sexta-feira, 1 de agosto de 2008

LIÇÃO 06 - O Salvador compassivo - Casa Publicadora Brasileira

A lição em poucas palavras

Texto-chave: Mateus 9:36

O aluno deverá...

Conhecer: O que significa "compaixão" tendo Jesus como modelo.
Sentir:
O desejo de experimentar pessoalmente esse tipo de compaixão.
Fazer: Em um momento de silêncio na classe, peça que cada membro considere pessoalmente quão "compassivo" realmente é, nos termos da lição desta semana sobre Jesus.

Esboço do aprendizado

I. A altura e a profundidade da compaixão (Lc 11:1-13)

Faça este estudo de caso com a classe para ver o resultado da discussão:

  • Alguém disse que sua congregação era muito "compassiva". O que significa isso? A compaixão é simplesmente algo que sentimos ou é algo que fazemos? Ou as duas coisas? Como podemos saber se temos verdadeira compaixão como a de Jesus?

II. O toque pessoal (Mc 1:22; 11:18; 12:37)

A. Como a compaixão se relaciona com um "toque pessoal"?
B. Ellen G. White observou que "o coração dos homens não é mais brando hoje do que quando Cristo esteve na Terra" (
Testemunhos Para a Igreja, v.4, p. 234). Como você lida com essas pessoas e ainda mostra compaixão e um toque humano?

III. Componentes da compaixão (Mateus 11:28, 29)

Qual é a relação entre perdão e compaixão?

Resumo: Jesus, o Salvador compassivo, odiava o pecado e amava os pecadores. Seu método de ministrar às pessoas nas multidões e individualmente deve servir de modelo para nosso testemunho hoje.

Motivação
Por que esta lição é importante para mim?

No Evangelho de Mateus, Jesus é descrito com as palavras: "Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9:36).

Se Jesus tinha compaixão dos milhares que O seguiam tantos séculos atrás, o que Ele sente hoje pelos milhões que estão oprimidos, explorados e marginalizados?

A cada dia, as manchetes anunciam detalhes da terrível destruição causada por desastres naturais e a resultante perda de vidas e propriedades. As TVs trazem reportagens da miséria humana provocada por ódio étnico e intolerância religiosa e mostram viúvas, órfãos e outros refugiados deslocados por essas atrocidades. Apelos por mala direta clamam por apoio financeiro para pessoas apanhadas pelo ciclo infinito de doença, pobreza, opressão e exploração.

Quando Jesus pregou que estava próximo o reino dos céus (Mt 10:7), Suas ações de compaixão e serviço reforçaram Seu compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas no presente, não só algum dia no futuro distante.

Compreensão
O que preciso conhecer da Palavra de Deus?

I. Deus conosco

(Leia com sua classe Jo 1:1-18.)
Uma das verdades fundamentais do cristianismo é que Jesus, sendo Ele mesmo completamente Deus, desceu ao nível da humanidade caída. Os teólogos definem esse fato como "encarnação". A palavra em
João 1:14 traduzida como "habitou entre nós" (Jo 1:14) significa literalmente que Jesus "armou Sua tenda" entre nós. Em sua paráfrase da Bíblia, Eugene Peterson diz assim: "A Palavra Se tornou carne e sangue, e Se mudou para o bairro" (Jo 1:14,
Message).

De fato, existe um precedente do Antigo Testamento para o que Jesus fez no Novo Testamento. O sistema do santuário terrestre foi estabelecido com o propósito expresso de permitir que Deus estivesse perto de Seu povo. Ele disse a Moisés: "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles" (Êx 25:8).

Pense nisto: O que a encarnação de Jesus (e o santuário do Antigo Testamento) diz sobre o desejo de Deus de estar perto de Seu povo? Pense nas implicações desta idéia: O Deus Criador, aquele que fez os céus e a Terra, isto é, toda a criação, decidiu morar em uma construção humana. O que este fato nos diz sobre o amor de Deus por nós e Seu desejo de influenciar nossa vida?

II. Ele falou sua língua

Freqüentemente, Jesus usava parábolas para descrever Seu reino aos Seus seguidores. Seus ouvintes podiam se identificar facilmente com os eventos diários que Ele descrevia – casamentos, festas, fazendeiros, pastores, pais e filhos, etc.

Infelizmente, quanto mais teologicamente "sofisticados" nos tornamos, mais debatemos pequenos detalhes sobre o que significa ser cristão e menos aptos nos tornamos para nos comunicar com as pessoas que não desfrutam o ambiente cristão em que vivemos.

