Sábado (Sétimo dia) ou domingo (primeiro dia)???

Sua hora com JESUS!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estudo Dirigido - BIOGRAFIAS BÍBLICAS

 Estudo Dirigido



BIOGRAFIAS BÍBLICAS

Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo I - JESUS E SATANÁS: Guerreando Pelo Controle
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo II - OS TRAIDORES: PEDRO E JUDAS
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo III - GRAÇA SOB PRESSÃO: Noé e Jó
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo IV - ESPOSAS COMO CONSELHEIRAS
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo V - JOSÉ: Da Prisão ao Palácio
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo VI - IRMÃOS E IRMÃS EM DISPUTA
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo VII - O EXEMPLO DAS CRIANÇAS
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo VIII - TESTEMUNHO PESSOAL
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo IX - HOMENS PODEROSOS NA ORAÇÃO
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo X - OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo XI - OS GIGANTES DA FÉ
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo XII - MULHERES DA BÍBLIA
Descrição: http://www.bibliaonline.net/imagens/item.gif Estudo XIII - "PECADINHOS" E SUAS CONSEQUÊNCIAS

Estudo Dirigido - BIOGRAFIAS BÍBLICAS

 

Estudo I - JESUS E SATANÁS: Guerreando Pelo Controle

 


"A Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, a glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade." João 1:14 NVI 


Os dois inimigos em guerra pelo controle do planeta Terra viviam no Céu antes de Deus criar deste mundo. Mas Lúcifer ficou com inveja da autoridade de Jesus. Então, ele começou uma guerra que acabaria envolvendo todos os seres humanos na Terra. A história dos personagens da Bíblia é um relato das escolhas que as pessoas fizeram nessa guerra. 


DOIS INIMIGOS EM GUERRA. Antes do pecado, Lúcifer era formoso e respeitado pelos outros anjos no Céu. Mas Lúcifer não estava satisfeito. Ele ficou com inveja porque nunca poderia ter a autoridade de Jesus. Assim, decidiu revoltar-se contra a autoridade e o governo de Deus (Isa. 14:12-14). A guerra que Lúcifer começou no Céu transferiu-se para a Terra. A guerra em nosso mundo envolveu um novo grupo de personagens – os seres humanos. Mas, no fim, a pergunta básica é a mesma: Quem vai governar, Jesus ou Satanás? 


Quando a Perfeição Falhou - Ezequiel 28:12-15 


rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer. Lúcifer foi criado perfeito. Mas foi achado pecado nele. Como um anjo criado perfeito poderia se tornar pecador em um lugar perfeito? O que a Bíblia quer dizer quando afirma que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos? 


A resposta, claro, deve ser que a "perfeição" incluía o potencial para a imperfeição. Seja o que for que a Bíblia queira dizer quando diz que Lúcifer era "perfeito" em seus caminhos, não significa que o potencial para o mal não existia. O potencial deve ter existido, porque um dia o mal surgiu, mesmo em uma criatura perfeita, que vivia em um ambiente perfeito. Qualquer que seja o significado de "perfeito", obviamente não excluía a possibilidade de se fazer o mal. 


Como o pecado apareceu em um lugar perfeito? 


Ninguém sabe. Explicar o pecado dá uma desculpa para ele. Mas um ponto é claro: Deus é um Deus de amor (leia 
João 4:8, 16), e o amor não pode ser forçado. Nem mesmo Deus pode forçar o amor. Se Deus forçasse o amor, não seria mais amor. Por exemplo, um triângulo precisa ter três lados para ser triângulo. Da mesma maneira, o amor deve ser livre para ser amor de verdade. O amor é o fundamento do Céu. Deus criou Lúcifer livre. Então, Lúcifer estava livre para não amar a Deus. 


Deus não forçava a obediência no Céu. Ele não força a obediência aqui na Terra. Enquanto esteve na Terra, Jesus nunca forçou alguém a segui-Lo. O que essa liberdade significa para nós hoje? 


Pai da Verdade e o Pai da Mentira 


A princípio, Jesus e Lúcifer estavam unidos na obra de Deus. Mas Jesus e Lúcifer foram separados para sempre quando Lúcifer se rebelou. Jesus continuou sendo o caminho eterno, a verdade e a vida (João 14:6). Satanás se tornou o "pai da mentira" (João 8:44). De fato, umas das histórias Bíblicas mais antigas sobre Satanás mostra como ele é mentiroso. Leia Gênesis 2:8, 9, 15-17Gênesis 3:1-5. Desde o começo da Bíblia, a diferença entre a verdade e a mentira fica muito clara. 


O pai da mentira passou sua habilidade pervertida aos seus seguidores, tentando até mesmo os profetas a mentir: "Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, proclamando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei". (Jer. 23:25


A mentira é considerada tão destrutiva por Deus que a inclui entre os Dez Mandamentos, juntamente com as advertências contra o adultério e o assassinato (Êxodo 20:16). Em outras palavras, Deus Se importa não só com o que fazemos, mas também com o que dizemos. 


O que estes versos dizem sobre a verdade? 


Prov. 16:6João 17:192 Tes. 2:12 


O que Jesus queria dizer quando disse: "E [vocês] conhecerão a verdade, e a verdade os libertará"? (João 8:32, NVI) Como a verdade nos liberta? 


Salvador e o Inimigo - 1 João 2:1 


Desde Seu nascimento, Jesus foi conhecido como Salvador do mundo. Maria "dará à luz um filho, e você deverá dar-Lhe o nome de Jesus porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados" (NVI). Os quatro evangelhos mostram Jesus como Salvador, e Suas lutas contra Satanás, o inimigo. Apocalipse 12:7-13 mostra Satanás desde o começo como adversário de Jesus e nosso acusador. 


A palavra 'Satanás' vem de um verbo hebraico que significa "acusar" ou "agir como um adversário". O exemplo mais claro da obra de Satanás como "acusador" está em Zacarias 3. "Deus me mostrou o Grande Sacerdote Josué, que estava de pé em frente do Anjo do Deus Eterno. Satanás estava à direita de Josué, pronto para acusá-lo" (Zacarias 3:1, BLH). O verbo 'acusar' em Zacarias 3:1 vem da mesma palavra hebraica de onde vem a palavra 'Satanás'. A palavra 'Satanás' significa "acusador". 


Como 
Pedro 5:8 descreve Satanás? 


Muitas pessoas não crêem que Satanás seja real. Mas sentem freqüentemente uma batalha em andamento entre o bem e o mal. Muitas centenas de anos antes de Jesus, o filósofo grego chamado Empédocles escreveu que havia dois exércitos em guerra no mundo. Eram "a amizade" e "o conflito". O jurista americano Oliver Wendall Holmes escreveu: "Somos todos soldados em uma grande guerra. Os detalhes desta guerra estão escondidos de nós." – Adaptado. 


Muitas pessoas não acreditam em uma guerra sobrenatural entre exércitos reais. 


Nomes Descritivos - Isa. 9:6Apoc. 12:9 


As pessoas que escrevem biografias gostam de "personagens atraentes". Personagens atraentes têm muita personalidade. Os escritores preferem os personagens atraentes aos "personagens inexpressivos". Personagens planos têm personalidade enfadonha. 


Tanto Jesus como Satanás são personagens redondos. Por essa razão, os escritores bíblicos usaram muitos nomes diferentes para descrever Jesus e Satanás, a fim de nos ajudar a compreendê-los. 


