Lição da Escola Sabatina - Nº 08 – A intensidade de Sua caminhada
Você já estudou a sua Bíblia hoje?
Durante a semana, de 17 à 24 de maio, vamos estudar a lição de nº 08. Você tem a oportunidade de conhecer como Deus, o nosso Criador, utiliza para ensinar o Seu povo. Eu lhe convido a passar pelo resumo dos principais temas e faço a seguinte sugestão: Confia no SENHOR! Ele tem o melhor método para nos conduzir até a vida eterna.
17 a 24 de maio |
A intensidade de Sua caminhada |
A Lição em poucas palavras...
Texto-chave: 1 Tessalonicenses 5:17
Orai sem cessar. (1 Ts 5:17)
O ALUNO DEVERÁ...
Reconhecer: Que o poder de Jesus para vencer a tentação vinha de Sua proximidade com o Pai.
Sentir: O desejo de passar mais tempo diariamente em oração.
Fazer: Desenvolver uma conexão íntima com Deus.
ESBOÇO DO APRENDIZADO
I. Um forte fundamento
A. A educação de Jesus Lhe deu um forte fundamento espiritual.
B. Muito cedo na vida, Jesus desenvolveu e manteve um relacionamento íntimo com Seu Pai celestial.
C. A conexão íntima de Jesus com o Pai Lhe deu força e estabilidade em Seu ministério público.
II. Tentado como nós
A. Cada resposta ao tentador no deserto deu testemunho da comunhão inabalável de Jesus com o Pai celestial.
B. Jesus viveu na Terra como ser humano – experimentando o que nós experimentamos (com maior intensidade) – mas não sucumbiu ao pecado.
III. Um propósito para toda a vida
A. Ao longo de Sua vida na Terra, Jesus freqüentemente passava muitas horas sozinho em oração.
B. Jesus estava sempre ciente de Sua missão para alcançar os perdidos. Este era Seu enfoque e propósito diário.
C. Cristo nos deu o exemplo de relacionamento com o Pai. Da mesma forma, nosso serviço ao Senhor e relacionamento com Ele devem ser constantes.
Resumo: Devemos ser totalmente dependentes do Senhor, como Jesus era dependente do Pai no Céu. Como Jesus, também podemos adquirir uma conexão íntima com Deus pela oração e pela comunhão contínua com Ele.
Sábado à tarde | Ano Bíblico: 2Cr 24, 25 |
Verso para Memorizar: "Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou" (1Jo 2:6). |
Leituras da semana: Mt 4:4; Lc 2:40; 6:12; Jo 4:34; Jo 17; 1Jo 2:6
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mat. 4:4)
Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Luc. 2:40)
Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. (Luc. 6:12)
Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. (João 4:34)
Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (João 17)
aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou. (1 João 2:6)
Os adventistas são um povo amante da paz. Sentimo-nos orgulhosos quando a igreja ou seus membros obtêm uma referência positiva na imprensa, quando todos pensam que somos bons. Mas como podemos reagir se acordarmos um dia para encontrar enormes manchetes na mídia nos estigmatizando como perdedores, desordeiros ou subversivos? Nosso senso de certeza e confiança Deus seria forte o suficiente para nos sustentar? Admiramos Jesus depois do fato; mas temos alguma idéia do que significava para Ele ser difamado e demonizado pelos mais elevados poderes civis e eclesiásticos de Seus dias?
No fim, vemos Jesus maltratado pelos soldados romanos: "Vestiram-nO de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, Lha puseram na cabeça. E O saudavam, dizendo: Salve, rei dos judeus! Davam-Lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nEle e, pondo-se de joelhos, O adoravam. ... Então, conduziram Jesus para fora, com o fim de O crucificarem" (Mc 15:17-20).
Vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E o saudavam, dizendo: Salve, rei dos judeus! Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nele e, pondo-se de joelhos, o adoravam. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe a púrpura e o vestiram com as suas próprias vestes. Então, conduziram Jesus para fora, com o fim de o crucificarem. (Mar. 15:17-20)
O que prepara uma pessoa para suportar tanto abuso físico e psicológico sem falhar? Como uma pessoa pode permanecer firme e tranqüila quando o mundo inteiro se volta contra ela – sem sequer um fragmento de apoio humano à vista? Para Jesus, a resposta está em Sua comunhão com Deus, na intensidade de Sua experiência com Ele – o assunto da lição desta semana.
