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sábado, 16 de julho de 2011

Lição 04 - Alegria diante do Senhor: santuário e adoração - Lição - Auxiliar - Comentários de Vários Autores

Lição 4

16 a 23 de julho


Alegria diante do Senhor: santuário e adoração


Resumo da Lição

Texto-chave: Deuteronômio 12:12

e vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus, vós, os vossos filhos, as vossas filhas, os vossos servos, as vossas servas e o levita que mora dentro das vossas cidades e que não tem porção nem herança convosco. (Deut. 12:12)

O aluno deverá...
Saber: Ilustrar como o santuário estava não apenas no centro da adoração, mas no centro do relacionamento e da comunicação com Deus.
Sentir: Alimentar a atitude da busca fervorosa, serviço abnegado e celebração das bênçãos de Deus em nossos atos de adoração.
Fazer: Apresentar-se diariamente, na adoração, como sacrifício vivo e santo.

Esboço
I. Saber: Deus habitando conosco

A. Como o santuário provia um lugar para experimentar um relacionamento salvífico com Deus?
B. Como o santuário ilustrava as doutrinas relacionadas com o caráter santo e glorioso de Deus e as expectativas a respeito de como Ele devia ser adorado?
C. Como ele trazia oportunidades para celebrar as bênçãos de Deus?
D. Como o santuário oferecia oportunidades para comunicação e relacionamento?

II. Sentir: Os que buscam a Deus com fervor
A. Embora os sacrifícios fossem oferecidos diariamente, que atitudes dos adoradores impediam que esses rituais se tornassem uma tradição fria e sem sentido?
B. Qual era papel do calendário de festas e sábados em promover a atitude de alegria e celebração na adoração?

III. Fazer: Templo vivo, sacrifício vivo
A. Como os serviços do santuário do tempo de Israel influenciam nossa devoção diária e vida espiritual? Como eles influenciam nossos cultos de adoração semanais?

Resumo: Os serviços de adoração do santuário estavam centralizados nas provisões de Deus para nos salvar do pecado e nos santificar diariamente. Eles também proviam os meios para comunicação íntima e celebração da bondade de Deus.


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Pv 25–27

VERSO PARA MEMORIZAR: "E regozijem-se ali perante o Senhor, o seu Deus, vocês, os seus filhos e filhas, os seus servos e servas, e os levitas que vivem nas cidades de vocês por não terem recebido terras nem propriedades" (Dt 12:12, NVI).

Leituras da semana: Êx 25:1-22; 29:38, 39; Êx 35; Dt 12:5-7, 12, 18; 16:13-16

Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze, e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabra, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. Também farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura. De ouro puro a cobrirás; por dentro e por fora a cobrirás e farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor. Fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos da arca: duas argolas num lado dela e duas argolas noutro lado. Farás também varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; meterás os varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca. Os varais ficarão nas argolas da arca e não se tirarão dela. E porás na arca o Testemunho, que eu te darei. Farás também um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e a largura, de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; um querubim, na extremidade de uma parte, e o outro, na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão eles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório. Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei. Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. (Êxo. 25:1-22)

Isto é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. Um cordeiro oferecerás pela manhã e o outro, ao pôr-do-sol. (Êxo. 29:38-39)

Tendo Moisés convocado toda a congregação dos filhos de Israel, disse-lhes: São estas as palavras que o SENHOR ordenou que se cumprissem: Trabalhareis seis dias, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso solene ao SENHOR; quem nele trabalhar morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado. Disse mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel: Esta é a palavra que o SENHOR ordenou, dizendo: Tomai, do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao SENHOR: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabra, peles de carneiro tintas de vermelho, peles finas, madeira de acácia, azeite para a iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral. Venham todos os homens hábeis entre vós e façam tudo o que o SENHOR ordenou: o tabernáculo com sua tenda e a sua coberta, os seus ganchos, as suas tábuas, as sua vergas, as suas colunas e as suas bases; a arca e os seus varais, o propiciatório e o véu do reposteiro; a mesa e os seus varais, e todos os seus utensílios, e os pães da proposição; o candelabro da iluminação, e os seus utensílios, e as suas lâmpadas, e o azeite para a iluminação; o altar do incenso e os seus varais, e o óleo da unção, e o incenso aromático, e o reposteiro da porta à entrada do tabernáculo; o altar do holocausto e a sua grelha de bronz...os trazia. Todo aquele que fazia oferta de prata ou de bronze por oferta ao SENHOR a trazia; e todo possuidor de madeira de acácia para toda obra do serviço a trazia. Todas as mulheres hábeis traziam o que, por suas próprias mãos, tinham fiado: estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino. E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos de cabra. Os príncipes traziam pedras de ônix, e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral, e os arômatas, e o azeite para a iluminação, e para o óleo da unção, e para o incenso aromático. Os filhos de Israel trouxeram oferta voluntária ao SENHOR, a saber, todo homem e mulher cujo coração os dispôs para trazerem uma oferta para toda a obra que o SENHOR tinha ordenado se fizesse por intermédio de Moisés. Disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR chamou pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, e para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, e para lapidação de pedras de engaste, e para entalho de madeira, e para toda sorte de lavores. Também lhe dispôs o coração para ensinar a outrem, a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã. Encheu-os de habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do bordador em estofo azul, em púrpura, em carmesim e em linho fino, e a do tecelão, sim, toda sorte de obra e a elaborar desenhos. (Êxo. 35)

mas buscareis o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e para lá ireis. A esse lugar fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos, e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. Lá, comereis perante o SENHOR, vosso Deus, e vos alegrareis em tudo o que fizerdes, vós e as vossas casas, no que vos tiver abençoado o SENHOR, vosso Deus. (Deut. 12:5-7)

e vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus, vós, os vossos filhos, as vossas filhas, os vossos servos, as vossas servas e o levita que mora dentro das vossas cidades e que não tem porção nem herança convosco. (Deut. 12:12)

mas o comerás perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que mora na tua cidade; e perante o SENHOR, teu Deus, te alegrarás em tudo o que fizeres. (Deut. 12:18)

A Festa dos Tabernáculos, celebrá-la-ás por sete dias, quando houveres recolhido da tua eira e do teu lagar. Alegrar-te-ás, na tua festa, tu, e o teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas cidades. Sete dias celebrarás a festa ao SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR escolher, porque o SENHOR, teu Deus, há de abençoar-te em toda a tua colheita e em toda obra das tuas mãos, pelo que de todo te alegrarás. Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o SENHOR; (Deut. 16:13-16)

O escritor russo Leon Tolstoi escreveu sobre um amigo que, à beira da morte, explicou a perda da fé. O homem disse que, desde a infância, ele havia orado, num ato de devoção pessoal e adoração antes de ir para a cama. Um dia, após uma viagem de caça com seu irmão, estavam se preparando para dormir no mesmo quarto, e ele se ajoelhou para orar. Seu irmão olhou para ele e disse: "Você ainda está fazendo isso?" Daquele momento em diante, nunca mais o homem orou, nunca mais adorou novamente, e nunca mais exercitou a fé. As palavras "Você ainda está fazendo isso?" revelaram quão vazio e sem sentido esse ritual tinha sido para ele em todos aqueles anos, e por isso ele o havia abandonado.

Essa história ilustra o perigo do mero ritual. A devoção precisa vir do coração, da mente, de um relacionamento verdadeiro com Deus. É por isso que, nesta semana, consideraremos o serviço do antigo santuário israelita, o centro da adoração do povo de Israel, e tiraremos dele lições a respeito de como podemos ter uma experiência mais profunda de adoração.


Domingo

Ano Bíblico: Pv 28–31

"Para que Eu possa habitar no meio deles"

"Tu o introduzirás e o plantarás no monte da Tua herança, no lugar que aparelhaste, ó Senhor para a Tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as Tuas mãos estabeleceram" (Êx 15:17).

Esta é a primeira referência de um santuário nas Escrituras. Foi cantada como parte do cântico de libertação pelos filhos de Israel, depois que saíram do Egito. O verso não apenas fala sobre o santuário, mas sugere que ele será a morada de Deus na Terra. A palavra hebraica traduzida por "morada" vem de uma raiz que significa, literalmente, "estar sentado". O Senhor realmente iria morar ou "sentar" entre Seu povo aqui na Terra?

1. Leia Êxodo 25:1-9. Por que Deus pediu para que o povo de Israel edificasse um santuário para Ele? Por que não usou Seu poder para erguer o tabernáculo?

1: O povo foi chamado a trazer ofertas para a construção do santuário; Deus decidiu habitar no meio deles.

Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo coração o mover para isso, dele recebereis a minha oferta. Esta é a oferta que dele recebereis: ouro, e prata, e bronze, e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabra, e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas, e madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo de unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste, para a estola sacerdotal e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles. Segundo tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. (Êxo. 25:1-9)

O Deus que livrou Israel passaria a habitar no meio dele. O mesmo Deus que havia sido capaz de realizar tantos "sinais e maravilhas" incríveis (Dt 6:22), o Deus que criou os céus e a Terra, viveria entre Seu povo. Isso mostra que Deus estava bem perto!

Aos nossos olhos fez o SENHOR sinais e maravilhas, grandes e terríveis, contra o Egito e contra Faraó e toda a sua casa; (Deut. 6:22)

Além disso, Deus habitaria em um prédio que seres humanos caídos haviam feito. Aquele que trouxe o mundo à existência com Sua Palavra poderia ter criado uma estrutura magnífica. Em vez disso, Ele fez com que Seu povo estivesse íntima e intrinsecamente envolvido na criação do lugar, que seria não somente Sua morada, mas o centro de toda a adoração israelita.

Os israelitas não fizeram o santuário de acordo com modelos humanos. Ao contrário: "Façam tudo... conforme o modelo" (Êx 25:9, NVI). Cada aspecto do tabernáculo terrestre devia representar corretamente um Deus santo e ser digno de Sua presença.

Tudo que se relacionava com ele devia inspirar o sentimento de temor e reverência. Afinal, essa era a morada do Criador do Universo.

Imagine que você está do lado de fora de um edifício e sabe que dentro dessa estrutura, habita Javé, o Deus Criador, o Senhor dos céus e da Terra. Que tipo de atitude você teria, e por quê? Sua atitude ainda precisa melhorar?



Segunda

Ano Bíblico: Ec 1–4

Corações dispostos

Como vimos ontem, o Senhor não somente decidiu habitar no meio do Seu povo, Ele resolveu habitar em uma estrutura que eles deviam construir, e não em um lugar que Ele havia criado de maneira sobrenatural. Ou seja, Deus os envolveu diretamente, uma atitude que, adequadamente, os teria aproximado do Senhor. Da mesma forma, Ele não criou miraculosamente o material que seria utilizado para a estrutura.

2. Que cuidados adotou Moisés ao ordenar a construção do Tabernáculo? Que lições importantes podemos obter, em relação à questão da adoração? Êx 35

2:Entregaram as ofertas com o coração disposto. Atos de abnegação, dedicação de tempo, talentos e recursos são atos de adoração.

Tendo Moisés convocado toda a congregação dos filhos de Israel, disse-lhes: São estas as palavras que o SENHOR ordenou que se cumprissem: Trabalhareis seis dias, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso solene ao SENHOR; quem nele trabalhar morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado. Disse mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel: Esta é a palavra que o SENHOR ordenou, dizendo: Tomai, do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao SENHOR: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabra, peles de carneiro tintas de vermelho, peles finas, madeira de acácia, azeite para a iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral. Venham todos os homens hábeis entre vós e façam tudo o que o SENHOR ordenou: o tabernáculo com sua tenda e a sua coberta, os seus ganchos, as suas tábuas, as sua vergas, as suas colunas e as suas bases; a arca e os seus varais, o propiciatório e o véu do reposteiro; a mesa e os seus varais, e todos os seus utensílios, e os pães da proposição; o candelabro da iluminação, e os seus utensílios, e as suas lâmpadas, e o azeite para a iluminação; o altar do incenso e os seus varais, e o óleo da unção, e o incenso aromático, e o reposteiro da porta à entrada do tabernáculo; o altar do holocausto e a sua grelha de bronz...os trazia. Todo aquele que fazia oferta de prata ou de bronze por oferta ao SENHOR a trazia; e todo possuidor de madeira de acácia para toda obra do serviço a trazia. Todas as mulheres hábeis traziam o que, por suas próprias mãos, tinham fiado: estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino. E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos de cabra. Os príncipes traziam pedras de ônix, e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral, e os arômatas, e o azeite para a iluminação, e para o óleo da unção, e para o incenso aromático. Os filhos de Israel trouxeram oferta voluntária ao SENHOR, a saber, todo homem e mulher cujo coração os dispôs para trazerem uma oferta para toda a obra que o SENHOR tinha ordenado se fizesse por intermédio de Moisés. Disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR chamou pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, e para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, e para lapidação de pedras de engaste, e para entalho de madeira, e para toda sorte de lavores. Também lhe dispôs o coração para ensinar a outrem, a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã. Encheu-os de habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do bordador em estofo azul, em púrpura, em carmesim e em linho fino, e a do tecelão, sim, toda sorte de obra e a elaborar desenhos. (Êxo. 35)

Observe a ênfase na palavra dispostos. Deus disse: "Cada um, de coração disposto" (Êx 35:5), e "todo homem cujo coração o moveu" atendeu ao apelo (Êx 35:21).

e veio todo homem cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu e trouxe a oferta ao SENHOR para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes sagradas. (Êxo. 35:21)

Isto significa que não houve fogo, trovões e alta voz do Sinai ordenando-lhes que dessem essas ofertas. Em vez disso, vemos ali o trabalho do Espírito Santo, que nunca força ninguém. A disposição deles para dar revelou um senso de reconhecimento e gratidão. Afinal, pense no que o Senhor havia feito por eles.

Além disso, observe que as pessoas não apenas estavam dispostas a dar para a obra da construção do santuário, mas desejavam fazer isso com espírito de alegria e vigor. Eles voluntariamente apresentaram dádivas materiais, tempo, talentos, e o trabalho de suas habilidades criativas: "Todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade..." (v. 26); "todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la" (Êx 36:2).

E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos de cabra. (Êxo. 35:26)

Moisés chamou a Bezalel, e a Aoliabe, e a todo homem hábil em cujo coração o SENHOR tinha posto sabedoria, isto é, a todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la. (Êxo. 36:2)

Pela sua maneira de doar, o que os israelitas estavam fazendo também, mesmo antes da edificação do santuário?

Muitas vezes temos a tendência de pensar que adoração é um grupo de pessoas se reunindo para cantar, orar e ouvir um sermão. E embora isso seja verdade, a adoração não se limita a isso. O que os filhos de Israel estavam fazendo naquela ocasião era adoração. Todo ato de abnegação, em doar bens materiais, tempo e talentos para a causa do seu Senhor foram atos de adoração.

Pense sobre seus atos de doação: dízimos, ofertas, tempo, talentos. Como você tem experimentado o que significa adorar por meio desses atos? Como reflexo de suas dádivas sinceras, como você tem sido abençoado?



Terça

Ano Bíblico: Ec 5–8

O holocausto contínuo

"'Isto é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. Um cordeiro… pela manhã e o outro, ao pôr-do-sol'" (Êx 29:38, 39).

O sacrifício diário de cordeiros, o "holocausto contínuo" (v. 42), devia ensinar ao povo sua constante necessidade de Deus e a dependência dEle para o perdão e aceitação.

Este será o holocausto contínuo por vossas gerações, à porta da tenda da congregação, perante o SENHOR, onde vos encontrarei, para falar contigo ali. (Êxo. 29:42)

O fogo sobre o altar devia continuar queimando dia e noite (Lv 6:8-13).

Disse mais o SENHOR a Moisés: Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: o holocausto ficará na lareira do altar toda a noite até pela manhã, e nela se manterá aceso o fogo do altar. O sacerdote vestirá a sua túnica de linho e os calções de linho sobre a pele nua, e levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porá junto a este. Depois, despirá as suas vestes e porá outras; e levará a cinza para fora do arraial a um lugar limpo. O fogo, pois, sempre arderá sobre o altar; não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará. (Lev. 6:8-13)

Esse fogo poderia servir como lembrete permanente de sua necessidade de um Salvador.

Nunca foi intenção de Deus que a oferta diária de um cordeiro se tornasse simplesmente um ato ritual ou rotina. Devia ser um momento de "intenso interesse para os adoradores", um tempo de preparação para a adoração, em oração silenciosa e com "ardoroso exame de coração e confissão de pecado". Sua fé precisava se apegar às promessas de um Salvador vindouro, o verdadeiro Cordeiro de Deus que derramaria Seu sangue pelos pecados de todo o mundo (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 353).

3. Qual é a relação entre a morte de Cristo e os sacrifícios de animais no sistema do Antigo Testamento? Hb 10:1-4; 1Pe 1:18, 19.

3:O sangue de animais não podia remover pecados, mas representava o sangue do imaculado Cordeiro de Deus, que pode nos purificar.

Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados? Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados. (Heb. 10:1-4)

sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, (1 Ped. 1:18-19)

Em Hebreus 10:5-10, Paulo cita o Salmo 40:6-8, mostrando que Cristo cumpriu o verdadeiro significado das ofertas sacrificais.

Por isso, ao entrar no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste; antes, um corpo me formaste; não te deleitaste com holocaustos e ofertas pelo pecado. Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade. Depois de dizer, como acima: Sacrifícios e ofertas não quiseste, nem holocaustos e oblações pelo pecado, nem com isto te deleitaste (coisas que se oferecem segundo a lei), então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. (Heb. 10:5-10)

Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres. Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei. (Sal. 40:6-8)

Ele sugere que Deus não tinha prazer em tais sacrifícios, mas que eles haviam sido planejados para ser um momento de tristeza, arrependimento e afastamento do pecado. Da mesma forma, a dádiva de Seu Filho como sacrifício final seria um tempo de terrível agonia e tristeza de cortar o coração, tanto para o Pai quanto para o Filho. Paulo também destacou que a verdadeira adoração precisa sempre brotar de um coração perdoado, purificado e santificado, que se deleita em obedecer a quem tornou tudo isso possível. "Rogo-vos, pois, irmãos… que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional" (Rm 12:1).

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Rom. 12:1)

Adoração significa, em primeiro lugar, entregar-se total e completamente a Deus como sacrifício vivo. Quando nos entregamos primeiramente, em seguida dedicamos nosso coração, dons e louvores. Essa atitude é uma proteção segura contra rituais vazios e sem sentido.

Pense nisto: Entreguei tudo a Cristo, que morreu por meus pecados? Existe alguma coisa no meu coração ou na vida, que eu me recuso a submeter a Ele? Como posso estar disposto a abrir mão disso?



Quarta

Ano Bíblico: Ec 9-12

Comunhão com Deus

Um dos aspectos fundamentais de ser cristão e de ter uma relação salvadora com Cristo, é conhecer o Senhor. O próprio Jesus disse: "A vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17:3). Como em qualquer tipo de relacionamento, a comunicação é a chave.

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. (João 17:3)

4. Leia Êxodo 25:10-22. O que o povo é orientado a fazer ali, e quais promessas são apresentadas?

4:A arca e o propiciatório com os dois querubins. Sobre a tampa da arca, a presença de Deus se manifestaria ao povo.

Também farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura. De ouro puro a cobrirás; por dentro e por fora a cobrirás e farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor. Fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos da arca: duas argolas num lado dela e duas argolas noutro lado. Farás também varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; meterás os varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca. Os varais ficarão nas argolas da arca e não se tirarão dela. E porás na arca o Testemunho, que eu te darei. Farás também um propiciatório de ouro puro; de dois côvados e meio será o seu comprimento, e a largura, de um côvado e meio. Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; um querubim, na extremidade de uma parte, e o outro, na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão eles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório. Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei. Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. (Êxo. 25:10-22)

A presença de Deus habitava na glória da Shekinah , sobre o propiciatório, acima da arca sagrada, que continha a santa lei de Deus. Ali, "encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram" (Sl 85:10).

Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. (Sal. 85:10)

Ali, do altar de incenso, no lugar santo, a fumaça subia, representando as orações do povo de Deus misturadas com os méritos e intercessão de Cristo.

No meio de tudo isso está a promessa: "Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que Eu te ordenar para os filhos de Israel" (Êx 25:22).

Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel. (Êxo. 25:22)

Deus prometeu ao povo não apenas Sua presença; prometeu Se comunicar com as pessoas, falar com elas, para guiá-las nos caminhos que elas deviam seguir.

5. Que promessas encontramos em Salmo 37:23, 48:14, Provérbios 3:6 e João 16:13?

5: O Senhor firma os passos do homem bom; Ele endireita as nossas veredas e nos guia a toda a verdade.

O SENHOR firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; (Sal. 37:23)

que este é Deus, o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até à morte. (Sal. 48:14)

Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. (Prov. 3:6)

quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. (João 16:13)

Hoje, é claro, não temos um santuário terrestre, mas temos as promessas da orientação e da presença de Deus em nossa vida, se nos entregarmos a Ele. Qual cristão não tem visto a direção do Senhor em algum momento de sua vida?

É aqui, também, que entra a adoração. Devemos adorar o Senhor em uma atitude de submissão, entrega, e boa vontade em ser conduzidos. Um coração submisso ao Senhor em oração, reverência e renúncia; um coração que sinta sua própria necessidade de salvação, graça e arrependimento, estará cheio de louvor e adoração a Deus, e será orientado no caminho que o Senhor deseja. No fim, a verdadeira adoração deve nos ajudar a ser mais abertos à liderança de Deus, porque a reverência deve nos ensinar a atitude de fé e submissão. Não há nada vazio nesse tipo de adoração.


Quinta

Ano Bíblico: Ct 1–4

Alegrar-se diante do Senhor

Grande parte dos livros de Êxodo, Levítico e Números está concentrada nos serviços do santuário: sua construção, suas cerimônias, os sacrifícios e as ofertas apresentadas ali, e o ministério dos sacerdotes. Era um lugar muito santo e consagrado. Afinal, não era apenas o lugar em que Deus habitava, era o lugar em que Israel se tornava perdoado e purificado do pecado. Era o lugar em que Israel descobria e experimentava o evangelho.

Ao mesmo tempo, não devemos ter a ideia de que a adoração israelita fosse fria, infrutífera e formal. O Senhor tinha estabelecido regras muito estritas sobre o que devia ser feito, mas essas diretrizes não eram fins em si mesmas. Ao contrário, eram meios para um fim, e a finalidade era que Seu povo fosse a santa, alegre e fiel nação da aliança, que ensinaria ao mundo sobre o verdadeiro Deus
(Êx 19:6,
Dt 4:5-7, Zc 8:23).

vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel. (Êxo. 19:6)

Eis que vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o SENHOR, meu Deus, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir. Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que, ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente. Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o SENHOR, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos? (Deut. 4:5-7)

Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia, sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que Deus está convosco. (Zac. 8:23)

6. O que estes textos nos dizem sobre a adoração israelita no santuário? Lv 23:39-44; Dt 12:5-7, 12, 18; 16:13-16

6: Três vezes a cada ano, todo o povo devia se reunir no santuário para oferecer sacrifícios e ofertas e para celebrar as bênçãos do Senhor.

Porém, aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido os produtos da terra, celebrareis a festa do SENHOR, por sete dias; ao primeiro dia e também ao oitavo, haverá descanso solene. No primeiro dia, tomareis para vós outros frutos de árvores formosas, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias, vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus. Celebrareis esta como festa ao SENHOR, por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no mês sétimo, a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas de ramos; todos os naturais de Israel habitarão em tendas, para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Assim, declarou Moisés as festas fixas do SENHOR aos filhos de Israel. (Lev. 23:39-44)

mas buscareis o lugar que o SENHOR, vosso Deus, escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e para lá ireis. A esse lugar fareis chegar os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta das vossas mãos, e as ofertas votivas, e as ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas. Lá, comereis perante o SENHOR, vosso Deus, e vos alegrareis em tudo o que fizerdes, vós e as vossas casas, no que vos tiver abençoado o SENHOR, vosso Deus. (Deut. 12:5-7)

e vos alegrareis perante o SENHOR, vosso Deus, vós, os vossos filhos, as vossas filhas, os vossos servos, as vossas servas e o levita que mora dentro das vossas cidades e que não tem porção nem herança convosco. (Deut. 12:12)

mas o comerás perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR, teu Deus, escolher, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que mora na tua cidade; e perante o SENHOR, teu Deus, te alegrarás em tudo o que fizeres. (Deut. 12:18)

A Festa dos Tabernáculos, celebrá-la-ás por sete dias, quando houveres recolhido da tua eira e do teu lagar. Alegrar-te-ás, na tua festa, tu, e o teu filho, e a tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva que estão dentro das tuas cidades. Sete dias celebrarás a festa ao SENHOR, teu Deus, no lugar que o SENHOR escolher, porque o SENHOR, teu Deus, há de abençoar-te em toda a tua colheita e em toda obra das tuas mãos, pelo que de todo te alegrarás. Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o SENHOR; (Deut. 16:13-16)

Uma das grandes lutas que a igreja enfrenta em nosso tempo tem que ver com adoração e estilos de culto. De um lado, os cultos da igreja podem ser frios, formais, obsoletos, e definitivamente sem alegria. O outro perigo é que as emoções se tornem o fator dominante: tudo o que as pessoas querem é ter momentos agradáveis, "se alegrando" no Senhor, em detrimento de todo tipo de fidelidade estrita às verdades bíblicas.

Um ponto importante a lembrar, uma lição que podemos aprender do modelo do santuário, é que toda a verdadeira adoração, que deve levar à alegria, precisa ser realizada no contexto da verdade bíblica. Deus deu aos israelitas instruções muito claras, rigorosas e formais, em relação à construção do santuário e seu ministério e cerimônias, todos os quais eram destinados a lhes ensinar as verdades da salvação, redenção, mediação e juízo. No entanto, ao mesmo tempo, eles deviam se regozijar perante o Senhor em sua adoração. Esse tema aparece repetidas vezes. Deve ficar claro, então, que uma pessoa pode ser muito forte nos ensinamentos bíblicos e, ao mesmo tempo, ter uma experiência de adoração feliz. Afinal, se as verdades da salvação, redenção, mediação e juízo, não são motivos de regozijo, que outra coisa nos alegraria?

Qual é sua experiência em se alegrar diante do Senhor? O que isso significa para você? Como você pode ter uma experiência de adoração mais feliz? Como você pode ter certeza de que sua experiência de adoração não é semelhante à do homem da história na introdução da lição desta semana, contada por Tolstoi?


Sexta

Ano Bíblico: Ct 5–8

Estudo adicional

Leia de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 343-358: "O Tabernáculo e Suas Cerimônias"; p. 359-362: "O Pecado de Nadabe e Abiú"; p. 367-373: "A Lei e os Concertos"; Parábolas de Jesus, p. 288-290: "Por que Vem a Ruína"; SDA Bible Commentary, v. 4, p. 1139, 1140.

Da santa shekinah, "Deus tornava conhecida a Sua vontade. Mensagens divinas às vezes eram comunicadas ao sumo sacerdote por uma voz da nuvem. Algumas vezes, uma luz caía sobre o anjo à direita, para significar aprovação ou aceitação; ou uma sombra ou nuvem repousava sobre o que ficava ao lado esquerdo, para revelar reprovação ou rejeição" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 349).

"Neles [Seu povo], o Senhor planejou habitar plenamente neste mundo; não somente de maneira geral, mas morando em uma tenda, e no entanto, tomando posse de sua vida completamente, para mostrar a eles, e através deles ao mundo, como o Messias seria a morada de Deus" (F. C. Gilbert, Practical Lessons From the Experience of Israel for the Church of Today [Lições Práticas da Experiência de Israel para a Igreja de Hoje], Concord, Massachusetts: Good Tidings Press [Imprensa Boas Novas], 1902, p. 351).

Perguntas para reflexão:

1. Como você pode ajudar outros a ver que a entrega de dízimos e ofertas é verdadeiramente um ato de adoração? O que estamos comprometendo quando não devolvemos o dízimo e não ofertamos?
2. Na tentativa de alcançar os descrentes, algumas congregações têm alterado radicalmente seus cultos. Embora isso possa ser uma coisa muito boa, de que perigos devemos estar cientes, como o de comprometer e enfraquecer verdades bíblicas cruciais?
3. O santuário terrestre era um lugar muito venerável e santo, em que Deus habitava. Ao mesmo tempo, os filhos de Israel deviam se alegrar ali perante o Senhor. Que lições podemos tirar dessas verdades importantes sobre adoração?

Respostas Sugestivas: 1: O povo foi chamado a trazer ofertas para a construção do santuário; Deus decidiu habitar no meio deles. 2:Entregaram as ofertas com o coração disposto. Atos de abnegação, dedicação de tempo, talentos e recursos são atos de adoração. 3:O sangue de animais não podia remover pecados, mas representava o sangue do imaculado Cordeiro de Deus, que pode nos purificar. 4:A arca e o propiciatório com os dois querubins. Sobre a tampa da arca, a presença de Deus se manifestaria ao povo. 5: O Senhor firma os passos do homem bom; Ele endireita as nossas veredas e nos guia a toda a verdade. 6: Três vezes a cada ano, todo o povo devia se reunir no santuário para oferecer sacrifícios e ofertas e para celebrar as bênçãos do Senhor.


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/li432011.html


Ciclo do aprendizado

Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A adoração não é um esporte para espectadores. Exige nossa participação, tanto no ativo louvor a Deus quanto na entrega de nós mesmos e daquilo que temos.
Só para o professor: Enfatize o valor que Deus coloca em nosso relacionamento com Ele, conforme percebemos em nossa experiência de adoração e entrega.

Há muito tempo, em Roma, havia um comerciante. Todos os anos de sua vida adulta ele havia pago o imposto prescrito de um denário para o imperador. Seu negócio prosperou, mas o que ele tinha nunca era suficiente. Então, ele secretamente se ressentia do pagamento daquele denário. No entanto, ele continuava a pagar, sabendo que não havia alternativa. Mas um dia, disse a um amigo: "Você sabe, para mim é realmente um grande absurdo ter que pagar ao imperador um denário a cada ano."

O amigo olhou para ele com surpresa. "Por quê?", perguntou.

"Pense nisso", respondeu o comerciante. "Quem cunha os denários?"

"Ora, o imperador, eu acho", disse o amigo, claramente desconfortável com essa linha de pensamento possivelmente sediciosa.

"Exatamente!", exclamou o comerciante. "Então, por que ele precisa dos meus denários, quando ele poderia cunhar os dele e guardá-los?"

O amigo sorriu, como se tivesse descoberto uma nova ideia. "Você sabe, sendo um homem tão bem sucedido, você realmente não é muito inteligente. A questão é que ele não quer o seu denário, ele quer você."

Embora a comparação de Deus com uma autoridade terrena como um imperador não seja inteiramente adequada, as pessoas têm perguntado desde o começo do tempo por que Deus deseja a nossa adoração, obediência e serviço, quando Ele é completamente autossuficiente. Por que, por exemplo, Deus pediu que os reis e o povo de Israel fizessem um santuário para Ele? Por que Ele permitiu que Sua adoração fosse realizada em uma série de tendas rudes (o significado literal de tabernáculo, por sinal) até que Ele encontrasse alguém que fosse digno de empreender o projeto de construir uma estrutura permanente? Aliás, por que Ele deseja manter um relacionamento conosco ou precisa de nós, afinal?

Em nível humano, é difícil imaginar as implicações, muito menos a resposta, a essas perguntas. Mas servimos a um Deus que nos concede o privilégio de ajudá-Lo a terminar Sua obra na Terra, até o ponto de viver entre nós e, finalmente, Se tornar um de nós. Ao refletirmos nesse pensamento, que nunca desprezemos nem pensemos que nossa adoração é um ritual sem sentido.

Comente com a classe: Para você a adoração, as ofertas e o serviço para Deus são privilégios, conforme foram planejados, ou você acha que são mera rotina e até mesmo um incômodo? Neste caso, o que é necessário para que você mude sua atitude?

Compreensão
Só para o professor: Destaque o papel das doações e do sacrifício pessoal em nossa adoração a Deus, como exemplificado nas atividades descritas relacionadas com o santuário sagrado, nos textos bíblicos que estudaremos.

Comentário Bíblico

I. Tabernáculo ou hospedaria?

(Recapitule com a classe Êx 35).