Leia nos textos seguintes os nomes que descrevem as diferenças entre Jesus e Satanás: João 10:11João 10:12Lucas 7:34Mateus 13:39
Timóteo 2:5Apocalipse 12:10 


O que está incluído em um nome? Por definição, todas as metáforas comparam duas coisas basicamente diferentes. Conseqüentemente, nenhuma metáfora explica completamente algo. Como podiam dois autores diferentes chamar Jesus de formas tão diferentes, um chamando-O de Cordeiro (1 Ped. 1:19) e outro chamando-O de Leão? (Apoc. 5:5). De fato, o mesmo autor, João, em Apocalipse 5:6 chama Jesus de Cordeiro, e depois, no verso seguinte, chama-O de Leão. 


Jesus tem muitos nomes diferentes. Ele é o Pão da vida, o Sumo sacerdote, o Segundo Adão e o Filho de Deus. Ele é também o Filho do homem, o Salvador, a Rocha Eterna, Senhor Justiça Nossa e Emanuel. Ele é a Brilhante Estrela da Manhã, nosso Advogado, e o Ungido. Ele é o Autor de nossa salvação, o Alfa e o Ômega, a Páscoa, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo, a Testemunha Fiel e o Bom Pastor. Ele é o Caminho, a Palavra de Deus, a Verdade. Ele é nosso Criador, nosso Maravilhoso Conselheiro, a Pedra Angular. Ele é a Ressurreição e a Vida. Ele é a Videira e o Capitão de nossa Salvação. 


O que todos estes nomes nos dizem sobre Jesus? O que eles nos dizem sobre a obra que Ele fez, está fazendo e fará? De qual dos nomes de Jesus você gosta mais? Nós todos somos muito diferentes. Todos nos relacionamos com Deus de maneiras diferentes. Por essas razões, os diferentes nomes de Jesus podem ter sido dados para nos ajudar a nos relacionar com Deus de maneiras que se ajustem melhor às nossas características especiais? 


O Rei dos Reis e o Falso Deus Deste Mundo 


Haverá um grande fim para o drama da Terra! Todo o elenco (todos os que já viveram e os anjos) estarão no palco para ver o fim. Cada um terá escolhido um dos dois senhores: (1) o falso deus deste mundo (Satanás) (Mat. 4:8, 9) ou (2) o "Senhor dos senhores e Rei dos reis (Jesus)" (Apoc. 19:16). 


O que vai acontecer a Jesus e a Satanás na Segunda Vinda? Apoc. 19:7Apoc. 20:2, 3 


Se Jesus é todo-poderoso, por que uma parcela tão grande do mundo está sob o poder do maligno (Satanás)? 1 João 5:19João 8:44 


"Ele [Satanás] é chamado de 'o deus deste mundo'. Satanás quer tomar o controle completo deste mundo e de seu povo. Satanás é o 'deus deste mundo' porque a grande maioria do mundo está sob o seu controle. Ele governa o coração da maior parte de seu povo (leia Efés. 1:1, 2). O mundo obedece às suas ordens, cede às suas tentações e toma parte em seus maus caminhos. Satanás é o autor de todo pecado. Ele é o perfeito exemplo de pecado. Os pecadores obstinados estão sob o controle de Satanás (1 Coríntios 5:51 Tim. 1:20). Ele é o 'deus do mundo' por causa de seu limitado controle sobre as forças da natureza, os elementos da Terra, do mar e do céu." – Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 854. 


A Bíblia deixa clara uma coisa: No fim da história da Terra, o pecado, Satanás e o mal serão destruídos para sempre. Nesta guerra, não existirá meio-termo, nenhum terreno neutro. Ao contrário, existirá uma vitória completa e total para Jesus. Seu inimigo, Satanás, será totalmente derrotado. O mesmo será verdade com seus seguidores. Haverá total vitória daqueles que crêem em Jesus. Haverá total derrota para aqueles que escolheram Satanás. 


Como essa vitória total deveria influenciar a nossa vida hoje? O que fazer quando estamos em situações que parecem requerer uma posição de meio-termo? Quando estiver tudo acabado, o mal não existirá mais. Então, vale pena agora dar algum lugar para o mal? 


A grande guerra entre Jesus e Satanás começou com o desejo de ser o maior e de possuir todo o poder. Satanás pode ter sido o primeiro. Mas certamente não foi o último a cair na tentação do poder. Por exemplo, Pôncio Pilatos sabia que estava errado, mas não resistiu à influência do poder. "Pilatos estremeceu ao ouvir que Cristo havia ressuscitado. Não podia duvidar do testemunho que era dado, e desde aquela hora paz o deixou para sempre. Por amor às honras mundanas, pelo temor de perder a autoridade e a vida, entregara Jesus para ser morto. Estava agora completamente convencido de que não era meramente um homem inocente Aquele de cujo sangue ele era culpado, mas o Filho de Deus. A vida de Pilatos foi miserável até ao fim. O desespero e a angústia esmagavam todo sentimento de esperança e alegria. Recusou-se a ser consolado, e teve uma morte mui desgraçada." (Primeiros Escritos, pág. 185). 


Lúcifer queria ser igual a Deus. Seu problema era o da autoridade. Alguns de nós podemos pretender ser como Deus quando nos fazemos a autoridade final, em vez de Deus. Então não somos culpados do mesmo pecado de Lúcifer? 


Lúcifer caiu por ter abusado da liberdade em relação ao amor de Deus. Como resultado, o grande conflito começou. Como seres humanos, temos a mesma liberdade que Lúcifer teve. No fim, devemos usar essa liberdade para escolher a vida eterna com Jesus ou a perdição eterna com Lúcifer.


Estudo II - OS TRAIDORES: PEDRO E JUDAS

 

"O Senhor voltou-Se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe havia dito: "Antes que o galo cante hoje, você Me negará três vezes". Lucas 22:61 NVI 


Tanto Pedro como Judas eram discípulos ambiciosos. Os dois traíram Jesus no espaço de poucas horas. 


VOCÊ TAMBÉM, PEDRO? VOCÊ TAMBÉM, JUDAS? Pedro e Judas são dois dos personagens bíblicos mais conhecidos. Os escritores e pregadores podem referir-se a Pedro e a Judas sabendo que as pessoas reconhecerão seus nomes. Até as pessoas que lêem a Bíblia como obra literária (e não como a Palavra de Deus) conhecem o fracasso de Pedro e de Judas. 


A maioria das pessoas considera a lealdade muito importante. As histórias de um amigo traindo outro amigo despertam grande interesse nas pessoas. Júlio César exclamou quando morreu: "Você, também, filho?" Suas palavras mostravam a grande tristeza e decepção quando percebeu que seu amigo, Cassius, e seu filho adotivo, Brutus, o apunhalaram por trás. Imagine quão mais terrível é a traição do Filho de Deus por dois de Seus discípulos mais chegados! 


Algumas Características Positivas 


Leia sobre algumas características de Pedro. Luc. 5:5-11 


"Pedro era ativo e zeloso, firme e intransigente, e Cristo viu nele um elemento útil para a Sua igreja." (Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, pág. 488). 


"Pedro não podia suportar ver seu Senhor, que Ele acreditava ser o Filho de Deus, fazendo o papel de um servo. ... Às palavras: "Se Eu te não lavar, não tens parte comigo", Pedro subjugou seu orgulho e vontade própria. Não podia suportar a idéia de separar-se de Cristo; isto teria sido para ele a morte." (O Desejado de Todas as Nações, págs. 645 e 646). 


Todos os versos da Bíblia que mencionam Judas são negativos. 


