Sábado, 12/3/2011 - › A NATUREZA COMO FONTE DE SAÚDE "Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite". – Sl 19:1 e 2. INTRODUÇÃO – Que espetáculo grandioso, que sinfonia gloriosa, que cânticos de louvor e exaltação, que ato eloqüente de adoração, que reconhecimento da soberania do Deus Eterno, teríamos entre os seres humanos, se todos se unissem ao louvor da natureza engrandecendo o seu Criador e Pai! No coração de Deus, este acontecimento de fé, de amor, de glorificação, estava previsto uma vez por semana a cada dia de sábado. Para isto Ele erigiu um monumento no tempo, que em verdade é um templo mundial no qual todos podem congregar-se para exaltá-lO e adorá-lO como Criador e Deus Eterno. Se assim acontecesse, os Seus filhos nunca esqueceriam a sua origem e paternidade divinas. Em conseqüência do pecado, o homem passou a viver sob tensões, ansiedades e inquietudes. As vidas agitadas pelas tensões e oprimidas pela angústia, necessitam de descanso. Desconhecendo a verdadeira fonte de repouso, alguns o buscam na prática do esporte, outros em círculos de meditação, em períodos de férias, tranqüilizantes, alcoól, drogas, orgias sexuais e outros meios de escape, mas nada disso concede paz ao angustiado coração humano. O verdadeiro repouso é encontrado em uma Pessoa, a Pessoa de Cristo. Ele convida: "Então Jesus sugeriu: 'Vamos sair por um instante do meio do povo, para descansar'... Portanto saíram de barco para um lugar tranquilo"! – Mc 6:31 e 32 – Bíblia Viva. O perfeito equilíbrio entre o físico, o emocional, o mental e o espiritual, somente Deus pode comunicar. Foi Ele quem nos criou, conhece a delicadeza de nossa estrutura, e por isso deu-nos um ambiente perfeito através da criação da natureza. Pense: "O Senhor Deus plantou um jardim no Éden, para os lados do leste, e colocou no jardim o homem que ele tinha formado. O Senhor Deus fez crescer no jardim todas as espécies de lindas árvores, árvores que produziam frutas boas como alimento". – Gn 2:8 e 9 – Bíblia Viva. Desafio: "Quanto mais chegarmos a estar em harmonia com o plano original de Deus, mais favorável será nossa posição para assegurar saúde ao nosso corpo, espírito e alma". – Ciência do Bom Viver, pág. 317. Domingo, 13/3/2011 - › AMBIENTE PERFEITO Quando Deus tornou este mundo habitável todas as coisas receberam o sinete de perfeição. Como é grandioso, poderoso, onipotente o nosso Deus Eterno. Ele ordena e tudo aparece! O fascinante oceano, os caudalosos rios, os mananciais brotando do seio da terra e dando origem a tranquilos regatos, o verde exuberante das matas e dos campos entremeados por imensos canteiros floridos, a vida desconcertante dos oceanos e dos rios, as maravilhas dos animais e pássaros povoando a terra com suas florestas e campinas. Tudo acontecendo em seu momento próprio no período de seis dias de atividades, pelo poder da Palavra que é Vida e cria vida. Quão grande és tu, meu Deus! O ciclo criador de nosso planeta Terra estava completo e ao contemplar toda a Sua obra de seis dias de atividade, e antevendo o povoamento do planeta com a raça humana à Sua semelhança, animais terrestres, aquáticos e aves segundo a sua espécie, "Deus viu tudo o que tinha feito. Eis que era muito bom. Houve uma tarde, houve uma manhã: sexto dia". - Gn 1:31 – Tradução Ecumênica da Bíblia. Viu Deus"que era muito bom", tudo o que havia feito. Que declaração contundente! Nada de milhões e milhões de anos de processos evolutivos do inferior para o superior. No entanto, sob a ordem da palavra de Deus, cada espécie foi criada perfeita em ambiente perfeito, para coroar a Sua obra com a criação especial do ser humano à Sua imagem e semelhança. Que espetáculo maravilhoso aos olhos dos habitantes já existentes no imenso Universo. Pense: "Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem". - Hb 11:3 – Almeida Revista e Atualizada. Desafio: "Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem". – Ec 3:10 – Almeida Revista e Atualizada. Segunda-Feira, 14/3/2011 - › O PECADO E A NATUREZA Quanto estava envolvido no ato da quebra do relacionamento de amor e de harmonia da parte de Adão? Adão, negou e rejeitou a existência de seu Deus e Criador como único Deus e Senhor. Praticou a idolatria ao ambicionar tornar-se igual a Deus, negando a sua dependência. Profanou o nome de Deus ao colocar em dúvida a Sua palavra. Rejeitou a Soberania do único Deus, Criador, Mantenedor e Senhor do Universo, ao aceitar a mentira do