Pense nisto: Toda especialidade tem seu próprio vocabulário: carpinteiros, mecânicos, médicos, professores, etc. Como os cristãos podem traduzir os princípios do reino de Cristo em linguagem que as pessoas possam entender?

Jesus usou parábolas para descrever Seu reino. Na tecnologia de hoje, você vê possibilidades de anunciar o evangelho que incluam, por exemplo, histórias contadas na mídia por filmes ou programas de televisão?

III. Eles responderam

Embora os evangelhos registrem várias ocasiões em que Jesus falou a auditórios de centenas ou milhares, existem pelo menos outros tantos exemplos em que Ele falou com um auditório de apenas uma ou duas pessoas. As conversas de Jesus com Nicodemos (Jo 3), a mulher junto ao poço (Jo 4), os discípulos na estrada para Emaús (Lc 24), são exemplos de momentos em que Ele tirou tempo para tratar das necessidades individuais de Seus seguidores.

Pense nisto: A intimidade das conversas reservadas costuma permitir comunicação mais específica, mais direta. Mas as relações deste tipo só se desenvolvem ao longo do tempo. Peça que sua classe sugira o que tornava Jesus tão efetivo nas conversas pessoais.

Aplicação
Como posso pôr em prática as informações que obtive?

Perguntas para reflexão

1. Embora Deus falasse freqüentemente por meio de Seus profetas, isso não era tão eficaz quanto Seu Filho vivendo e ensinando como homem (veja Hb 1:1, 2). O que isso revela sobre a importância de deixar que o caráter de Cristo seja refletido em nossa vida?

2. Que significa estar "no mundo" mas não ser "do mundo" (Jo 17:16)? Que significava para Jesus viver entre aqueles que Ele estava tentando alcançar com o evangelho?

3. Quando se trata de exemplificar os valores do reino de Cristo, quem provavelmente pode fazer isso melhor no longo prazo: evangelistas, que vivem em uma comunidade por alguns dias ou semanas? Ou pastores, que vivem e servem seu distrito por vários anos? Quais são as implicações para aqueles de nós que desejam servir às nossas comunidades?

Perguntas de aplicação

1. Jesus disse a Filipe: "Quem Me vê a Mim vê o Pai" (Jo 14:9). É realista dizer aos nossos amigos: "Quem vê a mim, vê Jesus"?

2. Por várias gerações, os adventistas têm pregado o ideal de mudar-se dos centros populosos para viver em ambiente rural. Como você harmoniza com esse ideal o exemplo de Jesus, bem como Suas palavras: "Vós sois o sal da terra" (Mt 5:13)? Eles são contraditórios? Que vantagens existem em viver no campo em lugar de no ambiente urbano? E ao contrário? Como podemos saber o que é melhor para nós em nossas próprias circunstâncias?

Testemunhando

Existem incontáveis opções para refletir a compaixão de Cristo às nossas comunidades e ao mundo em geral. Examine as seguintes opções e comente as vantagens e desvantagens:

  • Um abrigo com base na comunidade para pessoas sem-teto, operado por um consórcio de igrejas.
  • Serviços Adventistas à Comunidade (Adra)
  • Um abrigo para mulheres vítimas de violência.
  • Cursos para deixar de fumar dirigidos por membros da igreja.
  • Apoio a uma organização de desenvolvimento em um país estrangeiro.

Transformação
Em que áreas minha vida vai mudar?

A palavra compaixão significa literalmente sentir com ou simpatizar com. Não é suficiente dizer sobre uma situação dolorosa: "Não é uma vergonha? Alguém realmente deveria fazer algo sobre isso". Quando Jesus viu que as pessoas "estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor", Ele disse aos discípulos: "Rogai... ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a Sua seara" (Mt 9:36, 38). Nós somos esses trabalhadores.

Isto não significa que todos temos que pregar ou dar estudos bíblicos ou atender aos doentes. Mas significa que todos recebemos dons para anunciar o evangelho e construir o reino de Deus. Em qualquer situação em que estejamos, como podemos usar melhor  nossos talentos para testemunhar aos outros?

Pense nisto: Nos momentos finais de sua classe, peça que cada pessoa conte que dom recebeu para edificar o reino de Cristo. Pergunte a cada pessoa em que programa da comunidade ou programa patrocinado pela igreja ele ou ela planeja usar esse dom.

Convide um membro da classe a orar para que os membros encontrem uma forma de demonstrar a compaixão de Cristo à comunidade e às necessidades globais de que estão cientes.


FONTE:

http://www.cpb.com.br/

http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2008.html

http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic632008.html



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