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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Lição 12 - Mais imagens de vestes - Lição - Auxiliar - Comentários Diversos Autores - LEIA A BÍBLIA TODOS OS DIAS!!!

Lição 12

11 a 18 de junho


Mais imagens de vestes

Casa Publicadora Brasileira – Lição 1222011


A Lição em resumo


Texto Chave:
Salmo 22:16, 18


O aluno deverá...
Conhecer: O significado associado às roupas nas diversas situações em que Jesus esteve envolvido.
Sentir: Identificar-se com o contexto emocional em que essas histórias tiveram lugar e como essas emoções destacam o ser humano e também divino, a natureza de Cristo.
Fazer: Seguir o exemplo de serviço humilde e desinteressado de Cristo.


Esboço
I. Conhecer: Vestimentas da humanidade
A. O que trouxe cura à mulher que tocou as vestes de Jesus?
B. Que mensagem indesejada o sumo sacerdote transmitiu quando rasgou as roupas depois de interrogar Jesus?


II. Sentir: Homem e Salvador
A. Não podemos sentir o poder da cura saindo de nós, mas que emoções com que podemos nos identificar Cristo revelou quando curou a mulher com hemorragia?
B. Como Jesus deve ter Se sentido quando estava vestido como um servo? E quando foi colocado sobre Ele um manto real e foi ridicularizado? Quando foi pendurado nu na cruz?


III. Fazer: Ter a humildade de Cristo
A. Como podemos imitar o exemplo de serviço humilde e sacrifício de Cristo?
B. Existem momentos em que somos ridicularizados? Como devemos reagir?


Resumo: Cristo, como ser humano, usava roupas. A falta de roupas indica status inferior, ou a humilhação a que ele Se submeteu em nosso favor. Embora fosse nosso Criador e Rei do Universo, Ele suportou humildemente o escárnio e os insultos do sumo sacerdote e dos soldados pagãos.


Sábado à tarde

Ano Bíblico Jó 29–31

VERSO PARA MEMORIZAR: "Porque, dizia: Se eu apenas Lhe tocar as vestes, ficarei curada" (Mc 5:28).


Leitura para o estudo desta semana:
Mc 5:24-34; Lc 8:43-48; Jo 13:1-16: 19:23, 24; Mt 26:59-68; 27:27-29.

Em certo sentido, não deveríamos ficar surpresos de que possamos extrair muitas lições das vestes mencionadas na Bíblia. Por que nos surpreenderíamos? Afinal, roupas fazem parte de nós; elas podem dizer muito a nosso respeito e sobre quem somos, mesmo quando nenhuma voz é ouvida. Estando certos ou errados, frequentemente fazemos julgamentos sobre outros pelo que eles vestem ou como se vestem.


A lição desta semana focaliza a questão do traje, no contexto de Jesus. Vamos explorar a experiência da mulher que teve fé, quando tudo o que tinha para fazer era tocar a roupa do Mestre a fim de ser curada. Há também o episódio de Jesus, tirando uma parte de Seu vestuário para lavar os pés dos discípulos. Em seguida, analisaremos o sumo sacerdote que, diante do Senhor, praticou um ato que selou a condenação do altivo dirigente. Então, veremos Jesus com as vestes de escárnio que Lhe foram impostas pelos soldados romanos. Finalmente, focalizaremos os soldados lançando sorte sobre as vestes de Cristo, em cumprimento de uma antiga profecia. São apenas roupas, é verdade; mas, evidentemente, cheias de simbolismo e significado.


Domingo

Ano Bíblico Jó 32–34


"Quem Me tocou nas vestes?"

Marcos 5:24-34 e Lucas 8:43-48 contam a história da mulher "que, havia doze anos", lutava com uma hemorragia. Além de ter sido essa uma condição médica perigosa, em si mesma, naquela cultura, a doença carregava o estigma da impureza ritual, o que, sem dúvida aumentava a miséria daquela mulher. Enquanto isso, os médicos nada podiam fazer. Ela vivia tão desesperada, que gastou todo o dinheiro; todavia, somente piorava, o que não é de surpreender, considerando os tipos de tratamento médico existentes naquela época. Mal podemos imaginar quanto sofrimento e culpa ela carregava por causa de sua enfermidade.


Então, apareceu Jesus, Aquele que realizava milagres incríveis.

1. Leia Marcos 5:24-34 e Lucas 8:43-48. Que significado existe no fato de que a mulher acreditou que seria curada apenas tocando as vestes de Jesus?

1: A cura não ocorreu por causa do toque nas vestes, mas pelo que estava por trás do toque (fé), e por trás das vestes (Jesus).

Aquela mulher tinha muita fé em Jesus; o bastante para crer que, se ela pudesse tocar Suas roupas, seria curada. Na verdade, não foram as vestes em si mesmas que a curaram, nem mesmo o toque. Foi apenas o poder de Deus operando em alguém que, em total desespero, foi ao Senhor com fé, consciente da própria impotência e necessidade. Aquele toque foi a revelação da fé em obras, e cristianismo significa exatamente isso.

2. Por que Jesus teria desejado saber quem havia tocado Suas vestes?

2: Para que a mulher tivesse certeza de que a cura ocorreu por sua fé em Jesus, e para que mais pessoas tivessem fé.

Ao fazer a pergunta e ao tornar públicos o ato e a cura da mulher, Jesus a usou como instrumento de testemunho àqueles que O rodeavam. Certamente, Ele queria que outros soubessem o que havia acontecido e, provavelmente, Ele também quisesse que ela entendesse que não havia nenhum poder mágico em Suas vestes, capaz de produzir a cura. Mas o poder de Deus havia operado nela através de seu ato de fé. Entretanto, por mais embaraçosa que sua condição tivesse sido, ela estava curada e podia testemunhar sobre o que Cristo lhe fizera.

Como podemos aprender ir ao Senhor, como fez aquela mulher, em fé e submissão, conscientes de nosso desamparo? Mais ainda: Como podemos conservar a fé e a confiança nEle, quando a cura que pedimos não acontece como desejamos?


Segunda

Ano Bíblico Jó 35–37


Ele "tirou as vestes"

Nos últimos dias da vida de Cristo, Ele Se encontrou com os discípulos no cenáculo para celebrar a Páscoa, festa nacional israelita, comemorativa de sua libertação da escravidão egípcia. Todavia, nem tudo estava bem. A atmosfera no cenáculo parecia estar densa por causa das tensões e má vontade. Pouco tempo antes, os discípulos estiveram discutindo sobre quem devia ocupar o lugar principal no reino. Agora, estavam juntos para celebrar a Páscoa, que deveria lhes ter falado a respeito da grande necessidade da graça salvadora de Deus na vida deles e de quão dependentes eles eram de Cristo.

3. Leia Mateus 20:20-28. Depois de passar muito tempo com Jesus, que importante lição os discípulos tinham deixado totalmente de captar?

3: O fato de que Jesus vestiu as roupas de um servo, para salvar. Os discípulos deviam ter essa mesma atitude.

Como se as atitudes dos discípulos não fossem suficientemente más, ainda havia Judas, o traidor, agindo como se nada houvesse de errado. Em meio a tudo isso, quando Jesus tinha todo o direito de estar desgostoso com eles, que atitude o Mestre tomou?

4. Leia João 13:1-16. Qual é a lição ensinada por Jesus aqui? Por que, de muitas maneiras, ela é a chave para compreendermos o que significa ser seguidor de Cristo?

4: Jesus amou os discípulos, tirou Suas vestes e agiu como Servo, dizendo que devemos fazer o mesmo.

Era costume dos discípulos fazer provisão para lavar os pés, a fim de limpá-los da sujeira das ruas. Esse era trabalho para um servo. Mas os discípulos não tinham servos. E nenhum deles se curvaria para fazer essa humilhante tarefa. Quando Jesus "tirou a vestimenta de cima" e começou a lavar os pés daqueles homens, o coração deles se comoveu. Eles haviam declarado ser Cristo o Filho de Deus. O fato de que o Filho de Deus Se curvasse para fazer o trabalho de um servo os envergonhava. O texto diz que, antes de fazer isso, Cristo "tirou a vestimenta de cima", mostrando Sua boa vontade para Se humilhar e abaixar a qualquer nível necessário para alcançar Seus seguidores.


Então, como se tudo isso não fosse bastante, sabendo perfeitamente bem o que estava no coração de Judas, Ele também lhe lavou os pés.

Quão "baixo" você está disposto a ir pelo bem de outras pessoas? Qual foi a última vez em que você "tirou as vestimentas" para ministrar às necessidades dos que estão ao seu redor?


Terça

Ano Bíblico Jó 38–42


"Nem rasgará as suas vestes"

"O sumo sacerdote entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção, e que for consagrado para vestir as vestes sagradas, não desgrenhará os cabelos, nem rasgará as suas vestes" (Lv 21:10).

5. O que podemos ler na atitude do sumo sacerdote, ao rasgar suas vestes em reação à resposta que Cristo lhe deu? Mt 26:59-68; Mc 15:38; Hb 8:1

5: Quebrou a lei, ao rasgar as vestes e se desqualificou o ministério; a lei cerimonial foi abolida quando o véu se rasgou.

O sumo sacerdote rasgou as próprias vestes para simbolizar que Jesus estava para ser condenado à morte. Esse ato também traduzia a indignação de Caifás e significava seu horror diante da suposta blasfêmia que diziam ter Cristo proferido, ao Se declarar Filho de Deus. A lei mosaica proibia ao sumo sacerdote rasgar suas vestes clericais (Lv 10:6; 21:10), porque aquelas vestes simbolizavam a perfeição do caráter de Deus. Rasgá-las era o mesmo que profanar o caráter de Deus, desfigurar Sua perfeição. Assim, a ironia foi que Caifás era culpado de transgredir a própria lei que ele mesmo defendia. Isso o tornava indigno de seu ofício. Pior que isso, a penalidade para esse delito era a morte. Em tudo isso, é irônico que Jesus, que nada tinha feito de errado, estava para ser condenado à morte pela instigação do sacerdote que, por causa de suas ações, merecia morrer.


O simbolismo do gesto de rasgar as vestes era profundo. Era o começo do fim de todo o sistema terrestre de sacerdócio e sacrifício. Em breve, seria inaugurado um sistema novo e melhor, tendo Cristo como novo Sumo Sacerdote ministrando no santuário celestial.


As vestes do sacerdócio terrestre, tão cheias de simbolismo e significado para seu tempo, logo se tornariam símbolos de um sistema destituído de qualquer significado e perto do fim. Quão terrível é que os líderes religiosos estivessem tão cegos pelo ódio, ciúme e temor, que quando Cristo veio – Aquele para quem o sistema religioso de então apontava – muitos daqueles líderes (não todos) não perceberam! Era o povo comum que aceitava Jesus como Messias e assumia o trabalho que aqueles sacerdotes deveriam ter feito.

Em que sentido podemos ser apanhados em nosso senso de justiça própria, de superioridade moral e espiritual, que nos torna cegos para as importantes verdades que o Senhor deseja que aprendamos?


Quarta

Ano Bíblico Sl 1–9


Vestes de zombaria

Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dEle toda a coorte. Despojando-O das vestes, cobriram-nO com um manto escarlate; tecendo uma coroa de espinho, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dEle, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!" (Mt 27:27-29).

6. Qual é a terrível ironia que aparece no texto acima? O que isso nos diz sobre a ignorância, insensatez e crueldade humanas? Será que o mundo hoje ainda trata seu Redentor de forma tão impiedosa? Leia Lc 23:10, 11; Mc 15:17-20

6: Jesus foi vestido com roupas de rei, e coroa de espinhos, em sinal do desprezo das pessoas que queria salvar.

Jesus foi desprovido de Suas vestes e trajado com um manto escarlate ou purpúreo. Esse manto pode ter sido a capa de um soldado ou um dos velhos trajes de Pilatos. Púrpura era a cor da realeza. Em zombaria, aquele manto foi lançado sobre os ombros dAquele que Se dizia rei.


Nenhum rei é completo sem a coroa. Os torturadores de Jesus modelaram para Ele uma de espinhos, tirados de pontiagudos arbustos que cresciam na região da Palestina, e colocaram em Suas mãos um caniço, como imitação de um cetro real. Então, se inclinaram diante dEle em zombaria, aclamando-O rei dos judeus. Mas, enquanto a zombaria do sacerdote consistia de um ataque à autoridade espiritual de Jesus, a dos soldados atacava Sua soberania política. O verdadeiro Rei estava exposto em uma cerimônia de escárnio, vestindo roupas de zombaria. Aquele que ofereceu ao mundo pecaminoso Suas vestes de justiça e perfeição, agora, estava vestido com trajes de zombaria.


O mais incrível é que Jesus suportou tudo isso, pelo menos em parte, por causa de Seu amor por aqueles que O tratavam daquela maneira. Quantos de nós, no momento em que alguém nos ameaça ou maltrata, reagimos com ira e buscamos vingança! Porém, devemos olhar o exemplo que Jesus nos deixou, ao reagir a esse tratamento.

Como você responde, ao ser tratado injustamente? O que você pode extrair do exemplo de Cristo, para agir de modo diferente na próxima vez em que isso acontecer?


Quinta

Ano Bíblico Sl 10–17


"Repartiram entre si as Minhas vestes"

É difícil imaginar a humilhação que Jesus suportou. Depois da cerimônia de zombaria feita pelos soldados, Ele foi levado para a cruz e, ali, foi despido dos últimos vestígios de Suas posses terrestres, as roupas tiradas de Suas costas. Açoitado, rejeitado, humilhado, zombado e, agora, despido e crucificado, Jesus estava, na verdade, bebendo o cálice amargo que, "desde a fundação do mundo" (Ap 13:8), Lhe estava reservado.

7. Leia João 19: 23, 24 (ver também Mt 27:35). Que significado profético a Bíblia apresenta para o que aconteceu ali, e por que isso é importante?

7: As vestes não eram de uma vítima qualquer; eram do Salvador, confirmando as profecias.

Perceba que ali ocorria o maior episódio em toda a história cósmica, diante dos soldados preocupados com algo tão mesquinho como dividir entre si as roupas de uma vítima!


Todavia, a ação deles não era tão trivial, porque a Bíblia mostra que os soldados estavam cumprindo uma profecia. João liga o episódio diretamente ao
Salmo 22:18 (Mateus também o faz), dizendo que tudo aconteceu "para se cumprir a Escritura", dando assim mais evidência para nossa fé.


Pense no que isso poderia ter significado para Jesus. Com o peso dos pecados de todo o mundo caindo sobre Ele, a separação do Pai O esmagando, Jesus viu os soldados dividindo Suas roupas e lançando sortes sobre a túnica, em cumprimento da profecia. Isso facilmente Lhe poderia ter dado coragem extra para suportar o que estava enfrentando na cruz. As ações dos soldados eram mais evidências de que, independentemente de quão terrível fosse a provação, quão terrível o sofrimento, a profecia estava sendo cumprida, Seu ministério terrestre estava se aproximando do grande clímax, e a provisão para salvação de todo o ser humano que a pedisse pela fé devia ser feita. Assim, Jesus devia suportar tudo, e Ele o fez.

Que profecias bíblicas você acha que ajudam mais a confirmar sua fé, especialmente em tempos de necessidade, quando ela é provada pelo sofrimento?


Sexta

Ano Bíblico Sl 18–22


Estudo adicional

Leia de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 59-63: "O toque da fé"; O Desejado de Todas as Nações, p. 342, 343: "O toque da fé", p. 728-731: "Na sala de julgamento de Pilatos", e p. 746: "Calvário".

Os inimigos de Jesus aguardavam Sua morte com impaciente esperança. Esse acontecimento, imaginavam, apagaria para sempre os rumores de Seu divino poder e as maravilhas de Seus milagres. Lisonjeavam-se de que não mais teriam de tremer por causa de Sua influência. Os insensíveis soldados, que haviam pregado o corpo de Jesus na cruz, dividiram entre si Suas vestes, contendendo sobre uma peça, que era uma túnica sem costura. Finalmente, decidiram o assunto lançando sortes. A pena da inspiração descreveu a cena, com pormenores, centenas de anos antes: 'Pois Me rodearam cães: o ajuntamento de malfeitores Me cercou, traspassaram-Me as mãos e os pés. ... Repartem entre si os Meus vestidos, e lançam sortes sobre a Minha túnica' (Sl 22:16 e 18; Ellen G. White, História da
Redenção
, p. 223, 224).

Perguntas para reflexão:
1. Na classe, comente sobre profecias bíblicas que cada pessoa achar especialmente animadoras. Como essas profecias nos revelam o fato de que Deus verdadeiramente nos tem dado boas razões para crer?
2. Faça uma revisão dos últimos dias da vida de Cristo e a incrível humilhação, autonegação e sofrimento que Ele teve que suportar. Que lições podemos extrair dessa experiência? Como podemos aprender a morrer para o "eu", da maneira que Jesus nos revelou?
3. Pense sobre a total ignorância dos soldados que zombaram de Jesus, com o manto escarlate e a coroa de espinhos. Ou naqueles que dividiram Suas roupas, totalmente alheios ao que estava realmente acontecendo. Acaso, a ignorância sobre o que estavam fazendo desculpa as ações deles?

Respostas sugestivas:
1: A cura não ocorreu por causa do toque nas vestes, mas pelo que estava por trás do toque (fé), e por trás das vestes (Jesus).
2: Para que a mulher tivesse certeza de que a cura ocorreu por sua fé em Jesus, e para que mais pessoas tivessem fé.
3: O fato de que Jesus vestiu as roupas de um servo, para salvar. Os discípulos deviam ter essa mesma atitude.
4: Jesus amou os discípulos, tirou Suas vestes e agiu como Servo, dizendo que devemos fazer o mesmo.
5: Quebrou a lei, ao rasgar as vestes e se desqualificou o ministério; a lei cerimonial foi abolida quando o véu se rasgou.
6: Jesus foi vestido com roupas de rei, e coroa de espinhos, em sinal do desprezo das pessoas que queria salvar.
7: As vestes não eram de uma vítima qualquer; eram do Salvador, confirmando as profecias.


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/li1222011.html


Ciclo do aprendizado


Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Embora muitas vezes sejamos rápidos a julgar pelas aparências, as histórias de Jesus nos desafiam a ver o mundo de modo diferente. Elas nos desafiam a ver Deus agindo de maneiras que não poderíamos esperar, mas nas quais Ele está no controle, como é demonstrado pela profecia bíblica.
Só para o professor: Muitas vezes, julgamos as pessoas pela apresentação pessoal. Talvez possamos dizer algumas coisas sobre as pessoas e o que elas fazem, mas precisamos ser cuidadosos em julgar o valor e o coração dos outros pela aparência exterior.


Para explorar esse conceito com a classe, procure diversas fotos de pessoas, talvez de revistas ou jornais, e mostre-as aos membros da classe, pedindo que as julguem. Se possível, inclua fotos que levem os alunos a falsas suposições e, em seguida, conte-lhes a verdadeira história por trás de cada foto.


Ao considerar os grandes personagens na Bíblia nas histórias do estudo desta semana, faça as seguintes perguntas: Como os teríamos julgado se fôssemos avaliar pela sua roupa? Como as teríamos apreciado?


Como teríamos considerado a mulher que tocou Jesus e o próprio Jesus ao lavar os pés dos discípulos, em comparação com os sacerdotes e soldados, que tinham a aparência de poder e prestígio? Deus não julga pela aparência exterior; ao contrário, Ele olha o coração. Com nossa visão espiritual iluminada pelo óleo da graça, devemos fazer o mesmo.


Atividade de abertura: Mostre fotos de pessoas vestidas de várias maneiras, e peça que os alunos as descrevam de acordo com seu vestuário. Dê tempo para a discussão e conte as histórias por trás das fotos. Conduza a uma discussão sobre o que se pode e dizer e o que não se pode sobre as pessoas a partir de sua aparência. Agora, considere da mesma maneira as pessoas nas histórias incluídas no estudo da Bíblia desta semana. As aparências enganam, e precisamos ter cuidado para não perder de vista Deus e Sua obra devido à forma pela qual nosso mundo nos ensina a julgar pelas aparências.

Compreensão
Só para o professor: O estudo bíblico desta semana apresenta cinco instantâneos da vida de Jesus. Se a classe for maior, divida os alunos em cinco grupos e atribua a cada grupo uma das histórias para explorar, imaginando como os personagens que vivenciaram e testemunharam essas cenas teriam reagido e sentido naquele momento. Peça que os subgrupos relatem suas respostas às perguntas abaixo. Para classes menores, escolha uma ou duas dessas histórias para se concentrar.


Tenha cópias de O Desejado de Todas as Nações para uso pelos membros da classe.

Comentário Bíblico

I. O toque de fé
(Recapitule com a classe
Mc 5:24-34 e Lc 8:43-48. Veja também O Desejado de Todas as Nações, capítulo 36, "O Toque da Fé", p. 342-348).


Pense nisto: Escolha um personagem dessa história e imagine como ele(a) se sentiu nessa situação.

– Havia poder de cura nas roupas de Jesus? Por que era importante para a mulher tocar na orla das vestes de Jesus?
– Por que Jesus não deixou que ela desaparecesse novamente entre a multidão depois de ter sido curada?
– Que aprendemos sobre Jesus a partir dessa história?

II. Ele lavou os pés
(Recapitule com a classe
Jo 13:1-16. Veja também O Desejado de Todas as Nações, capítulo 71, "Servo dos servos", p. 642-651).


Pense nisto: Escolha um personagem dessa história e imagine como ele(a) se sentiu nessa situação.

– Que significa o fato de Jesus ter amado Seus discípulos "até o fim" ao lhes lavar os pés (Jo 13:1)?
– Por que é importante que o povo de Deus siga o exemplo de Jesus, lavando os pés uns dos outros? Que ações e serviços o ato de lavar os pés também pode simbolizar? Como essa história nos ensina a servir aos outros?
– Que aprendemos sobre Jesus a partir dessa história?

III. Rasgando as vestes do sumo sacerdote
(Recapitule com a classe
Mt 26:59-68. Veja também O Desejado de Todas as Nações, cap. 75, "Diante de Anás e o Tribunal de Caifás", p. 698-715).


Pense nisto: Escolha um personagem dessa história e imagine como ele(a) se sentiu nessa situação.


– Por que Jesus tinha um relacionamento tão difícil com os líderes religiosos?
– A apresentação de Jesus a esse julgamento simulado significa que devemos estar sempre em silêncio, quando confrontados com a injustiça? Explique.
– Que aprendemos sobre Jesus a partir dessa história?

IV. Zombando do Rei
(Recapitule com a classe
Mt 27:27-29 e Mc 15:17-20. Veja também O Desejado de Todas as Nações, cap. 77, "Na Sala de Julgamento de Pilatos", p. 723-740, particularmente as p. 733, 734).


Pense nisto: Escolha um personagem dessa história e imagine como ele(a) se sentiu nessa situação.


– Que simbolizam os diferentes itens com que Jesus estava vestido?
– Por que os soldados estavam tão preocupados em humilhar Jesus?
– Que aprendemos sobre Jesus a partir dessa história?

V. Jogando dados por Suas roupas
(Recapitule com a classe
Jo 19:23, 24 e Mt 27:35. Veja também O Desejado de Todas as Nações, capítulo 78, "Calvário", p. 741-757, especialmente as p. 746, 751).


Pense nisto: Escolha um personagem dessa história e imagine como ele(a) se sentiu nessa situação.


– Com que frequência Deus usa as pessoas que não O conhecem no cumprimento de Seus objetivos no mundo? Por quê?
– Reflita sobre as muitas profecias que foram cumpridas na vida de Jesus. O que seu cumprimento significa para você?
– Que aprendemos sobre Jesus a partir dessa história?


Aplicação
Só para o professor: A partir das histórias bíblicas estudadas nesta semana, procure criar com os membros da classe um quadro com uma descrição verbal de Jesus, conforme indicado abaixo. Tenha à mão uma folha de papel ou um quadro de giz para registrar a reação dos membros da classe.


Algumas sugestões para a descrição verbal de Jesus podem incluir:
História I – Poderoso, operador de milagres, carinhoso
História II – Humilde, servo, amoroso
História III – Oprimido, menosprezado, paciente
História IV – Escarnecido, mal-interpretado, rei
História V – Profetizado, pobre, Salvador


Exponha na entrada da igreja, se possível, ou em algum outro lugar proeminente pelo restante do dia, seu papel ou quadro-de-giz com a descrição verbal, como forma de incentivar a classe e os membros da igreja a refletir mais sobre o Jesus retratado nessas histórias.

Perguntas de aplicação
1. Parece que sempre somos tentados a julgar os outros pela aparência. Como podemos aprender a não fazer isso e tratar as pessoas com respeito, independentemente de sua aparência?
2. Considere a relação de Jesus com o poder. Embora estivesse disposto a ser um servo humilde, Ele foi oprimido, rejeitado e morto, em última instância, pelos poderes políticos e religiosos de Seus dias. Como devemos nos relacionar com as pessoas e os sistemas poderosos de hoje?
3. Quando consideramos todas as profecias do Antigo Testamento que Jesus cumpriu, por que tantas pessoas religiosas de Seus dias não reconheceram Jesus pelo que Ele era? O que isso deve nos dizer sobre nossa compreensão da profecia hoje?
4. A série de histórias consideradas nesta semana inclui exemplos de pessoas que rejeitaram Jesus e foram endurecidas contra Ele. Como acontece isso? Como podemos evitar ser endurecidos contra os apelos de Deus a nós?

Criatividade
Só para o professor: As histórias da vida de Jesus são importantes exemplos práticos de como podemos entrar na vida que Deus nos oferece. Ao pôr em prática esses exemplos em nossas diversas circunstâncias, chegaremos mais perto de Jesus e será mais fácil para nós aceitar as dádivas de esperança e de salvação que Ele oferece. Também seremos capazes de servir e compartilhar com os outros amor e esperança.


Atividade:
Sugestões para atividades individuais:
Jesus foi insultado, escarnecido, julgado injustamente, torturado e, pior ainda, morto de maneira horrível. Tudo isso Ele suportou com o objetivo maior de assegurar nossa salvação, mas também de nos dar um exemplo de paciência, perseverança e longanimidade. Comente alguma ocasião em sua vida em que você experimentou injustiça, humilhação, dor, sofrimento ou outra coisa. Escreva um registro, poema ou outra reflexão sobre sua fé em Deus e o sofrimento de Jesus e como essa fé o ajudou a perseverar, compreender ou esperar em circunstâncias difíceis.


Sugestões para atividades em grupo ou equipe:
Jesus disse que deveríamos seguir o exemplo de Seu trato com os discípulos (cf.
Jo 13,15). Planeje realizar uma cerimônia de lava-pés para sua classe de estudo bíblico ou para o culto de adoração a seguir.


Reflita sobre a história do que Jesus fez por Seus discípulos naquela noite. Reconte a história, lendo a Bíblia e
O Desejado de Todas as Nações, assistindo a uma encenação filmada sobre esse momento da vida de Jesus, ou encontre outras maneiras de introduzir a história.


Pense em convidar os líderes da comunidade para que visitem sua igreja a fim de lavar os pés deles como parte de seu agradecimento pela contribuição que prestam à sua comunidade (Antecipadamente, será necessário explicar o que significa essa cerimônia).


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/aux1222011.html


COMENTÁRIOS WENDEL LIMA

Lição 12 – Mais imagens de vestes


Wendel Lima
editor da revista Conexão JA

Introdução
Nesta semana, apesar de a lição ter um título mais genérico, o assunto gira em torno da relação entre roupas e eventos da vida de Cristo, especialmente Seus últimos dias. Como vimos ao longo de todo o trimestre, as vestes na Bíblia apontam para significados muito mais profundos do que imaginamos.


Essa é uma característica dos símbolos. São signos, emblemas ou insígnias (na maioria das vezes simples) que representam objetos, ideias e circunstâncias mais abrangentes do que eles mesmos. Por exemplo, um semáforo. Suas três sinalizações em cores diferentes representam ordem, lei, responsabilidade, respeito, segurança e um aviso para seguir, prestar atenção ou parar. Uma aliança de casamento, por sua vez, aponta para compromisso, sonhos, fidelidade, família e maturidade.