tentador, contra o qual fora advertido e alertado. Desonrou o Pai, não atendendo as Suas sábias orientações e advertências. Trouxe a morte sobre si e seus descendentes. Adulterou as ordens de Deus, ao aceitar a idéia de que ele poderia ser como Deus. Roubou a Deus de Sua glória, ao aceitar a orientação do tentador e desejando tornar-se um deus. Jogou falso testemunho contra Deus ao desconfiar de Suas ordens. Foi dominado pela cobiça desejando uma posição que somente pertence a Deus. Todo o relacionamento foi rompido por um só ato de pecado. Todos os princípios da lei moral foram quebrados em um só ato, e esta acusou e evidenciou este ato de pecado. Este ato, em suas conseqüências, afetou toda a natureza, colocando em desarmonia a vida animal, deslustrando a vida vegetal, tornando pesado o amanho da terra e afetando a sua produtividade, trazendo pragas vegetais com plantas daninhas, animais e insetos predadores. Contudo, em Seu amor pelo filho rebelde, Deus revelou o plano da salvação, preservou e preserva belezas e benesses da natureza. Pense: "Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". - Gn 2:15-17 – Almeida Revista e Atualizada. Desafio: "Onde estavas, quando fundei a terra… ao canto coral das estrelas matutinas e a aclamação dos Filhos de Deus?" - Jó 38:7 – Tradução Ecumênica da Bíblia. Terça-Feira, 15/3/2011 - › DONS DE DEUS PELA NATUREZA Eu não posso ver a Deus, mas eu posso crer em Deus. Admitir a existência de Deus é um ato de fé. Não posso demonstrar a existência de Deus com provas de laboratório, mas posso sentir a Sua atuação em minha vida. Perceber a atuação de Deus no dia a dia na vida de Suas criaturas e em favor delas é um ato de fé. A fé nasce como fruto do conhecimento e relacionamento com uma pessoa. Deus se revela na natureza. Com esta visão a respeito do Deus Eterno, contemplando-O em todas as maravilhosas obras da natureza, o rei Davi faz em um de seus Salmos a importante afirmação: "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos... Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a terra, e as suas palavras, até os confins do mundo". – Sl 19:1-4 – Nova Versão Internacional. É suficiente um olhar atento para o espetáculo sideral em noite límpida, para toda a mente inquiridora receber a comunicação convincente da existência do Criador Todo-Poderoso. Que coisa fantástica, maravilhosa! Ouvir a eloqüência da silenciosa voz da natureza ressoando por toda a terra. Ela aclama e proclama por todo o mundo o Deus criador. Jesus veio a este mundo assumindo a forma humana e viveu entre os humanos para revelar como é Deus em Seu caráter. Jesus revelou a Deus como Pai amoroso que vai em busca do filho que se rebelou e se afastou do convívio e relacionamento do lar paterno. Pense: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar". – Mt 11:27 – Nova Versão Internacional. Desafio: "Ninguém jamais viu a Deus; Deus Filho único, que está no seio do pai, no-lo revelou". – Jo 1:18 – Tradução Ecumênica da Bíblia. Quarta-Feira, 16/3/2011 - › COMUNHÃO COM DEUS NA NATUREZA Jesus chamou a atenção de Seus ouvintes e também o faz conosco, para encontrar a Deus em meio ao grandioso espetáculo da natureza. "Olhem os passarinhos, olhem os lírios dos campos". Todos e tudo proclamam a existência do Deus criador e que Ele é amor. Para Jó, Deus fez algumas dezenas de perguntas, para fazê-lo compreender a realidade da eternidade, onipotência, onipresença e onisciência de Deus em relação com a transitoriedade do homem e sua limitação de conhecimentos. Isto, para conduzi-lo à comunhão com Deus como o Criador. "Quem é esse que obscurece o meu conselho com palavras sem conhecimento?... Onde você estava quando lancei os alicerces da terra? Responde-me, se é que você sabe tanto. Quem marcou os limites das suas dimensões?... Talvez você conheça, pois você já tinha nascido! Você já viveu tantos anos!" - Jó 38:2-5 e 21 – Nova Versão Internacional. São algumas das intrigantes perguntas que Deus fez a Jó. Sim, como explicar o inexplicável? Como explicar a Pessoa de Deus, a Sua existência, a Sua atuação no Universo, o Seu envolvimento com o ser humano, se não encontramos nenhum paralelo naquilo que é conhecido por nós? Como explicar Aquele que sustenta na concha de Suas mãos o Universo? Como é este Ser Todo-Poderoso cuja presença excede todo o Universo? Como explicá-lO se Ele transcende a tudo o que podemos imaginar? Jó humilhou-se e reconheceu toda a fragilidade de suas próprias idéias, e buscou um relacionamento de comunhão com Deus. Pense: "Então Jó respondeu ao Senhor: 'Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Tu perguntaste: 'Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?' Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber". - Jó 42:1-3 – Nova Versão Internacional. Desafio: "E para Deus, vocês valem mais do que os passarinhos". – Mt 6:26 – Bíblia Viva. Quinta-Feira, 17/3/2011 - › SALMO 104 O Salmo 104 é um hino de exaltação a Deus como o Criador e o Mantenedor de todo o universo e de todas as Suas criaturas. Encontram-se neste Salmo argumentos que, ainda que não compreendidos e não aceitos por muitos, apresentam Alguém que realiza as Suas obras pelo poder de Sua palavra e provê a subsistência para todos os seres viventes e também para a toda a natureza vegetal. Ele fala e tudo acontece em harmonia com a Sua palavra. Faz jorrar as nascentes nos vales, onde todos os animais e aves podem mitigar a sua sede. Faz crescer imensas florestas onde todas as Suas criaturas se abrigam. Da terra fecunda os homens tiram o seu sustento. Estabeleceu leis definidas e invariáveis para todo o Universo e todas as Suas obras criadas obedecem às ordens de Sua palavra, porque nelas há força e poder. Os questionadores da existência deste Deus Todo-Poderoso, proclamam a teoria das mutações como a realizadora dos grandes milagres da vida e das criaturas viventes. Desafio: apresentem um ser humano nestes últimos seis mil anos, que é filho de uma símia Chimpanzé, ou qualquer outra espécie. Ora, se as mutações começaram a suceder em algum momento no passado, por que não continuaram? Por que o processo não está em pleno desenvolvimento e acontecendo a cada dia? O Deus criador do homem e da mulher autorizou-os: "Sede fecundos e prolíficos, enchei a terra e dominai-a". – Gn 1:28 – Tradução Ecumênica da Bíblia. Quem ousa questionar o poder procriador concedido ao homem e á mulher? Poder que foi concedido a todas as criaturas existentes em nosso mundo. Ele é uma dádiva de Deus com a qual nos deparamos a cada momento em nossa existência. Como questioná-lo? Pense: "Cantarei louvores ao Senhor enquanto eu viver! Enquanto houver um restinho de vida em meu ser, eu cantarei hinos ao meu Deus!" - Sl 104:33 - Bíblia Viva. Desafio: "Eu quero que meus pensamentos e emoções deixem o Senhor satisfeito, pois Ele é a minha satisfação, a minha alegria". – Sl 104:34 – Bíblia Viva. Sexta-Feira, 18/3/2011 - › ESTUDO ADICIONAL Deus é o Criador do universo. Criou o deslumbrante encanto do mundo sideral. Criou as belezas em seus mais variados matizes da natureza vegetal. Em meio a toda essa grandiosa sinfonia quer ser reconhecido como Criador e receber a adoração de Suas criaturas. Quando Deus tirou os filhos de Israel do Egito, conduziu-os para o monte Sinai, onde longe de todas as influências pudessem ter uma revelação clara de Seu Deus. A inspiração descreve o ambiente nestas palavras: "A aurora dourava a crista negra das montanhas, e os áureos raios do Sol penetravam nas profundas gargantas, parecendo-se a esses cansados viajores com os raios de misericórdia procedentes do trono de Deus. De todos os lados, enormes, anfractuosas eminências pareciam em sua solitária grandeza falar de permanência e majestade eternas. Ali, tinha o espírito a impressão de solenidade e de respeitoso temor. O homem era levado a sentir sua ignorância e fraqueza na presença dAquele que 'pesou os montes e os outeiros em balanças'. (Is. 40:12) Ali deveria Israel receber a revelação mais maravilhosa que por Deus já foi feita aos homens. Ali o Senhor reunira Seu povo para que os pudesse impressionar com a santidade de Seus mandamentos, declarando de viva voz a Sua santa lei. Grandes e radicais mudanças deviam operar-se neles; pois que a influência degradante da servidão e a prolongada associação com a idolatria lhes haviam deixado seus traços nos hábitos e caráter. Deus estava a agir a fim de erguê-los a nível moral mais elevado, outorgando-lhes um conhecimento de Si". - Patriarcas e Profetas, pág. 308. Do mesmo modo Deus quer atuar em nós ao comungarmos com Ele em meio a natureza. Pense: "Visto como pelo seu divino poder nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo". - 2Pe 1: 3 e 4 – Almeida Revista e Atualizada. Desafio: "De maneira maravilhosa Ele os tirara do cativeiro no Egito, para que os pudesse elevar e enobrecer, e fazer deles um louvor na Terra". – Patriarcas e Profetas, pág. 297. |