Estudos da Bíblia: Primeiro Trimestre de 2009
Tema geral: O Dom Profético nas Escrituras e na história adventista
Estudo nº 07 – O trabalho dos profetas
Semana de 07 a 14/02/2009
Comentário auxiliar elaborado pelo prof. Sikberto Renaldo Marks
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Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
CRISTO está muito próximo de voltar
Veja comentários sobre fatos proféticos em www.cristovoltara.com.br
Verso para memorizar: "O Senhor usou um profeta para tirar Israel do Egito, e por meio de um profeta cuidou deles" (Oséias 12:13, NVI)
- Introdução – santo sábado, dia da aliança entre criaturas e o Criador
Ao longo da história os profetas geralmente estavam de um lado e os administradores, políticos e sacerdotes de outro, e frequentemente conflitavam entre si. Quando havia harmonia entre esses dois grupos eram situações de exceção. Uma grande exceção foi o rei Davi. Ele cometia erros graves, mas quando o profeta ia a ele para o exortar, admitia a culpa e se arrependia. Um dos motivos porque se tornou o "homem segundo o coração de DEUS". Ele nunca mandou aprisionar ou matar um profeta. Se fosse ele o rei em Israel no tempo de JESUS a história seria bem diferente. Ouve outros reis que davam crédito aos profetas, mas a maior parte deles os repeliam, perseguiam, aprisionavam e matavam.
Os profetas sempre estiveram em desvantagem, pois o rei possuía um grupo de auxiliares diretos e um poderoso exército sob seu comando e geralmente ganhava a simpatia do povo, e os sacerdotes eram muitos, possuíam auxiliares, e se aliavam aos reis. Os profetas sempre iam sós, as vezes um único homem contra a nação inteira, ou contra um conjunto de sacerdotes. Elias, por exemplo, ele só, enfrentou, 450 sacerdotes de Baal, mais o rei Acabe e seus ministros. Os profetas iam em nome de DEUS, mas a mensagem que eles levavam quase sempre eram de dura reprovação aos líderes políticos e eclesiásticos. Assim, faziam com os profetas o que bem desejavam. Até JESUS, referindo-se aos profetas, disse que o Senhor da vinha enviara seus servos (profetas) para obter o resultado da vinha, mas mataram a todos, inclusive o filho do dono da vinha, que representava JESUS nessa parábola. "Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que JESUS falava. Procuraram prendê-Lo, mas tiveram medo da multidão, porque o povo O considerava como profeta" (Mat. 21:45 e 46). O povo considerava JESUS um profeta, e ele de fato era, mas os líderes dos judeus queriam prendê-Lo e matá-Lo.
Se JESUS vivesse hoje, em nosso meio, o que seria feito com Ele? Ah, poderíamos dizer, hoje seria diferente. Somos mais cultos e mais democráticos, respeitamos mais as pessoas e os enviados de DEUS. Somos o povo escolhido dos últimos dias, temos a verdade, e concluiremos a pregação do evangelho. Portanto, receberíamos JESUS como o maior de todos os profetas.
Não é bem assim. Ellen G. White provou isso. No tempo dela, ser profeta era quase como nos tempos antigos. Em parte diferente porque não a mataram. Mas ela teve sérios problemas para desempenhar sua tarefa de profetiza. Para começar, ela era uma mulher, numa sociedade machista. E ela era uma mulher frágil de porte físico e de saúde, e era pouco instruída na escola formal. É claro, ela era uma pessoa pura e fiel, aos olhos de DEUS, mas o que isso importa aos olhos dos homens? Pouca coisa se essa pessoa não estiver de acordo com quem domina e tem o poder nas mãos.
Ellen G. White freqüentemente foi muito dura com a liderança de seu tempo. Por certo, seria ainda mais em nossos dias. Essa questão não deve ter melhorado de lá para cá. Em caso contrário, ela não teria profetizado que tem de haver uma sacudidura entre o ministério. "A grande questão que está tão próxima [o cumprimento da lei dominical] eliminará aqueles a quem Deus não designou, e Ele terá um ministério puro, leal, santificado e preparado para a chuva serôdia." (Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 385).
Como nos tempos antigos, Ellen G White teve que enfrentar homens poderosos na igreja. Quando escrevia sobre a reforma da saúde, enfrentou os criadores de porcos, os empresários do tabaco. Quando na Assembléia de Mineápolis, em 1888, movida pelo ESPÍRITO SANTO posicionou-se ao lado de dois pastores jovens (A. T. Jones e E. J. Waggoner), contra outros veteranos, viu-se no desagrado dos dirigentes da Conferência Geral. Resultado, foi transferida para a Austrália, e essa não foi a vontade de DEUS. Esse é um recurso ainda hoje muito útil para castigar pastores pouco conformes à administração. Sempre foi assim e sempre será, até quase o final, até a sacudidura. Foi Ellen G. White que escreveu sobre isso: "A alguns é natural ser mordazes e ditatoriais, para dominar sobre a herança de Deus. E devido à manifestação desses atributos, tem a causa perdido preciosas almas. A razão desses homens terem manifestado essas desagradáveis características, é não terem estado ligados com Deus." (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 223). Portanto: "...é preciso haver, entre os pastores, uma sacudidura, a fim de serem eliminados os negligentes, preguiçosos e comodistas, e permanecer um grupo fiel, puro e abnegado, que não busque seu bem-estar pessoal, mas administre fielmente na palavra e na doutrina, dispondo-se a sofrer e suportar todas as coisas por amor de Cristo, e salvar aqueles por quem Ele morreu. Sintam esses servos o "ai" que sobre eles pesa se não pregarem o evangelho, isso será o bastante; mas nem todos o sentem" (I Testemunhos Seletos, p. 35).
