15 a 22 de novembro |
Nascido de mulher – Expiação e Encarnação |
Sábado à tarde | Ano Bíblico: At 27 e 28 |
Verso para Memorizar: "Vocês sabem que Ele Se manifestou para tirar nossos pecados, e nEle não há pecado" (1Jo 3:5, NVI). |
Leituras da semana: Mt 1:18-25; 3:13-17; 4:1-11; 9:35; Mc 1:12, 13; Jo 1:1, 2, 14; Cl 2:9; Hb 1:3
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus. (Mat. 1:18-25)
Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galiléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu. Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (Mat. 3:13-17)
A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram. (Mat. 4:1-11)
E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades. (Mat. 9:35)
E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam. (Mar. 1:12-13)
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. (João 1:1-2)
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (João 1:14)
porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. (Col. 2:9)
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, (Heb. 1:3)
Pensamento-chave: Mostrar que na pessoa e na obra de Cristo, Deus estava trazendo os seres humanos de volta à harmonia com Ele e uns com os outros.
Os cientistas admitem que não importa quanto aprendam, o Universo continua cheio de mistérios. A Bíblia, também, está cheia de mistérios – e o maior deles é a obra de Deus para nossa salvação. Nesta semana, vamos nos concentrar em um tema central desse trabalho: a encarnação do Filho de Deus, possivelmente o maior mistério em todo o cosmos. Que o Criador haja condescendido em Se tornar uma criatura em um mundo de pecado e morte deixa a mente pasmada. Como aconteceu esse evento surpreendente? Só a Divindade conhece! Uma coisa nós conhecemos, porém, é que, sem a encarnação, não haveria perdão dos pecados nem reconciliação com Deus. A encarnação do Filho de Deus foi um elemento indispensável no plano de Deus para a salvação da humanidade.
Ano Bíblico: Rm 1–4 |
O mistério da encarnação
Quando lhe foi dito que teria um filho especial, Maria respondeu admirada. "Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?" Então, o anjo disse: "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá" (Lc 1:34, 35).
Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. (Luc. 1:34-35)
Essa Criança entrou na História pelo poder criativo do Espírito no ventre de Maria (Mt 1:18). A expressão verbal "envolverá com a Sua sombra" nos lembra Êxodo 40:35, onde encontramos uma descrição da glória do Senhor na nuvem que vinha habitar entre os homens no tabernáculo.
Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo. (Êxo. 40:35)
O Senhor estava descendo de maneira misteriosa para ser concebido no ventre dessa mulher.
A vinda de Jesus à humanidade fala justamente da união do divino com o humano. Embora as duas naturezas permaneçam distintas, o que aconteceu não foi simplesmente a habitação do divino no humano, mas uma encarnação real. Isto é, Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. A Bíblia não diz o que aconteceu no momento em que as duas naturezas foram unidas no ventre de Maria. Na encarnação, Deus Se tornou humano, e a plenitude de Deus passou a habitar na humanidade. Foi justamente isso que Paulo disse.
1. De acordo com Paulo, quem era Jesus, realmente? Cl 2:9
porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. (Col. 2:9)
A lição é que Jesus era completamente Deus! Caso um ou diversos dos atributos divinos se tivessem perdido durante a encarnação, teríamos tido algo menos que a encarnação de Deus. Paulo declara que o Cristo pré-encarnado "tinha a natureza de Deus" (Fp 2:6, NTLH), igual a Deus, mas, na encarnação, Ele "tomou a natureza de servo, tornando-Se assim igual aos seres humanos" (v. 7, NTLH).
Embora fosse plenamente Deus, Jesus colocou tudo o que tinha sob a autoridade do Pai. Ao fazer isso, Ele não Se despiu de Seus próprios atributos divinos. Durante a encarnação, houve um encobrimento do divino em Jesus, mas a Divindade estava sempre completamente presente. Para o propósito da expiação, era indispensável ter Deus em carne humana, porque só Deus nos poderia salvar.
Leia Mateus 1:18-25. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus. (Mat. 1:18-25) Quantas coisas miraculosas aconteceram nesse momento, coisas que não podem ser explicadas a não ser pela intervenção sobrenatural de Deus? O que este fato deve nos dizer sobre nossas limitações, por nós mesmos, para entender as verdades mais importantes? Por que, só por não podermos entender alguma coisa, não devemos descartá-la automaticamente como algo inverídico? |
Ano Bíblico: Rm 5–7 |
Deus e humanidade unidos
2. Que evidência temos de que Cristo era divino mas também humano? Mt 26:38; Lc 2:40; Gl 4:4
Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. (Mat. 26:38)
Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. (Luc. 2:40)
vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, (Gál. 4:4)
A antiga filosofia grega considerava que a carne humana era intrinsecamente má, uma prisão para a alma. Aceitando essa posição, alguns dos primeiros cristãos concluíram que o Filho de Deus não podia ter vindo em um corpo material, mas só parecia ter feito isso. No entanto, o Novo Testamento deixa indiscutivelmente claro que Jesus era um ser humano real. Ele nasceu de mulher, cresceu e Se desenvolveu como criança, aprendeu a obediência (Hb 5:8), sofreu e morreu (Mt 26:38; Lc 23:46).
embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu (Heb. 5:8)
Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. (Mat. 26:38)
Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou. (Luc. 23:46)
A Bíblia também é clara ao dizer que Jesus era divino, Deus em carne humana (Jo 1:1, 2, 14; Hb 1:3).
