1º a 8 de novembro |
Expiação em símbolos – I |
Sábado à tarde | Ano Bíblico: Jo 10 e 11 |
Verso para Memorizar: "Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1Pe 1:18, 19). |
Leituras da semana: Gn 3:21; 4:3-5; Lv 17:11; Rm 3:23; Ef 2:11-13; 1Pe 1:18, 19
Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. (Gên. 3:21)
Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. (Gên. 4:3-5)
Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida. (Lev. 17:11)
pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, (Rom. 3:23)
Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. (Efés. 2:11-13)
sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, (1 Ped. 1:18-19)
Pensamento-chave: Mostrar como o sistema sacrifical do Antigo Testamento apontava para o sacrifício de Cristo.
Na Bíblia, o sistema sacrifical foi estabelecido com o fim de ilustrar como Deus resolveria o problema do pecado. No centro do serviço estava o sangue da vítima. A vida do animal era derramada de forma que a vida do pecador arrependido fosse poupada. O animal era símbolo de Jesus, que daria a vida em lugar da nossa.
Quando os pecadores arrependidos levavam seus sacrifícios ao Senhor, estavam reconhecendo que eram pecadores que mereciam a morte. Mas também estavam manifestando fé, confiando que o Senhor lhes concederia perdão pela aceitação da vida da vítima sacrifical em seu lugar. É indispensável assumir a responsabilidade pelo pecado (isso é conhecido como arrependimento e confissão). Só os que, à luz da cruz, se reconhecem pecadores necessitados de perdão e humildemente encontram em Cristo o Cordeiro de Deus que tira seu pecado, experimentarão a purificação.
Ano Bíblico: Jo 12 e 13 |
Expiação e sacrifícios animais
1. Quando registra a Bíblia ter acontecido a origem dos sacrifícios de animais? Gn 3:21; 4:3-5
Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. (Gên. 3:21)
Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. (Gên. 4:3-5)
Resposta sugestiva - Pergunta 1: Quando Deus lidou com o primeiro pecado.
Na Bíblia, a vítima sacrifical e o pecador arrependido que a trazia eram identificados tão intimamente que a vida do animal era oferecida em lugar da vida da pessoa, e o sangue do animal se tornava um meio de expiação (Lv 17:11).
Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida. (Lev. 17:11)
2. Segundo o texto a seguir, qual é a relação entre o sangue e a expiação? Lv 17:11
Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida. (Lev. 17:11)
Resposta sugestiva - Pergunta 2: A vida está no sangue. Ao ser oferecido sobre o altar, ele representava a vida do pecador ofertante.
Existe muito simbolismo no sistema sacrifical bíblico. Primeiro, visto que a morte de um animal era assumida pela morte do indivíduo, o ato sacrifical era um ato de salvação, manifestação da graça e do amor de Deus. Ele estava disposto a aceitar a morte de outra criatura a fim de preservar a vida dos seres humanos e para continuar a comungar com eles. Segundo, de acordo com a Bíblia, na realidade, a vida de um animal não podia reconciliar a vida de um pecador; conseqüentemente, a morte da vítima sacrifical tinha uma função meramente simbólica. Ela apontava para além dela mesma, para a morte do Descendente da mulher, Jesus, que daria a vida como resgate por muitos (Mc 10:45).
Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mar. 10:45)
Terceiro, a oferta do animal sacrifical ilustrava também a seriedade do pecado e o elevado valor do perdão. O ato de tirar a vida de um animal deve ter sido muito doloroso para Adão e Eva; e, provavelmente, também para a maioria dos israelitas,. O processo os ajudava a entender que o pecado é inseparável da morte e que o perdão não significa a negligência do pecado. O preço que Deus pagaria pela nossa redenção seria o "precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1Pe 1:19).
mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, (1 Ped. 1:19)
No momento em que o pecado entrou no mundo, Deus instituiu um sistema sacrifical que tinha essas funções simbólicas e didáticas. O primeiro sacrifício que Adão e Eva ofereceram foi uma explosão maravilhosa de esperança no Redentor vindouro, esperança oferecida em meio à dor da culpa e da morte.