Mas qual o motivo de tal situação tão reprovável? Há exceções, mas, Ellen G. White escreve muito sobre esse ponto. Uma citação ela redigiu assim: "Aos presidentes de Associações, e aos homens que estão em lugares de responsabilidade, dou esta mensagem: Rompei as ligaduras e quebrai os grilhões que têm sido colocados sobre o povo de Deus. A vós é dada a ordem: Despedaçai todo o jugo. A menos que deixeis a obra de tornar o homem responsável para com o homem, a menos que vos torneis humildes de coração e que vós mesmos aprendais o caminho do Senhor como criancinhas, Ele vos afastará de Seu trabalho. Devemos tratar-nos mutuamente como irmãos, como coobreiros, como homens e mulheres que conosco buscam a luz e procuram compreender os caminhos do Senhor, e que são ciosos de Sua glória. (Evangelismo, 482). É difícil ser profeta para ter de escrever tais palavras, não é mesmo?
Como JESUS seria recebido hoje, se aqui aparecesse entre nós? Se viesse como profeta, do mesmo modo como os antigos profetas e como Ellen G. White, talvez transferido para algum lugar longínquo da sede geral. E se, por ventura viesse como um líder dominador? Teria cargos importantes a Sua espera.
O conflito entre os que administram (não todos), o ministério (não todos) e os profetas começou desde que apareceram os profetas e só terminará até que venha aqui o último profeta. No tempo do alto clamor, após o decreto dominical, ainda haverá algo desse conflito. "Haverá entre nós os que sempre desejarão dominar a obra de Deus, para ditar até que movimentos se farão quando a obra avançar sob a orientação do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará maneiras e meios pelos quais se verá que Ele está tomando as rédeas em Suas próprias mãos. Surpreender-se-ão os obreiros com os meios simples que Ele usará para efetuar e aperfeiçoar sua obra de justiça" (Eventos Finais, p. 300). Duras palavras da profetiza, por isso, pouco aceitas por líderes em todos os tempos desde que foram escritas. E essas palavras não devem ser fantasia dela.
De um modo geral, a profetiza hoje não é mais aceita na igreja, senão por poucos, como facilmente se pode ver na prática. Ela diz, por exemplo, que não nos devemos envolver com jogos violentos e competitivos. Mas o que na prática se vê em nossos acampamentos, oficialmente? Torneios competitivos, com jogos brutos, e não poucas brigas. Ela diz que devemos ser modestos em tudo. Mas o que se vê? Ela diz que devemos nos afastar do mundo. Mas o que se vê? Ela profetizou contra a música de dança que estava na igreja em 1900, em Indiana, que retornaria nos últimos dias. E o que se vê? Ellen G. White é uma profetiza, e embora formalmente seja ainda a nossa profetiza, na prática em muitas mentes já não é mais. Ela é diplomaticamente rejeitada, suas palavras são de outro tempo. E aqueles que as seguem são taxados como atrasados, desatualizados. Isso é rejeição à profetiza, ou seja, rebelião. "Por ventura, quando JESUS vier outra vez a este mundo, achará fé na Terra?"
Em qualquer época é duro ser profeta. Hoje, mais vale o que determina a cultura do mundo do que os escritos proféticos. Portanto, quando a sacudidura se tornar forte, saiba que não vai ser fácil manter-se fiel ao que os profetas prescreveram. A situação se tornará uma fortíssima sacudidura, poucos permanecerão que não passarão pelos crivos do peneiramento. Serão tempos em que "Aqueles que estão em harmonia com Deus, e que através da fé nEle recebem forças para resistir ao que é errado e permanecer em defesa do que é correto, sempre terão severos conflitos e muitas vezes terão de permanecer quase sozinhos. Mas preciosas vitórias serão deles enquanto fizerem de Deus sua dependência. Sua graça será a força deles. A sensibilidade moral destes será clara e aguçada, e suas faculdades morais serão capazes de resistir a influências errôneas. A integridade deles, como a de Moisés, será da mais pura qualidade". (Testemunhos Seletos vol. 2, p. 31).
Será Um profeta, Sacerdote e Rei que virá entre as nuvens para buscar seus filhos, Um que se tornou sacerdote humilde e que foi morto na cruz. Um que andava humildemente entre os homens, mas que tem o poder de transformar e de restaurar vidas, e de governar pelo princípio do amor eternamente.
