serviu a Elias e dele herdou suas virtudes e atributos, Geazi poderia ter herdado de Elizeu o mesmo. Porém, Geazi demonstrou não estar preparado para a vaga que seria deixada por Elizeu, e nesta semana veremos, através da experiência de Geazi, que, para cair, basta pensar que está em pé, como diz o apóstolo Paulo (1 Coríntios 10:12).
Pense: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar." (1 Coríntios 10:12).
Desafio: "Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram." (1 Coríntios 10:6).
Domingo, 12/12/2010 - › Servidão
Servidão parece ser uma palavra um pouco forte. Mas servidão é a condição de estar servindo a alguém com compromisso contínuo e regular. Foi dessa forma que Elizeu serviu a Elias e que Geazi serviu a Elizeu.
Assim como para Elizeu foi uma grande oportunidade de concentrar a sua atenção na forma como Elias se dedicava ao seu trabalho sob a orientação de Deus, e dEle recebia poder para executar grandes milagres, Geazi teve esse privilégio, mas, infelizmente não o exerceu da maneira que se esperava dele e que poderia ter-lhe transformado em um canal de bênçãos como foram Elias e Elizeu.
Não é preciso muito esforço para entender que Elizeu, como humano, precisou de determinação, perseverança e esforço pessoal para cumprir aquilo que tinha proposto como meta para si.
Da mesma forma, os discípulos de Jesus enfrentaram situações de desafio que demandavam de si, mais do que determinação e fidelidade aos seus objetivos, sensibilidade e capacidade para perceber suas fraquezas e buscar forças de Deus para vencer as provas que se punham entre si e a meta de cumprir a missão pessoal e espiritual proposta por Cristo para cada um deles.
Para aqueles que se alistam como candidatos ao Reino de Deus, a ordem é que sejam servos. Esta é a melhor alternativa para ser produtivo no trabalho para a Causa de Deus. Foi assim que Jesus veio ao mundo e é assim que Ele recomenda que sejam aqueles que se candidatam ao seu reino (Mateus 20:26-28).
Servir, e fazê-lo com boa vontade e alegria, oferece muitas vantagens sobre aqueles que preferem impor a sua autoridade. Esta é também uma excelente estratégia para quem deseja conquistar a confiança e o espírito de aceitação daqueles com quem trata. Desta forma Jesus conquistou a todos os que estavam à procura de um amigo e salvador. E essa é a forma como Jesus recomenda que ajam aqueles que têm o mesmo objetivo que Ele tinha.
Pense: "A igreja de Cristo está organizada para o serviço. Sua senha é servir. Seus membros são soldados em preparo para o conflito sob as ordens do Príncipe de sua salvação. Pastores, médicos e professores cristãos têm uma obra mais vasta do que muitos têm reconhecido. Não lhes cumpre somente servir ao povo, mas ensinar-lhes a servir. Não devem apenas dar instruções nos retos princípios, mas educar seus ouvintes a comunicar os mesmos princípios. A verdade que não é vivida, que não é comunicada, perde seu poder vivificante, sua virtude restauradora. Sua bênção só pode ser conservada à medida que é partilhada com outros."A Ciência do Bom Viver, pág. 148 e 149.
Desafio: "Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experientes. Que os mestres vão à frente no trabalho entre o povo, e outros, unindo-se a eles, aprenderão em seu exemplo. Um exemplo vale mais que muitos preceitos."A Ciência do Bom Viver, pág. 149.
Segunda-Feira, 13/12/2010 - › Aprendizado de primeira mão
Eliseu, consciente do seu papel na formação de Geazi, procurava envolver Geazi em seus atendimentos, em um tipo de "estágio supervisionado", ou seja, um trabalho com a finalidade de aplicar e articular aquilo que ele aprendera durante o tempo em que convivera com Elizeu. Elizeu tinha a vocação do ensino, pois ele fundou a primeira Escola de Profetas. Não há dúvidas de que ele tenha aplicado técnicas de aprendizagem que contribuíram no processo de formação de Geazi, porém, a participação de Geazi era a parte mais importante neste processo. Assim como um pai, temente a Deus, com o máximo de empenho possível, não pode garantir a espiritualidade do filho, ou, como um professor que pode utilizar todos os recursos possíveis, nada ocorrerá se não houver a participação intencional do aluno no processo de aprendizagem.