Com que seriedade você encara o problema do pecado? A resposta pode ser encontrada na sua resposta à pergunta seguinte: Quanto sofrimento você põe sobre si mesmo na tentativa de vencê-lo? Veja 1Pe 4:1. Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado, (1 Ped. 4:1) |
Ano Bíblico: Jo 14 e 15 |
Pecado e impureza
O livro de Levítico trata, em detalhes, do problema do pecado e da impureza, mas enfatiza especialmente o assunto da pureza/impureza ou contaminação/purificação. A impureza é considerada prejudicial à relação de aliança como um pecado moral em si. As instruções a respeito da impureza tinham o propósito de motivar os israelitas a evitar qualquer coisa que pudesse contaminá-los. As leis a respeito da purificação os instruíam a respeito de como poderiam ser restaurados a um estado de pureza diante do Senhor.
Havia diversas fontes de impurezas, algumas delas inevitáveis. Por exemplo, havia a contaminação em que uma mulher incorria durante o parto (Lv 12).
Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação; depois, ficará sessenta e seis dias a purificar-se do seu sangue. E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; o sacerdote o oferecerá perante o SENHOR e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa. (Lev. 12)
Neste caso, a contaminação era resultado do corrimento de sangue que acompanha o parto (Lv 12:4, 5, 7; veja também Lv 15:19-30 "para outro tipo de impureza). Um homem com corrimento de sangue também era considerado impuro (Lv 15:1-15; veja também v. 16-18).
Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação. Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação; depois, ficará sessenta e seis dias a purificar-se do seu sangue. (Lev. 12:4-5)
o sacerdote o oferecerá perante o SENHOR e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. (Lev. 12:7)
A mulher, quando tiver o fluxo de sangue, se este for o fluxo costumado do seu corpo, estará sete dias na sua menstruação, e qualquer que a tocar será imundo até à tarde. Tudo sobre que ela se deitar durante a menstruação será imundo; e tudo sobre que se assentar será imundo. Quem tocar no leito dela lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Quem tocar alguma coisa sobre que ela se tiver assentado lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Também quem tocar alguma coisa que estiver sobre a cama ou sobre aquilo em que ela se assentou, esse será imundo até à tarde. Se um homem coabitar com ela, e a sua menstruação estiver sobre ele, será imundo por sete dias; e toda cama sobre que ele se deitar será imunda. Também a mulher, quando manar fluxo do seu sangue, por muitos dias fora do tempo da sua menstruação ou quando tiver fluxo do sangue por mais tempo do que o costumado, todos os dias do fluxo será imunda, como nos dias da sua menstruação. Toda cama sobre que se deitar durante os dias do seu fluxo ser-lhe-á como a cama da sua menstruação; e toda coisa sobre que se assentar será imunda, conforme a impureza da sua menstruação. Quem tocar estas será imundo; portanto, lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Porém, quando lhe cessar o fluxo, então, se contarão sete dias, e depois será limpa. Ao oitavo dia, tomará duas rolas ou dois pombinhos e os trará ao sacerdote à porta da tenda da congregação. Então, o sacerdote oferecerá um, para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto; o sacerdote fará, por ela, expiação do fluxo da sua impureza perante o SENHOR. (Lev. 15:19-30)