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. (João 1:1-2)
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (João 1:14)
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, (Heb. 1:3)
A realidade da união do humano com o divino em Cristo é indispensável para a expiação.
Por quê? Porque, depois da queda, Adão, Eva e todos os seus descendentes foram separados de Deus, separação esta que ameaçou sua existência. Sendo impossível para os seres humanos por si mesmos se reunirem com Deus, o Senhor tomou a iniciativa e Se reuniu com a humanidade, e isso Ele fez com a encarnação, quando Deus Se tornou humano. Cristo Se tornou o "lugar" em que o divino cruzou o humano em uma reunificação permanente. Na encarnação, "divindade e humanidade foram combinadas misteriosamente, e homem e Deus se tornaram um" (Ellen G. White, Signs of the Times, 30 de julho de 1896). Essa unidade foi mais profunda que a unidade que havia originalmente entre Deus e os seres humanos.
3. Como Paulo se referiu a Jesus (1Co 15:45), e o que significa isso?
Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante. (1 Cor. 15:45)
Em Jesus, houve um novo início para a raça humana, uma "nova" humanidade que foi unida a Deus. Ele foi o criador e cabeça dessa nova humanidade; Ele foi o novo Adão de quem foi trazida à existência uma nova raça humana. Fora dEle havia, e ainda há, a antiga humanidade, a do Adão caído, separado de Deus e condenada à extinção (1Co 15:22).
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. (1 Cor. 15:22)
A única esperança para essa humanidade era o Deus encarnado, em quem o divino e o humano se uniram em laços eternos de amor. Por Cristo, todo ser humano que o desejasse poderia ser levado à completa harmonia com Deus.
Olhe para as estrelas à noite. Por que a verdade incrível de que o poder que criou todas aquelas estrelas (e muitas mais) tomou sobre Si mesmo a humanidade (e nessa humanidade morreu por seus pecados!) deve mudar sua vida? |
Ano Bíblico: Rm 8–10 |
O batismo de Jesus
4. Que verdades importantes podemos aprender da história do batismo de Jesus por João? Mt 3:13-17
Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galiléia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. Ele, porém, o dissuadia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o admitiu. Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. (Mat. 3:13-17)
O significado do batismo de Cristo não pode ser superestimada. Primeiro, ao pedir o batismo, Jesus Se identificou com os pecadores. Aquele que não precisava de batismo, pediu – não para Si mesmo mas por nós, para nosso benefício e, assim fazendo, deixou um exemplo para os que querem segui-Lo. Mas Seu batismo foi mais que um exemplo; tornou possível para nos unirmos a Ele pelo batismo e receber os benefícios do Seu batismo às mãos de João.
Segundo, quando estava saindo da água, Jesus Se ajoelhou e orou ao Pai (Lc 3:21, 22).
E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. (Luc. 3:21-22)
A Bíblia não registra o conteúdo dessa oração, mas a resposta dada pelo Pai nos dá uma idéia de seu conteúdo. Declarando: "Tu és o Meu Filho amado, em Ti me comprazo" (v. 22), Deus estava Lhe dizendo que Sua oração fora ouvida.
e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. (Luc. 3:22)
E ainda mais, "para todos nós estas são palavras de esperança e misericórdia. Pela fé na provisão que Deus fez pelo homem, você é aceito no Amado – aceito pelos méritos de Jesus" (Ellen G. White, The Bible Echo and Signs of the Times, 12 de novembro de 1894).
5. Que grande esperança você pode achar nestas palavras de Ellen White?
Terceiro, a Divindade estava envolvida e presente no batismo de Jesus. A voz do Pai foi ouvida do Céu, e a presença do Espírito Santo se vez visível no símbolo de uma pomba. O amor de Deus estava fluindo sobre Seu Filho como membro da raça humana, aceitando-O como Seu representante. Os seres humanos não mais estavam separados do amor de Deus, porque, em Cristo, foi encontrado um canal pelo qual o amor divino poderia alcançá-los.