"Ele (Judas) não era insensível à beleza do caráter de Cristo; e muitas vezes, ao ouvir as palavras do Salvador, vinha-lhe a convicção."(Atos dos Apóstolos, pág. 558). 


Judas "havia sinceramente desejado uma mudança em si, e contara experimentar esta perfeita união com Cristo. Mas este desejo não se tornou predominante". (Educação, pág. 91). Ele "tinha alguns preciosos traços de caráter que se poderiam haver tornado uma bênção para a igreja".(O Desejado de Todas as Nações, pág. 295). 


Leia Lucas 22:3. Por alguma razão, Satanás entrou em Judas, mas não em Pedro. Jesus deixou claro que Satanás realmente também queria Pedro (Luc. 22:31). Houve algo na maneira como esses homens aceitaram a Jesus que fez a diferença em sua vida. Suas características eram quase as mesmas. Mas o que aconteceu com cada um foi muito diferente. Tanto Pedro como Judas falharam com Jesus. Mas Pedro continuou a receber a promessa da vida eterna, enquanto Judas continuou a receber a promessa de destruição eterna. Como é importante entendermos a diferença entre esses dois homens! 


O que a vida de Judas pode nos ensinar sobre a entrega a Jesus? Como os cristãos podem mostrar hoje o mesmo espírito de Judas com relação a Jesus? Judas era um dos discípulos de Jesus. O que isso nos revela sobre aqueles que acham que pertencer à igreja é tudo o que precisamos? 


As Duas Negações - Mat. 27:3, 4Luc. 22:54-62 


Tanto Pedro como Judas sabiam que haviam pecado. Judas disse: "Pequei, pois traí sangue inocente [Jesus]" (Mat. 27:4 NVI). Pedro "saindo dali, chorou amargamente" (Luc. 22:62). 


A Bíblia é clara sobre as características negativas de Judas. O arrependimento de Judas foi falso (Mat. 27:3). Judas planejou cuidadosamente com homens maus para trair Jesus. E traiu abertamente a Jesus (Mar. 14:45João 18:2, 3). Então, podemos ver algumas razões por que a traição de Judas foi tão diferente da negação de Pedro. 


Leia Mateus 26:14-16Mat. 26:34, 35; e Mat. 26:69-75. Entenda a diferença entre o que Pedro fez para Jesus e o que Judas fez para Jesus. 


Pedro nunca planejou negar Jesus. Pedro negou Jesus em um momento de medo. A Bíblia mostra que Judas planejou cuidadosamente sua traição. Tanto Pedro como Judas erraram. Os dois homens mostraram as fraquezas de seu caráter. Os dois homens falharam com Jesus. Mas Judas planejou cuidadosamente sua ação e não agiu por uma fraqueza inesperada. 


Compare as diferentes razões que Pedro e Judas tiveram para trair Jesus com o que lhes aconteceu posteriormente. Mat. 27:51 Ped. 1:1 


Assim como Judas, Pedro mostrou algumas características negativas. Pedro amaldiçoou (Mat. 26:74). Ele tinha um temperamento impulsivo (João 18:10). E agiu como um covarde (Luc. 22:57). Pedro era muito autoconfiante. Ele confiava em sua lealdade a Jesus. Mas quando chegou o primeiro teste real, Pedro falhou. 


As Duas Negações (Continuação) - Mar. 14:10Luc. 22:60 


Um homem, por causa de palavras impróprias (Pedro); outro, por causa da cobiça (Judas) - os dois discípulos falharam com seu melhor Amigo (Jesus) no mesmo dia. Mas seus atos não surgiram do nada. Cada um deles teve uma história que abriu claramente o caminho para suas ações. Judas viu que Jesus estava oferecendo promessas espirituais, em lugar de ganho mundano. Judas estava esperando obter honra e glória mundanas. Finalmente, Judas pôde ver que Jesus não tomaria nenhuma honra terrestre para Si mesmo. Judas entendeu que por seguir a Jesus, ele também não teria qualquer honra e glória. Assim, ele começou a deixar o Mestre. 


Jesus foi muito paciente com Judas. Ele tentou salvá-lo. Na Última Ceia, Judas recusou aceitar o misericordioso apelo de Jesus pela última vez. Ele ficou ofendido. Estava desapontado com o fracasso de seus sonhos. Judas recusou render-se a Jesus. Entregou o coração ao demônio da cobiça, que há muito o vinha perseguindo. 


Que exemplos podemos achar na vida de Judas que mostram o caminho que ele vinha seguindo há muito tempo? João 6:69-71João 12:6 


Assim como Judas, a queda de Pedro não foi súbita nem inesperada. A confiança própria de Pedro o levou a crer que não podia afastar-se de Jesus. Leia Lucas 22:33. Estas palavras de Pedro mostravam quão pouco ele realmente sabia sobre sua fé e seu relacionamento com Jesus. 


A confiança própria pode ser perigosa para um cristão. Nossa fé é baseada no conhecimento de que somos impotentes e não podemos salvar a nós mesmos. É claro que Pedro ainda não havia entendido isso. Passo a passo, ele entrou pelo caminho da confiança própria, até que esta o levou a negar seu Senhor. 


Somos salvos só pela justiça de Jesus. O que podemos aprender da experiência de Judas e de Pedro sobre a importância de não permitirmos que Satanás entre em nossa vida? 


Os Resultados 


Depois de trair a Cristo, Judas enforcou-se (Mat. 27:5). Em contraste, depois de negar a Cristo, Pedro se tornou um apóstolo de confiança (1 Ped. 1:1), um forte líder da primeira igreja cristã, e escritor que deixou um testemunho que ecoa pelos séculos desde aquele tempo. Mas os dois homens mostraram sinais exteriores de arrependimento de suas ações! 


Judas teve o arrependimento errado: Judas, depois de trair a Cristo, voltou aos sacerdotes e exclamou: "Pequei, traindo sangue inocente" (Mat. 27:4). Mas sua confissão não era genuína, não representava uma verdadeira tristeza por suas ações, mas era uma tristeza pelas conseqüências de suas ações. As conseqüências, e não o ato em si, provocaram esse reconhecimento do pecado, mas (aparentemente) não existia qualquer pesar profundo, genuíno, em seu coração, pelo mal que cometeu ao trair seu Senhor. 


O arrependimento de Pedro foi sincero: Pedro negou seu Senhor no momento de maior necessidade e humilhação de Cristo. Mas, posteriormente, ele se arrependeu e foi reconvertido. Ele se entristeceu verdadeiramente pelo ato em si, e não apenas pelas conseqüências. Seu arrependimento mostrou que o Espírito Santo podia trabalhar em seu coração e mudá-lo. Ele foi verdadeiramente quebrantado por seu pecado e, a partir daquela contrição, o Senhor poderia trazer Pedro ao arrependimento e a uma conversão verdadeira. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Salmo 51:17). 


A Oportunidade de Ser Salvo 


Lucas 22:21 mostra que Jesus sabia o que Judas havia de fazer. Mas Ele ainda conservou Judas como um de Seus discípulos. O que isto nos revela sobre Jesus? Judas poderia ter mudado de idéia e não trair a Jesus? 


Esta é uma pergunta difícil de responder. A Bíblia ensina claramente que temos liberdade de escolha. Pouca coisa do cristianismo teria sentido sem essa liberdade. Jesus sabia que Judas o trairia. Deus não decidiu com antecedência que Judas faria isso. As outras idéias são: Que sentido haveria em Judas ser castigado por trair a Jesus? Judas claramente tinha livre-arbítrio. A Bíblia ensina que Deus deseja que todos aceitem a Sua salvação (2 Ped. 3:9). Judas também teve uma oportunidade para ser salvo. Então, Jesus não conservou Judas por perto para lhe dar uma oportunidade de traí-Lo. Ao contrário, Jesus tentou dar a Judas uma oportunidade de ser salvo. 