- Primeiro dia: Pregando o evangelho
O Antigo Testamento anuncia o evangelho desde poucos momentos após a entrada do pecado no mundo. Naquele mesmo dia o próprio DEUS fez o primeiro sermão sobre o evangelho (boas novas) da salvação da raça humana. Assim que DEUS foi falar com Adão e Eva, Ele disse que viria para morrer por eles, que como homem iria lutar contra satanás, que JESUS seria ferido no calcanhar (a morte de JESUS por apenas três dias), mas que feriria a satanás mortalmente na cabeça (morte eterna). Isso foi simbolizado pela morte de um cordeiro para se fazerem roupas para os dois. Desde então foi aperfeiçoado o ritual de sacrifícios, que chegou ao seu auge no ritual do santuário, instituído por meio de Moisés. Cada morte de animal anunciava que O Messias havia de vir para morrer pela conta acumulada a cada dia por causa dos pecados da raça humana. Era um ritual que apontava para a cruz do calvário, modo de morte pela qual JESUS teria de passar.
No Novo Testamento a proclamação do mesmo evangelho é um tanto diferente. Enquanto no antigo a morte de animais representava a morte de JESUS, que ainda viria, no novo, essa morte já ocorreu. Ela ficou para trás, portanto, do mesmo modo como JESUS não seria morto outra vez, e nunca mais em todos os tempos; do mesmo modo como o pecado não se levantará pela segunda vez, assim também não se deveriam mais oferecer sacrifícios de animais. O sacrifício já foi feito, agora ele se transforma em plataforma para algo que vem no futuro. O povo de DEUS do Antigo Testamento olhava para a cruz, pensando no Salvador que seria morto, o povo do Novo Testamento relembra a cruz esperando a segunda vinda do Salvador, que virá, vitorioso, nas nuvens, agora não mais para morrer, mas para salvar.
No processo da salvação a segunda vinda é importante. A intercessão e o julgamento também são importantes. O selamento é importante, a pregação do evangelho é importante. O julgamento do milênio é importante assim como a terceira vinda e o juízo executivo (extermínio eterno dos ímpios) é importante, para purificar o Universo. Mas o mais importante de todos os fatos, que é vital, sem o qual estes todos não seriam eficazes, foi a morte de JESUS na cruz. O evento da cruz é o centro de todos os eventos, ele é vital, fornece o direito e poder a JESUS para salvar. Portanto, hoje olhamos fortemente para o futuro, visualizando a segunda vinda e o resgate que JESUS vai efetuar, mas devemos fazê-lo lembrando sempre da cruz. O evangelho sem a cruz não tem fundamento, é destituído de poder, pois, se JESUS não tivesse vencido aquela batalha, nada mais seria possível fazer para salvar algum ser humano, um sequer. Sem a cruz tudo estaria perdido, satanás seria vencedor, e o pecado reinaria aqui, sabe-se lá até quando. Ou seja, não teríamos esperança alguma.
- Segunda-feira: Guiando o povo de DEUS
O estudo de hoje é bastante enriquecedor. JESUS comissionou para dirigir a igreja pessoas que eram profetas e pessoas que não eram profetas. Mas o último profeta na igreja primitiva foi João, e a igreja moderna iniciou com a profetiza Ellen G. White. É interessante perceber que nos momentos mais importantes do povo de DEUS, Ele suscita líderes mais consagrados que noutros tempos. Ou seja, a igreja possui líderes que são escalados por seres humanos, em oração a DEUS, e líderes que são diretamente chamados por DEUS. Esses últimos sempre são pessoas que jamais seriam escolhidos por outros líderes humanos, como é o caso de Ellen G. White. Por exemplo, quem daqueles discípulos que JESUS escolheu seria escolhido por uma comissão de homens? Talvez Judas, os demais não. E Ellen G. White seria escolhida por alguma comissão, aos 16 anos de vida, saúde frágil e pouco estudo? Não seria, isso é certo, mesmo tendo orado pela reunião, ela não seria aceita para qualquer cargo inferior ao de profeta. Só DEUS mesmo para escolher uma adolescente para orientar a igreja até o final dos tempos. Aliás, se for atento estudioso da Bíblia, ao longo dos tempos DEUS tem escolhido adolescentes e jovens para grandes responsabilidades. Jeremias disse que era apenas uma criança. DEUS olha os corações e conhece o futuro, nós, os seres humanos, analisamos currículos, os feitos do passado da pessoa. DEUS sempre acerta, nós quase sempre erramos nessas escolhas. Apesar de orarmos nas reuniões de comissões, depois, geralmente não permitimos que DEUS faça as Suas indicações.
O que esses líderes faziam, lá no início da igreja (tempo de JESUS), e depois, no seu reinício, após 1844? Enquanto a igreja era pequena, com poucos membros, ela funcionava informalmente, isto é, não havia organização. Os problemas eram resolvidos por meio de reuniões informais, ou mesmo, pela decisão de umas poucas pessoas.
Mas com o crescimento do número de membros, é impossível uma igreja continuar funcionando sem uma organização formal. Passa a necessitar de órgãos, tem que ter uma liderança geral, isso é muito importante. E na medida em que a igreja cresce mais ainda, precisam-se lideranças regionais, assim como lideranças locais. Ou seja, teremos que criar o que os administradores chamam por organização hierárquica, ou, simplesmente, organização, também conhecida por burocracia, que envolve a hierarquia, estatutos, regimentos, normas de como tudo deve funcionar. Sim, uma organização torna-se uma burocracia quando necessita de muita nornatização para que funcione, e isto é inevitável quando a organização se torna bastante grande. A nossa igreja é uma organização enorme, de abrangência global, portanto, não tem como escapar de ter uma sofisticada burocracia. Ela não poderia deixar que cada um que tem cargo trabalhasse conforme acha ser o correto. Precisa normatizar, isto é, criar regras, caso contrário o caos toma conta.