No caso do estudo desta semana, as vestes apontaram para cura e perdão (domingo); humildade (segunda); autocondenação (terça); humilhação (quarta); e cumprimento profético (quinta). E é essa divisão do tema que vou utilizar neste comentário.

Cura e perdão
A confiança que a mulher enferma depositou no toque na roupa do Mestre fica mais evidente e comovente ao entendermos um pouco de sua dor. Dos evangelistas, Marcos é aquele que conta essa história com mais detalhes (Mc 5:24-34). A situação dela era desesperadora por três razões: era mulher, estava doente e sua enfermidade estava relacionada com fluxo de sangue.


Depois de tantas conquistas importantes das mulheres nas últimas décadas, é difícil imaginar um tempo em que o sexo feminino fosse tratado com tamanha desigualdade e injustiça. No tempo de Jesus, havia tristeza quando uma menina nascia (lamentava-se o fato de não ser menino); os filhos eram ensinados a respeitar mais o pai do que a mãe; a esposa era obrigada a tolerar a poligamia, mas seria apedrejada se adulterasse; a mulher servia ao marido como se fosse uma criada; e seu testemunho numa ação judicial dificilmente teria algum valor.


Um segundo agravante para sua situação é que ela estava doente. Na cultura daquele tempo, enfermidade era sinônimo de castigo divino (algo parecido ao que ensinam os defensores da teologia da prosperidade). Logo, se ela padecia a tanto tempo, provavelmente era uma grande pecadora. Além da dor física, essa mulher era oprimida por terrível complexo de culpa.


O terceiro fator que levava aquela mulher a ser marginalizada, era a natureza de sua doença. Uma lei levítica, com fins sanitaristas (Lv 15:25-27), havia sido levada ao extremo pelos contemporâneos de Jesus. Com sangramentos constantes, ela não poderia frequentar o templo nem a sinagoga. E depois de mais de uma década com esse mal, ela deve ter sido repudiada pelo esposo, perdido a companhia dos amigos e familiares, bem como a guarda dos filhos.

Desespero
Somado a esses fatores angustiantes, aquela mulher teve que lidar com a ineficácia da medicina de sua época (v. 26), que mais parecia com magia do que ciência. Provavelmente, ela tivesse sido submetida a tratamentos ridículos, como segurar um copo numa encruzilhada e ser surpreendida pelas costas; ou comer um grão de cevada retirado das fezes de uma mula branca.1


Diante desse contexto, fica mais fácil entender porque a mulher se esforçou tanto para ao menos tocar as vestes de Cristo. Ela enfrentou a multidão e a vergonha de seu sangramento para conseguir a cura. E valeu a pena! Mesmo recebendo tantos empurrões fortuitos, Jesus sentiu que, por causa daquele toque de confiança, dEle saíra poder.

Milagre completo
Se o problema daquela mulher fosse apenas físico, Cristo poderia ter seguido Seu caminho para a casa de Jairo e ela teria ficado no anonimato. Mas Jesus queria oferecer o mais importante: perdão e salvação. Aquela mulher precisava compreender o verdadeiro caráter de Deus, a fim de que tivesse uma relação com Ele baseada no amor e não no medo.


Cristo se dirigiu a ela chamando-a carinhosamente de "filha". Além de carinho, essa expressão apontava para o novo status espiritual daquela mulher (Gl 4: 4,5): Ela havia sido adotada pela graça divina. Seu passado foi perdoado e ela passou a ser uma legítima herdeira do Rei. Ao exaltar publicamente o ato daquela mulher, Jesus tornou o toque discreto num testemunho poderoso. Seu gesto inclusivo reintegrou socialmente a mulher outrora desgraçada e marginalizada; e evitou que ela e a multidão alimentassem alguma superstição quanto às Suas vestes.2

Humildade
O estudo em conjunto dos relatos do pedido egoísta dos dois discípulos (Mt 20:20-28) e da iniciativa de Jesus no lava-pés, apresenta lições importantíssimas para os líderes e cristãos em geral. A primeira delas é que crescimento espiritual é um processo intencional e vitalício.


Intencional porque ele não se dá naturalmente. Logo, os anos "que você tem de igreja" não o tornam, necessariamente, um cristão maduro. Há muitos "cinquentões na fé" que são bebês espirituais. Muitos cristãos estagnaram no batismo: o que sabem, creem e vivem não representa progresso em relação a quem eram quando abraçaram a fé.


A disputa pelo poder, ciúme e divisões numa igreja são evidências de que essa congregação precisa aprender a ser uma comunidade e a crescer espiritualmente. Paulo disse que gostaria de dar alimento sólido para os coríntios, mas teve que se contentar em dar leite, porque eles ainda eram "carnais" (1Co 3:1-9).


Crescimento espiritual é também uma caminhada vitalícia, porque ninguém se gradua e nem pega diploma na "escola de discipulado de Cristo". Crescer é uma decisão individual diária, que envolve renúncia, obediência e esforço. É a atitude permanente (ainda que vez ou outra vacilante) de seguir as pegadas do Mestre e ser mais semelhante a Ele.


Os discípulos demoraram a entender isso, assim como eu e você. Mateus cita que a mãe de Tiago e João foi quem pediu que Jesus desse um lugar de destaque para seus dois filhos. Já Marcos (10:35) diz que a solicitação veio dos filhos. Os textos são complementares e mostram que, provavelmente, a mãe dos jovens tivesse intercedido pelos dois, porque esse era um pedido deles mesmos. Tiago e João não estavam contentes com a promessa de que os doze teriam tronos e julgariam Israel (Mt 19:28); eles queriam se sentar mais perto de Cristo, não por desejarem ter mais intimidade com o Mestre, mas porque almejavam destaque e poder.3


A ambição deles era tamanha que nem atentaram para o destino cruel que teria o Rei do reino que eles cobiçavam (Mt 20:17-19). Jesus lembrou aos dois que segui-Lo significava tomar a cruz como Ele tomaria e beber do mesmo cálice (v. 22 e 23). Apesar de não terem apoiado Jesus até o Calvário, Tiago e João seguiram os passos do Mestre. Tiago foi morto por Herodes (At 12:2) e João, apesar de não ter morrido como mártir, enfrentou o exílio na Ilha de Patmos.4


Jesus também advertiu a todos os discípulos de que a lógica natural, mas pecaminosa, exercida pelo poder secular não poderia ditar a dinâmica da igreja (v. 25 e 26). E os doze sabiam o quão tirano era o domínio de um império inimigo, porque subjugados a Roma. Cristo disse que a lógica do Seu reino é outra, é a lógica do serviço (v. 27). Por tanto, Ele daria o exemplo supremo, morrendo pela humanidade (v. 28).

Lavar os pés
O tempo passou e a cena em que Jesus lavou os pés dos discípulos demonstra que os doze tiveram dificuldade de aprender a lição da humildade. O clima estava pesado no cenáculo. O orgulho e o desejo de traição (no caso de Judas) fragmentava o grupo. Ironicamente, esse era o momento em que precisavam estar mais unidos. Os capítulos 13 a 17 de João têm enfoque no grupo mais íntimo de Jesus: Seus discípulos ou amigos (cf. Jo 15:13). O Mestre precisava dar as últimas orientações, prepará-los para o que viria. Nos últimos capítulos do quarto evangelho, Cristo é retratado como Aquele que demonstra amor, primeiramente, por ações e palavras, e depois por meio do sofrimento e da morte. O Mestre amou Seus discípulos em todo o tempo e completamente, "amou-os até o fim" (13:1).


O verso 3 destaca a lógica do reino de Deus. É exatamente pelo fato de Jesus ser divino, investido de toda a autoridade e glória do Céu, que Ele é o primeiro a servir. Aquela atitude constrangeu os discípulos de modo que eles ficaram mudos. Se fossem visitas em qualquer outra casa, caberia ao servo lavar os pés dos hóspedes, mas como ali não havia anfitriões, quem faria o papel de servo? Para espanto e aprendizado de todos: o próprio Cristo!


O constrangimento foi tamanho que Pedro rompeu com o silêncio, se recusando a deixar que Jesus lavasse seus pés (quem sabe, mais uma vez, ele tivesse falado em nome do grupo). Cristo disse que havia algo mais profundo naquele gesto de humildade, que Pedro só entenderia depois da Sua ressurreição (v. 7). O fato é que a lição estava dada (v. 13): Se Jesus que era Senhor e Mestre de todos ali, lavou os pés dos discípulos, o mesmo deveriam fazer Seus enviados (em grego, apóstolos).5

A lei do Universo
Em Sua vida terrestre, Cristo representou como ninguém a lei que rege o Universo. Segundo Ellen White, na sustentação dos astros no espaço, no ciclo de chuvas e evaporação da água, na mecânica dos ecossistemas ou mesmo no complexo funcionamento do corpo humano, tudo na natureza existe para servir. O plano de Deus é que a manutenção da vida esteja fundamentada na doação (O Desejado de Todas as Nações, p. 9). Ela argumenta também que o pecado quebrou essa lei, prejudicando toda a humanidade. "Não há nada, a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si", completa.


Foi com Lúcifer que teve início essa lógica deturpada, a da supremacia. "E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, eserei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Is 14: 13-15). Esse conhecido texto mostra a natureza da rebelião de Lúcifer. Em apenas três versos, o plano do inimigo é expresso por cinco verbos conjugados na primeira pessoa do singular (eu). Além disso, a sequência do texto descreve um ser que aspirou subir posições até ser semelhante ao Altíssimo. Qual é o resultado dessa audaciosa, mas utópica empreitada? Ruína: o diabo será jogado no abismo. Quem não tem escrúpulos para chegar ao topo, vai ter que se contentar com o abismo.


No entanto, a descrição que a Bíblia faz de Jesus é absurdamente oposta à de Lúcifer. Quando Cristo "tirou a vestimenta de cima" e lavou os pés dos discípulos, Ele fez o papel de servo. Em Filipenses 2:5-11, a humildade de Jesus é retratada de forma contundente. Paulo pinta a cena como se Cristo tivesse descido uma escada que O levou de Seu trono no Céu à morte humilhante na cruz. E qual foi o resultado de tamanha renúncia? Deus O exaltou e um dia todo joelho se dobrará e confessará Seu nome (v. 11). Logo, cabe ao cristão, assim como Seu Mestre, vestir-se do "avental da humildade".

Autocondenação
Incoerência e descontrole foi o que marcou o julgamento de Jesus. Incoerência porque todos os passos de um processo judicial foram quebrados ou manipulados: (1) o julgamento tinha que ser realizado durante o dia e não à noite; (2) não podia haver julgamentos na véspera do sábado ou de feriados religiosos, como no caso de Jesus, a Páscoa; (3) deveria ter o intervalo de pelo menos um dia entre o veredito e a execução; (4) o Sinédrio não deveria se reunir no palácio do sumo sacerdote; (5) qualquer pessoa que desse um testemunho falso teria que ser morto; e (6) em caso de testemunho incoerente ou contraditório, o depoimento deveria ser desconsiderado.6


Descontrole, porque o ódio cegou os "juízes". Os líderes judeus viram que não conseguiriam nenhuma acusação grave o bastante para condená-Lo à pena capital. Por isso, apelaram para o testemunho falso de duas pessoas que davam margem à acusação de blasfêmia. Quando Jesus disse que Se assentaria à direita do Pai, Caifás não se conteve e cometeu o sacrilégio de rasgar as vestes (Lv 21:10), profanando um dos maiores símbolos da religião judaica, e atraindo sobre si a pena de morte.


As vestes rasgadas do sacerdote apontaram para o fim do sistema sacrifical terrestre, assim como o véu do santuário que se rasgou de cima a baixo, quando Jesus expirou naquela sexta-feira à tarde (Mt 27:51). O inocente (Jesus) foi condenado pelo culpado (Caifás); e o sumo sacerdote apostatado (Caifás) seria substituído no ofício, no santuário celestial, pelo único digno de ocupar a função sumo sacerdotal (Jesus).

Humilhação
Na lição de terça, os sacerdotes são retratados zombando da autoridade espiritual de Jesus (Mt 26:67 e 68). Já na lição de quarta, são os soldados romanos que zombam da autoridade política de Cristo. Ao receberem o Mestre, poderiam levá-Lo logo para a execução, no entanto, optaram por encenar uma paródia para ridicularizar Aquele que consideravam o "patético rei da Galileia".


Vestiram Jesus com roupas reais, colocaram em Sua cabeça uma coroa de espinhos7, deram a Ele um caniço no lugar de um cetro, O saudaram, O honraram e em lugar do tradicional beijo de respeito, lhe cuspiram no rosto. Os soldados romanos estavam acostumados a ser cruéis, mas não tinham noção de que estavam diante do verdadeiro Rei. Mas o sofrimento de Cristo precederia Sua entronização, e Sua rejeição precederia Sua aceitação.8

Profecia
Pior do que ser vestido com roupas de zombaria é estar nu diante de uma multidão escarnecedora. E foi isso o que Jesus passou na cruz. Esse trecho dos evangelhos (Jo 19:23 e 24; Mt 27:35) faz referências diretas ao Salmo 22. Em Mateus 27:46, Jesus já havia citado Salmos 22:1: "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?" Lembrar dessa profecia durante Sua crucificação, de certa maneira, foi um consolo para Jesus, bem como ver os soldados repartindo e lançando sortes sobre Suas vestes. Enquanto os soldados dividiam a capa de Cristo em suas quatro costuras e sorteavam Sua túnica (peça única), o Filho de Deus enxergava as implicações proféticas desse gesto e de Seu sacrifício (Sl 22:18).

1. Paroschi, Wilson. Só Jesus: porque em nenhum outro há salvação, (Tatuí, SP: CPB, 1997), p. 11-23.

2. Comentario Biblico Adventista, v. 5, p. 594 (em espanhol).

3. Veloso, Mário. Mateus: comentário bíblico homilético, (Tatuí, SP: CPB, 2006), p. 256-261.

4. Tasker, R. V. G., Mateus: introdução e comentário, (São Paulo: Vida Nova, 1983), p. 153 e 154.

5. Bruce, F. F. João: introdução e comentário, (São Paulo: Vida Nova, 1987), p. 238-246.

6. Veloso, Mário. Mateus: comentário bíblico homilético, (Tatuí, SP: CPB, 2006), p. 346.

7. A coroa provavelmente foi feita do espinheiro de Jerusalém (Paliurus spina christi) ou do espinheiro-de-cristo sírio (Ziziphus spina christi). Por causa das pancadas, os espinhos devem ter ferido o nervo trigêmeo, causando uma dor que nem a morfina poderia amenizar. Ver o artigo de Diogo Cavalcanti, "A cruz que Ele carregou", na Conexão JA, abril-junho de 2011, p. 17.

8. Mulholland, Dewey M. Marcos: introdução e comentário, (São Paulo: Vida Nova, 1999), p. 227.


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/com1222011.html


COMENTÁRIOS SIKBERTO MARKS

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo Trimestre de 2011

Tema geral do trimestre: Vestes da Graça

Estudo nº 12 – Mais Imagens de Vestes

Semana de 11 a 18 de junho

Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)

Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar: "Porque dizia: Se eu apenas Lhe tocar as vestes, ficarei curada" (Marcos 5:28).

Introdução de sábado à tarde

Essa semana estudaremos mais sobre vestes e seus simbolismos. O verso aqui se refere a uma mulher muito tímida, simples, e doente. Ela gastara seu dinheiro em busca da cura, mas nada conseguiu. Como era a cultura daqueles tempos, era discriminada, talvez acusada ou suspeita de pecados que nunca cometeu, por não conseguir ser curada. A mulher sofria muito, perdendo a esperança de cura. Ouviu falar de JESUS. Sua esperança se reavivou, e teve fé que por esse Homem poderia ser curada. Sabia que Ele a poderia curar, que tinha poder para isso, e também que teria vontade de ajudá-la. Ao que tudo indica, a sua situação desesperada, o preconceito da época, a discriminação, e quem sabe muitos conheciam a sua situação, coisas assim deixaram-na em situação difícil para ir falar com JESUS e pedir que a curasse. O desespero era grande. E a fé também. Então ela elaborou um plano, de simplesmente, em secreto, tocar as vestes de JESUS, e assim cria que seria curada. Tinha certeza disso.

Mas veja bem, ela não teve fé naquelas vestes, como hoje em dia muitos fazem. Há muitas pessoas adorando relíquias, peças usadas ou tocadas por alguém considerado santo, lugares por onde JESUS andou ou alguém outro considerado santo também passou, etc. Tal fé está mal direcionada. Essa mulher teve a fé correta; confiava em JESUS. E ela foi discretamente, em meio à multidão, aproximou-se como pôde, e de leve, encostou a sua mão nas vestes de JESUS. E por sua fé, imediatamente seu mal desapareceu. Essa mulher é um excelente exemplo de seguidora de JESUS para todas as pessoas simples, tímidas e socialmente insignificantes. Isto é, todos podem ser curados e salvos.

  1. Primeiro dia: "Quem Me tocou nas vestes?"

"Satanás é o destruidor; o Senhor é o Restaurador. O Senhor não tem atuado como médico da maneira como desejaria trabalhar, porque, diz Ele, não vamos a Ele para que nos dê vida. Procuramos toda fonte de alívio exceto aquela que proclamou sobre o sepulcro cedido por José: "Eu sou a ressurreição e a vida." ...

"Cristo encontrou uma pobre alma que havia gastado todos os seus haveres a fim de curar-se de uma enfermidade física. O relato é que ela havia despendido tudo o que tinha com muitos médicos, sem nada aproveitar, antes, indo a pior. Mas um toque em Cristo, pela fé, removeu a enfermidade de longos anos. Essa mulher sofredora viera por trás de Cristo e Lhe tocara as vestes, tendo fé na Pessoa que as vestes cobriam, e sendo instantaneamente curada. "Quem Me tocou?" perguntou Cristo. Pedro ficou atônito. Respondeu: "Vês que a multidão Te aperta e dizes: Quem Me tocou?"

"Cristo desejou dar uma lição da qual os presentes não se esquecessem. Mostraria a diferença entre o toque da fé viva e um toque casual. Disse Ele: "Alguém Me tocou, porque senti que de Mim saiu poder." Luc. 8:46. Quando a mulher viu que não podia ocultar-se, aproximou-se trêmula e, lançando-se-Lhe aos pés, contou sua triste história. Cristo a consolou. "Filha", disse Ele, "a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal."

"Por que não vamos a Jesus com fé? Muitos O tocam de modo casual, entrando em contato apenas com Sua pessoa. A mulher fez mais do que isso. Ela estendeu a mão com fé e foi instantaneamente curada" (CRISTO Triunfante, MM 2002, p 238).

"Falar das coisas religiosas de maneira casual, orar pelas bênçãos espirituais sem real anseio de coração e fé viva, pouco vale. A multidão maravilhada que se comprimia bem junto a Cristo não experimentou vigor vital algum do contato que com Ele tiveram. Mas quando, em sua grande necessidade, a mulher pobre e sofredora estirou a mão e tocou a orla das vestes de Jesus, sentiu em si virtude curadora. Seu toque fora o toque da fé" (Minha Consagração Hoje, MM 1989/1953, 13).

  1. Segunda: Ele "tirou as vestes"

Chegou a hora do lava-pés e depois disso a santa ceia de JESUS com seus discípulos. Era a comemoração da saída do Egito, quando alcançaram a liberdade política. Ele pedira que os discípulos preparassem tudo.

Pouco antes dessa solenidade, houve entre alguns dos discípulos uma especulação de quem seria, dentre eles, o maior, o primeiro ao lado de JESUS Rei. Essa era a preocupação principal deles, pois, pelo visto, todos ambicionavam posições elevadas nesse reino, que supunham seria aqui na Terra. Agora, já estando no cenário do lava-pés, havia entre eles uma preocupação típica da natureza humana: quem seria o servo para lavar os pés deles? Obviamente eles não; era uma tarefa humilhante, que só servos, pessoas pobres, simples, humildes e sem significância social faziam. E pensavam: JESUS muito menos deveria lavar os pés dos outros, pois era cotado como futuro Rei. E eles, como ministros ou ocupando outros cargos elevados, também não se deveriam curvar e lavar a sujeira dos pés dos outros. Faltava o humilde servo, ou quem sabe algum escravo, para cumprir essa tarefa degradante.

Perceba algo importante: essa era uma sociedade cuja cultura estava toda errada, invertida em relação a como as pessoas são nos lugares perfeitos onde o pecado não chegou. Essa era uma sociedade orgulhosa, formada de pessoas que se achavam superiores. Portanto, bem facilmente quem nascesse nela e ali crescesse, acharia normal esses costumes típicos de ambientes de pecado. Esse é um risco para quem deseja alcançar a vida eterna. Vai ter que identificar as distorções da sociedade e de sua cultura para se livrar delas. Ou faz isso, ou não será salvo. Nós temos que nos separar dos costumes desse mundo e nos adaptar aos costumes típicos da cultura do Céu, onde a partir de DEUS, todos são seres mansos, simples e humildes, e ali ninguém tem qualquer intenção de se sobressair sobre os demais.

Quando menos esperavam, levanta-se JESUS e Se comporta como faziam os servos lavadores de pés. Ele tira a Sua capa, enrola-se com a toalha que estava ali, toma a água do vasilhame, pega uma bacia, e vai em direção de um dos discípulos para lhe lavar os pés. Todos ficaram atônitos! Não estavam crendo no que viam. Parecia coisa de outro mundo. Que contradição degradante: o futuro Rei estava lavando os pés dos discípulos. Em Pedro até passavam pensamentos de reprovação, como era o seu costume (julgar tudo). Ele pensava: como é que os meus colegas discípulos permitem uma coisa dessas, ou seja, deixar que o Mestre e Messias lhes lave os pés? Alguém tem que fazer alguma coisa para evitar o vexame. Eu farei. Ele quis impedir que JESUS lhe lavasse os pés, pensando que estaria se destacando entre os demais, imaginando demonstrar mais sabedoria que os outros, pois seria o único a ver que o ato humilhante de JESUS era inaceitável.

Mas Pedro logo descobriu que, se JESUS não lhe lavasse os pés, ele não teria parte com JESUS no Seu reino, no qual ele, Pedro, também queria ter alta posição. Então, terminada essa cerimônia, JESUS lhes disse que seguissem o Seu exemplo, que lavassem os pés uns dos outros. Era a prática da humildade para serem humildes. Ele já havia dito anteriormente que era "manso e humilde", e agora o demonstrou assumindo o posto de servo, e assim aqueles que desejassem ser Seus seguidores também deveriam ser.

Isso quer dizer que devemos praticar a humildade para sermos humildes. É importante que façamos algumas coisas práticas, além do lava-pés, para desenvolvermos o dom da humildade. Em nossa família decidimos, há muito tempo, ter automóveis simples e nos vestir de modo simples. Durante esse tempo descobrimos que isso tem contribuído significativamente para tornarmos em pessoas mais humildes.

O Reino de DEUS é um reino de seres humildes, a começar por DEUS. Ele é o que serve a todos. JESUS ensinou isso, que devemos nos tornar humildes se desejarmos participar desse reino.

"Na ordenação dos doze, haviam desejado grandemente que Judas fosse um de seu número; e tinham contado com seu ingresso como um fato muito prometedor ao grupo apostólico. Ele tinha estado mais em contato com o mundo do que eles; era um homem de boas maneiras, de discernimento e habilidade para dirigir e, fazendo uma alta apreciação de suas próprias qualidades, levara os discípulos a terem-no na mesma conta. Mas os métodos que ele desejava introduzir na obra de Cristo baseavam-se em princípios mundanos e eram dirigidos por mundanos expedientes. Esperavam adquirir o reconhecimento e honra mundanos pela obtenção do reino deste mundo. A atuação desses desejos na vida de Judas auxiliou os discípulos a compreenderem o antagonismo entre o princípio do engrandecimento próprio e o da humildade e abnegação de Cristo - princípio este do reino espiritual. No destino de Judas viram eles o fim a que propende o servir a si próprio" (Educação, 93; grifos acrescentados).

"Deve o povo de Deus adquirir experiência mais profunda e mais vasta nas coisas religiosas. Cristo é o nosso exemplo. Se, mediante fé viva e santificada obediência à palavra de Deus, manifestamos o amor e a graça de Cristo, se demonstramos conceito acertado pelas providências com que Deus dirige a Sua obra, manifestaremos ao mundo um poder convincente. Não é a posição elevada que nos confere valor aos olhos de Deus. O homem é medido pela sua consagração e fidelidade no cumprimento da vontade divina. Se o remanescente povo de Deus andar perante Ele com humildade e fé, Deus, por meio deles executará o Seu eterno propósito, capacitando-os para trabalharem em harmonia para dar ao mundo a verdade tal qual é em Jesus. Ele os usará a todos - homens, mulheres e crianças - para fazer brilhar a luz sobre o mundo e dele tirar um povo que será fiel aos Seus mandamentos" (3 Testemunhos Seletos, 421; grifos acrescentados)

"A única razão por que não temos a remissão dos pecados passados, é não estarmos dispostos a humilhar o coração e cumprir as condições apresentadas pela Palavra da verdade" (Caminho a CRISTO, 38; grifos acrescentados).

"Há necessidade de mudanças decididas. É tempo de humilharmos nosso coração orgulhoso e obstinado, e buscarmos ao Senhor enquanto Ele pode ser achado. Como um povo, precisamos humilhar nosso coração diante de Deus; pois as cicatrizes de nossa incoerência estão em nossa prática" (Conselhos Sobre Regime Alimentar, 40; grifos acrescentados).

  1. Terça: "Nem rasgará as suas vestes"

"Ao Jesus declarar-Se Filho de Deus e Juiz do mundo, o sacerdote rasgou suas vestes, mostrando-se horrorizado. Ergueu as mãos para o Céu e disse:

"Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte." Mat. 26:65 e 66" (Vida de JESUS, 177).

De onde vem essa tradição, bastante comum nos tempos antigos, de rasgar as vestes diante de alguma situação, seja de arrependimento ou seja de grave culpa de outra pessoa? Não é de orientação bíblica que se tivesse que fazer isso, como também na Bíblia não há recomendação para se vestir de pano de saco e jogar cinzas em cima da cabeça. Mas se tornou uma prática frequente entre os antigos.

As vestes de um sacerdote e de um sumo sacerdote eram sagradas. Elas representavam o caráter de DEUS, a quem o sacerdote servia. Portanto, DEUS orientou a Moisés e este escreveu na sua lei, que os sacerdotes jamais fizessem tal coisa com essas vestes, em razão do que elas simbolizavam.

No julgamento de JESUS fizeram tudo errado. Tornou-se um julgamento nulo para condenar JESUS, mas pelos erros que cometeram, isto sim, serviria para condenar a eles. No entanto, quem foi morto na cruz, foi o único inocente que ali se encontrava. Que mundo invertido é esse em que vivemos!

O julgamento de qualquer pessoa só poderia ser de dia. O de JESUS foi de madrugada; como se diz, na calada da noite O condenaram. Quem errou nisso não foi JESUS, mas quem O julgava. Por isso, Caifás, ao rasgar as suas roupas se desqualificava como sacerdote. Eles nem mesmo seguiam as normas, que como juízes, deveriam ser os primeiros a obedecer. Aliás, no caso de JESUS, ali ninguém poderia ser juiz, pois contraditoriamente quem estava sendo julgado era o Juiz de todo o mundo. E quem tem poderes para julgar um juiz? JESUS o permitiu, para que se cumprisse a profecia, e para que Ele se tornasse o salvador do mundo.

O sumo sacerdote, inquirindo a JESUS, de madrugada, ouviu o Mestre dizer que era Filho de DEUS. Nisso se exaltou, perdeu a cabeça, isto é, ficou furioso, e cometeu um ato proibido a alguém de seu posto: rasgou as suas vestes, como uma demonstração de repúdio ao que supunha ser uma blasfêmia. Com esse ato dramático, ainda ele elevou a sua voz e usou dos recursos da oratória para impressionar os presentes, conseguiu jogar mais intensamente aquelas pessoas contra JESUS. A demonstração radical do sumo sacerdote Caifás, dele mesmo ter feito algo proibido, deveria causar profundo impacto em todos no sentido de também condenarem a JESUS. E foi o que fizeram.

