Na grande maioria das antigas religiões, os deuses ou seus filhos vieram ao mundo através de mulheres ditas puras e imaculadas: Krisna nasceu de uma virgem chamada Devaki; Buda, de uma chamada Maia ou Maria; Lao-Tze, de uma virgem negra; Horus de Ísis; e assim o foi com Rá, Zoroastro, Codom, Quetzalcoatl e tantos outros.
"Mater Christi" é a mãe do "Redentor" dos antigos maçons, que é o "Sol". Entre os egípcios, os "hoi polloi" pretendiam que o Menino, símbolo da grande estrela central, Horus, era o Sol de Osireth e Oseth, cujas almas, depois de sua morte, haviam animado o Sol e a Lua. Com os fenícios, Ísis se tornou Astarté, nome sob o qual adoravam a Lua personificada por uma mulher ornada de chifres que simbolizavam o crescente. Astarté era representada no equinócio de outono, depois que seu esposo (o Sol) tinha sido vencido pelo Príncipe das Trevas, e descido aos infernos, chorando a perda deste esposo, que é também, seu filho, tal qual o faz Ísis chorando seu esposo, irmão e filho (Osíris e Horus). Astarté tem em sua mão uma vareta cruciforme, uma autêntica cruz, e chora sobre o crescente da Lua. A Virgem - Maria cristã é freqüentemente representada na mesma atitude, de pé sobre a Lua Nova, cercada de estrelas e chorando seu filho: "justa crucem lacrymosa dum pendebat filius" (ver o "Stabat Mater Dolorosa"). Não está aí a sucessora de Astarté, de Ísis? - pergunta o autor.
Portanto, nos séculos IV e V, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano eram legalisticamente introduzidos no Cristianismo, levaram consigo as antigas crenças e costumes sob o manto de nomes cristãos. Assim popularizou-se também a idéia da "Virgem e o Menino" especialmente durante a época do natal.
A Bíblia está nos colocando em degraus de revelação. Não podemos manter uma mentira dentro de nós. A história conta que Ninrode teve uma relação com Semírames que era sua mãe. Deste incesto nasceu Tamuz e a mãe Semírames continuou virgem. Vocês se lembram de alguma história parecida com esta em que a criança nasce e a mãe continua virgem?
É desta data antiga que se originou o Natal da Cristandade e de inúmeras crenças pagas anteriores. Nesta época, a deusa dá à luz ao deus-marido, que é reverenciado como CRIANÇA PROMETIDA ou do Deus Sol, que nasceu para trazer luz ao mundo. Pelas crenças pagãs, o deus dará o último beijo em sua amada (esposa e mãe), a deusa, e partirá no Barco da Morte, em busca da Terra do Verão. Trocam-se os nomes e terminologias, mas a essência é a mesma.
Portanto, durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo "cristianismo popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da "virgem e o menino". Maria, após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimo-sexuais com seu marido segundo as Escrituras (Mateus 1:24-25 - "E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS").
Mt 1:25 claramente diz que José "não a conheceu (sexualmente ou como esposa), até que ela não deu à Luz ...". Obviamente, por mais que se tente dizer o contrário, após ela ter dado à luz, José a conheceu como sua esposa e tiveram outros filhos.
Mesmo que José nunca a tivesse tocado, ao dar à luz o hímen dela foi rompido (Ex 13:2 c/ I Sm 1:5-6 c/ Is 66:9). Ou porventura fizeram uma cesariana? Por isso é que as Escrituras referem-se à Maria como "a virgem" só antes de Jesus nascer (Is 7:14; Lc 1:27) e depois somente a chamam de Maria (Mt 2:11; At 1:14). Ou seja, depois de Jesus nascer nunca mais se refere à Maria como "a virgem" e em nenhum lugar nas Escrituras a chamam de "nossa senhora", "aparecida" ou "senhora" disso, daquilo ou daqueles. Veja Gálatas 1:8.
Bem claro e preciso está Lc 1:27 – "... a virgem "chamava-se" Maria", utilizando o verbo no passado, pois não é mais virgem. Ou porventura Maria mudou de nome? Ou ninguém mais a chama de Maria? ...