Leia Lucas 22:31, 32. Por estas palavras, Jesus mostrou que sabia que Pedro um dia iria mudar. Jesus também sabia que Pedro seria um forte líder na igreja. Como aconteceu com Judas, o conhecimento prévio de Jesus não significava que Ele decidiu que Pedro seria um grande apóstolo. Ao contrário, Jesus sabia o que Pedro e Judas fariam com seu livre-arbítrio. Jesus deu aos dois a oportunidade de aceitarem a salvação. O que aconteceu mostra as escolhas que eles fizeram. 


Todos nós, que afirmamos seguir a Jesus, estamos na mesma situação de Pedro e de Judas. Recebemos oportunidades para fazer a escolha de aceitar a salvação que Jesus oferece livremente. Cada um de nós precisa perguntar a si mesmo o que está fazendo com essas oportunidades. No fim das contas, só um entre dois futuros eternos nos espera: um futuro como o de Pedro ou um futuro como o de Judas. 


"Ninguém pode prever até onde se embrenhará no pecado quando uma vez se tiver rendido ao poder do grande enganador. Satanás penetrou em Judas Iscariotes e induziu-o a trair seu Senhor." (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 103). 


"O Salvador deu-lhe oportunidade de reconquistar a confiança dos irmãos e, tanto quanto possível, afastar a mancha que trouxera sobre o evangelho. Aí se dá uma lição a todos os seguidores de Cristo. O evangelho não transige com o mal. Não pode desculpar o pecado. Os pecados secretos devem em segredo ser confessados a Deus; mas o pecado público requer pública confissão." (O Desejado de Todas as Nações, pág. 811). 


"Quantas vezes, ao sobrevir-nos aflição, fazemos como Pedro! Olhamos para as ondas, em lugar de manter os olhos fixos no Salvador. Os pés vacilam, e as orgulhosas águas passam por sobre nossa alma. Jesus não disse a Pedro que fosse ter com Ele para que perecesse; não nos chama a segui-Lo, para depois nos abandonar. "Não temas", diz-nos; "porque Eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és Meu. Quando passares pelas águas, estarei contigo, e quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque Eu sou o Senhor teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador" (Isa. 43:1-3)." (O Desejado de Todas as Nações, pág. 382).


Estudo III - GRAÇA SOB PRESSÃO: Noé e Jó

 

"Então Jó respondeu assim: Eu reconheço, ó Deus Eterno, que para Ti nada é impossível e que nenhum dos Teus planos pode ser impedido." Jó 42:1-2, BLH 


Podemos ter muitos problemas sérios, que durem muito tempo. Mas a fé em Deus pode nos ajudar a experimentar graça sob pressão. Talvez todos saibamos o que significa graça sob pressão. Noé e Jó sabiam. 


Antigas histórias com mensagens modernas- A Arca de Noé é quase uma só palavra para muitas de nós. Da mesma forma, os sofrimentos de Jó são quatro palavras que quase se fundem em uma só. A história da arca e a parte dos sofrimentos da vida de Noé e de Jó são tão conhecidas que sempre pensamos na arca e nos sofrimentos quando pensamos nesses dois homens. Não é de admirar, porque a Bíblia não conta muito sobre a vida deles. 


As histórias de Noé e de Jó podem ser muito antigas. Mas falam conosco hoje, porque nos envolvemos com os mesmos assuntos de fé, esperança e graça em um mundo que ri destas idéias. 


O Ambiente das Histórias -Gên. 6:13, 17Jó 1:8-12 


A Bíblia dá informações sobre o ambiente dos dois personagens. Da história de Noé: "Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na Terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração" (Gên. 6:5); para a narrativa de Jó: "Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles" (Jó 1:6). 


Em que épocas tiveram lugar as duas histórias? Gên. 6:5Jó 1:6 


Grande parte do drama tem lugar na Terra. Mas o Céu é o verdadeiro pano de fundo. Gênesis mostra mais de uma vez que Deus viu o que estava acontecendo e decidiu fazer alguma coisa. No livro de Jó, existe um conflito entre Deus e Satanás, que começa no Céu, mas acaba na Terra. O que acontece na Terra normalmente tem seu início com o que acontece no Céu. As histórias da Terra têm maior lógica se entendermos que têm um fundo celestial. 


Muitos crêem que Moisés escreveu o livro de Jó. Este foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito. O livro de Jó explica com muita clareza como o mal podia surgir em um mundo criado por um Deus de amor, todo-poderoso. Sendo o primeiro livro, Jó faz muito sentido. Por quê? A questão do mal desperta a questão mais difícil sobre a existência de Deus. O livro de Jó ajuda a responder a essa pergunta, apesar de não responder a muitas outras questões. 


Noé: Demorou Tanto! 


Gênesis 6:3 mostra que o Senhor decidiu dar à humanidade um tempo de graça de 120 anos. Então, um dilúvio destruiria o mundo. Um dilúvio nunca havia acontecido antes, e ninguém sabia o que era. Só as pessoas que aceitassem a mensagem de salvação de Noé durante o período de 120 anos seriam salvas. 


Não sabemos quanto tempo Noé trabalhou na arca durante o período de 120 anos de Gênesis 6:3. A arca era grande. Então, o tempo que Noé passou trabalhando nela deve ter sido longo, mesmo para as pessoas que, como Noé, viviam centenas de anos. Não importa quanto tempo Noé levou para construir a arca, sua fé deve ter sofrido uma verdadeira prova, porque ele estava advertindo um mundo cético e ímpio sobre uma coisa que nunca havia acontecido antes. Leia Hebreus 11:7


"Nos dias de Noé, os habitantes do velho mundo riam-se, escarnecendo daquilo a que chamavam os supersticiosos temores e pressentimentos do pregador da justiça. Foi ele denunciado como visionário, fanático, alarmista. "Como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem" (Luc. 17:26). Os homens rejeitarão a solene mensagem de advertência para os nossos dias, como fizeram no tempo de Noé."(Testemunhos Para a Igreja, vol. 4, pág. 308). 


Em que outras ocasiões Noé teve que permanecer fiel? Gên. 7:10Gên. 7:17Gên. 8:3 


Estes outros períodos foram muito mais breves do que os muitos anos em que Noé trabalhou na arca. Mas seria fácil imaginar que a fé mostrada por Noé deve também ter sofrido grande pressão nessas ocasiões. Imagine como foram longos aqueles sete dias em que ele ficou na arca antes de chover! 


Jó: A Dor Foi Tão Grande! - Jó 19:2 


A dor nem sempre é física. Que tipos de dores Jó experimentou? Jó 1:14,15Jó 1:18, 19Jó 2:12Jó 9:33Jó 10:18Jó 19:14 


A experiência de Jó é um espelho da humanidade pecadora. Todos, como Jó, têm seus bons momentos. Todos, como Jó, têm seus momentos ruins. Não importa a intensidade do sofrimento de Jó, todos passam por experiências parecidas. Até aqueles que amam a Deus e crêem na salvação em Jesus às vezes são tentados a questionar a sabedoria de Deus em permitir que lhes aconteçam coisas ruins. Jó mostra que questionar é uma parte da fé. 


