- Segunda-feira: O toque pessoal
JESUS era uma pessoa maravilhosa. Ele amava os pecadores, mas odiava o pecado, e Se postava como um verdadeiro guardião protegendo o povo comum daqueles que levavam as pessoas a pecarem. Para aqueles que eram enganados Ele era manso como um cordeiro, manso e humilde, mas para aqueles que sabiam do erro, e que mesmo assim levavam outros a erro, Ele Se mostrava como um leão furioso. Assim Ele foi quando chamou os fariseus de cegos, guias cegos, raça de víboras (Mat. 23). Mas Ele foi um manso cordeiro ao dizer a prostituta: "Eu também não te condeno..." O povo amava JESUS, pois nunca alguém que se torna famoso (e Ele nem queria fama) era, ao mesmo tempo, tão humilde a ponto de se misturar com o povo e ser um do povo.
Havia um contraste flagrante entre JESUS, e os mestres religiosos da Lei. Estes andavam nas ruas como monumentos da ostentação. Queriam por todos serem reconhecidos como superiores ao povo comum. Eram orgulhosos, prepotentes e arrogantes. E o povo comum deveria seguir seus ensinamentos difíceis de entender, cheios de meandros filosóficos e de argumentos embasados em suas vãs tradições. Valorizavam os seus currículos e sua pompa era muito bem planejada para impressionar, para que todos soubessem que ali estava uma pessoa de grande importância teológica. Parece que o mundo dependia deles. De certa forma exigiam que até DEUS se curvasse perante seus pensamentos. Na verdade eles não concordavam com o que JESUS ensinava, e por isso queriam matá-Lo. Na verdade eles ensinavam, mas o povo não aprendia, porque os ensinamentos deles estavam fora do alcance do povo. Além disso, o que ensinavam não resolvia os problemas do povo, ansioso por ser curado de suas aflições, doenças, falta de esperança, pobreza, perseguições dos soldados romanos e falta de entendimento de como poderiam ser salvos. Esses mestres tornaram o povo dependente do Templo, para o qual pagavam para obterem perdão, quando precisavam fazer o câmbio de moedas e comprar os animais para os sacrifícios.
Era nisso que JESUS contrastava. Ele passou a ensinar nada menos que a verdadeira religião, que deixa tudo claro e simples de se entender. O que CRISTO pregava era até bem simples, ao alcance de todos. Ele queria que os Dez Mandamentos fossem obedecidos, e outros rituais que os fariseus inventaram Ele os dispensou todos. E ele ensinava de um modo tal que até as pessoas bem comuns, trabalhadores braçais, sem estudo, entendiam. Ou seja, eles descobriram em JESUS que Ele era de fato o Messias. Veja só que coisa, o povão descobriu O Messias, mas os líderes religiosos, que sabiam ser Ele O Messias, não O aceitaram como tal. "Esses sacerdotes procuraram crer que Jesus era enganador; mas
JESUS Se misturava com o povo, vivia todos os dias entre o povo, e nunca dormiu num palácio. Ele era uma pessoa comum, embora fosse DEUS. Assim Ele revelava o verdadeiro caráter de DEUS, como diríamos hoje: UM AMIGÃO! Ele fazia carinho nas criancinhas, amparava os idosos, ajudava os pobres, curava os doentes, perdoava os pecados e libertava da escravidão do pecado, também libertava dos demônios, e até ressuscitava mortos. Ele fazia muitos milagres, transformava água e vinho, multiplicava alimentos (pães e peixes), além das curas e ressurreições. Todos viam n'Ele um inexplicável contraste: Ele era incrivelmente poderoso, competente, inteligente e sábio, mas, mesmo assim, ele era uma pessoa comum, vindo do povo, vivendo com o povo. Mesmo assim, ele não Se ostentava, não lhe subia à cabeça ao ser lisonjeado pelas pessoas, de querer aparecer importante perante as multidões. Pelo contrário, quando fazia algo de miraculoso, ainda dizia, "não contem isso por aí." Ele não queria publicidade nem elogios. Ele era realmente manso e humilde.