No caso da mulher sunamita, Elizeu colocou Geazi estrategicamente como um intermediário, porque assim ele estaria participando de todo o processo, tanto de saber do que a mulher estava precisando como também da forma que se daria o atendimento. O milagre do nascimento do filho desta senhora sunamita teve, portanto, a participação de Geazi.
A mesma mulher, depois de passado algum tempo, veio angustiada à procura do profeta Elizeu. O espírito de Geazi já não era o mesmo nessa ocasião. No seu coração já não existia somente o altruísmo. Ele estava contaminado com o egoísmo. Quando ele foi e perguntou à mulher se tudo estava bem com o menino e com o seu marido, a resposta afirmativa que ele recebeu da mulher foi apenas uma evasiva. Em seguida ela dirigiu-se a Eliseu, e o profeta percebeu a sua angústia. Geazi tentou afastá-la, pois é possível que tenha percebido a atitude evasiva da mulher e tenha ficado ofendido com isso. A sua atitude tentando afastar de Elizeu a mulher estava mais ligada ao seu ego ofendido do que com a preocupação com Elizeu.
Antes ele fora um intermediário de uma bênção, o nascimento do menino. Agora, Elizeu ainda deu-lhe a oportunidade de ir ao local onde o menino estava morto e colocar sobre ele o seu bordão, para que o menino voltasse a viver. Geazi fez o que Elizeu recomendou, mas nada aconteceu. Por quê? (Participe também. Coloque o seu ponto de vista no local dos comentários, logo abaixo do DESAFIO, e assim você estará dando a sua valiosa contribuição também.)
Poderia Deus estar colocando você como Seu intermediário para alcançar alguém? O que você tem feito a respeito? O verbo servir é frequentemente conjugado em seu cotidiano?
Pense: "Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. ... Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor." 1 Coríntios 13:2
Desafio: "Em muitos casos o lixo do mundo tem obstruído os canais da alma. O egoísmo controla a mente e perverte o caráter. Estivesse a vida escondida com Cristo em Deus, seu serviço não seria enfadonho. Se o inteiro coração fosse consagrado a Deus, todos encontrariam algo que fazer e almejariam ter parte na obra. Semeariam junto a todas as águas, orando e crendo que o fruto haveria de aparecer. Obreiros tementes a Deus, operosos, estarão em crescimento, orando em fé por graça e sabedoria celestial para que possam fazer a obra que lhes toca com alegria e disposição de mente. Buscarão os divinos raios de luz, a fim de poderem iluminar os passos de outros." Signs of the Times, 16 de setembro de 1886.
Terça-Feira, 14/12/2010 - › Uma questão de fé
A perplexidade do rei de Israel, ao receber aquele leproso com a mensagem que motivou a sua declaração teve origem na sua falta de segurança e de fé. Se o rei estivesse confiante em Deus, eu tenho a impressão que ele teria tido a idéia de procurar o profeta de Deus, para que Deus fosse glorificado com a cura daquele homem. Mas o rei de Israel, apesar de ser o governante político do povo de Deus, não tinha depositado nEle a sua confiança, não tinha intimidade com Deus nem um relacionamento desejável com o Seu profeta. Com isso, a idéia da cura pelo profeta foi uma iniciativa do próprio profeta.
A cura de Naamã não envolveu somente fé. Envolveu também humildade. Como poderia ser o comandante do exército da Síria aviltado por um desconhecido que o sujeitou a enlamear-se em um rio, e colocar-se à mercê do ridículo fora das suas fronteiras, diante dos seus próprios subordinados? Mas foi pela renúncia do seu próprio orgulho que Naamã, tendo a sua fé despertada por um servo seu, foi instantaneamente curado, para a glória de Deus, pelo que exclamou: "Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel" (2 Reis 5:15).
Exatamente por esse motivo Elizeu não aceitou de Naamã a oferta de presentes. A atenção e o coração de Elizeu não estavam nas coisas materiais e no conforto que elas podem proporcionar. O milagre tinha sido operado por Deus, e não pelas suas virtudes. Assim, como iria ele aceitar pagamento por aquilo que ele não tinha feito por si mesmo?