As Escrituras expressamente afirmam que Jesus teve irmãos (Mt 12:46-47; 13:55-56 c/ Gl 1:19; Mc 3:31-32; 6:3; Lc 8:19-20; João 7:3,5, 10; At 1:14; I Cor 9:5).
Os católicos alegam que não eram irmãos, mas primos. Citam Gn 13:8; 14:16; 29:15; Lv 10:4; I Cor 23:22... dizendo que no hebraico chamam-se primos de irmão. Ou seja, utilizam a palavra "irmão" querendo dizer "primo".
Mas o Novo Testamento não foi escrito em hebraico, mas sim em grego. E nitidamente utilizavam a palavra "primo" (Cl 4:10), inclusive no Antigo Testamento (escrito em hebraico) já utilizavam (Lv 25:49).
A palavra "irmão" nas Escrituras é utilizada em dois casos ou sentidos: Um é o carnal ou natural; como em Gn 4:9, o outro é o Espiritual, como em Lv 10:4; Lc 17:3; Ap 1:9 ...
Dizem que é tradição dos santos padres... . Basta ler Mt 15:3, 6, 9; Mc 7:8-9, 13; Cl 2:8; Gl 1:8 para ver que se trata de uma insubordinação à Palavra de Deus, para acatar o que dizem os homens (Jr 17:5).
A tradição apostólica é aquela contida nas Escrituras (I Cor 11:2; II Ts 2:15; 3:6 c/ Gl 1:8 c/ II Tim 3:16). Assim Saulo (Paulo) foi instruído na tradição dos homens, ocasionando sua perseguição aos cristãos (Gl 1:14 c/ At 22:2-8).
Dizer que Maria permaneceu virgem é um reflexo claro desta doutrina satânica pagã, especialmente durante a época do Natal. Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema "Noite Feliz", repetem ano após ano esse tema popular da "virgem e o menino" nas famosas Cantigas de Natal.
REVISTA TIME, ("Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg 62-66) - "Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de Jesus Cristo é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de Deus, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do Espírito Santo."
Vejam uma declaração do livro "Uma Mulher Cavalga a Besta", págs. 456, 457 onde relata uma oração feita por João Paulo II:
"Com meu coração cheio de louvor para com a RAINHA DO CÉU, o sinal da esperança e a fonte de consolo de nossa peregrinação de fé à Jerusalém celestial, saúdo a todos vós que estais presentes nesta solene liturgia... Esta liturgia apresenta-vos, a MARIA, como a mulher vestida de sol... Em Maria, a vitória final da vida sobre a morte é uma realidade...".
Vejam um Hino e uma Oração católica abaixo muito conhecida:
Hino
Deus vos salve, virgem, senhora do mundo, rainha dos céus e das virgens, virgem.
Estrela da manhã, Deus vos salve, cheia de graça divina, formosa e gentil.
Dai pressa, senhora, em favor do mundo, que vos...
Oração
Santa Maria, rainha dos céus, mãe de nosso Senhor Jesus Cristo, senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais nem desprezais, ponde, senhora, em mim os olhos de vossa piedade e alcançai- me de vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados...
Esse hino e a oração são bem conhecidos e se encontram em vários sites católicos, exemplo: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=doutrina&id=747 http://www.milicia.org.br/imaculada/index.asp?pag=oficio.htm e http://www.nslourdes.hpg.ig.com.br/oracoes.htm#salverainha.
Dizem que Maria ascendeu aos céus como Jesus. Mas João 3:13 diz que é mentira. Mt 12:46-50 mostra que ninguém tem autoridade sobre Jesus, que Maria não era (e não é) "Santíssima", "Imaculada", "Medianeira", ...; era (e é) submissa a Jesus, e não Deus submisso a Maria (Lc 1:46-47). Acaso a mãe de um Rei é Rainha? A mãe de um Presidente é Presidenta? A mãe de um governador é governadora? A mãe de um médico é médica? A mãe de um juiz é juíza? Pode um advogado em vez de peticionar e conversar com um juiz ir fazer isso com a mãe do juiz?