Além disso, a igreja primitiva e a moderna precisou lidar com muitos desafios e problemas. Apareciam nos tempos antigos como hoje questões de imoralidade, separações entre casais por banalidades, falsos pregadores, banalização das doutrinas, interpretações particulares dos textos bíblicos, como organizar novos grupos e igrejas, treinamento de liderança, planejamento das atividades, a complicada questão da logística a manutenção dos obreiros e missionários, e assim por diante. A organização formada precisava, então, especializar-se, isto é, uns tratavam de determinados assuntos específicos e outras pessoas de outros assuntos. Por exemplo, hoje temos pessoas especializadas na área financeira, na área econômica, de administração de pessoas, de gestão do patrimônio, do ministério infantil, e muito mais. Na medida em que uma organização cresce e envelhece, ela se torna mais complexa, pois assume novos desafios e novas atividades.
Nos primeiros vinte anos da igreja moderna, muito se questionou a necessidade de uma organização formal. Bem, quando uma iniciativa ainda pequena, aparentemente não necessita de uma organização. Mas não é assim. Por exemplo, uma pequeníssima empresa necessita organização (EGW chama de ordem)? Sim, precisa, sempre precisa. É o caso de uma sapataria, onde só trabalha o domo, mais ninguém. Mesmo assim ele precisa de uma organização. Ela não será formal, mas ele precisa de alguns apontamentos, de cobrar os clientes, ordenar o seu trabalho, comprar e vender, organizar as tarefas a fazer e as já prontas, e assim por diante. Quando crescer, a sua organização se tornará mais sofisticada, e não há como escapar disso.
Uma empresa, ou empreendimento (e igrejas são empreendimentos) se muito pequena, basta uma organização bem informal, isto é, com poucas regras e pouca hierarquia. Mas quando crescer, vai necessitar sofisticar-se. E há vantagens e desvantagens numa organização burocrática bem como vantagens e desvantagens numa organização simples. A vantagem da simples é que nela não se forma o poder hierárquico e o controle pessoal por meio de normas. Portanto, dificilmente nas organizações simples teremos o problema da autoridade absolutista formada por meio de estatutos e regimentos, que algumas pessoas utilizam para se tornarem poderosas. Mas pessoas podem dominar por liderança autocrática personalizada, e também a organização pode perder a unidade doutrinária ao crescer.
Por outro lado, nas grandes organizações, facilmente pessoas ambiciosas por poder podem dominar autoritariamente usando e abusando do direito que recebem pelas normas formais. Quanto maior uma organização, maior também será essa possibilidade do exercício do poder autocrático formal. Vemos isto em nosso meio em quase todos os lugares, e não só na igreja, mas em qualquer empresa desse vasto mundo. É o preço a pagar por termos que ser uma igreja global, não há como escapar.
No entanto, acima dos homens, há Um que tem o caráter dos humildes. Ele é quem dirige a igreja, e a levará ao porto seguro, apesar do que fazem muitos homens que participam de sua direção, abaixo de JESUS. E bem no finalzinho, com o decreto dominical, DEUS tomará as rédeas em Suas mãos, e dirigirá todas as mentes individualmente, para a conclusão da obra por leigos, pessoas preparadas pelo ESPÍRITO SANTO. É nesse tempo que se cumpre a profecia que diz que todos os santos se tornarão profetas (Joel 2:28 e 29; Atos 2:17 e 18).
- Terça-feira: Reprovando o pecado
Chegamos ao fundo do poço do trabalho de um profeta: reprovar a conduta errada dos filhos de DEUS, ou seja, desde aconselhar até exortar, advertir e ameaçar. Quem gosta de ser reprovado? Ninguém! Eu, por exemplo, também não gosto. Mas alguns aceitam, embora não gostem. Felizes destes. No entanto, repetimos, a maioria não aceita uma reprovação, muitos não aceitam nem mesmo um conselho de amigo. Sendo assim, como estes irão ser transformados pelo poder de DEUS, se não aceitam o que está escrito?
Então imagine a seguinte situação. Vamos tomar a já batida questão do louvor na igreja. Certo ou errado, fato é que dividiu a igreja, dividiu os membros, o ministério e a liderança. Portanto, serve de exemplo para ilustração do estudo de hoje. Ellen G. White tem orientações bem claras a respeito do louvor. Ela deixa bem nítida a diferença entre louvor e não louvor, não há porque estar em dúvida. O nosso Manual da Igreja, embora dedique umas poucas linhas a algo tão importante, nelas não deixa margem a dúvidas a respeito. A Bíblia, da mesma forma. É só ler e estudar. E ainda por cima há uma solene profecia sobre esse assunto de EGW. Há sínteses sobre esse tema no seguinte endereço: http://www.cristovoltara.com.br/arquivos_upload/20081016181551_Musica%20e%20adoracao,%20lista%20de%20principios.doc.