Naamã converteu-se imediatamente, reconhecendo o Deus de Israel como o único Deus, criador e mantenedor. Ele faz questão de levar terra sobre a qual sacrificar ao Deus verdadeiro. De Naamã Ellen White escreveu: "A viúva de Sarepta e Naamã da Síria tinham vivido à altura de toda a luz que possuíam; assim foram eles considerados mais justos que o povo escolhido de Deus que se tinha desviado dEle, e sacrificado o princípio à conveniência e à honra mundana."Atos dos Apóstolos, pág. 416
Pense: "Somos testemunhas de Deus ao revelarmos em nós mesmos a operação de um poder divino. Cada indivíduo tem uma vida diversa da de todos os outros, e uma experiência que difere muito da deles. Deus deseja que nosso louvor ascenda a Ele, levando o cunho de nossa própria personalidade. Esses preciosos reconhecimentos para louvor da glória de Sua graça, quando fortalecidos por uma vida semelhante à de Cristo, possuem irresistível poder, o qual opera para salvação de almas."A Ciência do Bom Viver, pág. 100.
Desafio: Deus tem um projeto e um plano para a vida de cada um. A comunhão e o estudo da Sua palavra nos torna íntimos dEle e nos ajuda a conhecer o Seu plano. Não se deve esperar nem planejar nada de espetacular, apenas cada um cumprir o papel que lhe primariamente destinado – obedecer em amor os Seus Mandamentos. O que vier após isso, o Senhor deixará bem claro à vista daqueles que a Ele servem com sinceridade de motivos. Assim escreveu Ellen White a esse respeito: "Na obra da formação do caráter é necessária a exatidão. Deve existir um sincero propósito de executar o plano do Construtor-Mestre.
Sólidas devem ser as vigas. Não se pode aceitar obra descuidada, não merecedora de confiança, pois isto arruinaria a edificação. As faculdades de todo o ser devem ser colocadas na obra. Esta exige a força e energia da varonilidade; nenhuma reserva para ser gasta em assuntos destituídos de importância. ... Deve haver sincero, cuidadoso e perseverante esforço para romper com os costumes, regras e associações do mundo. Profundidade de pensamento, sinceridade de desígnio e firme integridade, são essenciais." Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, pág. 62.
Quarta-Feira, 15/12/2010 - › A Queda de Geazi
O principal fator que fez com que Geazi falhasse foi permitir que o brilho que o atraía para a satisfação dos desejos pessoais assumisse o controle das suas decisões. Esse foi o caso de Eva no Jardim do Éden, como é o caso de cada ser humano que é tentado. A racionalização não passa de uma saída que procuramos para justificar o ato ilícito. Essa é uma forma com que se procura aplacar a consciência diante de uma situação de fraqueza em que não resistimos ao apelo da tentação para a quebra de um princípio.
Os mandamentos de Deus são baseados em princípios que são norteadores do pensamento e das ações para a prática do bem. Esses princípios é que determinam o espírito da Lei. A quebra desses princípios provoca lesões à consciência e prejudica a nossa capacidade de avaliar novas situações. A nossa consciência é governada pelo Espírito Santo enquanto não decidimos assumir o seu controle. Devemos estar atentos para que o Espírito Santo esteja sempre no controle, porque se deixarmos que a nossa natureza assuma este controle, o resultado será o afastamento gradual do Espírito Santo e a conseqüente perda da sensibilidade espiritual.
"É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. 'Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!' Jó 14:4. 'A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.' Rom. 8:7. A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade. Esse poder é Cristo. Sua graça, unicamente, é que pode avivar as amortecidas faculdades da alma, e atraí-la a Deus, à santidade. Disse o Salvador: 'Aquele que não nascer de novo'- não receber um novo coração, novos desejos, propósitos e motivos, que conduzem a uma nova vida - 'não pode ver o reino de Deus.' João 3:3" Caminho a Cristo, pág. 18
Pense: "A idéia de que basta desenvolver o bem que por natureza existe no homem, é um erro fatal. 'O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.' I Cor. 2:14. 'Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.' João 3:7. Acerca de Cristo diz a Escritura: 'Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens' (João 1:4), e 'nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.' Atos 4:12."Caminho a Cristo, pág. 19
Desafio: A única forma segura de fortalecer a consciência e garantir o seu controle pelo Espírito Santo é alimentá-la através do estudo da Bíblia e da permanente comunhão e oração. "'Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?' Rom. 7:24. Tal é o brado que tem subido de corações oprimidos, em todas as terras e em todos os tempos. Para todos só existe uma resposta: 'Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.' João 1:29."Caminho a Cristo, pág. 19.