Fé - A Fonte da Perseverança - Heb. 11:7 


A fé persistente de Noé conferiu-lhe o título de "pregador da justiça" (2 Ped. 2:5, NVI). A fé persistente de Jó permitiu que ele dissesse: "Eu sei que meu Redentor[Salvador] vive" (Jó 19:25). 


Leia 
Pedro 2:5. Este verso nos diz que Noé devia estar pregando sobre a justiça de Jesus. A justiça de Deus é a única que pode nos salvar (Leia Rom. 3:21, 22Rom. 10:3-6 e Rom. 3:17). 


Leia Jó 19:25. As palavras de Jó mostram que a salvação não é recebida de qualquer pessoa, mas de Deus, o único que pode nos salvar. "Jó 19:25 é um dos muitos textos que mostram Deus como nosso Salvador. A pessoa e a missão de Jesus mostraram a todo o povo que Deus é nosso Salvador." - Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 3, pág. 549. 


Qual era o tema da pregação de Noé? 2 Ped. 2:5 


Qualquer pessoa que já tenha tido uma experiência com Deus sabe que quanto mais perto nos achegarmos de Cristo, mais pecadores nos sentiremos. Realmente, qualquer pessoa que haja experimentado a realidade da condição humana e a graça salvadora de Cristo entenderá a verdade bíblica de que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rom. 3:23). Nossa condição pecaminosa pode ser uma terrível fonte de desânimo, particularmente para uma pessoa que passa por uma provação, quando a tendência é pensar que nosso próprio pecado provocou a situação difícil em que nos achamos. Como é importante, então, especialmente em tempos difíceis, fundamentar nossa esperança não em nós mesmos nem em qualquer justiça achada em nós, mas só em Cristo e Sua justiça, que nos é creditada pela fé. 


Absolvidos! - Gên. 9:1-3Jó 42:10-17 


Nem todos os que escrevem sobre outras pessoas podem escrever finais felizes e ainda ser fiéis à verdade. A palavra "feliz" pode não ser a palavra correta para descrever o fim das histórias de Noé e de Jó. 


Mas, depois de suas grandes provações, foi demonstrado que tanto Noé como Jó estavam certos. Como ficou claro que Jó estava certo? Jó 42:7,11,12,13,17 


A prova de que Noé estava certo veio de outra maneira. O dilúvio veio exatamente como ele havia dito. Ele viu os resultados de viver e agir pela fé. 


Tanto Noé como Jó viveram para ver seus sofrimentos chegarem a um final feliz. Nem todos têm a mesma experiência. Por que não precisamos esperar ser declarados corretos nesta vida? Quando e de onde finalmente virá a absolvição? 


Noé e Jó passaram por grandes provas. Algumas de suas dificuldades vieram das pessoas que não os compreendiam. A fé persistente de Noé e de Jó conservou-os em sua confiança na graça de Deus sob grande pressão.


Estudo IV - ESPOSAS COMO CONSELHEIRAS

 

"Mas quem sabe? Talvez você tenha sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como esta." Ester 4:14, BLH 


O relacionamento perfeito entre marido mulher cria um quadro íntimo e amoroso. Em toda a Bíblia, existem várias curtas histórias que descrevem esposas como conselheiras de seus maridos. 


AS ESPOSAS SERVIAM COMO CONSELHEIRAS NÃO OFICIAIS. As biografias bíblicas são em sua maioria de homens - jovens e idosos, bons e maus, reis ou escravos, profetas ou rebeldes. Mas as mulheres sempre tiveram papéis importantes no grande drama chamado Planeta Terra. As mulheres continuarão a ter papéis importantes na obra de Deus até o fim do tempo. 


Bons Conselhos Seguidos - 1 Sam. 25:23, 25Ester 8:3-6 


Os biógrafos analisam as pessoas ou os eventos que influenciaram a vida das pessoas sobre quem escrevem, dando freqüentemente grande importância a breves encontros ou experiências. Essas experiências, e como as pessoas respondem a elas, são o que as tornam merecedoras de uma biografia. Tanto o rei Assuero como o rei Davi tiveram conselhos de grande importância, dados por duas mulheres muito perspicazes, prudentes e corajosas, Ester e Abigail, cujas histórias foram consideradas suficientemente importantes para serem colocadas no cânon. Ester arriscou sua posição como rainha, dando início aos eventos que prepararam o caminho para o conselho que deu ao rei; por contraste, em resultado do conselho que Abigail deu, Davi acabou escolhendo-a como esposa. 


Estas duas histórias se referem a homens que não agiram com sabedoria. Ao contrário, permitiram que a cobiça, a inveja e a ira governassem suas ações. Elas também mostram mulheres que foram ativas para evitar os maus resultados que poderiam ter surgido por causa desses homens. 


Qual foi o apelo de Abigail, em defesa de seu marido? 1 Sam. 25:24


Ester, também, teve sabedoria para impedir os maus resultados do comportamento de um tolo. No caso de Ester, os assuntos eram mais importantes do que no caso de Abigail, porque o povo de Ester estava em perigo. Hamã, o assistente do rei, havia planejado matar todo o povo judeu. Ester arriscou a própria vida para aconselhar seu marido. O rei, marido de Ester, ouviu seu conselho. Assim, a conspiração de Hamã foi neutralizada. 


Bons Conselhos Ignorados 


Se Hamã tivesse dado ouvidos às palavras de sua esposa, provavelmente teria escapado da morte inesperada e vergonhosa: "Então, os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram: "Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele"" (Ester 6:13). 


Qual foi o conselho de Zeres a Hamã? Ester 6:13 


Pilatos também deveria ter seguido o conselho da sua esposa. Leia Mateus 27:19


A história do sonho da mulher de Pilatos é tocante especialmente por causa da compreensão de outra mulher que deu ouvidos à voz de Deus. "Em resposta às orações de Cristo, a esposa de Pilatos foi visitada por um anjo do Céu, e vira em sonho o Salvador, e com Ele conversara. A mulher de Pilatos não era judia, mas ao olhar a Jesus, durante o sonho, não tivera dúvidas de Seu caráter e missão. Sabia ser Ele o Príncipe de Deus. Contemplou-O em julgamento no tribunal. Viu-Lhe as mãos estreitamente ligadas como as de um criminoso....(O Desejado de Todas as Nações, pág. 732). 


Por que Pilatos não quis ouvir o conselho de sua esposa? Como é fácil sermos cegados pelas mesmas coisas que cegaram Hamã e Pilatos! 


Mau Conselho Seguido - Gên. 3:6 


O relacionamento entre marido e esposa nem sempre significa que um dará ao outro um bom conselho. A famosa história de Adão Eva não deixa dúvidas sobre a culpa dos dois. Da mesma forma, tanto Abrão como Sarai pecaram quando Abrão tomou Hagar como esposa por causa do mau conselho de Sarai. A lição é clara: As pessoas que influenciam outras a pecar também estão pecando. 


Normalmente, quando pecamos uma vez, estamos no caminho de pecar duas vezes. Um pecado leva a outro, até que pecamos muitas vezes. Foi o que aconteceu a Eva. O primeiro erro de Eva foi afastar-se do lado de seu marido. Em seguida, ela se aproximou da árvore da qual Deus havia dito que se afastassem. Então, ouviu a serpente. Ela se atreveu a duvidar das palavras de Deus sobre não comer do fruto proibido. Eva, confiante no próprio julgamento e em sua visão, em lugar da clara ordem de Deus, comeu da árvore. Então, Eva "ofereceu o fruto a seu marido, tentando-o dessa forma". (Primeiros Escritos, págs. 147 e 148). 