Ano Bíblico: 2Cr 26–28 |
Os primeiros anos (Lc 2:40)
Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Luc. 2:40)
Como já afirmamos, sabemos bem pouco sobre os primeiros anos de Cristo. Ouvimos muito sobre Seu nascimento e primeiros anos, inclusive a visita ao templo aos doze anos (veja Lc 2). Mas isto é tudo, até Seu batismo por João no início de Seu ministério público, quando Ele tinha "cerca de trinta anos" (veja Lc 3:21-23).
Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado. Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido. Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos. Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações. Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém. Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (Luc. 2)
E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Ora, tinha Jesus cerca de trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de José, filho de Eli; (Luc. 3:21-23)
Não obstante, é possível olhar para Sua vida, como a conhecemos, e tirar certas conclusões razoáveis a respeito do fundamento espiritual que lhe dava apoio. Se, pela nossa própria experiência, assumirmos que a estabilidade e força que vemos em Jesus durante Seu ministério público não se materializou da noite para o dia, nem foi fruto de superficialidade, somos levados a concluir, novamente pela nossa experiência, que elas se originaram de uma intensa experiência com Deus.
1. Na história de Jesus entre os doutores, que indícios temos do fundamento espiritual em que o menino Jesus cresceu? Que papel tiveram Seus pais nesse crescimento? Lc 2:39-52
Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, para a sua cidade de Nazaré. Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens. (Luc. 2:39-52)
Incrivelmente, estas passagens (além das narrativas do nascimento) são tudo o que temos sobre os primeiros trinta anos da vida de Jesus. Além disso, os eruditos da Bíblia afirmam que a maior parte dos materiais dos Evangelhos se concentram na última semana da vida de Jesus, tornando esses livros (como freqüentemente se diz) "narrativas da Paixão", não biografias em si. Evidentemente, eles foram produzidos com o propósito bem definido de focar os refletores nos dois eventos decisivos da fé cristã: o mistério do nascimento de Jesus (a encarnação) e o significado de Sua morte e ressurreição. Entre esses dois eventos, vemos Sua vida abnegada de serviço e sacrifício. E podemos entender corretamente que o foco e a dedicação que vemos em Seu ministério público representam um relacionamento com Deus que era consistente, profundamente pessoal e intenso.
Que princípios podemos aprender desta história para aplicar, em nosso próprio contexto, a nós mesmos e à nossa vida espiritual? |
Ano Bíblico: 2Cr 29–31 |
No começo de Seu ministério (Mt 4:4)
Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. (Mat. 4:4)
Logo após o batismo, Jesus foi ao deserto da Judéia por 40 dias para orar, para refletir em Sua missão. Talvez nenhum de nós que estamos estudando esta lição tenha algum conhecimento pessoal do que significa isso. Aqui, nos deparamos com uma intensidade que dificilmente podemos compreender, uma concentração espiritual muito além de nossa experiência habitual, uma busca de intimidade com Deus que nos deixa extasiados.
O motivo explícito para essa incursão ao deserto foi para Jesus ser provado (Mt 4:1; cf. Lc 4:2), e o tentador estava ali para aproveitar a oportunidade. Usando como ferramenta a fome extrema do Salvador, ele tentou desesperadamente introduzir uma cunha de separação entre Jesus e Seu Pai, desvirtuar o firme apego de Jesus a Deus, desfazer a intensidade de Sua experiência com Ele, intrometer-se na proximidade íntima entre Pai e Filho.