Disse mais o SENHOR a Moisés e a Arão: Falai aos filhos de Israel e dizei-lhes: Qualquer homem que tiver fluxo seminal do seu corpo será imundo por causa do fluxo. Esta, pois, será a sua imundícia por causa do seu fluxo: se o seu corpo vaza o fluxo ou se o seu corpo o estanca, esta é a sua imundícia. Toda cama em que se deitar o que tiver fluxo será imunda; e tudo sobre que se assentar será imundo. Qualquer que lhe tocar a cama lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Aquele que se assentar sobre aquilo em que se assentara o que tem o fluxo lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Quem tocar o corpo do que tem o fluxo lavará as sua vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Se o homem que tem o fluxo cuspir sobre uma pessoa limpa, então, esta lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imunda até à tarde. Também toda sela em que cavalgar o que tem o fluxo será imunda. Qualquer que tocar alguma coisa que esteve debaixo dele será imundo até à tarde; e aquele que a levar lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. Também todo aquele em quem tocar o que tiver o fluxo, sem haver lavado as suas mãos com água, lavará as suas vestes, banhar-se-á em água e será imundo até à tarde. O vaso de barro em que tocar o que tem o fluxo será quebrado; porém todo vaso de madeira será lavado em água. Quando, pois, o que tem o fluxo dele estiver limpo, contar-se-ão sete dias para a sua purificação; lavará as suas vestes, banhará o corpo em águas correntes e será limpo. Ao oitavo dia, tomará duas rolas ou dois pombinhos, e virá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação, e os dará ao sacerdote; este os oferecerá, um, para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto; e, assim, o sacerdote fará, por ele, expiação do seu fluxo perante o SENHOR. (Lev. 15:1-15)
Também o homem, quando se der com ele emissão do sêmen, banhará todo o seu corpo em água e será imundo até à tarde. Toda veste e toda pele em que houver sêmen se lavarão em água e serão imundas até à tarde. Se um homem coabitar com mulher e tiver emissão do sêmen, ambos se banharão em água e serão imundos até à tarde. (Lev. 15:16-18)
Nesses casos, os indivíduos eram agentes transmissores de doença, agentes de contaminação; então, eles eram proibidos de entrar em contato com qualquer outra pessoa ou coisa santa. Obviamente, a ênfase na lavagem e na quarentena sugere uma preocupação higiênica. Mas também havia um interesse teológico. À pessoa impura não era permitido entrar em contato com outras pessoas, e ela era excluída do santuário. Assim, a "impureza" se tornava uma metáfora para expressar a alienação de Deus e dos outros em que a pessoa se colocava. De fato, normalmente, a impureza era associada com a morte. Estava relacionada com cadáveres (Nm 6:6, 7, 11), doenças (Lv 13, 14), fluxos de sangue (uma forma de deixar a vida se esvair) e a emissão de sêmen, que era a "semente" da vida.
Todos os dias da sua consagração para o SENHOR, não se aproximará de um cadáver. Por seu pai, ou por sua mãe, ou por seu irmão, ou por sua irmã, por eles se não contaminará, quando morrerem; porquanto o nazireado do seu Deus está sobre a sua cabeça. (Núm. 6:6-7)
o sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado e o outro, para holocausto; e fará expiação por ele, visto que pecou relativamente ao morto; assim, naquele mesmo dia, consagrará a sua cabeça. (Núm. 6:11)
O leproso era totalmente impuro e considerado morto (Nm 12:9-12).
E a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. A nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. Então, disse Arão a Moisés: Ai! Senhor meu, não ponhas, te rogo, sobre nós este pecado, pois loucamente procedemos e pecamos. Ora, não seja ela como um aborto, que, saindo do ventre de sua mãe, tenha metade de sua carne já consumida. (Núm. 12:9-12)
A pessoa impura estava no reino da morte e só podia ser removida desse estado mediante uma cerimônia de purificação. Caso contrário, estaria para sempre separada de Deus e do restante do povo de Deus (Lv 15:31).
Assim, separareis os filhos de Israel das suas impurezas, para que não morram nelas, ao contaminarem o meu tabernáculo, que está no meio deles. (Lev. 15:31)
O conceito bíblico de impureza indica que os seres humanos quase se encontram em estado natural de contaminação que existe em um ambiente fundamentalmente impuro. Eles precisam ser purificados a fim de estar livres para se aproximar do Senhor. Essa purificação era possível principalmente através do sangue da vítima sacrifical (Lv 12:8).
Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa. (Lev. 12:8)
Leia Efésios 2:11-13. Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. (Efés. 2:11-13) Embora a linguagem de impureza não seja usada, como o conceito explicado acima está presente nesses textos? Que tipo de "impureza" enfrentamos hoje? Como podemos ser purificados dela? |
Ano Bíblico: Jo 16–18 |
Os sacrifícios
3. O que o livro de Levítico nos diz sobre quem precisa de expiação para seu pecado? Lv 4:3, 13, 22, 27; veja também Rm 3:23; 5:12.
se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao SENHOR, como oferta pelo pecado. (Lev. 4:3)
Mas, se toda a congregação de Israel pecar por ignorância, e isso for oculto aos olhos da coletividade, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do SENHOR, aquilo que se não deve fazer, e forem culpados, (Lev. 4:13)
Quando um príncipe pecar, e por ignorância fizer alguma de todas as coisas que o SENHOR, seu Deus, ordenou se não fizessem, e se tornar culpado; (Lev. 4:22)
Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se não fizessem, e se tornar culpada; (Lev. 4:27)
pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, (Rom. 3:23)
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. (Rom. 5:12)
Resposta sugestiva - Pergunta 3: Todos precisam de expiação: os sacerdotes, o povo em geral e o pecador individual.
Nestas ofertas pelo pecado, podemos aprender diversas lições. Primeiro, o tipo de animal levado como oferta do pecado dependia da condição financeira do pecador (Lv 5:7-12), o que mostra que o Senhor era sensível à condição financeira do povo.
Se as suas posses não lhe permitirem trazer uma cordeira, trará ao SENHOR, como oferta pela culpa, pelo pecado que cometeu, duas rolas ou dois pombinhos: um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto. Entregá-los-á ao sacerdote, o qual primeiro oferecerá aquele que é como oferta pelo pecado e lhe destroncará, com a unha, a cabeça, sem a separar do pescoço. Do sangue da oferta pelo pecado aspergirá sobre a parede do altar e o restante do sangue, fá-lo-á correr à base do altar; é oferta pelo pecado. E do outro fará holocausto, conforme o estabelecido; assim, o sacerdote, por ele, fará oferta pelo pecado que cometeu, e lhe será perdoado. Porém, se as suas posses não lhe permitirem trazer duas rolas ou dois pombinhos, então, aquele que pecou trará, por sua oferta, a décima parte de um efa de flor de farinha como oferta pelo pecado; não lhe deitará azeite, nem lhe porá em cima incenso, pois é oferta pelo pecado. Entregá-la-á ao sacerdote, e o sacerdote dela tomará um punhado como porção memorial e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas ao SENHOR; é oferta pelo pecado. (Lev. 5:7-12)
Para nós, não deve ser perdida uma lição: a salvação em Cristo é para todos, não importando sua situação no mundo.
Segunda, esperava-se que a vítima sacrifical fosse pura, saudável e sem defeito físico (Lv 4:3).
se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao SENHOR, como oferta pelo pecado. (Lev. 4:3)
O pecador era imperfeito e moralmente maculado, mas a vítima sacrifical que representava o Cordeiro de Deus não era assim.
4. Que aspecto importante da vida de Jesus estava prefigurado naqueles sacrifícios puros, e por que esse aspecto é tão importante para nós e para o plano de salvação? 1Pe 1:18, 19. Leia também Rm 5:19; 2Co 5:21; Hb 4:15
sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, (1 Ped. 1:18-19)
Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. (Rom. 5:19)
Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Cor. 5:21)
Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. (Heb. 4:15)
Resposta sugestiva - Pergunta 4: O Messias seria morto sem que houvesse cometido pecado.
Outro ponto importante a lembrar: A oferta pelo pecado reconciliava tanto o pecado não intencional como o intencional (Lv 5:1-5) e a impureza ritual (Lv 12:6, 7).
