Lição da Escola Sabatina - Nº 07 – O enigma de Sua conduta
Você já estudou a sua Bíblia hoje?
Durante a semana, de 10 à 17 de maio, vamos estudar a lição de nº 07. Você tem a oportunidade de conhecer como Deus, o nosso Criador, utiliza para ensinar o Seu povo. Eu lhe convido a passar pelo resumo dos principais temas e faço a seguinte sugestão: Confia no SENHOR! Ele tem o melhor método para nos conduzir até a vida eterna.
| 10 a 17 de maio |
| O enigma de Sua conduta |
A Lição em poucas palavras...
TEXTO-CHAVE: João 5:30
Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou. (João 5:30)
O ALUNO DEVERÁ...
Reconhecer: Que a fidelidade de Jesus em fazer a vontade do Pai no Céu vinha antes de tudo mais. E Ele sabia que a vontade de Deus era que Ele salvasse a humanidade.
Sentir: O desejo de demonstrar pessoalmente que cada crente é aceito na família de Deus, não importando seu estado.
Fazer: Alcançar a todos, não importando seu estado.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Filho do homem – Filho de Deus
A. Jesus sabia que era Filho de Deus e entendia, mesmo na juventude, qual era Seu propósito para vir a este mundo.
B. Embora Ele tivesse respeito por Seus pais, a lealdade de Jesus a Deus era maior que Sua lealdade para com eles.
II. Jesus nosso irmão – nosso exemplo
A. Em muitos casos, Jesus expressou emoções humanas, iguais às nossas.
B. Em muitas situações, Jesus ficou em silêncio, ou, aparentemente, não deu resposta alguma.
C. Devemos seguir o exemplo de Cristo, aplicando os princípios que moveram Suas palavras e Seu comportamento.
III. Amigo dos rejeitados
A. Embora Jesus Se misturasse com pessoas comuns, Ele também recebia os inaceitáveis, os rejeitados e Se relacionava com eles e com as classes inferiores da sociedade.
B. Muitos que não entendiam a conduta do Senhor em Se associar com "pecadores" O julgavam mal ou O acusavam injustamente.
RESUMO: O ministério e o propósito do Salvador de trazer salvação à humanidade era inclusivo e de longo alcance. Portanto, Ele procurou alcançar "todo aquele" que viesse a Ele – desde a prostituta até o pregador, desde o leproso até o advogado. Em tudo o que fez, sempre pôs acima de tudo Sua lealdade ao Pai e Seu propósito de salvar a humanidade.
| Sábado à tarde | Ano Bíblico: 2Cr 1–4 |
| Verso para Memorizar: "Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras" (Mt 11:19). |
Leituras da semana: Mt 4:12-13; 8:28-32; 11:18-19; 21:12-13; Lc 2:41-51; 5:32; 1Co 1:26-28
Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galiléia; e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; (Mat. 4:12-13)
Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dentre os sepulcros, e a tal ponto furiosos, que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes de tempo? Ora, andava pastando, não longe deles, uma grande manada de porcos. Então, os demônios lhe rogavam: Se nos expeles, manda-nos para a manada de porcos. Pois ide, ordenou-lhes Jesus. E eles, saindo, passaram para os porcos; e eis que toda a manada se precipitou, despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, e nas águas pereceram. (Mat. 8:28-32)
Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras. (Mat. 11:18-19)
Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. (Mat. 21:12-13)
Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. (Luc. 2:41-51)
Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento. (Luc. 5:32)
Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; (1 Cor. 1:26-28)
Na semana passada, a lição abordou as declarações de Jesus que fazem muitas pessoas coçar a cabeça. A lição desta semana examina alguns assuntos semelhantes, mas a respeito de Sua conduta.
Um de nossos problemas com Jesus é a tentação constante de recriá-Lo à nossa própria imagem. O revolucionário acha que Ele é um deles; os conservadores sociais crêem que O têm em suas fileiras. Até certo ponto, isso é inevitável. Afinal, nossa cultura e situação formam a matriz pela qual vemos a realidade, consciente ou inconscientemente. Mas a consciência desse fato nos oferece alguma esperança de, pelo menos em certos limites, começar a vencer nossas limitações e tentar uma aproximação tão objetiva quanto possível ao Jesus que encontramos nos Evangelhos.