A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. (Mat. 4:1)
durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome. (Luc. 4:2)
2. Como a resposta de Jesus, revelada nos textos a seguir, mostra a intensidade de Sua experiência com Deus? O que podemos aprender desse episódio para aplicar a nós mesmos? Mt 4:3-10; Lc 4:3-12
Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. (Mat. 4:3-10)
Disse-lhe, então, o diabo: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem. E, elevando-o, mostrou-lhe, num momento, todos os reinos do mundo. Disse-lhe o diabo: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. Portanto, se prostrado me adorares, toda será tua. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto. Então, o levou a Jerusalém, e o colocou sobre o pináculo do templo, e disse: Se és o Filho de Deus, atira-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentarás o Senhor, teu Deus. (Luc. 4:3-12)
Para entender o que se passou nesse episódio, precisamos ter em mente a condição inigualável de Jesus em todo o esquema da salvação. Ele era o Filho imaculado de Deus. Vindo ao mundo em natureza humana, Ele teve que viver completamente acima da esfera pecadora, não só por um dia, mas em todo o Seu tempo conosco. Ele precisava passar por lutas e provações, como nós, ser tentado como nós, mas tinha que permanecer imaculado. Podemos comparar isso com alguém trabalhando por trinta e três anos no computador, escrevendo artigos, fazendo a tarefa de casa, respondendo cartas, e nunca cometendo um único erro, nunca precisando usar a tecla "apagar" ou o recurso para desfazer o que foi feito; ou como fazer um curso em álgebra ou física e acertar todos os problemas; ou tocar piano por trinta e três anos sem esbarrar em uma tecla errada.
Esta foi a porção de Jesus. Ele não veio só para estabelecer um exemplo de vida abnegada, mas para morrer como o ser sem pecado e, assim, trazer salvação ao Planeta. Daí provém Sua concentração total, a intensidade absoluta de Sua experiência com Deus; nada podia ser simplesmente admitido, nada deixado ao acaso. Um único passo em falso, e o jogo estaria terminado.
Imagine o que deve ter sido nunca ter pecado, nem mesmo em pensamento, por toda a vida! Isso é justiça. Pense no que você deve a Jesus, que lhe oferece o que você nunca poderia alcançar por si mesmo. |
Ano Bíblico: 2Cr 32, 33 |
Em Sua vida de oração (Lc 6:12)
Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. (Luc. 6:12)
Jesus viveu para a oração. Seu ministério público começou com um longo período de oração e comunhão especial (como vimos ontem); e o registro indica que Ele retornou dessa experiência reforçado com o poder vivo (veja Lc 4:14). Teria sido antinatural para Ele passar um único momento sem erguer o pensamento a Deus, sem experimentar aquela conexão viva entre Ele mesmo e o Céu. E o que achamos é que, embora Sua vida fosse de contínua comunhão com o Pai, antes de cada evento ou desenvolvimento importante Ele tomava tempo para uma súplica especial.
Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança. (Luc. 4:14)
3. Em todos os momentos importantes de tensão ou perigo de Sua vida, Jesus demonstrou confiança em Deus para obter direção, guia e força. Em cada caso, que atitude especial estava envolvida?
a. Mt 14:23 (compare vs. 24-33)
b. Lc 6:12 (compare vs. 13-16)
E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só. (Mat. 14:23)
Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estádios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Subindo ambos para o barco, cessou o vento. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus! (Mat. 14:24-33)
Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. (Luc. 6:12)
E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor. (Luc. 6:13-16)
Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (João 17)
Tendo Jesus dito estas palavras, saiu juntamente com seus discípulos para o outro lado do ribeiro Cedrom, onde havia um jardim; e aí entrou com eles. E Judas, o traidor, também conhecia aquele lugar, porque Jesus ali estivera muitas vezes com seus discípulos. Tendo, pois, Judas recebido a escolta e, dos principais sacerdotes e dos fariseus, alguns guardas, chegou a este lugar com lanternas, tochas e armas. (João 18:1-3)
Marcos 1:35 parece descrever não só uma ocasião, mas um padrão, quando menciona Jesus levantando-Se "alta madrugada" e saindo para "um lugar deserto" para orar. Ele começava cada dia com Deus. Mas as ocasiões de especial necessidade aumentavam o tempo assim passado. Lucas 6:12 nos informa que Jesus passou a noite inteira em oração sobre um monte, imediatamente antes da escolha dos doze discípulos, aparentemente dentre um grupo maior de seguidores (veja Lc 6:13). Antes de Sua surpreendente caminhada no lago, tirou um período de comunicação intensa com o Pai. E durante a Semana da Paixão, ao enfrentar a cruz, Jesus ofereceu uma intensa oração de súplica por Seus discípulos imediatos e por Seu povo até o fim dos tempos.
Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava. (Mar. 1:35)
Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. (Luc. 6:12)
E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos: (Luc. 6:13)
Examine a grande oração de Jesus em João 17. Que elementos de uma experiência profundamente pessoal com Deus você encontra lá? Que eventos o convidam a orar? Qual foi sua experiência com o poder da oração para sustentá-lo? Como você pode melhorar sua vida de oração? Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste. E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer; e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo. Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra. Agora, eles reconhecem que todas as coisas que me tens dado provêm de ti; porque eu lhes tenho transmitido as palavras que me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus; ora, todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e, neles, eu sou glorificado. Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas, agora, vou para junto de ti e isto falo no mundo para que eles tenham o meu gozo completo em si mesmos. Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. Pai justo, o mundo não te conheceu; eu, porém, te conheci, e também estes compreenderam que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja. (João 17) |
Ano Bíblico: 2Cr 34–36 |
Intensidade para a missão (Jo 4:34)
Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. (João 4:34)
Para o poeta americano Robert Frost, o bosque era "atraente, escuro e profundo. ... Mas eu tinha promessas a cumprir e milhas a ir antes de dormir."
Jesus viveu com a consciência constante da escuridão no bosque ao Seu redor, sempre profundo, mas nunca atraente. Como o poeta, Ele estava constantemente ciente de ter milhas a ir antes de dormir, muita coisa a fazer em muito pouco tempo. "É necessário que façamos as obras daquele que Me enviou, enquanto é dia", Ele disse, "a noite vem, quando ninguém pode trabalhar" (Jo 9:4). Vemos essa intensidade de missão em Seu encontro com a mulher samaritana. De repente, na presença dessa criatura necessitada, Ele esqueceu fome e sede, totalmente consumido pela missão à Sua frente.
É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. (João 9:4)
Enquanto isso, a mulher, na excitação do encontro, abandonou seu cântaro de água e se apressou em ir para a aldeia a fim de anunciar a notícia do personagem mais centrado que ela já conhecera. Os discípulos retornaram e encontraram Jesus silencioso e pensativo, orando pelo sucesso desse contato novíssimo.
4. Qual foi a resposta de Jesus quando eles Lhe disseram que comesse? Jo 4:32-34. Como devemos entender essas palavras?
Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis. Diziam, então, os discípulos uns aos outros: Ter-lhe-ia, porventura, alguém trazido o que comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra. (João 4:32-34)
5. O que as passagens a seguir dizem sobre a intensidade da paixão de Jesus por Sua missão? Jo 9:1-12, 35-39; 12:27-36
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego, dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo. Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas? Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu. Perguntaram-lhe, pois: Como te foram abertos os olhos? Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo. Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei. (João 9:1-12)
Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem? Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia? E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo. Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou. Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos. (João 9:35-39)
Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz, dizia ter havido um trovão. Outros diziam: Foi um anjo que lhe falou. Então, explicou Jesus: Não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa. Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer. Replicou-lhe, pois, a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu ser necessário que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem? Respondeu-lhes Jesus: Ainda por um pouco a luz está convosco. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; e quem anda nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Jesus disse estas coisas e, retirando-se, ocultou-se deles. (João 12:27-36)
Os sentimentos de Jesus naquela última passagem estão plenos de significado. Eles surgiram após o pedido de alguns visitantes gregos para conhecê-Lo (Jo 12:20-22), pedido que abriu diante dEle a possibilidade de levar pessoalmente a mensagem do reino para além de Sua Palestina nativa, para os recantos mais longínquos da Terra. Mas Ele sabia que fazer assim seria contrário ao aspecto mais vital de Sua missão total, dar a vida como resgate às nações. Conseqüentemente, Ele seguiu com aquelas poderosas palavras sobre um grão de trigo que cai na terra (v. 24), símbolo não só de Seu próprio sacrifício mas do princípio de que todos os que O seguem devem ter compromisso total com a vontade de Deus, não importando qual seja o custo pessoal.
Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos; estes, pois, se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus. Filipe foi dizê-lo a André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus. (João 12:20-22)
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. (João 12:24)
Qual foi sua experiência pessoal com os custos para seguir Jesus? Por que o custo é baixo, não importando quão elevada seja a experiência? |
Ano Bíblico: Ed 1–3 |
Nossa experiência com Deus (1Jo 2:6)
aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou. (1 João 2:6)
6. Como vimos nas lições anteriores, não podemos (e não devemos) fazer tudo o que Cristo fez. Ainda assim, como podemos, permanecer em Cristo e andar como Ele andou?