Maria foi a mãe unicamente do corpo; já o Espírito Santo de Jesus Cristo sempre existiu, pois Ele é Deus (é antes de todas as coisas). Ao dizer que Maria é a mãe de Deus, a tornam a Grande Deusa e a Jesus um Deus-filho (menos importante). Jesus Cristo é o Deus, Senhor e Salvador de sua própria mãe. Maria deve obediência a seu filho e não o contrário. Não é Jesus quem obedece a Maria, mas sim Maria que obedece a Jesus, pois Ele é Deus e não ela.
Citam a transformação da água em vinho, dizendo que Maria é "Mediadora." Ridículo, pois em João 2:4 Jesus responde ao pedido de sua mãe dizendo: "o que Eu tenho contigo?"
I Timóteo 2:5 – "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem." Pois somente Ele derramou o Seu Sangue inocente na Cruz para nossa redenção e é o Sumo Sacerdote Eterno que faz a expiação por nossos pecados. Veja Hebreus 8:6, 9:14-15 e 12:25.
I João 2:1-2 – "MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo."
O Véu desempenhava importante função no Tabernáculo. Era ele que separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, onde somente o Sumo-Sacerdote podia adentrar, e isto uma só vez no ano, ou seja, no Dia da Expiação. Com a morte do Filho de Deus, nos relatam as Escrituras que o Véu do Templo (que nos separava do Pai no Santo dos Santos) se rasgou de alto a baixo (Mt 27:51), tornando aquele local, um local de livre acesso para todos! Agora tanto judeus, como gentios, mulheres e crianças podiam olhar para dentro do Santo dos Santos sem o risco de perder a vida. Isto nos quer dizer que daquele momento em diante todos, sem exceção, temos pleno/total acesso direto e irrestrito a Deus e, por essa razão, somente Jesus Cristo é o nosso único mediador, intercessor, advogado, intermediário, representante... junto à Deus. Veja mais no tópico sobre o dia da expiação.
"Tendo, pois irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura." (Heb 10:19-22).
Citam passagens onde diz que Maria é bem-aventurada, insinuando que Jesus é submisso a ela, porque ela é sua mãe. Totalmente carnal, demoníaco e ridículo. Maria é apenas a mãe do corpo (Filho), e não de Deus; pois isso a tornaria maior que Deus (Col 1:15-17 diz que tudo foi criado por Jesus, e tudo subsiste por Ele, e Ele é antes de todas as coisas, portanto Deus (Espírito Santo) não tem mãe).
Em Lc 11:27-28 uma mulher diz a multidão que Maria é bem-aventurada, e Jesus diz que "antes" (muito mais ...), aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a guardam. Maria não é mediadora ou medianeira coisa nenhuma, pois não foi ela quem morrer crucificado na cruz (I Cor 1:13), mas sim Jesus Cristo (Hb 9:13-15 ; 12:24 ; I Tim 2:5). Pois só pelo derramamento de sangue inocente, é que se pode fazer intercessão mediadora; ou seja, o Redentor é chamado de Cordeiro de Deus, porque derramou seu sangue na cruz do Calvário, como era feito nos rituais de expiação pelo pecado através de cordeiros. E Maria (ou qualquer outro) não era inocente ou sem pecado (pois era pecadora [Lc 1:46-47], como todos são), e nem foi ela que derramou-se em sangue na cruz (Hb 9:22,11-12,14 ; 2:9 ; 7:26 ; Is 53).
Mt 4:10 diz para adorar a Deus, e somente a Ele prestar culto. Mas os católicos fazem culto a "Aparecida", a São..., a Santa ..., ao Santo .... Dizem que a "Aparecida" lhes apareceu dando ordens, mas Gl 1:8 diz para não dar crédito àquilo que for contrário as Escrituras, mesmo que fosse dito por um dos apóstolos (ou por Maria ...); pois o Diabo persiste em transformar-se em anjo de luz para enganar (II Cor 11:14 ; Col 2:18-23). E Dt 4:15-17 diz para tomar cuidado com "volátil que voa pelos céus" (v. 17), o qual é algo que muda de forma constantemente; no caso é o Maligno que assume várias formas (belas, maravilhosas, atraentes, "admiráveis", chamativas, atrativas, impressionantes, ...) para enganar, inclusive se parecer com os santos, e anjos celestiais. Além do que é concedido ao Diabo sinais e prodígios para enganar (Mt 24:24 ; Ap 13:14).