Quando fazemos isso, descobrimos que não é fácil catalogar, não é fácil colocá-Lo em um pequeno pacote com a palavra "resolvido" em cima. Ao invés disso, nos achamos genuinamente perplexos por aspectos de Sua conduta, pensando: Ele espera que também façamos isso?
Nesta semana, vamos estudar algumas das ações mais enigmáticas de Jesus a fim de aprender o que podemos aplicar e, talvez, não aplicar à nossa vida.
| Ano Bíblico: 2Cr 5–7 |
Negligenciando os pais?
Como afirmamos anteriormente, os Evangelhos são quase totalmente silenciosos sobre os primeiros 30 anos da vida de Jesus. Embora não nos seja dado muito, existe uma história desse período que nos faz pensar.
1. Em uma leitura superficial, que problema poderíamos encontrar na conduta de Jesus para com Seus pais? Lc 2:41-51
Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. (Luc. 2:41-51)
À primeira vista, o incidente deixa a impressão de um rapaz irresponsável, totalmente alheio à dor e ansiedade de seus pais. Que pais não estariam terrivelmente zangados com um descuido tão insensível pela conveniência e pelas regras de seu lar?
Este é um daqueles eventos que mostram os limites do uso da conduta de Jesus como modelo em cada caso. O que estava acontecendo neste caso, parece, é que o messiado de Jesus já começava a brilhar na tenra idade de 12 anos. Ele estava tomando consciência de uma submissão a um poder infinitamente mais elevado que Seus pais, por mais que os respeitasse. A brevidade da história de Lucas deixa uma dúzia de perguntas sem resposta, como: quem alimentou e abrigou o rapaz naqueles três dias? Os sacerdotes tiveram alguma preocupação em encontrar Seus pais?
2. Leia a resposta de Jesus a Seus pais. O que Ele lhes estava dizendo, ao menos indiretamente? Lc 2:49-51
Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. (Luc. 2:49-51)
"Não compreenderam, porém," registra Lucas, "as palavras que lhes dissera" (Lc 2:50). voltou para casa com eles e, como criança, esteve sujeito a eles (v. 51); mas Ele havia entendido que devia estabelecer a posição de uma lealdade mais elevada. Também não existe qualquer indicação de que Ele se haja desculpado pelo terrível inconveniente que causou a Seus pais ansiosos.
Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. (Luc. 2:50)
E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. (Luc. 2:51)
| Toda a vida de Jesus foi guiada pela supremacia de Deus e de Seu reino, mesmo correndo o risco de ser mal-compreendido. Como Sua lealdade a Deus pode ser mal-compreendida pelos outros? Se isto já lhe aconteceu, o que você aprendeu que talvez pudesse ajudar outras pessoas que passam por uma experiência semelhante? |
| Ano Bíblico: 2Cr 8, 9 |
Demonstrando ira?
Quando Jesus desceu do Monte da Transfiguração, apareceu um homem na multidão pedindo que Jesus curasse seu filho. O homem explicou que havia levado o menino aos discípulos, mas eles não haviam sido capazes de curá-lo. A resposta de Jesus, traduzida literalmente, dá a impressão de Jesus estar irritado com o pedido. "Gente má e sem fé!" Ele respondeu, "até quando ficarei com vocês? Até quando terei de agüentá-los? Tragam o menino aqui!" (Mt 17:17, NTLH). Pelo menos, essas palavras não parecem características do que viemos a conhecer como o "Jesus manso, submisso e agradável". Como podemos explicar o tom de Jesus, aqui? É um chamado difícil. Os Evangelhos também mencionam outras ocasiões em que Jesus certamente parecia zangado.
3. Que outros exemplos temos do uso de redobrada energia na vida de Jesus? Mt 21:12-13; Mc 3:1-5
Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores. (Mat. 21:12-13)
De novo, entrou Jesus na sinagoga e estava ali um homem que tinha ressequida uma das mãos. E estavam observando a Jesus para ver se o curaria em dia de sábado, a fim de o acusarem. E disse Jesus ao homem da mão ressequida: Vem para o meio! Então, lhes perguntou: É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la? Mas eles ficaram em silêncio. Olhando-os ao redor, indignado e condoído com a dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e a mão lhe foi restaurada. (Mar. 3:1-5)
Muitos cristãos acham que a maneira de fazermos nossas escolhas neste mundo complexo, contemporâneo é perguntando: O que Jesus faria? Parece muito simples, até ser feita a pergunta lógica preliminar: o que Jesus fez? Aqui, descobrimos que as respostas nem sempre são tão simples quanto poderíamos pensar. Por exemplo, quais são as implicações das passagens acima para nossa conduta hoje?