Ora, como o povo não iria maravilhar-se de uma pessoa assim? A doutrina d'Ele era um conjunto de respostas para as ansiedades do povo. As necessidades do povo eram por Ele atendidas, e ainda por cima, não cobrava nada e não mandava publicar isso nos locais públicos (como faziam os fariseus, quando davam uma esmola). Ele ensinava por meio do diálogo, mesmo diante de multidões. Usava ilustrações para que, quem quisesse entender, pudesse entender. Ele era acessível aos humildes, mas muito profundo aos estudados, como foi no caso da conversa privada com Nicodemos. Ele era gentil com os pecadores e pecadoras, pessoas desprezadas pela sociedade, como a mulher samaritana do poço de Jacó e a prostituta que queriam apedrejar.
Sim, Ele era bom na empatia (capacidade de se colocar na situação do outro e sentir como o outro sente). Por exemplo, aquela prostituta a ser apedrejada, o que ela mais queria era ser perdoada e mudar de vida. Mas todos a condenavam, assim, ela nunca mudava de vida. Não havia nelas forças para isso. Quando O Mestre disse a ela que também não a condenava, e que fosse e não pecasse mais, ela teve o incentivo de que necessitava. Ela foi e agiu assim. Duas frases, e uma vida mudada e salva para sempre.
JESUS era o homem do contato pessoal. Ele explicava tudo de um modo que cada pessoa sentia que era para ela individualmente. Ele usava exemplos da vida comum, que eles conheciam bem. Assim Se comunicava com intimidade, e chegava perto das pessoas sedentas de algo que Ele oferecia gratuitamente. E, quando iam a Ele individualmente, mesmo sempre sendo seguido por multidões, com pouco tempo, não deixava de atender como se fosse um consultório particular. Zaqueu foi um dos muitos casos assim. O homem só queria ver JESUS de perto, e qual não foi a sua surpresa, aquele Ser maravilhoso que ele achava ser impossível falar de perto, pára a multidão toda e fala com Zaqueu trepado em cima de uma árvore. Aquele homem que certamente se havia escondido entre as folhas agora parecia ridículo diante do famoso Mestre acompanhado da multidão. O mais extraordinário que JESUS foi fazer uma refeição na casa dele. De tão entusiasmado (maravilhado, impressionado, feliz, extasiado) que Zaqueu ficou, resolveu tornar-se um homem honesto, na hora, ali mesmo. Isso aconteceu não porque O Mestre lhe dera uns puxões de orelha, mas simplesmente pela influência da presença física da humildade e mansidão desse homem tão poderoso como todos sabiam que Ele era. Esse homem que Zaqueu entendia ser tão distante, pela Sua fama e poder, lhe apareceu como um antigo e íntimo amigo. Sem cerimônias, foi se hospedar em sua casa! Que loucura foi isso para Zaqueu, 'alguém nada menos que o Rei do Universo, em minha casa, e eu um pecador rejeitado pela sociedade?' Mudou de vida sem que alguém falasse que deveria fazer isso. Esse era JESUS!