Depois que Adão e Eva pecaram, qual foi a a primeira reação deles? Gên. 3:9-13


Nenhuma história moderna pode se comparar à história do primeiro triângulo amoroso - o rico e poderoso Abraão, a bela mas estéril Sara, e uma serva egípcia. Os personagens fortes, o enredo interessante, o ambiente oriental, o plano e, então, o fracasso, tudo estimula nossa imaginação. A história começou milhares de anos atrás, com o conselho errado de uma esposa. Leia Gênesis 16:2


Mau Conselho 


Só dois versos falam nela. Ela não tem nome a não ser o de esposa de Jó. Mas o mundo a conhece bem. A Bíblia registra só algumas rápidas palavras que ela falou em grande dor. Leia 
Jó 2:9. De muitas formas, a pobre mulher recebeu más notícias. Lembre-se de que ela também acabava de perder tudo. Todos os filhos dela haviam morrido. E o marido não era mais "o homem mais rico de todo o Oriente" (Jó 1:3 BLH). Ele agora era um doente, naufragando em uma pilha de lixo. A reação da mulher de Jó não estava certa. Mas podemos entender como se sentia. 


Como Jó reagiu ao conselho de sua esposa? Jó 2:10


É evidente que Jó tinha um relacionamento muito forte com Deus. Mas sua esposa, não. Foi por isso que Jó recusou aceitar seu "conselho". Não temos outras informações sobre a esposa dele, a não ser seu doloroso desabafo. Mas a Bíblia retrata Jó como um homem fiel e justo, que adorava continuamente ao Senhor (Jó 1:1-5). O relacionamento fiel de Jó com Deus foi suficiente para sustentá-lo em sua crise. 


A esposa de Jó lhe deu um mau conselho porque estava em grande dor externa. Mas o conselho da esposa de Herodes foi bem planejado, frio e mau. A princípio, Herodes ignorou a má intenção de Herodias de matar João Batista. Herodes sabia "que [João] era homem justo e santo" (Mar. 6:20). Mas, no meio de uma festa e de muita bebedeira (Mar. 6:17-29), Herodes cedeu e pediu que a cabeça de João fosse cortada. 


A história de Herodes nos mostra como podem ser poderosas nossas emoções e nossos sentidos, mesmo quando temos a consciência e a razão para nos guiar. É por isso que a Bíblia nos aconselha tanto a manter o corpo sob controle. Pense nas fraquezas em sua própria vida que podem levar você a pecar. 


Defendendo o Que é Direito 


A Bíblia não é um livro que ignora as falhas humanas; pelo contrário, ela as expõe - se não em detalhes, certamente sem encobri-las. A Escritura não pretende esconder nossas faltas, nem mesmo as faltas dos heróis da fé. Que bom, então, quando nos são dados exemplos daqueles que, apesar das armadilhas da luxúria, da vaidade e do orgulho, erguem-se firmes pelo princípio. 


O Ambiente - Leia Ester 1 


O Problema- A rainha Vasti recusa expor seu corpo a um público bêbado, conforme a ordem do rei Assuero. Sua recusa provoca uma crise nacional. Leia Ester 1:17


O Resultado- Vasti fez o que era certo com grande perda pessoal para si mesma. Ela perdeu sua posição como rainha. 


Qual foi a reação de Vasti à ordem do rei? Ester 1:10-12


Existe também a história de José e a esposa de seu senhor. 


O Ambiente - (Gênesis 39) "Logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha" (verso 4). 


O Problema - A esposa de Potifar cobiçou o belo José (Gên. 39:10). 


O Resultado - A esposa de Potifar disse mentiras sobre José que o fizeram ir para a prisão. 


Os seguintes casais mostram maridos e esposas que trabalhavam juntos. A Bíblia não mostra nenhuma instrução clara que a esposa deu ao marido. Mas a história sugere que deve ter havido muita discussão antes das atividades. Um dos casais uniu-se para fazer o mal. O outro casal, uniu-se para fazer a vontade de Deus. 


Unidos no Mal - Acabe e Jezabel: 


1 Reis 16:31 - Acabe casa-se com Jezabel.


1 Reis 18:4 - Jezabel ataca os profetas de Deus.


1 Reis 18:17 - Acabe pergunta a Elias se é a pessoa que está perturbando Israel.


1 Reis 19:1, 2 - Acabe conta a Jezabel o que Elias fez. Jezabel, então, promete matar Elias. 


Unidos no Mal - Ananias e Safira: 


Atos 5:1 - O casal vende um pedaço de propriedade.


Atos 5:2 - "[Ananias] só entregou uma parte do dinheiro aos apóstolos, ficando com o resto. E Safira sabia disso".


Atos 5:3-5 - Pedro questiona Ananias. Então, Ananias morre.


Atos 5:7-10 - Pedro questiona Safira. A seguir, ela morre. 


Unidos Para o Bem - Áquila e Priscila: 


Atos 18:2, 3 - Paulo fica com o casal fabricante de tendas.


Atos 18:18 - Paulo parte para a Síria com Áquila e Priscila.


Atos 18:24 - Áquila e Priscila falam a Apolo sobre Deus.


Romanos 16:3, 4 - "Saúdem a Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios" (NVI). 


Unidos para o Bem - José e Maria: 


Lucas 1:26-56 - Maria crê em uma promessa impossível.


Mateus 1:18-25 - José segue orientações prodigiosas.


Lucas 2:7 - Jesus nasce. 


Se você pensa em testemunhar como uma atividade para fazer sozinho, pense nos casais que estudamos. Pense na influência combinada exercida por cada casal. Seus atos influenciaram outros para o bem ou para o mal. E as histórias deles nos falam ainda hoje.


Estudo V - JOSÉ: Da Prisão ao Palácio

 

"Como, pois, cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra Deus?" Gênesis 39:9 


A história de José é a mais longa biografia da Bíblia. Do ponto de vista de um biógrafo, José não é um personagem comum. Ele é uma estrela de primeira grandeza e merece todo o espaço que a Bíblia lhe dá. 


QUE HISTÓRIA! Um biógrafo de José só precisa escrever os fatos para contar uma história emocionante. A história de José tem todas as partes de um enredo - (1) os detalhes de seu nascimento; (2) a trama invejosa de seus irmãos mais velhos; (3) o complô do assassinato; (4) o encobrimento; (5) a apavorante viagem para o Egito (com tempo para pensar na rápida mudança de filho favorito a escravo); (6) a política da casa de Potifar e a esposa de Potifar interessada em José; (7) o horror da prisão; (8) a subida para o poder como intérprete de sonhos; (9) os anos de fartura e os anos de escassez; (10) o esforço para manter o controle emocional à vista de seus irmãos; (11) o dinheiro nos sacos e o copo perdido; (12) a prova do caráter mudado de seus irmãos; (13) José contando aos irmãos quem ele realmente era; (14) a emocionante reunião de pai e filho. A verdade é às vezes muito estranha! 


Os Primeiros Anos - Gên. 30:22-24 


Duas irmãs estão casadas com o mesmo homem, que tem mais amor por uma do que pela outra. Este não é um plano para um lar feliz! A rivalidade cresce quando a esposa menos amada, Léia, tem seis filhos - e Raquel, a outra esposa, não tem nenhum. 


"Dê-me filhos; se não, eu morro!" Raquel finalmente suplica (Gên. 30:1 BLH). Então, quando José nasce, Raquel comemora pedindo outro filho (Gên. 30:24). 


