VERSO PARA MEMORIZAR: 'Portanto, ... corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus' (Heb. 12:1 e 2).
Leituras da semana: João 1:12 e 13; 3:7; Atos 10:1-28, 34, 35; I Cor. 2:2; I Tess. 5:21 e 22; I João 5:1
'E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações' (Mat. 24:14). Nós, que vivemos no início do século 21, temos a oportunidade de ver esta profecia se cumprindo de um modo que as gerações antigas não puderam ver. É evidente que, conforme se espalha por novas terras e culturas, o evangelho se encontra com várias tradições e práticas, algumas das quais podem se ajustar muito bem às verdades dadas por Deus sobre as famílias; mas outras, em contraste, podem estar em conflito permanente com estas verdades.
No entanto, independentemente da cultura em que o evangelho seja pregado e vivido, o tempo todo as famílias cristãs enfrentam desafios culturais. A grande notícia é que o poder do evangelho nos dá luz, conforto e força para enfrentar esses desafios e ser famílias de fé.
Enquanto o evangelho circula o globo, os cristãos encontram culturas e práticas diferentes, muitas das quais se referem às relações familiares e sociais. Uma das grandes questões para os missionários cristãos é como devem se relacionar com várias normas culturais sobre muitas coisas, inclusive sobre as relações de família que pessoalmente podem achar desconfortáveis.
1. Na história de Pedro e Cornélio, o que podemos aprender sobre a necessidade de superar nossas próprias barreiras e preconceitos quando lidamos com outras culturas? Atos 10:1-28, 34 e 35
A morte de Cristo foi pelos pecados de todo ser humano, em todos os lugares. Muitos simplesmente ainda não conhecem esta grande verdade. A missão evangelística dos cristãos é levar essas boas-novas com um convite para que todos respondam. Deus não mostra parcialidade e, portanto, os cristãos são chamados a tratar todos com respeito e integridade, dando-lhes a chance de abraçar as boas-novas que também são para eles.
2. A que conclusões os primeiros missionários cristãos chegaram a respeito da apresentação do evangelho a outras culturas? Que princípio podemos tirar destes textos? Atos 15:19, 20, 28 e 29; I Cor. 2:2; I Tess. 5:21 e 22
Embora toda cultura reflita a condição caída das pessoas nela inseridas, as culturas também podem ter crenças compatíveis com a Escritura, até mesmo úteis para a causa do evangelho. O valor dado às relações íntimas na família e na comunidade, em muitas partes do mundo, é um bom exemplo. Os cristãos podem apoiar e fortalecer aquilo que é bom e está em harmonia com os princípios bíblicos.
Ao mesmo tempo, a verdade de Deus não deve ser comprometida. Infelizmente, a história da igreja mostra que o compromisso e a acomodação às culturas resultou em uma colcha de retalhos de crenças pseudo-cristãs apresentando-se como cristianismo autêntico. Satanás afirma ser o deus deste mundo e se alegra em espalhar confusão. Mas Jesus redimiu este mundo, e Seu Espírito guia Seus seguidores a toda a verdade (João 16:13).
'Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito' (Gên. 18:19).
Embora possam ter várias formas, as famílias são a célula básica da sociedade; deste modo, muitos diferentes traços culturais das sociedades estão ligados diretamente à família. Por exemplo, em uma cultura antiga, considerava-se responsabilidade do homem comer o cadáver de seus pais mortos; em outra, o homem que queria uma noiva tinha que levar ao pai dela um dote de cabeças cortadas de uma tribo rival. Mesmo em tempos modernos, variam grandemente as idéias referentes a filhos, namoro, divórcio, casamento, pais, e assim por diante. Quando anunciamos nossa mensagem a estas diferentes culturas, temos que aprender como nos relacionar com elas de maneira que, embora não comprometam nossas crenças, não causem problemas desnecessários. Ao mesmo tempo, temos que estar muito cientes das influências culturais que afetam nossas famílias.
3. De que maneira a cultura afetava a vida das famílias nos exemplos seguintes? Que princípios podemos aprender desses exemplos?