"Imaginando que aquilo que Jesus faria hoje tem alguma correlação com o que Ele realmente fez naquele tempo – na Palestina romana do primeiro século... – como um cristão contemporâneo pode reproduzir e aplicar estes estranhos incidentes: amaldiçoar uma árvore e purificar um templo? Se nosso supermercado favorito não tem à venda uma fruta especial que estamos procurando – porque está fora de estação! – vamos, com a bênção de Jesus, amaldiçoar a gôndola de frutas, o gerente de compras, e tudo que estiver à vista? E se o pastor insistir demais sobre dinheiro em um culto, ou se ficarmos ofendidos com várias pessoas e programas da igreja, vamos explodir durante um culto de adoração e começar a derrubar bancos, púlpito, mesas – tudo o que não estiver preso ao chão – e expulsar os diáconos do local?" (F. Scott Spencer, What Did Jesus Do?, p. ix).
| Que princípios devemos aplicar nessas questões? Onde entra o bom-senso espiritual? Jesus veio como Messias, Salvador da humanidade. Como podemos distinguir o que Ele fez estritamente naquele papel do que Ele quer que façamos? |
| Ano Bíblico: 2Cr 10–13 |
Destruindo a propriedade pessoal?
Uma preocupação subjacente da lição desta semana é : Como usamos Jesus como nosso modelo? Até que ponto é correto "seguir Seu exemplo"? E o que estamos notando é que este é um assunto que pede o mais cuidadoso pensamento e discriminação. Certamente, existem casos, de fato, a maioria, em que encontramos um exemplo claro, ético a seguir; em outros, o princípio não é muito claro. Dois casos:
4. Na purificação dos endemoninhados de Gadara, para onde Ele permitiu que os demônios se dirigissem? Em sua opinião, Ele teria feito a mesma coisa se os animais fossem ovelhas? Mt 8:28-32; compare Mc 5:1-20; Lc 8:26-39
Tendo ele chegado à outra margem, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao encontro dois endemoninhados, saindo dentre os sepulcros, e a tal ponto furiosos, que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes de tempo? Ora, andava pastando, não longe deles, uma grande manada de porcos. Então, os demônios lhe rogavam: Se nos expeles, manda-nos para a manada de porcos. Pois ide, ordenou-lhes Jesus. E eles, saindo, passaram para os porcos; e eis que toda a manada se precipitou, despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, e nas águas pereceram. (Mat. 8:28-32)
Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo; porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes! Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem! E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogou-lhe encarecidamente que os não mandasse para fora do país. Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos. E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles. Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos. Então, saiu o povo para ver o que sucedera. Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram. Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos. E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles. Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam. (Mar. 5:1-20)
Então, rumaram para a terra dos gerasenos, fronteira da Galiléia. Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, porém vivia nos sepulcros. E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Rogo-te que não me atormentes. Porque Jesus ordenara ao espírito imundo que saísse do homem, pois muitas vezes se apoderara dele. E, embora procurassem conservá-lo preso com cadeias e grilhões, tudo despedaçava e era impelido pelo demônio para o deserto. Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião, porque tinham entrado nele muitos demônios. Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo. Ora, andava ali, pastando no monte, uma grande manada de porcos; rogaram-lhe que lhes permitisse entrar naqueles porcos. E Jesus o permitiu. Tendo os demônios saído do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do lago, e se afogou. Os porqueiros, vendo o que acontecera, fugiram e foram anunciá-lo na cidade e pelos campos. Então, saiu o povo para ver o que se passara, e foram ter com Jesus. De fato, acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, em perfeito juízo, assentado aos pés de Jesus; e ficaram dominados de terror. E algumas pessoas que tinham presenciado os fatos contaram-lhes também como fora salvo o endemoninhado. Todo o povo da circunvizinhança dos gerasenos rogou-lhe que se retirasse deles, pois estavam possuídos de grande medo. E Jesus, tomando de novo o barco, voltou. O homem de quem tinham saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porém, o despediu, dizendo: Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito. (Luc. 8:26-39)
"Se esses porcos eram propriedade de gentios, ficamos sem uma explicação real para sua destruição. Ellen G. White diz que "fora por misericórdia para com os donos desses animais, que Jesus permitira lhes sobreviesse o prejuízo. Achavam-se absorvidos em coisas terrestres, e não se importavam com os grandes interesses da vida espiritual. Cristo desejava quebrar o encanto da indiferença egoísta, a fim de Lhe poderem aceitar a graça" (O Desejado de Todas as Nações, p. 338). Embora esses comentários possam ajudar a entender certas calamidades que nos sobrevêm pessoalmente, você acha que esse episódio indica alguma precedência sobre nossa maneira de agir? Ou este fato é uma daquelas ações que pertencem ao papel exclusivo de Jesus como profeta e Messias, e que Ele não pretendia estabelecer um exemplo a seguirmos? Você diria que o mesmo é verdade com relação à maldição sobre a figueira (que tinha provavelmente um dono pessoal)?