Hoje as pessoas estão procurando algo para as suas vidas. Elas estão exaustas; estressadas; em depressão; endividadas; escravas dos vícios e dos maus costumes e modas de artificialidade sem sentido; das exigências da sociedade; da burocracia do trabalho; da loucura da necessidade do cumprimento de metas (coitados dos bancários que precisam alcançar suas metas e telefonam para nós oferecendo os produtos do banco; cresce a exigência de cumprimento de metas, e cresce o estresse para cumpri-las). Dias atrás assistia um programa de televisão, daqueles que ainda se pode assistir (em nossa casa o controle remoto é de uma valia tremenda contra maus programas). Era um debate sobre a lei de tolerância zero nas estradas, quanto a bebida alcoólica. Ali mais uma vez me ficou compreensível como a sociedade escraviza as pessoas. Elas vão a uma festinha, ao aniversário do pai ou da mãe, a um casamento, a um encontro qualquer, a um pagode, a uma reunião dançante, e assim por diante, e NÃO PODEM BEBER? Isso é CARETA, motivo de ZOMBARIA. Sempre passo por isso nas festinhas de final de semestre, com os alunos. Eles ficam impressionados, meio sem jeito, porque não bebo ao menos uma 'cervejinha'! Não faz mal, não me importo. Mas, agora com essa lei, dizem, se beberem estão sujeitos a prisão! Muitas pessoas naquele programa se posicionavam flagrantemente contra a lei. Outras ridicularizaram alei: irão continuar bebendo e assim mesmo, irão dirigir. Até mesmo conduzir motos! Mas alguns mudariam de opinião se acontecesse a realidade de um bêbado matar um membro da família, e SÓ ASSIM É QUE ALGO PODE MUDAR. Ora, o que é isso? Escravidão social. As pessoas precisam viver como são as exigências sociais. Elas não conseguem mais visualizar que esse é um modo de vida inconveniente, prejudicial a elas e aos outros, e totalmente absurdo.
Quer alguns números dessa escravidão? Falam por si. É, por exemplo, o custo social nocivo do uso do álcool como bebida, ou na bebida.
País | Ano | Custo Estimado |
Canadá | 1992 | US$ 7,52 bilhões |
Chile | - | US$ 2,969 bilhões |
Reino Unido | - | £ 15,4 bilhões |
Japão | 1987 | US$ 5,7 bilhões |
EUA | 1998 | US$ 184,6 bilhões |
Título: Economic and social costs of alcohol use
Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) - Global Status Report on Alcohol 2004
http://www.who.int/substance_abuse/publications/alcohol/en/index.html
O Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Universidade Federal de São Paulo, que é referência em estudos sobre o assunto, mostra que a maior parte dos cadáveres do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, que resultaram de mortes violentas, acidentes e homicídios tinha álcool no sangue. Um trabalho publicado em 2002 pelo Centro mostrou que 90% das 726.429 internações pelo uso de psicotrópicos entre 1988 e 1999 foram em razão do álcool.
http://www.abpbrasil.org.br/clipping/exibClipping/?clipping=4751
É dessas situações, nos dias atuais, que JESUS teria vindo para libertar as pessoas. Sabe quanto custa, a cada americano, por ano, o custo social do álcool (em reais)? Em torno de R$150,00. E no Brasil esse número é mais alto pela quantidade de bebida por pessoa que consomeM aqui.
Sabe o que se poderia fazer com esse dinheiro todo, assim desperdiçado? Dava para construir a bagatela de 6,3 milhões de casas populares. É pouco? Dá para entender do que JESUS estava e está tentando libertar as pessoas desse mundo? E é aceitável as pessoas rejeitarem tal libertação? Satanás tem poder, que não se duvide disso! E olha que estamos falando só do consumo de álcool...
Como agiriam, hoje, se JESUS estivesse fisicamente por aqui, pessoas dependentes de álcool, mas que desejassem libertar-se? E as esposas dos homens alcoólatras? E seus filhos? E os parentes? Será que, descobrindo JESUS hoje, não iriam logo, em multidões, socorrer-se n'Ele? Quem é JESUS hoje? Ou, quem é seu representante em nossos dias?
- Terça-feira: Perdão
Vamos supor o caso de uma pessoa que decidiu tirar a sua vida. Ela ingere uma substância que em um ou dois dias a deixa morta. A cada hora que passa, ela enfraquece um pouco mais. Ela perdeu completamente a vontade de viver. Ela perdeu o sentido da vida, para ela viver não tem mais significado.