Mas na realidade, o que foi mesmo que aconteceu ali, e que eles nem perceberam?

O sumo sacerdote se desqualificou para esse posto elevado, e quem estava assumindo essa qualificação era o próprio condenado, JESUS CRISTO. Naquele cenário o único a obedecer integralmente a Lei de DEUS, e após Sua ressurreição assumiria esse posto. Pois naquele mesmo dia, à tarde, um anjo também rasgaria o véu do santuário, escancarando o lugar santíssimo, onde só poderia entrar o sumo sacerdote. Isso significava que esse tipo de serviço não teria mais sentido, pois o verdadeiro Cordeiro, para quem o cerimonialismo apontava, havia sido sacrificado.

O sumo sacerdote, que queria acusar JESUS de infrator da lei é que estava infringindo essa lei, e se desqualificando como ministro e como juiz, abdicando, sem perceber, em favor daquEle que ele queria condenar. Como convinha, para que a humanidade pudesse ser salva, um inocente foi sacrificado, e um que acabara de cometer uma transgressão não foi condenado. E ironicamente, o justo condenado foi morto, inclusive por aquele que, recém transgressor, O condenara. Se o sumo sacerdote chegou mais tarde a aceitar o sacrifício de JESUS, isso é outra história.

  1. Quarta: Vestes de zombaria

Aqui está um dos testes de humildade e mansidão de JESUS. Algumas de Suas criaturas se deram ao direito de vesti-Lo com um manto que encontraram por lá, e que era da cor púrpura, a cor real. Providenciaram de modo improvisado uma coroa feita de espinhos, como que assim dizendo: Ele se diz rei, mas não tem autoridade alguma. E lhe deram um pedaço de cana, como por exemplo, uma taquara, ou coisa parecida, por cetro real. E então, em atitude de desprezo, de zombaria, de ultraje, ajoelharam-se diante dEle, invocando-O como se fosse um falso e pretensioso rei. Evidentemente esses homens tiveram seus momentos de prazer com deboche. É assim mesmo o ser humano, debochando de seu Salvador. Se fosse em nossos dias, por certo milhares ou milhões se disporiam a fazer o mesmo. Certamente isto ocorreria nesses programas de deboche na televisão, os de baixo nível cultural, se ali se fizessem cenas de zombaria sobre JESUS, se Ele viesse em nossos dias, para nos salvar. Aliás, mesmo em nosso meio, o daqueles que aguardam a segunda vinda de CRISTO, quantas piadas se fazem utilizando as coisas sagradas de DEUS, como a Bíblia, o nome de DEUS e assuntos a Ele relacionados! Portanto, ainda se colocam mantos, coroas sobre o Salvador, e ainda se colocam em suas mãos pedaços de cana para então fazer piada, e dar risadas bobas.

O deboche foi duplo. Os sacerdotes menosprezavam nEle a Sua autoridade divina, e os soldados menosprezavam nEle a Sua autoridade real. No conjunto, O tornaram como sendo nada. Só quando Ele saiu, em glória, da sepultura, é que se deram conta de quem se tratava e que grande erro cometeram. Porém, na sexta-feira tinham ido tão longe na zombaria que quando Ele ressuscitou, durou pouco a impressão real de quem era aquele Homem que mataram com zombarias. Por pouco tempo O tiveram como o Rei do Universo. Logo depois, diante dos sacerdotes, recebendo suborno, tornaram a se entregar aos braços do demônio, para a perda da vida eterna. Enquanto Judas O trocou por trinta moedas de prata, esses soldados O trocaram por algum valor de suborno. Como é natural nesse mundo, qualquer dinheiro é visto como de maior valor que o Céu e a vida eterna. Mas que não seja assim conosco. Que o amor de JESUS para conosco se já por nós correspondido, e que por causa desse amor, desejemos a vida eterna. E que não troquemos tanta coisa por ninharias passageiras.

  1. Quinta: "Repartiram entre si as Minhas vestes"

Pegar as coisas dos outros, esse é um costume dos pecadores de todos os tempos. Principalmente pegar de quem está em situação indefesa. JESUS, pregado na cruz, deviam eles pensar: vai morrer mesmo. Vamos nos aproveitar para pegar uns troféus, lembranças de mais uma execução. Quantas peças esses soldados não deveriam ter em casa, de coisas tomadas de executados! Eles nem se importavam com os familiares, tomavam para si e ficava por isso mesmo.

De JESUS tomaram as suas vestes e repartiram em quatro partes. Quatro dos executores ficaram com uma parte. E sobre a capa, que era de uma peça só, lançaram sortes para ver quem ficaria com ela. Essa era uma veste valiosa, segundo eles.

Os seres humanos apreciam ficar com despojos. Por exemplo, quanta gente vai aos leilões de pessoas que faliram para arrematar, por baixo valor, aquilo que custou suor e esforço para ser adquirido. E se acha isso perfeitamente normal, pois até é legal. Mas DEUS aprova isto? Quantas famílias perderam casas, porque se endividaram, e seus bens foram a leilão. Aquilo que valia 100, pode ter sido vendido por apenas 60, ou até menos, conforme o caso. Algum espertinho lucrou com isto. Dias atrás um caminhão bateu atrás de outro caminhão, e a sua carga ficou exposta. O motorista estava mal, preso nas ferragens da cabine. E os automóveis que passavam, muitos deles paravam para saquear a carga, nem se importando com a situação crítica do motorista e se a carga tem ou não dono.

As vestes de JESUS foram saqueadas por um costume corrompido que leva as pessoas a pensarem que é normal certos tipos de roubos, que isso não é roubo.

Outro exemplo de roubo que as pessoas acham normal é comprar mercadorias sem nota fiscal, permitindo assim a alguém sonegar impostos, ou até mesmo levar vantagem com algum desconto no preço. Um bom servo de DEUS sempre exigirá que as transações das quais ele participa sejam do tipo, "a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS". Os honestos, um dos pressupostos para ser salvo, sempre devolverão o que não é deles, nunca tomarão, sob pretexto algum, o que é de alguém outro.

O repartir as vestes de JESUS, bem à Sua frente, e às vistas de Sua mãe, tinha um significado cultural daqueles tempos. Demonstrava quem estava com o poder naquele momento. Pareciam dizer: esse aí vai morrer mesmo, não precisa mais disso. Portanto, fiquemos com essas coisas como para mostrar quem manda aqui, e quem deve obedecer. Ai de Maria, mãe de JESUS, se os repreendesse, ou se requisitasse as roupas para si, pois lhe pertenciam mais que aos soldados. Fizeram isso conforme a profecia. A profecia não determinou que eles agissem daquela maneira – ela simplesmente previu como eles agiriam. As profecias são feitas também para confirmar nossa fé em CRISTO, quando os fatos previstos acontecem. A JESUS essa atitude serviu até para fortalecer Sua disposição de ir em frente, pois sabia estar no caminho certo. Ou seja, era um sinalizador de que estava no caminho certo. Assim será conosco quando as pragas caírem, e tudo nesse mundo estiver submetido à maior de todas as crises. Enquanto os homens estiverem desmaiando de terror, e nós submetidos à angústia de Jacó, o nosso sofrimento será em algo amainado por sabermos que tudo estava previsto, e que bem logo vai haver o livramento.

Aqueles soldados pensavam: Ele vai morrer, nunca mais vai precisar de roupas. Mal imaginavam que ao terceiro dia Ele ressuscitaria, e que outra vez se vestiria com roupas. Mas, em parte eles tinham razão. Não mais vestiria roupas feitas por homens. Ao ressuscitar ele vestiu roupas que surgiram de outro lugar, pois ser humano algum as trouxe para ali. Mesmo assim, não tinham o direito de se apropriar das roupas do executado, principalmente de JESUS, cuja farsa do julgamento era flagrante. Quem está incumbido de fazer justiça jamais pode infringir qualquer lei, nem mesmo a do bom senso. Quando Ele ressuscitou, aí foi que viram quem tem o poder. E devem ter visto também que esse, a quem mataram, não necessita deles para sair da sepultura, nem para se vestir, nem para sua proteção, nem para subir ao Céu e para ser ali entronizado, e nem necessita deles para retornar em grande poder e glória para resgatar aqueles que creram nEle.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

O escritor da lição chama atenção a um ponto importante no plano de salvação, em especial, na morte de JESUS. Ele não veio aqui só para nos salvar, veio também por outros motivos. Um dos motivos é nos salvar para a vida eterna. Mas também Ele veio para demonstrar o caráter de DEUS, que de fato, Ele é um DEUS manso e humilde, que ama até o último recurso. JESUS mostrou que o conceito que satanás difundiu sobre DEUS é errado. Mas qual é este conceito?

Veja bem, o conceito que se formou sobre DEUS na Idade Média, de que Ele é falso. DEUS não é alguém que se vinga o tempo todo. A igreja católica na Idade Média, pelo seu comportamento, formou um conceito de um DEUS que manda queimar na estaca, que manda torturar, que persegue e tira os bens, que exige sacrifícios, que favorece uns poucos corruptos e privilegiados mas trata mal a maioria, que persegue os de outras religiões, etc. E é exatamente isso que DEUS não é. JESUS provou, pela Sua vida, e no auge de sua revelação sobre DEUS, que Ele nos ama, que espera por nós até o limite, que é a morte ou uma decisão definitiva, e que faz tudo para nos ver salvos para a vida eterna. JESUS demonstrou, em situação de extrema dificuldade, que nos ama sempre, e que só seremos destruídos para sempre se nós definitivamente não quisermos ser salvos.

Outra coisa que JESUS provou, na cruz, foi que a Lei de DEUS é boa. Essa é uma lei de amor, princípio pelo qual DEUS cria, sustenta e governa tudo. JESUS demonstrou ainda que satanás não tem capacidade de amar e de promover o bem e a paz, nem a vida, mas que é um mentiroso o tempo todo e que odeia a todos, até a si mesmo, que é cruel, traiçoeiro, não mede as consequências para obter o que deseja, e que ele leva à morte após muitos sofrimentos. Porque satanás leva à morte? Porque ele não tem capacidade de amar e por isso, de fazer o bem, muito menos de garantir a vida.

JESUS também demonstrou quem pode ressuscitar e quem não pode. Ele demonstrou quem pode fazer qualquer tipo de milagre e quem não pode, pois tem limites. Ele demonstrou quem está bem intencionado e quem tem intenções enganadoras, que é malicioso e só quer o bem para si mesmo, às custas dos outros.

Lúcifer teme que DEUS demonstre por meio de Seu povo, ao longo dos tempos, em especial nesse tempo do fim, o flagrante contraste entre a obediência e a desobediência ao amor. Todo aquele seguidor de JESUS, que se permitir ser transformado pelo poder do ESPÍRITO SANTO, em meio ao estado mais aviltado e imundo do presente século, será também um testemunho de quem é DEUS e quem é satanás. Ou seja, os seguidores de JESUS provarão, cada um por sua vida, aquilo que JESUS já provou em Sua vida e principalmente na cruz, o quanto é bom ser servo de DEUS.

escrito entre 04 e 10/05/2011 - revisado em 11/05/2011

corrigido por Jair Bezerra

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/


COMENTÁRIOS BRUCE CAMERON

Vestes da Graça - Lição 12

Mais Imagens de Vestes
(Marcos 5; João 13 e 19; Mateus 26-27)

Introdução: "Homem morde cachorro". "A vingança dos nerds". "Rapaz feio casa com garota bonita". Estas frases nos dão notícias inesperadas. Normalmente os cachorros mordem os seres humanos, os adolescentes espertos, de boa aparência e populares parecem sempre se sobressair e o rapaz bonito se casa com a garota bonita. E se no Reino de Deus tudo é ao contrário? Deus está dirigindo um reino de nerds? Ou isto é somente o que o mundo pensa? Se Deus faz as coisas ao contrário, por que? Existe uma bênção nisto para a pessoa mediana? Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e descobrir!

I. O Triunfo da Impura

A. Leia Marcos 5:21-24. Por que você acha que Jesus foi com Jairo? (Jairo tinha uma situação de emergência. Ele tinha fé. Era um chefe da sinagoga.)

B. Leia Marcos 5:25-26. Coloque-se no lugar daquela mulher. Como você se sentiria? (Frustrada. Ela gastou todo o seu dinheiro procurando por uma cura, e estava ficando cada vez pior.)

C. Leia Marcos 5:27-28. Que tipo de plano é este? (Leia Levítico 15:25-27. Ela não deveria esta pensando em tocar Jesus, porque assim ela O tornaria impuro. Isto exigiria que Jesus passasse pelo processo de purificação.)

D. Leia Marcos 5:29-34. Esta mulher foi curada por um acidente? Jesus não tem controle sobre Seu próprio poder? (A história parece soar assim no início, mas depois vemos que a sua cura foi a recompensa de sua fé.)

E. Leia Marcos 5:35. Se Jesus não ficasse conversando com a mulher, a filha de Jairo teria morrido?

1. Coloque-se no lugar de Jesus. Temos duas pessoas necessitadas: a jovem filha do chefe da sinagoga, que está em uma situação de emergência, e uma mulher impura que tem uma doença crônica, que não é urgente. Qual delas você veria primeiro? (Do ponto de vista dos observadores, a decisão de Jesus não faz absolutamente qualquer sentido.)

2. Você consegue ver algum sentido na decisão de Jesus? (Jesus não se preocupa com o status de uma pessoa. Jesus não se preocupa com o tempo. Se você continuar a ler a história, {verá que} Jesus ressuscita a jovem. Ela faz tudo certo, seguindo Sua própria agenda.)

II. O Triunfo do Lavador de Pés

A. Leia João 13:1-8. Por que Pedro protesta do fato de Jesus lhe lavar os pés?

B. Leia Marcos 14:10-11. Por que Judas trai Jesus?

C. Leia Mateus 20:20-21. Por que a mãe de Tiago e João (veja Marcos 10:35) pede que seus filhos tenham lugares de destaque no reino de Jesus? (Todas as três perguntas têm a mesma resposta. Pedro acredita que Jesus está para se tornar rei. Judas acredita que se ele der um pequeno empurrão, Jesus demonstrará o Seu poder e se tornará rei. A mãe acredita que Jesus se tornará rei.)

D. Vamos voltar para João 13:3-4, e a ceia de Páscoa. O que está passando pelas mentes dos discípulos? (Eles querem mostrar que eles são muito importantes. Que eles merecem lugares de destaque no reino vindouro de Jesus. Portanto, não ousam admitir que são inferiores, lavando os pés de seus rivais.)

1. O que está se passando na mente de Jesus? (Jesus sabe que tudo foi colocado sob Seu poder.)

2. Como este episódio se relaciona com a história de Jairo? (Jesus está modelando um ministério que ninguém espera. Ele serve a qualquer pessoa, não importando a sua situação na vida.)

3. Isto só funciona para aqueles que (como Jesus) sabem que são Deus? (Duas coisas: Primeiro, Jesus tinha algumas coisas terríveis, humilhantes diante dEle. Segundo, nosso relacionamento com Deus deveria ser a fonte de nossa confiança – uma confiança que nos permite servir.)

III. O Triunfo do Acusado

A. Leia Mateus 26:59-61. Assuma que você é o promotor no caso contra Jesus. Qual é o problema? (Os promotores estão procurando por um "depoimento falso" e tinham muitas testemunhas falsas dispostas a testemunhar. O problema deve ser que nenhuma destas falsas testemunhas tinha qualquer credibilidade.)

1. Por que as duas que finalmente testemunharam são confiáveis? (Este testemunho parece com o que Jesus realmente disse em João 2:19.)

2. Você colocaria este testemunho nos registros do tribunal? (A questão é: "e daí?" Pela maneira como este testemunho é apresentado, soa como se Jesus fosse doido, não um criminoso.)

B. Leia Mateus 26:62-63. Por que você acha que Jesus permaneceu calado? (Leia Deuteronômio 17:6. Parte da lei de Deus é o direito de permanecer em silêncio em um caso que envolve a pena de morte. Jesus poderia estar reclamando Seus direito contra a autoincriminação. Também poderia Sr que a acusação é tão ridícula que Jesus pensou que não valia uma resposta.)

C. Leia Mateus 26:63-66 e Levítico 21:10. Quem deveria estar sendo julgado aqui? (O sumo sacerdote. Ele violou a regra das "duas testemunhas" em um caso envolvendo pena de morte e violou a regra contra rasgar as suas vestes. Em Levítico 10:6 Arão é advertido de que, se violar esta lei, ele morreria.)

1. Por que o sumo sacerdote agiu da maneira como agiu? (Ele podia. Ele tinha o poder e a autoridade para fazer isto.)

D. Enquanto Jesus estava passando por este processo, o que estava terminando? (Todo o sistema do santuário. Não apenas o sumo sacerdote rasgou seu manto, mas a cortina do santuário foi rasgada de alto a baixo (Marcos 15:38-39). As autoridades corromperam a mensagem de Deus acerca do Cordeiro de Deus. O poder havia substituído a piedade.)

IV. O Triunfo da Humildade

A. Leia Mateus 27:27-31. Note que os símbolos de um rei foram os métodos utilizados para humilhar Jesus. Por que Satanás inspiraria esta humilhação específica? O que estava passando pela mente de Satanás? (Lembre-se que o pecado original de Satanás foi querer ser como Deus (Isaías 14:14-15). O pecado original da humanidade foi querer ser como Deus (Gênesis 3:1-4). Satanás acreditava que se ele questionasse e zombasse do status de Jesus como Deus, Jesus cederia.)

B. Você gosta quando as pessoas zombam de você? E se elas estiverem falando sério sobre o fato de pensarem que você tem pouco valor?

1. Como você reage quando as pessoas te tratam de forma desrespeitosa? E quando as pessoas que são desrespeitosas vem de uma "posição inferior" na vida?

C. Por que Jesus não cedeu? (Porque Ele não era como Satanás e também não era como Eva e não é como você e eu. Ele era humilde. E Sua humildade foi o que o sustentou durante esta terrível tentação. "[Jesus,] embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se" (Filipenses 2:6).)

D. O que estas duas histórias nos ensinam a respeito da natureza da autoridade? (Satanás e seus agentes usaram a autoridade e a sede de poder para promover seu reino de injustiça. A autoridade não aumenta o nosso status perante Deus, mas pode aumentar a nossa vulnerabilidade diante de Satanás.)

V. O Triunfo das Vestes Perdidas

A. Leia João 19:23-24. Qual foi a humilhação final de Jesus? (Que Ele foi completamente despido e suas vestes dadas aos Seus assassinos.)

B. Leia Romanos 8:1-4. O que a humilhação de Jesus fez por nós? (Ela nos deu a oportunidade de uma vida eterna gloriosa.)

C. Vamos meditar acerca desta série de histórias sobre vestes. Jesus (pelo menos, por algum tempo) prefere a mulher impura ao invés de Jairo; Jesus é um modelo de humildade no ato de lavar os pés; Jesus (o Sumo sacerdote final) é vítima do poder corrupto do sumo sacerdote; Jesus (o Rei dos Reis) é desrespeitado como rei; Jesus é humilhado na cruz para nos dar a Sua vida. Que lição podemos tirar disso? (Se queremos verdadeiramente ser como Deus (veja Eva), então precisamos colocar de lado o nosso orgulho. Deus inverte a ordem terrena das coisas. Ele eleva a humildade. Não considera o status. É motivado por um amor que trata igualmente a todos.)

D. Considere as nossas duas últimas lições. Na história do filho pródigo, o irmão mais velho ("bom") está em perigo de perder o céu, enquanto que o mais novo ("mau") entra na vida eterna. Na história do casamento do filho do rei, os amigos e convidados do rei são rejeitados, enquanto que os clientes do Walmart entram no céu. Na lição desta semana aprendemos que a humildade é uma coisa à qual devemos nos agarrar e a autoridade é uma armadilha. Jesus inverteu a ordem das coisas?

1. Em caso afirmativo, por quê? Por que o mundo é virado de cabeça para baixo e nada é da forma como esperamos que deveria ser? (Leia Miquéias 6:8. Este é o coração do evangelho – buscar a justiça e a misericórdia e andar humildemente com o nosso Deus, o qual andou humildemente.)

2. Estas são boas novas? (Sim! Este caminho está aberto a todos. Mesmo pessoas "medianas" estão qualificadas. De fato, elas podem ter uma vantagem.)

E. Amigo, você é um modelo de humildade? Você se preocupa com as pessoas simples e desassistidas? Ou o teu objetivo na vida é buscar poder e autoridade? Por que não pedir ao espírito Santo, agora mesmo, que mude o teu coração?

VI. Próxima Semana: Revestidos de Cristo

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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(2011-02) Vestes da Graça Vestes da Graça (2011-02)

FONTE: http://brucecameron.blogspot.com/


COMENTÁRIOS GILBERTO THEISS

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 12 – 1º Trimestre 2011 (11 a 18 de junho)

Observação: Este comentário é provido de Leitura Adicional no fim de cada dia estudado. A leitura adicional é composta de citações do Espírito de Profecia. Caso considere-a muito grande, poderá optar em estudar apenas o comentário ou vice versa.

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 11 DE JUNHO - Mais imagens de vestes - (Mc 5:28)

"Porque, dizia: Se eu apenas Lhe tocar as vestes, ficarei curada" (Mc 5:28).

O tema das vestes, na lição deste trimestre parece estar sendo repetitivo e enfadonho. No entanto, se analisarmos do ponto de vista meramente humano, de fato, não perceberemos a dimensão profunda deste tão sublime significado. Deus pretende através de fatos simples trazer revelação das verdades mais sublimes e grandiosas.

Através das vestes em toda a Bíblia Deus pretende gravar em nossa mente a compreensão de que, definitivamente, nada podemos fazer por nós mesmos. Somos totalmente dependentes da maravilhosa graça concedida na cruz do calvário. Essa graça salvífica e transformadora é tudo para nós e por nós. A falta de entendimento desta verdade resultará em incompreensão de qualquer outra verdade. Nada custou mais caro a Deus do que o sacrifício feito em favor de seres humanos indignos. Mas, se fosse necessário oferecer este preço alto novamente em favor de nós, prontamente Deus ofereceria. O amor de Deus, longe de ser um mero sentimento, extrapola nossa mais profunda compreensão. Este amor tão profundamente admirável, vai além de nossa capacidade de entendimento. A dimensão da grandeza deste princípio existente em Deus é tão espantosa que nem o tempo da eternidade será suficiente para compreendê-lo totalmente.

Leitura Adicional

"O herdeiro de Deus veio ao nosso mundo sob o manto da humanidade, como alguém de origem humilde, como aquele que serve. Quanto se aproximou o tempo em que Ele deveria oferecer Sua vida na cruz, Seu amor foi revelado nas palavras: "Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre Ele haviam de vir, adiantou-Se" (Jo 18:4).Ele não só estava para morrer, mas sabia exatamente a vergonha e humilhação que teria de sofrer, o tratamento cruel que deveria receber. Nenhuma compulsão O levou à morte ignominiosa sobre a cruz, mas Ele fez de Sua vida uma oferta pelo pecado. O desejo de Deus de salvar o mundo era o desejo de Cristo, Seu próprio amor era um como Pai, e esse amor O constrangia.

Aqui é manifesto o amor de Deus, indescritível, incomensurável, e que ultrapassa todo conhecimento. A mente humana não consegue entendê-lo em sua plenitude, mas devemos nos esforçar o máximo que pudermos para transmitir o amor redentor aos outros. A eternidade, toda a eternidade, desdobrará esse amor, e então, saberemos o que aqui não podemos compreender (The Bible Echo, 25 de novembro de 1895).

DOMINGO, 12 DE JUNHO - "Quem me tocou nas vestes?" - (Mc 5:24-34; Lc 8:43-48)

Esta história apresenta lições importantes para todos nós. A mulher da narrativa que estava enferma por doze anos, foi desiludida e castigada pela teologia da época. Sua enfermidade era encarada como algo repugnante. Teve que se esconder em vilarejos fora da cidade, pois, na cidade, se fosse descoberta: seria apedrejada.

Escondeu-se por muitos anos, sem amigos, sem parentes e, segundo os rabinos daquele tempo: sem Deus. Parece que algumas coisas nunca mudam. Em nosso tempo quantas pessoas são castigadas dia após dia com declarações e ensinamentos distorcidos da maneira como Deus julga os fatos. Também há aqueles que, com facilidade, estão prontos a julgar e tardios a serem compassivos. Não estou fazendo apologia ao erro e ao pecado, mas, creio que a melhor maneira de salvar as pessoas em seus erros e pecados não é lhes trazendo mais culpa, e sim, demonstrando mais compaixão, amor e cuidado por elas. É claro, muitos são maltratados e condenados por erros que jamais cometeram. Este caso é exatamente a história desta mulher. O mais chocante é que ela se retirou dos vilarejos e se arriscou a entrar na cidade para procurar o tão famoso Jesus de Nazaré.

Na verdade, essa mulher, pela fé entendia que havia algo diferente em Cristo e, por esta razão, foi ao seu encontro. Arriscou sua própria vida para, pelo menos, tocar nas vestes do grande mestre. O Espírito Santo tocou profundamente no coração daquela mulher e ela percebeu o que muitos não conseguiram perceber. Embora Jesus estivesse sendo apertado e empurrado por muitas pessoas ao seu redor, Ele percebeu o poder da fé somente no singelo toque daquela alma sofrida.

Leitura Adicional

"O bendito Redentor podia distinguir o toque da fé do contato casual da multidão descuidada. Conhecia muito bem todas as circunstâncias do caso, e não deixaria passar essa confiança sem um comentário. Desejava dirigir à humilde mulher algumas palavras de conforto que fossem para ela um manancial de alegria" (Panfleto: Redemption: or the Miracles of Christ, the Mighty One [Redenção: ou os milagres de Cristo, o Poderoso], p. 95-97).

"Olhando para a mulher, Cristo insistiu em saber quem O havia tocado. Vendo que era inútil ocultar-se, ela se adiantou tremendo, e prostrou-se a Seus pés. Com lágrimas de gratidão contou-Lhe, perante todo o povo, porque Lhe tocara nas vestes, e como havia sido imediatamente curada. Temia que seu ato em tocar-Lhe a vestimenta fosse uma presunção; mas nenhuma palavra de censura saiu dos lábios de Cristo. Só proferiu palavras de aprovação. Estas provinham de um coração de amor, cheio de simpatia pelo infortúnio. "Tem bom ânimo, filha", disse suavemente; "a tua fé te salvou; vai em paz." Luc. 8:48. Quão animadoras foram essas palavras para ela! Agora nenhum temor de haver ofendido lhe amargurou a alegria.

Aos curiosos da turba que se comprimia em volta de Jesus, não havia sido comunicado nenhum poder vital. Mas a sofredora mulher que Lhe tocara com fé recebera cura. Assim nas coisas espirituais difere o contato casual do toque da fé. Crer em Cristo meramente como o Salvador do mundo jamais trará cura à alma. A fé que é para salvação não é um simples assentimento à verdade do evangelho. Fé verdadeira é a que recebe a Cristo como Salvador pessoal. Deus deu Seu Filho unigênito, para que eu, crendo nEle, "não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Quando me aproximo de Cristo, segundo a Sua palavra, cumpre-me acreditar que recebo Sua graça salvadora. A vida que agora vivo, devo viver "na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim". Gál. 2:20. (Ciência do Bom Viver, p. 62).

"A mulher enferma cria que Jesus poderia curá-la e, quanto mais sua mente se fixava nesse sentido, mais certa ela ficava de que o simples ato de tocar Suas vestes a livraria da enfermidade. Em resposta à sua firme convicção, a força do poder divino atendeu à oração. Esta é uma lição de encorajamento para os que estão manchados pelo pecado. Assim como Jesus tratava das enfermidades corporais, Ele tratará com aquele que se arrepende e chama a Ele. O toque da fé trará o desejado perdão que enche o coração de gratidão e júbilo (Panfleto: Redemption: or the Miracles of Christ, the Mighty One, p. 95-97).