O que acontece no nascimento do segundo filho de Raquel? Gên. 35:16-20 


José nasceu em um lar cheio de brigas. Então, ele é deixado sem mãe. Ele aparece na Bíblia novamente como um rapaz de dezessete anos, cuidando de ovelhas com seus irmãos mais velhos. Os irmãos de José não são muito amigos. Leia Gênesis 37:2


Os problemas aumentam quando Jacó mostra que José é seu filho favorito, mandando fazer uma roupa especial para ele. Leia Gênesis 37:4. A situação piora quando José decide contar aos irmãos um sonho que teve. 


Que partes do sonho de José ofendem ainda mais os irmãos? Gên. 37:5-8 


Para piorar as coisas, José teve outro sonho! Até Jacó ficou zangado! Gênesis 37:10


A história dos primeiros anos de José mostra como é importante uma boa vida familiar para as crianças. Quando temos cinco ou seis anos, nosso caráter está formado para toda a vida. Como é importante que os pais façam tudo o que puderem para apoiar os filhos a fim de que cresçam emocionalmente equilibrados. 


"Aí Vem o Sonhador" - Gên. 37:13-26 


Imagine uma família tão complicada que alguns irmãos planejassem matar um deles. Felizmente, um dos irmãos sugeriu outro plano. 


Que fato ajudou os irmãos a decidirem que seria melhor não matar José? Gên. 37:27 


Os biógrafos gostam de escrever sobre momentos decisivos que mudam vidas. Os biógrafos perguntam a pessoas famosas qual foi o momento decisivo que influenciou muito sua vida. Mas dificilmente os momentos decisivos são tão dramáticos quanto a mudança de José, de filho mimado a escravo! Mesmo neste momento terrível, a Bíblia diz que "o Senhor era com José" (Gên. 39:2). 


Que fatos na história de José nos permitem ver que o Senhor era com ele? Gên. 37:27Gên. 39:5, 23Gên. 41:25,39,40 


Muitas pessoas, no lugar de José, ficariam revoltadas; "sua terrível calamidade transformara-o de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si". ( Patriarcas e Profetas, pág. 214). 


As tragédias podem tornar as pessoas ainda mais fiéis. Mas as tragédias também podem fazer as pessoas perderem a fé. É fácil receber coragem de cristãos fortalecidos pela tragédia. 


A Sedutora - Gên. 39:6-23 


No quinto século a.C., Sófocles escreveu uma peça de teatro chamada Antígona. Nesta peça, a heroína Antígona escolheu morrer pela ordem do rei Creon. O irmão de Antígona tinha sido morto em uma rebelião contra Creon. E o rei Creon ordenou que o irmão de Antígona não deveria receber um sepultamento apropriado. Antígona disse que se enterrar seu irmão era crime, era um crime que Deus exigia. A valente declaração de Antígona é um dos primeiros exemplos no mundo de pessoas tentarem obedecer a uma lei mais elevada do que uma lei criada pelo povo. No caso de José, ele recusou ceder às palavras tentadoras da esposa do seu senhor. A experiência de José é outro exemplo de obedecer a uma lei mais elevada, em lugar de uma lei escrita pelo povo. José viveu mil anos antes de Sófocles escrever Antígona! 


Como a resposta de José à esposa do seu senhor mostra que ele estava agindo por uma lei mais elevada do que alguma lei humana contra o adultério? Gên. 39:9 


Vamos imaginar que José tivesse caído na armadilha de ter relações com a esposa de seu senhor. Logo José teria pecado contra si mesmo, contra seu senhor, e até contra a esposa do seu senhor. Mas a resposta de José mostrou que ele estava mais preocupado com o pecado "contra Deus". É evidente que José entendeu que o pecado é contra a natureza de Deus. Muitos séculos mais tarde, Davi cometeu adultério e assassinato. Leia a oração de confissão de Davi, registrada no Salmo 51:4. José e Davi entenderam que seu pecado chegava até o Céu. 


A quem Davi considerava haver ofendido com seu pecado? Sal. 51:4


Agora, José estava preso. Não era por sua culpa que ele estava em outra situação difícil. "Os seus pés foram presos com correntes, e no seu pescoço puseram uma coleira de ferro" (Sal. 105:18, BLH). Teria sido normal se José ficasse revoltado e desanimado. 


Da Prisão ao Palácio 


Mesmo na prisão, os talentos de José se desenvolveram: "[E o carcereiro] confiou às mãos de José todos os presos que estavam no cárcere; e ele fazia tudo quanto se devia fazer ali. E nenhum cuidado tinha o carcereiro de todas as coisas que estavam nas mãos de José, porquanto o Senhor era com ele, e tudo o que ele fazia o Senhor prosperava" (Gên. 39:22, 23). 


"A parte que José desempenhou na sombria prisão foi o que o ergueu finalmente à prosperidade e à honra. Deus determinara que ele obtivesse uma experiência pelas tentações, adversidades e lutas, a fim de prepará-lo para ocupar uma posição exaltada." 


Leia os sonhos do copeiro, do padeiro, e de Faraó em Gên. 40, 41


José deixou seus irmãos tão zangados com seus sonhos e interpretações, que eles o lançaram em uma cova. Mas agora, José estava sendo tirado de uma cova da prisão porque podia interpretar sonhos! 


Sabiamente, a interpretação de José sobre o sonho dos sete anos gordos e dos sete anos magros veio com uma proposta: "Escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito." Ajunte alimento nos anos de fartura para ter o que fornecer nos anos de escassez (Gên. 41:33-36). O homem escolhido para aquela tarefa foi José. Deste modo, ele deixou de ser um prisioneiro desprezado para ser um dos mais poderosos, honrados e influentes homens em todo o Egito. Veja Gênesis 41:39-43.


José conservou seu caráter puro através de dificuldades e sofrimento. Agora, José foi promovido a uma posição de grande riqueza, poder e honra. 


O Sonho Cumprido 


"E de todos os países vinha gente ao Egito para comprar cereais de José, pois no mundo inteiro havia uma grande falta de alimentos" (Gên. 41:57 BLH). Então, também vieram os irmãos de José. E embora tivessem vendido José à escravidão muitos anos antes, seus primeiros pensamentos depois que José os pôs na prisão foi que essa provação era um castigo por seu pecado! 


"Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos; por isso, nos vem esta ansiedade. Respondeu-lhes Rúben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue" (Gên. 42:21, 22). 


Como José soube que seus irmãos haviam mudado? Gênesis 42, 43, 44 


José podia ter-se revelado a seus irmãos imediatamente. Mas ele os submeteu a uma dolorosa prova a fim de testar seu caráter e ver se haviam mudado. O apelo de Judá foi especialmente doloroso: disposto a ficar na escravidão do Egito em lugar de deixar lá seu irmão mais moço, Benjamim, para sofrer aquele destino (Gên. 44:33). José, satisfeito com a mudança, finalmente revelou-se a eles (Gên. 45:3). 


Apesar de a súbita e feliz reviravolta dos acontecimentos ter certamente ajudado José a perdoar, seria compreensível, pelo menos de uma perspectiva humana, que ele aproveitasse para vingar-se de seus irmãos. Em vez de procurar vingança, ele buscou ensinar algumas lições aos seus irmãos, para seu próprio bem. As ações de José mostram a graça de Deus em ação em sua vida, mesmo quando ele estava no auge do poder, em uma terra abertamente pagã. 