| Ano Bíblico: 2Cr 14–16 |
Negligenciando os perseguidos?
Em Sua descrição mais dramática do juízo final, Jesus falou do tempo em que vai separar as nações reunidas diante dEle em dois grupos: as ovelhas e os bodes. Para as ovelhas, Ele dirá, entre outras coisas: "Estava… preso, e fostes ver-Me" (Mt 25:36).
estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. (Mat. 25:36)
5. À luz do pronunciamento de Jesus sobre o juízo, como os textos a seguir se relacionam com a referência aos presos?
| a. Mt 4:12-13 | b. Mt 11:2-3 | c. Mt 14:1-13 |
Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galiléia; e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; (Mat. 4:12-13)
Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? (Mat. 11:2-3)
Por aquele tempo, ouviu o tetrarca Herodes a fama de Jesus e disse aos que o serviam: Este é João Batista; ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas. Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta. Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. Pelo que prometeu, com juramento, dar-lhe o que pedisse. Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista. Entristeceu-se o rei, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, determinou que lha dessem; e deu ordens e decapitou a João no cárcere. Foi trazida a cabeça num prato e dada à jovem, que a levou a sua mãe. Então, vieram os seus discípulos, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e o anunciaram a Jesus. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra. (Mat. 14:1-13)
Como deve ser explicada a conduta de Jesus durante o encarceramento de João? Assim que ouviu falar do encarceramento de João, Ele voltou para a Galiléia (Mt 4:12). E toda a evidência sugere que João não recebeu uma visita de seu ilustre contemporâneo enquanto esteve no calabouço, o que pode ser claramente entendido em Mateus 11:2-3. De acordo com a passagem, João enviou seus discípulos a Jesus com uma pergunta. Aparentemente, este era o único meio de contato disponível para ele. Depois da visita dos enviados de João, Jesus deu início a um elevado elogio do profeta encarcerado, mas não o visitou.
Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galiléia; (Mat. 4:12)
Quando João ouviu, no cárcere, falar das obras de Cristo, mandou por seus discípulos perguntar-lhe: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? (Mat. 11:2-3)
Uma das perguntas mais persistentes que enfrentamos como seres humanos está relacionada com o assunto do sofrimento: "Onde está Deus quando sofremos?" Na experiência de João, a conduta de Jesus nos dá uma resposta parcial. Embora fosse Deus em carne humana, com poder para agir, Jesus não interveio para salvar aquele que ajudara a preparar o terreno para Seu próprio ministério. E após o assassinato de João, tudo o que obtemos de Jesus (que, suspeitamos, sentiu isso profundamente) foi o silêncio. Nem é provável que Ele ou Seus discípulos hajam assistido ao sepultamento de João.