SEGUNDA, 13 DE JUNHO - Ele "tirou as vestes" - (Mt 20:20-28; Jo 13:1-16)

A humildade e o altruísmo é uma das chaves mais sublimes para fé cristã. Estas duas palavras são tão importantes que, se Lúcifer não tivesse perdido-as jamais teria se rebelado e o pecado seria inexistente. Ainda hoje, mesmo em meio a tanto egoísmo e orgulho, há uma clara demonstração, através de Cristo, que a humildade e o altruísmo ainda são essenciais e fundamentais para a vida. Esta praga (orgulho e egoísmo) é uma das características do caráter de Satanás, e todo aquele que vive sobre o seu efeito ainda precisa ter um sério encontro com o Redentor e Sua graça. Os discípulos foram atingidos por esta praga mortal. A luta pela supremacia e pelo primeiro lugar é uma consequência certa no coração dos que estão corrompidos pelo orgulho e egoísmo.

Jesus, sendo Deus, se humilhou se vestindo da humanidade. Para Ele, se rebaixar à esfera angelical já seria ultrajante, imagina então descer na esfera do pó da terra? Que lição os discípulos aprenderam naquele dia e que humilhação tiveram que suportar ao agirem como crianças rebeldes diante do Rei do universo. No entanto, temos que ter em mente que, hoje, os discípulos somos nós! Podemos estar agindo de maneira tão infantil diante de Deus quanto os discípulos. É possível que sejamos tão soberbos quanto foram àqueles pobres homens. O pior de tudo é que, às vezes somos cegados pela nossa falsa humildade a ponto de cometer atrocidades em nome de Deus e da fé. O orgulho é tão trágico que nos faz acreditar que somos humildes quando na verdade não somos. Jesus, além de se vestir da humanidade, ainda precisou dar lições mais claras ainda do papel da humildade na vida dos que pretendem possuir o caráter de Deus em suas vidas. Naquele tempo lavar os pés do outro era dever apenas de servos e escravos, e neste caso, Jesus estava mostrando claramente que, Ele (Deus) estava ali para servi-los. Isto foi uma esmagadora advertência e humilhação para eles.

Leitura Adicional

"O Salvador deu algum tempo mais para o assunto, para ver se seu coração [dos discípulos] iria mudar. E então, aquele que amou, levantou-Se, pôs de lado as vestes e, tomando uma toalha, envolveu nela os lombos e derramou água na bacia. Foi então que os discípulos focaram atônitos e envergonhados. Cristo não poderia ter aplicado sobre eles uma repreensão ainda maior. Em seu coração, Ele tinha pena dos discípulos. Sabia que, depois de Sua morte, toda a cena haveria de afligi-los, e seria castigo suficiente. Ele já estava sentindo o peso de um grande fardo, que nenhum deles poderia tomar. Mas Seu amor não mudou em nada. Ele sabia que estava chegando a hora em que deveria Se afastar desde mundo e ir para o Pai, mas, "tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim" (Jo 13:1). Seu amor era duradouro, era divino. Entre os discípulos, seus ciúmes infantis e paixões os estavam ferindo. ...

... No ato de Se envolver com uma toalha para lavar os pés dos discípulos, Jesus desejava subjugar e purifica-los de inimizades, dissensão, inveja e orgulho. Com esse infeliz espírito de dissensão, nenhum deles estava em condições de ser aceito diante de Deus. O coração renovado, purificado de toda contaminação, era muito mais uma consequência do que a aplicação exterior da água para os pés empoeirados. Jesus não poderia lhes dar as lições que tanto desejava transmitir, a menos que eles entrassem em estado adequado de humildade e afeição. A dissensão sempre cria ódio, mas Cristo a afastou no ato de lavar os pés dos discípulos. Houve mudança de sentimento, passou a haver união de coração e amor mútuo. Eles se tornaram mansos, dóceis e amorosos, e teriam concedido a qualquer um o lugar mais elevado. Estavam preparados para participar da última ceia, com os perfumados sentimento de amor, profundo e completo, por seu Mestre e uns pelos outros" (Review and Herald, 5 de julho de 1898).

TERÇA, 14 DE JUNHO - "Nem rasgará as suas vestes" - (Lv 21:10; Mt 26:59-68; Mc 15:38; Hb 8:1)

Caifás, ao rasgar as vestes estava trazendo condenação a si mesmo e a todo o sistema sacerdotal. Além de representar o fim deste sistema, estaria inaugurando a vinda do novo sistema sacerdotal: o de Cristo prefigurado há tanto tempo.

As vestes de Caifás precisavam ser substituídas por uma veste maior e sublime. As vestes de Caifás não podiam trazer redenção assim como qualquer outra veste. Somente Jesus com sua veste sacerdotal é que, verdadeiramente, teria o poder para salvar.

Que experiência terrível Caifas e seus companheiros tiveram. Quanto lamento sairá desses homens quando, na ressurreição, perceberem que estavam diante do real significado de todo o simbolismo praticado no santuário por eles. Que terrível amargura terão ao descobrirem que o autor do universo e da vida humana estava ali sendo maltratado, preso e morto por suas próprias mãos. Com certeza é muito melhor jamais ter existido do que ter na vida uma experiência tão horrível como esta.

Pelo menos uma atitude certa ele teve, a de rasgar as suas vestes, já que estavam a ponto de perder todo o significado. Jesus, o verdadeiro sumo sacerdote vestiria as vestes mais sublimes da intercessão celestial.

Leitura Adicional

"O modelo das vestes sacerdotais foi dado a Moisés no monte. Cada peça que o sumo sacerdote deveria vestir, e a forma como devia ser feita, foram especificados. Essas peças eram consagradas a um proposito muito solene. Por meio delas, era representado o caráter do grande antítipo, Jesus Cristo. Elas cobriam o sacerdote com glória e beleza, e tornavam aparente a dignidade de seu cargo. Quanto estava vestido delas, o sacerdote se apresentava como representante de Israel, mostrando por suas vestes a glória que Israel deveria revelar ao mundo como o povo escolhido de Deus. Nada além da perfeição, no traje e na atitude, no espírito e na palavra, seria aceitável a Deus. Ele é santo, e Sua glória e perfeição devem ser representadas no serviço terrestre. Nada, a não ser a perfeição, pode representar adequadamente a santidade do serviço divino. O homem finito pode rasgar o próprio coração, mostrando espírito contrito e humilde, mas nenhum ato de rasgar devia ser feito com as vestes sacerdotais.

O sacerdócio estava tão pervertido que quando Cristo declarou ser o Filho de Deus, Caifás, com pretenso horror, rasgou suas vestes e acusou de blasfêmia o Santo de Israel.

Muitos se dizem cristãos, hoje, estão em perigo de rasgar as vestes, fazendo uma demonstração exterior de arrependimento, quando seu coração não está suavizado nem subjugado. É por isso que muitos, continuam a falhar na vida cristã. Demonstram aparência de tristeza pelo mal, mas seu arrependimento não é daquilo de que precisa se arrepender" (SDA Bible, Commentary, v. 5, p. 1.104, 1.105).

Quando rasgou assim sua roupa com zelo fingido, o sumo sacerdote poderia ter sido denunciado perante o Sinédrio. Ele fez aquilo que o Senhor havia ordenado não se fizesse. Pondo-se sob a condenação de Deus, ele condenou Cristo como sendo blasfemo. Executou todas as suas ações com relação a Cristo como juiz sacerdotal de Deus. O manto sacerdotal, rasgado a fim de impressionar o povo com seu horror ao pecado de blasfêmia, cobria um coração cheio de maldade. Ele agiu sob a inspiração de Satanás. Sob as lindas vestes sacerdotais, ele cumpriu a obra do inimigo de Deus. Isso tem sido feito vez após vez pelos sacerdotes e governantes.

As vestes rasgadas marcaram o fim do sacerdócio de Caifás. Por sua própria ação, ele se incapacitou para o ofício sacerdotal. Após a condenação de Cristo, ele foi incapaz de agir sem mostrar a paixão mais irracional. Sua consciência torturada o afligia, mas ele não sentia aquela tristeza que leva ao arrependimento.

A religião dos que crucificaram Cristo era uma simulação. As vestes supostamente santas dos sacerdotes cobriam corações cheios de corrupção, maldade e crime. Consideravam que o lucro fosse sinal de piedade. Os sacerdotes eram nomeados, não por Deus, mas por um governo incrédulo. A posição de sacerdote era comprada e vendida como mercadoria. Foi assim que Caifás obteve seu ofício. Ele não era sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, pela nomeação de Deus. Ele havia comprado e vendido para praticar a impiedade. Ele nunca soube o que era ser obediente a Deus. Tinha a aparência de piedade, e isso lhe dava o poder para oprimir" (SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1.105).

QUARTA, 15 DE JUNHO - Vestes de zombaria - (Lc 23:10,11; Mc 15:17-20)

Quanta humilhação alguém pode ser capaz de suportar quando verdadeiramente ama. Deus suportou toda a tirania, perseguição, ódio e humilhação daqueles que Ele criou. Suportou até o último fôlego de vida toda a injustiça e maldade para trazer benefício de salvação e bênçãos eternas. As suas vestes eram motivo de zombaria, mas mal sabiam eles que a veste manchada e arruinada que estava sobre Ele era a veste de cada ser humano que estava sendo levada para cruz e para a sepultura. Esta veste pode ser um símbolo das vestes humanas que Cristo aceitou levar sobre seus ombros machucados.

Quanta insensibilidade existe no coração humano e mesmo em nossos dias a cegueira tem feito com que as pessoas ajam com extrema insensibilidade diante da história e do sacrifício de Jesus. Piadas e deboches têm sido feitos em nome de Deus e nas histórias bíblicas e pessoas nas diversas plateias tem soltado os risos diante de coisas muito sagradas. Nós mesmos temos que tomar muito cuidado para não cair neste engodo de transformar a palavra de Deus em histórias cômicas. A palavra de Deus, a história de Jesus e as histórias bíblicas foram reais e revelam a seriedade do conflito entre o bem e o mal que é travada por nós ou contra nós. Enquanto alguns zombavam de suas vestes, outros observavam com temor e espanto. Hoje, da mesma forma, enquanto alguns zombam de Cristo e suas verdades, outros por temor e amor se entregam sem reservas.

Leitura Adicional

"Os perseguidores de Cristo tentaram medir-Lhe o caráter pelo deles próprios; tinham-nO figurado tão vil como eles. Mas por trás de toda a presente aparência introduziu-se, malgrado seu, outra cena - cena que eles hão de ver um dia em toda a sua glória. Houve alguns que tremeram na presença de Cristo. Enquanto a rude multidão se inclinava diante dEle em zombaria, alguns que se adiantaram para esse fim recuaram, aterrorizados e mudos. Herodes ficou convicto. Os últimos raios de misericordiosa luz incidiam sobre seu coração endurecido pelo pecado. Sentiu que Este não era um homem comum; pois a divindade irradiara através da humanidade. Ao mesmo tempo que Cristo estava cercado de escarnecedores, adúlteros e homicidas, Herodes sentiu estar contemplando, um Deus sobre Seu trono" (Desejados de Todas as Nações, p. 731).

QUINTA E SEXTA, 16 E 17 DE JUNHO - "Repartiram entre si as Minhas vestes" - (Jo 19:23, 24; Mt 27:35)

Dentre todas as narrativas da Bíblia, esta era sem dúvida a mais significativa. O centro do conflito entre o bem e o mal estava chegando ao seu apogeu. A cruz foi o centro de toda a história da redenção. Embora a finalização do conflito seja significativamente importante, no entanto, nada mais pode ser mais chocante do que a cruz do calvário.

Na cruz Jesus pode contemplar muitos fatos e acontecimentos. Seus olhos pode ver o sofrimento, a injustiça e o olhar apreensivo dos que estavam presentes. Também, possivelmente, tenha fixado seus olhos nos soldados que repartiram suas vestes. Jesus pode redobrar suas forças ao ver tal cena profética. Logo encerraria seus sofrimento e com ele a esperança de vida eterna aos que Nele depositarem suas pobres vidas.

Que cena deve ter sido esta! De um lado estava Satanás e sua comitiva, e de outro O Pai e suas hostes celestes. Jesus não pode contemplar nenhum dos dois grupos, mas, independente disto, ali estava o tabuleiro montado e o cheque mate de Deus no intenso conflito. Satanás tentou vencer pela força, mas Deus venceu pelo amor e bondade. Satanás se sentiu vitorioso ao ver seu rival se agonizando na cruz. Porém, não demorou muito para perceber que seu grito de vitória se tornaria em um grito desesperador de intensa derrota.

Leitura Adicional

"Nos sofrimentos de Cristo sobre a cruz, cumpriu-se a profecia. Séculos antes da crucifixão, predissera o Salvador o tratamento que havia de receber. Dissera: "Pois Me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores Me cercou, transpassaram-Me as mãos e os pés. Poderia contar todos os Meus ossos; eles Me vêem e Me contemplam. Repartem entre si os Meus vestidos, e lançam sortes sobre a Minha túnica." Sal. 22:16-18. A profecia quanto a Suas vestes cumpriu-se sem conselho nem interferência de amigos ou inimigos do Crucificado. Aos soldados que O puseram na cruz, foram dados os Seus vestidos. Cristo ouviu a altercação dos homens, enquanto os dividiam entre si. Sua túnica era tecida de alto a baixo, sem costuras, e disseram: "Não a rasguemos, mas lancemos sorte sobre ela, para ver de quem será." (Desejado de Todas as Nações, p. 746).

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro "Nisto Cremos" lançado pela "Casa Publicadora Brasileira". Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br

Gilberto Theiss Domingo, Junho 12, 2011 0 comentários Descrição: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gifLinks para esta postagem

Comentários da lição da Escola Sabatina

FONTE: http://gilbertotheiss.blogspot.com/

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SÃO DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO!

4º Mandamento

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

(Êxodo 20:8-11)

BEM-AVENTURADOS OS QUE OBEDECEM A LEI DE DEUS!


Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Ap. 1:3)

PERSEVERANÇA DOS SANTOS!


Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

UM SIMPLES CASO DE OBEDIÊNCIA A DEUS OU AO HOMEM!


E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. (Ap. 12:17)

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. (Mt 5:18)

Jesus veio cumprir a Lei e não abolir.

Ele "NÃO" veio fazer mudanças na Sua Lei.

Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. (Lucas 24:44)

Veio dizer que aquela forma de adoração a Deus estava errada.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. (João 10:16)

Satanás utiliza a igreja (PODER ROMANO = PODER PAPAL) através do homem (PAPA) para mudar a Lei de Deus (DEZ MANDAMENTOS).

Muito em breve (uma questão de dias, meses ou anos, quem viver verá), teremos a promulgação do DECRETO DOMINICAL, já tão encabeçado pela igreja católica, que se auto intitula a representante de Deus na Terra.

O próprio Bush já vê que o papa é Deus. Então falta pouco mesmo.

A Igreja romana e suas filhas (ECUMENÍSMO), apoiada por uma grande nação, os E.U.A. (falsos cristãos e os espíritas), vão impor uma grande perseguição aos verdadeiros cristãos:

O povo de Deus que guarda o SÁBADO!

Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens. (Atos 5:29)

Pense nisto!

É PRECISO OBEDECER 10 MANDAMENTOS?


Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. (Tg 2:10)

A MISERICÓRDIA DE DEUS!

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Nm. 6:24-26)

FALE COMIGO PELOS E-MAILS!

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

Quer falar comigo?

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Tenha um bom dia, sempre na presença do Senhor Jesus!

LEIA TUDO OU QUASE TUDO - APROVEITE OS QUE EDIFICAM SUA COMUNHÃO COM DEUS!

Bíblia Sagrada - Revista e Corrigida - SBB

Bíblia Sagrada - Revista e Atualizada - SBB

Atos dos Apóstolos - Ellen G. White - CPB

Profetas e Reis - Ellen G. White - CPB

Patriarcas e Profetas - Ellen G. White - CPB

Primeiros Escritos - Ellen G. White - CPB

Nisto Cremos - Tradução de Hélio L. Grellmann - CPB

O Grande Conflito - Ellen G. White - CPB (Casa Publicadora Brasileira)

O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - (Instituto de Difusão Espirita)

- Minha observação: O Livro dos Espíritos "NÃO" está de acordo com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada! - Leia mais a "Bíblia" e o livro "O Grande Conflito" para entender melhor quem são os outros espíritos enganadores.

Manual de Manutenção e Expansão de PCS - Láercio Vasconcelos - MAKRON Books

Montagem, Configuração e Expansão de PCS - Laércio Vasconcelos - MAKRON Books

Manual Prático de Redes - Laércio Vasconcelos e Marcelo Vasconcelos - LVC

Hardware na Prática - Laércio Vasconcelos - LVC

Nisto Cremos - 27 Crenças

01 As Escrituras Sagradas
02 A Trindade
03 Deus Pai
04 Deus Filho
05 Deus Espírito Santo
06 A Criação
07 A Natureza do Homem
08 O Grande Conflito
09 Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10 A Experiência da Salvação
11 A Igreja
12 O Remanescente e Sua Missão
13 Unidade no Corpo de Cristo
14 O Batismo
15 A Ceia do Senhor
16 Dons e Ministérios Espirituais
17 O Dom de Profecia
18 A Lei de Deus
19 O Sábado
20 Mordomia
21 Conduta Cristã
22 Matrimônio e Família
23 O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
24 A Segunda Vinda de Cristo
25 Morte e Ressurreição
26 O Milênio e o Fim do Pecado
27 A Nova Terra

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS!

01. As Escrituras Sagradas
02. A Trindade
03. Deus Pai
04. Deus Filho
05. Deus Espírito Santo
06. Deus é o Criador
07. A Natureza do Homem
08. O Grande Conflito
09. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10. A Experiência da Salvação
11. Crescimento em Cristo
12. A Igreja
13. O Remanescente e sua Missão
14. Unidade no Corpo de Cristo
15. O Batismo
16. A Ceia do Senhor
17. Dons e Ministérios Espirituais
18. O Dom de Profecia
19. A Lei de Deus
20. O Sábado
21. Mordomia
22. Conduta Cristã
23. Matrimônio e Família
24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
25. A Segunda Vinda de Cristo
26. Morte e Ressurreição
27. O Milênio e o Fim do Pecado
28. A Nova Terra

NISTO CREMOS

NISTO CREMOS

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).
8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).


22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).


26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Fonte:
http://www.portaladventista.com/site/

ESTUDO BÍBLICO - Ouvindo a Voz de Deus

ESTUDO 01 - Ouvindo a Voz de Deus – A Bíblia Sagrada

ESTUDO 02 - Ouvindo a Voz de Deus – A beleza da criação divina

ESTUDO 03 - Ouvindo a Voz de Deus – A origem do mal

ESTUDO 04 - Ouvindo a Voz de Deus – O plano da salvação

ESTUDO 05 - Ouvindo a Voz de Deus – Fé, arrependimento e confissão

ESTUDO 06 - Ouvindo a Voz de Deus – Sinais da volta de Cristo

ESTUDO 07 - Ouvindo a Voz de Deus – A volta de Cristo

ESTUDO 08 - Ouvindo a Voz de Deus – O Milênio

ESTUDO 09 - Ouvindo a Voz de Deus – A verdade sobre a morte

ESTUDO 10 - Ouvindo a Voz de Deus – A Nova Terra

ESTUDO 11 - Ouvindo a Voz de Deus – Salvação pela graça

ESTUDO 12 - Ouvindo a Voz de Deus – O santuário de Deus

ESTUDO 13 - Ouvindo a Voz de Deus – O Juízo

ESTUDO 14 - Ouvindo a Voz de Deus – As leis na Bíblia

ESTUDO 15 - Ouvindo a Voz de Deus – A lei moral

ESTUDO 16 - Ouvindo a Voz de Deus – O mandamento esquecido

ESTUDO 17 - Ouvindo a Voz de Deus – Do sábado para o domingo

ESTUDO 18 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de saúde

ESTUDO 19 - Ouvindo a Voz de Deus – O dom de profecia

ESTUDO 20 - Ouvindo a Voz de Deus – O dízimo

ESTUDO 21 - Ouvindo a Voz de Deus – Ofertar, um ato de adoração

ESTUDO 22 - Ouvindo a Voz de Deus – Como identificar a igreja verdadeira

ESTUDO 23 - Ouvindo a Voz de Deus – Por que devo ser batizado

ESTUDO 24 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de vida cristã

ESTUDO 25 – Ouvindo a Voz de Deus - Educação Cristã

ESTUDO 26 – Ouvindo a Voz de Deus - A Vida no Espírito

ESTUDO 27 – Ouvindo a Voz de Deus - Um ministério para todos

http://www.curso-biblico.blogspot.com/

Lição 1 - Deus quer falar com você

A Bíblia Sagrada é uma coleção de livros impressionante. Por cerca de 1600 anos, mais de 40 autores diferentes a escreveram. Só este fato já chama a atenção: podemos lê-la do começo ao fim, e não encontraremos nenhuma contradição, embora muitos de seus autores jamais tenham se conhecido. Ela é composta por 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), e é o Livro mais traduzido e lido no mundo.

1. Embora não seja um livro de ciência, a Bíblia traz alguma antecipação científica? (Confira os textos em sua Bíblia ou clique nos textos para lê-los em outra tela.)

Terra redonda –
Isaías 40:22 (texto escrito há mais de 2700 anos); Terra no vácuo – Jó 26:7 (escrito há mais de 3500 anos); Princípio da quarentena – Levítico 13:46.

2. Quem é o personagem central da Bíblia?
João 5:39

3. O que diz Jesus ser a Palavra de Deus? João 17:17

4. Quanto das Escrituras é inspirado por Deus e para que elas servem? II Timóteo 3:16

5. Quem inspirou os escritores da Bíblia? II Pedro 1:21

6. Ao que é comparada a Bíblia? Salmo 119:105

7. O que acontece quando estudamos as Escrituras? II Timóteo 3:15

8. Como estudar a Palavra de Deus? Isaías 28:10 e 13; Lucas 24:27

No caminho para a aldeia de Emaús, Jesus deu um verdadeiro estudo bíblico para os dois discípulos. Em Lucas 24:27 é dito que Jesus usou vários livros da Bíblia para explicar o assunto – Sua morte e ressurreição. Já Isaías 28:10 e 13 nos recomenda comparar texto com texto, “um pouco aqui, um pouco ali”, para compreender o contexto.

9. Basta ler a Bíblia e estudá-la?
Apocalipse 1:3; Tiago 1:22; Mateus 7:21

10. O que precisamos fazer para ter a certeza de que entenderemos a Bíblia e não seremos enganados? João 7:17

11. Para que, principalmente, foi escrita a Bíblia? Romanos 15:4

Minha Decisão:

Em Atos 17:11, Paulo diz o seguinte sobre os moradores de Beréia: “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a Palavra com toda a avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.” Por isso, reconhecendo que a Bíblia é a Palavra de Deus, aceito-a como regra de fé e prática, e resolvo estudá-la diariamente a fim de, com a ajuda de Deus, praticar seus ensinos.

Lição 2 - Deus quer ouvir você

A escritora cristã Ellen G. White diz que orar é abrir o coração a Deus como a um amigo. Outros ainda dizem que a oração é a “respiração da alma”, querendo com isso indicar a importância de se desenvolver esse hábito. Assim como Deus fala conosco também através da Bíblia, Ele quer ouvir-nos através da oração.

1. O que os discípulos pediram a Jesus com respeito à oração? Lucas 11:1

2. Qual a oração modelo ensinada por Jesus? Mateus 6:9-13

3. Deus ouve mesmo nossas orações? Ele está disposto a atendê-las? Mateus 7:7, 8-11

4. O que é necessário para recebermos o que pedimos em oração? Marcos 11:24

5. Embora Deus sempre nos ouça, por que Ele, às vezes, não nos atende? Tiago 4:3; Provérbios 14:12

É preciso entender que Deus sempre responde nossas orações, pelo menos de três maneiras: “Está bem”, “Espere um pouco” e “Não”. Ele sempre tem em vista nosso bem.

6. Que outra condição é indispensável para sermos atendidos em nossas orações? I João 5:14; Mateus 6:10

7. Sob que condições Jesus Cristo prometeu atender a todos os nossos pedidos? João 15:7

8. Em nome de quem somente devemos orar? João 14:13

9. Qual era o costume de Jesus? Mateus 14:23

10. Que conselho nos dá a Bíblia quanto à oração? I Tessalonicenses 5:17

“Orar sem cessar” não significa ficar de joelhos o dia todo. Devemos estar sempre pensando em Deus e sentindo Sua presença conosco, onde quer que estivermos.

11. Em que momentos especiais do dia o salmista orava? Salmo 55:17

O objetivo principal da oração não é apenas pedir, mas promover um relacionamento de amizade com o Criador.

Minha Decisão:

Entendo que a oração é um privilégio e que o Senhor está disposto a me ouvir, em nome de Jesus. Por isso, decido dedicar tempo todos os dias para conversar com Deus, a fim de tornar a oração um hábito prazeroso.

Como manter comunhão com Jesus

(1) Escolha um lugar habitual para seus momentos de comunhão: o quarto, a sala, o escritório, etc., e um horário apropriado;

(2) faça uma oração curta pedindo a direção divina;

(3) leia uma passagem bíblica – comece, quem sabe, pelos evangelhos;

(4) medite, tentando aplicar a mensagem à sua experiência diária;

(5) fique em silêncio por um momento;

(6) ore, abrindo o coração e conversando com Jesus como se fosse seu melhor amigo. Faça isso todos os dias. Se, por algum motivo, falhar um dia, não desanime; continue no dia seguinte.

Lição 3 - Como é Deus

Certa vez, o próprio Jesus fez a seguinte pergunta a Seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem.” E Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13 e 16). Noutra ocasião Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste” (João 17:3). Portanto, é muito importante saber quem é Deus.

1. Segundo a Bíblia, quantos deuses há? Efésios 4:5 e 6; Isaías 45:22

2. Deus Se manifesta através de quantas pessoas? Quais são elas? Mateus 28:19

3. É possível compreender tudo sobre Deus? Deuteronômio 29:29

4. Quem é Jesus e desde quando existia? Romanos 9:5; Miquéias 5:2; João 1:1-3

5. O Espírito Santo é uma Pessoa? Tem intelecto, ou poder de pensar (I Cor. 2:10 e 11); tem sensibilidade, ou poder de sentir (Efésios 4:30; Rom. 15:30); tem vontade própria (I Cor. 12:11).

6. Quem criou o mundo? Gên. 1:26 e 3:22

A utilização do plural “façamos” sugere a existência da Trindade Divina. Aqui não se está falando de anjos, pois eles não são criadores. Só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – tem poder de criar (João 1:3; Col. 1:15 e 16; Heb. 1:2; Gên. 1:2).

7. Qual é a base do governo de Deus? Salmo 89:14

8. Pode o homem pecador e mortal ver a Deus? Através de quem Ele Se revelou? João 1:18

9. Deus Se preocupa conosco? Salmo 40:1; Tiago 4:8

10. O que Deus deseja que façamos em relação a Ele? Hebreus 4:16; Jeremias 29:13

A parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), contada por Jesus, deixa claro o desejo que Deus tem de ter-nos perto dEle, não importa o que tenhamos feito no passado.

Minha Decisão:

O Pai, o Filho e o Espírito Santo me amam, por isso desejo conhecer e amar cada vez mais a Deus. Quero confiar nEle e entregar-Lhe meus caminhos e minha vida.

Lição 4 - Quem são os anjos

Angelologia (estudo sobre os anjos) é um assunto bastante discutido atualmente. Centenas de livros e revistas têm sido publicados sobre este tema, expondo as mais diversas opiniões e experiências. No entanto, a única fonte confiável de informações sobre este e outros assuntos semelhantes é a Bíblia Sagrada. O que ela diz sobre os anjos? Quando foram criados? Quantos são? Antes de abrir a Bíblia, não esqueça de orar pedindo a orientação divina.

1. Qual a origem dos anjos? Salmo 148:2 e 5

2. São eles espíritos de mortos? Gênesis 3:24

Já havia anjos antes da morte de um ser humano.

3. Quantos são os anjos? Apocalipse 5:11

4. Que duas classes de anjos há? Apocalipse 12:7 e 9

Miguel, em hebraico, significa “Quem é como Deus”. E esse não é outro, senão Jesus.