Agora permita uma reflexão. O ritmo de música de adoração a satanás tornou-se até oficial em muitos encontros formais. Está em nossos CDs oficiais bem como de muitos cantores de nosso meio. Aparece em nossas programações oficiais. Dias atrás soube de uma programação, num sábado, em que se deu vazão a gritaria, assovios, e som muito alto com ritmos de academia e de salão de danças, ou melhor, de pular. Então, tentemos imaginar o que aconteceria se nesses encontros aparecesse um profeta ou profetiza e condenasse isso tudo. Dá para imaginar o que seria feito a essa pessoa?
Sosseguemos, não está prevista a aparição de algum profeta. Essas exortações, hoje, nós mesmos estamos incumbidos de fazer. Ela foi dada à própria igreja que a fizesse, por meio dos inúmeros escritos. Princípios temos para sabermos o que é correto e o que é errado, o que está de acordo com a vontade de DEUS e o que Ele não aceita. Por meio do estudo desses princípios devemos nos conduzir. É o que DEUS espera. E no final, para o tempo do alto clamor, em torno do decreto dominical e já um pouco antes, haverá uma forte sacudidura para que, tudo aquilo que conseguiu permanecer na igreja embora as exortações, seja então retirado por meio do próprio poder que lá o colocou, ou seja, satanás. Então é que a igreja se tornará pura, apta para receber o poder do ESPÍRITO SANTO e concluir a obra nessa Terra.
O que os profetas antigos condenavam? Elias condenou a dupla adoração: a DEUS e a Baal, ao mesmo tempo. Ele disse que se definissem, ou só a DEUS, ou só a Baal. Isaías condenou o culto formal e hipócrita, um culto em que a iniqüidade era associada com a adoração. Amós condenou pecados graves, como o suborno, a exploração dos justos e o abandono dos necessitados, enquanto também adoravam a DEUS. Malaquias denunciou o roubo nos dízimos e ofertas, de pessoas adoradoras a DEUS. João Batista condenou severamente os escribas e fariseus pela sua hipocrisia e chegou chama-los de "raça de víboras". Eles faziam isso enquanto diziam estar adorando a DEUS. Que coisa impressionante! O que DEUS não quer são pessoas de duplo comportamento, que adoram a DEUS, mas que também fazem práticas típicas do mundo. Hoje, se aparecesse algum profeta, certamente atacaria o mundanismo, enquanto, ao mesmo tempo, se vai à igreja adorar a DEUS. Ele quer que as pessoas se definam, ou por Ele em definitivo, ou contra Ele em definitivo. Perceba, é compreensível que os profetas fossem perseguidos. Eles tocavam em pontos de pecados terríveis, e que as pessoas não queriam deixar para trás. Eles requeriam que as pessoas se posicionassem, que decidissem por DEUS ou contra DEUS. Ele não tolera a indefinição, o tentar servir a dois senhores. Como hoje, os antigos também queriam a salvação e a vida eterna, mas também não abandonavam suas práticas vindas do mundo.
Ellen G. White, entre outras coisas, via-se na contingência de advertir pessoas de pecados ocultos, que só essas pessoas e DEUS sabiam. Ela, por revelação de DEUS, os orientava e advertia. Alguns se arrependiam. Ela chegou ao ponto de se recusar a orar pela cura de um membro da igreja. Acontece que ele estava doente, condenado a morte, por algo que fazia, e ele não queria deixar de fazer. Como ela poderia orar por ele?
Não era fácil a vida dos profetas. Eles precisavam fazer advertências e condenações. Por meio delas, uns poucos se salvavam, apenas uns poucos, mas pelo menos eram mais que nada. Esses poucos valiam muito. E os que não aceitavam as advertências, esses deveriam ter ao menos a oportunidade de o fazerem. Depois, no dia do juízo, não poderão alegar que não foram orientados. Por isso que a tarefa dos profetas é como carregar uma cruz. Muito embora a grande maioria das pessoas não aceite o que dizem, precisam dizer para que o julgamento final do povo de DEUS seja aceitável. Todos deverão ter total oportunidade de saber que estava errados e que deveriam mudar de vida. Se buscaram a mudança, estarão fazendo correto uso do livre arbítrio que cada um de nós recebeu de DEUS.
Há mais um detalhe que deixava a vida dos profetas bem dura. Eram ordens de DEUS que eles deveriam obedecer. Eles eram servos diretos de DEUS, e deveriam fazer o que Ele mandava. Se desobedecessem, seriam substituídos, ou até condenados, pois eles sabiam as razões das ordens de DEUS. Ou eles obedeciam, ou eles mesmos é que se perdiam.
É muito complicada a vida das pessoas que sabem mais a respeito do que é certo e do que é errado. Dessas pessoas DEUS espera mais do que das outras. Ele espera que elas se comportem de acordo com o que sabem, e que ensinem as demais de como se devem comportar, que sirvam de testemunhas a respeito da verdade. Os profetas eram pessoas privilegiadas quando ao conhecimento da vontade de DEUS. Portanto, deveriam viver conforme o que sabiam, e assim também alertar às demais pessoas. Isso tornava a vida deles muito difícil. Hoje também é assim. Quem se aprofunda na vontade de DEUS adquire assim pelo menos duas responsabilidades: praticar o que sabe e ensinar às outras pessoas. E muitas vezes é preciso ensinar o que outros não querem saber muito menos obedecer. O conhecimento da verdade é algo comprometedor perante DEUS e perante os homens. E fugir de adquirir esse conhecimento é ir direto para a condenação, uma situação ainda pior. Essa vida, enquanto durar o sistema de pecado, será sempre dura e difícil, para todos, porém, mais ainda para os profetas.
