sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Estudo nº 06 – O Salvador compassivo - Comentário Sikberto Marks - 1a Parte

Estudos da Bíblia: Terceiro trimestre de 2008

Tema geral:  Mensageiros da esperança

Estudo nº 06   O Salvador compassivo

Semana de    02 a 09/08/2008

Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks

marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (0xx55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Comentário complementar ao estudo da lição da Escola Sabatina

Você pode encontrar esse comentário com 4 semanas de antecedência em: www.cristovoltara.com.br

 

Verso para memorizar: "Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mat. 9:36).

 

  1. Introdução – santo sábado, dia do Senhor, da vida e da felicidade

Imagine-se numa guerra sangrenta, onde, como de costume, estejam ocorrendo muitas crueldades e injustiças. Imagine que você e seus familiares tenham perdido tudo, e que estejam fugitivos, em terra estranha, sem saber para onde ir. Os soldados, bem alimentados, abusam do povo comum, maltratam, perseguem e até matam. Nessas situações é o mesmo que não existir lei, vale a vontade de quem pode mais, ou de quem tem uma arma na mão.

Aí vem a notícia de que um empresário está acolhendo pessoas em sua fábrica, dando emprego, alimento e abrigo. Todos que descobrem isso, desesperados, querem ir até onde fica a empresa dele, para obterem a sua proteção. De fato, os que conseguem chegar lá, ele os recebe, os protege e dá sustento. Essa história é real, e o empresário foi Oscar Schindler. Ele conseguiu salvar mais de mil judeus da morte durante o holocausto.

Foi parecido com isso que se sentiram os judeus pobres do tempo de JESUS, com a diferença de que não estavam em guerra tradicional, mas estavam sob o domínio de outra nação imperial, opressora e muito poderosa. A essa nação sustentavam com seus impostos bastante caros. E eles estavam em guerra espiritual, como nós, e contra eles, além de satanás, se haviam aliado com esse inimigo, os próprios mestres da lei. Que situação para um povo humilde que não entende o que se passa!

Os líderes políticos e religiosos do povo o exploravam pois tornaram-se aliados dos invasores. E esses líderes eram, em grande parte, também mestres religiosos, privilegiados pelos romanos. Esses mestres ensinavam rituais e princípios mediante os quais o povo ficava refém deles. Precisavam seguir algumas centenas de requisitos religiosos, ou não obtinham o perdão de seus pecados. E sem perdão, uma coisa era bem clara: morte eterna!

JESUS veio e tornou-Se desejável do povo em geral. Ele não veio para facilitar a vida, mas para libertar a todos de tudo o que era em vão, sem sentido e completamente inútil. Apenas se tratavam de rituais que serviam para satisfazer as exigências de outros seres humanos, mas não para adorar e honrar o Criador.

Quando as populações descobriram os ensinamentos simples, claros e maravilhosos de JESUS, ficaram impressionadas. Ali havia amor, perdão, vida, liberdade, esperança e confiabilidade. Não queriam mais separa-se desse novo Mestre.

 

  1. Primeiro dia: Alcançando as massas

Todos os sete dias da semana, JESUS estava diante de muitas pessoas que queriam algo d'Ele. As exceções aconteciam quando Ele viajava de um lugar a outro. Assim mesmo, havia grupos de pessoas, além dos discípulos, que O seguiam. Muitas pessoas estavam simplesmente fascinadas por JESUS, e esqueciam do restante da vida. Achavam maravilhoso só o fato de estar perto d'Ele. Era realmente muito intensa a atração que Ele exercia sobre as pessoas.