Além do mais as Escrituras proíbem que as mulheres ensinem ou preguem a Palavra de Deus (I Cor 14:34-35,37 ; I Tim 2:11-12), como então dar crédito a visões, onde uma "mulher" ensina e/ou prega dizendo ser a Palavra de Deus, se Deus condena tal ato? Como podem aceitar tal doutrina, de que essa tal de "Aparecida" tem autoridade sobre Jesus, se as Escrituras dizem que a mulher é submissa ao homem, e não exerça autoridade sobre ele (I Tim 2:12)? Como podem crer que essa "Aparecida" tem autoridade sobre Jesus? (Ef 1:20-23 ; Mt 28:18 ; I Pe 4:17 ; 2:8).
Dizem os católicos romanos que essa "Aparecida" é a "Rainha dos céus" e Senhora deles (Veja Dt 6:4), isso a torna mulher de Jesus; pois Ele é o Rei (Jr 10:10 ; Ap 17:14), o Lv 18:7-8 e Dt 27:20, proíbem e condenam o filho "descobrir a nudez de sua mãe" (ou seja, Ter relações sexuais com ela ou vir a ser seu marido). Ora, se o Corpo (Filho) formado em Maria, é esposo dessa "Aparecida" (que eles dizem ser Maria), isso é abominável aos olhos de Deus, e pelas Escrituras. Enquanto os católicos dizem: "Santa Maria vem", as Escrituras, e os cristãos dizem: "Ora, vem Senhor Jesus" (Ap 22:20).
Mesmo os católicos romanos ignoram o conselho dado por Maria, que é fazer tudo conforme Jesus disse (João 2:5), e não conforme dizem os homens (At 5:29 ; Mt 15:8-9); no entanto, todos chamam Jesus de Senhor, só que não fazem o que Ele ordenou (Lc 6:46). Veja I Pe 4:17 ; 2:8.
A Igreja Católica absorveu as antigas tradições e rituais pagãos do mundo antigo, como o fez o império romano que absorvia as crenças, culturas, rituais, fábulas, mitologias e deuses dos povos conquistados ou amigos (panteão romano ou sincretismo religioso, a segunda tentativa de formação da Igreja Ecumênica Mundial ou Torre de Babel), pois em todas as crenças existe a tríade da mãe que se relaciona com o filho Deus (incesto e adultério) e se torna a grande rainha Deusa dos céus e o pai do menino fica como mera pessoa figurativa (cai no esquecimento). Como Jesus Cristo é Deus e é o Grande Rei dos Reis, para a Maria (Aparecida dos católicos) se tornar Rainha tem que fazer como os antigos egípcios e os demais pagãos, ou seja, casar-se com o próprio filho (incesto e adultério), pois nunca, sem ser dessa forma, a mãe de um Rei é Rainha. No Máximo, na História vemos a Rainha ou o Rei e seu filho Príncipe. Aí já se comete o pecado de dizer e acreditar que Maria e Jesus pecaram.
O deus Baal (que renasce todo ano) encontrado no AT (Antigo Testamento) é o deus semítico ocidental da tempestade e da fertilidade. Tanto na Bíblia como fora dela o nome junto com de vários locais: Baal-Peor - Nm 25:3-5, Baal-Berite - Jz 9:40, Baal-Zebube – II Rs 1:2 (Baal-Zebube - significa "senhor das moscas").
Baal também foi chamado de Haddu (= Hadade). Está acima de todo deus da tempestade que dá a chuva suave que faz renascer a vegetação. Os anos secos eram atribuídos ao seu cativeiro temporário ou até mesmo à sua morte. No entanto, em sua revivificação, campos rebanhos e famílias tornavam-se produtivos. Além disto, ele é um deus da guerra e uma divindade da fertilidade que se une a Anate ou Astarote (mais tarde igualada a Astarte-seu nome grego e romano). Ela era a personificação do princípio reprodutivo da natureza. Istar era seu nome babilônico. Os Baalins, plural de Baal, eram imagens de Baal e aspectos locais do mesmo Baal. Os templos de Baal e Astarote eram comumente encontrados. Sacerdotisas eram prostitutas dos templos. Sodomitas eram homens da mesma espécie e também funcionavam nos templos. Os cultos cananeus consistiam nas mais extravagantes orgias; seus templos eram centros de vícios. Tanto pelo recitar do mito de seu papel de trazer de volta a vida na festa outonal do ano novo como pelo ritual do casamento sagrado, representado no culto pelo rei, a rainha, e uma sacerdotisa, os semitas ocidentais esperavam assegurar a fertilidade da terra.