Imagine hoje aparecer um profeta e condenar, por exemplo, a pirataria de CDs, DVDs, programas de computador, etc, em nosso meio? Condenar o mundanismo cada vez mais presente em nosso meio? Condenar a irreverência em nossos cultos? Condenar os negócios em são feitos em horas de sábado, ou pelo menos são entabulados?
Não haverá mais profeta para esse fim. Assim como JESUS por duas vezes fez uma limpeza no templo de Jerusalém, nesses últimos dias Ele fará uma sacudidura, para que a igreja seja purificada. Antes porém dessa sacudidura, os princípios dos escritos devem fazer a sua parte. O que eles não puderem fazer, o Senhor da igreja fará.
- Quarta-feira: Comunicando a vontade de DEUS
Estudando o ofício dos profetas podemos entender um pouco mais profundamente a dificuldade que o pecado criou para que DEUS Se comunique com suas criaturas nesse mundo imperfeito. Há viários problemas nessa comunicação. Por exemplo, os homens não podem mais falar diretamente com DEUS. Eles agora também tem grave dificuldade de entendê-Lo. O pecado tornou muito difícil a compreensão da vontade de DEUS, mesmo essa vontade sendo muito boa. Outra questão é que os homens preferem o mal ao bem. Mesmo DEUS amando os seres humanos, mesmo fazendo tudo por eles, ainda assim se desviam de DEUS, e buscam outros deuses para adorar. Os homens tornaram-se ingratos e desobedientes por natureza, e tem sempre tendência a se afastarem de DEUS. Para muitos DEUS não interessa mais. Triste situação a nossa.
Então, como DEUS pode Se comunicar conosco num estado desses? É muito difícil: não O entendemos, não queremos ouvi-Lo e preferimos desobedecer mesmo nos prejudicando. Diante dessa situação, DEUS recorreu a formas criativas para Se comunicar conosco. Eis algumas elencadas pela lição.
ð DEUS Se comunicou através de Moises, por meio do simbolismo da pintura do sangue de cordeiro nos umbrais das portas, que assim eles seriam protegidos da morte no Egito, e no dia seguinte, partiriam para a liberdade (Num 9:1 a 5);
ð Jeremias falou diretamente a Zedequias que DEUS lhe revelara que seria entregue ao Rei de Babilônia (Jeremias 37:16 e 17);
ð A linguagem figurativa de Jeremias, criando uma espécie de maquete que ilustrava Jerusalém cercada, tendo que ele deitar-se num lado e comer pão cozido em esterco humano, por muitos dias, representando a iminente destruição de Jerusalém, bem como as condições humilhantes que passariam os sobreviventes (Ezeq. 4:1 a 6);
ð Cartas escritas para serem lidas nas igrejas (Col. 4:16).
Essas eram formas, não de DEUS Se comunicar com o profeta, mas do profeta se comunicar com o povo. Buscava-se que o povo entendesse, principalmente certas mensagens dramáticas, como as advertências ao povo de DEUS na tentativa de evitar o cativeiro babilônico. Não evitou, mas, pelo menos, alguns deles que atentaram e se prepararam, foram salvos, como o caso de Daniel e seus companheiros, e certamente algumas outras pessoas.
Hoje nós temos esses escritos. Servem para nós entendermos a história que se passou, de como DEUS esteve com seu povo e Se relacionou com ele, como este povo se relacionou com DEUS, e principalmente, como DEUS sempre busca cuidar de Seu povo, mas este nem sempre correspondeu. Enfim, vemos as conseqüências do pecado, e podemos visualizar como será bom quando pudermos falar com DEUS diretamente, face a face.
- Quinta-feira: Predizendo o futuro
Hoje, pela lógica, deveria ser bem mais fácil crer na Bíblia que duvidar dela. Qual a razão? Faz tempo que ela foi escrita, e nela existem muitas profecias. A maioria dessas profecias já se cumpriram. Portanto, quem desejar, pode fazer o teste, se o que nela se prevê se cumpre ou não. Aliás, na nossa seção "Gráficos e esquemas proféticos" em www.cristovoltara.com.br, há um esquema "As profecias bíblicas". Nele podem encontrar muitas profecias que já se cumpriram, que estão se cumprindo e que ainda se cumprirão. Verão que as que já se cumpriram são muitas. Esse material serve para se fazer um sermão.