5. Quem foi o primeiro anjo a se tornar mau e por quê? Ezequiel 28:13-19; Isaías 14:12-14

Deus não criou Satanás (o inimigo). Criou, sim, um anjo perfeito e livre. Infelizmente – não sabemos por que -, Lúcifer ambicionou o poder e a posição de Deus, no Céu. E o Criador não destruiu o rebelde imediatamente para que os outros anjos pudessem comparar os dois governos e fazer também sua escolha, sem servir a Deus por medo, caso escolhessem ficar ao lado dEle.

6. Além de 1/3 dos anjos (Apoc. 12:3 e 4), a quem mais Lúcifer envolveu em sua rebelião? Gênesis 3:1-6

Envolvendo Adão e Eva, Lúcifer transferiu o palco do grande conflito para a recém-criada Terra. Portanto, Satanás é o responsável direto por tudo o que há de ruim no mundo. E às vezes tem obtido sucesso em atribuir seus atos diabólicos a Deus.

7. Que fazem os anjos maus? II Coríntios 11:14 e 15; Efésios 6:11 e 12; I Timóteo 4:1

8. Que fazem os anjos bons? Salmo 34:7; Salmo 91:11; Eclesiastes 5:6; Daniel 7:10

9. Os anjos bons aceitam adoração? Apocalipse 19:10 (Este texto se refere ao anjo Gabriel)

10. Que farão os anjos bons quando Jesus voltar? Mateus 24:31

Continuamente anjos bons e maus disputam influência sobre nós. A qual deles nos submeteremos? Lembremo-nos de que “não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

Minha Decisão:

Sabendo que existe uma batalha pelo coração de cada ser humano, decido, através do estudo da Bíblia e da oração diária, colocar-me ao lado de Deus, pedindo sempre a proteção de Seus santos anjos.

Lição 5 - Como ser e permanecer salvo

Existe no coração de cada ser humano a sensação inconsciente de estar perdido. “Como obter a salvação? E salvação do quê? Para quê?” – são perguntas comuns. Tome sua Bíblia, faça uma oração e descubra por você mesmo.

1. Quantas pessoas são pecadoras? Romanos 3:23

2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23; 5:12

3. Como Deus resolveu nosso problema? Romanos 5:8; Isaías 53:6

Note: Você merecia morrer por ser pecador; Jesus não merecia morrer porque nunca pecou; mas Jesus morreu em seu lugar, para que você possa viver. Isto é substituição.

4. Devemos pagar pela salvação ou merecê-la? Efésios 2:8

5. Leia Lucas 19:9 e complete a frase: Um dia Jesus entrou na casa de Zaqueu e afirmou que quem havia entrado era a ...............

6. Se a salvação é Jesus, e Jesus é uma pessoa, o que devemos fazer, então, para ser salvos? João 15:4 e 5

7. Além de Cristo, há algum outro em quem poderíamos encontrar a salvação? Atos 4:12; João 14:14; I Timóteo 2:5-6

8. Qual o primeiro passo para a salvação? Atos 16:31

9. Por que Jesus decidiu morrer por nós? João 3:16

Minha Decisão:

Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Decido atender a este convite e ir a Jesus diariamente, a fim de manter uma vida de comunhão com Ele.

Estudo Adicional

Como se permanece em Jesus?
 Orando diariamente;
 Lendo e meditando numa passagem bíblica, todos os dias;
 Contando aos outros do amor de Jesus e do que você está aprendendo na Bíblia;
 Assistindo aos cultos na igreja;
 Pensando sempre em Deus.

Lição 6 - O que significa ser cristão

Muitas pessoas acham que cristão é aquele que não rouba, não mente, freqüenta uma igreja, veste-se de forma modesta e decente e não fala coisas inconvenientes. Embora tudo isso seja importante, cristianismo é algo mais profundo, pois tem que ver com a mente e o coração, e não com meras atitudes exteriores. Descubra agora o que significa ser cristão.

1. Considere os seguintes personagens bíblicos e diga por que eles poderiam ter sido chamados de “bons cristãos”:

Enoque (Gênesis 5:24)
Noé (Gênesis 6:9)
Abraão (Gênesis 17:1)
Davi (Salmo 116:9)

Todos eles poderiam ser considerados “bons cristãos” porque ...................

2. O que Jesus perguntou a Pedro, antes de pedir que ele O seguisse? O que devemos fazer, também, antes de seguir e obedecer a Jesus? João 21:15-19

3. O que Pedro disse um dia a Jesus, quando todo mundo estava abandonando o Mestre? João 6:67 e 68

Jesus havia Se tornado tão importante para os discípulos, que, sem Ele, a vida não teria mais sentido.

4. O que Deus quer em primeiro lugar de Seus filhos? Provérbios 23:26

5. Qual é o convite amoroso de Jesus? Mateus 11:28 e 29

Note: Primeiro é preciso entregar o coração a Deus e ir a Jesus como estamos. Depois o jugo (a direção de Cristo) e a obediência à Palavra de Deus se tornam leves.

6. Qual foi a ordem que Jesus deixou aos seus discípulos antes de Sua morte? João 15:4

7. Pode alguém guardar os mandamentos de Deus sem permanecer em Cristo? Marcos 10:17-22

8. Quando alguém tenta guardar os mandamentos sem ter comunhão com Jesus, como Deus considera esse tipo de justiça? Isaías 64:6

9. Pode alguém ter comunhão com Jesus e continuar fazendo coisas erradas? II Coríntios 6:14 e 15. Se não, por que isso acontece? Gálatas 2:20

Minha Decisão:

A vida cristã e a obediência à Palavra de Deus só fazem sentido quando são conseqüência de um relacionamento de amor com Jesus. Decido melhorar minha comunhão com Cristo, orando, lendo a Bíblia e “andando com Ele”, a fim de tornar-me verdadeiro cristão.

Estudo Adicional

 Enoque, Noé, Abraão, Davi e outros, foram homens e mulheres extraordinários porque andavam com Deus.
 O bom comportamento é fruto do cristianismo. Você não é cristão porque se porta bem. Você se porta bem porque é cristão.
 Sozinhos, com um pouco de esforço, podemos mudar nosso comportamento. Se formos a Jesus, Ele mudará nosso coração. Os primeiros cristãos viviam uma vida de tal comunhão com Jesus que Ele era o tema de seus pensamentos e conversas. Por isso acabaram sendo chamados de “cristãos”.
 O que Deus mais quer é manter um relacionamento de amor com você, a tal ponto de você chegar a dizer como Pedro: “A quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida.”

Lição 7 - Veremos jesus

Uma das mais belas promessas bíblicas é a da segunda vinda de Cristo. Em todas as Escrituras há mais de 2500 referências a esse grande evento futuro. Como Jesus voltará? Todas as pessoas O verão? O que Ele vai fazer nessa ocasião? Abra a Bíblia e descubra.

1. Que promessa fez nosso Senhor Jesus antes de subir ao Céu? João 14:1-3

2. Quem mais garantiu que Jesus voltará? Atos 1:11

3. Quem acompanhará Jesus, quando Ele voltar? Mateus 25:31

4. Por que é importante saber exatamente como Jesus voltará? Mateus 24:5, 23 e 24

É muito importante conhecer a forma como Jesus voltará, porque um dos grandes enganos finais de Satanás será imitar a volta de Cristo.

5. Quantos verão Jesus Cristo voltando? Apocalipse 1:7; Mateus 24:30

6. Como será a volta de Jesus? Com o que Ele comparou Sua vinda? Lucas 21:27 e Mateus 24:27

A volta de Cristo será pessoal (Atos 1:11), real (João 20:24-29) e visível (Apocalipse 1:7).

7. Que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus? I Tessalonicenses 4:16

8. Que acontecerá com os fiéis que estiverem vivos naquela ocasião? I Tessalonicenses 4:17; I Coríntios 15:51-53

9. Compare a atitude dos ímpios e dos justos, por ocasião da volta de Cristo.
Ímpios (Apocalipse 6:15-17): ..............................
Justos (Isaías 25:9): .....................................

10. Sabendo que Jesus voltará para levar os que O aceitaram como Salvador, que conselho nos dá a Bíblia? Lucas 21:34 e 36

Minha Decisão:

Creio que Jesus em breve voltará, por isso decido me preparar para aquele grande dia, mantendo uma vida de comunhão com Deus, a fim de viver com Ele por toda a eternidade.

Lição 8 - Quando Jesus voltará

Na lição passada, vimos que Jesus voltará de forma pessoal e visível, sendo visto por todas as pessoas do mundo. Embora a Bíblia seja bem clara ao afirmar que “o dia e a hora” da volta de Cristo ninguém sabe (ver Marcos 13:32), ela nos dá informações e profecias que nos ajudam a entender em que momento da história estamos. Falta muito para a volta de Cristo? Que sinais são esses deixados por Jesus? Descubra agora mesmo.

1. Que pergunta interessante fizeram os discípulos a Jesus, sobre o fim do mundo? Mateus 24:3

2. Que sinais deixou Jesus? Leia as passagens e marque um X ao lado dos sinais que estão acontecendo hoje.
( ) Guerras e preparativos de guerra. Mateus 24:6 e 7
( ) Fomes, pestes e doenças. Mateus 24:7
( ) Terremotos em vários lugares. Mateus 24:7
( ) Aumento do crime e da maldade. Mateus 24:10 e 12
( ) Acúmulo de riquezas nas mãos de poucos e maioria pobre. Tiago 5:1-3
( ) Conflitos trabalhistas. Tiago 5:4-6
( ) Falsa segurança e paz incerta. I Tessalonicenses 5:3
( ) Aumento do conhecimento das profecias e da ciência. Daniel 12:4
( ) Temor e angústia com relação ao futuro. Lucas 21:25-27
( ) Busca insaciável de prazeres. II Timóteo 3:1-4
( ) Declínio moral e religioso. Romanos 1:24-27
( ) Abandono das verdades bíblicas em busca de uma religião “fácil”. II Tessalonicenses 2:3
( ) Milagres mentirosos. Apocalipse 16:14
( ) Aumento das falsas religiões. II Pedro 2:1
( ) Ceticismo religioso e volta da crença em fábulas (duendes, cristais, etc.). Lucas 18:8 e II Timóteo 4:4
( ) Falsos cristos e falsos profetas. Mateus 24:24
( ) Tempos difíceis, vida complicada, estresse. II Timóteo 3:1 e Tiago 5:1-3

A intensidade com que estes sinais têm ocorrido em nossos dias aponta para o breve retorno de Cristo.

3. Qual o último sinal a ser cumprido? Mateus 24:14

O avanço evangelístico em países antes inacessíveis é uma boa notícia para os cristãos.

4. Há pessoas que duvidam da volta de Cristo e até zombam daqueles que crêem nisto. Como elas cumprem, também, a profecia? II Pedro 3:3 e 4

5. Ao ver todos esses sinais sendo cumpridos, o que devemos fazer? Marcos 13:28 e 29; Lucas 21:28

6. O que devemos fazer para estar preparados para a volta de Cristo? Lucas 21:36

Devemos vigiar o cumprimento dos sinais e, principalmente, vigiar nosso coração e nossa relação com Cristo hoje.

Minha Decisão:

Em II Pedro 3:9 lemos: “O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” Talvez Jesus esteja esperando por você. Não adie seu preparo. Entregue sua vida a Jesus hoje para encontrá-Lo pessoalmente logo mais.

Lição 9 - Mil anos no Céu com Jesus

O que acontecerá depois da volta de Cristo? Para onde irão os salvos? O que você acha de participar de umas “férias” de mil anos, ao lado daqueles a quem você ama e junto com Jesus? Então prepare-se, pois Deus tem reservado as “passagens” dessa viagem maravilhosa para aqueles que mantiveram uma vida de comunhão com Jesus.

1. Para onde Jesus levará os salvos, quando Ele voltar à Terra? João 14:1-3

2. O que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus, quando Ele voltar? I Tessalonicenses 4:16

3. E o que ocorrerá com os salvos que estiverem vivos, naquela ocasião? I Coríntios 15:51-53; I Tessalonicenses 4:17

4. Que efeito terá a vinda de Cristo sobre aqueles que escolheram viver sem Deus? II Tessalonicenses 2:8

5. Por quanto tempo os salvos permanecerão no Céu? E o que farão lá? Apocalipse 20:4; I Coríntios 6:2 e 3

6. Enquanto os salvos estiverem reinando com Cristo, no Céu, onde e como estarão os perdidos? Apocalipse 20:5

7. Como permanecerá a Terra durante o Milênio? Jeremias 4:23-26

8. Como ficará Satanás durante os mil anos na Terra? Apocalipse 20:1-3

A prisão de Satanás será uma cadeia de circunstâncias, pois não poderá sair deste planeta e aqui não terá ninguém para enganar, uma vez que os ímpios estarão mortos e os salvos estarão no Céu.

9. No fim do Milênio, qual será o fim de Satanás, seus anjos e os ímpios, ao tentarem tomar a cidade de Deus, que descerá do céu? Apocalipse 20:7-10

10. Depois de eliminados o pecado e os pecadores pelo fogo purificador, o que Deus dará aos salvos? II Pedro 3:10 e 13

11. O que não sofrerão os que ressuscitarem na primeira ressurreição (por ocasião da volta de Cristo)? Apocalipse 20:6

Minha Decisão:

Em Ezequiel 18:23, lemos: “Tenho Eu algum prazer na morte do ímpio? Diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” Somente ficarão fora da Nova Terra aqueles que assim decidirem, pois Deus respeita a decisão humana. Decida estar junto aos remidos de Deus e desfrutar a vida eterna ao lado de Jesus.

Lição 10 - Nosso lar eterno

Você já imaginou como seria o mundo se não houvesse guerras, fome, desastres, injustiças e morte? Consegue imaginar um lugar onde todas as nações vivem em harmonia, num relacionamento de perfeito amor? Agora pense nesse lugar e imagine o próprio Deus conversando com você, face a face. A boa notícia é que esse Lar existe e será nosso após o período de mil anos, em que os salvos estarão no céu.

1. O que Jesus prometeu preparar para Seus seguidores? João 14:1-3

2. Quem é o arquiteto e construtor da Santa Cidade? Hebreus 11:10

Para uma descrição detalhada da Nova Jerusalém, leia Apocalipse 21:9-27.

3. No fim do Milênio, onde estará a Nova Jerusalém? Apocalipse 21:2

4. Que acontecerá com a Terra quando os ímpios receberem o castigo da segunda morte? II Pedro 3:10

5. Que esperamos para depois disso? II Pedro 3:13; Apocalipse 21:1

6. Para quem é a Nova Terra? I Coríntios 2:9

7. Na Nova Terra haverá lembrança das coisas ruins pelas quais aqui passamos? Isaías 65:17

8. Quem habitará a Nova Terra, junto com os salvos? Apocalipse 22:3

9. O que não haverá mais na Nova Terra? Apocalipse 21:4

10. O que é essencial fazer para ter a vida eterna? João 3:16

11. Somente quem entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Creio que este mundo será destruído e a Terra será renovada, após o Milênio. Por isso resolvo manter comunhão com Jesus e fazer a vontade de Deus a fim de estar preparado para viver na Nova Terra.

Conceitos que devem ficar bem claros:

1. Nossa passagem pelo céu, a bordo da Nova Jerusalém, levará mil anos.
2. Ao final do Milênio, nosso Lar eterno será finalmente estabelecido neste planeta, porém renovado.
3. A Nova Jerusalém, que descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3 e 4), será a capital da Nova Terra.
4. Deus morará com os remidos para sempre.
5. A vida dos salvos na Nova Terra será repleta de atividades prazerosas. Não haverá mais injustiças, egoísmo, doença, separação ou morte.

Lição 11 - A restauração da verdade

Certamente você já se perguntou por que há tantas igrejas e credos no mundo. Por que alguns guardam um dia para os serviços religiosos enquanto outros observam outro dia? Por que tantas interpretações sobre o que ocorre quando as pessoas morrem? Se a verdade é uma só, por que tantas interpretações? Onde e como começou o problema? Quem desvirtuou a verdade bíblica? Vamos às respostas.

1. Que viu o profeta Daniel em visão? Daniel 8:1-9

a) Um ............... com dois ....................
b) Um ............... com um ......................
c) Quatro ............................... notáveis.
d) Um ............ que saiu de um dos quatro ventos (direção), e que cresceu muito.

2. O que Daniel queria entender? Daniel 8:15

3. Qual o significado, segundo a própria Bíblia?

a) Carneiro ................... (538-331 a.C.) Daniel 8:20
b) Bode ....................... (331 a.C.) Daniel 8:21
c) Chifre grande .............. (Alexandre, o grande) Daniel 8:21
d) Quatro chifres ............. Daniel 8:22

Alexandre morreu em 323 a.C., e seus quatro generais (Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu) dividiram o reino entre si. Da divisão, surgiram: Roma, Grécia, Síria e Egito.

e) Daniel 8:23 ................A Bíblia não identifica este rei pelo nome, mas diz o que haveria de fazer.

4. Que haveria de fazer esse rei?

Daniel 8:10 e 24 ......................
Daniel 8:11 e 25 ...................... (ver I Timóteo 2:5)
Daniel 8:12 ...........................
Daniel 7:25 ...........................

Para descobrir em que esse poder mudou a Lei de Deus, confira Êxodo 20:3-17. Depois compare com os mandamentos do Catecismo (veja abaixo).

5. Que pergunta surgiu e qual foi a resposta? Daniel 8:13 e 14

Ao se acabarem as 2.300 tardes e manhãs, a verdade haveria de ser restaurada na Terra; e no Céu, o Santuário seria purificado.

6. Para que foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

Minha Decisão:

Entendo que a verdade Bíblica foi pervertida por um poder humano, na Terra. Por isso peço a Deus forças para continuar descobrindo qual é Sua vontade para minha vida e colocá-la em prática.

Os Dez Mandamentos, conforme o Catecismo (Meu Catecismo, de A. Negromonte, pág. 22)

1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 12 - O santuário terrestre

Na lição passada vimos que houve um poder (representado pelo chifre pequeno que cresceu muito – Daniel 8:9 e 23) que mudou “os tempos e a lei” e “lançou a verdade por terra” (Daniel 7:25 e 8:12). Daniel ficou admirado com a visão e ouviu a seguinte pergunta: “Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” Em seguida, ouviu a resposta: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:13 e 14). O estudo do Santuário e das cerimônias que eram realizadas nele, nos dá uma compreensão mais profunda do plano da salvação e da eliminação do mal.

1. Para que Deus ordenou a construção do Santuário? Êxodo 25:8

2. Além do pátio, quantos compartimentos tinha o Santuário? Hebreus 9:2 e 3
O lugar ....................e o lugar ........................

3. O que havia nesses compartimentos?
a) No Santíssimo havia ................... Êxodo 40:20 e 21; 26:33
b) No Santo havia ........................ Êxodo 40:22, 24 e 26
c) No Pátio havia ........................ Êxodo 40:29 e 30

4. Quem entrava em cada compartimento?

a) No Santo ..................... Hebreus 9:6
b) No Santíssimo ................ Hebreus 9:7
c) No Pátio: os pecadores arrependidos.

5. O que se fazia no Santuário?

a) .............................. Números 28:1-4

O sacrifício contínuo simbolizava a salvação à disposição de todos, a cada instante.

b) .............................. Levítico 4:2, 27-31

O sacrifício pelo pecado simbolizava a transferência do pecado, do pecador para o Santuário, via sacerdote, pelo sangue.

c) .............................. Levítico 16:5, 8, 15, 16, 30 e 34

O Dia da Expiação simbolizava a remoção completa dos pecados.

6. A quem representavam todos os sacrifícios do Antigo Testamento? Hebreus 9:9, 13 e 14; João 1:29; Apocalipse 1:5

7. De que o Santuário terrestre era cópia? Êxodo 25:40; Hebreus 8:5; 9:24

8. Quando o Santuário da Terra perdeu a vigência? Mateus 27:50 e 51

9. Que Santuário está em função atualmente? Hebreus 8:1 e 2

Minha Decisão:

Assim como os pecados do antigo Israel eram simbolicamente transferidos para o Santuário terrestre através do sangue dos sacrifícios, desejo que o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, purifique todos os meus pecados, tornando-me nova criatura.

Lição 13 - O santuário celestial e o juízo

No último estudo analisamos o Santuário terrestre e os rituais que eram nele realizados. Vimos que tudo o que era feito no Santuário (os sacrifícios, a aplicação do sangue dos animais, o serviço dos sacerdotes) era uma representação em símbolo da obra redentora de Cristo. Por isso mesmo, o Santuário terrestre teve validade até o momento em que Cristo morreu na cruz, quando o véu do templo judaico rasgou-se de alto a baixo (Mat. 27:50 e 51). A partir dali entrou “em ação” o Santuário Celestial. Sabendo o que era feito no Santuário terrestre, fica mais fácil compreender a obra de Cristo no Santuário Celestial.

1. O Santuário terrestre era uma cópia do Santuário Celestial. Confira Apocalipse 8:3; 11:19; 15:5; Hebreus 8:2 e 5

2. Quem é o Sacerdote e a vítima (Cordeiro) do Santuário do Céu? Hebreus 4:14 e 7:27

3. Onde entrou Jesus, após Sua morte e para quê? Hebreus 8:1 e 2; 9:24 e 7:25; I João 1:9

4. Que fará Deus? E quem é o Juiz? Eclesiastes 12:14; II Coríntios 5:10; João 5:22 e 27; Atos 17:31

5. Quais são os livros envolvidos no julgamento?

a) Da vida. Apocalipse 20:15; 21:27 – Nele estão registrados os nomes dos salvos.
b) Memorial. Malaquias 3:16 – Registro das atitudes das pessoas.

6. Quando o nome de alguém é inscrito no Livro da Vida? João 5:24

7. Se alguém não confessou ou não abandonou todos os pecados, o que ocorre no Juízo? Êxodo 32:33

8. E se venceu todos os pecados, pelo poder de Cristo? Apocalipse 3:5

9. Se pecarmos, a quem devemos recorrer como nosso advogado ou mediador? I João 2:1

10. Qual será a norma de julgamento para todos? Tiago 2:12

11. Que decreto é feito na conclusão do Juízo? E que fará Jesus logo a seguir? Apocalipse 22:11 e 12

Minha Decisão:

Sabendo que há um Juízo se processando e que preciso abandonar todos os pecados, peço perdão a Cristo e forças para vencer minhas más tendências. Quero que meu nome permaneça no Livro da Vida.

As três fases do Juízo:

1. Juízo Investigativo (ocorre no Céu, para determinar quem dentre os vivos e os mortos estará salvo – I Ped. 4:17 e Apoc. 14:6 e 7).
2. Juízo de Comprovação (realizado por Cristo e pelos salvos, durante o Milênio no Céu, a fim de verificar o caso dos perdidos que ficaram mortos na Terra – Apoc. 20:4 e 6; I Cor. 6:1-3).
3. Juízo Executivo (será aplicado sobre os ímpios e sobre Satanás e seus anjos, no fim do Milênio – Apoc. 20:11-15).

Lição 14 - O tempo do juízo

Em Apocalipse 14:6 e 7 lemos: “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Na última lição vimos que o juízo de Deus se compõe de três etapas (juízo investigativo, juízo de comprovação e juízo executivo). Neste estudo veremos quando teve início o juízo.

1. No tempo do antigo Israel havia um dia para a purificação do Santuário terrestre (uma vez por ano). Ao final de quanto tempo o Santuário Celestial seria purificado? Daniel 8:14

2. O que a Bíblia quer dizer com “tarde e manhã”?Gênesis 1:5, 8, 13 e 19

3. Quanto vale um dia profético? Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34

A linguagem profética possui muitos símbolos. Em Apocalipse, por exemplo, a palavra “águas” significa “povos”, “multidões” e “nações” (ver Apoc. 17:1 e 15). De maneira semelhante, profeticamente um dia representa um ano literal.

4. Quando começaram os 2.300 anos? Daniel 9:25

De acordo com Esdras 7:7 e 8, o decreto ao qual o livro de Daniel faz referênciaentrou em vigor logo após o retorno de Esdras no 7º ano do rei Artaxerxes, e aHistória registra que esse ano foi 457a.C. (Para mais informações, visite o site
http://www.concertoeterno.com/)

5. Quando terminaram os 2.300 anos?

Contando 2.300 anos a partir de 457 antes de Cristo (e levando em conta que oano zero que não existe entre 1 a.C. e 1 d.C.), chegamos ao ano de 1844.
Portanto, em 1844 teve início o juízo no Santuário Celestial; e na Terra, arestauração da verdade.

6. Prova real da profecia. Daniel 9:24 a 27

a) Após 483 anos (7 + 62 = 69 semanas = 69 x 7 = 483), o Messias seria ungido. Portanto, 483 – 456 = 27, exatamente o ano em que Jesus foi batizado por João Batista (Mat. 3:16; Atos 10:38).

b) Na metade da última semana das 70, o Messias seria morto. Exatamente três anos e meio após Seu batismo, Jesus foi crucificado e morto. A profecia estava confirmada (Daniel 9:24).

c) No fim das 70 semanas (70 x 7 = 490 anos), Paulo se converteu e o evangelho começou a ser pregado também aos gentios. A nação de Israel perdeu o status de povo escolhido.

Minha Decisão:

Sabendo que o juízo investigativo teve início em 1844 e está se processando hoje, decido, pelo poder de Cristo, colocar minha vida em conformidade com a Palavra de Deus.

Lição 15 - A eterna lei de Deus

Quando ocorre um julgamento, entende-se que uma lei foi transgredida. Onde não há lei, não há transgressão. Por outro lado, quando a lei é devidamente cumprida, não há condenação. Neste estudo veremos se a lei de Deus ainda está em vigor, qual sua importância e como cumpri-la.

1. Segundo o plano divino, qual é o segredo de uma vida longa? Provérbios 3:1 e 2

2. Como devemos proceder? Tiago 2:12

3. Que lei é essa? Tiago 2:10 e 11

4. Qual é a lei que tem mandamentos como estes: “Não matarás”, “Não adulterarás”? Êxodo 20:3-17

5. Segundo a Bíblia, quem escreveu os mandamentos entregues a Moisés? Êxodo 31:18

6. Como o apóstolo Paulo considerava a Lei de Deus? Romanos 7:12

7. Jesus mudou ou anulou a Lei de Deus? Mateus 5:17-19

8. Qual foi a atitude de Jesus em relação aos mandamentos de Deus? João 15:10

9. Quem tem fé não precisa obedecer à Lei de Deus? Romanos 3:31

10. A Lei de Deus pode nos salvar? Romanos 3:20

11. Para que serve, então, a Lei de Deus? Tiago 1:23-25

Tiago compara a Lei de Deus a um espelho. Somente através da Lei podemos conhecer nossos defeitos de caráter e pecados. A Lei diagnostica o problema. Cristo o resolve.

12. Como a Bíblia chama a pessoa que diz conhecer a Jesus Cristo mas recusa obedecer-Lhe? I João 2:3 e 4

13. Por quanto tempo durará a Lei de Deus? Mateus 5:17 e 18; Salmo 111:7 e 8; Eclesiastes 3:14

14. Qual o principal motivo para guardarmos (praticarmos) a Lei de Deus? João 14:15

Minha Decisão:

Aceito os Dez Mandamentos como padrão de conduta para minha vida. Creio que, através do poder de Cristo, serei capaz de obedecer a cada um de Seus mandamentos.

Lembre-se: O objetivo da Lei não é salvar, mas mostrar a necessidade de salvação.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 16 - Leis em contraste

Na lição passada, vimos que Jesus veio para cumprir a Lei de Deus, a fim de dar-nos exemplo (ver Mateus 5:17-19). O apóstolo Paulo afirma que os mandamentos de Deus são puros, santos e bons (Romanos 7:12). Por que, então, há passagens que parecem depreciar a Lei? Um estudo cuidadoso revelará que a Bíblia faz menção a mais de uma lei, deixando clara a superioridade da Lei de Deus, os Dez Mandamentos.

1. Que título de distinção é dado à Lei de Deus? Tiago 2:8 e 9

2. Por que meio vem o conhecimento do pecado e através de que seremos julgados? Romanos 7:7; Tiago 2:12

A lei que diz “Não cobiçarás” é a dos Dez Mandamentos. E a “lei da liberdade” é, também, a dos Dez Mandamentos, pois nos versículos anteriores a Tiago 2:12 são mencionados os mandamentos “Não matarás” e “Não adulterarás”.