A idéia de andar com Deus tem suas raízes na antigüidade. Talvez a primeira referência bíblica explícita à idéia venha de Gênesis 5:22, 24. O verso 24 diz: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para Si". A palavra hebraica para andar aparece em uma forma que sugere um tipo de caminhada ininterrupta, contínua, algo que acontecia todo o tempo. Quaisquer que fossem suas culpas e lutas, Enoque manteve uma caminhada constante com seu Senhor.
Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. (Gên. 5:22)
Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. (Gên. 5:24)
Como cristãos, temos a oportunidade de fazer o mesmo. Porém, é muito fácil deixar que outras coisas interfiram nessa caminhada.
Onde quer que você viva, qualquer que seja sua cultura, quais são as coisas que podem facilmente dificultar sua caminhada com Deus? Tempo de lazer demais? Distração demais? Coisas demais para fazer? Trabalho demais só para sobreviver? Uma vez que você identifique essas preocupações, que passos práticos pode dar para evitar que essas coisas o prejudiquem espiritualmente?
Leia o que Jesus disse em Mateus 13:22. O que Ele disse, de muitas formas, é a essência do que estamos falando hoje. Deste modo, é claro que nenhuma dessas coisas pode realmente ser desculpa válida para perder o caminho, porque o Senhor já as previu. Então, para bem de nossas habilidades dadas por Deus, é importantíssimo fazer as escolhas diárias, como Jesus fazia, manter intensa e contínua nossa caminhada com o Senhor. Por que haveríamos de dar ao tentador alguma coisa a que possa se apegar e, assim, nos afastar de Jesus? O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. (Mat. 13:22) |
Ano Bíblico: Ed 4–6 |
Estudo adicional
"Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Deveremos tomá-la ponto por ponto, e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança nEle será mais constante, nosso amor vivificado, e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito" (Ellen G. White, "A Visita Pascoal", p. 83, em O Desejado de Todas as Nações, p. 83).
"De todas as maneiras possíveis, Satanás procurou impedir que Jesus desenvolvesse uma infância perfeita, perfeita idade adulta, ministério santo e sacrifício puro. Mas ele foi derrotado. Não conseguiu levar Jesus ao pecado. Não pôde desanimá-Lo ou desviá-Lo do trabalho que veio a este mundo para fazer. Desde o deserto até o Calvário, a tempestade da ira de Satanás se abateu sobre Ele, mas quanto mais impiedosa se tornava, mais firmemente o Filho de Deus se agarrava à mão do Pai e avançava pelo caminho manchado de sangue" (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 5, p. 1.130).
Perguntas para reflexão
1. Os elogios bajuladores feitos a Jesus em Mateus 22:15, 16 falam dEle como uma pessoa íntegra e veraz, não influenciada pela posição ou poder dos outros. O que as pessoas diriam de você? Poderiam lhe fazer um elogio semelhante? Que dizer em nível mais elevado, o da igreja local? Estaria tão disposta a ajudar as pessoas das camadas inferiores da sociedade como está ao tentar impressionar as mais elevadas? O que sua resposta lhe diz sobre as mudanças que precisam ser feitas?
Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra. E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens. (Mat. 22:15-16)
2. Com a classe, examine cuidadosamente o que você escreveu na lição de quinta-feira sobre as coisas que podem embaraçar sua caminhada com o Senhor. Compare com as notas dos outros membros da classe. O que vocês mencionaram em comum? Quais foram as diferenças? Ainda mais importante, como vocês podem trabalhar juntos para ajudar um ao outro a vencer esses desafios? Que ajuda prática vocês podem dar um ao outro?
Respostas sugestivas às perguntas da Lição:
Pergunta 1: Jesus mostrava ter forte domínio das Escrituras. Certamente, foi instruído fielmente por Sua mãe, e também por Seu pai.
Pergunta 2: com Deus Lhe permitiu discernir a armadilha da tentação de Satanás.
Pergunta 3: Jesus mantinha o hábito de orar por longos períodos.
Pergunta 4: Mais importante que o alimento material era fazer a obra que o Pai Lhe dera.
Pergunta 5: Sempre que a prudência permitia, Jesus Se revelava como o Messias.
Pergunta 6: Pela comunhão com Deus, mediante a oração, a meditação e estudo das Escrituras, mantendo em primeiro lugar o reino de Deus.
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