Heb. "asherah. Asera era uma árvore, pau, poste sagrado, cone de pedra ou um tronco de árvore, que representava a deusa cananéia, chamada também de "Ashera-do-Mar", ou "Senhora do Mar" ou Astarte, cujo filho-marido era o tão mencionado Baal, era adorada com ritos licenciosos, cujo símbolo era uma árvore, um tronco ou um poste de madeira (ver com. Juec. 3: 7; t. II, p. 4l).
Esses ritos e o bosque sagrado onde ficava a Aserá eram todos parte do ritual da deusa-lua. Portanto foi contra a mãe-lua, que havia reinado no Sinai, que o monoteísmo enfrentou sua maior luta. A Deusa-Lua era muitas vezes adorada numa gruta, num bosque natural ou num jardim. Em poemas e textos religiosos afirma-se freqüentemente que "a árvore cresce no meio do jardim". Em certas figuras assírias, babilônicas e da Caldéia a árvore é uma tamareira; em figura micênica (Creta até 5000 a.C.) é uma oliveira a árvore sagrada. No mundo grego é também a videira.
A palavra hebraica "asherah" é usada tanto para referir-se a Asera, deusa da fertilidade, conhecida tanto como mãe de Baal como por mulher dele, quanto para identificar uma árvore sagrada, ou poste-ídolo, que a representasse. Assim, a adoração pagã de Asera (também chamada Astarte, Astorete ou Asterote) estava ligada ao culto de árvores em bosques sagrados pelos semitas.
Quem adorava Baal adorava também a Asera, através de seus postes-ídolos, feitos com pedaços de tronco de árvore ou árvores vivas, em que se começou a esculpir a figura de Asera, posteriormente chamada Astarte. Essas esculturas evoluíram a ponto de adquirirem formas cada vez mais humanas, mas eram posicionadas sempre junto a "árvores sagradas", como as citadas em Jeremias 17:2; 1 Reis 14:23; 2 Reis 17:10.
Asera era símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição cultual, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da vegetação. Era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude de lascívia. Era também representada por uma espécie de árvore, provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas: I Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc,.
II Crônicas 24:18 - "E deixaram a casa do SENHOR Deus de seus pais, e serviram às imagens do bosque e aos ídolos. Então, por causa desta sua culpa, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém."
Apesar de todas as advertências divinas, houve culto a árvores (postes-ídolos) nos mais sagrados santuários hebreus, em Samaria (2 Reis 13:6), em Betel (2 Reis 23:15) e até no templo de Jerusalém (2 Reis 23:6). O ato que coroou a reforma promovida pelo rei Josias foi a destruição de todos esses objetos de culto pagão (2 Reis 23:4-15).
Quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou que se tratava de uma árvore: "... disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a asera que está ao pé dele.
"Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera que cortaste". (Juízes 6:25-26).
Segundo Davis [DAVIS, John D. - "Dicionário da Bíblia" pág. 57, "Aserim, Aserá, plural Aserim..." (ed. 1960)], a Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de árvore da qual eram tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com este nome de Aserá."
Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e Atualizada" é traduzido por "bosque"; na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego", como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra original - Ashera.
Todas as vezes que encontramos na Bíblia, na versão corrigida de Almeida "árvore como asera" (Dt 16:21), ou "bosque de árvores" ou na versão Atualizada "poste-ídolo", é uma referência a esta deusa (I Re 16:33; Jz 6:25,26, para citar duas).
No passado, o pinheiro também estava ligado aos povos bárbaros, e o culto às árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos. Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". [FRAZER, Sir James George - O ramo de ouro - Versão ilustrada. Círculo do livro, 1978. (Trata ao longo do livro, sobre as árvores sagradas, como também sobre o santuário de Nemi)].