Nenhum de nós vive em um vazio; todos nós e nossas famílias somos afetados pela cultura em que vivemos. Nossa responsabilidade como cristãos é existir dentro de nossa cultura o melhor que podemos, mantendo aquilo que está em harmonia com nossa fé, e ao mesmo tempo evitando, tanto quanto possível, o que está em conflito com ela.
Como você pode adaptar melhor sua fé à cultura dominante, sem comprometer as verdades essenciais?
Apoiando a família em tempos de mudança
Mudança é uma ocorrência inevitável e desestabilizadora nas famílias, em qualquer cultura em que se viva. Algumas mudanças estão relacionadas com a passagem previsível pelo ciclo da vida. Freqüentemente, a mudança é imprevisível, como mortes, desastres, guerras, enfermidades, mudança de localidade ou fracassos na carreira. Muitas famílias enfrentam mudanças econômicas e sociais em sua comunidade e seu país. Outras mudanças são relacionadas diretamente à cultura.
4. Ponha-se na posição dos exemplos abaixo, e responda: como essas mudanças afetaram a vida dessas famílias? Você teria agido diferentemente?
• Abraão, Sara e Ló (Gên. 12:1-5)
• Daniel, Ananias, Misael e Azarias (Dan. 1:1-21)
Com a mudança vem o senso de perda e a ansiedade da incerteza sobre o futuro imediato. Dependendo da habilidade da família para se ajustar às mudanças, essas experiências podem impulsionar as pessoas a novos níveis de crescimento e avaliação das coisas espirituais ou podem levá-las ao estresse e à ansiedade. Satanás explora as mudanças que a ruptura traz, esperando introduzir dúvida e desconfiança em Deus. As promessas da Palavra de Deus, os recursos da família e dos amigos e a garantia de que sua vida estava nas mãos de Deus ajudaram muitos heróis e heroínas da fé a enfrentar com sucesso os sérios revezes da vida.
Se você conhecer alguém (ou mesmo toda uma família) que esteja enfrentando mudança traumática, faça alguma coisa prática para lhes dar alguma ajuda e encorajamento.
Em busca da fé da primeira geração
5. Depois que Josué e seus companheiros morreram, que crise de fé se estabeleceu em Israel? Juízes 2:7-13
Os estudos sobre a transmissão de valores e crenças em organizações como igrejas às gerações subseqüentes mostram que os fundadores têm níveis muito elevados de compromisso com suas crenças. Foram eles que primeiro as defenderam. Dentro de uma geração ou duas, muitos perdem de vista os princípios que estão por trás dos valores. Podem pertencer à organização, mas, freqüentemente, lá estão apenas por hábito. Nas gerações subseqüentes, os hábitos tendem a se cristalizar em tradições. Não mais existe a paixão dos fundadores.
6. Afirma-se que Deus não tem netos, só filhos. O que significa isso? Veja João 1:12 e 13; 3:7; I João 5:1
O método comum de transmitir os valores de uma geração a outra de cristianismo tem sido de os mais velhos simplesmente contarem aos jovens o que eles crêem. No entanto, o aprendizado do que os pais crêem ou o que a Igreja crê não é fé pessoal. O cristianismo é mais que pertencer a uma organização com uma história e um dogma. Fé verdadeira não é algo genético, passado naturalmente de uma geração para outra. Cada pessoa precisa conhecer a Cristo por si mesma. Isso os pais não podem fazer. A igreja como um todo, e os pais em particular, precisam fazer o possível para criar um ambiente que motive os jovens a desejarem fazer a escolha certa, mas, no fim, cada geração se salva ou se perde para o evangelho individualmente, uma pessoa de cada vez.
Joel, que saiu do ateísmo, uniu-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia já adulto, depois de uma poderosa experiência de conversão. Casou-se com uma mulher adventista e teve alguns filhos, evidentemente, criados na fé. Um dia, pensando na condição espiritual de seus filhos, ele disse: 'Oh, se meus filhos tão-somente tivessem a experiência que eu tive!' Se você estivesse lá, o que você teria dito para ele?