Tendo Moisés convocado toda a congregação dos filhos de Israel, disse-lhes: São estas as palavras que o SENHOR ordenou que se cumprissem: Trabalhareis seis dias, mas o sétimo dia vos será santo, o sábado do repouso solene ao SENHOR; quem nele trabalhar morrerá. Não acendereis fogo em nenhuma das vossas moradas no dia do sábado. Disse mais Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel: Esta é a palavra que o SENHOR ordenou, dizendo: Tomai, do que tendes, uma oferta para o SENHOR; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao SENHOR: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pêlos de cabra, peles de carneiro tintas de vermelho, peles finas, madeira de acácia, azeite para a iluminação, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático, pedras de ônix e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral. Venham todos os homens hábeis entre vós e façam tudo o que o SENHOR ordenou: o tabernáculo com sua tenda e a sua coberta, os seus ganchos, as suas tábuas, as sua vergas, as suas colunas e as suas bases; a arca e os seus varais, o propiciatório e o véu do reposteiro; a mesa e os seus varais, e todos os seus utensílios, e os pães da proposição; o candelabro da iluminação, e os seus utensílios, e as suas lâmpadas, e o azeite para a iluminação; o altar do incenso e os seus varais, e o óleo da unção, e o incenso aromático, e o reposteiro da porta à entrada do tabernáculo; o altar do holocausto e a sua grelha de bronz...os trazia. Todo aquele que fazia oferta de prata ou de bronze por oferta ao SENHOR a trazia; e todo possuidor de madeira de acácia para toda obra do serviço a trazia. Todas as mulheres hábeis traziam o que, por suas próprias mãos, tinham fiado: estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino. E todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade fiavam os pêlos de cabra. Os príncipes traziam pedras de ônix, e pedras de engaste para a estola sacerdotal e para o peitoral, e os arômatas, e o azeite para a iluminação, e para o óleo da unção, e para o incenso aromático. Os filhos de Israel trouxeram oferta voluntária ao SENHOR, a saber, todo homem e mulher cujo coração os dispôs para trazerem uma oferta para toda a obra que o SENHOR tinha ordenado se fizesse por intermédio de Moisés. Disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR chamou pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, e para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, e para lapidação de pedras de engaste, e para entalho de madeira, e para toda sorte de lavores. Também lhe dispôs o coração para ensinar a outrem, a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã. Encheu-os de habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do bordador em estofo azul, em púrpura, em carmesim e em linho fino, e a do tecelão, sim, toda sorte de obra e a elaborar desenhos. (Êxo. 35)

Em inglês, a palavra tabernáculo tem um sentido agradável, religioso e relacionado com igreja. A palavra, uma tradução do hebraicomishkan, ou lugar de habitação, é derivada do latim tabernaculum que, literalmente, se refere a uma tenda. Se você examinar mais atentamente, ficará claro que ela compartilha uma origem comum com a palavra taberna, que pode significar uma cabana, barraca, taberna ou bar. Todas eram estruturas muito humildes e, no caso das tabernas, até mesmo vergonhosas, de certa forma. Mas, na realidade, a única distinção importante é o uso em que as palavras têm sido empregadas. Se a história da língua tivesse sido um pouco diferente, poderíamos estar nos referindo à taberna de Deus, e menosprezando as pessoas que frequentam tabernáculos!

O tabernáculo construído pelos hebreus no deserto era, na verdade, uma tenda. A tenda mais bonita que poderia ser edificada sob aquelas circunstâncias, mas, mesmo assim, era uma tenda. Os materiais foram selecionados com critérios muito específicos, mas os materiais básicos e o projeto da tenda em si provavelmente tenham sido similares aos das tendas nas quais os hebreus viviam. Era a presença de Deus que santificava o tabernáculo, e o fato de que ele tinha sido edificado em obediência às Suas instruções; caso contrário, ele teria sido apenas mais um lugar.

Em 1 Coríntios 6:19, Paulo nos diz que o corpo da pessoa que decide se dedicar a Deus é um santuário do Espírito Santo, literalmente, um tabernáculo ou morada. Mencionamos o texto muitas vezes em referência às práticas de saúde, e isso é uma parte importante dele. Mas a principal diferença entre um cristão e um incrédulo é que o cristão permite que Deus habite nele e escolhe usar toda a sua força, energia e talentos para servi-Lo, por mais humildes que sejam. Então, a questão é: você é um tabernáculo, ou apenas uma tenda?

Pense nisto: O que a adoração significa para você? Está edificando sua vida em conformidade com Sua vontade perfeita?

II. Sacrifício vivo
(Recapitule com a classe Hb 10:1-4 e Rm 12:1.)

Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. Doutra sorte, não teriam cessado de ser oferecidos, porquanto os que prestam culto, tendo sido purificados uma vez por todas, não mais teriam consciência de pecados? Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados. (Heb. 10:1-4)

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Rom. 12:1)

No Antigo Testamento, adoração significava sacrifício e este significava que alguma criatura tinha que morrer. Todos haviam pecado, e pecado significava morte, se não para o pecador, então para um animal inocente. Provavelmente, poucos entendessem como essa transação funcionava em todos os seus detalhes metafísicos, mas, até certo ponto, ela fazia sentido, com base na intuição. Havia uma dívida a ser paga, e tinha que ser paga com uma vida.

Aqueles que passaram a ser chamados de "cristãos" chegaram a entender isso de uma forma diferente e, possivelmente, diferente do senso comum. Jesus Cristo, cuja vida, morte e ressurreição tinham ocorrido em plena luz da história, e que muitos deles haviam testemunhado pessoalmente, havia cumprido o verdadeiro significado desses sacrifícios. Pessoas que solicitavam Seu sacrifício por seus pecados pareciam mudar, para se tornar, realmente mais felizes e melhores; em resumo, mais altruístas. O sacrifício não precisava ser repetido como as cerimônias do templo. As antigas formas pareciam ser uma sombra do novo e vivo caminho. Jesus tinha morrido, mas havia voltado à vida! Que tipo de sacrifício terminava com a vítima viva e sadia?

Como se verificou, os antigos rituais haviam sido literalmente uma sombra do que estava por vir. Deus não queria a vida dos animais. O único sacrifício que Ele queria de nós era nós mesmos, cheios de vida nova: um sacrifício vivo.

Pense nisto: A verdadeira adoração ainda exige sacrifício. Não porque Deus seja insaciável ou deseje que levemos uma vida miserável, mas porque essa é a resposta adequada para as imensuráveis riquezas que temos em Cristo. O que realmente significa entregar a vida ao Deus que deu Sua vida por você?

Aplicação
Só para o professor: Use as perguntas a seguir para enfatizar a importância da adoração como ação, e também como uma questão de emoção ou atitude. Se não colocamos em prática nossas atitudes, elas se tornam apenas fantasias.

Perguntas para consideração
1. Uma vez que Deus não obtenha nenhum real benefício dos sacrifícios do ritual do templo, por que eles pareciam tão importantes para Ele nos livros do Antigo Testamento? De que forma eles representavam mais uma promessa do que Deus faria em Cristo?
2. No Antigo Testamento, Deus Se comunicava com os israelitas de forma bastante dramática, especialmente no tempo de Moisés. Grande parte dessa comunicação ocorria no contexto da adoração. Como Deus Se comunica conosco hoje, e como isso é facilitado pela nossa adoração?

Perguntas de aplicação
1. Embora não queiramos que a adoração seja apenas uma rotina, de certa forma, ela deve se tornar uma rotina para ser eficaz em nossa vida. Precisamos adorar, quer estejamos ou não com vontade no momento específico. Muitas vezes, os sentimentos se seguirão se entregarmos o coração a Deus. Como podemos perceber que nossa adoração está perdendo o significado, e o que podemos fazer para trazê-lo de volta?
2. Na lição de terça-feira Ellen G. White declara que os sacrifícios que finalmente se tornaram rituais rotineiros foram planejados originalmente para que fossem ocasiões de intensa oração e exame do coração. De certa forma, nossa experiência não é diferente. Começamos com altos ideais e desejos, mas eles parecem se enfraquecer com o tempo se não estivermos atentos. O que podemos fazer para que nossa adoração continue sendo uma comunicação vital entre nós e Deus?

Criatividade
Só para o professor: Enfatize a adoração como um reconhecimento da realidade de Deus. As atividades seguintes destacarão a consciência de Sua realidade e grandeza.

Como a lição observa, os antigos hebreus eram capazes de examinar um edifício e estrutura distintos e saber que Deus era representado ali. Peça que os alunos imaginem essa presença concreta de Deus diante deles; diante dessa estrutura, eles acreditam que a própria presença de Deus, de maneira especial, está lá. Como suas ações ou comportamento mudariam? Como sua maneira de pensar sobre as coisas mudaria? Depois de comentar essa questão, enfatize que, como cristãos, vivemos na presença de Deus.

Se você quiser adicionar uma dimensão extra a essa ideia, peça que os alunos tirem os sapatos enquanto estudam a lição, como Moisés fez diante da sarça ardente.

Alternativa: Peça que os alunos considerem aspectos de sua vida em que eles podem ainda necessitar de renovação. Sugira que eles anotem esses aspectos e façam deles o assunto principal de oração nos próximos dias, semanas ou meses, e que eles procurem fazer as mudanças.


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/aux432011.html


Lição 4 – Alegria dianto do Senhor: Santuário e adoração
Compreendendo quem é Deus

Ozeas C. Moura
Doutor em Teologia Bíblica

Nesta semana, consideraremos o serviço do antigo santuário israelita, o centro da adoração do povo de Israel, e tiraremos dele lições a respeito de como podemos ter uma experiência mais profunda de adoração.

I. "Para que Eu possa habitar no meio deles"

"Tu o introduzirás e o plantarás no monte da Tua herança, no lugar que aparelhaste, ó Senhor para a Tua habitação, no santuário, ó Senhor, que as Tuas mãos estabeleceram" (Êx 15:17).

Esta é a primeira referência de um santuário nas Escrituras. Foi cantada como parte do cântico de libertação pelos filhos de Israel, depois que saíram do Egito. O verso não apenas fala sobre o santuário, mas sugere que ele será a morada de Deus na Terra.

A Bíblia fala dos muitos atributos de Deus, entre eles o da transcendência e o da imanência. A transcendência tem que ver com a sublimidade e grandiosidade de Deus. Isaías O viu "assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de Suas vestes enchiam o templo" (6:1). Isso é transcendência. Mostra o abismo que há entre um Deus santo e infinito e a criatura pecadora e finita. Mas as Escrituras também ressaltam o outro atributo divino: a imanência, que é o modo pelo qual Deus Se relaciona com o ser humano, entra em sua história e está com ele em seus momentos bons e maus.

Isaías 57:15 mostra tanto a transcendência quanto a imanência de Deus: "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo. Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." E foi para "habitar" com os seres humanos que Deus ordenou a Moisés (Êx 25:8, 9) que construísse um santuário – símbolo visível da habitação ou presença de Deus entre Seu povo e centro de toda a adoração israelita.

Cada aspecto do tabernáculo terrestre devia representar corretamente um Deus santo e ser digno de Sua presença. Tudo que se relacionava com ele devia inspirar o sentimento de temor e reverência. Afinal, essa era a morada do Criador do Universo.

II. Corações dispostos
Na construção do santuário Deus contou com a colaboração de pessoas de "coração disposto", ou seja, voluntário (Êx 35:5). Aqui temos uma das características fundamentais da adoração: ser voluntária, não forçada, motivada pelo senso da grandeza e bondade de Deus e de nossa pequenez, carência e pecaminosidade.

Da construção do santuário mosaico podemos tirar várias lições com respeito à adoração:

1. Primeiramente, a adoração tem que ver com o interior da pessoa, com sua disposição voluntária, prazerosa, de adorar a Deus. Isso é ter um "coração disposto" (Êx 35:5);

2. A adoração não é passiva nem somente contemplativa. O adorador é chamado a fazer algo, demonstrando ativamente que está do lado de Deus e O tem em alta conta. Os israelitas do tempo de Moisés agiram, trazendo ofertas em ouro, prata, bronze, pedras preciosas e peles de cabras e outros artigos necessários à construção do tabernáculo (35:5-9). Além disso, ajudaram na construção com seus variados talentos (35:10);

3. A doação de ofertas é parte importante da adoração. Assim, ao trazermos nossas ofertas (e dízimos) ao Senhor, façamos isso com gratidão pelas bênçãos recebidas do grande criador e mantenedor.

4. Em nossa adoração a Deus devemos entender que Ele sempre merece o melhor: na construção do santuário foram empregados os melhores materiais (ouro, prata, pedras preciosas, etc.) e as pessoas mais talentosas (Bezalel, Aoliabe e outras pessoas talentosas sob a supervisão desses dois; 35:10, 25, 30, 35).

III. O holocausto contínuo

"Isto é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. Um cordeiro… pela manhã e o outro, ao pôr do sol" (Êx 29:38, 39).

O sacrifício diário de cordeiros, o "holocausto contínuo" (Êx 29:42), devia ensinar ao povo sua constante necessidade de Deus e a dependência dEle para a sobrevivência física mas, acima de tudo, para o perdão e aceitação diante de Deus. O fogo sobre o altar devia continuar queimando dia e noite (Lv 6:8-13). Esse fogo poderia servir como lembrete permanente da necessidade de um Salvador.

Os holocaustos tinham função pedagógica. Lembravam continuamente aos israelitas a seriedade do pecado (ele resulta em morte) e o advento do Messias, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

Lamentavelmente, a grande maioria dos israelitas perdeu de vista essas lições. Com o tempo, passaram a acreditar que os sacrifícios eram apenas um meio de comprar o favor de Deus ou aplacá-Lo por algum ato errado cometido. A adoração que deveria ser fruto de um coração contrito e agradecido passou a ser mero formalismo, destituído de vida e significado. Algo como mera barganha entre o adorador e seu Deus.

IV. Comunhão com Deus

Cada parte ou móvel do santuário fora projetado para chamar a atenção dos israelitas para o fato de que Deus desejava Se relacionar e manter comunhão com eles. Além de o santuário ser todo ele um tipo da obra de Cristo, a tenda representava a morada de Deus entre o povo; o altar dos holocaustos mostrava o amor de Deus em prover um substituto para a morte do pecador; a bacia com água lembrava aos adoradores israelitas que Deus desejava limpá-los do pecado; a mesa com os pães da proposição mostrava o cuidado de Deus em suprir as necessidades físicas do povo; o candelabro indicava que Deus ilumina e orienta Seu povo; o altar de incenso representava Deus atendendo as orações dos adoradores, e a arca, com a luz gloriosa, manifestada na shekinah (tampa da arca), era um símbolo da presença de Deus entre o povo.

Mesmo que hoje não tenhamos mais conosco o santuário mosaico, nem a luz brilhante da shekinah temos a promessa de que Cristo, na pessoa do Espírito Santo, está conosco "todos os dias" (Mt 28:20). É-nos dito que esse Espírito nos guia "a toda a verdade" (Jo 16:13). A verdadeira adoração deve nos ajudar a ser mais abertos à liderança de Deus e Seus ensinos, porque a reverência deve nos ensinar a atitude de fé e submissão à vontade de Deus. Assim, mesmo tendo Cristo ascendido ao Céu, não estamos órfãos nem da presença nem das orientações divinas. O Espírito Santo nos foi dado para que ficasse "para sempre" conosco (Jo 14:16).

V. Alegrar-se diante do Senhor

Embora a adoração israelita fosse expressa por meio do ritual do santuário, com seus variados sacrifícios e consequente derramamento de sangue, ela não devia ser triste nem formal. Deus ordenou aos israelitas que "se alegrassem diante do Senhor", quando comparecessem diante dEle para adorá-Lo. Eles deviam se regozijar perante o Senhor em sua adoração. Essa ordem aparece repetidas vezes. Fica claro, então, que a experiência de adoração deve feliz. Afinal, se as verdades da salvação, redenção, mediação e juízo não são motivos de regozijo, que outra coisa nos alegraria?

Hoje há a tendência de ir para um dos extremos: uma adoração fria, mecânica e formalista, com bastante instrução, mas pouca alegria e emoção, ou uma adoração fervorosa, bastante emocional, mas com pouca instrução extraída da Palavra de Deus. O remédio para esse dilema é atentar para as orientações de Deus quanto à construção do santuário israelita e de como deveria ser a adoração. O mesmo Deus que deu instruções a Seu povo, os israelitas, mediante o sistema sacrifical, ordenou-lhes que O adorassem com alegria.


FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/com432011.html


COMENTÁRIOS SIKBERTO MARKS

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2011

Tema geral do trimestre: Adoração

Estudo nº 04 – Alegria diante do Senhor: santuário e adoração

Semana de 16 a 23 de julho

Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)

Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

Verso para memorizar: "E regozijem-se ali perante o Senhor, o seu DEUS. Vocês, os seus filhos e filhas, os seus servos e servas, e os levitas que vivem nas cidades de vocês por não terem recebido terras nem propriedades" (Deut. 12:21, NVI).

Introdução de sábado à tarde

O ritual de adoração do santuário era impressionante, envolvente, participativo e diário. O povo devia participar ativamente. E para tudo havia motivos e explicações das razões. Por exemplo, quando um adorador cometesse um pecado, devia providenciar um sacrifício para obter o perdão dele. Isso requeria um impactante procedimento, tudo simbolizando a futura morte de JESUS. E tudo fazia sentido. Nada do que ali se fazia era sem algum propósito.

Em nossos cultos de adoração modernos, o que se faz tem seu sentido. Via de regra é assim. Mas temos gravíssimos problemas. Para muitas pessoas, os cultos e a adoração perderam o sentido. Quer dizer, essas pessoas não sabem o que fazem lá, porque estão lá, porque se ajoelham, porque cantam, qual o significado de tudo o que é feito. Então a adoração torna-se um mero ritual, ou melhor, uma rotina. Muitas vezes se torna numa rotina cansativa. Nesses casos, qualquer pequena provação, ou outro motivo banal, faz com que a pessoa relaxe na adoração, ou deixe tudo de lado. Um dos motivos mais frequentes para acontecer isso é a oportunidade de ganhar dinheiro, em princípio, envolvendo a santificação do sábado.

Um culto sem sentido, ou uma adoração sem sentido é algo que se desenvolve na mente das pessoas. Pode ser que a pessoa ao lado, na igreja, esteja adorando em espírito e em verdade, e nós, apenas de corpo presente, mas pensamento distante, ou vagueando por diversos assuntos. É preciso ter cuidado, pois muitas vezes, o sentido dos cultos é perdido por outros dois motivos: O primeiro, podem ser cultos maçantes, monótonos, sempre a mesma coisa, sem criatividade; E o segundo pode ser o oposto, cultos barulhentos, pessoas descuidadas falando entre si, sem reverência. Os nossos cultos devem ser envolventes, atraentes, de ambientes felizes, de participação, onde todos tenham alguma incumbência relevante; devem ser criativos e racionais, mas, sobre tudo, solenes e harmoniosos. Devem ser uma atração à parte em relação às coisas do mundo. Em resumo, uma santa solenidade onde nós possamos nos sentir felizes ao lado de DEUS.

  1. Primeiro dia: "Para que Eu possa habitar no meio deles"

DEUS é Criador porque quer ver esse Universo com sistemas de luz, com planetas, com cometas, com lugares lindos para se ficar e ser feliz, povoado por seres à Sua semelhança que o amem assim como Ele os ama. Ele cria coisas lindas formando ambientes favoráveis para amar os seres à Sua semelhança. Ele quer fazer bem a esses seres. Ele não cria para esquecer, mas para estar com Suas criaturas.

Infelizmente o pecado gera o efeito contrário. Quem foi o descobridor desse efeito, que DEUS já sabia antes de haver pecado? Foi Lúcifer. Ele sentiu na pele que pecando se provoca a separação entre a criatura e DEUS. Isso deve ter sido horrível para ele. Mas, continuando a sua aventura, ele foi separando outras criaturas da intimidade com DEUS, no caso, Adão e Eva e seus descendentes. DEUS, que é amor, sempre trabalha pela harmonia e intimidade; mas satanás, que é ódio, trabalha pelo desentendimento e separação. Ele hoje está enchendo o mundo de intrigas, de brigas e guerras, de separações nos lares, de facções nas igrejas. Ele é a antítese de DEUS, em tudo; ele é o contrário, e do contra. E o que vemos no mundo, produto das ações de satanás, é a sua imagem e semelhança; um mundo cujo efeito final é o sofrimento, a destruição e a morte.

DEUS que ama, portanto que quer estar entre os que Ele criou, quis ter um povo aqui na Terra. A gênese desse povo foram Adão e Eva. E DEUS queria viver aqui com eles, assim como Ele vive com os seres em outros planetas. Querer estar junto com Suas criaturas em todos os lugares do Universo talvez seja uma das explicações das razões porque DEUS é onipresente. Então, após o dilúvio, Ele chamou Abraão e Sara para formar um povo Seu, e em seus descendentes esse povo se constituiu. Eram agora, lá no Sinai, uns dois milhões de pessoas, e DEUS almejava morar com eles. Como DEUS gosta disso, estar com os Seus, sendo eles dois milhões, ou, sendo só dois ou três! Ou mesmo um só, nesse caso, esse um não está reunido, a não ser, com DEUS.

Aquele grande povo estava liberto do Egito e da idolatria. Finalmente chegou o tempo de DEUS poder morar com o Seu povo. Lá no Egito isso seria impossível. Imagine um grande templo construído ao lado de outros, dedicados a ídolos. Aqui DEUS iria instruir o povo para um ritual todo específico, dedicado à preparação deles para o recebimento de JESUS, o Salvador do mundo. E eles deveriam anunciar isto ao mundo. Eles seriam o povo pelo qual viria a salvação a toda humanidade. E esse DEUS que os tirara do Egito, queria morar entre eles, numa casa especialmente feita para esse fim.

Essa casa seria construída pelos homens, mas o modelo veio diretamente da parte de DEUS. Assim o modelo como todo o ritual de adoração. Nada deveria ser inventado pelo homem. Por qual razão? Simples de descobrir: no paganismo, ou idolatria, o homem inventava os deuses, fabricava esses deuses e imaginava um ritual para eles e também projetava e construía um templo. Mas com o DEUS verdadeiro seria exatamente o contrário: o homem receberia todas as instruções de um DEUS vivo e poderoso, infinitamente inteligente e capaz de criar do nada. Caberia ao homem obedecer ao Ser infinitamente superior que o ama eternamente, e deseja viver com o homem, e deseja salvar o ser humano para a vida eterna em ambiente de amor, pois DEUS é amor.

E por que DEUS mesmo não construiu a Sua casa de habitação? Ora, como é que nesse planeta em que tudo deteriorado, em que outros povos atacam para destruir (como foi com o primeiro templo, pelos babilônios), iria o DEUS perfeito e infinito colocar um imóvel perfeito, para os homens o aviltarem com sua presença e com seus atos? Seria o povo de DEUS um digno mordomo para zelar por tal templo até a volta de JESUS? É certo que não. Portanto, nessa Terra DEUS Se contentou em habitar num templo feito por mãos humanas, mas cujo projeto era divino, e cujo ritual também viera do Céu.

Aqui encontramos lições solenes para nós hoje. Como estamos zelando pelo templo onde congregamos? É bem fácil encontrar templos onde se colocam móveis que foram descartados pelos adoradores; tapetes velhos; vasos feios de tanto uso; bancos estragados; teto depreciado e pinturas sem gosto ou deterioradas pelo tempo. Sem falar, muitas vezes, em goteiras, que um deixa para o outro consertar. E quando se chega à casa de moradia dos adoradores, tudo é de primeira qualidade, ou no mínimo, sempre bem limpinho. Está certo, DEUS habita em templos construídos por mãos humanas, mas também não é necessário que Ele se contente com as sobras. Isso veremos amanhã.

E outra coisa, DEUS queria envolver o ser humano na construção de Sua habitação. Ele tanto queria ensinar a importância da obediência à vontade de DEUS (repetimos sempre, essa vontade é a melhor para nós), como queria que os seres humanos se dedicassem a DEUS. Ele queria ensinar reverência para a adoração. Em resumo, DEUS queria reconstruir o caráter dEle em Seus filhos, em Seu povo.

  1. Segunda: Corações dispostos

Que privilégio tiveram os israelitas! Foram os primeiros a construir um templo, no caso, de madeira, peles e panos, além dos móveis de metais de diversos tipos. Isso, pouco depois do fracasso do bezerro de ouro, foi uma prova de amor do povo para com DEUS. Eles doaram materiais para o Tabernáculo, mais que o necessário, bem mais. A construção desse prédio móvel seria uma prova para eles, algo parecido como a árvore da ciência do bem e do mal fora para Adão e Eva. Nisso eles demonstrariam se amavam de fato a DEUS, se O queriam no meio deles e se desejavam dar o melhor de si para DEUS. Há algo bem curioso aqui: parte do que eles doaram foi recebido dos egípcios, quando do dia de sua saída. Portanto, para a construção dessa morada de DEUS, os egípcios também contribuíram. Ou seja, quem adorava outros deuses, de forma indireta, participou da construção da morada do DEUS verdadeiro. Isso vale como símbolo de que, esse Tabernáculo, deveria servir de morada do DEUS do mundo inteiro, não só dos israelitas. E quem estava dirigindo tudo isso, era o próprio DEUS.

E tem mais algo bem interessante. Onde aqueles profissionais aprenderam a sua perícia? Eles aprenderam trabalhando no Egito, para o faraó. Eles trabalhavam em várias frentes de ação, e alguns deles, faziam as atividades de acabamento, de arte, que exigia extrema capacidade e dedicação profissional. Eles todos saíram do Egito, e agora, tiveram a oportunidade de, em vez de trabalhar para os adoradores de ídolos, dedicar-se diretamente na obra de DEUS. Hoje podemos fazer o mesmo. Quem é profissional em alguma coisa, pense como pode dedicar a sua capacidade para salvar seres humanos à vida eterna.

Como foi a prova de amor dos israelitas para com DEUS? Eles trouxeram mais que o necessário; do melhor que possuíam; dedicaram os melhores profissionais em cada arte e buscaram fazer o melhor que podiam, segundo os recursos da época. Ou seja, eles fizeram o máximo para DEUS. Eles não eram perfeitos, mas no que podiam e eram capazes, não havia como fazer algo superior. Então, imagine, se esse povo, em nossos dias, construísse o templo de DEUS. Às vezes vemos escritórios administrativos de alto luxo, mas são meros escritórios, e no mesmo Campo, vemos templos dando mau testemunho, devido à falta de manutenção. DEUS não habita em escritórios administrativos, e sim, em templos.

Mais tarde, no tempo de Salomão, o povo deu outra demonstração de amor a DEUS. Outra vez fizeram o seu máximo. Trabalharam milhares de pessoas, buscaram madeira da melhor espécie, e muito ouro, prata e outros metais. As pedras trabalharam longe do lugar onde seria o Templo. Tudo isso, para demonstrar o respeito ao lugar onde, no futuro, seria a habitação de DEUS. Precisamos aprender com os israelitas: respeito e uma atitude solene dentro de Sua casa, mesmo que ela seja humilde. Mas...

Isso tudo é adoração! A construção da igreja, o modo como vamos aos cultos, nossas atitudes nos momentos do culto, nossos pensamentos, o que falamos ali quando é necessário falar, o que falamos quando devemos ficar quietos. Adorar a DEUS, em resumo, é um estilo de vida, seja dentro, seja fora da igreja, em qualquer lugar. Adorar é uma vida de testemunho sobre a que reino pertencemos.

  1. Terça: O holocausto contínuo

Todos os dias o povo devia oferecer dois cordeiros, um pela manhã, outro pela tarde, como sacrifício contínuo pelos seus pecados. Isso dava 730 animais por ano. Não é tanto assim, pois se considerarmos que cada família tivesse um animal (eles teriam muito mais que isso), deviam, ao todo, possuir ao menos uns 500 mil. Porém, o que significava esse sacrifício contínuo? Que eles necessitavam do Salvador a todo momento, todos os dias, sem interrupção. Cada dia deveriam fazer sua entrega ao Salvador, que viajava com eles, e sempre estava ali, na tenda da congregação. Eles precisavam daquele que os criou e os estava salvando do Egito, e viria morrer por eles, e depois, voltaria outra vez, o que nós ainda estamos aguardando. Aqueles sacrifícios, todos os dias, anunciavam a vinda de CRISTO para morrer em lugar deles, e de nós também.

"Quando os sacerdotes, pela manhã e à tardinha, entravam no lugar santo à hora do incenso, o sacrifício diário estava pronto para ser oferecido sobre o altar, fora, no pátio. Esta era uma ocasião de intenso interesse para os adoradores que se reuniam junto ao tabernáculo. Antes de entrarem à presença de Deus pelo ministério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso exame de coração e confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa, com o rosto voltado para o lugar santo. Assim ascendiam suas petições com a nuvem de incenso, enquanto a fé se apoderava dos méritos do Salvador prometido prefigurado pelo sacrifício expiatório. As horas designadas para o sacrifício da manhã e da tardinha eram consideradas sagradas, e, por toda a nação judaica, vieram a ser observadas como um tempo reservado para a adoração" (CRISTO em Seu Santuário, 34).

  1. Quarta: Comunhão com DEUS

Há duas situações possíveis ao povo de DEUS, quanto ao conhecimento. Uma está em Oséias 5:6: "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento". A outra está em João 17:3: "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste." Para sermos cristãos vencedores precisamos conhecer a DEUS, e para conhecê-Lo, precisamos andar com Ele, ter comunhão com Ele. Comunhão significa estar intimamente associado com alguém; no caso, com DEUS. "Para Enoque não foi mais fácil viver uma vida justa em seus dias do que o é para nós no tempo presente. O mundo nos dias de Enoque não era mais favorável ao crescimento na graça e santidade do que agora, mas Enoque dedicou tempo à oração e comunhão com Deus, e isso o habilitou a escapar da corrupção das paixões que há no mundo. Foi sua devoção a Deus que o capacitou para a trasladação" (CRISTO Triunfante, MM: 2002, p. 44).

Em nossos dias, da mesma forma como foi com Enoque, também necessitamos andar com DEUS (isto é comunhão com DEUS) para vencermos as ciladas que o mundo prepara para todas as pessoas. "Todas as nossas ações são influenciadas por nossa experiência religiosa, e se essa experiência se baseia em Deus e se compreendemos os mistérios da piedade, se estamos recebendo diariamente algo do poder do mundo por vir e mantendo comunhão com Deus e tendo a presença do Espírito, se cada dia nos apegamos com mais firmeza à vida mais elevada e nos aproximamos cada vez mais do lado sangrante do Redentor, ser-nos-ão inculcados princípios que são santos e enobrecedores. Então nos será tão natural buscar pureza, e santidade e separação do mundo, como o é para os anjos de glória cumprir a missão de amor que lhes é designada em salvar os mortais da influência corruptora do mundo. Todos os que entrarem pelas portas de pérola da cidade de Deus serão praticantes da Palavra. Serão participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. É nosso privilégio alcançar a plenitude existente em Cristo e ser favorecidos pela provisão feita por Seu intermédio. Foi feita ampla provisão para que sejamos erguidos acima das depressões da Terra e tenhamos nossas afeições firmadas em Deus e nas coisas celestiais" (Este Dia com DEUS, MM: 1980, 920.

Andar com DEUS não é difícil. É orar todos os dias, é estudar um pouco da Bíblia, é estudar a lição da Escola Sabatina daquele dia, dar bom testemunho e fazer algo para que outras pessoas se salvem. É também, no trabalho secular, fazer tudo com DEUS, falando com Ele e trocando idéias com Ele. Isso para muitos parece impossível, mas na verdade parece assim por falta de prática, por falta de vivência com DEUS. Nesse caso, DEUS, para estas pessoas, é como um estranho, que não conhecem como ele age.

  1. Quinta: Alegrar-se diante do Senhor

Há três tipos de culto em nossas igrejas: o desanimado; o gospel e o reavivado. O culto desanimado é rotineiro, sem criatividade, chato, tedioso, lamurioso, sem atividade, sempre a mesma coisa, tipo ambiente de despedida. O culto gospel é barulhento, tipo show, impositivo e dominante, vibração sem espiritualidade mas muito emocional, envolvimento mecânico à base de som alto e movimentos corporais, com o foco no ser humano, ambiente de festança. O culto reavivado tem a presença do poder do ESPÍRITO SANTO, atrai pelo testemunho sincero, há muitos voluntários engajados e ativos, criatividade original e santa, foco em DEUS, hinos harmoniosos e com entusiasmo, humildade e um ambiente feliz e contagiante. Ali há esperança e certeza, em meio à simplicidade de gente humilde de coração.

Muitas de nossas igrejas estão migrando do culto desanimado para o culto gospel. E as pessoas, percebendo uma alegria do tipo show, movido a barulho e emoções, pensam: agora sim, temos o ESPÍRITO SANTO. Puro engano, pois DEUS jamais se manifesta nesse tipo de culto. Ele deixou bem claro, por escritos na Bíblia e no Espírito de Profecia, como deve ser o culto. Sobre isso Ele expressou a Sua vontade, e devemos ter cuidado em não oferecer fogo estranho.

Para reanimar cultos muitos usam de uma criatividade sem inteligência nem sabedoria. Faz-se muito plagio (cópia ilegal) das coisas do mundo. E muitas vezes, justificando que faz parte da cultura. A nossa cultura aceitável é a celestial, a de cima, e nenhuma daqui da Terra serve para enriquecer o culto a DEUS. Simplesmente copiar do mundo para tentar tornar o culto a DEUS mais alegre, é uma declaração de fracasso mental e de desconhecimento de quem, afinal, é o nosso DEUS. Esse DEUS, como nós, também tem vontade, e devemos considerar isto. Ou melhor, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu.