3. Que sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus por parte do homem?
O sistema sacrifical, com seus ritos e cerimônias (como os sacrifícios do Santuário), que apontavam para Cristo.

4. Por quem foi proclamada a lei dos Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:12 e 13

5. Como a lei cerimonial foi transmitida a Israel? Levítico 1:1 e 2

6. A lei cerimonial era completa em si mesma? Efésios 2:15

7. Em que Deus escreveu os Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:13

8. Em que foram escritas as leis cerimoniais (que continham orientações sobre sacrifícios e holocaustos)? II Crônicas 35:12

9. Onde foram colocadas as tábuas dos Dez Mandamentos? Êxodo 40:20

10. Onde Moisés ordenou que pusessem a lei cerimonial que ele escrevera? Deuteronômio 31:25 e 26

11. Qual a natureza dos Dez Mandamentos, ou lei moral? Salmo 19:7; Romanos 7:14

12. Poderiam as ofertas ordenadas pela lei cerimonial satisfazer ou tornar perfeita a consciência do crente? Hebreus 9:9

13. Até que tempo deveriam ser realizados os serviços cerimoniais no santuário terrestre? Hebreus 9:10

14. Quando foi esse “tempo de reforma” ou “nova ordem”? Hebreus 9:11-14

15. O que a morte de Cristo fez com a lei cerimonial? Colossenses 2:14; Efésios 2:15

16. Por que a lei cerimonial foi ab-rogada (anulada) e o que marcou esse acontecimento? Hebreus 7:18 e 19; Mateus 27:50 e 51

17. Com que palavras o profeta Daniel profetizara isto? Daniel 9:27

18. Por quanto tempo perdurará a lei moral (Dez Mandamentos)? Salmo 111:7 e 8

Minha Decisão:

Reafirmo minha posição de que os Dez Mandamentos estão em vigor e são uma bênção na vida daqueles que, pelo poder de Cristo, colocam-nos em prática. Decido obedecê-los.

Contraste entre as duas leis (Moral e Cerimonial)

Lei moral

É chamada “lei régia” (do Rei) – Tiago 2:8
Foi proferida por Deus – Deuteronômio 4:12 e 13
Foi escrita por Deus em tábuas de pedra – Êxodo 31:18
Foi escrita “pelo Dedo de Deus” – Êxodo 31:18
Foi posta dentro da arca – Êxodo 40:20; I Reis 8:9; Hebreus 9:4
É perfeita – Salmo 19:7
Deverá “permanecer firme para todo o sempre” – Salmo 111:7 e 8
Não foi abolida por Cristo – Mateus 5:17
Devia ser engrandecida por Cristo – Isaías 42:21
Comunica conhecimento do pecado – Romanos 3:20; 7:7

Lei Cerimonial

É chamada “a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” – Efésios 2:15
Foi ditada por Moisés – Levítico 1:1-3
Era em “forma de ordenanças” – Colossenses 2:14
Foi escrita por Moisés num livro – II Crônicas 35:12
Foi posta ao lado da arca – Deuteronômio 31:24-26
“Nunca aperfeiçoou coisa alguma” – Hebreus 7:19
Foi cravada na cruz – Colossenses 2:14
Foi abolida por Cristo – Efésios 2:15
Foi anulada por Cristo – Colossenses 2:14
Foi instituída em conseqüência do pecado – Levítico 3-7

Lição 17 - O verdadeiro dia de guarda

As recomendações de Deus sempre visam ao nosso bem-estar. Ao colocar em Sua Lei um mandamento específico sobre a santificação de um dia da semana, Ele, na verdade, estava nos prevenindo a respeito da correria em busca de posses e do desgaste físico e mental que dela advém. Hoje, poderíamos dizer que, ao obedecer ao quarto mandamento, estamos, na verdade, melhorando nossa qualidade de vida e evitando o estresse.

1. Que três coisas fez Deus quando acabou de criar o mundo? Gênesis 2:1-3

2. Você acha que Deus descansou porque estava cansado? Isaías 40:28

Jesus não precisava ser batizado porque não tinha pecados, mas fez isso para dar-nos exemplo. Da mesma forma, Deus nos deu exemplo “descansando” no sétimo dia.

3. Por que Deus separou o sábado como dia especial? Marcos 2:27

4. Além de abençoar o sábado, Deus o santificou. Como deveria o ser humano agir diante de algo santo? Êxodo 3:5

5. Que dia da semana é o sábado? Êxodo 20:8-11; Levítico 23:3; Mateus 28:1

6. Além de ser o quarto mandamento, o que mais é o sábado? Ezequiel 20:12 e 20

7. Será que o sábado foi estabelecido apenas para o povo judeu? Isaías 56:6 e 7; Eclesiastes 12:13

Segundo o livro de Gênesis (ver pergunta nº 1), o sábado foi estabelecido na Criação, quando só havia Adão e Eva. Não havia judeus e nem outro povo qualquer.

8. Que dia Jesus guardava? Lucas 4:16

9. Que dia o apóstolo Paulo guardava? Atos 16:13; 17:2

10. Que dia Maria, mãe de Jesus, e as mulheres seguidoras de Cristo guardavam? Lucas 23:56

11. Quando começa o sábado, segundo a Bíblia? Neemias 13:19; Gênesis 1:19; Marcos 1:32; Levítico 23:32

12. Como Deus deseja que guardemos o sábado? Isaías 58:13 e 14; Mateus 12:12

13. Após a morte de Jesus, seria o sábado observado pelos Seus seguidores? Mateus 24:20

Jerusalém foi destruída no ano 70 depois de Cristo. Portanto, mais de 30 anos depois da previsão de Jesus, Ele vê Seus fiéis seguidores ainda guardando o sábado.

14. Adianta guardar nove mandamentos? Tiago 2:10; I João 2:4

15. Que dia será santificado na Nova Terra? Isaías 66:22 e 23

Minha Decisão:

Resolvo guardar o sábado como um sinal do reconhecimento de que Deus é meu Criador e Salvador. Decido reservar as horas do sábado somente para a adoração e para obras em favor de meu próximo.

Como tornar o sábado deleitoso

• Programe-se para receber o sábado, desde o início da semana.
• Espere o sábado como o dia especial de comunhão com Jesus.
• Ao pôr-do-sol de sexta-feira, reúna sua família, cantem, orem e recebam o sábado juntos.
• No sábado pela manhã, vá à igreja como fazia Jesus.
• Prepare (se possível na sexta-feira) uma refeição diferente e deliciosa para o almoço de sábado.
• À tarde, se tiver filhos pequenos, programe um passeio por um parque ou outro local em que possam conversar sobre o poder e o amor de Deus manifestados na natureza.
• Ao pôr-do-sol de sábado reúna novamente a família para orar e se despedir do sábado, pedindo as bênçãos de Deus para a semana que se inicia.

Nota: A palavra “Domingo” não se encontra na Bíblia. No entanto, há oito referências ao primeiro dia da semana no Novo Testamento (Mateus 28:1; Marcos 16:1 e 2; Lucas 24:1; João 20:1; Marcos 16:9; João 20:19; Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Basta lê-las para perceber que em nenhuma delas há qualquer indicação de ser o domingo um dia diferente dos demais ou santificado. O cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da Igreja Católica nos EUA, disse: “Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos” (Faith of Our Fathers, pág. 89).

O primeiro dia da semana era dedicado ao culto do Sol, pelos antigos babilônios. Em 274 d.C., o imperador Aureliano adotou o culto do Sol como a religião oficial do Império Romano. Ao culto do Sol foi dedicado o primeiro dia da semana (em inglês, domingo ainda significa “Dia do Sol” – Sunday; e em alemão, também – Sonntag). Com o tempo, esse dia santo dos pagãos foi sendo adotado pela cristandade, até que no dia 7 de março de 321, o imperador Constantino assinou um decreto que oficializava o domingo como dia de guarda, o que foi aprovado pela Igreja Católica no ano 364. Porém, sempre houve fiéis que não aceitaram as tradições humanas, permanecendo leais às Escrituras e sendo perseguidos por isso.

Lição 18 - A Bíblia e a saúde

A Palavra de Deus nos traz importantes recomendações quanto ao estilo de vida apropriado ao cristão. Na verdade, é o estilo de vida ideal para o ser humano, através do qual se pode ter uma vida mais longa e saudável.

1. Quando o ser humano foi criado, que alimentos foram indicados no regime alimentar original dado por Deus? Gênesis 1:29

2. Quando foi permitido ao homem comer carne? Gênesis 9:1, 3 e 4

Após o Dilúvio e antes de as plantas crescerem, numa situação de emergência, Deus permitiu que Noé e sua família comessem carne (de animais “limpos”, que estavam em maior quantidade na arca).

3. Quais as duas característica dos animais limpos indicados por Deus? Levítico 11:3; Deuteronômio 14:2-8

A cisticercose e a triquinose são graves problemas oriundos da utilização da carne de porco.

4. Quais as duas características dos peixes limpos? Deuteronômio 14:9

A Bíblia não faz diferenciação entre peixes e crustáceos, por exemplo. Portanto, camarão, lagosta e siri são também considerados imundos, ou inapropriados para alimentação humana.

5. A Bíblia aprova o consumo de bebidas alcoólicas? Provérbios 20:1; Isaías 5:11 e Efésios 5:18

Está cientificamente provado que o álcool, mesmo ingerido em pequenas quantidades, interfere na atividade cerebral. O cérebro é nossa “antena” de comunicação com Deus, e não deve ser prejudicado com qualquer substância nociva.

6. Qual o fim dos que comem e bebem aquilo que Deus proibiu? Isaías 66:17

7. O que devemos ter em mente em tudo o que fazemos, inclusive no comer e no beber? I Coríntios 10:31

8. Qual o principal motivo por que devemos cuidar da saúde? I Coríntios 3:16 e 17; 6:19

Devemos descartar todos os alimentos, bebidas e hábitos que prejudiquem nosso corpo. Os estimulantes como o café e o chá preto, por exemplo, também devem ser evitados por aqueles que buscam uma melhor saúde física e mental.

9. Por que devemos glorificar a Deus em nosso corpo? I Coríntios 6:20

10. Como devemos apresentar nosso corpo a Deus? Romanos 12:1

11. Qual o desejo de Deus quanto à nossa saúde? III João 2

12. Resumindo: O que devemos fazer para ter saúde? Êxodo 15:26

Minha Decisão:

Creio que a intemperança acarreta enfermidades. Decido seguir as recomendações bíblicas de saúde para ser sadio, feliz e favorecer minha comunhão com Deus.

Remédios naturais de Deus:

Temperança (equilíbrio em tudo); regime alimentar apropriado (o mais natural possível); uso abundante de água (6 a 8 copos por dia, entre as refeições); ar puro; luz solar em horários apropriados; exercício físico e repouso; confiança em Deus.

Lição 19 - O que é a morte

O último inimigo com o qual o homem se deparara na vida é a morte. Ninguém consegue escapar dela. Talvez por isso exista tanta preocupação em torno do assunto. Há muitas teorias sobre o que ocorre com o ser humano após a morte. Para onde vão os que morrem? Eles sabem alguma coisa a nosso respeito? É possível manter contato com os mortos? Jesus – que morreu e ressuscitou – é o único autorizado a falar sobre o assunto. E Ele o fez na Bíblia.

1. Para entender o que ocorre na morte, é preciso saber como o homem foi criado. Que dois elementos Deus usou para criar o homem, no sexto dia da Criação? Gênesis 2:7
.................... e .....................

É importante notar que o texto diz que “somos” uma alma vivente e não que “temos” uma alma. A palavra “alma”, no original hebraico, é “nephesh”, que significa “ser vivente”. Portanto: Pó da terra + Fôlego de vida = Alma vivente (ser vivo).

2. O que ocorreu com a alma vivente (o ser humano) quando pecou? Romanos 5:12

3. O que voltamos a ser depois de mortos? Gênesis 3:19

Pó da terra – fôlego de vida = Alma deixa de existir (pó volta ao pó; fôlego volta a Deus)

4. Então a alma pode morrer? Ezequiel 18:4

Como já vimos, no momento em que o ser humano morre, o fôlego (espírito) volta a Deus e o pó volta a terra. A alma vivente deixa de existir – morre.

5. Somente quem é imortal? I Timóteo 6:15 e 16

6. Os mortos sabem alguma coisa do que se passa com os vivos ou podem se comunicar? Eclesiastes 9:5 e 6; Salmo 146:4

7. Ao que Jesus comparou a morte? João 11:11-14

8. Onde e como começou a mentira de que o homem não morre? Gênesis 2:16 e 17 e 3:4

9. Quando os mortos ressuscitarão? I Tessalonicenses 4:16; I Coríntios 15:51

10. Em quem podemos ter a vida eterna? I João 5:12; João 3:16

11. Qual deve ser nossa atitude diante da morte? I Tessalonicenses 4:13 e 14

12. O que Deus prometeu dar àqueles que são amigos Seus? Romanos 2:7

14. Como serão as condições da vida eterna? Apocalipse 21:4

Minha Decisão:

Creio no que ensina a Bíblia: que sou mortal e que só terei a imortalidade pela fé em Jesus. Espero viver eternamente, pois creio em Jesus e O tenho como meu Salvador e Amigo.

Lição 20 - Deus guia Sua igreja

A Bíblia é o grande guia da igreja de Deus. Deve ser para ela como uma bússola a indicar o caminho. Mas é interessante notar a forma como Deus usou os profetas para orientar Seu povo. Nos grandes momentos da História Deus suscitou grandes homens e mulheres para serem portadores de mensagens especiais – antes do Dilúvio, Noé; antes do Êxodo, Moisés; antes do início do ministério terrestre de Jesus, João Batista. E em nossos dias, que precedem a segunda vinda de Cristo, suscitaria Deus um profeta?

1. Devemos crer em qualquer um que se diz profeta? I João 4:1

2. Como distinguir o falso do verdadeiro profeta?

• Crê na encarnação de Jesus (I João 4:1-3)
• Pelos seus frutos – vida e atitudes (Mateus 7:15-23)
• Suas profecias se cumprem (Deuteronômio 18:21 e 22; Jeremias 28:9)
• Seus ensinamentos não desviam o povo da Bíblia (Deuteronômio 13:1-3)
• Obedece a Lei de Deus e fala guiado pelo Espírito Santo (Isaías 8:19 e 20; II Pedro 1:21)

3. Que fenômenos físicos ocorrem durante a verdadeira manifestação do dom de profecia?

• O profeta fica de olhos abertos, alheio ao que se passa ao seu redor (Números 24:4 e Apocalipse 1:11)
• Outras pessoas não vêem o que ele vê (Daniel 10:7)
• O profeta vê, sente e fala (Daniel 10:16)
• O profeta não respira enquanto está em visão (Daniel 10:17)

4. Que haverá nos últimos dias? Mateus 24:24

A declaração de Jesus dá a entender que haveria, também, o verdadeiro profeta. Do contrário, seria como advertir as pessoas para terem cuidado com as notas de R$ 13,00 falsas.

5. Haverá também o verdadeiro dom profético nos últimos dias? Efésios 4:8, 11 e 12; Joel 2:28-32

6. Quais as duas características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17

7. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

8. O dom de profecia se manifestou na Igreja Adventista? Quando estudamos a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vemos como em meio de um impressionante emaranhado de riscos e de dificuldades as mensagens inspiradas que chegavam por meio da Sra. Ellen G. White deram estabilidade, crescimento e solidez ao remanescente fiel, chegamos à conclusão de que a profecia bíblica se cumpre. Durante 70 anos, por meio de mais de duas mil visões e sonhos, Ellen White orientou o sólido sistema educacional e de saúde adventista. Embora não tivesse estudo formal, escreveu best-sellers reconhecidos mundialmente, sobre educação, medicina, religião e psicologia.

9. Qual a promessa para os que levam em conta a mensagem dos profetas? II Crônicas 20:20; Apocalipse 22:7

10. Para que nos foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

11. Que apelo nos é feito em I Tessalonicenses 5:20 e 21?

Minha Decisão:

Creio que o dom de profecia foi dado por Deus para orientar Seu povo. Acredito que, assim como Deus usou a muitos no passado, usou Ellen G. White como Sua mensageira do tempo do fim. Decido dar atenção a seus escritos e, principalmente, às mensagens proféticas contidas na Bíblia.

Nota:

Conheça mais sobre Ellen White, seus escritos e ministério na seção
"Missão Profeta".

Lição 21 - Qual a igreja verdadeira

Há milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das tarefas mais difíceis para as pessoas é descobrir qual delas é a verdadeira, já que todas alegam possuir a verdade. A essas alturas não seria surpresa para você dizermos que a Bíblia apresenta uma igreja como a portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam nosso respeito e consideração).

1. Onde podemos encontrar a pura verdade divina? João 17:17

A Tua ..................... é a ........................

2. Quantos credos Deus reconhece como verdadeiros? Efésios 4:4-6

3. Como a Bíblia apresenta a verdadeira igreja de Deus? I Timóteo 3:15

4. Que verdade essa igreja sustenta e prega?

• Deus – o Autor da ......................... (Jeremias 10:10; Salmo 31:5; João 17:3)
• Jesus Cristo – o verdadeiro meio da salvação (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5)

• Espírito Santo – Guia do crente em toda a verdade (João 16:13; 3:5; Romanos 8:2; Tito 3:5; I Pedro 1:2)

• Bíblia – verdadeira orientação para a salvação (João 17:17; 5:39; II Timóteo 3:15 e 16)
• A .......................... é a verdade (Salmo 119:142; Romanos 2:12; 3:20; 7:7; Tiago 2:12; I João 3:4)

• Todos os Dez Mandamentos – verdadeiro padrão de conduta dos salvos (Salmo 119:86 e 151; Eclesiastes 12:13-14; Mateus 19:17; Tiago 2:10)

Teste as igrejas atuais com estas verdades bíblicas. A igreja verdadeira sustenta todas elas.

5. Que outra regra Jesus nos deu para conhecermos a igreja verdadeira? Mateus 7:16

6. Quais a duas principais características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

7. O que Deus pede aos que descobrem estar em caminho errado? Apocalipse 18:4

No Apocalipse, Babilônia (confusão – Apoc. 14:8) representa simbolicamente todo sistema religioso em desacordo com a Bíblia.

8. Como é o caminho que conduz à vida eterna? Mateus 7:14

9. Quem somente entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Decido unir-me à Igreja de Deus na Terra, a que guarda os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus.

A verdadeira igreja de Deus...

1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)
2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)
3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
4. Guarda todos os dez mandamentos (Apocalipse 14:12; Êxodo 20:3-17)
5. Possui o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10)
6. Surgiu na época designada na profecia (Daniel 8:14; Apocalipse 14:6-12)
7. Não é maioria fácil, popular (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)
8. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6; 1:5)

Esperança para o pequeno povo – Isaías 41:14-16

Lição 22 - Como vive o cristão genuíno

Jesus Cristo, além de ser nosso Salvador, quer ser também nosso Senhor. Para aqueles que não mantêm uma relação de amizade com Ele, Suas recomendações e conselhos na Bíblia podem parecer um fardo. No entanto, aqueles que reconhecem a Jesus como amigo, percebem que Seus mandamentos e conselhos têm em vista nossa felicidade e bem eterno.

1. Como deve viver o cristão? Leia o texto a seguir e escreva aquilo que mais lhe chama a atenção. Romanos 12:9-21

2. Qual deve ser a única dívida do cristão? Romanos 13:8

3. Que conselhos dá a Bíblia aos:

a) Pais .......................................... Efésios 6:4; I Timóteo 5:8
b) Filhos ............................................................ Efésios 6:1-3
c) Empregados ........................................................ Efésios 6:5 e 6
d) Patrões ........................................................... Efésios 6:9
e) Maridos ....................................... Efésios 5:25; Colossenses 3:19
f) Esposas ....................................... Efésios 5:22; Provérbios 31:30

4. Com que tipo de pessoas devemos nos associar? I Coríntios 5:9 e 11

5. O que a Bíblia fala sobre namoro e casamento? I Coríntios 7:39; Deuteronômio 7:3; Malaquias 2:11; I Tessalonicenses 4:4-7; Provérbios 5:3 e 8

6. Como deve ser o vestuário do cristão? I Timóteo 2:9; I Pedro 3:3; Êxodo 33:6

7. Que lugares devemos freqüentar? Tiago 4:4: I João 2:15-17

8. Qual a vontade de Deus para nós? I Tessalonicenses 4:2-5 e 7

9. Que fruto Deus quer que manifestemos em nossa vida? Gálatas 5:22-23

Se o fruto é do Espírito, o que temos que fazer para tê-lo em nossa vida é manter uma viva e íntima comunhão com Deus, mediante a leitura da Bíblia e a oração.

Minha Decisão:

Decido colocar minha vida em conformidade com as recomendações bíblicas, pedindo a Deus forças para fazê-lo.

Lição 23 - Dons do Espírito

Antes de subir ao Céu, Jesus concedeu dons à igreja, para que os crentes pudessem levar avante a obra de pregar o evangelho ao mundo. Saiba um pouco mais sobre esses dons e sobre a falsificação deles nos dias atuais estudando mais esta lição.

1. A respeito de que devemos estar informados? I Coríntios 12:1

2. O que Cristo deu aos seres humanos antes de subir ao Céu? Efésios 4:8

3. Quais foram alguns desses dons que Jesus concedeu aos que O servem? Efésios 4:11; I Coríntios 12:28

4. Com que finalidade foram esses dons concedidos à igreja? Efésios 4:12-14

5. Qual o resultado final de se utilizar os dons na igreja? Efésios 4:13

6. Embora os dons sejam muitos e diversos, quem mantém a unidade dos crentes? I Coríntios 12:4

7. Quem escolhe os dons para as pessoas? Devem todos ter ou buscar o mesmo dom? I Coríntios 12:11, 29 e 30

É interessante notar que, em I Coríntios 12, Paulo compara a igreja com um corpo, deixando claro que todas as partes (órgãos e membros) do corpo são importantes e indispensáveis, e que não devemos querer ser todos uma só parte, pois assim o corpo não sobreviveria.

8. Devem os dons do Espírito permanecer para sempre? Quando não serão mais necessários? I Coríntios 13:8 e 10

Hoje em dia, um dos dons mais polêmicos é, sem dúvida, o “dom de línguas”. Para identificar a verdadeira manifestação desse dom, é preciso estudar com atenção alguns textos bíblicos e seus contextos. Leia o texto a seguir e descubra por si mesmo qual é o verdadeiro dom de línguas bíblico.

Minha Decisão:

Decido usar meu/meus dons em favor do povo de Deus e na pregação do evangelho, para que Cristo possa logo voltar.

Complemento: O DOM DE LÍNGUAS NA BÍBLIA

A LÍNGUA DE ÉFESO (Atos 19)
Primeiramente é preciso saber que Éfeso era a capital da Ásia Menor. Uma cidade pagã (Atos 19:27) e portuária e, por isso, muito carente da mensagem cristã. Mas como uma igreja tão fraca, despreparada e pequena (uns doze homens, Atos 19:7) poderia pregar em uma cidade na qual se falavam tantas línguas? Além de tudo, esses poucos homens haviam apenas sido batizados no batismo de João (Atos 19:3), e nunca haviam ouvido a respeito do Espírito Santo (Atos 19:2). Era um desafio e tanto!

A primeira imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade para poderem receber o poder celestial, e o receberam: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6).

Paulo impôs as mãos, mas os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconseqüente, emitindo ruídos incompreensíveis. Não. Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir o dom de línguas (verdadeiro) e o dom de profecia para edificar a Igreja. Estavam, portanto, aqueles doze homens capacitados para a implantação do Evangelho na pagã Éfeso.

Deus não os capacitou para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom a qualquer custo, mas para uma obra definida, necessária e urgente. Ninguém deve se valer deste texto para afirmar que existe a doutrina do falar línguas como um sinal do recebimento do Espírito Santo. Além do Pentecostes (comentaremos sobre isso mais à frente), que foi uma situação muito especial, e de Cornélio, em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.

A posse do dom de línguas em Éfeso foi semelhante a de Pentecostes, pois a situação era praticamente a mesma: uma cidade com pessoas de várias nacionalidades e línguas precisando ser evangelizada. E Deus os capacitou para a missão.

A LÍNGUA DE CESARÉIA (Atos 10 e 11)“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque se ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?” (Atos 10:44-47).

A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes – Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, romano que sofria a discriminação dos judeus “da circuncisão”. Assim, a concessão do dom aos gentios cumpriu um duplo propósito: a demonstração clara de que Deus não faz acepção de pessoas e a pregação do Evangelho em uma cidade que, também, abrigava pessoas de muitas nacionalidades por ser residência de procuradores romanos (Atos 10:1). Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes.

A LÍNGUA DOS ANJOS (I Coríntios 13:1)
A “língua dos anjos” é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1) e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo supera. Não há, tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14:2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a tal língua do anjos, pois afirmou: “Ainda que eu falasse ... a língua dos anjos” (I Cor. 13:1). Essa concessiva “ainda que” traduz uma negação. E Paulo diz mais: “Conheço um homem em Cristo que ... foi arrebatado até o terceiro céu ... e ouviu palavras inefáveis, que ao homem, não é lícito falar” (II Cor. 12:2-4). Embora não lhe fosse lícito falar, Paulo identifica palavras e não sons totalmente estranhos.

I CORÍNTIOS 14:2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (I Cor. 14:2).

Os pentecostais fazem deste texto a principal “prova” de que têm o verdadeiro dom de línguas. O vocábulo “estranha” aqui, adquire para eles uma aura de mistério, impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou celestial.

Primeiramente, é importante notar que a palavra “estranha” não aparece em todas as versões bíblicas e, nas que aparece, vem grifada no texto, indicando que a palavra não existe no original grego da Bíblia. Foi uma adição especial dos tradutores para dar a idéia de algo desconhecido ou estrangeiro. Por exemplo: o fato de uma pessoa ser estranha não quer dizer que seja misteriosa, anormal ou extraordinária. Ela é, na verdade, desconhecida. Além do mais, este verso (I Cor. 14:2) não pode ser isolado de seu contexto geral, o qual analisaremos mais detidamente no final.

Veja o que diz Isaías sobre as línguas estranhas: “Não verás mais aquele povo cruel ... de língua estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). Se se pudesse entender deixaria de ser estranha, ou estrangeira. Portanto, língua estranha “que não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, o qual é desconhecido para nós. Contudo, ele deixa de ser estranho quando o aprendemos

Mas aqui há outro problema, se ninguém entende, senão Deus, então os pentecostais erram ao dizer que se trata de língua dos anjos. Se só Deus entende, e ninguém mais, como pode ser “língua dos anjos”? E o pior é que alguns escritores pentecostais como Emílio Conde (O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152 e 156) e Brumback (Que Quer Isto Dizer, págs. 102 e 103) dizem que, algumas vezes, foram faladas línguas estranhas que alguém entendeu! Tremenda contradição.

No contexto de I Coríntios 14, fica claro o que o texto quer dizer: “Ninguém – NA IGREJA – entende”. É como se um japonês chegasse a uma igreja onde todos falam português e resolvesse orar em voz alta. Nenhum dos presentes iria entender palavra alguma, somente Deus, pois foi Ele quem criou os idiomas. Para os de fala portuguesa, portanto, o japonês “falaria de mistérios” enquanto ouviriam sem nada entender, embora o japonês não seja uma língua misteriosa para os que a conhecem.

A LÍNGUA DE CORINTO (I Coríntios 14)
É sabido que a Igreja de Corinto se caracterizava pela presença de problemas. Lendo esta carta de Paulo aos coríntios percebemos situações desconcertantes como: dissenção (I Cor. 1:11; 11:18); demandas (I Cor. 6:6 e 7); adultério (I Cor. 5:1); carnalidade (I Cor. 3:1 e 3); e outros problemas como prostituição (II Cor. 12:19-21); uso do véu (I Cor. 11:5 e 6); cabelo (I Cor. 11:15 e 16); usura (II Cor. 11:8 e 9); desvirtuação da Santa Ceia (I Cor. 11:20-34). Obviamente não era o melhor dos lugares para a descida do Espírito Santo e não é de se admirar que, justamente em Corinto, Paulo tenha enfrentado o problema do falso dom de línguas. Paulo estava convencido de que aqueles cristãos estavam, também, desvirtuando o dom de línguas, pois procediam de forma contrária ao que determinava o Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, ainda que despreparados. Esqueciam-se de que o doador dos dons é Deus, e Ele os dá a quem Ele desejar (I Cor. 12:11).