Quando alguém pecar nisto: tendo ouvido a voz da imprecação, sendo testemunha de um fato, por ter visto ou sabido e, contudo, não o revelar, levará a sua iniqüidade; ou quando alguém tocar em alguma coisa imunda, seja corpo morto de besta-fera imunda, seja corpo morto de animal imundo, seja corpo morto de réptil imundo, ainda que lhe fosse oculto, e tornar-se imundo, então, será culpado; ou quando tocar a imundícia de um homem, seja qual for a imundícia com que se faça imundo, e lhe for oculto, e o souber depois, será culpado; ou quando alguém jurar temerariamente com seus lábios fazer mal ou fazer bem, seja o que for que o homem pronuncie temerariamente com juramento, e lhe for oculto, e o souber depois, culpado será numa destas coisas. Será, pois, que, sendo culpado numa destas coisas, confessará aquilo em que pecou. (Lev. 5:1-5)
E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; o sacerdote o oferecerá perante o SENHOR e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. (Lev. 12:6-7)
Qual é a lição para nós? É que não havia pecado que Deus não pudesse perdoar, caso o pecador se arrependesse dele. A impureza moral e ritual era removida simbolicamente dos pecadores arrependidos pelo sangue do sacrifício. Mas, de fato, só o sangue de Cristo podia purificar o pecado. A boa-nova para nós, prefigurada nesses sacrifícios, é que, não importa nosso passado, não importa quanto caímos, por meio de Jesus, podemos encontrar restituição, cura, perdão e purificação.
Ano Bíblico: Jo 19–21 |
Remoção do pecado/impureza
5. Na oferta dos sacrifícios, qual era o papel do sacerdote e do pecador penitente? Lv 4:5-7; 28-31
Então, o sacerdote ungido tomará do sangue do novilho e o trará à tenda da congregação; e, molhando o dedo no sangue, aspergirá dele sete vezes perante o SENHOR, diante do véu do santuário. Também daquele sangue porá o sacerdote sobre os chifres do altar do incenso aromático, perante o SENHOR, altar que está na tenda da congregação; e todo o restante do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação. (Lev. 4:5-7)
ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu. E porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto. Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue derramará à base do altar. Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; o sacerdote a queimará sobre o altar como aroma agradável ao SENHOR; e o sacerdote fará expiação pela pessoa, e lhe será perdoado. (Lev. 4:28-31)
Resposta sugestiva - Pergunta 5: Em certos casos, o ofertante sacrificava o animal. Em outros essa era tarefa do sacerdote.
Vários rituais são importantes quando procuramos entender as ofertas sacrificais. Quando o pecador arrependido levava o animal do sacrifício para o santuário, o pecador colocava uma mão sobre a cabeça do animal e se apoiava nela. No sacrifício diário, a imposição das mãos era associada com a frase "para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação" (Lv 1:4), indicando que o pecador se identificava completamente com a vítima sacrifical.
E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. (Lev. 1:4)
Naquele momento, o animal do sacrifício se colocava diante de Deus, levando o pecado do indivíduo.
Geralmente, a vítima era morta pelo pecador penitente, embora houvesse exceções (Lv 1:14, 15; 5:8).
Se a sua oferta ao SENHOR for holocausto de aves, trará a sua oferta de rolas ou de pombinhos. O sacerdote a trará ao altar, e, com a unha, lhe destroncará a cabeça, sem a separar do pescoço, e a queimará sobre o altar; o seu sangue, ele o fará correr na parede do altar; (Lev. 1:14-15)
Entregá-los-á ao sacerdote, o qual primeiro oferecerá aquele que é como oferta pelo pecado e lhe destroncará, com a unha, a cabeça, sem a separar do pescoço. (Lev. 5:8)
Esse ato sacrifical era significativo especialmente no contexto do estado de culpa e alienação em que os pecadores arrependidos se achavam. Por causa da violação da aliança, os pecadores estavam condenados à morte, mas aquela morte incidia sobre a vítima sacrifical, não sobre o pecador arrependido, cuja vida era então poupada por Deus. Pecado e penalidade não podem ser separados um do outro. A transferência de um implica a transferência do outro. Isto se cumpriu na morte de Cristo na cruz, em que nosso pecado foi transferido para Ele e na qual Ele sofreu a morte que deveria ter sido nossa.