Esse, na verdade é o estado do mundo. Hoje o 'significado da vida' é matar ou morrer. As pessoas querem se matar, mesmo que isso seja inconscientemente. Hoje, a vida, para muitos, só tem sentido se beberem bebidas que as matam aos poucos, se comerem desregradamente, que mata as pessoas aos poucos, se viverem se divertindo da mesma forma, se matando aos poucos, seja na loucura do trabalho dia dia-a-dia, seja no lazer nos finais de semana, que se transformam em baladas e outras atrações, e que vão matando as pessoas. As pessoas querem assistir filmes onde se veja a violência e onde se destrói e se mata. O mundo está povoado de suicidas, que vão morrendo gradativamente. Cada dia ingerem uma dose de mortíferos. E assim vão encurtando a sua vida. É o demônio que não quer que as pessoas vivam, ele é o deus da morte. As pessoas o seguem por uns tempos e depois ele as mata.
O desafio agora é persuadir o nosso personagem que perdeu a vontade de viver, a outra vez querer viver. Como se faz isso? Somos capazes disso? Só mesmo pelo poder do ESPÍRITO SANTO. E ainda precisamos ser consagrados a DEUS, para que nos possa usar de modo autêntico. Antes de sermos instrumentos nas mãos de DEUS, devemos por Ele ser transformados, para não acontecer de, alguém se decidindo por JESUS, venha a segui-Lo de um modo errado como O segue aquele que a levou a JESUS. Ou seja, ainda assim, mesmo se batizando, continue morrendo no mundo, mas fisicamente, dentro da igreja.
Então, imaginemos que com muita oração, consagração, e visitas a nosso personagem, ele volte a ter interesse pela vida. Agora, como evitar que ele morra, pois está intoxicado, e o corpo dele vai se apagando. Precisamos de um poder de fora. De outra maneira, não há cura pois é necessário que haja um milagre, algo de que nós mesmos não somos capazes. Então, aquela pessoa que está trabalhando com o suicida, é nela que está a dependência da vida dele. Se quem trabalha pelo que vai morrendo não tem fé, não é íntimo de DEUS, então na verdade é ele que precisa de ajuda, e quem esse dito servo de DEUS está querendo ajudar, está numa situação desesperadora. É como se um doente em estado crítico estivesse sendo atendido por um falso médico, se curso nem diploma, muito menos com experiência. O que quer ajudar não pode mais consigo mesmo que aquele que precisa de ajuda. Se quem quer ajudar não tiver fé, então suas orações por aquele que precisa de ajuda serão ineficazes. Se o testemunho de quem quer ajudar não é o de uma pessoa totalmente fiel a DEUS, então seus esforços por ajudar o outro serão de pouca eficácia. Poderão resultar na perdição de alguém que se batizou...
É nesses aspectos que JESUS foi diferente dos escribas e fariseus. Esses sabiam fazer muitas exigências ao povo, mas na hora de ajudar esse povo, quando necessitava de algo, desses mestres nada saía. Eram espiritualmente estéreis. JESUS foi diferente, Ele resolvia os problemas do povo.
A base da solução dos problemas da humanidade está no perdão. Não três vezes como ensinavam no antigo Israel, não só 7 vezes, como perguntaram os discípulos, pensando ser esse um bom número de perdões a uma pessoa, mas setenta vezes sete. Isso quer dizer que você não deve fazer a contabilidade de quantas vezes já perdoou seu irmão. O número de perdões a uma pessoa seria 490 vezes, mas não é bem assim. O que JESUS estava falando é o seguinte: não façam esse cálculo de quantas vezes se deve perdoar. O que você deve fazer o tempo todo é ajudar a salvar as vidas das pessoas, e isso sempre envolve perdão. Enquanto o perdão for necessário, ele deve ser concedido. Na cruz JESUS perdoou a humanidade porque O estava matando. Todas as ofensas de todos, sejam em número de 490, ou sejam em número de milhares de vezes por indivíduo, tudo foi perdoado. E assim, quem desejar ser salvo, agora pode ser salvo, pode ter a vida eterna de volta, pode ser liberto da substância (pecado) que vai matando um pouco mais a cada dia.
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