“Quando checamos à condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na história cristã o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou era uma farsa – uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimi-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que no meio da desordem e confusão da igreja eles eram guiados pelo Espírito Santo?” (Dr. Eduard Heppenstall, professor de Teologia e Filosofia cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. O Atalaia, março de 1976, pág. 12). Por isso são tão interessantes as restrições feitas por Paulo ao “dom” de línguas dos coríntios. Pena que os faladores de línguas atuais não dêem atenção a elas.

Mas, afinal, que restrições são essas? Como distinguir o verdadeiro do falso dom de línguas? Existem pelo menos sete princípios para verificá-lo:

1. Deve ser um idioma conhecido ou “idioma das nações”, conforme o do Pentecostes, onde cada um ouvia falar na sua própria língua materna: “...e começaram a falar em outras línguas ... e os ouvimos, cada um na nossa própria língua em que nascemos” (Atos 2:4 e 8).

2. Que seja para a edificação, isto é, que haja quem entenda o que se fala. “Assim também vós: se a vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento” (I Coríntios 14:9).

3. É um sinal para os ímpios, ou para a pregação do evangelho: “Por conseguinte, as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem” (I Coríntios 14:22).

4. Que falem dois ou, no máximo, três a cada reunião da igreja: “Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três...” (I Coríntios14:27).

5. Estes dois ou três não devem falar juntos, ao mesmo tempo, mas sim um por vez: “...falem dois ou, no máximo, três, um após o outro” (I Coríntios14:27).

6. Além de falar “um após o outro”, deve-se ter um intérprete ao lado para que traduza tudo para a fala comum da congregação: “...e que alguém as interprete” (I Coríntios14:27).

7. Se não há tradutor, não se deve falar línguas na igreja, mas sim ficar calados: “Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembléia; fale a si mesmo e a Deus” (I Coríntios14:28).

8. Se se usa I Coríntios 14 para se fundamentar o dom de línguas (o falso), é preciso que se dê atenção, também, à instrução de Paulo, dada nos versos 34 a 35. No entanto, não é o que se vê hoje nas igrejas pentecostais (a maioria, pelo menos), pois perece que são justamente as mulheres que mais falam línguas. É lógico que Paulo não é machista pois ele mesmo diz, em Romanos 2:11 e Efésios 6:9, que Deus não faz acepção de pessoas. A questão aqui era outra.

O Dom de Línguas numa igreja onde todos falam a mesma língua e ainda por cima não havendo intérprete, é como o dom de curas onde não há nenhum doente. O Espírito não desperdiça dons.

Para os pentecostais o Dom de línguas é um aspecto fundamental na vida cristã. Mas o que dizer dos: Samaritanos (Atos 8:15-17), João Batista (Lucas 1:15), Maria (Lucas 1:35), Isabel, prima de Maria (Lucas 1:41), Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67), Jesus Cristo (Lucas 3:22), os sete diáconos da Igreja apostólica (Atos 6:1-7), Estêvão (Atos 6:5; 7:55)? Todos estes foram inegavelmente cheios do Espírito Santo, mas não falaram línguas. Os próprios apóstolos, em outra ocasião em que o Dom de Línguas não se fez necessário, mas indubitavelmente cheios do Espírito, não falaram línguas (ver Atos 4:31). “Paulo falava mais idiomas do que os membros da igreja de Corinto. Entretanto, ele diz ser o Dom de Profecia superior, pois os seus resultados atravessam os séculos, tais como as profecias de Daniel, enquanto a facilidade de falar outros idiomas, como os apóstolos em Atos, teve uma aplicação limitada a uns poucos anos de vida da pessoa” (Segue-Me, pág.232).

“A razão pela qual Paulo tratou da questão dos dons espirituais em I Coríntios 12 a 14 era que a igreja de Corinto fazia do ato de falar em línguas uma das provas de maturidade espiritual. Ele combateu essa prática incorreta dizendo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conquanto estejam envolvidos em aspectos diferentes do ministério, ainda mantêm Sua unidade (I Coríntios 12:4-6). O apóstolo reforçou esse argumento declarando que o ‘corpo é uma unidade, embora se componha de muitas partes’ (verso 12 – New International Version). Assim, ele demonstrou que o ideal de Deus não é uniformidade, mas unidade na diversidade ... Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre os dons do Espírito Santo para que eles não concentrassem a atenção num só dom, em detrimento dos outros. Deus age de muitas maneiras, por meio de instrumentos diferentes mas unidos, para a edificação do corpo de Cristo” (Lição da Escola Sabatina, Jan.-Março, 1994, págs.120 e 121).

A LÍNGUA DO PENTECOSTES (Atos 2)
Basta ler Atos 2:1-11 para perceber a enorme diferença entre o verdadeiro dom de línguas manifestado entre os discípulos de Jesus e o falso dom de línguas defendido pelos pentecostais de hoje.

A concessão do dom de línguas em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de ir e pregar o Evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19). O grande desafio era: como homens simples – os discípulos – poderiam pregar o Evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa do Pentecostes? A promessa de Cristo: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, cumpriu-se perfeitamente no momento em que “todos [os discípulos] foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).

Note que essas “outras línguas” não eram estranhas, pois os povos (16 idiomas) presentes entendiam o que os discípulos diziam: “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:11). Este é o verdadeiro dom de línguas. O que difere disso, pode ser tudo, menos bíblico.

"Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, nos candomblés e centros umbandistas. Ali são faladas também línguas estranhas" (Lourenço Gonzalez. Assim Diz o Senhor, pág. 156).

É uma pena que muitas pessoas sinceras sejam levadas ao desespero pelo fato de buscarem uma “experiência” que consideram a presença do Espírito Santo. Acham que, por não falarem “línguas estranhas”, não têm o Espírito de Deus. Mas como se sabe, então, que alguém tem ou não o Espírito Santo?

Jesus disse: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) e Paulo diz que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gál. 5:22-23). Falar línguas e não apresentar esses atributos é, no mínimo, contraditório.

É interessante que muitos dos que afirmam possuir o Espírito Santo ignoram uma de Suas funções: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). E a Bíblia diz que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Sabemos que existem muitos que violam conscientemente os dez mandamentos, além de poluir o "templo do Espírito Santo" [o corpo] com alimentos proibidos pela Bíblia (ver Levítico 11) e drogas como a cafeína. E, mesmo assim, falam "línguas estranhas"!

Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2, é preciso ler os capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. Qualquer leitor sincero, sem idéias preconcebidas, perceberá o seguinte: (1) Verdadeiro dom de línguas: capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do Evangelho aos estrangeiros; (2) falso dom de línguas: “palavras” complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente ou exibicionismo).

Lembre-se: o Espírito Santo só atua assim: No silêncio absoluto (Hab. 2:20); sem confusão (I Cor. 14:33); com decência e ordem (I Cor. 14:40); com reverência (Heb. 12:28); e sem gritaria (Efés. 4:31).

Lição 24 - Contribuindo na obra de Deus

Quando criou este mundo, Deus confiou ao homem a tarefa de administrá-lo. Há um pensamento popular que expressa bem esta verdade: “Não sou dono do mundo; sou filho do Dono.” Portanto, é dever nosso aprender a usar com sabedoria o tempo, os talentos, o corpo e os tesouros que Deus nos empresta. Nesta lição estudaremos sobre a importância do Dízimo e seu papel na pregação do evangelho. Deus ama a quem dá com alegria, porque estes sabem que, com sua fidelidade, estarão apressando o retorno de Cristo.

1. A quem pertencemos com tudo o que temos? Salmo 24:1; Ageu 2:8

2. Quem dá ao ser humano capacidade para adquirir bens? Deuteronômio 8:18

3. Que porcentagem de nossa renda Deus pede? Levítico 27:30 e 32

4. Que apelo Deus nos faz e o que Ele promete aos fiéis? Malaquias 3:10 e 11

5. Deus é o dono de todo o Universo. Então por que Ele pede 10% de nossa renda? Para que serve o dízimo? I Coríntios 9:13 e 14

6. Cristo aprovou o dízimo? Onde Ele diz que devemos depositar nossos bens? Mateus 23:23; 6:19-21

7. Que fez Abraão, o “pai dos crentes”? Hebreus 7:1 e 2

8. Que ocorre com muitos? Ageu 1:6

9. Como são chamados os que não devolvem o dízimo? Malaquias 3:8 e 9

10. E o que ocorre ao justo? Salmo 37:25

Minha Decisão:

Decido contribuir com a obra de Deus na Terra através da devolução do santo dízimo e de minhas ofertas voluntárias, dando-as com alegria e amor.

Lição 25 - O verdadeiro batismo cristão

Uma das cerimônias mais bonitas do cristianismo é o batismo. Seu simbolismo é muito significativo e representa, basicamente, o início de uma nova vida ao lado de Cristo. Quem deve ser batizado, quando e como? Descubra as respostas para estas perguntas neste estudo.

1. De acordo com a Bíblia Sagrada, quantas formas de batismo há? Efésios 4:5

2. Em que três partes do sacrifício de Jesus o batizado mostra a sua fé? Romanos 6:3 e 4

3. Que simboliza o batismo? Romanos 6:10 e 12

4. De acordo com o apóstolo Paulo, o que acontece ao sermos batizados em Jesus Cristo? Gálatas 3:27

5. Quantas coisas, das que Jesus ordenou, devem ser ensinadas e praticadas pelos que são batizados? Mateus 28:20

6. Descreva o batismo de Jesus no Rio Jordão. Mateus 3:16

7. Como foi batizado o eunuco, funcionário da rainha da Etiópia? Atos 8:38

8. Por que o verdadeiro batismo bíblico deve ser por imersão na água? O que isso representa? Colossenses 2:12

9. Segundo Jesus, quem será salvo para o Reino de Deus? Marcos 16:16. Baseado neste texto, você acha correto batizar crianças?

10. Quão essencial é que a pessoa seja batizada na água? João 3:5

11. O batismo é para “remissão dos pecados”. Jesus não tinha pecados, então por que foi batizado? Mateus 3:13-17

Assim como Deus não Se cansa mas “descansou” no sétimo dia para dar-nos exemplo, Jesus foi batizado para dar-nos exemplo também.

12. O que devemos fazer antes de ser batizados? Atos 2:38

13. Como devemos viver depois de batizados? Romanos 6:4; Colossenses 3:1 e 2

14. Que pergunta ajudou Paulo a tomar a mais importante decisão de sua vida e demonstra que não é bom adiarmos nossas decisões nesse assunto? Atos 22:16

Minha Decisão:

Creio que existe apenas um tipo de batismo verdadeiro – o bíblico. E entendo que crer e não querer ser batizado é como amar e não querer casar-se; assumir compromisso. Decido ser batizado por imersão, como Jesus foi, e pertencer à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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O QUE OS ADVENTISTAS PENSAM SOBRE A LEI DE DEUS?

Extraído do livro “101 Razões Porque Sou Adventista do 7º Dia”, do prof. Gilson Medeiros.

1. A IASD crê que Deus tem uma Lei moral e eterna.

Infelizmente, aqueles que professam o Cristianismo em nossos dias, em sua grande maioria, pregam um desprezo à Lei de Deus, que beira a blasfêmia. Deus escreveu, com Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, os 10 princípios que deveriam ser seguidos pelo Seu povo em todas as eras, pois tal Lei é o próprio reflexo do caráter do Senhor (cf. Êx 31:18; Jr 31:33; Hb 8:10). Por toda a Bíblia vemos que Ele sempre transmitiu mensagens de chamado à obediência para com a Lei moral. Através dos escritores bíblicos, muitas foram as mensagens que deveriam servir de motivação para que o povo nunca se afastasse do cumprimento da Lei (cf. Sal. 89:30-32; todo o Sal. 119; Êx 16:14; Pv 7:2; Jr 9:13; 16:11; Os 8:1, 12; etc.). Hoje em dia, porém, muitos alegam que “a Lei passou”, pois vivemos no chamado “tempo da graça”. Ora, isso soa estranho aos ouvidos de quem realmente conhece a Bíblia, pois a Lei e a graça sempre andaram juntas. A graça não existiu somente a partir do ministério terrestre de Jesus (cf. Sal. 6:4; 13:5; 40:10-11; 62:12; 66:20; 69:13; 89:14; Is 60:10; Zc 12:10; etc.); bem como a Lei moral não foi abolida na Cruz (cf. Mt 5:17-19; At 24:14; Rm 2:13; 3:20, 31; 7:7-8, 12; Tg 1:25; todo o cap. 2 de Tiago; 1Jo 3:4; etc.).

Importantes estudiosos não-adventistas têm afirmado que não devemos rejeitar o Antigo Testamento e seus ensinos, dando valor apenas ao Novo Testamento, especialmente porque eles estão intimamente ligados. Dentre estes teólogos, quero citar D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris, que na sua Introdução ao Novo Testamento (ver Bibliografia) dizem o seguinte:
“... Não há nenhum indício de que os escritores do Novo Testamento queiram rejeitar alguma parte do Antigo Testamento canônico sob a alegação de ser incompatível com sua fé cristã em desenvolvimento. Paulo chega a insistir em que o motivo pelo qual as ‘Escrituras’ foram escritas foi a instrução e o encorajamento dos cristãos (Rm 15:3-6)” (p. 546). Aqueles que estudam a Bíblia destituídos de preconceitos, verão claramente que há uma Lei que nunca passou, nem passará, pois como poderíamos imaginar um Deus Criador e Mantenedor que não tem uma Lei para dirigir e julgar a vida do Seu povo?! Chega a ser um absurdo pensar assim! Porém, eu gostaria de convidar o caro leitor a ponderar comigo sobre um fato que observo entre aqueles que esbravejam com tanto zelo a mensagem de que a “Lei passou”.

Se você indagar qualquer pessoa que considera que a Lei de Deus não mais deve ser observada pelos cristãos atuais, você verá, assim como tenho visto inúmeras vezes, que a questão não é a Lei em si, pois há 9 pontos da Lei Moral que os protestantes aceitam sem pestanejar, enquanto que os católicos, apenas 8. Em qualquer igreja evangélica, uma pessoa que cometer adultério, assassinato, furto, idolatria, etc., certamente passará por alguma sanção disciplinar, podendo ser até mesmo excluída da comunhão da igreja.

Ora! Se “a Lei” passou, então porque condenar as pessoas que a transgridem? Se vivemos hoje no chamado “tempo da graça”, porque então a quebra dos Mandamentos não é imediatamente perdoada e relevada, uma vez que, como dizem, tal Lei não mais existe como norma para o povo de Deus dos nossos dias? Por que os protestantes condenam os católicos romanos pela adoração de imagens, se os primeiros acreditam que a Lei não vale mais (cf. Êx 20:4-6)?
Os católicos romanos, pelo menos aqui, são mais sinceros, pois não ficam dizendo que os 10 Mandamentos passaram; o que aconteceu, dizem os católicos romanos, foi que a igreja deles simplesmente mudou a Lei – basta conferir no Catecismo. Ou seja, tanto os católicos romanos, quanto os protestantes contrários à Lei, estão no mesmo barco, pois desprezam as claras palavras que o Todo-Poderoso do Universo escreveu com Sua própria caligrafia divina (cf. Êx 31:18) – a única parte da Bíblia que Deus não permitiu ao homem escrever por si mesmo! Pense nisso!

Vemos, então, que aqueles que afirmam que a Lei passou, na verdade, estão agindo de má fé, pois o que eles querem atacar não é a Lei como um todo, pois está evidente que as igrejas protestantes continuam seguindo 9 Mandamentos da Lei moral. O que está realmente na mente destas pessoas é a nulidade do 4º Mandamento, exatamente o que requer a adoração ao Senhor no dia em que Ele determinou – o sábado do sétimo dia (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-5; 20:8-11). É muito claro nas páginas das Escrituras, como vimos até aqui, que a Lei moral dos 10 Mandamentos nunca passou, e permanece até hoje como a norma pela qual o Senhor “medirá” o caráter daqueles que professam o nome de Cristo em suas vidas (cf. Tg 2:10-12; Mt 7:21-23; Jo 14:15; 1Jo 2:4).

Por esta razão, os Adventistas levantam bem alto a bandeira da guarda incondicional dos 10 Mandamentos da Lei moral de Deus, não como meio de salvação (como já expliquei antes), mas como demonstração de amor e gratidão pela graça que Deus derrama abundantemente em nossas vidas, e mais ainda porque Ele mesmo nos concede o poder necessário para guardarmos a Sua santa Lei (cf. Sal. 37:25; 1Pe 1:2; Dt 28:13; Tt 3:3-7; Ef 2:10).

2. A IASD ensina que haviam leis cerimoniais, que perderam o sentido de existir a partir do sacrifício da cruz.

Basta uma olhada rápida na Bíblia para percebermos que os seus escritores tratam de mais de um tipo de Lei, pois em alguns momentos ela é considerada abolida por Cristo (cf. Ef 2:15), mas em outros ela é chamada de “lei da liberdade” (cf. Tg 2:12). Há alguma contradição no texto bíblico? Os autores estão ensinando doutrinas opostas? Ou será que eles estão tratando de leis diferentes?! Tomemos o exemplo de Paulo:
Em Ef. 2:5 o apóstolo diz que Jesus “aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças”. Porém, no mesmo livro, em 6:1-3, Paulo aconselha os filhos a seguirem um Mandamento da Lei moral, que trata da honra devida ao pai e à mãe (cf. Êx 20:12). Como é possível!? A lei foi ou não abolida com o sacrifício de Cristo? Paulo está se contradizendo? Ou será
que ele está tratando de duas leis diferentes...?
Parece-me que esta última é a única alternativa lógica para solucionarmos tão “aparente” discrepância bíblica. É claro que o grande apóstolo da graça tinha conhecimento de que existiam leis diferentes que conduziam a vida do povo de Deus, na época representando por Israel.

Haviam as leis civis, que tratavam de assuntos ligados ao dia-a-dia comercial, político, econômico, familiar, pecuniário, etc (cf. Lv 25:35-38; Dt 15:12-18; etc.); haviam as leis de higiene, destinadas a manter um ambiente livre de contaminações (cf. Dt 23:9-14); tinham também as leis destinadas à distinção entre animais limpos e imundos (cf. Lv 11); também aquelas referentes aos sacrifícios expiatórios do santuário, com todo o seu ritual e símbolos que apontavam ao Messias – eram as chamadas “leis cerimoniais” (podem ser vistas, por exemplo, em quase todo o livro de Levítico); assim como também havia a Lei moral, baseada nos 10 Mandamentos entregues a Moisés no Sinai (cf. Êx 20).
Dessas leis, a que Jesus “cravou na cruz” foi a que tratava dos aspectos simbólicos que deveriam retratar o Messias vindouro, o “Cordeiro” que resgataria o povo de Deus da escravidão do pecado (cf. Is 53). Todo esse cerimonialismo (ofertas de animais, derramamento de sangue inocente,
purificações, rituais do santuário, etc.), TUDO se cumpriu no sacrifício perfeito e eficaz que o Senhor Jesus Cristo realizou por nós no Calvário. Era dessa lei que Paulo estava tratando em Ef 2:15, uma lei baseada em “ordenanças” – figuras.

Porém, a Lei moral, firmada em tábuas de pedra, escrita pelo dedo do Criador e Redentor do mundo, nunca passou. Ela reflete dois princípios básicos, sobre os quais deve estar firmada a vida do servo de Deus:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Dt 6:5; Mt 22:37-38). Isto está perfeitamente traçado nos primeiros 4 Mandamentos, pois através do cumprimento deste grupo de preceitos demonstramos, realmente, se amamos a Deus acima de tudo – trabalho, família, riquezas, prazeres, amigos, etc.
Muitos, por exemplo, não querem guardar o santo sábado para não perderem um emprego ou algum recurso financeiro que é conquistado aos sábados (feiras, comércio, etc.). Esses não estão amando a Deus sobre todas as coisas, pois estão demonstrando uma fé vacilante (cf. Sal. 37:25).

2. Amar ao próximo como a nós mesmos (cf. Lv 19:18; Mt 22:39; Tg 2:8). Neste princípio divino baseiam-se os outros 6 Mandamentos da Lei moral. Guardando tais Mandamentos, estaremos demonstrando amor, respeito e consideração pelo nosso próximo, a começar pela própria família, especialmente os pais.

Jesus, de forma sábia (como Lhe era peculiar), mostrou que destes dois grandes princípios dependem não só a Lei, mas toda a Bíblia (cf. Mt 22:40).
Os Adventistas crêem neste maravilhoso ensino de Jesus, de que o amor é o cumprimento da Lei de Deus – primeiro para com Ele, e depois para com Suas criaturas. Muitos hoje dizem que amam a Deus, mas suas vidas demonstram que este é um amor frágil e conveniente, pois está baseado em um falso sentimento de “liberdade” para desobedecer a Sua Lei.

Amar também envolve obedecer, pois a Bíblia é até “dura” ao chamar de “mentiroso” aquele que afirma amar e conhecer a Deus, mas que não está disposto a obedecê-Lo na guarda dos Mandamentos, custe o que custar (cf. 1Jo 2:4; Jo 14:15). Os que pensam assim (que a graça os liberta da obediência aos Mandamentos), encaixam-se perfeitamente na descrição bíblica sobre os apóstatas do primeiro século, que estavam transformando a graça de Deus em “libertinagem” (cf. Jd 4). Veja que coisa horrível! Espero que você, caro leitor, analise com carinho e paciência este tema tão importante, pois envolve aspectos eternos. Você acredita que uma pessoa que não obedece a Deus pode considerar-se um “servo” dEle?

3. A IASD crê que o sábado do 4º mandamento deve ser observado em nossos dias, assim como os outros 9 mandamentos da Lei do Senhor.

Vimos no tópico anterior que aqueles que combatem a validade eterna da Lei moral de Deus, na verdade, aceitam 9 Mandamentos, e rejeitam apenas um – o 4º (cf. Êx 20:8-11). Este Mandamento trata da “guarda”, ou seja, da santificação do sétimo dia da semana, separando-o exclusivamente para atividades de cunho espiritual.
Não encontramos em NENHUM lugar das Escrituras qualquer ordem, conselho, orientação, exortação ou insinuação de que o sábado deixou de ser um dia especial de adoração ao Criador. Pelo contrário; em toda a Bíblia, o povo de Deus SEMPRE preocupa-se com a santidade desse dia (cf. Êx 16:22-35; Ne 9:14; Is 56:2; Jr 17:27; Lc 23:56; At 16:13; etc.). Muito menos vemos
qualquer ensinamento na Bíblia de que o sábado era destinado só para os judeus, pois ele foi iniciado desde o Éden, quando não existia nenhum judeu, Adventista, católico, batista, metodista, etc., mostrando que o sábado foi criado como uma bênção para toda a humanidade (cf. Gên. 2:1-3).

Alguns até dizem que o sábado foi criado somente no Sinai, especialmente para os judeus, mas isto não é verdade, pois vemos que a Bíblia fala que o povo guardava o sábado antes mesmo de Deus ter inserido este mandamento nas tábuas da lei (cf. Êx 16). Isaías também afirma que o sábado era para
todo o mundo, e não apenas para o povo de Israel (cf. Is 56:1-8). Dizer que o sábado foi só para os judeus é uma prova de desconhecimento do texto bíblico ou, o que é pior, de uma tremenda falta de sinceridade e humildade diante da Palavra do Senhor.
Se a Lei moral de Deus nunca passou, é evidente que o sábado também não. Este mandamento está colocado numa posição de honra na Lei, pois ele é o único que diz o motivo pelo qual Deus deve ser honrado: “em seis dias fez o Senhor...” (cf. Êx 20:11). Santificando o sábado do sétimo dia, estaremos admitindo que Deus é o Senhor em nossa vida, e nossos filhos têm uma oportunidade semanal de aprenderem que Ele merece toda nossa honra, pois cria e mantém Seu povo em meio às adversidades desse mundo. Ao pôr-do-sol da sexta-feira, o povo de Deus deve reunir-se para receber o santo sábado, e permanecer durante todo este dia em um estado de comunhão e adoração
ao Senhor que nos criou, mantém e redime (cf. Lv 23:32; Ne 13:15-22; Lc 4:16, 31, 40; 23:54-26).

É interessante notar como a Bíblia destaca que o sábado é considerado por Deus como um “selo”, um “sinal” de fidelidade entre Ele e Seus filhos (cf. Ez 20:12, 20). De que forma podemos entender isso? Vamos fazer como Cristo fazia (cf. Mt 13:24-30, por exemplo), e utilizar uma ilustração para clarear nosso entendimento:

Deus passa a semana observando a movimentação de Suas criaturas aqui nesta Terra – trabalho, estudo, deveres familiares, participação em algum culto religioso, etc. Durante a semana (de domingo à sexta-feira), tudo é igual para todos, com pequenas variações de um para outro. Porém, no sábado, o Senhor fica esperando para ver aqueles que vão honrá-Lo neste dia em particular. Ele
observa para ver os que vão deixar de lado o trabalho, a escola, o cuidado normal do lar, e vão para Sua Casa – a Igreja – buscando uma adoração mais completa e integral.
É dessa maneira que o sábado funciona como um “sinal” de fidelidade. A grande maioria das pessoas faz do sábado um dia comum, igual aos outros, não dando qualquer conotação santa e reservada para este dia, desprezando, assim, as claras orientações de Deus. Em outras palavras, estão mostrando para o Senhor que não se importam com Sua vontade.

Na maioria das denominações cristãs o sábado é um dia em que os templos estão fechados. Como o costume de Jesus era freqüentar a Casa de Deus neste dia (cf. Lc 4:16), Ele não teria como adorar o Pai nestas igrejas, pois suas portas permanecem rebeldemente fechadas! Aquelas que abrem as portas no sábado, o fazem para realizar a faxina, lavar o templo ou alguma reunião, mas sem uma preocupação com a santidade deste dia especial. Estas igrejas trocaram a guarda do sábado pela do domingo, teimosamente em oposição ao que o Senhor determina em Sua Palavra.
É por isso que Jesus advertiu de que nem todo o que diz adorar o Seu “nome” entrará no reino do céu, mas apenas aqueles que “fazem a vontade” de Deus (cf. Mt 7:21). É muito maravilhoso analisar profundamente o texto bíblico, e descobrir que nesta mesma passagem, Jesus diz que tais pessoas que se confiam apenas no fato de falarem no nome dEle, mas não realizam a vontade de Deus, serão “apartadas” do Reino eterno do Senhor (cf. Mt 7:23); e o motivo que Ele apresenta é que elas praticam a “iniqüidade” (versão Almeida Revista e Atualizada).

A palavra grega que foi traduzida por iniqüidade nesta passagem é ANOMIA, a mesma utilizada em 1Jo 3:4 para descrever o que seja pecado (“transgressão da Lei”). Ou seja, o que Jesus estava realmente querendo dizer aqui, é que muitos ficarão fora do Reino de Deus por desprezarem a Sua Lei, achando que apenas pelo fato de falarem no nome de Jesus já garantem a salvação e a bênção do Espírito. Esta é a passagem mais triste de toda a Bíblia (Mt 7:21-
23), pois aqui não vemos Jesus criticando o procedimento de viciados, prostitutas, ateus, apóstatas, etc.
Não! Nesta passagem Jesus está advertindo pessoas que se consideram salvas e cheias de poder; que freqüentam igrejas que realizam curas, milagres, exorcismos, e tudo feito “em nome de Jesus”; mas que, na verdade, são rebeldes e arrogantes, por acharem que podem desprezar a Lei do Senhor e ainda serem aceitos no Reino de Deus (cf. Pv 28:9). Este é o mais terrível engano de satanás para estes últimos dias!