Os cerimoniais israelitas eram bem ricos e cheios de símbolos e significados. Por exemplo, o sacrifício contínuo era um lembrete permanente que necessitavam de um Salvador, e que esse Salvador viria para morrer em lugar deles, e de nós também. Todos os dias, duas vezes, eram lembrados disso. Todos os dias eles se entregavam a DEUS, no início e no final do dia. Isso quer dizer, todos os dias devemos confiar em DEUS para que Ele nos transforme, e nos mude segundo a sabedoria dEle, não segundo nós queremos. Devemos ir a DEUS como estamos, para voltar diferentes. "Eu venho como estou" mas retorno diferente do que vim. A cada culto devemos ir a DEUS como somos, e retornar diferentes do que viemos. Se não for assim, o nosso culto será uma mera rotina sem sentido e sem resultado prático.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado

Vamos seguir a imaginação baseada em informações seguras da Bíblia. Entremos no Tabernáculo, ou tenda da congregação. Havia o primeiro compartimento, o lugar santo, com três móveis, a mesa dos pães, o candelabro e o altar do incenso. Passando por uma espessa cortina se entra no segundo compartimento, o lugar santíssimo. Ali se encontrava a arca do concerto. Dentro dela estavam as duas tábuas com a escritura dos Dez Mandamentos. A arca, que era uma caixa, cuja tampa media 1,10 metro de comprimento por 0,66 metro de largura era o trono de DEUS. A tampa da arca se chamava propiciatório, que quer dizer lugar onde DEUS faz expiação e perdoa os pecados. Esse era também o lugar onde o sumo sacerdote aspergia o sangue pelos pecados, um dia ao ano. Sobre o propiciatório de madeira de acácia revestida em ouro, em cada lado, estavam dois anjos de ouro. E o mais importante, sobre a tampa, entre os dois anjos, se manifestava uma luz que não se originava por providência humana. Essa luz era a própria presença de DEUS. Era ali que DEUS morava. A arca e o propiciatório eram o Seu trono. Ele sempre estava ali. Até o dia em que tudo foi destruído pelos babilônios de Nabucodonosor. Imagina só, por falta de fidelidade, o anticristo da época destruiu a habitação de DEUS. E o que mais dói é que, depois de reconstruído, para aquele lugar nunca mais voltou a arca do conserto nem aquela luz de DEUS. Contudo, muito depois da reconstrução, naquele lugar JESUS entrou, em pessoa. Ele, que antes fora a luz da presença de DEUS. Pois Ele voltou, em pessoa, para cumprir o que anunciava o ritual diário.

Agora vem um aprendizado muito importante. Lembra o que havia dentro da arca? Além da vara de Arão, que floresceu, havia também os Dez Mandamentos. E o que significava isso? Que DEUS perdoava ou condenava com base naqueles mandamentos. Eles retratavam o caráter de DEUS. Portanto, esses nada têm a ver com a morte ou ressurreição de JESUS, eles têm a ver com o amor de DEUS, principal item de Seu caráter. Ou seja, DEUS perdoa não porque mereçamos, mas porque Ele nos ama. JESUS morreu por nós não porque temos dignidade, mas por que nos ama. Seremos salvos não porque nosso advogado é muito bom e poderoso, e sim, porque Ele nos ama. Os Dez Mandamentos são uma transcrição do amor, e o amor não pode mudar. Se o amor mudar, então, ou antes ele não era perfeito, ou depois não o é. Provavelmente nunca seria perfeito, isto é, nunca seria amor de verdade. Esse não é o caso, pois o amor de DEUS, que é Ele mesmo, sempre foi o mesmo e sempre será o mesmo. Ele é eterno e imutável, assim como a Sua lei. Graças a DEUS!

escrito entre 15 e 21/06/2011 - revisado em 22/06/2011

corrigido por Jair Bezerra

Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/


COMENTÁRIOS BRUCE CAMERON

Adoração - Lição 04

Alegria Diante do Senhor: Santuário e Adoração - (Êxodo 25; Hebreus 10)

Introdução: Quando eu estava na escola, passei um verão trabalhando para uma pequena empresa de construção civil. Não era um emprego muito bom. O trabalho era perigoso, porque os donos pareciam não ter certeza acerca de algumas regras fundamentais, como a gravidade, por exemplo. Um dos donos cortou uma prancha, onde ele estava sentado e caiu de uma altura de dois metros e meio em uma calçada de cimento. Os donos não se atentavam para os perigos para seus empregados, já que pareciam não notar as questões que envolviam sua própria segurança. Outro problema envolvia passar instruções. Um dono falava rapidamente o que ele queria que eu construísse e, quando eu não entendia, ele pegava o lápis e desenhava no chão o que parecia com uma figura. Então ele anunciava que já havia me explicado e até desenhado uma figura e, portanto, eu tinha instruções suficientes. Nosso Deus desenhou um quadro acerca de Seu plano de salvação. Ao contrário das figuras desenhadas por meu antigo chefe, o quadro de Deus é cheio de detalhes. Vamos mergulhar em nossas Bíblias ver que quadro Deus desenhou para o Seu povo acerca da salvação!

I. O Quadro do Céu – Deus Conosco

A. Leia Êxodo 25:8-9 e Hebreus 8:5. Vemos que Deus disse a Moisés para construir um santuário de acordo com um "modelo" que Deus lhe mostrou. Note que Hebreus descreve este santuário como "sombra daquele que está nos céus". O que este texto nos diz sobre a versão terrena do tabernáculo? (Como você compararia a tua sombra com você mesmo? É uma cópia, mas que nos dá apenas uma idéia geral sobre o original.)

1. Qual é a razão que Deus dá para pedir a Moisés que construa um santuário? (Deus quer "habitar no meio" de Seu povo.)

B. Leia Apocalipse 21:2-4. Qual é o plano final de Deus para os Seus seguidores? (Ele quer viver com eles! O céu descerá até a terra e Deus habitará com os seres humanos. Note que este é um desejo há muito acalentado por Deus.)

1. Se alguém diz que quer morar com você (embora esta pessoa possa pagar um aluguel) o que isto diz acerca da atitude desta pessoa com relação a você? (Deus te ama!)

II. O Quadro do Céu – Parceiros Humanos

A. Leia Êxodo 25:1-7. Como o lugar da habitação de Deus na terra deveria ser construído? (Através de ofertas do povo de Deus.)

B. Leia Êxodo 35:20-21. As pessoas estavam sendo forçadas a dar a Deus os materiais para o Seu santuário? (Não. "Todos os que estavam dispostos, cujo coração os impeliu a isso", trouxeram ofertas.)

1. Se você fosse Deus, e fosse uma honra e privilégio incríveis para qualquer grupo de seres humanos que você decidisse honrá-los com a tua presença, você teria esta mesma atitude com relação ao financiamento da tua casa?

2. Ou, se você fosse Deus, pensaria que estaria muito abaixo de você se misturar com os seres humanos – e traria à existência, pela palavra, um grande palácio mobiliado?

3. O que isto nos ensina a respeito da atitude de Deus com relação aos seres humanos? (Isto mostra que Deus quer fazer parceria conosco em cumprir a Sua vontade, mas Deus não nos força – mesmo quando tem um motivo legítimo para pedir o nosso apoio.)

C. Leia Êxodo 35:22. O que você acha a respeito da fonte deste ouro para a casa de Deus?

1. Você se lembra que há duas semanas atrás estudamos o bezerro de ouro feito por Arão? Leia Êxodo 32:1-4. O que foi usado para fazer o bezerro de ouro? (A mesma coisa – ouro de jóias.)

2. Pense ainda um pouco mais para trás, acerca da fonte deste ouro. Lembre que essas pessoas eram escravos. Suas posses certamente vieram dos egípcios (veja Êxodo 12:35-36). O que isto nos fala sobre os objetivos de Deus para a nossa riqueza? (Primeiro, Deus possui todas as coisas. Os hebreus tinham este ouro somente porque Deus havia interferido em seu favor. Deus poderia simplesmente reclamar este direito, mas não o fez. Ele deixou que as pessoas decidissem. Segundo, o ouro não era "limpo" ou "sujo", a questão era como o povo de Deus o usaria. Nós o usaríamos para construir um ídolo ou o usaríamos para dar glória a Deus?)

3. O que estas ofertas sugerem a respeito do apoio para a obra de Deus hoje? (Deus quer que apresentemos os nossos talentos seculares e nossos recursos comuns e os usemos para o avançamento do reino de Deus. Todo tipo de dons e talentos podem ser usados para apoiar o evangelho.)

D. Leia Êxodo 25:9 novamente. Quão preciso Deus pede que Moisés seja? (Deus diz a ele para fazer exatamente "conforme o modelo".)

1. Você acha que Deus é específico acerca de nossa parte na nossa parceira com Ele? (Deus não nos força. Deus usa os nossos talentos comuns. Mas Deus tem um alto padrão para nós. Se escolhemos nos juntar à obra de Deus, Ele espera que obedeçamos.)

III. O Quadro de Deus – A Atitude do Santuário

A. Leia Hebreus 10:1. Note a referência novamente a uma "sombra", Assim como aprendemos que o santuário na terra era uma sombra daquele que está no céu, assim a lei é uma sombra "dos benefícios que hão de vir". O que você acha que é a realidade – mais leis?

1. O que este texto sugere como sendo o objetivo da lei? (Nos aperfeiçoar. Para este objetivo, ela é uma mera sombra.)

B. Leia Hebreus 10:2-7. Qual é a realidade da lei? Qual é o original? (O sacrifício de Jesus em nosso favor. O objetivo da lei era nos tornar perfeitos, mas para isso ela é apenas uma sombra. Jesus era a realidade.)

C. Leia Hebreus 10:8-10. Se Deus não se agradava dos sacrifícios, por que o Antigo Testamento os exigia? (Veja novamente Hebreus 10:3. O texto nos fala que os sacrifícios eram para nós – para nos lembrar dos nossos pecados.)

D. Como você sugere que podemos ser lembrados dos nossos pecados hoje? (Jesus morreu em nosso lugar. Deveríamos ser lembrados disto através da Ceia do Senhor. Veja I Coríntios 11:23-26.)

1. Existe alguma maneira que você poderia ser lembrado com mais frequencia?

a. Existe uma forma como a lei poderia fazer parte desta lembrança? (Leia Mateus 22:36-40. Jesus nos fala para amarmos o nosso próximo "como a si mesmo". Isto envolve sacrifício. Hebreus 10 é todo sobre sacrifício. A idéia que se forma em nossa mente é que quando nos sacrificamos pelos outros, somos lembrados do sacrifício que Jesus fez por nós. Desta maneira, a lei é uma "sombra" da realidade do extremo amor de Jesus por nós.)

b. Leia Romanos 12:1. O que Paulo nos ensina acerca deste tipo de atitude de sacrifício? (É uma forma de adoração – adoração verdadeira e apropriada!)

2. Estou em férias, enquanto escrevo este comentário. Encontrei uma igreja local para visitar a cada sábado de minhas férias. Estas igrejas são muito pequenas – e, em alguns aspectos, isto é muito desencorajador. Por que tão poucos vão à igreja? O que te levaria, pessoalmente, a abandonar a igreja? (Nós vamos à igreja para que possamos nos sacrificar? Ou vamos à igreja para que possamos ser espiritualmente alimentados por outros?) (*)

a. Se decidirmos ser parte de um grupo que alimenta espiritualmente aos outros, isto nos alimentaria?

E. Começamos dizendo "Que quadro Deus desenhou para nós, através de Seu santuário na terra?" Qual é a tua resposta a esta pergunta? (Deus quer habitar conosco. Deus não nos força. Porém, habitar com Deus é um compromisso sério. Todo o sistema da lei e do santuário desenha um quadro de sacrifício pelos outros. A verdadeira adoração é o sacrifício próprio. A verdadeira adoração é uma lembrança constante daquilo que Deus sacrificou pelos nossos pecados.)

F. Amigo, você examinou a tua vida, para avaliar se possui um espírito de sacrifício próprio ou um espírito de gratificação própria? Você vai pedir ao Espírito Santo hoje que converta o teu coração, para que possa refletir melhor a lei e o amor de Jesus para com você?

IV. Próxima Semana: Você é Feliz, Ó Israel!

(*) Nota do Tradutor: Ambas as respostas fornecidas não devem traduzir o real motivo para irmos à igreja. Vamos à igreja para adorar. O que motiva a verdadeira adoração é o reconhecimento de que Deus é digno. Este reconhecimento brota da comunhão pessoal e diária com Deus, e é isto o que verdadeiramente nos alimenta espiritualmente. A verdadeira adoração é uma reação à compreensão de quem Deus é, de quem eu (pecador) sou, diante deste Deus supremo, perfeito e santo, e de tudo o que Ele fez, faz e fará em minha vida, apesar de eu ser indigno. Somente uma pessoa que compreende isso é capaz de viver uma vida de adoração. Para mais detalhes sobre o conceito bíblico de adoração, visite http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/index.htm

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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(2011-03) Adoração Adoração (2011-03)

FONTE: http://brucecameron.blogspot.com/


COMENTÁRIOS GILBERTO THEISS

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 4 – 3º Trimestre 2011 (16 a 23 de julho)

Observação: Este comentário é provido de Leitura Adicional no fim de cada dia estudado. A leitura adicional é composta de citações do Espírito de Profecia. Caso considere-a muito grande, poderá optar em estudar apenas o comentário ou vice versa.

Comentário: Gilberto G. Theiss

SÁBADO, 16 a 23 DE JULHO - Alegria diante do Senhor: santuário e adoração - (Dt 12:12)

Na era patriarcal o povo adorava a Deus através dos altares. Na era teocrática, a adoração se dava no tabernáculo. O templo surgiu apenas no período monárquico e foi substituído pela igreja (templo atual).

Havia em todo o sistema de adoração muito ritos com significados bem definidos e específicos. Cada ritual apontava para Cristo e sua função era bem meticulosa devido ao seu profundo simbolismo. Infelizmente, era possível para alguns, transformarem todos estes ritos em uma mera rotina formal. Em nossos dias não é diferente, pois, podemos com muita facilidade transformar nossas reuniões em uma rotina puramente formal e sem sentido para nossas vidas. É possível ir a igreja apenas por costume ou então participar de uma santa ceia como se fosse uma espécie de amuleto para dar sorte na vida cristã.

Todos esses ritos são apenas ilustrações de algo muito mais grandioso e profundamente glorioso. Ao centro de tudo está Deus com sua infinita compaixão e grandeza. Tudo o que Deus foi capaz de fazer pela humanidade caída se encontra nesses ritos e por esta razão deveríamos olhar para estes símbolos com extremo zelo, cuidado e devoção. Conseqüentemente, ao notar o grande amor de Cristo por nós, nossa adoração deve ser dirigida não aos ritos em si, mas ao foco deles – a Divindade.

O segredo para uma devoção e adoração viva não parte de retirar da igreja qualquer rito, mas olhar para além deles e ver o Cristo crucificado a nosso favor.

Leitura Adicional

"Na construção do santuário como a morada de Deus, Moisés foi instruído a fazer tudo segundo o modelo das coisas no Céu. Deus o chamou ao monte e revelou-lhe as coisas celestiais; e o tabernáculo foi, em todos os seus pertences, modelado à semelhança delas.

Assim também revelou Ele o Seu glorioso ideal de caráter a Israel, de que Ele desejava fazer Sua morada. A norma deste caráter foi-lhes mostrada no monte, ao ser do Sinai dada a lei, e quando passou Deus diante de Moisés e este proclamou: "Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade." (Êx 34:6).

Mas por si mesmos eram eles incapazes de atingir este ideal. Aquela revelação no Sinai apenas poderia impressioná-los com sua necessidade e incapacidade. O tabernáculo, com os seus sacrifícios, deveria ensinar outra lição - a lição do perdão do pecado e do poder de obediência para a vida, mediante o Salvador.

Por meio de Cristo deveria cumprir-se o propósito de que era um símbolo o tabernáculo - aquela construção gloriosa, com suas paredes de ouro luzente refletindo em matizes do arco-íris as cortinas bordadas de querubins; o aroma do incenso, sempre a queimar, a invadir tudo; os sacerdotes vestidos de branco imaculado, e no profundo mistério do compartimento interior, acima do propiciatório, entre as figuras de anjos prostrados em adoração, a glória do Santíssimo. Em tudo Deus desejava que Seu povo lesse o Seu propósito para com o ser humano. Era o mesmo propósito muito mais tarde apresentado pelo apóstolo Paulo, falando pelo Espírito Santo:

"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo." (I Co 3:16 e 17) " (Educação, págs. 35 e 36).

DOMINGO, 17 DE JULHO - "Para que Eu possa habitar no meio deles" - (Êx 15:17; 25:1-9)

Deus pretendia estar presente e bem mais perto da vida e do dia a dia do Seu povo. Os Israelitas acostumaram no Egito a ter uma imagem sempre presente da divindade. Parecia que isto lhes dava mais segurança e proteção. No deserto, isto lhes fora tirado e ensinado que não passava de idolatria, pois muitos desses ídolos estavam bem dissociados da verdade do verdadeiro Deus. O santuário, ao mesmo tempo em que servia para esboçar todo o plano da redenção em Cristo, também servia para dar mais segurança e proteção visual ao povo de Israel. Ao eles saberem que Deus mesmo estaria presente neste templo, podiam ter uma vaga segurança emocional da presença do Criador. Deus queria oferecer essa segurança psicológica a eles, mas, muito além disto, Deus queria de alguma forma também manifestar sua presença diante deles e o santuário era o meio para tal.

O santuário foi feito aos moldes determinados por Deus. Interessante notar que, a semelhança da oferta de Abel em detrimento da de Caim, o santuário, embora feito por mãos humanas, deveria ser feito de acordo com o estabelecido por Deus. Mais uma vez podemos observar que, adoração e até mesmo tudo o que estaria envolvido à adoração deveriam refletir a vontade de Deus e não a nossa. A verdadeira e falsa adoração está centrada exatamente na maneira como somos submissos a Deus em todas as circunstâncias e estilo de vida. A vontade de Deus deve permear tudo o que oferecemos a Ele.

Outro propósito significativo desta lição é que, o santuário era a habitação de Deus para com seu povo. Era o meio mais significativo para YAHWEH estar bem próximo de seus filhos. Hoje, a igreja reflete este ambiente da presença de Deus. Nós, quando estamos na igreja, devemos dar a mesma atenção a todas as circunstâncias que permeiam a verdadeira adoração. Deus se faz presente quando, com sinceridade oferecemos a Ele nossa vida e devoção pessoal. O que oferecemos pode não ser o melhor, mas será aceito se for o que Ele pede. Lembre-se, o santuário de hoje pode ser nossa igreja ou o altar que temos em nossas casas.

Leitura Adicional

"Preciosas foram as lições ensinadas a Israel durante sua permanência no Sinai. Foi este um período de preparo especial para a herança de Canaã. E o ambiente, ali, era favorável para o cumprimento do propósito de Deus. No cume do Sinai, sobranceiro à planície em que o povo espalhava suas tendas, repousava a coluna de nuvem que tinha sido o guia em sua jornada. Como coluna de fogo à noite, assegurava-lhes a proteção divina; e, enquanto se achavam entregues ao sono, o pão do Céu mansamente caía sobre o acampamento. Em todos os lados, elevações vastas, escabrosas, em sua grandeza solene, falavam de duração e majestade eternas. O homem era levado a reconhecer sua ignorância e fraqueza na presença dAquele que "pesou os montes e os outeiros em balanças". Isa. 40:12. Ali, pela manifestação de Sua glória, Deus procurou impressionar Israel com a santidade de Seu caráter e mandamentos, e a extrema culpabilidade da transgressão.

O povo, porém, era tardio para compreender a lição. Acostumados como tinham estado no Egito com as representações materiais da Divindade, e estas da mais degradante natureza, era-lhes difícil conceber a existência ou o caráter do Ser invisível. Condoendo-Se de sua fraqueza, Deus lhes deu um símbolo de Sua presença. "E Me farão um santuário", disse Ele, "e habitarei no meio deles." Êxo. 25:8.

Na construção do santuário como a morada de Deus, Moisés foi instruído a fazer tudo segundo o modelo das coisas no Céu. Deus o chamou ao monte e revelou-lhe as coisas celestiais; e o tabernáculo foi, em todos os seus pertences, modelado à semelhança delas" (Educação, p. 34 e 35).

"Foi comunicada a Moisés, enquanto se achava no monte com Deus, esta ordem: "E Me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Êxo. 25:8), e foram dadas instruções completas para a construção do tabernáculo. Em virtude de sua apostasia, os israelitas ficaram despojados da bênção da presença divina, e por algum tempo impossibilitaram a construção de um santuário para Deus, entre eles. Mas, depois de novamente haverem sido recebidos no favor do Céu, o grande líder procedeu à execução da ordem divina.

Homens escolhidos foram especialmente dotados por Deus de habilidade e sabedoria para a construção do sagrado edifício. O próprio Deus deu a Moisés o plano daquela estrutura, com instruções específicas quanto ao seu tamanho e forma, materiais a serem empregados, e cada peça que fazia parte do aparelhamento que deveria a mesma conter. Os lugares santos, feitos a mão, deveriam ser "figura do verdadeiro", "figuras das coisas que estão no Céu" (Heb. 9:24 e 23) - uma representação em miniatura do templo celestial, onde Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, depois de oferecer Sua vida em sacrifício, ministraria em prol do pecador. Deus expôs perante Moisés, no monte, uma visão do santuário celestial, e mandou-lhe fazer todas as coisas de acordo com o modelo a ele mostrado. Todas estas instruções foram cuidadosamente registradas por Moisés, que as comunicou aos chefes do povo" (Patriarcas e Profetas, p. 343).

SEGUNDA, 18 DE JULHO - Corações dispostos - (Êx 35)

Como visto até aqui, adoração envolve mais o estilo de vida do que ir a igreja e oferecer o culto ao Senhor. Adoração reflete submissão e também reflete a disposição de nosso coração em servi-lo. Deus conhece a sinceridade de nosso coração e sabe muito bem medir a intensidade do que lhe ofertamos se foi com extrema devoção ou não.

Na lição de hoje aprendemos sobre a construção do santuário e a disposição do povo em construir e levar até a construção o que de melhor possuíam para a realização do mesmo. Esta é uma lição e tanto, pois quando construímos uma igreja, um altar, ou fazemos uma devida reforma no ambiente de adoração, nem sempre levamos e ofertamos o que realmente é melhor. Às vezes, quando estamos construindo nossa própria casa ou reformando-a, compramos o que tem de melhor ou então o que é mais bonito e atraente. Mas, em se tratando da casa de Deus, muitos cristãos ofertam o que é mais barato e econômico. Isto pode refletir a falta de contemplação e de valor que damos não à igreja, mas a Deus. Quando é para nós, fazemos o melhor, mas quando é para Deus sempre buscamos um jeito de economizar ou de ofertar o que é de péssima qualidade, e tudo isto em nome da economia. Nossas intenções são avaliadas por Deus e Ele sabiamente julga-as conforme realmente elas são. Às vezes pode ser por isso que há igrejas que demoram décadas para serem construídas, pois, Deus sabendo de nossa mesquinhez e falta de valor a Ele, não nos abençoa como deveríamos e assim sua obra fica manchada pela falta de sensibilidade e de valor que damos a Ele.

É bom lembrar que isto reflete adoração. No entanto, a pergunta que pode ser feita é: Que nível de adoração temos tido para com Deus quando construímos sua casa? O povo de Israel, neste contexto, fez com alegria e ofertou o de melhor com alegria. E nós, como temos feito a casa de nosso Deus hoje? Outra lição importante a aprender desta narrativa é que, o povo, de maneira geral, construiu o tempo segundo a forma como Deus determinou. Também ofertaram o que de melhor possuíam. Observe que, não era necessário apenas construir o templo, mas deveriam construir como Deus havia determinado. Isto nos faz lembrar da oferta de Abel e de Caim. Como visto desde o começo do trimestre, a adoração está centrado no que Deus nos pede em todos os sentidos. O que oferecemos pode até não ser o melhor, mas se for o que Deus pediu, com certeza será aceito. Isto é verdadeira adoração.

Leitura Adicional

"O tabernáculo foi feito de acordo com a ordem de Deus. O Senhor suscitou homens e os habilitou com aptidões mais do que naturais para realizarem tão engenhoso trabalho. Nem a Moisés nem àqueles artífices foi permitido planejar a forma e a arte da construção. Deus mesmo idealizou o plano e deu-o a Moisés, com instruções particulares quanto ao seu tamanho, forma e o material a ser usado, e especificou cada peça do mobiliário que nela devia haver. Apresentou a Moisés um modelo em miniatura do santuário celestial e ordenou-lhe que fizesse todas as coisas segundo o exemplar que lhe fora mostrado no monte. Moisés escreveu todas as instruções num livro e as leu para as pessoas mais influentes.

Então, o Senhor solicitou ao povo que trouxesse uma oferta espontânea, para fazer-Lhe um santuário, a fim de que Ele habitasse no meio deles. "Então toda a congregação dos filhos de Israel saiu de diante de Moisés, e veio todo o homem, a quem o seu coração moveu, e todo aquele cujo espírito voluntariamente o excitou, e trouxeram a oferta alçada ao Senhor para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para os vestidos santos. E assim vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração: trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, todo o vaso de ouro; e todo o homem oferecia oferta de ouro ao Senhor." Êxo. 35:20-22.

Foram necessários grandes e dispendiosos preparativos. Caro e precioso material devia ser coletado. Mas o Senhor aceitou somente ofertas voluntárias. Devoção ao trabalho de Deus e sacrifício de coração foram os primeiros requisitos ao preparar-se um lugar para Deus. Enquanto a edificação do santuário estava caminhando, e o povo trazia suas ofertas a Moisés, e ele as apresentava aos artífices, todos os sábios que trabalhavam na obra examinaram as ofertas e concluíram que o povo tinha trazido o suficiente, e até mais do que podia ser usado. Moisés proclamou através do acampamento: "Nenhum homem nem mulher faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais. Êxo. 36:6." (História da Redenção, p. 151, 152).

"Devemos louvar a Deus com total dedicação, fazendo todo esforço para promover a glória de Seu nome. Deus nos comunica Suas dádivas para que também demos, e deste modo revelemos Seu caráter ao mundo. Na dispensação judaica as dádivas e oferendas formavam uma parte essencial do culto a Deus. Os israelitas eram ensinados a consagrar ao serviço do santuário o dízimo de toda renda. Além disso deviam trazer ofertas expiatórias, ofertas voluntárias e ofertas de gratidão. Esses eram os meios para sustentar o ministério do evangelho naquele tempo. Deus não espera menos de nós do que do povo antigamente. A grande obra da salvação precisa ser levada avante. Pelo dízimo, ofertas e dádivas fez Ele provisão para esta obra. Desse modo pretende seja sustentada a pregação do evangelho. Reclama o dízimo como Sua propriedade, e o mesmo deveria ser sempre considerado uma reserva sagrada a ser depositada no Seu tesouro para o benefício de Sua causa. Pede também nossas ofertas voluntárias e dádivas de gratidão. Tudo deve ser consagrado para enviar o evangelho às partes mais remotas da Terra" (Parábolas de Jesus, p. 300).

TERÇA, 19 DE JULHO - O holocausto contínuo - (Êx 29:38,39)

Deus não tinha nenhum prazer em determinar que um animal inocente se tornasse um sacrifício diário nas mãos dos seres humanos. No entanto, propositalmente, Deus pretendia criar no coração humano a mais profunda tristeza ao sacrificar e derramar o sangue destes animais. Queria impressionar-nos com as mais ricas lições do plano redentivo estabelecido para resgatar o que parecia ser irresgatável. Queria que as vidas humanas fossem impressionadas de tal maneira a ponto de causar um fortíssimo impacto emocional e racional que gerasse como conseqüência uma aceitação genuína e entrega completa de todo o ser a Deus.

É claro que, por mais inocente que fosse o animal, e, por mais que o animal sofresse para tal rito, nada se igualaria ao sofrimento e inocência de Jesus Cristo: o Deus encarnado. Se os sacrifícios diários de animais inocentes seriam capazes de trazer tristeza e arrependimento ao ser humano, quem dirá então o sacrifício do próprio Deus em todo o mais amplo sentido.

Hoje, o Espírito Santo pretende gradativamente impressionar-nos com este fato. É impressionante perceber que, infelizmente, existem pessoas que não conseguem ter sensibilidade para o que Jesus foi capaz de fazer por nós. Infelizmente muitos cristãos ficam na frente da televisão assistindo filmes e novelas cheias de violência, morte e assassinato, sem contar os programas jornalísticos como o famoso Datena cheio de sangue e injustiças. Estas imagens do dia a dia, desses programas, fazem com que nos acostumemos com tais atrocidades. Gradativamente ficamos tão frios que não conseguimos olhar para o sacrifício de Jesus de maneira que nos cause fortes impactos para a vida espiritual. Deus pagou um preço incalculável e muitos de nós ainda não entendemos isto.

Leitura Adicional

"Devemos lutar ardorosamente para alcançar o padrão estabelecido diante de nós. Não devemos fazê-lo como uma penitência, mas como o único meio de obter verdadeira felicidade. A única maneira de obter paz e alegria é ter uma ligação viva com Aquele que deu Sua vida por nós, que morreu para que pudéssemos viver, e que vive para unir Seu poder com os esforços daqueles que... estão lutando para vencer.

Santidade é constante acordo com Deus. Não seremos nós aquilo que Cristo tão grandemente deseja que sejamos cristãos em atos e em verdade - para que o mundo possa ver em nossa vida uma revelação do poder salvador da verdade? Este mundo é nossa escola preparatória e enquanto aqui estivermos enfrentaremos provas e dificuldades. Mas estamos seguros enquanto nos apegamos Àquele que deu Sua vida como uma oferta por nós" (Manuscritos 61, 1903).

"No tempo do antigo Israel, os sacerdotes examinavam cuidadosamente toda oferta que era levada para sacrifício. Caso fosse descoberto qualquer defeito, recusavam o animal; pois o Senhor ordenara que a oferta fosse "sem mancha". Cumpre-nos apresentar nosso corpo como sacrifício vivo a Deus; e não devemos procurar tornar a oferta a mais perfeita possível? Deus nos deu toda instrução necessária para nosso bem-estar físico, mental e moral; e é dever de cada um de nós pôr nossos hábitos de vida, em todo particular, em harmonia com a norma divina. Ficará o Senhor satisfeito com coisa alguma a não ser o melhor que nos é possível oferecer? "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração." Mat. 22:37; Mar. 12:30; Luc. 10:27. Se O amardes de todo o vosso coração, desejareis prestar-Lhe o melhor serviço de vossa vida, e buscareis pôr toda faculdade de vosso ser em harmonia com as leis que vos promoverão a capacidade de cumprir o Seu querer" (Testemunhos Seletos, v.2, p. 214).

QUARTA, 20 DE JULHO - Comunhão com Deus - (Êx 25:10-22; Sl 37:23; 48:14; Pv 3:6 e Jo 16:13)

Comunhão vem do latim communio, e significa comunidade, associação, sociedade, relações com alguém ou ato de comungar. Outras definições também encontradas são:

1 ação de fazer alguma coisa em comum ou o efeito dessa ação

2 sintonia de sentimentos, de modo de pensar, agir ou sentir; identificação

3 com participação, união, ligação

4 o sacramento da Eucaristia

4.1 a administração ou a recepção da Eucaristia

4.2 parte da missa em que o sacerdote administra o sacramento da Eucaristia

4.3 antífona ou salmo que o sacerdote lê na missa após haver comungado

5 comunidade religiosa unida em torno de uma mesma fé

6 domínio de duas ou mais pessoas sobre a mesma coisa, de que detêm partes abstratas

6.1 conjunto de direitos e obrigações sobre a coisa possuída em comum

6.2 sociedade de bens e interesses que se estabelece entre marido e mulher por força do contrato de casamento (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 2007).

Como percebido, o significado da palavra comunhão em toda a sua abrangência tem por essência unidade de ideais, mesmo pensamentos, integração baseada nos mesmos pareceres, unidade composta e identificação não conflitante. Portanto, quando a Palavra de Deus sugere que tenhamos comunhão com Deus, está nos ensinando que devemos viver em conformidade com Deus em uma unidade completa e plena e submissa a Ele. Reforçando, esta unidade completa e plena exige de nós e não de Deus uma submissão e entrega total. Somos nós que temos que conformar com a vontade de Deus e não Deus se conformar com nossa vontade. Comunhão com Deus significa viver por Ele e para Ele. Significa viver em conformidade com Sua plena vontade. Como temos aprendido desde o começo do trimestre, adoração reflete dar o nosso melhor para Deus, mas, sempre dentro do que Ele nos pede. A experiência de Abel oferecendo o cordeiro, Abraão não poupando seu próprio filho, Moisés tirando as sandálias e o povo construindo o santuário aos moldes determinados por Deus refletem claramente a verdadeira adoração. Isto também nos ajuda a entender como é a essência da falsa adoração – na vontade humana em detrimento da vontade de Deus.

Comunhão é adorar a Deus, pois em nossa convivência com Ele, um estilo e devoção totalmente voltada à Sua vontade se torna um estilo de vida natural nos seres humanos que aprendem amá-lo de todo coração. Assim acontece em um casamento, pois, comunhão no casamento é viver totalmente em benefício e felicidade do outro.

Leitura Adicional

"O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e que unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessão perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiação contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus - símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os pecadores podem aproximar-se de Jeová, e por meio de quem unicamente, a misericórdia e a salvação podem ser concedidas à alma arrependida e crente" (Patriarcas e Profetas, pág. 353).

"A tremenda malignidade do pecado só pode ser avaliada em face da cruz. Se os homens insistem em que Deus é bom demais para rejeitar o pecador, olhem eles ao Calvário. Foi por não haver outro meio de salvar o homem, e por ser impossível, sem esse sacrifício, escapar o gênero humano ao poder corruptor do pecado, e ser restaurado à comunhão com seres santos - impossível tornarem-se os homens de novo participantes da vida espiritual - foi por isso que Cristo tomou sobre Si a culpa dos desobedientes e sofreu em lugar dos pecadores. O amor, sofrimento e morte do Filho de Deus atestam a terrível enormidade do pecado e revelam que não há escape de seu poder, nem esperança da vida mais elevada, senão pela submissão da alma a Cristo" (Caminho a Cristo, págs. 31 e 32).

Seja a mente elevada das profundezas do pecado para contemplar o Deus de toda bondade, misericórdia e amor, mas que não inocentará de modo algum o culpado" (Review and Herald, 19 de março de 1889).