A ordem de Deus é para que saiamos de todo paganismo. Não é fácil deixar uma tradição que já está impregnada na alma. Para romper com estas coisas é preciso crer na Palavra (Escrituras), porque aqueles que não crêem, não rompem, mas aqueles que crêem, não hesitam em deixar para trás o engano e são abençoados, porque resolvem sair da idolatria.
Jeremias 10:2-4 - "Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova."
Deus nos ordena não imitar esse caminho nem segui-lo! É um engano pensar que não faz mal ter uma árvore de Natal. É uma associação à festividade gentílica (pagã).
Assim, muito antes de a Igreja Católica dizer que Jesus Cristo nasceu em 25 de dezembro, os homens (pagãos) preparavam rituais dos mais variados para a comemoração da chegada do verão. E é justamente nesta data que era comemorada juntamente com as devidas reverências aos deuses solares, o nascimento do verão e do deus da fertilidade, nascido de uma virgem. Krishna, Buda, Davi, Horus, Cernunos, Pã e muitos outros deuses nasceram igualmente nesta data. A estória destes deuses é exatamente igual à estória do nosso Cristo (segunda a visão e os ensinamentos da Igreja Católica). Jesus, pela catequese da Igreja Católica, é simplesmente mais uma das tentativas de representação dos deuses solares para os homens.
As mitologias antigas têm inúmeros exemplos de deuses solares que celebram aniversário na mesma data em que supostamente Cristo faz, só que eles são muito mais antigos. No druidismo, celebra-se nesse período o Solstício de Inverno (no Hemisfério Norte) ou de Verão (aqui no Sul).
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da "Rainha do Céu") nascera em 25 de dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo.
No dia 25 de dezembro era comemorado também o dia do deus pagão Adônis. Amante de Vênus, ele morria tragicamente todos os anos e ressuscitava nos equinócios; nascia e morria em Belém, na mesma gruta que o menino Jesus. Nessa data, Constantino costumava executar alguns prisioneiros e colocar suas cabeças penduradas em uma árvore. Teria alguma macabra relação com a árvore de Natal?
Qualquer pessoa, por menos esclarecida que seja, sabe que o nascimento de Cristo - Messias - é um fato incontestável. Qualquer Cristão, quando abre sua Bíblia em Lucas 2:11 encontra o anjo anunciando aos pastores no campo "Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês - o Messias, o Senhor!" Que esperança, que alegria, que regozijo! Porém, Buda também nasceu e o seu nascimento também é celebrado! Confúcio, filósofo chinês, também nasceu, Maomé, fundador do islamismo, também nasceu e todos são chamados de "profetas". Embora possam ser "profetas", não são o Messias e Salvador.
Também conhecido como Natal, Ritual de Inverno, Meio do Inverno, Yule e Alban Arthan, o Sabbat do Solstício do Inverno é a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer e as horas de escuridão a diminuir. É o festival do renascimento do Sol e o tempo de glorificação de deuses pagãos (demônios), tais como, Frey, (o deus escandinavo da fertilidade, associado à paz e à prosperidade).
Assim, 25 de dezembro é também conhecido como a "natividade" do sol. Essa data é o aniversário de Tamuz (Ninrode reencarnado), a reencarnação do deus-sol. Tradicionalmente, 21 de dezembro é conhecido como Yule. A Igreja Católica Romana mudou a celebração de Yule para 25 de dezembro. Essa data também era conhecida pelos romanos como saturnais, um tempo de excessiva libertinagem. Beber fazendo sucessivos brindes era a chave para a libertinagem dessa celebração. A fornicação era simbolizada pelo visco e o evento inteiro era encerrado com uma Grande Festa, o Jantar de Natal.
A festa germânica pagã do solstício do Inverno, a YULE, tinha como costumes principais os grandes banquetes, a folia, a troca de presentes, os cérios acesos, as achas de madeira, os enfeites e as árvores.
Yule (Festa do Inverno), é o Solstício de Inverno, o dia mais curto e a noite mais longa do ano. Dia em que se festeja o Sol, o trovão e as deidades do fogo, onde são usadas as cores vermelha, verde e dourada (as mesmas do Papai Noel). Na antiguidade, eram feitos ritos pagãos de fertilidade e de adoração ao Sol. Os Wiccas despedem-se da grande mãe deusa e celebram o amor, as realizações do ano que passou e a união da família. Pode-se dizer que o Natal é uma cristianização do Yule.