Além da imposição das mãos e da morte do animal, outro ritual era o transporte do sangue para o santuário, o meio pelo qual o pecado era transferido para lá. Em alguns casos, o sangue era aspergido dentro do tabernáculo (Lv 4:6), e em outros casos era aplicado sobre os chifres do altar do holocausto (v. 30).
e, molhando o dedo no sangue, aspergirá dele sete vezes perante o SENHOR, diante do véu do santuário. (Lev. 4:6)
Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue derramará à base do altar. (Lev. 4:30)
Quando o pecado não era levado dessa maneira para dentro do santuário, o pecado era transferido a ele na pessoa do sacerdote. Nessas ocasiões, ele tinha que comer a carne da oferta do pecado, levando assim em si mesmo o pecado do povo (Lv 10:17).
Por que não comestes a oferta pelo pecado no lugar santo? Pois coisa santíssima é; e o SENHOR a deu a vós outros, para levardes a iniqüidade da congregação, para fazerdes expiação por eles diante do SENHOR. (Lev. 10:17)
Deus estava assumindo a responsabilidade pelo pecado dos pecadores arrependidos. Esse ritual apontava para o ministério sumo-sacerdotal de Cristo em nosso favor.
Pense no significado desses sacrifícios e naquilo para que eles estavam apontando: A morte de Cristo em nosso lugar, pelos nossos pecados. Como a realidade de Sua morte deve afetar nossa vida diária? Mais importante, como essa morte afeta sua própria vida? |
Ano Bíblico: At 1–3 |
Outros sacrifícios
6. Qual era a função do holocausto? Lv 1:3-9; 22:17-22
Se a sua oferta for holocausto de gado, trará macho sem defeito; à porta da tenda da congregação o trará, para que o homem seja aceito perante o SENHOR. E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação. Depois, imolará o novilho perante o SENHOR; e os filhos de Arão, os sacerdotes, apresentarão o sangue e o aspergirão ao redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação. Então, ele esfolará o holocausto e o cortará em seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar e porão em ordem lenha sobre o fogo. Também os filhos de Arão, os sacerdotes, colocarão em ordem os pedaços, a saber, a cabeça e o redenho, sobre a lenha que está no fogo sobre o altar. Porém as entranhas e as pernas, o sacerdote as lavará com água; e queimará tudo isso sobre o altar; é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR. (Lev. 1:3-9)
Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel e dize-lhes: Qualquer que, da casa de Israel ou dos estrangeiros em Israel, apresentar a sua oferta, quer em cumprimento de seus votos ou como ofertas voluntárias, que apresentar ao SENHOR em holocausto, para que seja aceitável, oferecerá macho sem defeito, ou do gado, ou do rebanho de ovelhas, ou de cabras. Porém todo o que tiver defeito, esse não oferecereis; porque não seria aceito a vosso favor. Quando alguém oferecer sacrifício pacífico ao SENHOR, quer em cumprimento de voto ou como oferta voluntária, do gado ou do rebanho, o animal deve ser sem defeito para ser aceitável; nele, não haverá defeito nenhum. O cego, ou aleijado, ou mutilado, ou ulceroso, ou sarnoso, ou cheio de impigens, não os oferecereis ao SENHOR e deles não poreis oferta queimada ao SENHOR sobre o altar. (Lev. 22:17-22)
Resposta sugestiva - Pergunta 6: O holocausto representava a oferta total do pecador.
Em Levítico, o holocausto era um sacrifício expiatório, mas outras funções predominam. O sacrifício era totalmente queimado no altar e era aceito em lugar da pessoa, representando a total consagração ao Senhor. Também era oferecida como uma oferta votiva ou voluntária (Lv 22:17-22).
Disse mais o SENHOR a Moisés: Fala a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel e dize-lhes: Qualquer que, da casa de Israel ou dos estrangeiros em Israel, apresentar a sua oferta, quer em cumprimento de seus votos ou como ofertas voluntárias, que apresentar ao SENHOR em holocausto, para que seja aceitável, oferecerá macho sem defeito, ou do gado, ou do rebanho de ovelhas, ou de cabras. Porém todo o que tiver defeito, esse não oferecereis; porque não seria aceito a vosso favor. Quando alguém oferecer sacrifício pacífico ao SENHOR, quer em cumprimento de voto ou como oferta voluntária, do gado ou do rebanho, o animal deve ser sem defeito para ser aceitável; nele, não haverá defeito nenhum. O cego, ou aleijado, ou mutilado, ou ulceroso, ou sarnoso, ou cheio de impigens, não os oferecereis ao SENHOR e deles não poreis oferta queimada ao SENHOR sobre o altar. (Lev. 22:17-22)
A oferta votiva era levada depois que um voto fora cumprido, expressando gratidão ao Senhor. A oferta voluntária era uma expressão de devoção pessoal, ação de graças e alegria.