Em sua popular paráfrase da Bíblia, A Mensagem, Eugene Peterson usa a palavra mensagem sempre que aparece a palavra bíblica evangelho. As boas-novas de Jesus são a verdadeira mensagem de que o mundo ainda necessita hoje. As famílias cristãs são chamadas a experimentá-la em conjunto e partilhá-la em todas as culturas em que vivam.
7. Como você resumiria a mensagem usando os textos seguintes? Mat. 28:5-7; João 3:16; I Cor. 2:2
A primeira notícia que os discípulos anunciaram em todos os lugares foi a da ressurreição de Jesus. As famílias cristãs de hoje participam de uma longa linhagem de cristãos que proclamam: 'Ele ressuscitou!' (Mat. 28:7). A realidade de Sua ressurreição confirma tudo o mais que Jesus disse de Si mesmo, de Deus e Seu amor pelos pecadores, do perdão e da certeza da vida eterna por meio da fé nEle.
Apaixonados pelo evangelho. A Bíblia dá vislumbres do amplo efeito do evangelho na vida dos primeiros seguidores de Jesus. Eles abriam seus lares para o estudo da Bíblia; oravam e comiam juntos, partilhavam dinheiro e recursos e cuidavam uns dos outros. Toda a família abraçava a mensagem. Eles se tornaram repentinamente pessoas sem defeito? Não. Havia conflitos e discórdia entre eles? Sim. Mas, de alguma forma, estes seguidores de Cristo eram diferentes. Reconheciam a necessidade de Deus e uns dos outros. Davam prioridade à unidade e à harmonia no lar e na igreja, esforçando-se para cumprir a oração de Jesus no Getsêmani (João 17:20-23). Testemunhavam mutuamente com coragem e para os incrédulos, pondo até mesmo a vida em risco por causa de sua fé.
Assim deve ser conosco. Mesmo em nossos dias cheios de preconceitos contra as coisas de Deus, aqueles que são movidos pelo entusiasmo sobre algum assunto ainda conseguem ser ouvidos. O Espírito quer encher o coração humano de entusiasmo pelo evangelho. Quando as boas-novas realmente se tornarem tão boas em nosso coração como são dentro da Palavra, sua proclamação será espontânea e inevitável.
Que mudanças precisam ser feitas em sua família para que ela tenha maior poder em proclamar a mensagem que fomos chamados a partilhar?
Leia, de Ellen G. White, 'Na Corte de Babilônia', Profetas e Reis, págs. 479-490; Obreiros Evangélicos, págs. 325-332; 'Regozijo no Senhor', Caminho a Cristo, págs. 115-126.
Nenhuma diferença entre pessoas diante de Deus. 'A religião de Cristo eleva o que a recebe a um plano mais alto de pensamento e ação, ao mesmo tempo que apresenta toda a família humana como sendo, semelhantemente, objeto do amor de Deus, sendo comprados pelo sacrifício de Seu Filho. Vêm encontrar-se aos pés de Jesus, o rico e o pobre, o letrado e o ignorante, sem nenhuma idéia de discriminação ou preeminência mundana. Todas as distinções terrestres desaparecem ao contemplarmos Aquele a quem nossos pecados traspassaram. A abnegação, a condescendência, a infinita compaixão dAquele que era tão exaltado no Céu, faz envergonhar o orgulho humano, a presunção e as classes sociais. A religião pura e imaculada manifesta seus celestiais princípios, levando à unidade todos quantos são santificados pela verdade. Todos se unem pessoas compradas por sangue, igualmente dependentes dAquele que os redimiu para Deus.' – Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pág. 330.
1. Comente com a classe suas respostas da lição de domingo.
2. Que princípios podemos achar na citação de Ellen G. White acima que, se fossem aplicados, revolucionariam a vida de nossa família?
3. Até que ponto sua igreja local tem preparado as novas gerações de crentes? O que sua classe pode fazer para ajudar a igreja nesta tarefa importante?
Lição 10
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