QUINTA E SEXTA, 21 e 22 DE JULHO - Alegrar-se diante do Senhor - (Lv 23:39-44; Dt 12:5-7,12,18; 16:13-16)

A lição de hoje precisa ser moderada com alguns valores e princípios importantes que sejam capazes de impedir-nos de pender para os dois extremos. Alguns acreditam que, para alegrar-se diante do Senhor, deveríamos ter bateria na igreja, levantar as mãos, cantar músicas estimulantes, rítmicas e dançantes. Não é isto que nos levará a uma adoração alegre e contagiante. Não precisamos de êxtase nos cultos para sermos alegres e felizes diante do Senhor. Não são os estímulos emocionais e sensações de euforia que serão capazes de tornar-nos alegres diante do Senhor. O verdadeiro culto não pode estar nodoado com este tipo de culto. Isto é sensação barata e puramente estimulante. Muitos cristãos de nosso século estão confundindo êxtase emocional com fé e alegria genuína. A fé e a verdadeira alegria não são alimentadas desta forma. Ellen White nos ensina que o culto precisa ser entoado com canções:

* Suaves e puras (Educação, p. 167)

* Os tons precisam ser como a melodia dos pássaros ( Evangelismo, p. 510)

* O volume do som deve ser suave e não pode ferir os ouvidos (carta 66, p. 2 e 3, de 1983).

* O canto deve ser melodioso (Testemunhos Seletos, v.1, p. 45).

* A melodia deve ser alegre, porém solene (Evangelismo, p. 507 e 508).

* Deve aproximar-se da harmonia celeste (Patriarcas e Profetas, p. 637)

* Os anjos devem ser capazes de cantar juntos (Manuscritos 5, de 1874).

* Glorificar unicamente a Deus (Carta 5, de 1850)

* Deve erguer os pensamentos ao que é puro, nobre e edificante (Patriarcas e Profetas, p. 637)

* Ser capazes de impressionar os corações com verdades espirituais (Educação, p. 167)

* Deve atrair para o lar celestial (O Desejado de Todas as Nações, p. 37)

* Deve conduzir à santidade [separação do mundo] (Testemunhos para a Igreja, v.1, p. 496-497)

* Deve afastar os ouvintes da atenção ao terreno (O Desejado de Todas as Nações, p. 73)

* Não leva à união com o mundo e suas diversões (Patriarcas e Profetas, p. 637)

* Não tem gesticulações extravagantes (Manuscritos 5, de 1874)

* Não há movimentos corporais (Manuscritos 5, de 1874)

* As notas não são longamente puxadas (Evangelismo, p. 510)

* Não há confusão de vozes nem dissonância (Testemunhos Seletos, v.1, p. 45)

* Não vem do gênero das valsas frívolas (Fundamentos da Educação Cristã, p. 97)

* Não vem das canções petulantes que elogiam o homem (Fundamentos da Educação Cristã, p. 97)

* Não é ruidosa, vulgar, nem de abundante entusiasmo (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 306)

* Não idolatra o cantor ou músico (Testemunhos para a Igreja, v.1, p. 506)

*As canções não são próprias para o salão de baile (Testemunhos para a Igreja,v.1, p. 506)

* Não se adapta facilmente ao palco (Manuscritos 5, de 1874)

* A melodia não é forçada (Manuscrito 5, de 1874)

* A música não serve para dança (Mensagens Escolhidas, v.2, p. 36)

* Não inclui tambores e o ritmo não domina a melodia nem a harmonia (Mensagens Escolhidas, v.2, p. 36)

* Não pertence à categoria do jazz, rock, blues, derivados ou forma correlatas (Manual da Igreja, p. 172)

Estas declarações preciosas foram extraídas do Site do Centro e ajudam a melhor proteger nossa adoração diante do Senhor. Alegrar-se diante do Senhor é melhor revelado através de genuína entrega e submissão a Deus. Como bem ilustrou o autor da lição: "Afinal, se as verdades da salvação, redenção, mediação e juízo, não são motivos de regozijo, que outra coisa nos alegraria?"

Outro extremo é pretender levar a igreja a ter uma reunião de adoração como o culto de um velório. Não há nada de errado com a modernização. Desde que não misturemos sagrado como profano, a modernização do culto e das músicas são necessárias e fundamentais para tornar o culto mais dinâmico e atraente. Lembremo-nos que Modernizar é diferente de mundanizar. Os músicos e os que cantam na igreja precisam compreender isto. Ellen White a este respeito diz que "às vezes é mais difícil disciplinar os cantores e mantê-los em forma ordeira, do que desenvolver hábitos de oração e exortação. Muitos querem fazer as coisas à sua maneira. Não concordam com deliberações, e são impacientes sob a liderança de alguém. No serviço de Deus se requerem planos bem amadurecidos. O bom senso é coisa excelente no culto do Senhor" (Gospel Workers, pág. 325 – ou Obreiros Evangélicos, p. 505). É claro que nem todos são assim, pois há cantores consagrados e tementes à vontade de Deus.

Leitura Adicional

"Nos tempos patriarcais as ofertas sacrificais relacionadas com o culto divino constituíam uma lembrança perpétua da vinda de um Salvador; e assim era com todo o ritual dos sacrifícios do santuário na história de Israel. Na ministração do tabernáculo, e do templo que posteriormente lhe tomou o lugar, o povo era ensinado cada dia, por meio de símbolos e sombras, a respeito das grandes verdades relativas ao advento de Cristo como Redentor, Sacerdote e Rei; e uma vez em cada ano tinham a mente voltada para os eventos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, a purificação final do Universo do pecado e pecadores. Os sacrifícios e ofertas do ritual mosaico deviam sempre apontar para uma adoração melhor, celestial mesmo. O santuário terrestre era "uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios"; seus dois lugares santos eram "figura das coisas que estão no Céu" (Heb. 9:9 e 23); pois Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, é hoje "Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem" (Heb. 8:2 – Profetas e Reis, p. 684, 685).

"Nossas reuniões devem ser interessantes. Ali, deve imperar a própria atmosfera do Céu. As orações e discursos não devem ser longos e enfadonhos, apenas para encher o tempo. Todos devem contribuir com sua parte espontânea e pontualmente e, esgotada a hora, a reunião deve ser pontualmente encerrada. Desse modo, será conservado vivo o interesse. Nisso está o culto agradável a Deus. Seu culto deve ser interessante e atraente, não se permitindo que degenere em formalidade insípida. Dia a dia, hora a hora, minutos a minuto, devemos viver para Cristo; então, Ele habitará em nosso coração e, ao nos reunirmos, Seu amor em nós será como uma fonte no deserto, que a todos refrigera, incutindo nos que estão prestes a perecer o desejo ardente de sorver da água da vida" (Testemunhos para a Igreja, v.5, p. 609).

"A música pode ser um grande poder para o bem; contudo não tiramos o máximo proveito desta parte do culto. O cântico é geralmente originado do impulso ou para atender casos especiais, e em outras vezes os que cantam o fazem mal, e a música perde o devido efeito sobre a mente dos presentes. A música deve possuir beleza, poder e faculdade de comover. Ergam-se as vozes em cânticos de louvor e adoração. Que haja auxílio, se possível, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitável.

Mas às vezes é mais difícil disciplinar os cantores e mantê-los em forma ordeira, do que desenvolver hábitos de oração e exortação. Muitos querem fazer as coisas à sua maneira. Não concordam com deliberações, e são impacientes sob a liderança de alguém. No serviço de Deus se requerem planos bem amadurecidos. O bom senso é coisa excelente no culto do Senhor" (Gospel Workers, pág. 325 – ou Obreiros Evangélicos, p. 505).

Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro "Nisto Cremos" lançado pela "Casa Publicadora Brasileira". Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br

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Comentários da lição da Escola Sabatina

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COMENTÁRIOS ESCOLA NO AR

3º Trimestre de 2011 – Adoração

Comentário da Lição 04 - Alegria diante do Senhor: santuário e adoração

Sábado, 16/7/2011 - › INTRODUÇÃO

"E regozijem-se ali perante o Senhor, o seu Deus, vocês, os seus filhos e filhas, os seus servos e servas, e os levitas que vivem nas cidades de vocês por não terem recebido terras nem propriedades". - DT 12:12 – Nova Versão Internacional
INTRODUÇÃO – Deus orientou a Moisés: "E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles". - Êx 25:8 – Nova Versão Internacional

Do capítulo 25 ao capítulo 40 de Êxodo, são descritos os detalhes do santuário como a provisão de Deus em favor do pecador, para ensinar aos israelitas o plano da salvação pela graça. Em cada detalhe do santuário e de seus serviços, Deus revelou aos nossos antepassados espirituais a grandeza imensurável de Seu eterno reino da graça, a eternidade de Seu amor e a imutabilidade de Sua justiça. Estes e os outros atributos do caráter de Deus e a Sua justa e amorosa manifestação em favor de Seu povo, deviam despertá-lo para um profundo e respeitoso espírito de adoração.

Estas manifestações foram vivenciadas na vida, no ministério e no sacrifício expiatório de Jesus. Portanto, as lições espirituais transmitidas pelos serviços e símbolos do santuário são para todas as gerações de filhos de Deus, porque são típicas da redenção do pecador por meio de Cristo Jesus. Constituem um poderoso convite para a adoração.

A adoração neste espírito culmina em felicidade: "Depois Salomão mandou o povo para casa, feliz e com coração alegre por toda a bondade que o Senhor havia mostrado a seu servo Davi e a seu povo Israel. E eles abençoaram o rei." - 1Rs 8:66 – Bíblia Viva.
Que espetáculo maravilhoso deve ter sido o retorno dos filhos de Israel aos seus lares depois de adorar. Suas vozes ecoando pelas quebradas das montanhas e espalhando-se em harmoniosas melodias pelos vales e prados floridos. Quisera ter estado lá e vivido esses momentos de glória.

Pense: "Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres". - Sl 100:2 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Majestade e esplendor estão diante dele, poder e dignidade no seu santuário". - Sl 96:6 – Nova Versão Internacional.



Domingo, 17/7/2011 - › PARA QUE EU POSSA HABITAR NO MEIO DELES

Deus ordenou para Moisés: "E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles". - Êx 25:8 Almeida Revista e Atualizada.

Por que Deus orientou o povo de Israel para construírem o santuário? Como este se tornaria a Sua morada, não poderia ter Ele edificado o local sem a interferência de humanos? Sem dúvida alguma, poderia tê-lo feito. No entanto havia conceitos profundos envolvidos na edificação do santuário. Seria o local onde Deus se manifestaria de modo poderoso para os Seus filhos. Eles deviam participar na edificação contribuindo com o melhor que possuíam de bens materiais para que o seu próprio coração sempre estivesse disposto a participar da adoração. Deviam compreender que tudo pertencia a Deus e tudo dEle recebiam.

Nesta maneira de edificar o santuário estava o ensino de que o seu próprio corpo devia ser preservado nas melhores condições físicas, porque Deus quer habitar na vida e no coração de cada um de Seus filhos. "Vocês serão santos para mim, porque eu, o Senhor, sou santo, e os separei dentre os povos para serem meus". - Lv 20:26 – Nova Versão Internacional.

Paulo apresenta este ensino com grande poder e convicção para a Igreja apostólica. Nos apelos dirigidos aos crentes em várias de suas Epístolas, está ligando a vida cristã e a adoração com os ensinos do santuário. "Portanto glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo". - 1Co 6:20 – Nova Versão Internacional.

O relacionamento com Deus não sofreu alterações desde a criação do homem no Jardim do Éden. Adão e Eva foram criados com o senso da dependência de Deus e com profundas motivações para adorá-lO. A adoração fundamentava-se na entrega espontânea à vontade de Deus.

Pense: "Eu sou o Senhor que os tirou da terra do Egito para ser o seu Deus, por isso sejam santos, porque eu sou santo". – Lv 11:45 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Não as adorarás, nem lhes darás culto, porque eu sou o Senhor, o teu Deus". – Êx 20:5 – Almeida Revista e Atualizada.



Segunda-Feira, 18/7/2011 - › CORAÇÕES DISPOSTOS

Caldas Aulete em seu dicionário, define adoração como "culto ou homenagem que se rende à divindade".

Teologicamente, o ato de adorar pode ser definido como: intercâmbio inteligente entre Deus e o homem, no qual o homem compreende sua posição de inferior e dependente em relação à divindade, infinitamente superior e fonte de toda a bênção.

Sem o reconhecimento da dependência de Deus e da Soberania divina, a adoração torna-se formal, vazia e sem sentido.

O povo de Israel compreendeu esta dependência e Soberania quando Deus pediu dádivas para a construção do santuário. Todos de coração "disposto" trouxeram suas oferendas.

A entrega, a rendição espontânea, sempre é motivada pelo amor. Tocado pelo amor de Deus, a resposta é dado por amor.

Que Deus deseja receber dádivas do homem como parte da adoração, é declarado no Salmo 96:8:"Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios". Com quem ou o que relaciona-se a oferenda apresentada perante o altar? Com as necessidades da Igreja?

Se a dádiva não estiver relacionada com o Soberano doador e não representar um ato de adoração, o ato de ofertar não está sendo compreendido corretamente e não atinge o seu verdadeiro propósito: desenvolver no adorador o caráter à semelhança dAquele a quem adora. A dádiva não deve ser uma resposta a uma necessidade, mas a resposta de amor do homem ao amor de Deus pelo pecador. Amar alguém maior, reconhecendo sua Soberania e apresentando-Lhe uma dádiva.

Pense: "Jacó não estava a fazer um contrato com Deus. O Senhor já lhe havia prometido prosperidade, e este voto era o transbordar de um coração cheio de gratidão pela certeza do amor e misericórdia de Deus. Jacó entendia que Deus tinha direitos sobre ele, os quais ele devia reconhecer, e que os sinais especiais do favor divino a ele concedidos exigiam retribuição. Assim, toda a bênção que nos é concedida reclama uma resposta ao Autor de todas as nossas mercês". – Patriarcas e Profetas, págs. 185 e 186.

Desafio: "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades". - Fp 4:19 – Almeida Revista e Atualizada.



Terça-Feira, 19/7/2011 - › O HOLOCAUSTO CONTÍNUO

O holocausto contínuo era o centro de toda a adoração do ritualismo israelita. Sem ele, a adoração não faria sentido. Revelando fé nesse sacrifício, o pecador não se apressava para ofertar o seu cordeiro, mas trazia-o na oportunidade das grandes festas espirituais de adoração, que se repetiam três vezes ao ano. Desta maneira era ensinado ao israelita que a adoração não ficava restrita ao santuário. Porém, o pecador, consciente de seu pecado, revelava o arrependimento, fazia a sua confissão e suplicava perdão, pela fé na provisão diária no Santuário, no local onde se encontrava. O seu lar era um lugar de adoração.

Sem o Velho Testamento, apresentando o plano da graça redentora através de tipos, em ritos e símbolos nos serviços de adoração do santuário, do tempo de Cristo para os nossos dias não saberíamos explicar a passagem de um Homem pelo mundo, que se proclamou o Filho de Deus, o Filho do Homem e o Salvador do Mundo. Não teríamos motivos para adorá-lO. Seria apenas mais um, como muitos outros que apareceram e aparecem. Seria mais um Maomé, Buda, Confúcio, Crishna..., nada mais.

Na epístola aos Hebreus, Paulo culmina com uma conclusão inequívoca: Sangue de animais não tem a menor possibilidade de eliminar pecados. Isto significa e equivale a dizer que se Cristo não tivesse vindo como o único sacrifício real para eliminar o pecado, todo o serviço ritual de adoração não teria o menor sentido. No entanto, sem os holocaustos do santuário, nós também não teríamos fundamentos para adorar. Adorar a quem e por quê? A Realidade, Jesus, projeta sombras para os tipos.

Pense: "Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas". - Hb 10:10 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". - Jo 1:29 – Nova Versão Internacional.



Quarta-Feira, 20/7/2011 - › COMUNHÃO COM DEUS

Para a adoração encontrar o seu verdadeiro sentido é necessário que o adorador, compreendendo sua posição de dependência, se aproxime de Deus como seu Senhor e Soberano do Universo. Sempre foi assim que os verdadeiros adoradores se relacionaram com Deus.

Este reconhecimento conduz à comunhão. Entregando a sua vida a Alguém maior, em quem pode confiar sem temor algum, desenvolve-se uma relação de companheirismo e intimidade. A correta compreensão deste relacionamento dá sentido à vida e à experiência espiritual. O dia de sábado torna-se um encontro feliz de comunhão com o Criador, Senhor e Redentor.

Qual o objetivo de Deus no ato de adoração? Para Moisés Deus deu a orientação: "E me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles". - Êx. 25:8. Um santuário para servir de habitação para Deus entre o seu povo. Mas o que realmente deseja Deus alcançar com esta vivência em meio ao seu povo? "Ali virei aos filhos de Israel para que por minha glória sejam santificados". - Êx. 29:43. Santificar, em harmonia com o pensamento de Deus, é tornar semelhante a Ele. Esta semelhança é operada pela presença de Sua glória. A glória de Deus é o Seu caráter. Portanto, pela contemplação de Seu caráter e pela comunhão o homem é feito semelhante a Ele. Mas este ato envolve aceitação e rendição. Não é o homem que se torna a si mesmo semelhante ao Modelo, mas é Deus que o faz revelando e comunicando os atributos de Seu próprio caráter ao caráter do homem.

Pense: "Se desviares o teu pé de profanar o sábado, e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia, mas se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, não pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse". - Is 58:13 e 14 – Almeida Revista e Atualizada.

Desafio: "Que este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será o nosso guia até o fim". – Sl 48:14 – Nova Versão Internacional



Quinta-Feira, 21/7/2011- › ALEGRAR-SE DIANTE DO SENHOR

Quando os judeus voltaram do exílio babilônico, a primeira coisa que fizerem foi "reconstruir o altar do Deus de Israel, para nele se oferecerem holocaustos." - Ed 3:2.

Este acontecimento ensina a grande lição de que o maior entrave entre Deus e o homem é o pecado. O altar é o lugar onde o homem se reconcilia com Deus, confessando e abandonando os seus pecados e recebendo o perdão. O salmista diz o que acontece no íntimo do homem quando participa desta experiência: "Como é feliz o homem que tem suas desobediências perdoados e seus pecados cobertos".- Sl 32:1 – Bíblia Viva.

Esta experiência ensina que a felicidade é uma dádiva de Deus para o homem. É o fruto da bênção do amor, da graça do perdão e do poder transformador de Deus no íntimo do homem contrito e arrependido.

O israelita tinha dois grandes motivos para viver e expressar alegria. No dia da expiação todos os pecados do indivíduo e da nação eram perdoados e apagados. A este dia da expiação seguia-se a festa dos tabernáculos ou das cabanas. Constituíam sete dias de alegria por essa bênção de Deus. Essa alegria perdurava ao retornarem para seus lares. Era uma nação perdoada e aceita por Deus. (Lv 23:39-44 e Dt 16:13-16).

A festa das colheitas era outro grande motivo para alegra. Traziam os frutos da colheita, os dízimos e as ofertas voluntárias para o Senhor e uma grande provisão de alimentos para se alegraram durante os dias da festa. (Dt 12). Era um povo abençoado por Deus em seu labor.

O relacionamento de intimidade com Deus confere ao homem a dádiva da felicidade. A felicidade é permanente e traz consigo a alegria, a paz, a serenidade, a confiança e outras bênçãos.

Pense: "Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados cobertos". – Sl 32:1 - Nova Versão Internacional.

Desafio: "Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia". – Sl 84:12 – Nova Versão Internacional.



Sexta-Feira, 22/7/2011 - › ESTUDO ADICIONAL

Em Malaquias 1:6 o Senhor declara: "O filho honra o pai, e o servo ao seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E se eu sou Senhor, onde está o respeito para comigo? Como Pai que também é Soberano, o Senhor espera este ato de reconhecimento da parte do homem que está na posição de filho e súdito.

A adoração é a resposta, envolvendo um profundo sentimento de gratidão a Alguém tão grande e perfeito, que o homem possa ver e subsistir, mas que revela todo o Seu amor para o homem e quer torná-lo semelhante a Ele.

Jesus declarou: "Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens". - Mt 15:8 e 9. Não é a parte humana que determina a conduta para o ato de adoração, mas a divina. "De que me serve a Mim a multidão de vossos sacrifícios? Diz o Senhor. Estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados, e não Me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes". - Is 1:11. Na aparência dos atos externos, Israel era um povo religioso. Apresentava grande número de sacrifícios, mas a verdadeira religião era pobre. Como povo perdeu de vista o propósito de Deus na prática dos atos espirituais. Deram pompa e beleza ao formalismo, mas não compreendiam suas necessidades internas. Não compreendiam que adoração é muito mais do que imolar sacrifícios. Não compreendiam que a verdadeira adoração requer o sacrifício vivo de si mesmo. O que Deus requer neste ato é a rendição própria e não sacrifícios substitutos.

Pense: "Tua, Senhor, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos, e louvamos o teu glorioso nome". - I Crôn. 29:11-13. Almeida Revista e Atualizada 1ª Edição.

Desafio: "Quem me oferece sua gratidão como sacrifício, honra-me, e eu mostrarei a salvação de Deus ao que anda nos meus caminhos". – Sl 50:23 – Nova Versão Internacional.


Conheça o autor

Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

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Lição 4

16 a 22 de julho



Regozijando-se diante do Senhor: o santuário e a adoração


“E regozijem-se ali perante o Senhor, o seu Deus, vocês, os seus filhos e filhas, os seus servos e servas, e os levitas que vivem nas cidades de vocês por não terem recebido terras nem propriedades” (Dt 12:12).

Prévia da semana: Os serviços de adoração do santuário estavam centralizados nas provisões de Deus para nos salvar do pecado e nos santificar diariamente. Eles também proviam os meios para comunicação íntima e celebração da bondade de Deus.

Leitura adicional: O Grande Conflito, p. 437, 438; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 491-500.


Domingo, 17 de julho

Auxílio visual de Deus

Deus está buscando verdadeiros adoradores. Todos nós, inevitavelmente, adoramos alguém ou alguma coisa. Nossa decisão, portanto, não se baseia em adorarmos ou não, mas sim em quem ou o que adorarmos. Devemos adorar exclusivamente a Deus. Não há ninguém melhor. Ele nos ama tanto que enviou Seu único Filho para morrer em nosso lugar, por causa de nossos pecados.

Durante Seu ministério terrestre, Jesus enfatizou a importância da adoração tanto em Suas ações como em Seus ensinos (Mt 15:8, 9;18:20; Lc 4:16; Jo 4:22–24). Onde quer que estivesse (templo, montanha, sinagoga), Jesus sempre tirava tempo para adorar Seu Pai celestial.

Os redimidos terão o privilégio de adorar a Deus eternamente. Todas as raças, nações, línguas e povos se unirão para adorá-lo por meio de lindas sinfonias de louvor. “O Céu e a Terra se unirão em louvor, quando, ‘desde um sábado até ao outro’ (Is 66:23), as nações dos salvos se inclinarem em jubiloso culto a Deus e o Cordeiro” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 770).

Como os israelitas devem ter se sentido após centenas de anos sendo escravizados pelos egípcios? De repente, eles estavam livres para adorar a Deus – o Deus de seus antepassados. Provavelmente, muitos deles tivessem pouco ou nenhum conhecimento de seu Salvador. Por isso, Deus lhes deu instruções detalhadas de como construir um santuário, cujos serviços e mobílias iriam ensiná-losa respeito de Cristo e do plano da salvação. Cada detalhe, cada móvel, cada sacrifício e serviço, mesmo as cores usadas representavam o amor e a misericórdia de Deus para com Seu povo.

Nesta semana, analisaremos os rituais de adoração praticados no santuário terrestre. Ao estudar, busque a aplicação desses conceitos em sua vida, elevando sua própria adoração.

Mãos à Bíblia

1. Leia Êxodo 25:1-9. Por que Deus pediu que o povo de Israel edificasse um santuário para Ele? Por que Deus não usou Seu poder para erguer o tabernáculo?

Aquele que trouxe o mundo à existência com Sua Palavra poderia ter criado um santuário magnífico. Em vez disso, fez com que Seu povo estivesse íntima e intrinsecamente envolvido na criação do lugar que seria, não somente Sua morada, mas também o centro de toda a adoração israelita. Cada aspecto do tabernáculo terrestre devia representar corretamente um Deus santo e ser digno de Sua presença.

Ever Santillan TandugJizan, ArábiaSaudita


Segunda, 18 de julho

Música em nosso coração

A música exerce um papel essencial na adoração. Quando Moisés foi instruído por Deus quanto às vestes do sumo sacerdote do santuário, foi-lhe dito que a bainha das vestes sacerdotais deveria ter sinos dourados. Apesar de os sinos não tocarem uma cadência específica de notas, seus sonidos “conscientizavam os adoradores de que (o sumo sacerdote) estava oficializando em seu favor na presença de Deus, e os estimulavam a segui-lo em seus pensamentos e orações ao ele proceder durante as diferentes partes do ritual sacerdotal. O som dos sinos unia o sacerdote e o povo em adoração [...] Pela fé, nós também podemos ouvir o som do santuário que conduz para o alto nosso coração e mente, até onde Cristo Se senta à direita de Deus para fazer intercessão por nós (Rm 8:34; Cl 3:1-3;Hb 8:1, 2).”*

Muitos tempo depois, salmos foram escritos para ser cantados no Templo,no qual os serviços sacrificais e a adoração continuaram a ser praticados. O Salmo 47, por exemplo, “é um hino festivo do mais puro louvor a Jeová, que é exaltado como Deus não somente de Israel, mas também de todas as nações da Terra [...] Como um hino para adoração pública, o Salmo 47 provavelmente tenha sido entoado em antífona por dois coros, um cantando os versos 1, 2, e 5, 6, alternando com outro grupo cantando os versos 3, 4, e 7, 8, unindo-se ambos na entoação do verso 9”(The SDA Bible Commentary, v. 3, p. 746).

Hoje, as cortes celestiais estão repletas de cânticos de louvor. Quando adoramos a Deus por meio da música, somos privilegiados em nos juntar à sinfonia angelical. “A música faz parte do culto a Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, para nos aproximarmos tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. [...] O cântico, como parte do culto religioso, é um ato de adoração, tanto quanto a prece. O coração deve sentir o espírito do cântico, a fim de dar a este a expressão correta.”(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 594).

Hoje, o santuário terrestre nos relembra o santuário celestial, onde Cristo está intercedendo em nosso favor. Em substituição às ofertas sacrificais, não mais exigidas, apresentemos canções de louvor e gratidão a Deus pelo sacrifício feito por Seu Filho em nosso favor.

* The SDA Bible Commentary, v. 1, p. 649, 650.

Mãos à Bíblia


2. Tendo em vista a construção do Tabernáculo, que lições podemos obter em relação à adoração? Êx 35

Para contribuir com a obra da construção do santuário, as pessoas voluntariamente apresentaram dádivas materiais, tempo, talentos e o trabalho de suas habilidades criativas: “Todas as mulheres cujo coração as moveu em habilidade...” (v. 26); “todo homem cujo coração o impeliu a se chegar à obra para fazê-la” (Êx 36:2).

Temos a tendência de pensar que adoração é a reunião de um grupo de pessoas para cantar, orar e ouvir um sermão. Mas a adoração não se limita a isso. Todo ato de abnegação pela causa do Senhor é um ato de adoração.

Rachel LeerAspers, EUA


Terça, 19 de julho

Separado para uso santo

Adoração: a quem? (Mt 4:10; Ap 19:10). Quando Satanás encorajou Jesus a Se prostrar e adorá-lo, Ele respondeu: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus, e só a Ele preste culto’” (Mt 4:10).

Apesar de a Escritura testificar claramente que somente Deus deve ser o alvo de nossa adoração, existem momentos em que algumas pessoas direcionam sua adoração para outro rumo. Por exemplo: quando o apóstolo João encontrou um ser angelical, prostrou-se em adoração. Ele recebeu a seguinte repreensão do mensageiro celestial: “‘Não faça isso! [...] Adore a Deus! ’” (Ap 19:10).

Cada vez que elevamos nosso coração e voz ao Criador em adoração, unimo-nos aos seres celestiais diante de Seu trono, os quais O adoram constantemente. Mediante orações silenciosas, podemos adorar nosso Deus a qualquer hora, em qualquer lugar.

Adoração: onde, quando e como? (Êx 25:1-22; 29:38, 39; Dt12:5-7, 12, 18; 16:13-16). Apesar da importância de nossa adoração particular, os textos acima nos ensinam que devem existir momentos especiais de adoração coletiva. Princípios a respeito desses momentos são encontrados nas orientações dadas por Deus em relação aos serviços do santuário e às festividades hebraicas.

Nesses textos, aprendemos que santidade é um atributo daquele (ou daquilo) que é “separado para uso santo”. A adoração coletiva é exatamente isto: a separação não só de tempo, mas também de nós mesmos, para uma comunhão especial com Deus e interação uns com os outros. É a nossa forma de dizer “Quão grande és Tu, Senhor Deus, e quão indignos nós somos.” É a maneira de reconhecermos nossa total dependência da justiça de Cristo, nosso único meio de salvação.

As instruções que Deus deu em relação à adoração no santuário nos ensinam que deveríamos separar tempo para nos oferecermos Àquele que é a fonte de tudo o que somos, Àquele cuja morte na cruz abriu as portas do Céu.

Adoração verdadeira (1Jo 5:3). A verdadeira adoração, muito mais que formalidades, hinos e liturgia, é a expressão de nossa gratidão pelo que Deus é e pelo que Ele tem feito por nós por intermédio de Jesus. Também adoramos a Deus revelando nosso amor por Ele: “Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos Seus mandamentos” (1Jo 5:3).Certamente, a observância da Lei de Deus faz parte do comportamento daqueles que procuram adorá-Lo em “espírito e em verdade”.

A adoração, como qualquer outro ato repetitivo, corre o risco de se tornar uma rotina mecânica. Uma vez que deixemos de adorar a Deus com sincero amor, nossa adoração deixa de ter um propósito, passando a ser realizada de forma apática, enfadonha e, portanto, prejudicial.

Deus habitando entre nós (Êx 25:8). Deus deu a seguinte ordem a Moisés: “E farão um santuário para Mim, e Eu habitarei no meio deles.” (Êx 25:8). Com instruções detalhadas, Deus deu a Moisés o projeto para a construção de uma sombra terrestre do “verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:2).

Um dos propósitos do santuário era que o homem se encontrasse com o Senhor e se regozijar em Sua glória. “Então a glória do Senhor levantou-se de cima dos querubins e moveu-se para a entrada do templo. A nuvem encheu o templo, e o pátio foi tomado pelo resplendor da glória do Senhor” (Ez 10:4).

A mensagem extraída do santuário terrestre é clara: Jesus Se tornou o portador de nossos pecados, tomando-os sobre Si mesmo e sendo punido por eles. Isso fez dEle o único meio de salvação e perdão para a humanidade caída. Hoje, Jesus está no santuário celestial intercedendo em nosso favor. “Nosso Deus é um terno e misericordioso Pai. Seu serviço não deve ser considerado um exercício penoso e entristecedor. Deve ser uma honra adorar o Senhor e tomar parte em Sua obra. Deus não quer que Seus filhos, para quem preparou uma tão grande salvação, procedam como se Ele fosse um duro e exigente feitor. Ele é seu melhor amigo, e espera que, quando O adorarem, Ele possa estar com eles, para os abençoar e confortar, enchendo-lhes o coração de alegria e amor. O Senhor deseja que Seus filhos encontrem conforto em Seu serviço, achando mais prazer que fadiga em Sua obra. Deseja que aqueles que O buscam para Lhe render adoração levem consigo preciosos pensamentos acerca de Seu cuidado e amor, a fim de poderem ser animados em todas as ocupações da vida diária e disporem de graça para lidar sincera e fielmente em todas as coisas” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 103).

Pense nisto

Como os princípios da adoração encontrados no santuário e nas festividades hebraicas podem ser aplicados em seus hábitos de adoração pessoal e nos momentos de adoração em sua igreja?

Mãos à Bíblia

“Isto é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de um ano, cada dia, continuamente. Um cordeiro… pela manhã e o outro, ao pôr do sol” (Êx 29:38, 39).

O sacrifício diário de cordeiros, o “holocausto contínuo” (v. 42), devia ensinar ao povo sua constante necessidade de Deus e a dependência dEle para o perdão e aceitação.

3. Qual é a relação entre a morte de Cristo e os sacrifícios de animais no sistema do Antigo Testamento? Hb 10:1-4; 1Pe 1:18, 19.

Cristo cumpriu o verdadeiro significado das ofertas sacrificais. Deus não tinha prazer em tais sacrifícios, mas eles haviam sido planejados para ser um momento de tristeza, arrependimento e afastamento do pecado.

Adoração significa, em primeiro lugar, entregar-se total e completamente a Deus como sacrifício vivo. Quando nos entregamos primeiramente, em seguida dedicamos nosso coração, dons e louvores. Essa atitude é uma proteção segura contra rituais vazios e sem sentido.

Farrah PaternitiTaylor, EUA


Quarta, 20 de julho

Aprendendo com o passado

“O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessão de Cristo.Unicamente Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores.

“Quando os sacerdotes, pela manhã e à tardinha, entravam no lugar santo à hora do incenso, o sacrifício diário estava pronto para ser oferecido sobre o altar, fora, no pátio. Essa era uma ocasião de intenso interesse para os adoradores que se reuniam junto ao tabernáculo. Antes de entrar à presença de Deus pelo ministério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso exame de coração e confissão de pecados. Uniam-se em oração silenciosa, com o rosto voltado para o lugar santo. Assim, ascendiam suas petições com a nuvem de incenso, enquanto a fé se apoderava dos méritos do Salvador prometido, prefigurado pelo sacrifício expiatório.