7. Qual era a função das ofertas voluntárias ou pacíficas? Lv 7:12, 16
Se fizer por ação de graças, com a oferta de ação de graças trará bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas untadas com azeite e bolos de flor de farinha bem amassados com azeite. (Lev. 7:12)
E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício, se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte. (Lev. 7:16)
Resposta sugestiva - Pergunta 7: Representar gratidão ou o cumprimento de algum voto.
As ofertas pacíficas podiam ser apresentadas como ofertas de ação de graças, ofertas votivas e voluntárias (Lv 7:12, 15, 16).
Se fizer por ação de graças, com a oferta de ação de graças trará bolos asmos amassados com azeite, obreias asmas untadas com azeite e bolos de flor de farinha bem amassados com azeite. (Lev. 7:12)
Mas a carne do sacrifício de ação de graças da sua oferta pacífica se comerá no dia do seu oferecimento; nada se deixará dela até à manhã. E, se o sacrifício da sua oferta for voto ou oferta voluntária, no dia em que oferecer o seu sacrifício, se comerá; e o que dele ficar também se comerá no dia seguinte. (Lev. 7:15-16)
Isto sugere que o ato sacrifical era uma ocasião festiva (1Sm 11:14, 15; 1Rs 8:62, 63).
Disse Samuel ao povo: Vinde, vamos a Gilgal e renovemos ali o reino. E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram Saul seu rei, perante o SENHOR, a cuja presença trouxeram ofertas pacíficas; e Saul muito se alegrou ali com todos os homens de Israel. (1 Sam. 11:14-15)
E o rei e todo o Israel com ele ofereceram sacrifícios diante do SENHOR. Ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que apresentou ao SENHOR, vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim, o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do SENHOR. (1 Reis 8:62-63)
O fato de que o Senhor devolvia a carne do sacrifício para que o adorador a comesse com parentes e amigos em Sua presença (Dt 12:17, 18) indica que o sacrifício fortalecia a relação de aliança pela comunhão com Deus e com outros israelitas (Dt 27:7; 1Rs 8:63).
Nas tuas cidades, não poderás comer o dízimo do teu cereal, nem do teu vinho, nem do teu azeite, nem os primogênitos das tuas vacas, nem das tuas ovelhas, nem nenhuma das tuas ofertas votivas, que houveres prometido, nem as tuas ofertas voluntárias, nem as ofertas das tuas mãos; mas o comerás perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que mora na tua cidade; e perante o SENHOR, teu Deus, te alegrarás em tudo o que fizeres. (Deut. 12:17-18)
Também sacrificarás ofertas pacíficas; ali, comerás e te alegrarás perante o SENHOR, teu Deus. (Deut. 27:7)
Ofereceu Salomão em sacrifício pacífico o que apresentou ao SENHOR, vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim, o rei e todos os filhos de Israel consagraram a Casa do SENHOR. (1 Reis 8:63)
8. Qual era a função da oferta de cereais? Lv 2:1-10
Quando alguma pessoa fizer oferta de manjares ao SENHOR, a sua oferta será de flor de farinha; nela, deitará azeite e, sobre ela, porá incenso. Levá-la-á aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha e do seu azeite com todo o seu incenso e os queimará como porção memorial sobre o altar; é oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR. O que ficar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima das ofertas queimadas ao SENHOR. Quando trouxeres oferta de manjares, cozida no forno, será de bolos asmos de flor de farinha amassados com azeite e obreias asmas untadas com azeite. Se a tua oferta for de manjares cozida na assadeira, será de flor de farinha sem fermento amassada com azeite. Em pedaços a partirás e, sobre ela, deitarás azeite; é oferta de manjares. Se a tua oferta for de manjares de frigideira, far-se-á de flor de farinha com azeite. E a oferta de manjares, que daquilo se fará, trarás ao SENHOR; será apresentada ao sacerdote, o qual a levará ao altar. Da oferta de manjares tomará o sacerdote a porção memorial e a queimará sobre o altar; é oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR. O que ficar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima das ofertas queimadas ao SENHOR. (Lev. 2:1-10)
Resposta sugestiva - Pergunta 8: Reconhecimento pelas provisões de Deus.