Pena que a grande maioria de cristãos da atualidade, tanto católicos quanto protestantes, insistem em não aceitarem tão límpida e cristalina mensagem bíblica – a guarda do sábado. Arrogam-se o direito de mudar um dia que a Bíblia, em nenhum lugar, autoriza tal mudança, e pensam que mesmo assim Deus os abençoa e envia Seu Santo Espírito.

Só há dois motivos para agirem dessa maneira – ou estão terrivelmente cegos, e não conseguem ver a beleza da verdade sobre o sábado do Senhor (cf. Jo 8:32), ou são arrogantes e rebeldes, preferindo servir a Deus à sua maneira, em vez de humildemente aceitar a orientação de Sua Palavra (cf. Marcos 7:7-8). Espero que você, estimado leitor, não esteja entre estes que serão, finalmente, desmascarados pelo Senhor, e colocados de lado, sendo impedidos de adentrarem os portais perolados da Cidade Santa (cf. Mt 7:21-23; Ap 21:1-8).

4. A IASD crê que Jesus não aboliu o sábado nem autorizou esta mudança.

Os que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu
o Senhor este mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os cristãos? Vejamos o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de 60 vezes no Novo Testamento.

Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos que tratam sobre o sábado:
a) Mt 12:1-14 (cf. Mc 2:23-3:6; Lc 6:1-11) Nesta passagem Jesus é interrogado por estar colhendo espigas no sábado. São os fariseus que condenam esta ação, pois eles haviam sobrecarregado o sábado com inúmeras “mini-leis”, que
deveriam disciplinar a observância desse dia. Jesus, então, responde com a famosa frase: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”. Ora, Jesus é Senhor de tudo, INCLUSIVE do sábado.
Esta declaração não dá nenhuma margem para que o sábado fosse abolido ou minimizado; apenas demonstra que Jesus possuía (e possui) uma autoridade superior àquela que os fariseus estavam dando a Ele, ou seja, para os fariseus Jesus não passava de um impostor, mas o Mestre demonstrou o erro dos “doutores”, ao declarar que o sábado era um dia criado por Ele, por isso, apenas Ele tinha total autoridade sobre esse dia.
Em seguida, surge a situação da cura do homem da mão ressequida. Jesus já sabia muito bem que os fariseus não concordariam com uma cura realizada no sábado, mas o Senhor conhecia o coração hipócrita desses líderes, que estavam dispostos a sacrificar uma vida humana (especialmente se fosse a de um pobre), mas não achavam errado socorrer um animal ferido no sábado, quando isso pudesse trazer algum ganho financeiro.
A passagem em questão termina de forma bastante interessante (cf. Mt 12:14), pois os fariseus estavam acusando Jesus de “transgredir” a Lei, mas eles próprios não estavam se dando conta de que um mandamento também dizia para “não matar”, e eles tramavam a morte de Jesus. Que ironia! O evangelho de Marcos (2:27) acrescenta a declaração de Jesus de que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”.
Isto é perfeitamente compreensível e verdadeiro, pois tudo neste mundo (natureza, animais, igreja, família, sexo, salvação, sábado, perdão, etc.) foi criador pelo Senhor para benefício da Sua mais importante criatura – o homem. Tudo foi feito “por causa”, ou seja, em benefício do homem. Dizer que nesta declaração Jesus está afirmando que não precisamos obedecer ao mandamento do sábado é, no mínimo, um desprezo às mais elementares regras de interpretação.
b) Mt 24:20 Esta é uma passagem que demonstra a verdadeira noção de importância que Jesus dava ao dia de sábado. Nesta profecia, o Senhor declara que a fuga dos discípulos nos períodos de tribulação não deveria ocorrer no sábado, pois isto certamente os encontraria desprevenidos por estarem envolvidos na preparação e santidade deste dia.
Jesus foi tão preciso em Sua profecia, que o exército romano entrou e destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., ou seja, aproximadamente 40 anos após Jesus ter feito a declaração de Mt 24:40. Que importante e inquestionável testemunho da validade que o sábado tem na vida de adoração do crente, mesmo após a ressurreição do Salvador. Jesus desejava que o sábado permanecesse como
dia de adoração, mesmo após Sua morte e ressurreição, como fica evidente pela leitura desta passagem.
Este é um dos muitos versos que os inimigos do sábado nem mencionam em seus argumentos, pois não conseguem explicá-lo sem distorcer o real sentido da passagem.
c) Mt 28:1-10 (cf. Mc 16:1-11; Lc 24:1-12; Jo 20:1-10) Este texto trata da ocasião em que Jesus foi crucificado e ficou durante o sábado na sepultura.
Novamente, em nenhum momento há qualquer menção sobre a abolição do sábado para os cristãos.
Há o relato histórico de que foi numa sexta-feira (chamado de “dia da preparação” para o sábado – Mc 15:42) que Jesus foi crucificado, permanecendo durante todo o sábado na sepultura, e ressuscitando apenas na madrugada do domingo. Interessante notar que o sábado foi o único dia em
que Jesus ficou integralmente na sepultura, descansando do mesmo modo como havia feito na Criação (cf. Gên. 2:1-3; Jo 1:1-14).
d) Lc 4:16 Que texto maravilhoso! Uma declaração absolutamente clara de que era “costume”, ou seja, era um hábito normal de Jesus estar na sinagoga (a igreja da época) no dia de sábado. Ele, como Criador e Mantenedor de tudo, não poderia deixar de lado algo que Ele mesmo criou, santificou e abençoou como exemplo para toda a humanidade. Este é outro texto que os inimigos do sábado não conseguem contra-argumentar, sem distorcer o que a Bíblia está ensinando.
e) Lc 13:10-14:6 (cf. Jo 5:9-9:16) Novamente Jesus é interrogado sobre a legalidade de se realizarem curas no sábado. É evidente que não se pode usar o sábado como desculpa para não operar o bem ao próximo. Os fariseus, porém, atolados em sua hipocrisia e ganância, preferiam “fechar os olhos” para algo tão claro, revelado no amor de Deus. O texto é muito explícito em dizer que os fariseus “nada puderam responder” a Jesus (cf. Lc 14:6).
f) Lc 23:56 Outro verso para o qual os inimigos do sábado não conseguem dar uma explicação eficaz e verdadeira, sem distorcer o texto bíblico. Se Jesus REALMENTE havia ensinado ou insinuado que o sábado era desnecessário na nova aliança, e que o “tempo da graça” havia chegado, por que estas mulheres continuaram guardando-o? Não havia chegado a hora de colocar este “jugo” de lado, como o dizem muitos hoje? Estas santas mulheres, que permaneceram ao lado de Jesus durante Seu ministério terrestre; que ouviram os ensinamentos divinos dos lábios do próprio Senhor do Universo; que sabiam das respostas que Jesus havia dado aos fariseus acerca do tema do sábado, como vimos anteriormente; que presenciaram a crucifixão do Seu Mestre; estas mulheres não abandonaram o mandamento do sábado quando Jesus morreu, e muito menos adoraram no domingo, como fazem os pseudo-seguidores
de Jesus da atualidade. Elas permaneceram fiéis à Lei do Senhor, e “descansaram segundo o mandamento” (cf. Êx 20:8-11). Mais claro que isso é impossível...

Eu já li muitos livros escritos pelos inimigos do sábado que sempre citam a passagem de João 20:19 para apoiarem sua teoria de que os discípulos trocaram o sábado pelo domingo, após a ressurreição de Cristo. Basta uma leitura sincera do texto para ver que o motivo que levou os seguidores de Jesus a estarem reunidos naquele dia era o “medo dos judeus”. Não estavam ali
fazendo uma missa ou culto de adoração, mas estavam era se escondendo da perseguição que já se iniciava.

É muito fácil distorcer o texto bíblico, ou qualquer outro texto interpretativo, para favorecer um pensamento pessoal de um indivíduo ou denominação. Mas o Espírito Santo ajuda àqueles que, sinceramente, buscam descobrir a verdade acerca do viver que agrada ao Senhor. Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia a palavra “domingo”, nem qualquer menção à mudança do sétimo para
o primeiro dia da semana, nem por Jesus, nem pelos Seus apóstolos (como veremos adiante). Se você deseja seguir o exemplo de Jesus e das pessoas que O seguiam, então você não pode mais desprezar a santidade do sábado, e deve procurar imediatamente consertar sua vida com o Senhor, pedindo perdão a Ele pela “cegueira” que fez com que este dia fosse menosprezado em sua vida.

Os Adventistas do Sétimo Dia sentem-se felizes e aliviados por terem a plena certeza de que a bênção do Senhor está sempre sobre aqueles que fazem Sua vontade, apesar de possíveis perseguições, humilhações, escárnios ou o desprezo daqueles que fecham os olhos para o claro ensino bíblico acerca do verdadeiro dia do Senhor – o sábado (cf. Ap 1:10: Is 58:13; Jo 20:1, 19).
Nosso próprio nome já é um testemunho ao mundo de que Jesus é o Senhor da Igreja Adventista (cf. Ez 20:12, 20).

5. A IASD crê que os apóstolos não ensinaram a abolição do sábado do sétimo dia.

Os atuais inimigos do sábado insistem em afirmar que, após a ressurreição, os discípulos não mais guardavam o sábado, trocando-o pelo primeiro dia da semana. Isto é verdade? Vejamos...

O SÁBADO NO LIVRO DE ATOS

Este livro é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do sábado do sétimo dia, se é que existe tal base.

1:12 – Esta é a primeira menção ao sábado no livro de Atos, apenas fazendo referência ao costume de andar uma curta distância durante este dia (aproximadamente 1 Km).
13:14 – Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
13:42 – Os discípulos receberam o convite para retornar no outro sábado, e continuar a maravilhosa pregação sobre Jesus.
13:44 – Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do sábado dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos discípulos diante da multidão (v. 45).
15:12-21 – Esta é uma passagem reveladora, pois o Concílio determinou algumas coisas que não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo. Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas proibidos? Não dizem hoje que eles trocaram o
sábado pelo domingo, logo após a ressurreição?! Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão mais interessados em tradições humanas, do que em seguir os princípios que os discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
16:11-15 – Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era este o real motivo.
Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”, no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia, e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
17:1-3 – Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em Cristo àquelas cidades.
18:1-4 – O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina no sábado (ou será no domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação para “sábado”?). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre
a salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos que os gregos não santificavam o sábado.
19:17-27 – Nesta passagem, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para suas vidas. Mas em NENHUM momento
ele fala para eles abandonarem o sábado e adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!

O SÁBADO NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

Vamos analisar duas passagens nas quais Paulo refere-se ao sábado, sendo muito utilizadas pelos inimigos do 4° Mandamento para “provarem” que o apóstolo não aceitava a guarda deste dia, trocando-o pelo domingo.

1) Col. 2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a Bíblia nunca autorizou.
Eu conheço diversas denominações que surgem dessa forma, através da interpretação equivocada ou destituída de sinceridade com que alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos, arrebatamento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria, etc... apenas para citar algumas).
O contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas futuras. Pergunto: O sábado do 4º mandamento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De absolutamente nada!
Quando Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma “sombra”, certamente ele se referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados” que apontavam ao Messias.

2) Hebreus 4:1-13 - Não é nosso propósito tratar aqui sobre as provas da autoria paulina do livro de Hebreus. A Igreja Adventista crê que foi Paulo quem escreveu este livro, dirigido especialmente aos primeiros cristãos de origem hebraica (utilizarei como base para a explicação a seguir, a interpretação do Comentário Adventista sobre esta passagem).
Alguns pensam que nesta passagem o autor indica que os cristãos devem deixar de guardar o sábado semanal, próprio dos judeus, trocando-o por algum outro “repouso” espiritual de Deus - possivelmente o domingo, ou mesmo a “graça”. Esta interpretação não encontra embasamento sólido nas Escrituras. A passagem simplesmente emprega uma figura, a do repouso do sábado, com
todas suas bênçãos e símbolos, para ilustrar a idéia do repouso de Deus.

A epístola aos Hebreus está dirigida a quem observava o sábado e gozava de suas bênçãos, entendendo perfeitamente o que o autor estava dizendo.
Este texto contém um convite aos cristãos hebreus de darem ao repouso sabático semanal uma amplitude maior: reconhecê-lo como uma referência clara do repouso eterno que Deus promete. O mesmo convite é para os cristãos observadores do sábado nos dias atuais. O Comentário Adventista
apresenta o seguinte resumo para o tema do “descanso de Deus” em Hb 4:
a) O “repouso” de Deus como originalmente foi prometido ao antigo o Israel, incluía: (1) um estabelecimento permanente na terra de Canaã; (2) uma transformação de caráter que faria da nação um adequado representante dos princípios do reino de Deus; e (3) faria deles o agente escolhido de Deus para a salvação do mundo.
b) A geração a qual originalmente foi feita a promessa do “repouso”, fracassou; não entrou em Canaã devido à “incredulidade” (cf. Hb 3:19) e “desobediência” (cf 4:6).
c) Josué presidiu a geração passada na entrada à terra que se lhes tinha sido prometida (cf. 3:11), mas como eram espiritualmente duros de coração, ele não pôde fazê-los entrar no “repouso” espiritual que Deus queria que desfrutassem (cf. 4:7-8).
d) A mesma promessa foi repetida nos dias do Davi (v. 7). Isto demonstra que Israel ainda não tinha entrado no “repouso” espiritual, e também que seu fracasso nos dias do Moisés e Josué não tinha invalidado a promessa original.
e) É seguro o cumprimento final dos propósitos de Deus apesar do fracasso de sucessivas gerações (cf. vv. 3 e 4).
f) O autor suplica ao povo de Deus dos dias apostólicos que entre “naquele repouso” (vv. 11 e 16). É uma comprovação a mais de que continuava a validez do convite, e de que o povo de Deus não havia entrado junto nesse “repouso”, nem mesmo nos tempos apostólicos.
g) Em conclusão, continua a validez da promessa de entrar no “repouso” espiritual de Deus (vv. 6 e 9), e os cristãos devem procurar “entrar naquele repouso” (v. 11). Deve notar-se que o “repouso” nos tempos do cristianismo é o mesmo “repouso” espiritual prometido originalmente a Israel (cf. v. 3).

O SÁBADO EM APOCALIPSE

1:10 – Alguns querem defender que este verso indica que o “dia do Senhor” é o domingo. Porém um estudo apurado do texto no seu original grego demonstra que traduzir “dia do Senhor” por “domingo”, como acontece com algumas versões tendenciosas da Bíblia, é um equívoco. A expressão que aparece no texto grego de Ap 1:10 é KURIAKÊ EMÊRA, que significa apenas “dia
do Senhor”, nada tendo a ver com o “domingo”. Relembremos qual era o dia que os discípulos consideravam como sendo o “dia do Senhor”. Basta ler alguns textos-chave, como João 20:1, 19, por exemplo, para vermos que João considerava o sábado semanal como sendo o verdadeiro “dia do Senhor”. Traduzir o verso de Apoc. 1:10, colocando a palavra “domingo” como sendo a correspondente de KURIAKÊ EMÊRA, é uma tentativa desesperada de incluir na Bíblia alguma base para a guarda de um dia, cuja Palavra de Deus nunca autoriza a ser guardado, muito menos em substituição ao sábado do sétimo dia.

14:6-7 – Interessante notar que a mensagem que o 1º anjo recebeu para levar a todo o mundo era uma exortação para adorarem a Deus como “Criador” de todas as coisas. O mais curioso é que o único mandamento que revela o motivo pelo qual o Senhor deve ser adorado é o 4º - o do sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11), e praticamente a mesma seqüência de palavras é utilizada em ambas as passagens (cf. Êx 20:11; Ap 14:7), ou seja, devemos adorar Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo o mais. Coincidência? Não. A Bíblia é um livro de “providências”. Certamente o 1° anjo simboliza a mensagem de retorno da humanidade à obediência do santo sábado do Senhor. Os santos de Deus, no Apocalipse, são retratados como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (cf. 12:17; 14:12; Sal. 119:152). E a Bíblia considera a guarda dos mandamentos como sendo válida SOMENTE quando TODOS eles são obedecidos, inclusive o 4º (cf. Tg 2:10-11). Como pudemos ver no texto bíblico, não há uma única palavra autorizando a abolição do sábado do sétimo dia; pelo contrário, vemos que TODOS os discípulos de Cristo continuaram guardando este dia, mesmo muitos anos após a Sua morte, como foi o caso de Paulo, por exemplo.

Há algumas passagens que tratam do primeiro dia da semana. Mas, será que elas autorizam alguma mudança? Vejamos...

a) “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28:1). O verso apenas diz que elas foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, após o sábado, pois elas já haviam descansado no sábado em obediência ao mandamento (cf. Lc 23:54-56). O verso nada fala sobre a santidade do domingo após a ressurreição de Jesus.
b) “E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Mc 16:2). Outro verso que apenas traz o relato de que as mulheres foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, e apresenta ainda que só foram neste horário porque o sábado já havia passado (cf. Mc 16:1). Nada fala sobre a “santidade” do domingo, e ainda confirma que elas guardavam o sábado do
Senhor - o sétimo dia.
c) “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios” (Mc 16:9). Apenas mais um relato sobre o momento histórico no qual Jesus ressuscitou. Mais uma vez, nada é apresentado sobre a pseudo-santidade do domingo como dia da ressurreição de Cristo.
d) “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lc 24:1). Como o último verso do cap. 23 deixa claro que aquelas mulheres guardavam o sábado, foi só passar o pôr-do-sol e elas foram ao sepulcro realizar o trabalho que havia sido deixado por fazer, para não se transgredir as horas santas do sábado do Senhor (cf. Lc 23:54-56). Você vê algo neste verso que autorize a santidade do domingo? Nem eu...
e) “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida” (Jo 20:1). Apenas a repetição das passagens anteriores. Ninguém está questionando que Jesus ressuscitou no domingo, mas dizer que por este motivo este dia agora ficou no lugar do sábado, é acrescentar palavras que não estão no texto inspirado da
Bíblia. Até aqui ainda estou esperando para ver onde está a tal “autorização” para mudar o sábado para o domingo...
f) “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20:19). O texto é muito claro em afirmar o motivo pelo qual eles estavam reunidos: o medo dos judeus. Não tinha nada que ver com um culto ou missa dominical. O v. 26 diz que oito
dias depois Jesus Se apresentou novamente para os discípulos. Jesus encontra-os ainda escondidos dos judeus, com as portas trancadas, e aproveita para apresentar-Se a Tomé, que estava ainda duvidando de Sua ressurreição. Nada ainda encontramos sobre a autoridade de mudar o sábado para o domingo. E olha que este seria um bom momento para Jesus aproveitar e ensinar para os discípulos que o domingo agora deveria ser o dia de guarda. Mas... se você encontrar tal ordem na sua Bíblia avise-me, pois eu ainda
não a encontrei.
g) “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20:7). O motivo pelo qual os discípulos estavam reunidos neste primeiro dia da semana é revelado no próprio texto bíblico: Paulo estava para viajar no dia seguinte. Nada mais. Não era um culto
semanal “dominical”, pois já vimos que Paulo adorava o Senhor no sábado (cf. At 16:11-15; 18:1-4; etc.). Ainda nenhuma palavra sobre a mudança do sábado para o domingo. Será que não vamos encontrá-la?!
i) “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1Co 16:2). Este é o ÚLTIMO dos oito únicos versos do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana. Já vimos que as sete passagens anteriores nada falam sobre a autorização para os cristãos mudarem o sábado para o domingo. Resta agora analisar esta última passagem. Paulo está falando sobre uma ajuda que seria enviada para os irmãos da Judéia (v. 1; cf. At 11:28-30). Os irmãos não são orientados a se reunirem no primeiro dia da semana para adorarem ao Senhor. O apóstolo dá uma indicação para separarem sua contribuição “em casa”, muito provavelmente junto com as provisões semanais da própria família. Quando Paulo visitasse a cidade, as ofertas já deveriam estar todas prontas, evitando atrasos. O fato de os discípulos se reunirem em um dia específico, além do sétimo semanal, não faz de tal dia um substituto do sábado do 4º mandamento, pois eles se reuniam diariamente (cf. At 5:42). O que torna um dia “santo” é a determinação de Deus, e isto acontece na Bíblia SOMENTE para o sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-10: 20:8-11).

Analisamos as passagens do Novo Testamento que tratam do sábado, e vimos que TODOS os discípulos e seguidores de Jesus guardaram este dia normalmente, pois fazia parte do seu dia-a-dia. Não há nenhuma cogitação entre os discípulos sobre a mudança do sábado para outro dia qualquer. Infelizmente, tal pensamento só existe na mente dos que não querem obedecer aos mandamentos do Senhor, opondo-se arrogantemente à Palavra de Deus.
Já encontrei pessoas que se defendem de uma maneira muito “engenhosa”. Dizem que concordam com a guarda do sábado, mas que cada um escolhe o seu próprio “sétimo dia”. Ou seja, eu posso trabalhar de terça a domingo, e fazer da segunda o meu “sábado”. Quanta “ginástica mental”, apenas para não se submeter ao que Deus determinou em Sua Palavra! Pense comigo...

Se o devêssemos realmente guardar um dia em lembrança da ressurreição de Cristo, por que deveria ser “todo” domingo? Não seria mais razoável guardar “um domingo” anual, como se fosse um aniversário da ressurreição, como fazemos com a Páscoa, Natal, etc.? Ou seja, não há sentido em abolir o sábado do sétimo dia com a alegação de que devemos guardar o domingo em memória da ressurreição. Se nossa base de fé estiver unicamente na Bíblia, e não na tradição ou mandamentos de homens (cf. Mc 7:13; At 5:29), então o único dia semanal que devemos separar para adorar ao Senhor, deixando de lado afazeres seculares e comuns, é o sábado do sétimo dia.

Seja fiel, e Deus abençoará grandemente sua vida, afinal: “Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Sal. 119:165). Os Adventistas, sim, podem confiantemente saudar a todos com a “paz do Senhor”, pois ela
acompanha APENAS aqueles que não se desviam da Lei do Príncipe da Paz (cf. Pv 28:9).

6. A IASD crê que haviam os sábados cerimoniais, que não podem ser confundidos com os sábados semanais da Lei moral.

Uma razão porque muitos confundem o tema do sábado na Bíblia é que não entendem (ou não querem entender) que ela fala de dois “tipos” diferentes de sábados:

1. os do 4º mandamento, que ocorria no sétimo dia de cada semana, e não tinha nenhum aplicação transitória (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11; Is 56:1-8; Ez 20:12, 20; Lc 4:16; At 18:1-4; etc.);
2. os sábados festivos, que eram as comemorações que o povo de Israel realizava anualmente, e que podiam cair em qualquer dia da semana, cuja aplicação era passageira, pois apontava ao trabalho futuro do Messias como Libertador do povo de Deus (cf. Col. 2:16; Os 2:11; Lv 23; etc.).

Os sábados do 4º mandamento, como vimos exaustivamente nos tópicos anteriores, nunca passaram. Porém, os sábados “cerimoniais” tiveram seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Cristo. Vejamos mais detalhes...
A palavra SÁBADO (ou SHABBATH) significa “descanso”, algo parecido com os nossos “feriados”. Assim como no Brasil, os israelitas tinham alguns “sábados” (feriados) anuais, os mais importantes estão descritos abaixo. Durante estes dias, eles não realizavam qualquer trabalho, pois eram considerados dias de “santa convocação”. A melhor referência que encontramos sobre os sábados cerimoniais encontra-se no cap. 23 de Levítico, onde são identificados cada um deles.

Vejamos...
Lv 23:1-2 – Deus declara que as “festas fixas” serão momentos de convocação do povo à santidade e reflexão, pois eram festas que tinham uma aplicação espiritual muito forte para o povo.
23:3 – Antes de entrar nos sábados cerimoniais, Deus relembra o povo sobre a santidade do sábado do sétimo dia. Veja que o Senhor mostra a distinção deste sábado semanal para os outros, que são anuais e podem cair em qualquer dia da semana.
23:4-8 – A Páscoa, que era comemorada no 14º dia do 1º mês (NISAN, equivalente a março e abril do nosso calendário).
23:9-14 – As Primícias, que eram comemoradas no período da colheita.
23:15-25 – O Pentecostes, comemorado no 1º dia do 7º mês (TISRI, equivalente a setembro e outubro no Brasil).
23:26-32 – Dia da Expiação, comemorado no 10º dia do 7º mês. Era o encerramento do ano religioso, com a purificação do santuário.
23:33-36 – Festa dos Tabernáculos, comemorada do 15º ao 22º dias do 7º mês. Era toda uma semana de festas. O v. 38 deixa muito claro que estas “festas fixas”, ou “sábados”, eram diferentes dos “sábados do Senhor”, que eram os sábados semanais do sétimo dia.

Um estudo sincero da Bíblia mostrará que havia estes dois grupos de sábados. Os que passaram foram os sábados “cerimoniais”, constituídos por estas festas anuais. Porém o sábado do 4º mandamento, que o Senhor sempre chama de “os Meus sábados” (cf. Ez 20:12, 20; 44:24; Êx 31:13; Lv 19:3, 30; Is 56:4; etc.), nunca passou, sendo exemplificado na vida de Jesus e dos santos apóstolos, como vimos anteriormente (cf. Lc 4:16; 23:54-56; At 16:1-5; etc.).

www.elpisteologia.net
Novembro/2007

SÁBADO X DOMINGO

SÁBADO X DOMINGO

(Êxodo 20:8) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Você encontra abaixo os links necessários para acompanhar parte de um debate sobre o Sábado e o domingo, entre um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um pastor da Igreja Batista, que foi transmitido pela RIT ou veja direto no blog na seqüência que se segue:

1ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=c3eYVuCCE8M&feature=related

2ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=36OCuwLxQaE&feature=related

3ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=RQJ0dwPBGU0&feature=related

4ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=SKQqLoKIrfk&feature=related

5ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=ENvo-hvFLWs&feature=related

6ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=DSMHlmY6okw&feature=related

7ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=_VkR_slzI2c&feature=related

8ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=FLdMgadyG1Q&feature=related

9ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=hWqTc0_RWwo&feature=related

Ainda ficou com alguma dúvida? Você gosta de ouvir a Verdade? Você precisa entender melhor, qual o dia que Deus mandou guardar nos DEZ MANDAMENTOS. Ele mesmo escreveu com o Seu dedo e em tábuas de pedras.

Eu lhe convido a ler mais a Bíblia, isto é, se você acredita que Ela (a Bíblia) realmente é a Palavra de Deus. Não vá na conversa do seu pastor, do seu ancião, do seu presbítero, do seu diácono, do seu pai, etc. Não guarde um dia porque eles lhes disseram que o dia de guarda é aquele outro que não o Sábado. Tire suas dúvidas!

Lembre-se de uma coisa: a falta de conhecimento (leitura da Bíblia) não vai lhe eximir de responder a Deus no dia do juízo, sobre a sua escolha entre o Sábado ou o domingo.

Vale salientar que Sábado ou Sábados não salva ninguém.

Quem salva é JESUS CRISTO! Nosso Salvador, Senhor, Intercessor, Mediador, Juiz, Advogado e melhor Amigo.

Se você ama verdadeiramente a Jesus, certamente vai escolher guardar o Sábado. É dEle a doutrina da guarda dos Mandamentos. E Ele não aboliu o QUARTO MANDAMENTO, nem deu essa autoridade para nenhuma igreja, ou homem na face da Terra.

Qual a sua escolha? Obedecer a Deus ou ao homem? Eis a questão!

F E L I Z S Á B A D O!

Pense nisto!

Autor: Adams Roberto Santos

SÁBADO X DOMINGO - 1ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 2ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 3ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 4ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 5ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 6ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 7ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 8ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 9ª Parte

DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS

Recentemente eu publiquei no blog 27 doutrinas, mas quero deixar agora para o seu estudo mais profundo as 28 crenças fundamentais que os Adventistas do Sétimo Dia seguem, lembrando que a Bíblia é a nossa regra de fé.

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).

8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).

22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).

26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Conheça melhor as 28 doutrinas Adventistas do Sétimo Dia, visitando o site e o link:

http://www.portaladventista.com/site/
http://www.portaladventista.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=10&Itemid=4

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

OBRIGADO POR SUA VISITA E VOLTE SEMPRE!


Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Um abraço com muito carinho, uma feliz semana, fraternalmente,
Adams
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