“As horas designadas para o sacrifício da manhã e da tardinha eram consideradas sagradas, e, por toda a nação judaica, vieram a ser observadas como um tempo reservado para a adoração. E, quando, em tempos posteriores, os judeus foram espalhados como cativos em países distantes, ainda naquela hora designada voltavam o rosto para Jerusalém e proferiam suas petições ao Deus de Israel. Nesse costume, os cristãos têm um exemplo para a oração da manhã e da noite. Conquanto Deus condene o mero ciclo de cerimônias sem o espírito de adoração, olha com grande prazer àqueles que O amam, prostrando-se de manhã e à noite, a fim de buscar o perdão dos pecados cometidos e apresentar-Lhe seus pedidos de bênçãos necessitadas” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 353, 354.)

Pense nisto

1. Quais as partes do serviço de comunhão que, na atualidade, apontam para Jesus, nosso Mediador?

2. Por que o amanhecer e o anoitecer são bons momentos para a comunhão com Deus?

Mãos à Bíblia

4. Leia Êxodo 25:10-22. O que o povo é orientado a fazer ali, e quais promessas são apresentadas?

Deus prometeu ao povo não apenas Sua presença. Ele prometeu Se comunicar com as pessoas, falar com elas, para guiá-las nos caminhos que elas deviam seguir.

5. Que promessas encontramos em Salmos 37:23, 48:14, Provérbios 3:6 e João 16:13?

Qual cristão não tem visto a direção do Senhor em algum momento de sua vida? É aqui, também, que entra a adoração. Devemos adorar o Senhor em atitude de submissão, entrega e boa vontade em ser conduzidos.

Lyn Van DenburghMilwaukee, EUA


Quinta, 21 de julho

Revelando os fundamentos da adoração

Quando adoramos a Deus, experimentamos transformação pessoal. É impossível permanecermos em Sua presença e continuarmos os mesmos. A verdadeira adoração causa impacto em nós. Davi declarou: “Alegrei-me com os que me disseram: ‘Vamos à casa do Senhor!’” (Sl 122:1). Ele descobriu que na presença de Deus há alegria plena. Embora haja sempre o perigo de se deixar levar pelo exagero e pelo emocionalismo (como podemos perceber em algumas igrejas), há também o risco de nossa adoração se tornar fria e sem vida.

No contexto da guerra e da devastação, o poeta W. H. Auden escreveu que os humanos são como crianças “perdidas numa floresta encantada”, “com medo da noite”, e que “nunca foram felizes nem bons.”* Essas frases depressivas capturam a situação humana em geral. Felizmente, Deus quer nos tirar desse lamaçal.

Por séculos, o principal modo de revelação desse plano foi o serviço do santuário terrestre, que indicava os princípios de adoração a Deus:

A verdadeira adoração provém de um coração desejoso de adorar aos Senhor (Êx 25:1, 2). Adorar a Deus porque outros o fazem não garante a prática da verdadeira adoração.

Cada filho de Deus deve empregar seus talentos na adoração a Ele (Êx 35:10-35). Que talentos você pode utilizar nas horas de adoração em sua igreja? Como você pode usá-los para extrair o melhor de sua hora de adoração pessoal?

Adoração inclui esquadrinhar o próprio coração e confessar nossos pecados, suplicando o perdão divino (Lv 4:27-29).Talvez essa seja a essência da adoração – prostrar-nos diante do Salvador com um coração contrito, considerando nossa natureza pecaminosa e os erros que cometemos, e ansioso pela cura que provém de Suas pisaduras (Is 53:5).

* W. H. Auden. “1º de setembro de 1939.” Disponível em: http://lists.ncc.edu/scripts/wa.exe?A2=ind0710&L=WOM-PO&D=1&T=0&O=A&P=344182. Acesso em: 10 jun. 2010.

Mãos à Bíblia

6. O que os textos a seguir nos dizem sobre a adoração israelita no santuário? Lv 23:39-44; Dt 12:5-7, 12, 18; 16:13-16

Uma das grandes lutas que a igreja enfrenta tem que ver com adoração e estilos de culto. Uma lição que podemos aprender do modelo do santuário é que toda a verdadeira adoração, que deve levar à alegria, precisa ser realizada no contexto da verdade bíblica. Deus deu aos israelitas instruções muito claras, rigorosas e formais, em relação à construção do santuário, seu ministério e suas cerimônias, destinados a ensinar as verdades da salvação, mediação e juízo. Ao mesmo tempo, eles deviam se regozijar perante o Senhor em sua adoração. Esse tema aparece repetidas vezes. Afinal, se as verdades da salvação e juízo não são motivo de regozijo, que outra coisa nos alegraria?

Leonardo Del Rosario Jr.Davao City, Filipinas


Sexta, 22 de julho

Aprendendo pelo sacrifício

Mediante os rituais de sacrifício, o santuário proveu meios para que o povo, que tinha um concerto com Deus, pudesse entrar em Sua divina presença. Em que consistiam esses sacrifícios? Como esses sacrifícios prefiguravam o que Cristo faria por nós?

O santuário era uma forma pela qual Deus convidava Seu povo para uma aliança com Ele, com base na adoração. Por meio do santuário, os israelitas poderiam entendero plano de salvação, participar na santidade divina e desenvolver fé e obediência a Deus.

O pecado rompeu esse concerto. Enquanto não tratasse desse assunto, o povo sofreriapor conta de suas próprias iniquidades e jamais alcançariam a vida eterna. Contudo, o Senhor, por Sua graça, mostrou-lhes a maneira pela qual eles poderiam ser perdoados e purificados do pecado. Essas provisões eram o cerne do sistema sacrifical do santuário. Ao trazer um cordeiro para ser sacrificado, o israelita confessava sua crença no Salvador prometido por Deus. Por sua vez, o sacerdote, como representante de Deus, fazia a expiação pelos pecados (Lv 5:5, 6). O tipo exato de animal ou ritual dependia de inúmeros fatores, mas a ideia principal era sempre a mesma.

Quando alguém pensa no santuário, é comum refletir a respeito do local construído sob a direção do próprio Senhor. No entanto, muito mais importante que sua beleza extraordinária era a mensagem que Deus pretendia comunicar por meio dos rituais no santuário, particularmente, a atuação de Seu Filho no santuário celestial, em favor de cada um de nós.

“Foi Cristo mesmo o originador do sistema judaico de culto, pelo qual, mediante tipos e símbolos, as coisas espirituais e celestiais eram vistas na forma de sombras. [...]

“Havia uma lição incorporada em cada sacrifício, impressa em cada cerimônia, solenemente pregada pelo sacerdote em seu santo ofício, e inculcada pelo próprio Deus – que somente pelo sangue de Cristo há perdão de pecados. [...]

Pense nisto

Atualmente, quando pecamos, não mais precisamos utilizar animais para sacrifício. Contudo, podem existir itens ou atividades que Deus nos pede que sacrifiquemos quando O aceitamos como nosso Salvador. O que você tem sacrificado para aceitar a Cristo?

Mãos à obra

1. Fotografe e crie uma montagem que explore formas práticas de adoração a Deus.
2. Escreva uma peça sobre um jovem israelita levando um cordeiro para o santuário, como oferta por seu pecado. Explique a importância dos rituais de adoração.
3. Construa um modelo do santuário, bem como dos elementos de adoração nele existentes.
4. Pesquise os componentes da verdadeira adoração e, com base neles, organize um culto. Peça permissão à direção de sua igreja para que os jovens de sua congregação coloquem em prática o serviço de adoração que você planejou.

Glenn Brian EnteZambales, Filipinas


Fonte: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2011/lj432011.html

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SÃO DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO!

4º Mandamento

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

(Êxodo 20:8-11)

BEM-AVENTURADOS OS QUE OBEDECEM A LEI DE DEUS!


Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Ap. 1:3)

PERSEVERANÇA DOS SANTOS!


Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

UM SIMPLES CASO DE OBEDIÊNCIA A DEUS OU AO HOMEM!


E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. (Ap. 12:17)

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. (Mt 5:18)

Jesus veio cumprir a Lei e não abolir.

Ele "NÃO" veio fazer mudanças na Sua Lei.

Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. (Lucas 24:44)

Veio dizer que aquela forma de adoração a Deus estava errada.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. (João 10:16)

Satanás utiliza a igreja (PODER ROMANO = PODER PAPAL) através do homem (PAPA) para mudar a Lei de Deus (DEZ MANDAMENTOS).

Muito em breve (uma questão de dias, meses ou anos, quem viver verá), teremos a promulgação do DECRETO DOMINICAL, já tão encabeçado pela igreja católica, que se auto intitula a representante de Deus na Terra.

O próprio Bush já vê que o papa é Deus. Então falta pouco mesmo.

A Igreja romana e suas filhas (ECUMENÍSMO), apoiada por uma grande nação, os E.U.A. (falsos cristãos e os espíritas), vão impor uma grande perseguição aos verdadeiros cristãos:

O povo de Deus que guarda o SÁBADO!

Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens. (Atos 5:29)

Pense nisto!

É PRECISO OBEDECER 10 MANDAMENTOS?


Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. (Tg 2:10)

A MISERICÓRDIA DE DEUS!

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Nm. 6:24-26)

FALE COMIGO PELOS E-MAILS!

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

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Bíblia Sagrada - Revista e Atualizada - SBB

Atos dos Apóstolos - Ellen G. White - CPB

Profetas e Reis - Ellen G. White - CPB

Patriarcas e Profetas - Ellen G. White - CPB

Primeiros Escritos - Ellen G. White - CPB

Nisto Cremos - Tradução de Hélio L. Grellmann - CPB

O Grande Conflito - Ellen G. White - CPB (Casa Publicadora Brasileira)

O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - (Instituto de Difusão Espirita)

- Minha observação: O Livro dos Espíritos "NÃO" está de acordo com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada! - Leia mais a "Bíblia" e o livro "O Grande Conflito" para entender melhor quem são os outros espíritos enganadores.

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Montagem, Configuração e Expansão de PCS - Laércio Vasconcelos - MAKRON Books

Manual Prático de Redes - Laércio Vasconcelos e Marcelo Vasconcelos - LVC

Hardware na Prática - Laércio Vasconcelos - LVC

Nisto Cremos - 27 Crenças

01 As Escrituras Sagradas
02 A Trindade
03 Deus Pai
04 Deus Filho
05 Deus Espírito Santo
06 A Criação
07 A Natureza do Homem
08 O Grande Conflito
09 Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10 A Experiência da Salvação
11 A Igreja
12 O Remanescente e Sua Missão
13 Unidade no Corpo de Cristo
14 O Batismo
15 A Ceia do Senhor
16 Dons e Ministérios Espirituais
17 O Dom de Profecia
18 A Lei de Deus
19 O Sábado
20 Mordomia
21 Conduta Cristã
22 Matrimônio e Família
23 O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
24 A Segunda Vinda de Cristo
25 Morte e Ressurreição
26 O Milênio e o Fim do Pecado
27 A Nova Terra

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS!

01. As Escrituras Sagradas
02. A Trindade
03. Deus Pai
04. Deus Filho
05. Deus Espírito Santo
06. Deus é o Criador
07. A Natureza do Homem
08. O Grande Conflito
09. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10. A Experiência da Salvação
11. Crescimento em Cristo
12. A Igreja
13. O Remanescente e sua Missão
14. Unidade no Corpo de Cristo
15. O Batismo
16. A Ceia do Senhor
17. Dons e Ministérios Espirituais
18. O Dom de Profecia
19. A Lei de Deus
20. O Sábado
21. Mordomia
22. Conduta Cristã
23. Matrimônio e Família
24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
25. A Segunda Vinda de Cristo
26. Morte e Ressurreição
27. O Milênio e o Fim do Pecado
28. A Nova Terra

NISTO CREMOS

NISTO CREMOS

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).
8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).


22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).


26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Fonte:
http://www.portaladventista.com/site/

ESTUDO BÍBLICO - Ouvindo a Voz de Deus

ESTUDO 01 - Ouvindo a Voz de Deus – A Bíblia Sagrada

ESTUDO 02 - Ouvindo a Voz de Deus – A beleza da criação divina

ESTUDO 03 - Ouvindo a Voz de Deus – A origem do mal

ESTUDO 04 - Ouvindo a Voz de Deus – O plano da salvação

ESTUDO 05 - Ouvindo a Voz de Deus – Fé, arrependimento e confissão

ESTUDO 06 - Ouvindo a Voz de Deus – Sinais da volta de Cristo

ESTUDO 07 - Ouvindo a Voz de Deus – A volta de Cristo

ESTUDO 08 - Ouvindo a Voz de Deus – O Milênio

ESTUDO 09 - Ouvindo a Voz de Deus – A verdade sobre a morte

ESTUDO 10 - Ouvindo a Voz de Deus – A Nova Terra

ESTUDO 11 - Ouvindo a Voz de Deus – Salvação pela graça

ESTUDO 12 - Ouvindo a Voz de Deus – O santuário de Deus

ESTUDO 13 - Ouvindo a Voz de Deus – O Juízo

ESTUDO 14 - Ouvindo a Voz de Deus – As leis na Bíblia

ESTUDO 15 - Ouvindo a Voz de Deus – A lei moral

ESTUDO 16 - Ouvindo a Voz de Deus – O mandamento esquecido

ESTUDO 17 - Ouvindo a Voz de Deus – Do sábado para o domingo

ESTUDO 18 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de saúde

ESTUDO 19 - Ouvindo a Voz de Deus – O dom de profecia

ESTUDO 20 - Ouvindo a Voz de Deus – O dízimo

ESTUDO 21 - Ouvindo a Voz de Deus – Ofertar, um ato de adoração

ESTUDO 22 - Ouvindo a Voz de Deus – Como identificar a igreja verdadeira

ESTUDO 23 - Ouvindo a Voz de Deus – Por que devo ser batizado

ESTUDO 24 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de vida cristã

ESTUDO 25 – Ouvindo a Voz de Deus - Educação Cristã

ESTUDO 26 – Ouvindo a Voz de Deus - A Vida no Espírito

ESTUDO 27 – Ouvindo a Voz de Deus - Um ministério para todos

http://www.curso-biblico.blogspot.com/

Lição 1 - Deus quer falar com você

A Bíblia Sagrada é uma coleção de livros impressionante. Por cerca de 1600 anos, mais de 40 autores diferentes a escreveram. Só este fato já chama a atenção: podemos lê-la do começo ao fim, e não encontraremos nenhuma contradição, embora muitos de seus autores jamais tenham se conhecido. Ela é composta por 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), e é o Livro mais traduzido e lido no mundo.

1. Embora não seja um livro de ciência, a Bíblia traz alguma antecipação científica? (Confira os textos em sua Bíblia ou clique nos textos para lê-los em outra tela.)

Terra redonda –
Isaías 40:22 (texto escrito há mais de 2700 anos); Terra no vácuo – Jó 26:7 (escrito há mais de 3500 anos); Princípio da quarentena – Levítico 13:46.

2. Quem é o personagem central da Bíblia?
João 5:39

3. O que diz Jesus ser a Palavra de Deus? João 17:17

4. Quanto das Escrituras é inspirado por Deus e para que elas servem? II Timóteo 3:16

5. Quem inspirou os escritores da Bíblia? II Pedro 1:21

6. Ao que é comparada a Bíblia? Salmo 119:105

7. O que acontece quando estudamos as Escrituras? II Timóteo 3:15

8. Como estudar a Palavra de Deus? Isaías 28:10 e 13; Lucas 24:27

No caminho para a aldeia de Emaús, Jesus deu um verdadeiro estudo bíblico para os dois discípulos. Em Lucas 24:27 é dito que Jesus usou vários livros da Bíblia para explicar o assunto – Sua morte e ressurreição. Já Isaías 28:10 e 13 nos recomenda comparar texto com texto, “um pouco aqui, um pouco ali”, para compreender o contexto.

9. Basta ler a Bíblia e estudá-la?
Apocalipse 1:3; Tiago 1:22; Mateus 7:21

10. O que precisamos fazer para ter a certeza de que entenderemos a Bíblia e não seremos enganados? João 7:17

11. Para que, principalmente, foi escrita a Bíblia? Romanos 15:4

Minha Decisão:

Em Atos 17:11, Paulo diz o seguinte sobre os moradores de Beréia: “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a Palavra com toda a avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.” Por isso, reconhecendo que a Bíblia é a Palavra de Deus, aceito-a como regra de fé e prática, e resolvo estudá-la diariamente a fim de, com a ajuda de Deus, praticar seus ensinos.

Lição 2 - Deus quer ouvir você

A escritora cristã Ellen G. White diz que orar é abrir o coração a Deus como a um amigo. Outros ainda dizem que a oração é a “respiração da alma”, querendo com isso indicar a importância de se desenvolver esse hábito. Assim como Deus fala conosco também através da Bíblia, Ele quer ouvir-nos através da oração.

1. O que os discípulos pediram a Jesus com respeito à oração? Lucas 11:1

2. Qual a oração modelo ensinada por Jesus? Mateus 6:9-13

3. Deus ouve mesmo nossas orações? Ele está disposto a atendê-las? Mateus 7:7, 8-11

4. O que é necessário para recebermos o que pedimos em oração? Marcos 11:24

5. Embora Deus sempre nos ouça, por que Ele, às vezes, não nos atende? Tiago 4:3; Provérbios 14:12

É preciso entender que Deus sempre responde nossas orações, pelo menos de três maneiras: “Está bem”, “Espere um pouco” e “Não”. Ele sempre tem em vista nosso bem.

6. Que outra condição é indispensável para sermos atendidos em nossas orações? I João 5:14; Mateus 6:10

7. Sob que condições Jesus Cristo prometeu atender a todos os nossos pedidos? João 15:7

8. Em nome de quem somente devemos orar? João 14:13

9. Qual era o costume de Jesus? Mateus 14:23

10. Que conselho nos dá a Bíblia quanto à oração? I Tessalonicenses 5:17

“Orar sem cessar” não significa ficar de joelhos o dia todo. Devemos estar sempre pensando em Deus e sentindo Sua presença conosco, onde quer que estivermos.

11. Em que momentos especiais do dia o salmista orava? Salmo 55:17

O objetivo principal da oração não é apenas pedir, mas promover um relacionamento de amizade com o Criador.

Minha Decisão:

Entendo que a oração é um privilégio e que o Senhor está disposto a me ouvir, em nome de Jesus. Por isso, decido dedicar tempo todos os dias para conversar com Deus, a fim de tornar a oração um hábito prazeroso.

Como manter comunhão com Jesus

(1) Escolha um lugar habitual para seus momentos de comunhão: o quarto, a sala, o escritório, etc., e um horário apropriado;

(2) faça uma oração curta pedindo a direção divina;

(3) leia uma passagem bíblica – comece, quem sabe, pelos evangelhos;

(4) medite, tentando aplicar a mensagem à sua experiência diária;

(5) fique em silêncio por um momento;

(6) ore, abrindo o coração e conversando com Jesus como se fosse seu melhor amigo. Faça isso todos os dias. Se, por algum motivo, falhar um dia, não desanime; continue no dia seguinte.

Lição 3 - Como é Deus

Certa vez, o próprio Jesus fez a seguinte pergunta a Seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem.” E Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13 e 16). Noutra ocasião Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste” (João 17:3). Portanto, é muito importante saber quem é Deus.

1. Segundo a Bíblia, quantos deuses há? Efésios 4:5 e 6; Isaías 45:22

2. Deus Se manifesta através de quantas pessoas? Quais são elas? Mateus 28:19

3. É possível compreender tudo sobre Deus? Deuteronômio 29:29

4. Quem é Jesus e desde quando existia? Romanos 9:5; Miquéias 5:2; João 1:1-3

5. O Espírito Santo é uma Pessoa? Tem intelecto, ou poder de pensar (I Cor. 2:10 e 11); tem sensibilidade, ou poder de sentir (Efésios 4:30; Rom. 15:30); tem vontade própria (I Cor. 12:11).

6. Quem criou o mundo? Gên. 1:26 e 3:22

A utilização do plural “façamos” sugere a existência da Trindade Divina. Aqui não se está falando de anjos, pois eles não são criadores. Só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – tem poder de criar (João 1:3; Col. 1:15 e 16; Heb. 1:2; Gên. 1:2).

7. Qual é a base do governo de Deus? Salmo 89:14

8. Pode o homem pecador e mortal ver a Deus? Através de quem Ele Se revelou? João 1:18

9. Deus Se preocupa conosco? Salmo 40:1; Tiago 4:8

10. O que Deus deseja que façamos em relação a Ele? Hebreus 4:16; Jeremias 29:13

A parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), contada por Jesus, deixa claro o desejo que Deus tem de ter-nos perto dEle, não importa o que tenhamos feito no passado.

Minha Decisão:

O Pai, o Filho e o Espírito Santo me amam, por isso desejo conhecer e amar cada vez mais a Deus. Quero confiar nEle e entregar-Lhe meus caminhos e minha vida.

Lição 4 - Quem são os anjos

Angelologia (estudo sobre os anjos) é um assunto bastante discutido atualmente. Centenas de livros e revistas têm sido publicados sobre este tema, expondo as mais diversas opiniões e experiências. No entanto, a única fonte confiável de informações sobre este e outros assuntos semelhantes é a Bíblia Sagrada. O que ela diz sobre os anjos? Quando foram criados? Quantos são? Antes de abrir a Bíblia, não esqueça de orar pedindo a orientação divina.

1. Qual a origem dos anjos? Salmo 148:2 e 5

2. São eles espíritos de mortos? Gênesis 3:24

Já havia anjos antes da morte de um ser humano.

3. Quantos são os anjos? Apocalipse 5:11

4. Que duas classes de anjos há? Apocalipse 12:7 e 9

Miguel, em hebraico, significa “Quem é como Deus”. E esse não é outro, senão Jesus.

5. Quem foi o primeiro anjo a se tornar mau e por quê? Ezequiel 28:13-19; Isaías 14:12-14

Deus não criou Satanás (o inimigo). Criou, sim, um anjo perfeito e livre. Infelizmente – não sabemos por que -, Lúcifer ambicionou o poder e a posição de Deus, no Céu. E o Criador não destruiu o rebelde imediatamente para que os outros anjos pudessem comparar os dois governos e fazer também sua escolha, sem servir a Deus por medo, caso escolhessem ficar ao lado dEle.

6. Além de 1/3 dos anjos (Apoc. 12:3 e 4), a quem mais Lúcifer envolveu em sua rebelião? Gênesis 3:1-6

Envolvendo Adão e Eva, Lúcifer transferiu o palco do grande conflito para a recém-criada Terra. Portanto, Satanás é o responsável direto por tudo o que há de ruim no mundo. E às vezes tem obtido sucesso em atribuir seus atos diabólicos a Deus.

7. Que fazem os anjos maus? II Coríntios 11:14 e 15; Efésios 6:11 e 12; I Timóteo 4:1

8. Que fazem os anjos bons? Salmo 34:7; Salmo 91:11; Eclesiastes 5:6; Daniel 7:10

9. Os anjos bons aceitam adoração? Apocalipse 19:10 (Este texto se refere ao anjo Gabriel)

10. Que farão os anjos bons quando Jesus voltar? Mateus 24:31

Continuamente anjos bons e maus disputam influência sobre nós. A qual deles nos submeteremos? Lembremo-nos de que “não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

Minha Decisão:

Sabendo que existe uma batalha pelo coração de cada ser humano, decido, através do estudo da Bíblia e da oração diária, colocar-me ao lado de Deus, pedindo sempre a proteção de Seus santos anjos.

Lição 5 - Como ser e permanecer salvo

Existe no coração de cada ser humano a sensação inconsciente de estar perdido. “Como obter a salvação? E salvação do quê? Para quê?” – são perguntas comuns. Tome sua Bíblia, faça uma oração e descubra por você mesmo.

1. Quantas pessoas são pecadoras? Romanos 3:23

2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23; 5:12

3. Como Deus resolveu nosso problema? Romanos 5:8; Isaías 53:6

Note: Você merecia morrer por ser pecador; Jesus não merecia morrer porque nunca pecou; mas Jesus morreu em seu lugar, para que você possa viver. Isto é substituição.

4. Devemos pagar pela salvação ou merecê-la? Efésios 2:8

5. Leia Lucas 19:9 e complete a frase: Um dia Jesus entrou na casa de Zaqueu e afirmou que quem havia entrado era a ...............

6. Se a salvação é Jesus, e Jesus é uma pessoa, o que devemos fazer, então, para ser salvos? João 15:4 e 5

7. Além de Cristo, há algum outro em quem poderíamos encontrar a salvação? Atos 4:12; João 14:14; I Timóteo 2:5-6

8. Qual o primeiro passo para a salvação? Atos 16:31

9. Por que Jesus decidiu morrer por nós? João 3:16

Minha Decisão:

Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Decido atender a este convite e ir a Jesus diariamente, a fim de manter uma vida de comunhão com Ele.

Estudo Adicional

Como se permanece em Jesus?
 Orando diariamente;
 Lendo e meditando numa passagem bíblica, todos os dias;
 Contando aos outros do amor de Jesus e do que você está aprendendo na Bíblia;
 Assistindo aos cultos na igreja;
 Pensando sempre em Deus.

Lição 6 - O que significa ser cristão

Muitas pessoas acham que cristão é aquele que não rouba, não mente, freqüenta uma igreja, veste-se de forma modesta e decente e não fala coisas inconvenientes. Embora tudo isso seja importante, cristianismo é algo mais profundo, pois tem que ver com a mente e o coração, e não com meras atitudes exteriores. Descubra agora o que significa ser cristão.

1. Considere os seguintes personagens bíblicos e diga por que eles poderiam ter sido chamados de “bons cristãos”:

Enoque (Gênesis 5:24)
Noé (Gênesis 6:9)
Abraão (Gênesis 17:1)
Davi (Salmo 116:9)

Todos eles poderiam ser considerados “bons cristãos” porque ...................

2. O que Jesus perguntou a Pedro, antes de pedir que ele O seguisse? O que devemos fazer, também, antes de seguir e obedecer a Jesus? João 21:15-19

3. O que Pedro disse um dia a Jesus, quando todo mundo estava abandonando o Mestre? João 6:67 e 68

Jesus havia Se tornado tão importante para os discípulos, que, sem Ele, a vida não teria mais sentido.

4. O que Deus quer em primeiro lugar de Seus filhos? Provérbios 23:26

5. Qual é o convite amoroso de Jesus? Mateus 11:28 e 29

Note: Primeiro é preciso entregar o coração a Deus e ir a Jesus como estamos. Depois o jugo (a direção de Cristo) e a obediência à Palavra de Deus se tornam leves.

6. Qual foi a ordem que Jesus deixou aos seus discípulos antes de Sua morte? João 15:4

7. Pode alguém guardar os mandamentos de Deus sem permanecer em Cristo? Marcos 10:17-22

8. Quando alguém tenta guardar os mandamentos sem ter comunhão com Jesus, como Deus considera esse tipo de justiça? Isaías 64:6

9. Pode alguém ter comunhão com Jesus e continuar fazendo coisas erradas? II Coríntios 6:14 e 15. Se não, por que isso acontece? Gálatas 2:20

Minha Decisão:

A vida cristã e a obediência à Palavra de Deus só fazem sentido quando são conseqüência de um relacionamento de amor com Jesus. Decido melhorar minha comunhão com Cristo, orando, lendo a Bíblia e “andando com Ele”, a fim de tornar-me verdadeiro cristão.

Estudo Adicional

 Enoque, Noé, Abraão, Davi e outros, foram homens e mulheres extraordinários porque andavam com Deus.
 O bom comportamento é fruto do cristianismo. Você não é cristão porque se porta bem. Você se porta bem porque é cristão.
 Sozinhos, com um pouco de esforço, podemos mudar nosso comportamento. Se formos a Jesus, Ele mudará nosso coração. Os primeiros cristãos viviam uma vida de tal comunhão com Jesus que Ele era o tema de seus pensamentos e conversas. Por isso acabaram sendo chamados de “cristãos”.
 O que Deus mais quer é manter um relacionamento de amor com você, a tal ponto de você chegar a dizer como Pedro: “A quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida.”

Lição 7 - Veremos jesus

Uma das mais belas promessas bíblicas é a da segunda vinda de Cristo. Em todas as Escrituras há mais de 2500 referências a esse grande evento futuro. Como Jesus voltará? Todas as pessoas O verão? O que Ele vai fazer nessa ocasião? Abra a Bíblia e descubra.

1. Que promessa fez nosso Senhor Jesus antes de subir ao Céu? João 14:1-3

2. Quem mais garantiu que Jesus voltará? Atos 1:11

3. Quem acompanhará Jesus, quando Ele voltar? Mateus 25:31

4. Por que é importante saber exatamente como Jesus voltará? Mateus 24:5, 23 e 24

É muito importante conhecer a forma como Jesus voltará, porque um dos grandes enganos finais de Satanás será imitar a volta de Cristo.

5. Quantos verão Jesus Cristo voltando? Apocalipse 1:7; Mateus 24:30

6. Como será a volta de Jesus? Com o que Ele comparou Sua vinda? Lucas 21:27 e Mateus 24:27

A volta de Cristo será pessoal (Atos 1:11), real (João 20:24-29) e visível (Apocalipse 1:7).

7. Que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus? I Tessalonicenses 4:16

8. Que acontecerá com os fiéis que estiverem vivos naquela ocasião? I Tessalonicenses 4:17; I Coríntios 15:51-53

9. Compare a atitude dos ímpios e dos justos, por ocasião da volta de Cristo.
Ímpios (Apocalipse 6:15-17): ..............................
Justos (Isaías 25:9): .....................................

10. Sabendo que Jesus voltará para levar os que O aceitaram como Salvador, que conselho nos dá a Bíblia? Lucas 21:34 e 36

Minha Decisão:

Creio que Jesus em breve voltará, por isso decido me preparar para aquele grande dia, mantendo uma vida de comunhão com Deus, a fim de viver com Ele por toda a eternidade.

Lição 8 - Quando Jesus voltará

Na lição passada, vimos que Jesus voltará de forma pessoal e visível, sendo visto por todas as pessoas do mundo. Embora a Bíblia seja bem clara ao afirmar que “o dia e a hora” da volta de Cristo ninguém sabe (ver Marcos 13:32), ela nos dá informações e profecias que nos ajudam a entender em que momento da história estamos. Falta muito para a volta de Cristo? Que sinais são esses deixados por Jesus? Descubra agora mesmo.

1. Que pergunta interessante fizeram os discípulos a Jesus, sobre o fim do mundo? Mateus 24:3

2. Que sinais deixou Jesus? Leia as passagens e marque um X ao lado dos sinais que estão acontecendo hoje.
( ) Guerras e preparativos de guerra. Mateus 24:6 e 7
( ) Fomes, pestes e doenças. Mateus 24:7
( ) Terremotos em vários lugares. Mateus 24:7
( ) Aumento do crime e da maldade. Mateus 24:10 e 12
( ) Acúmulo de riquezas nas mãos de poucos e maioria pobre. Tiago 5:1-3
( ) Conflitos trabalhistas. Tiago 5:4-6
( ) Falsa segurança e paz incerta. I Tessalonicenses 5:3
( ) Aumento do conhecimento das profecias e da ciência. Daniel 12:4
( ) Temor e angústia com relação ao futuro. Lucas 21:25-27
( ) Busca insaciável de prazeres. II Timóteo 3:1-4
( ) Declínio moral e religioso. Romanos 1:24-27
( ) Abandono das verdades bíblicas em busca de uma religião “fácil”. II Tessalonicenses 2:3
( ) Milagres mentirosos. Apocalipse 16:14
( ) Aumento das falsas religiões. II Pedro 2:1
( ) Ceticismo religioso e volta da crença em fábulas (duendes, cristais, etc.). Lucas 18:8 e II Timóteo 4:4
( ) Falsos cristos e falsos profetas. Mateus 24:24
( ) Tempos difíceis, vida complicada, estresse. II Timóteo 3:1 e Tiago 5:1-3

A intensidade com que estes sinais têm ocorrido em nossos dias aponta para o breve retorno de Cristo.

3. Qual o último sinal a ser cumprido? Mateus 24:14

O avanço evangelístico em países antes inacessíveis é uma boa notícia para os cristãos.

4. Há pessoas que duvidam da volta de Cristo e até zombam daqueles que crêem nisto. Como elas cumprem, também, a profecia? II Pedro 3:3 e 4

5. Ao ver todos esses sinais sendo cumpridos, o que devemos fazer? Marcos 13:28 e 29; Lucas 21:28

6. O que devemos fazer para estar preparados para a volta de Cristo? Lucas 21:36

Devemos vigiar o cumprimento dos sinais e, principalmente, vigiar nosso coração e nossa relação com Cristo hoje.

Minha Decisão:

Em II Pedro 3:9 lemos: “O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” Talvez Jesus esteja esperando por você. Não adie seu preparo. Entregue sua vida a Jesus hoje para encontrá-Lo pessoalmente logo mais.

Lição 9 - Mil anos no Céu com Jesus

O que acontecerá depois da volta de Cristo? Para onde irão os salvos? O que você acha de participar de umas “férias” de mil anos, ao lado daqueles a quem você ama e junto com Jesus? Então prepare-se, pois Deus tem reservado as “passagens” dessa viagem maravilhosa para aqueles que mantiveram uma vida de comunhão com Jesus.