Quinta-Feira, 16/12/2010 - › Vivendo do Passado
Na narrativa da história de Geazi, agora, estamos acompanhando a conversa dele com o rei, exatamente a respeito da mulher sunamita e de como ela foi beneficiada pela intervenção divina através do profeta Eliseu.
Teria sido uma grande coincidência se não fosse a providência divina atuando. E o instrumento de atuação divina foi o próprio Geazi que, a pedido do rei, estava contando-lhe os grandes feitos do profeta Eliseu. Isso foi no exato momento em que a mulher retornara da terra dos filisteus, para onde fora, alertada por Eliseu, para fugir da fome. Nesta mesma hora em que Geazi conversava com o rei, ela se apresentou para pedir que seus bens, que incluía um terreno cultivável, fossem-lhe restituídos. Isso foi providenciado e ela recebeu não apenas todos os seus bens, mas também o rendimento que a sua terra produzira.
É essa a forma como Deus cuida e conduz a vida daqueles que a Ele se dedicam e entregam-se. Deus nunca deixa nada pela metade. Ele sempre termina o que começou. Assim foi o Seu cuidado com aquela mulher. Deus providenciou a ela o aviso sobre a fome local, através do profeta Eliseu. Cuidou dela enquanto esteve por sete anos na terra dos rivais de Israel, os filisteus. E providenciou também que seus bens lhe fossem devolvidos, usando para isso o próprio Geazi, apesar da sua condição.
Na conversa que Geazi estava tendo com o rei, o rei lhe perguntou sobre os feitos de Eliseu, e Geazi estava contando o que tinha visto. Porém, o poder e a glória de Deus não foram mencionados na conversa, pelo menos não consta nos registros. Às vezes fazemos a mesma coisa. Deixamos de ver o que Deus fez e dar a Ele glórias e honra.
Pense: O passado é uma lembrança que pode ajudar nos planos para o futuro, que é um sonho. E para alcançá-lo, o que tem de ser feito deve ser feito no presente.
Desafio: " Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas quepara trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."Filipenses 3:13-14.
Sexta-Feira, 17/12/2010 - › Estudo Adicional
A lição desta semana concentra a atenção no perigo do amor às coisas materiais. O ser humano é mais do que aquilo que ele possui. Existe um grande equívoco ao considerar que o dinheiro pode trazer solução para os todos os problemas que interferem na realização pessoal. Na verdade, como diz Ellen White, "não o dinheiro, mas o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" (Ciência do Bom viver, pág. 212.. Associados a isso estão a avareza, a cobiça, a desonestidade, a presunção, o orgulho, a prepotência, a altivez, a arrogância, o ufanismo, a soberba, a hipocrisia, a falsidade, a fraude e tudo o mais que está centrado na cultura do "eu".
O mesmo espírito que alcançou o coração de Geazi também provocou danos na conduta de Ananias e de Safira (Atos 5:1-10). Eles haviam feito a doação do produto da venda de um terreno para a Igreja. Depois da venda deste terreno o casal separou uma porção do dinheiro para guardarem para si, e foi para entregar o restante ao dirigente da Igreja, Pedro. Essa atitude de avareza foi frontalmente reprovada e eles tiveram que pagar por isso com a própria vida.
O plano de dízimo e ofertas existe para nos ajudar a vencer a tentação de pensar apenas em nós e nas nossas necessidades.
Pense: "Mas Deus aborrece a hipocrisia e a falsidade. Ananias e Safira praticaram fraude em sua conduta para com Deus. Mentiram ao Espírito Santo, e seu pecado foi punido com juízo rápido e terrível." Atos dos Apóstolos, pág. 72.
Desafio: "Mas o coração dos homens torna-se endurecido pelo egoísmo, e à semelhança de Ananias e Safira, são tentados a reter parte do preço, conquanto pretendam estar a cumprir os requisitos de Deus. Muitos gastam dinheiro prodigamente na satisfação própria. Homens e mulheres consultam o prazer e satisfazem o gosto, ao passo que levam para Deus, quase de má vontade, uma oferta mesquinha." Atos dos Apóstolos, pág. 23.
|