Como você explicaria a conduta de Jesus durante esse período escuro para João? Quais foram as prováveis circunstâncias atenuantes que podem ter influenciado Sua decisão? (Veja SDA Bible Commentary, v. 5, p. 316, que sugere que as autoridades estavam tentando silenciar tanto João como Jesus.)
| Como o comportamento de Jesus em todo o episódio com João Batista nos ajuda a entender o silêncio de Deus em nossas ocasiões de dificuldade? |
| Ano Bíblico: 2Cr 17–20 |
Andando com os indesejáveis
A maioria de nós tem uma imagem abrandada de Jesus. E por mais que ouçamos que Ele Se associava com aqueles que Sua sociedade considerava inaceitáveis, nossa imaginação se abstém de ir até o fim ou vai longe demais. Freqüentemente, em vez de lidar quietamente com o que deveria significar para nós, hoje, em uma base pessoal aquele aspecto da vida de Jesus, usamos Seu comportamento para bater na cabeça uns dos outros, ou por serem muito exclusivistas, ou muito conservadores, com respeito aos elementos mais degradados da sociedade. No entanto, é possível que um exame cuidadoso das relações de Jesus com os indesejáveis de Seus dias deixe a maioria (se não todos) de nós sentindo-se pelo menos um pouco incomodada.
6. Como Jesus Se relacionava com as diversas classes sociais? Até que ponto os cristãos de hoje devem fazer o mesmo? Mt 9:10-13; 11:18-19; Lc 5:32; 1Co 1:26-28
E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento]. (Mat. 9:10-13)
Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras. (Mat. 11:18-19)
Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento. (Luc. 5:32)
Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; (1 Cor. 1:26-28)
Se aplicarmos estas passagens ao nosso tempo, a imaginação deve ver Jesus assentando-Se com pessoas de moral duvidosa em situações de grande camaradagem (como eram as refeições no mundo antigo). Há comes e bebes, ouve-se música alta e rouca, as prostitutas espreitam nas sombras. Este era o ambiente, e era justamente ali que Jesus ia.
Curiosamente, é de Jesus mesmo que ficamos sabendo dos rótulos mais pejorativos que Seus inimigos impunham sobre Ele: que Ele era "um glutão e bebedor de vinho" (Mt 11:19; Lc 7:34). "Essas censuras nunca funcionariam contra um João Batista ou um Gandhi, mas para alguém que passava tanto tempo, como Jesus, freqüentando e falando sobre festas e banquetes, elas chamam a atenção, ainda que exageradas" (F. Scott Spencer, What Did Jesus Do?, p. 90). Por mais exageradas que fossem, não deixava de ser extraordinário que o Salvador do mundo fosse acusado de embriagar-Se e comer demais.
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras. (Mat. 11:19)
Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! (Luc. 7:34)
| O que podemos aprender desses textos para aplicar à nossa vida? O que não devemos aplicar? Enquanto pensa na resposta, reflita no propósito de Jesus ao estar com essas pessoas. Como essa resposta nos ajuda a entender os princípios práticos que podemos tirar? |
| Ano Bíblico: 2Cr 21–23 |
Estudo adicional
"Jesus via em cada pessoa alguém a quem devia ser feito o chamado para Seu reino. Aproximava-Se do coração do povo, misturando-Se com ele como alguém que lhe desejava o bem-estar. Procurava-o nas ruas públicas, nas casas particulares, nos barcos, na sinagoga, às margens do lago e nas festas nupciais. Ia-lhe ao encontro em suas ocupações diárias, e manifestava interesse em seus negócios seculares. Levava Suas instruções às famílias, pondo-as assim, no próprio lar, sob a influência de Sua divina presença. A poderosa simpatia pessoal que dEle emanava, conquistava os corações" (Ellen G. White, "Nas Bodas", p. 151, O Desejado de Todas as Nações).
"Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: 'Segue-Me'" (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143).
Perguntas para reflexão
1. O que é ira justa? Quando é legítima, e quando não é? Leve suas considerações para discussão em classe.
2. Como a relação de Jesus com os indesejáveis da sociedade é um guia para nós? Sob que condições nossa associação com os pecadores pode nos colocar em perigo? Em todos os Seus contatos sociais, Jesus parecia estar na liderança. O que isso deve nos dizer em nossas tentativas de penetrar as áreas mais questionáveis da sociedade?
3. Até que ponto a conduta de Jesus é um modelo para nós? Até que ponto não é? Que outros exemplos de Sua conduta poderiam ser problemáticos para nós?
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