Ano Bíblico: Rm 11–13 |
As tentações de Jesus
6. Resuma as três tentações que Jesus enfrentou no deserto depois de Seu batismo. Mt 4:1-11; Mc 1:12, 13
A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram. (Mat. 4:1-11)
E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam. (Mar. 1:12-13)
As tentações de Jesus revelam alguns paralelos contrastantes com as de Adão e Eva. Primeiro, o fato de que Adão foi tentado no Jardim do Éden, em um ambiente livre da realidade corruptora do pecado; Jesus foi tentado no deserto, em um ambiente sob a influência dos poderes do mal. Segundo, Adão tinha abundância de alimento, enquanto Jesus estava privado dele. Terceiro, Adão não estava jejuando; Jesus, sim. Quarto, tanto Adão quanto Jesus foram tentados para satisfazer seu desejo de alimento à parte da vontade de Deus; Adão cedeu, Jesus, não. Quinto, Adão foi tentado a questionar o que Deus dissera e mostrou falta de confiança na palavra de Deus. Jesus também foi tentado a questionar a confiabilidade da palavra de Deus, mas rejeitou a tentação. Sexta, Adão se ergueu abertamente contra o Senhor e se uniu a Satanás na rebelião contra Deus e Seu governo. Jesus teve a oferta dos reinos deste mundo se adorasse e Se unisse a Satanás na luta contra o reino de Deus. No entanto, Jesus permaneceu leal ao Pai.
Ao vencer Satanás nos pontos fundamentais em que Adão falhou, Jesus estava desfazendo o fracasso de Adão e tornando Sua vitória disponível a todos os que puserem nEle sua fé. A nova humanidade não receberá do representante da raça um espírito de desobediência e rebelião, como aconteceu com Adão, mas um espírito de humilde submissão à vontade de Deus.
7. O que a vitória de Jesus sobre cada pecado significa para nós e para o processo de expiação? 2Co 5:21
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Cor. 5:21)
Aquele profundo laço de unidade entre o Pai e o Filho não foi rompido pelas tentações e ataques que Satanás lançou contra o Filho de Deus. Ele venceu a todos e continuou totalmente dependente do Pai. Nenhum outro ser humano foi, é ou será exatamente como Ele. Por natureza e por escolha pessoal, Ele foi sem pecado. É lá que achamos o próprio fundamento de Sua capacidade de nos salvar. Aquele que foi sem pecado Se tornou pecado por nós, para que recebêssemos pela fé a justiça que não era nossa, mas dEle. O perfeito Cordeiro sacrifical tomou sobre Si mesmo nosso pecado a fim de nos restaurar à unidade e harmonia com o Criador.
Ano Bíblico: Rm 14–16 |
Ministério de cura
"E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades." (Mt 9:35).
No exercício de Seu ministério de cura, Jesus estava vencendo a incursão da morte em meio à humanidade sofredora. Sua vitória futura sobre o próprio reino da morte era antecipada em Seus milagres diários de cura. O poder da morte, que havia invadido o mundo pelo pecado, estava sendo derrotado. Este fato foi ilustrado particularmente nos casos das várias ressurreições, inclusive a ressurreição de alguém que estava morto havia quatro dias (Mc 5:35-43; Lc 7:11-17; Jo 11:38-44).
Falava ele ainda, quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: Tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre? Mas Jesus, sem acudir a tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. Contudo, não permitiu que alguém o acompanhasse, senão Pedro e os irmãos Tiago e João. Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito. Ao entrar, lhes disse: Por que estais em alvoroço e chorais? A criança não está morta, mas dorme. E riam-se dele. Tendo ele, porém, mandado sair a todos, tomou o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava. Tomando-a pela mão, disse: Talitá cumi!, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te! Imediatamente, a menina se levantou e pôs-se a andar; pois tinha doze anos. Então, ficaram todos sobremaneira admirados. Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que dessem de comer à menina. (Mar. 5:35-43)
Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança. (Luc. 7:11-17)
Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus? Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir. (João 11:38-44)
Seus milagres também serviam para derrubar as barreiras sociais. Os leprosos se sentiram aceitos por Ele (Mc 1:41), o samaritano voltou para agradecer (Lc 17:11–17), e Ele também atendeu uma mulher siro-fenícia e curou sua filha (Mc 7:29, 30).
Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo! (Mar. 1:41)
Em dia subseqüente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança. (Luc. 7:11-17)
Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu de tua filha. Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara. (Mar. 7:29-30)
A alienação entre os seres humanos, criada pelo pecado, foi derrubada pelo ministério de reconciliação de Jesus. Ele estava criando uma nova humanidade que vivesse em paz.
Mas Seus milagres também serviam para restabelecer as pessoas à harmonia e comunhão com o Pai. Muito freqüentemente, Sua vitória sobre os poderes da morte levaram as pessoas a crer nEle (Jo 4:53; 20:30, 31).