A profecia na Bíblia é uma de suas partes científicas. Pode ser pesquisado e comprovado. Veja bem, se é grande o número de profecias que já se cumpriram, e nenhuma delas falhou, é porque há algo diferente na Bíblia, que a torna confiável. Dito por outras palavras, hoje deve ser considerado absurdo e loucura não crer na Bíblia, dado o fiel cumprimento do que fora previsto. Daí surge uma pergunta: se é enorme o número de profecias que se cumpriram, as poucas que ainda faltam se cumprir, falharão? É admissível que só agora a Bíblia comece a falhar? Ou seja, se todas as profecias estão em torno da pessoa de JESUS, de Seu nascimento, ministério e morte, e se isso tudo aponta para a Sua segunda vinda para salvar a raça humana, e se só falta essa segunda vinda, e se os sinais anteriores a essa segunda vinda estão todos se cumprindo, será que assim mesmo Ele deixará de voltar? Considerando esse raciocínio, hoje em dia deveria ser muito fácil te fé em JESUS, pois, afinal, a Sua Palavra nunca falhou! Mesmo assim, poucos são os que crêem, e muitos até zombam dessa Palavra inspirada. Estamos hoje quase na situação de Lúcifer, quando acusou DEUS de impor uma lei injusta, que não se pode obedecer. Lúcifer era o que menos direito possuía de fazer tal acusação, pois de todos os seres criados era o que melhor conhecia o caráter de DEUS. Nós hoje, das pessoas de todos os tempos, somos os que mais temos conhecimento do cumprimento das profecias bíblicas. Então, que direito temos nós, a última geração ainda de duvidar da Bíblia? Por quê a ciência não pesquisa a Bíblia e faz teses de mestrado e doutorado sobre a incrível precisão das profecias bíblicas? Conhece algum trabalho desses em uma universidade secular? Se tiver, é raridade, e nem é levado a sério pelos demais pesquisadores científicos. A moda é duvidar de tudo o que estiver escrito na Bíblia, não importa se é plenamente comprovável. Diante da ciência de hoje, também não seria fácil ser profeta. Possivelmente seria processado e preso pro charlatanice, enquanto os falsos prognosticadores, que mais falham do que acertam, apareceriam no Fantástico e outros programas de grande audiência, em todas as viradas de ano. Estamos num mundo virado de pernas para cima.
As profecias que mais me impressionam são as que se referem ao nascimento, batismo, vida e morte de JESUS. Elas na verdade são uma poderosa comprovação da infalibilidade das profecias. Na profecia dos 490 anos (Dan. 9:24 a 27), destaca-se a última semana. Nessa semana, que representa sete anos, no início dela JESUS é batizado, no meio dela Ele é morto, e no final, Estevão é morto. Isso significa a rejeição definitiva, por parte do povo de Israel como nação, do Messias a eles vindo, e marca o início da pregação aos gentios. Essas datas são comprováveis, e antes dela, há outras datas, como a da reconstrução de Jerusalém (438 aC), depois dela também há datas significativas, como em 1798 a prisão do papa e em 1844, a entrada de JESUS no santíssimo compartimento. Isso é uma ciência infalível. Muitos pregam que a Bíblia precisa ser aceita pela fé, mas tenho discordado em parte. Acho muito desleixo hoje em dia duvidar dos acontecimentos que ainda estão por vir, pois se formos fazer um cálculo estatístico comparando o que já se cumpriu para ver qual é a probabilidade do cumprimento do que ainda está no futuro, as chances probabilísticas seriam extremamente grandes. Não sei fazer esse cálculo, mas entendo que o raciocínio está correto. Portanto, atualmente deixar de crer na Bíblia tem apenas duas explicações: ignorância ou desleixo.
Ora, se os antigos creram na Bíblia, se terem visto tantas profecias se cumprindo, quanto mais nós devemos crer, que vivemos no desfecho da história, esperando, pela fé, que um restinho de profecias se cumpram tal como todas as demais.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A lição cita a profecia de EGW sobre a união entre protestantes americanos e a igreja católica. Isso foi escrito num tempo em que tal unidade era inconcebível. Nenhum analista político e eclesiástico arriscaria supor tal tendência. Mas a profecia foi dada e os adventistas creram nela, e pregaram. Hoje é uma realidade em plena consolidação.
Aproveitamos para ressaltar uma das estratégias para a união das igrejas: cooperar no que já é comum entre as igrejas, isto é dito como "o que nos une" e dialogar, sem pressa, no que há divergência isto é dito "o que nos separa". Essa é uma estratégia que deixa em situação muito difícil aquelas igrejas que decidem não participar do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. São vistas como não querendo cooperar para a solução dos grandes problemas do planeta. O ecumenismo é o movimento para unir todos os cristãos, e o diálogo inter-religioso para unir todas as demais religiões com os cristãos. O objetivo amplamente divulgado desses dois movimentos é salvar o planeta de seus grandes problemas, sociais, políticos, econômicos e naturais. Ou se faz isso, ou o planeta não tem futuro. Mas não se diz que no fundo, o objetivo mesmo é criar condições para que só satanás, o dragão, seja adorado, e que se inviabilize a adoração a DEUS. Enquanto babilônia tenta unir os cacos resultantes da confusão de línguas mediante cooperação no que é comum, o povo de DEUS propõe ao mundo a solução bíblica da entrega a CRISTO diante da iminente segunda vinda Sua para salvar a todos quantos O aceitarem.
A estratégia ecumênica coloca no centro da solução do problema a santificação do domingo. Esse dia será então para unir a todas as famílias num único lugar, a missa e a eucaristia. Assim todas as famílias do mundo receberão uma instrução para se tornarem cidadãos de bem, via os ensinamentos dos religiosos.