1. Para onde Jesus levará os salvos, quando Ele voltar à Terra? João 14:1-3

2. O que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus, quando Ele voltar? I Tessalonicenses 4:16

3. E o que ocorrerá com os salvos que estiverem vivos, naquela ocasião? I Coríntios 15:51-53; I Tessalonicenses 4:17

4. Que efeito terá a vinda de Cristo sobre aqueles que escolheram viver sem Deus? II Tessalonicenses 2:8

5. Por quanto tempo os salvos permanecerão no Céu? E o que farão lá? Apocalipse 20:4; I Coríntios 6:2 e 3

6. Enquanto os salvos estiverem reinando com Cristo, no Céu, onde e como estarão os perdidos? Apocalipse 20:5

7. Como permanecerá a Terra durante o Milênio? Jeremias 4:23-26

8. Como ficará Satanás durante os mil anos na Terra? Apocalipse 20:1-3

A prisão de Satanás será uma cadeia de circunstâncias, pois não poderá sair deste planeta e aqui não terá ninguém para enganar, uma vez que os ímpios estarão mortos e os salvos estarão no Céu.

9. No fim do Milênio, qual será o fim de Satanás, seus anjos e os ímpios, ao tentarem tomar a cidade de Deus, que descerá do céu? Apocalipse 20:7-10

10. Depois de eliminados o pecado e os pecadores pelo fogo purificador, o que Deus dará aos salvos? II Pedro 3:10 e 13

11. O que não sofrerão os que ressuscitarem na primeira ressurreição (por ocasião da volta de Cristo)? Apocalipse 20:6

Minha Decisão:

Em Ezequiel 18:23, lemos: “Tenho Eu algum prazer na morte do ímpio? Diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” Somente ficarão fora da Nova Terra aqueles que assim decidirem, pois Deus respeita a decisão humana. Decida estar junto aos remidos de Deus e desfrutar a vida eterna ao lado de Jesus.

Lição 10 - Nosso lar eterno

Você já imaginou como seria o mundo se não houvesse guerras, fome, desastres, injustiças e morte? Consegue imaginar um lugar onde todas as nações vivem em harmonia, num relacionamento de perfeito amor? Agora pense nesse lugar e imagine o próprio Deus conversando com você, face a face. A boa notícia é que esse Lar existe e será nosso após o período de mil anos, em que os salvos estarão no céu.

1. O que Jesus prometeu preparar para Seus seguidores? João 14:1-3

2. Quem é o arquiteto e construtor da Santa Cidade? Hebreus 11:10

Para uma descrição detalhada da Nova Jerusalém, leia Apocalipse 21:9-27.

3. No fim do Milênio, onde estará a Nova Jerusalém? Apocalipse 21:2

4. Que acontecerá com a Terra quando os ímpios receberem o castigo da segunda morte? II Pedro 3:10

5. Que esperamos para depois disso? II Pedro 3:13; Apocalipse 21:1

6. Para quem é a Nova Terra? I Coríntios 2:9

7. Na Nova Terra haverá lembrança das coisas ruins pelas quais aqui passamos? Isaías 65:17

8. Quem habitará a Nova Terra, junto com os salvos? Apocalipse 22:3

9. O que não haverá mais na Nova Terra? Apocalipse 21:4

10. O que é essencial fazer para ter a vida eterna? João 3:16

11. Somente quem entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Creio que este mundo será destruído e a Terra será renovada, após o Milênio. Por isso resolvo manter comunhão com Jesus e fazer a vontade de Deus a fim de estar preparado para viver na Nova Terra.

Conceitos que devem ficar bem claros:

1. Nossa passagem pelo céu, a bordo da Nova Jerusalém, levará mil anos.
2. Ao final do Milênio, nosso Lar eterno será finalmente estabelecido neste planeta, porém renovado.
3. A Nova Jerusalém, que descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3 e 4), será a capital da Nova Terra.
4. Deus morará com os remidos para sempre.
5. A vida dos salvos na Nova Terra será repleta de atividades prazerosas. Não haverá mais injustiças, egoísmo, doença, separação ou morte.

Lição 11 - A restauração da verdade

Certamente você já se perguntou por que há tantas igrejas e credos no mundo. Por que alguns guardam um dia para os serviços religiosos enquanto outros observam outro dia? Por que tantas interpretações sobre o que ocorre quando as pessoas morrem? Se a verdade é uma só, por que tantas interpretações? Onde e como começou o problema? Quem desvirtuou a verdade bíblica? Vamos às respostas.

1. Que viu o profeta Daniel em visão? Daniel 8:1-9

a) Um ............... com dois ....................
b) Um ............... com um ......................
c) Quatro ............................... notáveis.
d) Um ............ que saiu de um dos quatro ventos (direção), e que cresceu muito.

2. O que Daniel queria entender? Daniel 8:15

3. Qual o significado, segundo a própria Bíblia?

a) Carneiro ................... (538-331 a.C.) Daniel 8:20
b) Bode ....................... (331 a.C.) Daniel 8:21
c) Chifre grande .............. (Alexandre, o grande) Daniel 8:21
d) Quatro chifres ............. Daniel 8:22

Alexandre morreu em 323 a.C., e seus quatro generais (Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu) dividiram o reino entre si. Da divisão, surgiram: Roma, Grécia, Síria e Egito.

e) Daniel 8:23 ................A Bíblia não identifica este rei pelo nome, mas diz o que haveria de fazer.

4. Que haveria de fazer esse rei?

Daniel 8:10 e 24 ......................
Daniel 8:11 e 25 ...................... (ver I Timóteo 2:5)
Daniel 8:12 ...........................
Daniel 7:25 ...........................

Para descobrir em que esse poder mudou a Lei de Deus, confira Êxodo 20:3-17. Depois compare com os mandamentos do Catecismo (veja abaixo).

5. Que pergunta surgiu e qual foi a resposta? Daniel 8:13 e 14

Ao se acabarem as 2.300 tardes e manhãs, a verdade haveria de ser restaurada na Terra; e no Céu, o Santuário seria purificado.

6. Para que foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

Minha Decisão:

Entendo que a verdade Bíblica foi pervertida por um poder humano, na Terra. Por isso peço a Deus forças para continuar descobrindo qual é Sua vontade para minha vida e colocá-la em prática.

Os Dez Mandamentos, conforme o Catecismo (Meu Catecismo, de A. Negromonte, pág. 22)

1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 12 - O santuário terrestre

Na lição passada vimos que houve um poder (representado pelo chifre pequeno que cresceu muito – Daniel 8:9 e 23) que mudou “os tempos e a lei” e “lançou a verdade por terra” (Daniel 7:25 e 8:12). Daniel ficou admirado com a visão e ouviu a seguinte pergunta: “Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” Em seguida, ouviu a resposta: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:13 e 14). O estudo do Santuário e das cerimônias que eram realizadas nele, nos dá uma compreensão mais profunda do plano da salvação e da eliminação do mal.

1. Para que Deus ordenou a construção do Santuário? Êxodo 25:8

2. Além do pátio, quantos compartimentos tinha o Santuário? Hebreus 9:2 e 3
O lugar ....................e o lugar ........................

3. O que havia nesses compartimentos?
a) No Santíssimo havia ................... Êxodo 40:20 e 21; 26:33
b) No Santo havia ........................ Êxodo 40:22, 24 e 26
c) No Pátio havia ........................ Êxodo 40:29 e 30

4. Quem entrava em cada compartimento?

a) No Santo ..................... Hebreus 9:6
b) No Santíssimo ................ Hebreus 9:7
c) No Pátio: os pecadores arrependidos.

5. O que se fazia no Santuário?

a) .............................. Números 28:1-4

O sacrifício contínuo simbolizava a salvação à disposição de todos, a cada instante.

b) .............................. Levítico 4:2, 27-31

O sacrifício pelo pecado simbolizava a transferência do pecado, do pecador para o Santuário, via sacerdote, pelo sangue.

c) .............................. Levítico 16:5, 8, 15, 16, 30 e 34

O Dia da Expiação simbolizava a remoção completa dos pecados.

6. A quem representavam todos os sacrifícios do Antigo Testamento? Hebreus 9:9, 13 e 14; João 1:29; Apocalipse 1:5

7. De que o Santuário terrestre era cópia? Êxodo 25:40; Hebreus 8:5; 9:24

8. Quando o Santuário da Terra perdeu a vigência? Mateus 27:50 e 51

9. Que Santuário está em função atualmente? Hebreus 8:1 e 2

Minha Decisão:

Assim como os pecados do antigo Israel eram simbolicamente transferidos para o Santuário terrestre através do sangue dos sacrifícios, desejo que o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, purifique todos os meus pecados, tornando-me nova criatura.

Lição 13 - O santuário celestial e o juízo

No último estudo analisamos o Santuário terrestre e os rituais que eram nele realizados. Vimos que tudo o que era feito no Santuário (os sacrifícios, a aplicação do sangue dos animais, o serviço dos sacerdotes) era uma representação em símbolo da obra redentora de Cristo. Por isso mesmo, o Santuário terrestre teve validade até o momento em que Cristo morreu na cruz, quando o véu do templo judaico rasgou-se de alto a baixo (Mat. 27:50 e 51). A partir dali entrou “em ação” o Santuário Celestial. Sabendo o que era feito no Santuário terrestre, fica mais fácil compreender a obra de Cristo no Santuário Celestial.

1. O Santuário terrestre era uma cópia do Santuário Celestial. Confira Apocalipse 8:3; 11:19; 15:5; Hebreus 8:2 e 5

2. Quem é o Sacerdote e a vítima (Cordeiro) do Santuário do Céu? Hebreus 4:14 e 7:27

3. Onde entrou Jesus, após Sua morte e para quê? Hebreus 8:1 e 2; 9:24 e 7:25; I João 1:9

4. Que fará Deus? E quem é o Juiz? Eclesiastes 12:14; II Coríntios 5:10; João 5:22 e 27; Atos 17:31

5. Quais são os livros envolvidos no julgamento?

a) Da vida. Apocalipse 20:15; 21:27 – Nele estão registrados os nomes dos salvos.
b) Memorial. Malaquias 3:16 – Registro das atitudes das pessoas.

6. Quando o nome de alguém é inscrito no Livro da Vida? João 5:24

7. Se alguém não confessou ou não abandonou todos os pecados, o que ocorre no Juízo? Êxodo 32:33

8. E se venceu todos os pecados, pelo poder de Cristo? Apocalipse 3:5

9. Se pecarmos, a quem devemos recorrer como nosso advogado ou mediador? I João 2:1

10. Qual será a norma de julgamento para todos? Tiago 2:12

11. Que decreto é feito na conclusão do Juízo? E que fará Jesus logo a seguir? Apocalipse 22:11 e 12

Minha Decisão:

Sabendo que há um Juízo se processando e que preciso abandonar todos os pecados, peço perdão a Cristo e forças para vencer minhas más tendências. Quero que meu nome permaneça no Livro da Vida.

As três fases do Juízo:

1. Juízo Investigativo (ocorre no Céu, para determinar quem dentre os vivos e os mortos estará salvo – I Ped. 4:17 e Apoc. 14:6 e 7).
2. Juízo de Comprovação (realizado por Cristo e pelos salvos, durante o Milênio no Céu, a fim de verificar o caso dos perdidos que ficaram mortos na Terra – Apoc. 20:4 e 6; I Cor. 6:1-3).
3. Juízo Executivo (será aplicado sobre os ímpios e sobre Satanás e seus anjos, no fim do Milênio – Apoc. 20:11-15).

Lição 14 - O tempo do juízo

Em Apocalipse 14:6 e 7 lemos: “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Na última lição vimos que o juízo de Deus se compõe de três etapas (juízo investigativo, juízo de comprovação e juízo executivo). Neste estudo veremos quando teve início o juízo.

1. No tempo do antigo Israel havia um dia para a purificação do Santuário terrestre (uma vez por ano). Ao final de quanto tempo o Santuário Celestial seria purificado? Daniel 8:14

2. O que a Bíblia quer dizer com “tarde e manhã”?Gênesis 1:5, 8, 13 e 19

3. Quanto vale um dia profético? Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34

A linguagem profética possui muitos símbolos. Em Apocalipse, por exemplo, a palavra “águas” significa “povos”, “multidões” e “nações” (ver Apoc. 17:1 e 15). De maneira semelhante, profeticamente um dia representa um ano literal.

4. Quando começaram os 2.300 anos? Daniel 9:25

De acordo com Esdras 7:7 e 8, o decreto ao qual o livro de Daniel faz referênciaentrou em vigor logo após o retorno de Esdras no 7º ano do rei Artaxerxes, e aHistória registra que esse ano foi 457a.C. (Para mais informações, visite o site
http://www.concertoeterno.com/)

5. Quando terminaram os 2.300 anos?

Contando 2.300 anos a partir de 457 antes de Cristo (e levando em conta que oano zero que não existe entre 1 a.C. e 1 d.C.), chegamos ao ano de 1844.
Portanto, em 1844 teve início o juízo no Santuário Celestial; e na Terra, arestauração da verdade.

6. Prova real da profecia. Daniel 9:24 a 27

a) Após 483 anos (7 + 62 = 69 semanas = 69 x 7 = 483), o Messias seria ungido. Portanto, 483 – 456 = 27, exatamente o ano em que Jesus foi batizado por João Batista (Mat. 3:16; Atos 10:38).

b) Na metade da última semana das 70, o Messias seria morto. Exatamente três anos e meio após Seu batismo, Jesus foi crucificado e morto. A profecia estava confirmada (Daniel 9:24).

c) No fim das 70 semanas (70 x 7 = 490 anos), Paulo se converteu e o evangelho começou a ser pregado também aos gentios. A nação de Israel perdeu o status de povo escolhido.

Minha Decisão:

Sabendo que o juízo investigativo teve início em 1844 e está se processando hoje, decido, pelo poder de Cristo, colocar minha vida em conformidade com a Palavra de Deus.

Lição 15 - A eterna lei de Deus

Quando ocorre um julgamento, entende-se que uma lei foi transgredida. Onde não há lei, não há transgressão. Por outro lado, quando a lei é devidamente cumprida, não há condenação. Neste estudo veremos se a lei de Deus ainda está em vigor, qual sua importância e como cumpri-la.

1. Segundo o plano divino, qual é o segredo de uma vida longa? Provérbios 3:1 e 2

2. Como devemos proceder? Tiago 2:12

3. Que lei é essa? Tiago 2:10 e 11

4. Qual é a lei que tem mandamentos como estes: “Não matarás”, “Não adulterarás”? Êxodo 20:3-17

5. Segundo a Bíblia, quem escreveu os mandamentos entregues a Moisés? Êxodo 31:18

6. Como o apóstolo Paulo considerava a Lei de Deus? Romanos 7:12

7. Jesus mudou ou anulou a Lei de Deus? Mateus 5:17-19

8. Qual foi a atitude de Jesus em relação aos mandamentos de Deus? João 15:10

9. Quem tem fé não precisa obedecer à Lei de Deus? Romanos 3:31

10. A Lei de Deus pode nos salvar? Romanos 3:20

11. Para que serve, então, a Lei de Deus? Tiago 1:23-25

Tiago compara a Lei de Deus a um espelho. Somente através da Lei podemos conhecer nossos defeitos de caráter e pecados. A Lei diagnostica o problema. Cristo o resolve.

12. Como a Bíblia chama a pessoa que diz conhecer a Jesus Cristo mas recusa obedecer-Lhe? I João 2:3 e 4

13. Por quanto tempo durará a Lei de Deus? Mateus 5:17 e 18; Salmo 111:7 e 8; Eclesiastes 3:14

14. Qual o principal motivo para guardarmos (praticarmos) a Lei de Deus? João 14:15

Minha Decisão:

Aceito os Dez Mandamentos como padrão de conduta para minha vida. Creio que, através do poder de Cristo, serei capaz de obedecer a cada um de Seus mandamentos.

Lembre-se: O objetivo da Lei não é salvar, mas mostrar a necessidade de salvação.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 16 - Leis em contraste

Na lição passada, vimos que Jesus veio para cumprir a Lei de Deus, a fim de dar-nos exemplo (ver Mateus 5:17-19). O apóstolo Paulo afirma que os mandamentos de Deus são puros, santos e bons (Romanos 7:12). Por que, então, há passagens que parecem depreciar a Lei? Um estudo cuidadoso revelará que a Bíblia faz menção a mais de uma lei, deixando clara a superioridade da Lei de Deus, os Dez Mandamentos.

1. Que título de distinção é dado à Lei de Deus? Tiago 2:8 e 9

2. Por que meio vem o conhecimento do pecado e através de que seremos julgados? Romanos 7:7; Tiago 2:12

A lei que diz “Não cobiçarás” é a dos Dez Mandamentos. E a “lei da liberdade” é, também, a dos Dez Mandamentos, pois nos versículos anteriores a Tiago 2:12 são mencionados os mandamentos “Não matarás” e “Não adulterarás”.

3. Que sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus por parte do homem?
O sistema sacrifical, com seus ritos e cerimônias (como os sacrifícios do Santuário), que apontavam para Cristo.

4. Por quem foi proclamada a lei dos Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:12 e 13

5. Como a lei cerimonial foi transmitida a Israel? Levítico 1:1 e 2

6. A lei cerimonial era completa em si mesma? Efésios 2:15

7. Em que Deus escreveu os Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:13

8. Em que foram escritas as leis cerimoniais (que continham orientações sobre sacrifícios e holocaustos)? II Crônicas 35:12

9. Onde foram colocadas as tábuas dos Dez Mandamentos? Êxodo 40:20

10. Onde Moisés ordenou que pusessem a lei cerimonial que ele escrevera? Deuteronômio 31:25 e 26

11. Qual a natureza dos Dez Mandamentos, ou lei moral? Salmo 19:7; Romanos 7:14

12. Poderiam as ofertas ordenadas pela lei cerimonial satisfazer ou tornar perfeita a consciência do crente? Hebreus 9:9

13. Até que tempo deveriam ser realizados os serviços cerimoniais no santuário terrestre? Hebreus 9:10

14. Quando foi esse “tempo de reforma” ou “nova ordem”? Hebreus 9:11-14

15. O que a morte de Cristo fez com a lei cerimonial? Colossenses 2:14; Efésios 2:15

16. Por que a lei cerimonial foi ab-rogada (anulada) e o que marcou esse acontecimento? Hebreus 7:18 e 19; Mateus 27:50 e 51

17. Com que palavras o profeta Daniel profetizara isto? Daniel 9:27

18. Por quanto tempo perdurará a lei moral (Dez Mandamentos)? Salmo 111:7 e 8

Minha Decisão:

Reafirmo minha posição de que os Dez Mandamentos estão em vigor e são uma bênção na vida daqueles que, pelo poder de Cristo, colocam-nos em prática. Decido obedecê-los.

Contraste entre as duas leis (Moral e Cerimonial)

Lei moral

É chamada “lei régia” (do Rei) – Tiago 2:8
Foi proferida por Deus – Deuteronômio 4:12 e 13
Foi escrita por Deus em tábuas de pedra – Êxodo 31:18
Foi escrita “pelo Dedo de Deus” – Êxodo 31:18
Foi posta dentro da arca – Êxodo 40:20; I Reis 8:9; Hebreus 9:4
É perfeita – Salmo 19:7
Deverá “permanecer firme para todo o sempre” – Salmo 111:7 e 8
Não foi abolida por Cristo – Mateus 5:17
Devia ser engrandecida por Cristo – Isaías 42:21
Comunica conhecimento do pecado – Romanos 3:20; 7:7

Lei Cerimonial

É chamada “a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” – Efésios 2:15
Foi ditada por Moisés – Levítico 1:1-3
Era em “forma de ordenanças” – Colossenses 2:14
Foi escrita por Moisés num livro – II Crônicas 35:12
Foi posta ao lado da arca – Deuteronômio 31:24-26
“Nunca aperfeiçoou coisa alguma” – Hebreus 7:19
Foi cravada na cruz – Colossenses 2:14
Foi abolida por Cristo – Efésios 2:15
Foi anulada por Cristo – Colossenses 2:14
Foi instituída em conseqüência do pecado – Levítico 3-7

Lição 17 - O verdadeiro dia de guarda

As recomendações de Deus sempre visam ao nosso bem-estar. Ao colocar em Sua Lei um mandamento específico sobre a santificação de um dia da semana, Ele, na verdade, estava nos prevenindo a respeito da correria em busca de posses e do desgaste físico e mental que dela advém. Hoje, poderíamos dizer que, ao obedecer ao quarto mandamento, estamos, na verdade, melhorando nossa qualidade de vida e evitando o estresse.

1. Que três coisas fez Deus quando acabou de criar o mundo? Gênesis 2:1-3

2. Você acha que Deus descansou porque estava cansado? Isaías 40:28

Jesus não precisava ser batizado porque não tinha pecados, mas fez isso para dar-nos exemplo. Da mesma forma, Deus nos deu exemplo “descansando” no sétimo dia.

3. Por que Deus separou o sábado como dia especial? Marcos 2:27

4. Além de abençoar o sábado, Deus o santificou. Como deveria o ser humano agir diante de algo santo? Êxodo 3:5

5. Que dia da semana é o sábado? Êxodo 20:8-11; Levítico 23:3; Mateus 28:1

6. Além de ser o quarto mandamento, o que mais é o sábado? Ezequiel 20:12 e 20

7. Será que o sábado foi estabelecido apenas para o povo judeu? Isaías 56:6 e 7; Eclesiastes 12:13

Segundo o livro de Gênesis (ver pergunta nº 1), o sábado foi estabelecido na Criação, quando só havia Adão e Eva. Não havia judeus e nem outro povo qualquer.

8. Que dia Jesus guardava? Lucas 4:16

9. Que dia o apóstolo Paulo guardava? Atos 16:13; 17:2

10. Que dia Maria, mãe de Jesus, e as mulheres seguidoras de Cristo guardavam? Lucas 23:56

11. Quando começa o sábado, segundo a Bíblia? Neemias 13:19; Gênesis 1:19; Marcos 1:32; Levítico 23:32

12. Como Deus deseja que guardemos o sábado? Isaías 58:13 e 14; Mateus 12:12

13. Após a morte de Jesus, seria o sábado observado pelos Seus seguidores? Mateus 24:20

Jerusalém foi destruída no ano 70 depois de Cristo. Portanto, mais de 30 anos depois da previsão de Jesus, Ele vê Seus fiéis seguidores ainda guardando o sábado.

14. Adianta guardar nove mandamentos? Tiago 2:10; I João 2:4

15. Que dia será santificado na Nova Terra? Isaías 66:22 e 23

Minha Decisão:

Resolvo guardar o sábado como um sinal do reconhecimento de que Deus é meu Criador e Salvador. Decido reservar as horas do sábado somente para a adoração e para obras em favor de meu próximo.

Como tornar o sábado deleitoso

• Programe-se para receber o sábado, desde o início da semana.
• Espere o sábado como o dia especial de comunhão com Jesus.
• Ao pôr-do-sol de sexta-feira, reúna sua família, cantem, orem e recebam o sábado juntos.
• No sábado pela manhã, vá à igreja como fazia Jesus.
• Prepare (se possível na sexta-feira) uma refeição diferente e deliciosa para o almoço de sábado.
• À tarde, se tiver filhos pequenos, programe um passeio por um parque ou outro local em que possam conversar sobre o poder e o amor de Deus manifestados na natureza.
• Ao pôr-do-sol de sábado reúna novamente a família para orar e se despedir do sábado, pedindo as bênçãos de Deus para a semana que se inicia.

Nota: A palavra “Domingo” não se encontra na Bíblia. No entanto, há oito referências ao primeiro dia da semana no Novo Testamento (Mateus 28:1; Marcos 16:1 e 2; Lucas 24:1; João 20:1; Marcos 16:9; João 20:19; Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Basta lê-las para perceber que em nenhuma delas há qualquer indicação de ser o domingo um dia diferente dos demais ou santificado. O cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da Igreja Católica nos EUA, disse: “Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos” (Faith of Our Fathers, pág. 89).

O primeiro dia da semana era dedicado ao culto do Sol, pelos antigos babilônios. Em 274 d.C., o imperador Aureliano adotou o culto do Sol como a religião oficial do Império Romano. Ao culto do Sol foi dedicado o primeiro dia da semana (em inglês, domingo ainda significa “Dia do Sol” – Sunday; e em alemão, também – Sonntag). Com o tempo, esse dia santo dos pagãos foi sendo adotado pela cristandade, até que no dia 7 de março de 321, o imperador Constantino assinou um decreto que oficializava o domingo como dia de guarda, o que foi aprovado pela Igreja Católica no ano 364. Porém, sempre houve fiéis que não aceitaram as tradições humanas, permanecendo leais às Escrituras e sendo perseguidos por isso.

Lição 18 - A Bíblia e a saúde

A Palavra de Deus nos traz importantes recomendações quanto ao estilo de vida apropriado ao cristão. Na verdade, é o estilo de vida ideal para o ser humano, através do qual se pode ter uma vida mais longa e saudável.

1. Quando o ser humano foi criado, que alimentos foram indicados no regime alimentar original dado por Deus? Gênesis 1:29

2. Quando foi permitido ao homem comer carne? Gênesis 9:1, 3 e 4

Após o Dilúvio e antes de as plantas crescerem, numa situação de emergência, Deus permitiu que Noé e sua família comessem carne (de animais “limpos”, que estavam em maior quantidade na arca).

3. Quais as duas característica dos animais limpos indicados por Deus? Levítico 11:3; Deuteronômio 14:2-8

A cisticercose e a triquinose são graves problemas oriundos da utilização da carne de porco.

4. Quais as duas características dos peixes limpos? Deuteronômio 14:9

A Bíblia não faz diferenciação entre peixes e crustáceos, por exemplo. Portanto, camarão, lagosta e siri são também considerados imundos, ou inapropriados para alimentação humana.

5. A Bíblia aprova o consumo de bebidas alcoólicas? Provérbios 20:1; Isaías 5:11 e Efésios 5:18

Está cientificamente provado que o álcool, mesmo ingerido em pequenas quantidades, interfere na atividade cerebral. O cérebro é nossa “antena” de comunicação com Deus, e não deve ser prejudicado com qualquer substância nociva.

6. Qual o fim dos que comem e bebem aquilo que Deus proibiu? Isaías 66:17

7. O que devemos ter em mente em tudo o que fazemos, inclusive no comer e no beber? I Coríntios 10:31

8. Qual o principal motivo por que devemos cuidar da saúde? I Coríntios 3:16 e 17; 6:19

Devemos descartar todos os alimentos, bebidas e hábitos que prejudiquem nosso corpo. Os estimulantes como o café e o chá preto, por exemplo, também devem ser evitados por aqueles que buscam uma melhor saúde física e mental.

9. Por que devemos glorificar a Deus em nosso corpo? I Coríntios 6:20

10. Como devemos apresentar nosso corpo a Deus? Romanos 12:1

11. Qual o desejo de Deus quanto à nossa saúde? III João 2

12. Resumindo: O que devemos fazer para ter saúde? Êxodo 15:26

Minha Decisão:

Creio que a intemperança acarreta enfermidades. Decido seguir as recomendações bíblicas de saúde para ser sadio, feliz e favorecer minha comunhão com Deus.

Remédios naturais de Deus:

Temperança (equilíbrio em tudo); regime alimentar apropriado (o mais natural possível); uso abundante de água (6 a 8 copos por dia, entre as refeições); ar puro; luz solar em horários apropriados; exercício físico e repouso; confiança em Deus.

Lição 19 - O que é a morte

O último inimigo com o qual o homem se deparara na vida é a morte. Ninguém consegue escapar dela. Talvez por isso exista tanta preocupação em torno do assunto. Há muitas teorias sobre o que ocorre com o ser humano após a morte. Para onde vão os que morrem? Eles sabem alguma coisa a nosso respeito? É possível manter contato com os mortos? Jesus – que morreu e ressuscitou – é o único autorizado a falar sobre o assunto. E Ele o fez na Bíblia.

1. Para entender o que ocorre na morte, é preciso saber como o homem foi criado. Que dois elementos Deus usou para criar o homem, no sexto dia da Criação? Gênesis 2:7
.................... e .....................

É importante notar que o texto diz que “somos” uma alma vivente e não que “temos” uma alma. A palavra “alma”, no original hebraico, é “nephesh”, que significa “ser vivente”. Portanto: Pó da terra + Fôlego de vida = Alma vivente (ser vivo).

2. O que ocorreu com a alma vivente (o ser humano) quando pecou? Romanos 5:12

3. O que voltamos a ser depois de mortos? Gênesis 3:19

Pó da terra – fôlego de vida = Alma deixa de existir (pó volta ao pó; fôlego volta a Deus)

4. Então a alma pode morrer? Ezequiel 18:4

Como já vimos, no momento em que o ser humano morre, o fôlego (espírito) volta a Deus e o pó volta a terra. A alma vivente deixa de existir – morre.

5. Somente quem é imortal? I Timóteo 6:15 e 16

6. Os mortos sabem alguma coisa do que se passa com os vivos ou podem se comunicar? Eclesiastes 9:5 e 6; Salmo 146:4

7. Ao que Jesus comparou a morte? João 11:11-14

8. Onde e como começou a mentira de que o homem não morre? Gênesis 2:16 e 17 e 3:4

9. Quando os mortos ressuscitarão? I Tessalonicenses 4:16; I Coríntios 15:51

10. Em quem podemos ter a vida eterna? I João 5:12; João 3:16

11. Qual deve ser nossa atitude diante da morte? I Tessalonicenses 4:13 e 14

12. O que Deus prometeu dar àqueles que são amigos Seus? Romanos 2:7

14. Como serão as condições da vida eterna? Apocalipse 21:4

Minha Decisão:

Creio no que ensina a Bíblia: que sou mortal e que só terei a imortalidade pela fé em Jesus. Espero viver eternamente, pois creio em Jesus e O tenho como meu Salvador e Amigo.

Lição 20 - Deus guia Sua igreja

A Bíblia é o grande guia da igreja de Deus. Deve ser para ela como uma bússola a indicar o caminho. Mas é interessante notar a forma como Deus usou os profetas para orientar Seu povo. Nos grandes momentos da História Deus suscitou grandes homens e mulheres para serem portadores de mensagens especiais – antes do Dilúvio, Noé; antes do Êxodo, Moisés; antes do início do ministério terrestre de Jesus, João Batista. E em nossos dias, que precedem a segunda vinda de Cristo, suscitaria Deus um profeta?

1. Devemos crer em qualquer um que se diz profeta? I João 4:1

2. Como distinguir o falso do verdadeiro profeta?

• Crê na encarnação de Jesus (I João 4:1-3)
• Pelos seus frutos – vida e atitudes (Mateus 7:15-23)
• Suas profecias se cumprem (Deuteronômio 18:21 e 22; Jeremias 28:9)
• Seus ensinamentos não desviam o povo da Bíblia (Deuteronômio 13:1-3)
• Obedece a Lei de Deus e fala guiado pelo Espírito Santo (Isaías 8:19 e 20; II Pedro 1:21)

3. Que fenômenos físicos ocorrem durante a verdadeira manifestação do dom de profecia?

• O profeta fica de olhos abertos, alheio ao que se passa ao seu redor (Números 24:4 e Apocalipse 1:11)
• Outras pessoas não vêem o que ele vê (Daniel 10:7)
• O profeta vê, sente e fala (Daniel 10:16)
• O profeta não respira enquanto está em visão (Daniel 10:17)

4. Que haverá nos últimos dias? Mateus 24:24

A declaração de Jesus dá a entender que haveria, também, o verdadeiro profeta. Do contrário, seria como advertir as pessoas para terem cuidado com as notas de R$ 13,00 falsas.

5. Haverá também o verdadeiro dom profético nos últimos dias? Efésios 4:8, 11 e 12; Joel 2:28-32

6. Quais as duas características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17

7. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

8. O dom de profecia se manifestou na Igreja Adventista? Quando estudamos a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vemos como em meio de um impressionante emaranhado de riscos e de dificuldades as mensagens inspiradas que chegavam por meio da Sra. Ellen G. White deram estabilidade, crescimento e solidez ao remanescente fiel, chegamos à conclusão de que a profecia bíblica se cumpre. Durante 70 anos, por meio de mais de duas mil visões e sonhos, Ellen White orientou o sólido sistema educacional e de saúde adventista. Embora não tivesse estudo formal, escreveu best-sellers reconhecidos mundialmente, sobre educação, medicina, religião e psicologia.

9. Qual a promessa para os que levam em conta a mensagem dos profetas? II Crônicas 20:20; Apocalipse 22:7

10. Para que nos foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

11. Que apelo nos é feito em I Tessalonicenses 5:20 e 21?

Minha Decisão:

Creio que o dom de profecia foi dado por Deus para orientar Seu povo. Acredito que, assim como Deus usou a muitos no passado, usou Ellen G. White como Sua mensageira do tempo do fim. Decido dar atenção a seus escritos e, principalmente, às mensagens proféticas contidas na Bíblia.

Nota:

Conheça mais sobre Ellen White, seus escritos e ministério na seção
"Missão Profeta".

Lição 21 - Qual a igreja verdadeira

Há milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das tarefas mais difíceis para as pessoas é descobrir qual delas é a verdadeira, já que todas alegam possuir a verdade. A essas alturas não seria surpresa para você dizermos que a Bíblia apresenta uma igreja como a portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam nosso respeito e consideração).

1. Onde podemos encontrar a pura verdade divina? João 17:17

A Tua ..................... é a ........................