A oferta de cereais era separada dos frutos da terra em reconhecimento pela bondosa provisão de Deus para com Seu povo. Tudo pertencia a Deus, mas Ele pedia que uma pequena porção fosse levada pelo povo como expressão de gratidão (Dt 26:9, 10).
e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel. Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó SENHOR, me deste. Então, as porás perante o SENHOR, teu Deus, e te prostrarás perante ele. (Deut. 26:9-10)
Era acompanhada pelo "sal da aliança" (Lv 2:13).
Toda oferta dos teus manjares temperarás com sal; à tua oferta de manjares não deixarás faltar o sal da aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas aplicarás sal. (Lev. 2:13)
O sal era usado no antigo Oriente Médio como conservante, sento um símbolo apropriado da natureza obrigatória da aliança (2Cr 13:5).
Não vos convém saber que o SENHOR, Deus de Israel, deu para sempre a Davi a soberania de Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal? (2 Crôn. 13:5)
A oferta era uma expressão da disposição da pessoa em preservar a relação de aliança com o Senhor.
No Antigo Testamento, encontramos tantas ofertas diferentes com funções complementares, e no Novo Testamento só encontramos um único sacrifício. O que este fato sugere com relação à natureza e à eficácia do sacrifício de Cristo? Que certeza você pode obter para si mesmo desse único sacrifício? |
Ano Bíblico: At 4–6 |
Estudo adicional
"O próprio sistema de sacrifícios foi planejado por Cristo e dado a Adão como típico de um Salvador vindouro, que havia de levar os pecados do mundo e morrer por sua redenção. Por meio de Moisés deu Cristo instruções definidas aos filhos de Israel quanto às ofertas sacrificais. ... Unicamente animais limpos e preciosos, os que melhor poderiam simbolizar a Cristo, eram aceitos como ofertas a Deus" (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus, p. 225).
"Para muitos tem sido um mistério por que eram exigidas tantas ofertas sacrificais na antiga dispensação, por que eram levadas ao altar tantas vítimas sangrando. Mas a grande verdade que deveria ser mantida diante dos homens e impressa na mente e no coração era que: 'sem derramamento de sangue, não há remissão'. Em cada sacrifício sangrento estava simbolizado 'o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo'" (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 7, p. 932).
"Desde a declaração feita à serpente no Éden: 'Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a sua semente e a tua semente' (Gn 3:15), Satanás ficara sabendo que não manteria absoluto controle do mundo. Manifestava-se nos homens a operação de um poder que contrabalançaria seu domínio. Fundamente interessado, observava ele os sacrifícios oferecidos por Adão e seus filhos. Discernia nessas cerimônias um símbolo de comunhão entre a Terra e o Céu. Aplicou-se a interceptar essa comunhão. Desfigurou a Deus, e deu falsa interpretação aos ritos que apontavam ao Salvador. Os homens foram levados a temer a Deus como um Ser que Se deleitasse na destruição deles. Os sacrifícios que deveriam haver revelado Seu amor, eram oferecidos apenas para Lhe acalmar a ira" (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 115).
Resumo: Deus instituiu o sistema sacrifical depois da entrada do pecado a fim de lembrar ao povo o elevado custo do perdão e o sacrifício futuro de Seu Filho. Diferentes sacrifícios eram oferecidos a fim de expiar pecados específicos, purificar da impureza e expressar os sentimentos mais profundos de humildade e adoração dos pecadores arrependidos.
FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2008/frlic642008.html