Agora veja bem, há sempre muito mais pontos em comum do que divergentes. Por exemplo, somos contra as drogas, contra a violência, contra a criminalidade, contra a bebida alcoólica, etc. Somos a favor dos cuidados preventivos da saúde, de uma vida cheia de felicidade, de princípios saudáveis de convivência, da honestidade, do amor ao próximo, e muito mais. Ora, tais coisas as outras igrejas também possuem. Então a grande pergunta que o ecumenismo e o diálogo inter-religioso fazem é: por quê não nos unirmos com as demais igrejas, formar logo uma grande e ampla frente comum em busca da melhoria das condições de vida no planeta? E aqueles pontos de divergência discutimos sem presas, ao longo do tempo. Que pontos seriam esses, no nosso caso? Os Dez Mandamentos da Bíblia e não do catecismo, a santificação do sábado e não do domingo, a mortalidade da alma como um ser completo, por causa do pecado, e mais algumas coisas, não são muitas. As igrejas protestantes, evangélicas, pentecostais, etc, com algumas exceções, estão apoiando essa estratégia e inclusive patrocinando a elaboração de um código de ética entre as igrejas mediante o qual se regulamentará a pregação do evangelho, ou seja, a única igreja que poderá fazê-lo será a católica, que alega ter toda a verdade. Portanto, ela sim, pode pregar, as outras não, pois essas pregando, geram violência. E da violência é que o ecumenismo quer livrar o mundo.
Isso que relatamos acima, já são fatos. Não são especulações. Isso se noticia nos jornais. E quase não pregamos sobre esses fatos, não é mesmo? Poucos de nós estamos atentos às profecias para saber o que se passa ao nosso redor. Porém, está tudo previsto, e hoje se torna realidade. Profetas e profecias não são muito bem vistas, exceto se forem falsas.
E há ainda outro ponto em comum, esse realmente muito sutil. É a música gospel, que se tornou a música do ecumenismo e do diálogo inter-religioso. Muita atenção: é um ponto em comum entre os protestantes, entre os pagãos e entre os mundanos. É um ponto comum entre todas as tendências religiosas, está em todas elas, e está também no mundo. É uma música que toca tanto nas igrejas quanto nas reuniões de dança, está em todos os lugares, torna o planeta um lugar comum para um plano poderoso de afastar seus habitantes de DEUS. É o ponto comum do mundo todo. O ritmo dessa música é utilizado tanto por cantores religiosos como por grupos de rock, e todas os demais tipos e tendências de ritmos musicais. Pega-se um ritmo qualquer, dá-se a ele uma letra religiosa e pronto, já é gospel, isto é, evangélica. Veio para facilitar a unificação das igrejas, e facilitar a entrada até de ateus nas igrejas, pois lhes satisfaz o gosto, e não leva a CRISTO. Ela está em todos os lugares, é comum a todos os lugares e torna todos os lugares igualmente atraentes à mente humana. Ela une o mundo em uma única tendência de adoração, e essa adoração, pode crer, não é a DEUS. É o ponto estratégico comum mais poderoso, pois ele afeta não a razão, mas sim, os sentimentos, o gosto e as reações e paixões físicas do corpo. Essa música tem por função preparar membros de todas as igrejas para que, habituando-se a ela, tornem-se suscetíveis a entrar em outras igrejas que não seja a sua, e ali adorar, não a DEUS, mas ao senhor dessa música ecumênica, e facilmente afastar-se do verdadeiro DEUS. É uma forma de massificar a cultura ecumênica pela paz e segurança, tornando o mundo e o mundanismo como parecendo algo sagrado. É o ponto em comum mais poderoso da estratégia do ecumenismo, pois exerce sua influência sobre os sentimentos e o gosto das pessoas.
O grande conflito iniciou no Céu por meio de um músico. E ele conseguiu enganar um em cada três anjos. A batalha final terminará com muitos músicos exercendo impressionante poder sobre as mentes de todas as pessoas do mundo. Muitos deles se tornarão os piores inimigos da verdadeira adoração quando chegarem os dias de decidir que sinal receber, se a marca do domingo, se o selo do sábado.
Preste atenção daqui por diante: satanás está trabalhando para tornar impossível, sem fé, suportar a pressão da não participação nos pontos comuns para unir o mundo sob seu comando. Fará a todos pensarem que é para resolver os grandes problemas do planeta, mas no secamento do rio Eufrates descobrirão o engano, perceberão que adoraram o demônio. Assim ele tentará impedir a proclamação da mensagem final sobre todas as nações, tribos e línguas do planeta, e tentará inviabilizar a segunda vida de CRISTO. Mas a sacudidura, e é só ela que poderá resolver o problema da música gospel ecumênica em nosso meio, reverterá a tendência, e preparará a igreja de CRISTO para o grande e poderoso alto clamor. Isso é um fato iminente, está bem próximo.
Esse comentário dessa semana foi o mais difícil de ser escrito. De todos até agora escritos, esse foi o mais realista, e que necessitou de muita coragem. A realidade desses dias requer que isso seja dito de forma clara e direta. Os fatos se sucedem e o tempo é curto, não dá mais para simplesmente fazer de conta que não é problema meu, ou coisa assim. A sacudidura está se acentuando, e pessoas estão sendo colocadas em situações para que tomem a decisão de sua vida para a eternidade, sempre mortos, ou sempre vivos. Quero agradecer pelos e-mails que todos os dias recebo, eles dão coragem para escrever o que nos tempos passados deixava por isso mesmo.
escrito entre: 03/01/2009 a 09/01/009 - corrigido em 09/01/2009
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
FONTE: www.cristovoltara.com.br