2. Quantos credos Deus reconhece como verdadeiros? Efésios 4:4-6

3. Como a Bíblia apresenta a verdadeira igreja de Deus? I Timóteo 3:15

4. Que verdade essa igreja sustenta e prega?

• Deus – o Autor da ......................... (Jeremias 10:10; Salmo 31:5; João 17:3)
• Jesus Cristo – o verdadeiro meio da salvação (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5)

• Espírito Santo – Guia do crente em toda a verdade (João 16:13; 3:5; Romanos 8:2; Tito 3:5; I Pedro 1:2)

• Bíblia – verdadeira orientação para a salvação (João 17:17; 5:39; II Timóteo 3:15 e 16)
• A .......................... é a verdade (Salmo 119:142; Romanos 2:12; 3:20; 7:7; Tiago 2:12; I João 3:4)

• Todos os Dez Mandamentos – verdadeiro padrão de conduta dos salvos (Salmo 119:86 e 151; Eclesiastes 12:13-14; Mateus 19:17; Tiago 2:10)

Teste as igrejas atuais com estas verdades bíblicas. A igreja verdadeira sustenta todas elas.

5. Que outra regra Jesus nos deu para conhecermos a igreja verdadeira? Mateus 7:16

6. Quais a duas principais características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

7. O que Deus pede aos que descobrem estar em caminho errado? Apocalipse 18:4

No Apocalipse, Babilônia (confusão – Apoc. 14:8) representa simbolicamente todo sistema religioso em desacordo com a Bíblia.

8. Como é o caminho que conduz à vida eterna? Mateus 7:14

9. Quem somente entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Decido unir-me à Igreja de Deus na Terra, a que guarda os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus.

A verdadeira igreja de Deus...

1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)
2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)
3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
4. Guarda todos os dez mandamentos (Apocalipse 14:12; Êxodo 20:3-17)
5. Possui o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10)
6. Surgiu na época designada na profecia (Daniel 8:14; Apocalipse 14:6-12)
7. Não é maioria fácil, popular (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)
8. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6; 1:5)

Esperança para o pequeno povo – Isaías 41:14-16

Lição 22 - Como vive o cristão genuíno

Jesus Cristo, além de ser nosso Salvador, quer ser também nosso Senhor. Para aqueles que não mantêm uma relação de amizade com Ele, Suas recomendações e conselhos na Bíblia podem parecer um fardo. No entanto, aqueles que reconhecem a Jesus como amigo, percebem que Seus mandamentos e conselhos têm em vista nossa felicidade e bem eterno.

1. Como deve viver o cristão? Leia o texto a seguir e escreva aquilo que mais lhe chama a atenção. Romanos 12:9-21

2. Qual deve ser a única dívida do cristão? Romanos 13:8

3. Que conselhos dá a Bíblia aos:

a) Pais .......................................... Efésios 6:4; I Timóteo 5:8
b) Filhos ............................................................ Efésios 6:1-3
c) Empregados ........................................................ Efésios 6:5 e 6
d) Patrões ........................................................... Efésios 6:9
e) Maridos ....................................... Efésios 5:25; Colossenses 3:19
f) Esposas ....................................... Efésios 5:22; Provérbios 31:30

4. Com que tipo de pessoas devemos nos associar? I Coríntios 5:9 e 11

5. O que a Bíblia fala sobre namoro e casamento? I Coríntios 7:39; Deuteronômio 7:3; Malaquias 2:11; I Tessalonicenses 4:4-7; Provérbios 5:3 e 8

6. Como deve ser o vestuário do cristão? I Timóteo 2:9; I Pedro 3:3; Êxodo 33:6

7. Que lugares devemos freqüentar? Tiago 4:4: I João 2:15-17

8. Qual a vontade de Deus para nós? I Tessalonicenses 4:2-5 e 7

9. Que fruto Deus quer que manifestemos em nossa vida? Gálatas 5:22-23

Se o fruto é do Espírito, o que temos que fazer para tê-lo em nossa vida é manter uma viva e íntima comunhão com Deus, mediante a leitura da Bíblia e a oração.

Minha Decisão:

Decido colocar minha vida em conformidade com as recomendações bíblicas, pedindo a Deus forças para fazê-lo.

Lição 23 - Dons do Espírito

Antes de subir ao Céu, Jesus concedeu dons à igreja, para que os crentes pudessem levar avante a obra de pregar o evangelho ao mundo. Saiba um pouco mais sobre esses dons e sobre a falsificação deles nos dias atuais estudando mais esta lição.

1. A respeito de que devemos estar informados? I Coríntios 12:1

2. O que Cristo deu aos seres humanos antes de subir ao Céu? Efésios 4:8

3. Quais foram alguns desses dons que Jesus concedeu aos que O servem? Efésios 4:11; I Coríntios 12:28

4. Com que finalidade foram esses dons concedidos à igreja? Efésios 4:12-14

5. Qual o resultado final de se utilizar os dons na igreja? Efésios 4:13

6. Embora os dons sejam muitos e diversos, quem mantém a unidade dos crentes? I Coríntios 12:4

7. Quem escolhe os dons para as pessoas? Devem todos ter ou buscar o mesmo dom? I Coríntios 12:11, 29 e 30

É interessante notar que, em I Coríntios 12, Paulo compara a igreja com um corpo, deixando claro que todas as partes (órgãos e membros) do corpo são importantes e indispensáveis, e que não devemos querer ser todos uma só parte, pois assim o corpo não sobreviveria.

8. Devem os dons do Espírito permanecer para sempre? Quando não serão mais necessários? I Coríntios 13:8 e 10

Hoje em dia, um dos dons mais polêmicos é, sem dúvida, o “dom de línguas”. Para identificar a verdadeira manifestação desse dom, é preciso estudar com atenção alguns textos bíblicos e seus contextos. Leia o texto a seguir e descubra por si mesmo qual é o verdadeiro dom de línguas bíblico.

Minha Decisão:

Decido usar meu/meus dons em favor do povo de Deus e na pregação do evangelho, para que Cristo possa logo voltar.

Complemento: O DOM DE LÍNGUAS NA BÍBLIA

A LÍNGUA DE ÉFESO (Atos 19)
Primeiramente é preciso saber que Éfeso era a capital da Ásia Menor. Uma cidade pagã (Atos 19:27) e portuária e, por isso, muito carente da mensagem cristã. Mas como uma igreja tão fraca, despreparada e pequena (uns doze homens, Atos 19:7) poderia pregar em uma cidade na qual se falavam tantas línguas? Além de tudo, esses poucos homens haviam apenas sido batizados no batismo de João (Atos 19:3), e nunca haviam ouvido a respeito do Espírito Santo (Atos 19:2). Era um desafio e tanto!

A primeira imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade para poderem receber o poder celestial, e o receberam: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6).

Paulo impôs as mãos, mas os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconseqüente, emitindo ruídos incompreensíveis. Não. Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir o dom de línguas (verdadeiro) e o dom de profecia para edificar a Igreja. Estavam, portanto, aqueles doze homens capacitados para a implantação do Evangelho na pagã Éfeso.

Deus não os capacitou para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom a qualquer custo, mas para uma obra definida, necessária e urgente. Ninguém deve se valer deste texto para afirmar que existe a doutrina do falar línguas como um sinal do recebimento do Espírito Santo. Além do Pentecostes (comentaremos sobre isso mais à frente), que foi uma situação muito especial, e de Cornélio, em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.

A posse do dom de línguas em Éfeso foi semelhante a de Pentecostes, pois a situação era praticamente a mesma: uma cidade com pessoas de várias nacionalidades e línguas precisando ser evangelizada. E Deus os capacitou para a missão.

A LÍNGUA DE CESARÉIA (Atos 10 e 11)“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque se ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?” (Atos 10:44-47).

A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes – Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, romano que sofria a discriminação dos judeus “da circuncisão”. Assim, a concessão do dom aos gentios cumpriu um duplo propósito: a demonstração clara de que Deus não faz acepção de pessoas e a pregação do Evangelho em uma cidade que, também, abrigava pessoas de muitas nacionalidades por ser residência de procuradores romanos (Atos 10:1). Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes.

A LÍNGUA DOS ANJOS (I Coríntios 13:1)
A “língua dos anjos” é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1) e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo supera. Não há, tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14:2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a tal língua do anjos, pois afirmou: “Ainda que eu falasse ... a língua dos anjos” (I Cor. 13:1). Essa concessiva “ainda que” traduz uma negação. E Paulo diz mais: “Conheço um homem em Cristo que ... foi arrebatado até o terceiro céu ... e ouviu palavras inefáveis, que ao homem, não é lícito falar” (II Cor. 12:2-4). Embora não lhe fosse lícito falar, Paulo identifica palavras e não sons totalmente estranhos.

I CORÍNTIOS 14:2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (I Cor. 14:2).

Os pentecostais fazem deste texto a principal “prova” de que têm o verdadeiro dom de línguas. O vocábulo “estranha” aqui, adquire para eles uma aura de mistério, impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou celestial.

Primeiramente, é importante notar que a palavra “estranha” não aparece em todas as versões bíblicas e, nas que aparece, vem grifada no texto, indicando que a palavra não existe no original grego da Bíblia. Foi uma adição especial dos tradutores para dar a idéia de algo desconhecido ou estrangeiro. Por exemplo: o fato de uma pessoa ser estranha não quer dizer que seja misteriosa, anormal ou extraordinária. Ela é, na verdade, desconhecida. Além do mais, este verso (I Cor. 14:2) não pode ser isolado de seu contexto geral, o qual analisaremos mais detidamente no final.

Veja o que diz Isaías sobre as línguas estranhas: “Não verás mais aquele povo cruel ... de língua estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). Se se pudesse entender deixaria de ser estranha, ou estrangeira. Portanto, língua estranha “que não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, o qual é desconhecido para nós. Contudo, ele deixa de ser estranho quando o aprendemos

Mas aqui há outro problema, se ninguém entende, senão Deus, então os pentecostais erram ao dizer que se trata de língua dos anjos. Se só Deus entende, e ninguém mais, como pode ser “língua dos anjos”? E o pior é que alguns escritores pentecostais como Emílio Conde (O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152 e 156) e Brumback (Que Quer Isto Dizer, págs. 102 e 103) dizem que, algumas vezes, foram faladas línguas estranhas que alguém entendeu! Tremenda contradição.

No contexto de I Coríntios 14, fica claro o que o texto quer dizer: “Ninguém – NA IGREJA – entende”. É como se um japonês chegasse a uma igreja onde todos falam português e resolvesse orar em voz alta. Nenhum dos presentes iria entender palavra alguma, somente Deus, pois foi Ele quem criou os idiomas. Para os de fala portuguesa, portanto, o japonês “falaria de mistérios” enquanto ouviriam sem nada entender, embora o japonês não seja uma língua misteriosa para os que a conhecem.

A LÍNGUA DE CORINTO (I Coríntios 14)
É sabido que a Igreja de Corinto se caracterizava pela presença de problemas. Lendo esta carta de Paulo aos coríntios percebemos situações desconcertantes como: dissenção (I Cor. 1:11; 11:18); demandas (I Cor. 6:6 e 7); adultério (I Cor. 5:1); carnalidade (I Cor. 3:1 e 3); e outros problemas como prostituição (II Cor. 12:19-21); uso do véu (I Cor. 11:5 e 6); cabelo (I Cor. 11:15 e 16); usura (II Cor. 11:8 e 9); desvirtuação da Santa Ceia (I Cor. 11:20-34). Obviamente não era o melhor dos lugares para a descida do Espírito Santo e não é de se admirar que, justamente em Corinto, Paulo tenha enfrentado o problema do falso dom de línguas. Paulo estava convencido de que aqueles cristãos estavam, também, desvirtuando o dom de línguas, pois procediam de forma contrária ao que determinava o Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, ainda que despreparados. Esqueciam-se de que o doador dos dons é Deus, e Ele os dá a quem Ele desejar (I Cor. 12:11).

“Quando checamos à condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na história cristã o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou era uma farsa – uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimi-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que no meio da desordem e confusão da igreja eles eram guiados pelo Espírito Santo?” (Dr. Eduard Heppenstall, professor de Teologia e Filosofia cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. O Atalaia, março de 1976, pág. 12). Por isso são tão interessantes as restrições feitas por Paulo ao “dom” de línguas dos coríntios. Pena que os faladores de línguas atuais não dêem atenção a elas.

Mas, afinal, que restrições são essas? Como distinguir o verdadeiro do falso dom de línguas? Existem pelo menos sete princípios para verificá-lo:

1. Deve ser um idioma conhecido ou “idioma das nações”, conforme o do Pentecostes, onde cada um ouvia falar na sua própria língua materna: “...e começaram a falar em outras línguas ... e os ouvimos, cada um na nossa própria língua em que nascemos” (Atos 2:4 e 8).

2. Que seja para a edificação, isto é, que haja quem entenda o que se fala. “Assim também vós: se a vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento” (I Coríntios 14:9).

3. É um sinal para os ímpios, ou para a pregação do evangelho: “Por conseguinte, as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem” (I Coríntios 14:22).

4. Que falem dois ou, no máximo, três a cada reunião da igreja: “Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três...” (I Coríntios14:27).

5. Estes dois ou três não devem falar juntos, ao mesmo tempo, mas sim um por vez: “...falem dois ou, no máximo, três, um após o outro” (I Coríntios14:27).

6. Além de falar “um após o outro”, deve-se ter um intérprete ao lado para que traduza tudo para a fala comum da congregação: “...e que alguém as interprete” (I Coríntios14:27).

7. Se não há tradutor, não se deve falar línguas na igreja, mas sim ficar calados: “Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembléia; fale a si mesmo e a Deus” (I Coríntios14:28).

8. Se se usa I Coríntios 14 para se fundamentar o dom de línguas (o falso), é preciso que se dê atenção, também, à instrução de Paulo, dada nos versos 34 a 35. No entanto, não é o que se vê hoje nas igrejas pentecostais (a maioria, pelo menos), pois perece que são justamente as mulheres que mais falam línguas. É lógico que Paulo não é machista pois ele mesmo diz, em Romanos 2:11 e Efésios 6:9, que Deus não faz acepção de pessoas. A questão aqui era outra.

O Dom de Línguas numa igreja onde todos falam a mesma língua e ainda por cima não havendo intérprete, é como o dom de curas onde não há nenhum doente. O Espírito não desperdiça dons.

Para os pentecostais o Dom de línguas é um aspecto fundamental na vida cristã. Mas o que dizer dos: Samaritanos (Atos 8:15-17), João Batista (Lucas 1:15), Maria (Lucas 1:35), Isabel, prima de Maria (Lucas 1:41), Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67), Jesus Cristo (Lucas 3:22), os sete diáconos da Igreja apostólica (Atos 6:1-7), Estêvão (Atos 6:5; 7:55)? Todos estes foram inegavelmente cheios do Espírito Santo, mas não falaram línguas. Os próprios apóstolos, em outra ocasião em que o Dom de Línguas não se fez necessário, mas indubitavelmente cheios do Espírito, não falaram línguas (ver Atos 4:31). “Paulo falava mais idiomas do que os membros da igreja de Corinto. Entretanto, ele diz ser o Dom de Profecia superior, pois os seus resultados atravessam os séculos, tais como as profecias de Daniel, enquanto a facilidade de falar outros idiomas, como os apóstolos em Atos, teve uma aplicação limitada a uns poucos anos de vida da pessoa” (Segue-Me, pág.232).

“A razão pela qual Paulo tratou da questão dos dons espirituais em I Coríntios 12 a 14 era que a igreja de Corinto fazia do ato de falar em línguas uma das provas de maturidade espiritual. Ele combateu essa prática incorreta dizendo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conquanto estejam envolvidos em aspectos diferentes do ministério, ainda mantêm Sua unidade (I Coríntios 12:4-6). O apóstolo reforçou esse argumento declarando que o ‘corpo é uma unidade, embora se componha de muitas partes’ (verso 12 – New International Version). Assim, ele demonstrou que o ideal de Deus não é uniformidade, mas unidade na diversidade ... Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre os dons do Espírito Santo para que eles não concentrassem a atenção num só dom, em detrimento dos outros. Deus age de muitas maneiras, por meio de instrumentos diferentes mas unidos, para a edificação do corpo de Cristo” (Lição da Escola Sabatina, Jan.-Março, 1994, págs.120 e 121).

A LÍNGUA DO PENTECOSTES (Atos 2)
Basta ler Atos 2:1-11 para perceber a enorme diferença entre o verdadeiro dom de línguas manifestado entre os discípulos de Jesus e o falso dom de línguas defendido pelos pentecostais de hoje.

A concessão do dom de línguas em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de ir e pregar o Evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19). O grande desafio era: como homens simples – os discípulos – poderiam pregar o Evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa do Pentecostes? A promessa de Cristo: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, cumpriu-se perfeitamente no momento em que “todos [os discípulos] foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).

Note que essas “outras línguas” não eram estranhas, pois os povos (16 idiomas) presentes entendiam o que os discípulos diziam: “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:11). Este é o verdadeiro dom de línguas. O que difere disso, pode ser tudo, menos bíblico.

"Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, nos candomblés e centros umbandistas. Ali são faladas também línguas estranhas" (Lourenço Gonzalez. Assim Diz o Senhor, pág. 156).

É uma pena que muitas pessoas sinceras sejam levadas ao desespero pelo fato de buscarem uma “experiência” que consideram a presença do Espírito Santo. Acham que, por não falarem “línguas estranhas”, não têm o Espírito de Deus. Mas como se sabe, então, que alguém tem ou não o Espírito Santo?

Jesus disse: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) e Paulo diz que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gál. 5:22-23). Falar línguas e não apresentar esses atributos é, no mínimo, contraditório.

É interessante que muitos dos que afirmam possuir o Espírito Santo ignoram uma de Suas funções: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). E a Bíblia diz que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Sabemos que existem muitos que violam conscientemente os dez mandamentos, além de poluir o "templo do Espírito Santo" [o corpo] com alimentos proibidos pela Bíblia (ver Levítico 11) e drogas como a cafeína. E, mesmo assim, falam "línguas estranhas"!

Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2, é preciso ler os capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. Qualquer leitor sincero, sem idéias preconcebidas, perceberá o seguinte: (1) Verdadeiro dom de línguas: capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do Evangelho aos estrangeiros; (2) falso dom de línguas: “palavras” complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente ou exibicionismo).

Lembre-se: o Espírito Santo só atua assim: No silêncio absoluto (Hab. 2:20); sem confusão (I Cor. 14:33); com decência e ordem (I Cor. 14:40); com reverência (Heb. 12:28); e sem gritaria (Efés. 4:31).

Lição 24 - Contribuindo na obra de Deus

Quando criou este mundo, Deus confiou ao homem a tarefa de administrá-lo. Há um pensamento popular que expressa bem esta verdade: “Não sou dono do mundo; sou filho do Dono.” Portanto, é dever nosso aprender a usar com sabedoria o tempo, os talentos, o corpo e os tesouros que Deus nos empresta. Nesta lição estudaremos sobre a importância do Dízimo e seu papel na pregação do evangelho. Deus ama a quem dá com alegria, porque estes sabem que, com sua fidelidade, estarão apressando o retorno de Cristo.

1. A quem pertencemos com tudo o que temos? Salmo 24:1; Ageu 2:8

2. Quem dá ao ser humano capacidade para adquirir bens? Deuteronômio 8:18

3. Que porcentagem de nossa renda Deus pede? Levítico 27:30 e 32

4. Que apelo Deus nos faz e o que Ele promete aos fiéis? Malaquias 3:10 e 11

5. Deus é o dono de todo o Universo. Então por que Ele pede 10% de nossa renda? Para que serve o dízimo? I Coríntios 9:13 e 14

6. Cristo aprovou o dízimo? Onde Ele diz que devemos depositar nossos bens? Mateus 23:23; 6:19-21

7. Que fez Abraão, o “pai dos crentes”? Hebreus 7:1 e 2

8. Que ocorre com muitos? Ageu 1:6

9. Como são chamados os que não devolvem o dízimo? Malaquias 3:8 e 9

10. E o que ocorre ao justo? Salmo 37:25

Minha Decisão:

Decido contribuir com a obra de Deus na Terra através da devolução do santo dízimo e de minhas ofertas voluntárias, dando-as com alegria e amor.

Lição 25 - O verdadeiro batismo cristão

Uma das cerimônias mais bonitas do cristianismo é o batismo. Seu simbolismo é muito significativo e representa, basicamente, o início de uma nova vida ao lado de Cristo. Quem deve ser batizado, quando e como? Descubra as respostas para estas perguntas neste estudo.

1. De acordo com a Bíblia Sagrada, quantas formas de batismo há? Efésios 4:5

2. Em que três partes do sacrifício de Jesus o batizado mostra a sua fé? Romanos 6:3 e 4

3. Que simboliza o batismo? Romanos 6:10 e 12

4. De acordo com o apóstolo Paulo, o que acontece ao sermos batizados em Jesus Cristo? Gálatas 3:27

5. Quantas coisas, das que Jesus ordenou, devem ser ensinadas e praticadas pelos que são batizados? Mateus 28:20

6. Descreva o batismo de Jesus no Rio Jordão. Mateus 3:16

7. Como foi batizado o eunuco, funcionário da rainha da Etiópia? Atos 8:38

8. Por que o verdadeiro batismo bíblico deve ser por imersão na água? O que isso representa? Colossenses 2:12

9. Segundo Jesus, quem será salvo para o Reino de Deus? Marcos 16:16. Baseado neste texto, você acha correto batizar crianças?

10. Quão essencial é que a pessoa seja batizada na água? João 3:5

11. O batismo é para “remissão dos pecados”. Jesus não tinha pecados, então por que foi batizado? Mateus 3:13-17

Assim como Deus não Se cansa mas “descansou” no sétimo dia para dar-nos exemplo, Jesus foi batizado para dar-nos exemplo também.

12. O que devemos fazer antes de ser batizados? Atos 2:38

13. Como devemos viver depois de batizados? Romanos 6:4; Colossenses 3:1 e 2

14. Que pergunta ajudou Paulo a tomar a mais importante decisão de sua vida e demonstra que não é bom adiarmos nossas decisões nesse assunto? Atos 22:16

Minha Decisão:

Creio que existe apenas um tipo de batismo verdadeiro – o bíblico. E entendo que crer e não querer ser batizado é como amar e não querer casar-se; assumir compromisso. Decido ser batizado por imersão, como Jesus foi, e pertencer à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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O QUE OS ADVENTISTAS PENSAM SOBRE A LEI DE DEUS?

Extraído do livro “101 Razões Porque Sou Adventista do 7º Dia”, do prof. Gilson Medeiros.

1. A IASD crê que Deus tem uma Lei moral e eterna.

Infelizmente, aqueles que professam o Cristianismo em nossos dias, em sua grande maioria, pregam um desprezo à Lei de Deus, que beira a blasfêmia. Deus escreveu, com Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, os 10 princípios que deveriam ser seguidos pelo Seu povo em todas as eras, pois tal Lei é o próprio reflexo do caráter do Senhor (cf. Êx 31:18; Jr 31:33; Hb 8:10). Por toda a Bíblia vemos que Ele sempre transmitiu mensagens de chamado à obediência para com a Lei moral. Através dos escritores bíblicos, muitas foram as mensagens que deveriam servir de motivação para que o povo nunca se afastasse do cumprimento da Lei (cf. Sal. 89:30-32; todo o Sal. 119; Êx 16:14; Pv 7:2; Jr 9:13; 16:11; Os 8:1, 12; etc.). Hoje em dia, porém, muitos alegam que “a Lei passou”, pois vivemos no chamado “tempo da graça”. Ora, isso soa estranho aos ouvidos de quem realmente conhece a Bíblia, pois a Lei e a graça sempre andaram juntas. A graça não existiu somente a partir do ministério terrestre de Jesus (cf. Sal. 6:4; 13:5; 40:10-11; 62:12; 66:20; 69:13; 89:14; Is 60:10; Zc 12:10; etc.); bem como a Lei moral não foi abolida na Cruz (cf. Mt 5:17-19; At 24:14; Rm 2:13; 3:20, 31; 7:7-8, 12; Tg 1:25; todo o cap. 2 de Tiago; 1Jo 3:4; etc.).

Importantes estudiosos não-adventistas têm afirmado que não devemos rejeitar o Antigo Testamento e seus ensinos, dando valor apenas ao Novo Testamento, especialmente porque eles estão intimamente ligados. Dentre estes teólogos, quero citar D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris, que na sua Introdução ao Novo Testamento (ver Bibliografia) dizem o seguinte:
“... Não há nenhum indício de que os escritores do Novo Testamento queiram rejeitar alguma parte do Antigo Testamento canônico sob a alegação de ser incompatível com sua fé cristã em desenvolvimento. Paulo chega a insistir em que o motivo pelo qual as ‘Escrituras’ foram escritas foi a instrução e o encorajamento dos cristãos (Rm 15:3-6)” (p. 546). Aqueles que estudam a Bíblia destituídos de preconceitos, verão claramente que há uma Lei que nunca passou, nem passará, pois como poderíamos imaginar um Deus Criador e Mantenedor que não tem uma Lei para dirigir e julgar a vida do Seu povo?! Chega a ser um absurdo pensar assim! Porém, eu gostaria de convidar o caro leitor a ponderar comigo sobre um fato que observo entre aqueles que esbravejam com tanto zelo a mensagem de que a “Lei passou”.

Se você indagar qualquer pessoa que considera que a Lei de Deus não mais deve ser observada pelos cristãos atuais, você verá, assim como tenho visto inúmeras vezes, que a questão não é a Lei em si, pois há 9 pontos da Lei Moral que os protestantes aceitam sem pestanejar, enquanto que os católicos, apenas 8. Em qualquer igreja evangélica, uma pessoa que cometer adultério, assassinato, furto, idolatria, etc., certamente passará por alguma sanção disciplinar, podendo ser até mesmo excluída da comunhão da igreja.

Ora! Se “a Lei” passou, então porque condenar as pessoas que a transgridem? Se vivemos hoje no chamado “tempo da graça”, porque então a quebra dos Mandamentos não é imediatamente perdoada e relevada, uma vez que, como dizem, tal Lei não mais existe como norma para o povo de Deus dos nossos dias? Por que os protestantes condenam os católicos romanos pela adoração de imagens, se os primeiros acreditam que a Lei não vale mais (cf. Êx 20:4-6)?
Os católicos romanos, pelo menos aqui, são mais sinceros, pois não ficam dizendo que os 10 Mandamentos passaram; o que aconteceu, dizem os católicos romanos, foi que a igreja deles simplesmente mudou a Lei – basta conferir no Catecismo. Ou seja, tanto os católicos romanos, quanto os protestantes contrários à Lei, estão no mesmo barco, pois desprezam as claras palavras que o Todo-Poderoso do Universo escreveu com Sua própria caligrafia divina (cf. Êx 31:18) – a única parte da Bíblia que Deus não permitiu ao homem escrever por si mesmo! Pense nisso!

Vemos, então, que aqueles que afirmam que a Lei passou, na verdade, estão agindo de má fé, pois o que eles querem atacar não é a Lei como um todo, pois está evidente que as igrejas protestantes continuam seguindo 9 Mandamentos da Lei moral. O que está realmente na mente destas pessoas é a nulidade do 4º Mandamento, exatamente o que requer a adoração ao Senhor no dia em que Ele determinou – o sábado do sétimo dia (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-5; 20:8-11). É muito claro nas páginas das Escrituras, como vimos até aqui, que a Lei moral dos 10 Mandamentos nunca passou, e permanece até hoje como a norma pela qual o Senhor “medirá” o caráter daqueles que professam o nome de Cristo em suas vidas (cf. Tg 2:10-12; Mt 7:21-23; Jo 14:15; 1Jo 2:4).

Por esta razão, os Adventistas levantam bem alto a bandeira da guarda incondicional dos 10 Mandamentos da Lei moral de Deus, não como meio de salvação (como já expliquei antes), mas como demonstração de amor e gratidão pela graça que Deus derrama abundantemente em nossas vidas, e mais ainda porque Ele mesmo nos concede o poder necessário para guardarmos a Sua santa Lei (cf. Sal. 37:25; 1Pe 1:2; Dt 28:13; Tt 3:3-7; Ef 2:10).

2. A IASD ensina que haviam leis cerimoniais, que perderam o sentido de existir a partir do sacrifício da cruz.

Basta uma olhada rápida na Bíblia para percebermos que os seus escritores tratam de mais de um tipo de Lei, pois em alguns momentos ela é considerada abolida por Cristo (cf. Ef 2:15), mas em outros ela é chamada de “lei da liberdade” (cf. Tg 2:12). Há alguma contradição no texto bíblico? Os autores estão ensinando doutrinas opostas? Ou será que eles estão tratando de leis diferentes?! Tomemos o exemplo de Paulo:
Em Ef. 2:5 o apóstolo diz que Jesus “aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças”. Porém, no mesmo livro, em 6:1-3, Paulo aconselha os filhos a seguirem um Mandamento da Lei moral, que trata da honra devida ao pai e à mãe (cf. Êx 20:12). Como é possível!? A lei foi ou não abolida com o sacrifício de Cristo? Paulo está se contradizendo? Ou será
que ele está tratando de duas leis diferentes...?
Parece-me que esta última é a única alternativa lógica para solucionarmos tão “aparente” discrepância bíblica. É claro que o grande apóstolo da graça tinha conhecimento de que existiam leis diferentes que conduziam a vida do povo de Deus, na época representando por Israel.

Haviam as leis civis, que tratavam de assuntos ligados ao dia-a-dia comercial, político, econômico, familiar, pecuniário, etc (cf. Lv 25:35-38; Dt 15:12-18; etc.); haviam as leis de higiene, destinadas a manter um ambiente livre de contaminações (cf. Dt 23:9-14); tinham também as leis destinadas à distinção entre animais limpos e imundos (cf. Lv 11); também aquelas referentes aos sacrifícios expiatórios do santuário, com todo o seu ritual e símbolos que apontavam ao Messias – eram as chamadas “leis cerimoniais” (podem ser vistas, por exemplo, em quase todo o livro de Levítico); assim como também havia a Lei moral, baseada nos 10 Mandamentos entregues a Moisés no Sinai (cf. Êx 20).
Dessas leis, a que Jesus “cravou na cruz” foi a que tratava dos aspectos simbólicos que deveriam retratar o Messias vindouro, o “Cordeiro” que resgataria o povo de Deus da escravidão do pecado (cf. Is 53). Todo esse cerimonialismo (ofertas de animais, derramamento de sangue inocente,
purificações, rituais do santuário, etc.), TUDO se cumpriu no sacrifício perfeito e eficaz que o Senhor Jesus Cristo realizou por nós no Calvário. Era dessa lei que Paulo estava tratando em Ef 2:15, uma lei baseada em “ordenanças” – figuras.

Porém, a Lei moral, firmada em tábuas de pedra, escrita pelo dedo do Criador e Redentor do mundo, nunca passou. Ela reflete dois princípios básicos, sobre os quais deve estar firmada a vida do servo de Deus:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Dt 6:5; Mt 22:37-38). Isto está perfeitamente traçado nos primeiros 4 Mandamentos, pois através do cumprimento deste grupo de preceitos demonstramos, realmente, se amamos a Deus acima de tudo – trabalho, família, riquezas, prazeres, amigos, etc.
Muitos, por exemplo, não querem guardar o santo sábado para não perderem um emprego ou algum recurso financeiro que é conquistado aos sábados (feiras, comércio, etc.). Esses não estão amando a Deus sobre todas as coisas, pois estão demonstrando uma fé vacilante (cf. Sal. 37:25).

2. Amar ao próximo como a nós mesmos (cf. Lv 19:18; Mt 22:39; Tg 2:8). Neste princípio divino baseiam-se os outros 6 Mandamentos da Lei moral. Guardando tais Mandamentos, estaremos demonstrando amor, respeito e consideração pelo nosso próximo, a começar pela própria família, especialmente os pais.

Jesus, de forma sábia (como Lhe era peculiar), mostrou que destes dois grandes princípios dependem não só a Lei, mas toda a Bíblia (cf. Mt 22:40).
Os Adventistas crêem neste maravilhoso ensino de Jesus, de que o amor é o cumprimento da Lei de Deus – primeiro para com Ele, e depois para com Suas criaturas. Muitos hoje dizem que amam a Deus, mas suas vidas demonstram que este é um amor frágil e conveniente, pois está baseado em um falso sentimento de “liberdade” para desobedecer a Sua Lei.

Amar também envolve obedecer, pois a Bíblia é até “dura” ao chamar de “mentiroso” aquele que afirma amar e conhecer a Deus, mas que não está disposto a obedecê-Lo na guarda dos Mandamentos, custe o que custar (cf. 1Jo 2:4; Jo 14:15). Os que pensam assim (que a graça os liberta da obediência aos Mandamentos), encaixam-se perfeitamente na descrição bíblica sobre os apóstatas do primeiro século, que estavam transformando a graça de Deus em “libertinagem” (cf. Jd 4). Veja que coisa horrível! Espero que você, caro leitor, analise com carinho e paciência este tema tão importante, pois envolve aspectos eternos. Você acredita que uma pessoa que não obedece a Deus pode considerar-se um “servo” dEle?

3. A IASD crê que o sábado do 4º mandamento deve ser observado em nossos dias, assim como os outros 9 mandamentos da Lei do Senhor.

Vimos no tópico anterior que aqueles que combatem a validade eterna da Lei moral de Deus, na verdade, aceitam 9 Mandamentos, e rejeitam apenas um – o 4º (cf. Êx 20:8-11). Este Mandamento trata da “guarda”, ou seja, da santificação do sétimo dia da semana, separando-o exclusivamente para atividades de cunho espiritual.
Não encontramos em NENHUM lugar das Escrituras qualquer ordem, conselho, orientação, exortação ou insinuação de que o sábado deixou de ser um dia especial de adoração ao Criador. Pelo contrário; em toda a Bíblia, o povo de Deus SEMPRE preocupa-se com a santidade desse dia (cf. Êx 16:22-35; Ne 9:14; Is 56:2; Jr 17:27; Lc 23:56; At 16:13; etc.). Muito menos vemos
qualquer ensinamento na Bíblia de que o sábado era destinado só para os judeus, pois ele foi iniciado desde o Éden, quando não existia nenhum judeu, Adventista, católico, batista, metodista, etc., mostrando que o sábado foi criado como uma bênção para toda a humanidade (cf. Gên. 2:1-3).