A partir desse dia, o Sol aproxima-se da Terra e a escuridão do Inverno ameaça ir-se embora. É quando a deusa dá à luz seu novo filho e esposo, o deus renovado e forte, ainda bebê. É importante notar que no hemisfério Norte, Festa do Inverno (Yule) é comemorado na mesma época do Natal e que tem um significado "muito parecido" com aquele adaptado pelo cristianismo: o nascimento do Deus menino, filho de um Deus maior, aquele que trará a esperança à Humanidade.
Outros elementos da mitologia nórdica sobreviveram sem ser percebido como tal, em especial a respeito dos seres supernaturais no folclore escandinavo. Além disso, a opinião dos nórdicos sobre o destino foi muito firme até épocas modernas. Desde que o inferno cristão se assemelhou ao domicílio dos mortos na mitologia nórdica, um dos nomes foi aproveitado da fé antiga, Helvite, isto é, punição de Hel. Alguns elementos das tradições de Yule foram preservados, como a tradição sueca de matar um porco durante o Natal, que era originalmente parte do sacrifício a Frey.
Continuamos a cantar no Natal: "Adornamos as paredes com galhos de azevinho... cantamos a velha cantiga do Yule... Vemos a ardente tora diante de nós. Fá lá lá lá lá lá lá lá." (Pagan Traditions of the Holidays, David Ingraham, pg 71).
Os wiccanianos (bruxos) são mais influenciados pelas tradições Celtas, particularmente a que sobrevive na Irlanda, cuja magia está identificada com o druidismo. Também existem grupos da Stregga a versão italiana e os brasileiros, com práticas de origem africana.
Igualmente, é a data do ritual Litha dos wiccanianos (solstício de verão; 20 a 23 de junho no hemisfério norte; a 21 de dezembro no hemisfério sul) - Com o Sol no seu zênite, esse é o dia mais longo do ano, quando os poderes da natureza atingem o apogeu. Colhem-se ervas mágicas para encantamentos e poções; é a época ideal para adivinhações, rituais de cura, corte de varinhas e bastões. Nessa noite, acredita-se que tudo aquilo que for sonhado se tornará real para a pessoa.
Quando o sol inicia seu trajeto mais setentrional no céu e os dias começam a ficar mais longos novamente, os pagãos celebravam o solstício de inverno queimando uma tora. Visto que o sol tinha girado para o outro lado e estava agora ascendendo no céu, os pagãos acreditavam que isso era um sinal de que os sacrifícios humanos oferecidos em Samhain (Halloween) tinham sido aceitos pelos deuses. Os reis suecos sacrificavam escravos do sexo masculino a cada nono ano durante os sacrifícios de Yule no Templo em Upsalla. Também é uma das noites (Litha) de sacrifício humano dos Illuminati.
Assim, a celebração do Natal antecede em muito ao Cristianismo. Há cerca de 2000 anos, na mesopotâmia este antigo festival simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios. Para os mesopotânios, o Ano Novo representava uma grande crise. Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, o seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.
A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com as suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto levava todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era restabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos que tomavam o lugar dos seus mestres.
A Mesopotâmia, chamada de mãe da civilização, inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Assim, ritual semelhante, chamado de Sacae, era realizado pelos persas e babilônios. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnália, em homenagem ao deus Saturno (o Cronos grego, um Titã, filho da Terra e do Céu que surgiu do Caos). Ele era o deus da agricultura e a festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de Janeiro, quando se comemorava a semeadura das safras e o solstício do inverno.
Saturno teria reinado durante a chamada Idade de Ouro romana e as saturnais coincidiam com o solstício do inverno no hemisfério norte, quando o Sol atinge o maior grau de afastamento angular do equador, no seu aparente movimento no céu, em 21 ou 23 de dezembro.
O dia 25 de dezembro era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra. Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto. No dia 25, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes – ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas – enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objetos eram usados para se presentearem uns aos outros. Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de Dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. Originalmente a Igreja não celebrava o nascimento de Jesus. Com o passar do tempo, todavia, os Cristãos do Egito começaram a considerar o 6 de Janeiro como data da natividade.
