- Segunda-feira: As primeiras provas
São três palavras que definiram a posição de Daniel e seus três companheiros. A primeira palavra é RESOLVEU; a segunda é FIRMEMENTE, e a terceira é uma expressão: NÃO CONTAMINAR-SE. A decisão de não se contaminar foi firme, imutável, e sem possibilidade de voltar atrás. É evidente que para que fosse assim, esses quatro adolescentes oraram a DEUS, pedindo forças. E também é evidente que obtiveram essa força. Ao que parece, Daniel exercia liderança sobre os demais, pois foi ele quem tomou a decisão. Mas também fica claro que todos foram solidários no cumprimento dessa decisão.
Como diz a lição, agora eles se achavam em outra cultura. Bem poderiam usar como desculpa admitir alguns descontos, talvez pequenas coisas. Assim, aos poucos iriam conquistar confiança, e depois que tivessem mais poder, exigiriam o que desejassem. É a estratégia de retroceder um pouco para depois atacar mais fortemente. No campo espiritual essa é a estratégia mais rápida para o fracasso.
Esses três fiéis servos de DEUS não fizeram tal coisa. Quem sabe houvesse outros jovens hebreus que fracassaram, a Bíblia não o revela. Mas esses se mantiveram fiéis, custasse o preço que viessem a cobrar, mesmo que fosse a morte.
Eles decidiram manter seus princípios alimentares. Sabiam que isso era vital para que pudessem manter também a acuidade espiritual, a comunicação com o Céu. É pelos neurônios que o ESPÍRITO SANTO Se comunica conosco, e estes, portanto, devem estar alimentados como O Criador estabeleceu, para que funcionem no máximo de sua capacidade. Eis agora que eles se encontravam num país de cultura estranha, uma cultura pagã, onde deveriam estudar assuntos pagãos, conhecer a adoração pagã, as ciências pagãs. Babilônia era naquele tempo o centro do mundo de estudos da astrologia, aliás, dela que vem a astrologia a qual ainda hoje muitos recorrem. Foi lá que desenvolveram os horóscopos, foi lá que criaram a adoração aos astros. É de lá que vem a santificação do domingo e a adoração ao senhor Sol. Eles estavam no âmago do império de satanás, e dentro dele, mantiveram-se fiéis ao Seu DEUS. Fizeram isto cuidando do alimento em primeiro lugar.
Hoje ainda é o mesmo. Vá a um super-mercado e veja, quanta coisa há para se entorpecer e enfraquecer a mente, tornando o sangue contaminado. Há tanto produto industrializado impróprio para o consumo humano, mas que pode livremente ser comercializado, que são muitos os adultos, jovens e crianças que se contaminam todos os dias. Não me refiro apenas aos produtos com álcool, mas também aos de artificial sabor, forte e picante, que inverte o paladar para os alimentos naturais. Se há algo que nós, nesses dias, devemos aprender de Daniel e seus companheiros é tomar a firme decisão de não nos contaminarmos com alimento impróprio. Isso se quisermos vencer também nas demais coisas impróprias para cidadãos do reino de DEUS.
E perceba bem o seguinte. Hoje temos liberdade de decidir. Não precisamos pedir ao chefe dos eunucos um favor especial, nem propor uma prova de poder intelectual e corpo saudável. E ter essa liberdade, e fazer mau uso dela que é perigoso. Quando se tem liberdade, e ainda assim se cai nas astúcias de satanás, aí fica difícil fazer uma reforma de saúde. Que não seja assim com você e nem comigo.
- Terça-feira: DEUS de todos
Por uns tempos DEUS deixou de ter um povo em forma de nação nessa Terra. Foram os 70 anos de exílio desse povo,
Para os pagãos é também a aliança do Senhor, o sábado, conforme diz o profeta Isaías (Isa. 56:1-8). O sábado é para todos, sejam judeus, sejam estrangeiros, todos os que aceitarem a aliança do Senhor, que é o sábado, serão chamados mais do que filhos e filhas, pois tanto foram criados por DEUS (filhos) como foram resgatados do pecado por JESUS (duas vezes filhos). Para que essa tremenda profecia fosse dada a Nabucodonosor, no entanto, houve a necessidade que um servo de DEUS participasse. A parte mais nobre de toda a história, a interpretação do sonho, não se daria a um mago pagão, mas só a um fiel profeta do Senhor.
Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede Nego, embora tiveram seus nomes originais trocados para nomes babilônicos, mantiveram-se fiéis a DEUS. Podemos ver aqui que eles não refutaram os novos nomes, assim como refutaram o alimento que lhes foi ordenado comerem. Eram nomes de significado pagão, a deuses pagãos, mas pode-se perceber que o significado em nada afetou a mente desses quatro jovens. Ou seja, neles o significado pagão deixou de ser eficaz, deixou de valer, pois eles não assumiram o que esses nomes queriam dizer, eles mantiveram-se fiéis aos seus princípios originais. Princípios não se negociam. Esses jovens recusaram firmemente o alimento e a adoração dos babilônios, pois isso certamente os prejudicaria, mas a troca dos nomes para eles nada afetou. Nem se importaram com isso.
O que na verdade significavam os novos nomes? Sadraque era a ordem de Aku' (Aku era um deus sumeriano). Mesaque significava quem é como deus, mas um pagão. Abede Nego significa, provavelmente, 'Servo de Nego' (ou Nebo, uma divindade babilónica); Beltessazar é, sem dúvida, a forma abreviada duma invocação a Bel, ou Marduque o principal deus dos babilônios e significa 'proteje a vida do rei'. Apesar de tais nomes, eles continuaram como servos do DEUS verdadeiro, eterno e Criador de tudo.
Esses jovens obtiveram os primeiros lugares no vestibular de Babilônia. Eles foram submetidos a um teste de vida ou morte. Para provarem a sua fidelidade eles haviam proposto a Aspenaz, o eunuco que cuidava deles, que comessem somente dos alimentos simples, e que depois disso, se fizeses um teste sobre a saúde física e a capacidade mental. O próprio rei fez o teste, e os achou dez vezes mais competentes que os demais jovens da própria Babilônia.
Podem ter certeza, esses jovens não só praticaram a reforma da saúde. Eles também estudaram duro durante esse tempo. Se eles não estudassem, mas somente fizessem a vontade de DEUS quanto a alimentação, podemos ter outra certeza, eles seriam reprovados no teste.
Muitos dos nossos jovens hoje precisam aprender algo com esses moços exilados. Fico triste quando vejo a maioria, (eu quiz diser, maioria mesmo) se aplicando pouco aos estudos. Nós não temos o direito de não sermos os primeiros. Se quizermos o sábado livre, temos que estar entre os melhores. Se somos verdadeirameten filhos de DEUS, e seguimos as Suas doutrinas, então devemos ser os melhores no que fazemos, superiores aos do mundo. Conto uma história real. Era um moço da igreja, exelente desenhista. Certo dia foi pleitear uma única vaga como desenhista na Universidade onde trabalho. Logo ele foi dizendo que queria o sábado livre, inclusive a sexta-feira à noite. Disseram a ele que esse trabalho requeria estar lá até sábado ao meio dia. Não havia forma de contornar essa situação. Não poderia ser contratado.
O jovem não desanimou. Foi até a sua casa e buscou alguns de seus desenhos. Resultado, foi contrado com sexta-feira à noite e sabado pela manhã, livre. Ficou nesse emprego por muitos anos, até o dia de sua morte. Ele ganhou o emprego porque era excelente.
Nesse final de semana fiquei triste. Tive a oportunidade de assistir um curso de oratória com o excelente orador Maurício Góis. Considero esse servo de DEUS superior a outros aparentemente mais famosos, pois ele é grande sem precisar recorrer a pactos com demônios e parcerias com espiritismo nem mesmo ferindo os seus princípios de caráter. Outros são grande, mas pelo caminho da mentira, o que, por enquanto, é bem mais fácil. Pois o que me deixou triste foi ver jovens não aproveitando o conhecimento e a sabedoria que nesse curso em cada frase estava sendo oferecido sem nenhum custo. E não era apenas como ser um excelente orador, mas como fazer isto em coerência com a fé no DEUS Criador. Você acha que jovens assim irão suportar a prova final? Mas como, se nem hoje conseguem algum emprego, por absuluta falta de excelência no que fazem? Deixam as oportundides escapar de seus dedos. Esse foi um curso gratuíto somente até o final dele, pois daí em diante, já aqueles que não o aproveitaram precisam contabilizar os prejuízos da falta do conhecimento que deixaram de obter.
Os quatro jovens hebreus alcançaram a vitória e o reconhecimento porque estudaram e muito. Mas hoje, se já está difícil vencer profissionalmente sem ferir os princípios da vida eterna para os que se contentam em fazer parte da média, ou pior, até da média baixa, como será com eles quando a opressão mostrar com fúria os seus dentes?
Continua...
FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/
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