Quantas pessoas estavam normalmente com JESUS? Na primeira ocasião em que Ele repartiu os pães e os peixes, havia 5.000 homens. Pode-se crer que o número de mulheres deveria ser outro tanto, ou até mais, pois elas O seguiam com maior interesse do que os homens. As mulheres naqueles tempos estavam em situação de maior aflição que os homens, quase não possuíam direitos, e eram bem maltratadas pela sociedade. Portanto, careciam mais de auxílio, do tipo que o Mestre podia dar. E também é possível que houvesse outro tanto em crianças, menores de idade. Assim, não é demais supor que com freqüência JESUS estivesse diante de umas 15 mil pessoas, ao todo. Isso ocupa um espaço em torno de 100 metros por 100 metros, mais ou menos. Tais condições criam dificuldade para a comunicação. Ela torna-se impossível se houver murmúrio entre as pessoas. Isso leva a crer que as pessoas, quando JESUS falava, faziam absoluto silêncio, pois do contrário só mesmo os bem próximos poderiam entender alguma coisa. Por isso JESUS geralmente falava ao pé de um monte, para formar uma razoável concha acústica. É de se crer que até as crianças faziam silêncio. Ou seria possível, digamos, com umas duas ou três mil crianças inquietas haver possibilidade de alguém ouvir alguma coisa?

Na segunda multiplicação dos pães havia cerca de 4 mil homens, portanto, ao todo, poderia passar de 10 mil pessoas. Era sempre grande o número de pessoas com Ele. Vinha gente de muitos lugares, algumas até de fora dos termos da judéia. Vinham pessoas das nações vizinhas, e queriam conhecer e ouvir JESUS. Circulavam informações muito positivas a Seu respeito.

Como é importante saber fornecer o alimento espiritual! Pode-se usar a verdade para enganar as pessoas. Isso é evidente em nossos dias. Pode-se também usar a verdade para impor um comportamento às pessoas, isso as afasta ainda mais. Pode-se também usar a verdade para atrair as pessoas para o amor de DEUS. Isso somente é possível se nós mesmos amamos o nosso Senhor. Aqui temos um entendimento preocupante. Mesmo aqueles pregadores que enganam as pessoas, quando o fazem em direção ao que essas pessoas necessitam, e correspondem aos seus anseios, esses pregadores vem obtendo sucesso, e multidões os seguem. Eles cativam a simpatia e confiança das pessoas. Então muito maior deveria ser a atenção das pessoas para com os pregadores da verdade. E porque não é assim? Porque a verdade requer certas mudanças que são bem difíceis nesse mundo. É bem mais fácil pregar uma salvação que não requer ser diferente da maioria. Há muitos pregando por aí a salvação se mudar de vida. E as pessoas gostam disso. Mas esse é o caminho largo. Os verdadeiros pregadores só terão êxito extraordinário quando duas condições estiverem afetando as pessoas ao mesmo tempo: a imposição da santificação do domingo e a atuação muito intensa do poder do ESPÍRITO SANTO nos pregadores. Então estes farão um trabalho na mesma intensidade de adesão como foi com JESUS.

JESUS não só falava muito bem e explicava melhor ainda, mas Ele amava as pessoas. Ele as libertava de suas aflições, e as orientava para um estilo de vida superior. Havia aqueles que O seguiam pela curiosidade, eles queriam ver um milagre acontecendo, tipo, um morto vivo outra vez. Havia os que queriam comer de graça. Havia os que simplesmente seguiam a multidão. Havia os que apreciavam suas palavras sábias. Havia os inimigos que queriam achar ocasião contra Ele. Havia aqueles que queriam fazer de JESUS o Rei de Israel, e livrar-se do jugo romano. Mas havia aqueles que necessitavam de libertação de doenças, de pecados, e queriam ser salvos para a vida eterna. E havia também aquelas pessoas, em especial algumas mulheres, que sempre estavam juntas para suprir JESUS e seus apóstolos de alimentos, roupa, estadia, etc. Elas serviam de apoio logístico por onde eles fossem. Todos esses, e mais outros, seguiam a JESUS. De alguma forma ou de outra, os diferentes motivos porque seguiam a JESUS tinha um ponto em comum: eram todos atraídos por JESUS. Não O seguiam forçados.

 

 



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