O costume de celebrar o nascimento de Jesus no dia 25 de Dezembro foi-se difundindo em todo o Oriente e resulta como dado adquirido no início de século IV. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C. Mais ou menos na mesma época, a Igreja do Ocidente, que nunca tinha reconhecido o 6 de Janeiro como dia de natividade, assume como data de celebração o 25 de Dezembro. Ela foi posteriormente adotada também pela igreja do Oriente. As razões que levaram muitos bispos a deslocar a festa de natal de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro prendem-se com as crenças pagãs, naquele dia segundo uma concepção pagã era celebrado "o deus sol", ou melhor, o nascimento do sol ao qual se acediam fogos em sinal da festa, e como muitos que se tinham convertido ao Cristianismo tomavam também eles parte desta festa porque identificavam o sol com Jesus Cristo porque em Malaquias ele é chamado "o sol da justiça" (Mal. 4:2). Quando constataram que os "cristãos" tinham certa inclinação por esta festa, entraram em consenso e deliberaram que a natividade de Cristo passaria a ser celebrada a 25 de Dezembro e a festa da epifânia a 6 de Janeiro. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também formam adaptados. Ninguém sabe com certeza em que mês, nem há menção do dia, que Jesus nasceu. Várias teorias já foram levantadas que colocam o nascimento de Jesus em Abril, Outubro ou Setembro. Mas ninguém sabe com certeza qual a data do Seu Nascimento.
O que temos que entender é que somos uma civilização essencialmente pagã. Nossas crenças, por mais pretensiosas e civilizadoras são todas baseadas nas datas dos solstícios e equinócios. A Cristandade nada mais foi do que uma humanização do paganismo tornando-o mais popular.
Os adoradores do sol remontam às épocas mais antigas da História da humanidade. Os cultos votados pelos egípcios ao deus Ra; pelos assírios ao deus Shamash; e mais tarde pelos celtas e gauleses ao deus-sol, provam que esta divindade é preponderante nas crenças ancestrais.
Esse cultos profanos são inclusivamente denunciados nas Escrituras: Ezequiel 8:16 - "Estavam à entrada do Templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de 25 homens de costas para o templo do Senhor, com os rostos para o oriente; e eles adoravam o sol virados para o oriente."
Desde a antiguidade que se atribui ao sol um poder terapêutico e mágico. Os fieis tratavam os seus males por feitiços solares, enquanto se expunham aos seus raios benéficos.
Um texto assírio dá-nos conta disso: "Graças a ti, Shamash, todo poderoso, o doente passará esta crise que lhe provocou a mudança de lua. Envia-lhe os teus raios salutares que atenuarão a sua enfermidade. Que por tua ordem a doença se dissipe, que a crise seja vencida, que o doente sobreviva."
Shamash, o deus-sol dos caldeus tinha um templo em Babilônia que se chamava Etemenanki, que quer dizer a "casa das sete direções do céu e da terra." Todas as manhãs, ao nascer do sol, recitavam o hino solar em direção ao levante, do alto da torre mais alta: "Sou a chama de ouro, a grande insígnia dos deuses, a chama protetora. Que os corações do meu deus e da minha deusa se abram e que deles saia o meu destino."
Os persas também tinham os seus deuses inspirados no sol. Entre eles destaca-se o deus Agni. No dia que corresponde ao nosso 24 de Dezembro queimavam o seu deus manufaturado de um tronco de árvore; isto depois de já terem feito outro que reponham no lugar do anterior. Então com o novo deus em vigor, os dias começavam a aumentar porque segundo supunham, o seu deus jovem estava cheio de vigor para produzir dias maiores. Adoravam-no então com diversas solenidades aparatosas e sacrifícios humanos.
No dia que corresponde ao nosso 25 de Dezembro celebravam um estranho ritual que consistia no seguinte: No templo, onde guardavam o deus Agni de trás de uma cortina, havia uma fresta do lado oriental, por onde penetrava o sol ao nascer. Esses raios iam incidir na parte posterior da cabeça do sacerdote que era dotado de uma calva espelhada. Ao refletirem-se nela iriam projetar-se num espelho em forma de sol, do qual derivou a custódia usada nos templos católicos romanos; e daí iria incidir no deus feito de madeira, que se encontrava no seu nicho com a cortina aberta.
CONTINUA...