Alguns até dizem que o sábado foi criado somente no Sinai, especialmente para os judeus, mas isto não é verdade, pois vemos que a Bíblia fala que o povo guardava o sábado antes mesmo de Deus ter inserido este mandamento nas tábuas da lei (cf. Êx 16). Isaías também afirma que o sábado era para
todo o mundo, e não apenas para o povo de Israel (cf. Is 56:1-8). Dizer que o sábado foi só para os judeus é uma prova de desconhecimento do texto bíblico ou, o que é pior, de uma tremenda falta de sinceridade e humildade diante da Palavra do Senhor.
Se a Lei moral de Deus nunca passou, é evidente que o sábado também não. Este mandamento está colocado numa posição de honra na Lei, pois ele é o único que diz o motivo pelo qual Deus deve ser honrado: “em seis dias fez o Senhor...” (cf. Êx 20:11). Santificando o sábado do sétimo dia, estaremos admitindo que Deus é o Senhor em nossa vida, e nossos filhos têm uma oportunidade semanal de aprenderem que Ele merece toda nossa honra, pois cria e mantém Seu povo em meio às adversidades desse mundo. Ao pôr-do-sol da sexta-feira, o povo de Deus deve reunir-se para receber o santo sábado, e permanecer durante todo este dia em um estado de comunhão e adoração
ao Senhor que nos criou, mantém e redime (cf. Lv 23:32; Ne 13:15-22; Lc 4:16, 31, 40; 23:54-26).

É interessante notar como a Bíblia destaca que o sábado é considerado por Deus como um “selo”, um “sinal” de fidelidade entre Ele e Seus filhos (cf. Ez 20:12, 20). De que forma podemos entender isso? Vamos fazer como Cristo fazia (cf. Mt 13:24-30, por exemplo), e utilizar uma ilustração para clarear nosso entendimento:

Deus passa a semana observando a movimentação de Suas criaturas aqui nesta Terra – trabalho, estudo, deveres familiares, participação em algum culto religioso, etc. Durante a semana (de domingo à sexta-feira), tudo é igual para todos, com pequenas variações de um para outro. Porém, no sábado, o Senhor fica esperando para ver aqueles que vão honrá-Lo neste dia em particular. Ele
observa para ver os que vão deixar de lado o trabalho, a escola, o cuidado normal do lar, e vão para Sua Casa – a Igreja – buscando uma adoração mais completa e integral.
É dessa maneira que o sábado funciona como um “sinal” de fidelidade. A grande maioria das pessoas faz do sábado um dia comum, igual aos outros, não dando qualquer conotação santa e reservada para este dia, desprezando, assim, as claras orientações de Deus. Em outras palavras, estão mostrando para o Senhor que não se importam com Sua vontade.

Na maioria das denominações cristãs o sábado é um dia em que os templos estão fechados. Como o costume de Jesus era freqüentar a Casa de Deus neste dia (cf. Lc 4:16), Ele não teria como adorar o Pai nestas igrejas, pois suas portas permanecem rebeldemente fechadas! Aquelas que abrem as portas no sábado, o fazem para realizar a faxina, lavar o templo ou alguma reunião, mas sem uma preocupação com a santidade deste dia especial. Estas igrejas trocaram a guarda do sábado pela do domingo, teimosamente em oposição ao que o Senhor determina em Sua Palavra.
É por isso que Jesus advertiu de que nem todo o que diz adorar o Seu “nome” entrará no reino do céu, mas apenas aqueles que “fazem a vontade” de Deus (cf. Mt 7:21). É muito maravilhoso analisar profundamente o texto bíblico, e descobrir que nesta mesma passagem, Jesus diz que tais pessoas que se confiam apenas no fato de falarem no nome dEle, mas não realizam a vontade de Deus, serão “apartadas” do Reino eterno do Senhor (cf. Mt 7:23); e o motivo que Ele apresenta é que elas praticam a “iniqüidade” (versão Almeida Revista e Atualizada).

A palavra grega que foi traduzida por iniqüidade nesta passagem é ANOMIA, a mesma utilizada em 1Jo 3:4 para descrever o que seja pecado (“transgressão da Lei”). Ou seja, o que Jesus estava realmente querendo dizer aqui, é que muitos ficarão fora do Reino de Deus por desprezarem a Sua Lei, achando que apenas pelo fato de falarem no nome de Jesus já garantem a salvação e a bênção do Espírito. Esta é a passagem mais triste de toda a Bíblia (Mt 7:21-
23), pois aqui não vemos Jesus criticando o procedimento de viciados, prostitutas, ateus, apóstatas, etc.
Não! Nesta passagem Jesus está advertindo pessoas que se consideram salvas e cheias de poder; que freqüentam igrejas que realizam curas, milagres, exorcismos, e tudo feito “em nome de Jesus”; mas que, na verdade, são rebeldes e arrogantes, por acharem que podem desprezar a Lei do Senhor e ainda serem aceitos no Reino de Deus (cf. Pv 28:9). Este é o mais terrível engano de satanás para estes últimos dias!

Pena que a grande maioria de cristãos da atualidade, tanto católicos quanto protestantes, insistem em não aceitarem tão límpida e cristalina mensagem bíblica – a guarda do sábado. Arrogam-se o direito de mudar um dia que a Bíblia, em nenhum lugar, autoriza tal mudança, e pensam que mesmo assim Deus os abençoa e envia Seu Santo Espírito.

Só há dois motivos para agirem dessa maneira – ou estão terrivelmente cegos, e não conseguem ver a beleza da verdade sobre o sábado do Senhor (cf. Jo 8:32), ou são arrogantes e rebeldes, preferindo servir a Deus à sua maneira, em vez de humildemente aceitar a orientação de Sua Palavra (cf. Marcos 7:7-8). Espero que você, estimado leitor, não esteja entre estes que serão, finalmente, desmascarados pelo Senhor, e colocados de lado, sendo impedidos de adentrarem os portais perolados da Cidade Santa (cf. Mt 7:21-23; Ap 21:1-8).

4. A IASD crê que Jesus não aboliu o sábado nem autorizou esta mudança.

Os que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu
o Senhor este mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os cristãos? Vejamos o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de 60 vezes no Novo Testamento.

Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos que tratam sobre o sábado:
a) Mt 12:1-14 (cf. Mc 2:23-3:6; Lc 6:1-11) Nesta passagem Jesus é interrogado por estar colhendo espigas no sábado. São os fariseus que condenam esta ação, pois eles haviam sobrecarregado o sábado com inúmeras “mini-leis”, que
deveriam disciplinar a observância desse dia. Jesus, então, responde com a famosa frase: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”. Ora, Jesus é Senhor de tudo, INCLUSIVE do sábado.
Esta declaração não dá nenhuma margem para que o sábado fosse abolido ou minimizado; apenas demonstra que Jesus possuía (e possui) uma autoridade superior àquela que os fariseus estavam dando a Ele, ou seja, para os fariseus Jesus não passava de um impostor, mas o Mestre demonstrou o erro dos “doutores”, ao declarar que o sábado era um dia criado por Ele, por isso, apenas Ele tinha total autoridade sobre esse dia.
Em seguida, surge a situação da cura do homem da mão ressequida. Jesus já sabia muito bem que os fariseus não concordariam com uma cura realizada no sábado, mas o Senhor conhecia o coração hipócrita desses líderes, que estavam dispostos a sacrificar uma vida humana (especialmente se fosse a de um pobre), mas não achavam errado socorrer um animal ferido no sábado, quando isso pudesse trazer algum ganho financeiro.
A passagem em questão termina de forma bastante interessante (cf. Mt 12:14), pois os fariseus estavam acusando Jesus de “transgredir” a Lei, mas eles próprios não estavam se dando conta de que um mandamento também dizia para “não matar”, e eles tramavam a morte de Jesus. Que ironia! O evangelho de Marcos (2:27) acrescenta a declaração de Jesus de que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”.
Isto é perfeitamente compreensível e verdadeiro, pois tudo neste mundo (natureza, animais, igreja, família, sexo, salvação, sábado, perdão, etc.) foi criador pelo Senhor para benefício da Sua mais importante criatura – o homem. Tudo foi feito “por causa”, ou seja, em benefício do homem. Dizer que nesta declaração Jesus está afirmando que não precisamos obedecer ao mandamento do sábado é, no mínimo, um desprezo às mais elementares regras de interpretação.
b) Mt 24:20 Esta é uma passagem que demonstra a verdadeira noção de importância que Jesus dava ao dia de sábado. Nesta profecia, o Senhor declara que a fuga dos discípulos nos períodos de tribulação não deveria ocorrer no sábado, pois isto certamente os encontraria desprevenidos por estarem envolvidos na preparação e santidade deste dia.
Jesus foi tão preciso em Sua profecia, que o exército romano entrou e destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., ou seja, aproximadamente 40 anos após Jesus ter feito a declaração de Mt 24:40. Que importante e inquestionável testemunho da validade que o sábado tem na vida de adoração do crente, mesmo após a ressurreição do Salvador. Jesus desejava que o sábado permanecesse como
dia de adoração, mesmo após Sua morte e ressurreição, como fica evidente pela leitura desta passagem.
Este é um dos muitos versos que os inimigos do sábado nem mencionam em seus argumentos, pois não conseguem explicá-lo sem distorcer o real sentido da passagem.
c) Mt 28:1-10 (cf. Mc 16:1-11; Lc 24:1-12; Jo 20:1-10) Este texto trata da ocasião em que Jesus foi crucificado e ficou durante o sábado na sepultura.
Novamente, em nenhum momento há qualquer menção sobre a abolição do sábado para os cristãos.
Há o relato histórico de que foi numa sexta-feira (chamado de “dia da preparação” para o sábado – Mc 15:42) que Jesus foi crucificado, permanecendo durante todo o sábado na sepultura, e ressuscitando apenas na madrugada do domingo. Interessante notar que o sábado foi o único dia em
que Jesus ficou integralmente na sepultura, descansando do mesmo modo como havia feito na Criação (cf. Gên. 2:1-3; Jo 1:1-14).
d) Lc 4:16 Que texto maravilhoso! Uma declaração absolutamente clara de que era “costume”, ou seja, era um hábito normal de Jesus estar na sinagoga (a igreja da época) no dia de sábado. Ele, como Criador e Mantenedor de tudo, não poderia deixar de lado algo que Ele mesmo criou, santificou e abençoou como exemplo para toda a humanidade. Este é outro texto que os inimigos do sábado não conseguem contra-argumentar, sem distorcer o que a Bíblia está ensinando.
e) Lc 13:10-14:6 (cf. Jo 5:9-9:16) Novamente Jesus é interrogado sobre a legalidade de se realizarem curas no sábado. É evidente que não se pode usar o sábado como desculpa para não operar o bem ao próximo. Os fariseus, porém, atolados em sua hipocrisia e ganância, preferiam “fechar os olhos” para algo tão claro, revelado no amor de Deus. O texto é muito explícito em dizer que os fariseus “nada puderam responder” a Jesus (cf. Lc 14:6).
f) Lc 23:56 Outro verso para o qual os inimigos do sábado não conseguem dar uma explicação eficaz e verdadeira, sem distorcer o texto bíblico. Se Jesus REALMENTE havia ensinado ou insinuado que o sábado era desnecessário na nova aliança, e que o “tempo da graça” havia chegado, por que estas mulheres continuaram guardando-o? Não havia chegado a hora de colocar este “jugo” de lado, como o dizem muitos hoje? Estas santas mulheres, que permaneceram ao lado de Jesus durante Seu ministério terrestre; que ouviram os ensinamentos divinos dos lábios do próprio Senhor do Universo; que sabiam das respostas que Jesus havia dado aos fariseus acerca do tema do sábado, como vimos anteriormente; que presenciaram a crucifixão do Seu Mestre; estas mulheres não abandonaram o mandamento do sábado quando Jesus morreu, e muito menos adoraram no domingo, como fazem os pseudo-seguidores
de Jesus da atualidade. Elas permaneceram fiéis à Lei do Senhor, e “descansaram segundo o mandamento” (cf. Êx 20:8-11). Mais claro que isso é impossível...

Eu já li muitos livros escritos pelos inimigos do sábado que sempre citam a passagem de João 20:19 para apoiarem sua teoria de que os discípulos trocaram o sábado pelo domingo, após a ressurreição de Cristo. Basta uma leitura sincera do texto para ver que o motivo que levou os seguidores de Jesus a estarem reunidos naquele dia era o “medo dos judeus”. Não estavam ali
fazendo uma missa ou culto de adoração, mas estavam era se escondendo da perseguição que já se iniciava.

É muito fácil distorcer o texto bíblico, ou qualquer outro texto interpretativo, para favorecer um pensamento pessoal de um indivíduo ou denominação. Mas o Espírito Santo ajuda àqueles que, sinceramente, buscam descobrir a verdade acerca do viver que agrada ao Senhor. Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia a palavra “domingo”, nem qualquer menção à mudança do sétimo para
o primeiro dia da semana, nem por Jesus, nem pelos Seus apóstolos (como veremos adiante). Se você deseja seguir o exemplo de Jesus e das pessoas que O seguiam, então você não pode mais desprezar a santidade do sábado, e deve procurar imediatamente consertar sua vida com o Senhor, pedindo perdão a Ele pela “cegueira” que fez com que este dia fosse menosprezado em sua vida.

Os Adventistas do Sétimo Dia sentem-se felizes e aliviados por terem a plena certeza de que a bênção do Senhor está sempre sobre aqueles que fazem Sua vontade, apesar de possíveis perseguições, humilhações, escárnios ou o desprezo daqueles que fecham os olhos para o claro ensino bíblico acerca do verdadeiro dia do Senhor – o sábado (cf. Ap 1:10: Is 58:13; Jo 20:1, 19).
Nosso próprio nome já é um testemunho ao mundo de que Jesus é o Senhor da Igreja Adventista (cf. Ez 20:12, 20).

5. A IASD crê que os apóstolos não ensinaram a abolição do sábado do sétimo dia.

Os atuais inimigos do sábado insistem em afirmar que, após a ressurreição, os discípulos não mais guardavam o sábado, trocando-o pelo primeiro dia da semana. Isto é verdade? Vejamos...

O SÁBADO NO LIVRO DE ATOS

Este livro é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do sábado do sétimo dia, se é que existe tal base.

1:12 – Esta é a primeira menção ao sábado no livro de Atos, apenas fazendo referência ao costume de andar uma curta distância durante este dia (aproximadamente 1 Km).
13:14 – Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
13:42 – Os discípulos receberam o convite para retornar no outro sábado, e continuar a maravilhosa pregação sobre Jesus.
13:44 – Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do sábado dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos discípulos diante da multidão (v. 45).
15:12-21 – Esta é uma passagem reveladora, pois o Concílio determinou algumas coisas que não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo. Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas proibidos? Não dizem hoje que eles trocaram o
sábado pelo domingo, logo após a ressurreição?! Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão mais interessados em tradições humanas, do que em seguir os princípios que os discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
16:11-15 – Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era este o real motivo.
Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”, no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia, e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
17:1-3 – Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em Cristo àquelas cidades.
18:1-4 – O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina no sábado (ou será no domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação para “sábado”?). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre
a salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos que os gregos não santificavam o sábado.
19:17-27 – Nesta passagem, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para suas vidas. Mas em NENHUM momento
ele fala para eles abandonarem o sábado e adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!

O SÁBADO NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

Vamos analisar duas passagens nas quais Paulo refere-se ao sábado, sendo muito utilizadas pelos inimigos do 4° Mandamento para “provarem” que o apóstolo não aceitava a guarda deste dia, trocando-o pelo domingo.

1) Col. 2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a Bíblia nunca autorizou.
Eu conheço diversas denominações que surgem dessa forma, através da interpretação equivocada ou destituída de sinceridade com que alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos, arrebatamento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria, etc... apenas para citar algumas).
O contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas futuras. Pergunto: O sábado do 4º mandamento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De absolutamente nada!
Quando Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma “sombra”, certamente ele se referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados” que apontavam ao Messias.

2) Hebreus 4:1-13 - Não é nosso propósito tratar aqui sobre as provas da autoria paulina do livro de Hebreus. A Igreja Adventista crê que foi Paulo quem escreveu este livro, dirigido especialmente aos primeiros cristãos de origem hebraica (utilizarei como base para a explicação a seguir, a interpretação do Comentário Adventista sobre esta passagem).
Alguns pensam que nesta passagem o autor indica que os cristãos devem deixar de guardar o sábado semanal, próprio dos judeus, trocando-o por algum outro “repouso” espiritual de Deus - possivelmente o domingo, ou mesmo a “graça”. Esta interpretação não encontra embasamento sólido nas Escrituras. A passagem simplesmente emprega uma figura, a do repouso do sábado, com
todas suas bênçãos e símbolos, para ilustrar a idéia do repouso de Deus.

A epístola aos Hebreus está dirigida a quem observava o sábado e gozava de suas bênçãos, entendendo perfeitamente o que o autor estava dizendo.
Este texto contém um convite aos cristãos hebreus de darem ao repouso sabático semanal uma amplitude maior: reconhecê-lo como uma referência clara do repouso eterno que Deus promete. O mesmo convite é para os cristãos observadores do sábado nos dias atuais. O Comentário Adventista
apresenta o seguinte resumo para o tema do “descanso de Deus” em Hb 4:
a) O “repouso” de Deus como originalmente foi prometido ao antigo o Israel, incluía: (1) um estabelecimento permanente na terra de Canaã; (2) uma transformação de caráter que faria da nação um adequado representante dos princípios do reino de Deus; e (3) faria deles o agente escolhido de Deus para a salvação do mundo.
b) A geração a qual originalmente foi feita a promessa do “repouso”, fracassou; não entrou em Canaã devido à “incredulidade” (cf. Hb 3:19) e “desobediência” (cf 4:6).
c) Josué presidiu a geração passada na entrada à terra que se lhes tinha sido prometida (cf. 3:11), mas como eram espiritualmente duros de coração, ele não pôde fazê-los entrar no “repouso” espiritual que Deus queria que desfrutassem (cf. 4:7-8).
d) A mesma promessa foi repetida nos dias do Davi (v. 7). Isto demonstra que Israel ainda não tinha entrado no “repouso” espiritual, e também que seu fracasso nos dias do Moisés e Josué não tinha invalidado a promessa original.
e) É seguro o cumprimento final dos propósitos de Deus apesar do fracasso de sucessivas gerações (cf. vv. 3 e 4).
f) O autor suplica ao povo de Deus dos dias apostólicos que entre “naquele repouso” (vv. 11 e 16). É uma comprovação a mais de que continuava a validez do convite, e de que o povo de Deus não havia entrado junto nesse “repouso”, nem mesmo nos tempos apostólicos.
g) Em conclusão, continua a validez da promessa de entrar no “repouso” espiritual de Deus (vv. 6 e 9), e os cristãos devem procurar “entrar naquele repouso” (v. 11). Deve notar-se que o “repouso” nos tempos do cristianismo é o mesmo “repouso” espiritual prometido originalmente a Israel (cf. v. 3).

O SÁBADO EM APOCALIPSE

1:10 – Alguns querem defender que este verso indica que o “dia do Senhor” é o domingo. Porém um estudo apurado do texto no seu original grego demonstra que traduzir “dia do Senhor” por “domingo”, como acontece com algumas versões tendenciosas da Bíblia, é um equívoco. A expressão que aparece no texto grego de Ap 1:10 é KURIAKÊ EMÊRA, que significa apenas “dia
do Senhor”, nada tendo a ver com o “domingo”. Relembremos qual era o dia que os discípulos consideravam como sendo o “dia do Senhor”. Basta ler alguns textos-chave, como João 20:1, 19, por exemplo, para vermos que João considerava o sábado semanal como sendo o verdadeiro “dia do Senhor”. Traduzir o verso de Apoc. 1:10, colocando a palavra “domingo” como sendo a correspondente de KURIAKÊ EMÊRA, é uma tentativa desesperada de incluir na Bíblia alguma base para a guarda de um dia, cuja Palavra de Deus nunca autoriza a ser guardado, muito menos em substituição ao sábado do sétimo dia.

14:6-7 – Interessante notar que a mensagem que o 1º anjo recebeu para levar a todo o mundo era uma exortação para adorarem a Deus como “Criador” de todas as coisas. O mais curioso é que o único mandamento que revela o motivo pelo qual o Senhor deve ser adorado é o 4º - o do sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11), e praticamente a mesma seqüência de palavras é utilizada em ambas as passagens (cf. Êx 20:11; Ap 14:7), ou seja, devemos adorar Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo o mais. Coincidência? Não. A Bíblia é um livro de “providências”. Certamente o 1° anjo simboliza a mensagem de retorno da humanidade à obediência do santo sábado do Senhor. Os santos de Deus, no Apocalipse, são retratados como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (cf. 12:17; 14:12; Sal. 119:152). E a Bíblia considera a guarda dos mandamentos como sendo válida SOMENTE quando TODOS eles são obedecidos, inclusive o 4º (cf. Tg 2:10-11). Como pudemos ver no texto bíblico, não há uma única palavra autorizando a abolição do sábado do sétimo dia; pelo contrário, vemos que TODOS os discípulos de Cristo continuaram guardando este dia, mesmo muitos anos após a Sua morte, como foi o caso de Paulo, por exemplo.

Há algumas passagens que tratam do primeiro dia da semana. Mas, será que elas autorizam alguma mudança? Vejamos...

a) “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28:1). O verso apenas diz que elas foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, após o sábado, pois elas já haviam descansado no sábado em obediência ao mandamento (cf. Lc 23:54-56). O verso nada fala sobre a santidade do domingo após a ressurreição de Jesus.
b) “E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Mc 16:2). Outro verso que apenas traz o relato de que as mulheres foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, e apresenta ainda que só foram neste horário porque o sábado já havia passado (cf. Mc 16:1). Nada fala sobre a “santidade” do domingo, e ainda confirma que elas guardavam o sábado do
Senhor - o sétimo dia.
c) “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios” (Mc 16:9). Apenas mais um relato sobre o momento histórico no qual Jesus ressuscitou. Mais uma vez, nada é apresentado sobre a pseudo-santidade do domingo como dia da ressurreição de Cristo.
d) “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lc 24:1). Como o último verso do cap. 23 deixa claro que aquelas mulheres guardavam o sábado, foi só passar o pôr-do-sol e elas foram ao sepulcro realizar o trabalho que havia sido deixado por fazer, para não se transgredir as horas santas do sábado do Senhor (cf. Lc 23:54-56). Você vê algo neste verso que autorize a santidade do domingo? Nem eu...
e) “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida” (Jo 20:1). Apenas a repetição das passagens anteriores. Ninguém está questionando que Jesus ressuscitou no domingo, mas dizer que por este motivo este dia agora ficou no lugar do sábado, é acrescentar palavras que não estão no texto inspirado da
Bíblia. Até aqui ainda estou esperando para ver onde está a tal “autorização” para mudar o sábado para o domingo...
f) “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20:19). O texto é muito claro em afirmar o motivo pelo qual eles estavam reunidos: o medo dos judeus. Não tinha nada que ver com um culto ou missa dominical. O v. 26 diz que oito
dias depois Jesus Se apresentou novamente para os discípulos. Jesus encontra-os ainda escondidos dos judeus, com as portas trancadas, e aproveita para apresentar-Se a Tomé, que estava ainda duvidando de Sua ressurreição. Nada ainda encontramos sobre a autoridade de mudar o sábado para o domingo. E olha que este seria um bom momento para Jesus aproveitar e ensinar para os discípulos que o domingo agora deveria ser o dia de guarda. Mas... se você encontrar tal ordem na sua Bíblia avise-me, pois eu ainda
não a encontrei.
g) “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20:7). O motivo pelo qual os discípulos estavam reunidos neste primeiro dia da semana é revelado no próprio texto bíblico: Paulo estava para viajar no dia seguinte. Nada mais. Não era um culto
semanal “dominical”, pois já vimos que Paulo adorava o Senhor no sábado (cf. At 16:11-15; 18:1-4; etc.). Ainda nenhuma palavra sobre a mudança do sábado para o domingo. Será que não vamos encontrá-la?!
i) “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1Co 16:2). Este é o ÚLTIMO dos oito únicos versos do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana. Já vimos que as sete passagens anteriores nada falam sobre a autorização para os cristãos mudarem o sábado para o domingo. Resta agora analisar esta última passagem. Paulo está falando sobre uma ajuda que seria enviada para os irmãos da Judéia (v. 1; cf. At 11:28-30). Os irmãos não são orientados a se reunirem no primeiro dia da semana para adorarem ao Senhor. O apóstolo dá uma indicação para separarem sua contribuição “em casa”, muito provavelmente junto com as provisões semanais da própria família. Quando Paulo visitasse a cidade, as ofertas já deveriam estar todas prontas, evitando atrasos. O fato de os discípulos se reunirem em um dia específico, além do sétimo semanal, não faz de tal dia um substituto do sábado do 4º mandamento, pois eles se reuniam diariamente (cf. At 5:42). O que torna um dia “santo” é a determinação de Deus, e isto acontece na Bíblia SOMENTE para o sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-10: 20:8-11).

Analisamos as passagens do Novo Testamento que tratam do sábado, e vimos que TODOS os discípulos e seguidores de Jesus guardaram este dia normalmente, pois fazia parte do seu dia-a-dia. Não há nenhuma cogitação entre os discípulos sobre a mudança do sábado para outro dia qualquer. Infelizmente, tal pensamento só existe na mente dos que não querem obedecer aos mandamentos do Senhor, opondo-se arrogantemente à Palavra de Deus.
Já encontrei pessoas que se defendem de uma maneira muito “engenhosa”. Dizem que concordam com a guarda do sábado, mas que cada um escolhe o seu próprio “sétimo dia”. Ou seja, eu posso trabalhar de terça a domingo, e fazer da segunda o meu “sábado”. Quanta “ginástica mental”, apenas para não se submeter ao que Deus determinou em Sua Palavra! Pense comigo...

Se o devêssemos realmente guardar um dia em lembrança da ressurreição de Cristo, por que deveria ser “todo” domingo? Não seria mais razoável guardar “um domingo” anual, como se fosse um aniversário da ressurreição, como fazemos com a Páscoa, Natal, etc.? Ou seja, não há sentido em abolir o sábado do sétimo dia com a alegação de que devemos guardar o domingo em memória da ressurreição. Se nossa base de fé estiver unicamente na Bíblia, e não na tradição ou mandamentos de homens (cf. Mc 7:13; At 5:29), então o único dia semanal que devemos separar para adorar ao Senhor, deixando de lado afazeres seculares e comuns, é o sábado do sétimo dia.

Seja fiel, e Deus abençoará grandemente sua vida, afinal: “Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Sal. 119:165). Os Adventistas, sim, podem confiantemente saudar a todos com a “paz do Senhor”, pois ela
acompanha APENAS aqueles que não se desviam da Lei do Príncipe da Paz (cf. Pv 28:9).

6. A IASD crê que haviam os sábados cerimoniais, que não podem ser confundidos com os sábados semanais da Lei moral.

Uma razão porque muitos confundem o tema do sábado na Bíblia é que não entendem (ou não querem entender) que ela fala de dois “tipos” diferentes de sábados:

1. os do 4º mandamento, que ocorria no sétimo dia de cada semana, e não tinha nenhum aplicação transitória (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11; Is 56:1-8; Ez 20:12, 20; Lc 4:16; At 18:1-4; etc.);
2. os sábados festivos, que eram as comemorações que o povo de Israel realizava anualmente, e que podiam cair em qualquer dia da semana, cuja aplicação era passageira, pois apontava ao trabalho futuro do Messias como Libertador do povo de Deus (cf. Col. 2:16; Os 2:11; Lv 23; etc.).

Os sábados do 4º mandamento, como vimos exaustivamente nos tópicos anteriores, nunca passaram. Porém, os sábados “cerimoniais” tiveram seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Cristo. Vejamos mais detalhes...
A palavra SÁBADO (ou SHABBATH) significa “descanso”, algo parecido com os nossos “feriados”. Assim como no Brasil, os israelitas tinham alguns “sábados” (feriados) anuais, os mais importantes estão descritos abaixo. Durante estes dias, eles não realizavam qualquer trabalho, pois eram considerados dias de “santa convocação”. A melhor referência que encontramos sobre os sábados cerimoniais encontra-se no cap. 23 de Levítico, onde são identificados cada um deles.

Vejamos...
Lv 23:1-2 – Deus declara que as “festas fixas” serão momentos de convocação do povo à santidade e reflexão, pois eram festas que tinham uma aplicação espiritual muito forte para o povo.
23:3 – Antes de entrar nos sábados cerimoniais, Deus relembra o povo sobre a santidade do sábado do sétimo dia. Veja que o Senhor mostra a distinção deste sábado semanal para os outros, que são anuais e podem cair em qualquer dia da semana.
23:4-8 – A Páscoa, que era comemorada no 14º dia do 1º mês (NISAN, equivalente a março e abril do nosso calendário).
23:9-14 – As Primícias, que eram comemoradas no período da colheita.
23:15-25 – O Pentecostes, comemorado no 1º dia do 7º mês (TISRI, equivalente a setembro e outubro no Brasil).
23:26-32 – Dia da Expiação, comemorado no 10º dia do 7º mês. Era o encerramento do ano religioso, com a purificação do santuário.
23:33-36 – Festa dos Tabernáculos, comemorada do 15º ao 22º dias do 7º mês. Era toda uma semana de festas. O v. 38 deixa muito claro que estas “festas fixas”, ou “sábados”, eram diferentes dos “sábados do Senhor”, que eram os sábados semanais do sétimo dia.

Um estudo sincero da Bíblia mostrará que havia estes dois grupos de sábados. Os que passaram foram os sábados “cerimoniais”, constituídos por estas festas anuais. Porém o sábado do 4º mandamento, que o Senhor sempre chama de “os Meus sábados” (cf. Ez 20:12, 20; 44:24; Êx 31:13; Lv 19:3, 30; Is 56:4; etc.), nunca passou, sendo exemplificado na vida de Jesus e dos santos apóstolos, como vimos anteriormente (cf. Lc 4:16; 23:54-56; At 16:1-5; etc.).

www.elpisteologia.net
Novembro/2007

SÁBADO X DOMINGO

SÁBADO X DOMINGO

(Êxodo 20:8) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Você encontra abaixo os links necessários para acompanhar parte de um debate sobre o Sábado e o domingo, entre um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um pastor da Igreja Batista, que foi transmitido pela RIT ou veja direto no blog na seqüência que se segue:

1ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=c3eYVuCCE8M&feature=related

2ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=36OCuwLxQaE&feature=related

3ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=RQJ0dwPBGU0&feature=related

4ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=SKQqLoKIrfk&feature=related

5ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=ENvo-hvFLWs&feature=related

6ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=DSMHlmY6okw&feature=related

7ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=_VkR_slzI2c&feature=related

8ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=FLdMgadyG1Q&feature=related

9ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=hWqTc0_RWwo&feature=related

Ainda ficou com alguma dúvida? Você gosta de ouvir a Verdade? Você precisa entender melhor, qual o dia que Deus mandou guardar nos DEZ MANDAMENTOS. Ele mesmo escreveu com o Seu dedo e em tábuas de pedras.

Eu lhe convido a ler mais a Bíblia, isto é, se você acredita que Ela (a Bíblia) realmente é a Palavra de Deus. Não vá na conversa do seu pastor, do seu ancião, do seu presbítero, do seu diácono, do seu pai, etc. Não guarde um dia porque eles lhes disseram que o dia de guarda é aquele outro que não o Sábado. Tire suas dúvidas!

Lembre-se de uma coisa: a falta de conhecimento (leitura da Bíblia) não vai lhe eximir de responder a Deus no dia do juízo, sobre a sua escolha entre o Sábado ou o domingo.

Vale salientar que Sábado ou Sábados não salva ninguém.

Quem salva é JESUS CRISTO! Nosso Salvador, Senhor, Intercessor, Mediador, Juiz, Advogado e melhor Amigo.

Se você ama verdadeiramente a Jesus, certamente vai escolher guardar o Sábado. É dEle a doutrina da guarda dos Mandamentos. E Ele não aboliu o QUARTO MANDAMENTO, nem deu essa autoridade para nenhuma igreja, ou homem na face da Terra.

Qual a sua escolha? Obedecer a Deus ou ao homem? Eis a questão!

F E L I Z S Á B A D O!

Pense nisto!

Autor: Adams Roberto Santos

SÁBADO X DOMINGO - 1ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 2ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 3ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 4ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 5ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 6ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 7ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 8ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 9ª Parte

DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS

Recentemente eu publiquei no blog 27 doutrinas, mas quero deixar agora para o seu estudo mais profundo as 28 crenças fundamentais que os Adventistas do Sétimo Dia seguem, lembrando que a Bíblia é a nossa regra de fé.

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).

8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).

22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).

26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Conheça melhor as 28 doutrinas Adventistas do Sétimo Dia, visitando o site e o link:

http://www.portaladventista.com/site/
http://www.portaladventista.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=10&Itemid=4

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

OBRIGADO POR SUA VISITA E VOLTE SEMPRE!


Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Um abraço com muito carinho, uma feliz semana, fraternalmente,
Adams
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