Com isto, reconheceu o pai ser aquela precisamente a hora em que Jesus lhe dissera: Teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa. (João 4:53)
Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (João 20:30-31)
8. Que outros métodos Jesus usou para restabelecer a harmonia na sociedade e entre esta e Deus? Mc 2:15-17; Jo 4:39-42
Achando-se Jesus à mesa na casa de Levi, estavam juntamente com ele e com seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque estes eram em grande número e também o seguiam. Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come [e bebe] ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores. (Mar. 2:15-17)
Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. Vindo, pois, os samaritanos ter com Jesus, pediam-lhe que permanecesse com eles; e ficou ali dois dias. Muitos outros creram nele, por causa da sua palavra, e diziam à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos; mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo. (João 4:39-42)
O abismo de separação entre Deus e o homem foi coberto não só em Sua própria pessoa – o Salvador divino-humano – mas também pelo poder das palavras de salvação pronunciadas por Cristo. Para os que O receberam, Ele "deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (Jo 1:12).
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;" (João 1:12 RA)
Essas pessoas nasceram não da vontade da carne, mas de Deus (v. 13).
os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. (João 1:13)
O próprio Jesus estava reunindo uma nova humanidade reconciliada com Deus, nEle e por intermédio dEle. Ele buscava reconciliar a humanidade, não só com Deus, mas também uns com os outros, e o fez ao participar com eles de suas refeições em aberto companheirismo. Por meio desses encontros, Jesus proclamava que Deus aceita qualquer pessoa que a Ele venha e que Seus seguidores devem fazer do mesmo modo.
Examine suas relações e faça esta pergunta: De que formas práticas na vida diária minha reconciliação com Deus se reflete na forma de tratar e aceitar os outros? |
Ano Bíblico: 1Co 1–4 |
Estudo adicional
Propósito da encarnação: "Em conselho com o Pai, Cristo traçou os planos para Sua vida na Terra. ... Ele vestiu a divindade com os trajes da humanidade, a fim de poder colocar-Se como cabeça da família humana, Sua humanidade entrou em contato com a humanidade da raça caída por causa da desobediência de Adão" (Ellen G. White, The Southern Work, p. 85).
"O trabalho de Cristo consistia em reconciliar o homem com Deus, através de Sua natureza humana, e Deus com o homem através de Sua natureza divina" (Ellen G. White, No Deserto da Tentação, p. 38).
Oração no batismo: "Ele recebeu o batismo das mãos de João e, ao sair da água, curvou-Se nas margens do Jordão e ofereceu uma oração aos Céus. ... Jesus foi aceito no Céu como representante da raça humana. Com todos os nossos pecados e debilidades, não somos rejeitados como seres desprezíveis; somos aceitos no Amado; pois o Céu foi aberto para as nossas petições pelo Filho de Deus. As portas estão abertas, e a luz do Céu brilhará em todos aqueles a quem Jesus veio salvar, se eles tão-somente entrarem no círculo dos raios do Sol da Justiça; pois foram tomadas amplas provisões pela salvação de todos" (Ellen G. White, Signs of the Times, 28 de julho de 1890).
Perguntas para consideração
1. Como vimos na lição de domingo, existem muitos mistérios na encarnação de Jesus. Que outros mistérios existem, como referentes à natureza, e por que esses outros mistérios devem nos ajudar a entender o que significa viver pela fé?
2. Como nós, como igreja, o corpo de Cristo, podemos seguir o ministério de cura e reconciliação de Cristo? O que sua igreja local faz? Que mais sua igreja pode e deve fazer? Mais importante ainda, como você pode se envolver mais?
Resumo: Na encarnação de Jesus, testemunhamos o único ser humano que nasceu neste planeta em completa e perfeita união com Deus. Embora fosse tentado pelo inimigo como ninguém mais foi e será tentado, Jesus permaneceu leal ao Pai e venceu onde Adão falhou, abrindo assim o caminho para a salvação de todos os que se renderem a Ele em fé e obediência.
Resposta sugestiva
Pergunta 1: Naquele corpo (humano) habitava toda a plenitude da Divindade.
Pergunta 2: Estava sujeito às dores, sofrimentos e necessidades humanas.
Pergunta 3: Cristo seria o último Adão.
Pergunta 4: Jesus foi batizado para nos dar o exemplo e também por aqueles que nunca tiveram a oportunidade de passar por essa cerimônia. Pelo batismo, somos unidos a Ele.
Pergunta 5: Somos aceitos por Deus.
Pergunta 6: Utilizar o poder divino para atender às próprias necessidades físicas; presunção; adorar Satanás, reconhecendo-o como o senhor deste mundo.
Pergunta 7: Jesus tem todo o poder de nos conceder Sua justiça e a salvação.
Pergunta 8: Associava-Se com os rejeitados: publicanos, mulheres, samaritanos e outros mais.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic842008.html