Leia Gênesis 50:20, 21. José é um símbolo de Jesus. Deus transformou o mal que os irmãos de José lhe fizeram em algo bom. Assim, muitas pessoas foram salvas. Da mesma maneira, Deus tornou o mal que o povo fez a Jesus em bem para que milhares de pessoas fossem salvas. A história de José alcança muitos capítulos em Gênesis. Outros doze livros da Bíblia também mencionam José. Mas ser um símbolo de Jesus é a maior honra. "A integridade de José e sua maravilhosa obra em preservar a vida de todo o povo egípcio era uma representação da vida de Cristo." (Parábolas de Jesus, pág. 286). 


A vida inteira de José também reflete a luta da humanidade. A humanidade começou com paz felicidade no Éden. Então, Adão Eva logo caíram no abismo do mal. Milhares de anos mais tarde, a humanidade ainda procura a salvação e a liberdade prometidas em Apocalipse. Assim também, a infância mimada de José terminou em um verdadeiro abismo. Por milagre, ele sobreviveu e teve provações e vitórias no Egito. Devemos lembrar-nos da verdade gloriosa de que o amor de Deus ainda salva os pecadores do abismo do desespero!


Estudo VI - IRMÃOS E IRMÃS EM DISPUTA

 

"O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão." Provérbios 17:17, BLH 


diabo se dedica a arruinar tudo o que é bom. Satanás sabe que as relações familiares produzem conforto. Então, ele incentiva a disputa entre irmãos e irmãs. 


A BÍBLIA FALA DE MUITOS IRMÃOS E IRMÃS. Um verso famoso sobre os irmãos é Provérbios 18:24: "Algumas amizades não duram, mas alguns amigos são mais leais do que os irmãos" (TEV). Este provérbio significa que existem muitos falsos amigos na Terra. Mas também existem amigos que são mais chegados e mais leais entre si do que os irmãos. Não importa quão íntimos sejam os irmãos e irmãs, suas relações podem se deteriorar ou destruir pelas brigas. Eles brigam por muitas razões: diferenças entre meninos e meninas, diferenças de idade, ordem de nascimento, predileções dos pais, características físicas, tipos de personalidade, talentos naturais e diferenças religiosas. 


Caim e Abel 


Leia Hebreus 11:4Deus aceitou a oferta de um sacrifício animal de Abel como uma obra de fé porque Abel dependia da justiça de Jesus para sua salvação. Mas Deus não aceitou a oferta de frutos da terra de Caim porque ele não dependia da justiça de Deus para sua salvação. Caim confiava na justiça própria. O farisaísmo é a idéia de que nossas obras são suficientemente boas para nos tornar aceitáveis a Deus. 


Se Abel confiava no futuro sacrifício de Jesus, por que ele foi reconhecido como tendo obras justas? Heb. 11:4
João 3:12


A Bíblia fala sobre Caim em Gênesis 4Hebreus 11:41 João 3:12 e Judas 11. Todos estes textos mencionam Caim de um ponto de vista negativo. É triste que Caim seja lembrado negativamente para sempre por causa de uma ação que levou menos de um minuto. 


Existem quatro textos positivos do Novo Testamento sobre Abel: Mateus 23:25Lucas 11:51Hebreus 11:4 e Hebreus 12:24Gênesis 4 retrata Abel como vítima de um irmão briguento e culpado. 


A Bíblia não revela muito sobre Caim e Abel. Ela destaca principalmente o assassinato. Mas o assassinato não aconteceu sem motivos. Muitas outras coisas menos dramáticas aconteceram antes deste triste fim. Os anos anteriores prepararam o caminho para cada irmão ter seu papel no drama chamado Planeta Terra. 


Caim e Abel simbolizam duas classes de pessoas: (1) pessoas que estão salvas, e (2) pessoas que estão perdidas. 


Jacó e Esaú 


Não podemos fazer qualquer coisa com os genes com que nascemos. Mas a vida doméstica de uma criança tem uma parte destacada nas características que ela desenvolve. Que enganos Isaque Rebeca cometeram e que levaram Jacó e Esaú a brigar? Gên. 25:27, 28 


Recapitule como Rebeca e Jacó planejaram enganar Isaque (Gên. 27:5-29). Quando o plano não deu certo, ela mais tarde chorou: "E ele se esqueça daquilo que você lhe fez. Nessa ocasião eu mandarei alguém para trazer você de volta. Não quero perder os meus dois filhos num dia só!" (Gên. 27:45 BLH). Rebeca procurou salvar a vida de Jacó orientando-o a fugir. Mas ela provavelmente nunca mais viu Jacó. Que preço triste ela teve que pagar por sua mentira! 


Em segurança, à distância de Esaú, o problema de Jacó foi adiado por vinte anos. Mas chegou a hora para o encontro com Esaú. Leia a história desse encontro em Gênesis 32-33. Leia cuidadosamente sobre a noite de luta de Jacó com o Anjo (Jesus) (Gên. 32:22-32). Esta história mostra de muitas maneiras a graça de Deus trabalhando na vida de pecadores arrependidos. 


Míriam e Arão Contra Moisés 


Este tema destaca um incidente infeliz entre Moisés, sua irmã e seu irmão. Antes daquele tempo, a Bíblia mostra que eles tiveram juntos momentos felizes e pacíficos. Pense na coragem de Míriam em salvar a vida de seu irmão bebê (Êxodo 2:1-10). Arão e Moisés também fizeram grandes coisas juntos. O Senhor disse: "O Deus Eterno disse a Moisés: "Vou fazer que você seja como Deus para o rei [Faraó]; e Arão, o seu irmão, falará por você [Moisés] como profeta. Você dirá a Arão tudo o que Eu mandar, e ele [Arão] falará com o rei [Faraó], pedindo que deixe os israelitas saírem da terra dele" (Êxodo 7:1, 2 BLH). Também foi Míriam, agora uma profetisa, que liderou com música e dança a celebração dos israelitas pela grande vitória sobre os egípcios no Mar Vermelho. E foi Arão que ergueu as mãos cansadas de Moisés (Êxodo 15, 16, 17). 


Como em todos os relacionamentos, os bons tempos não duram para sempre. Arão e Míriam falaram contra a esposa de Moisés. Mas um assunto mais profundo aparece nesta discussão. Qual é este assunto, e por que era tão ruim? Números 12:1, 2 


Geralmente, achamos que só as crianças gostam de discutir. Mas, nesta história, tanto Arão como Míriam ficaram com inveja da posição de Moisés. As ações de Míriam e Arão eram até piores, porque o Senhor os havia favorecido. Arão e Míriam deixam-se apanhar pelo pecado da inveja. Agora, leia o que Números 12:3 diz sobre Moisés e seu caráter. De muitas formas, este verso explica por que Deus escolheu Moisés, e não Arão ou Míriam, para a posição que ele ocupava. 


O Senhor disciplinou Míriam tornando-a leprosa. Mas Moisés orou por ela! Leia Números 12:13. Que lições podemos aprender desta oração sobre o perdão às pessoas que nos ofendem? 


Maria Marta João 11:5 


A história da disputa entre Marta e Maria durante a visita de Jesus ao seu lar é pequena. Mas ela nos ensina uma importante lição espiritual. 


Leia Lucas 10:38-42. Então, estude os comentários seguintes, que acrescentam detalhes à história de Maria e Marta: 


Lucas 10:38 - "Lucas não dá o nome do povoado. Mas o "povoado" era claramente Betânia (leia João 11:1). Esta era a primeira visita de Jesus a Betânia." 


Lucas 10:39 - "Marta estava encarregada do lar. Então, ela estava mais interessada em conseguir que o trabalho da casa fosse feito. Mas Maria estava mais preocupada com as coisas espirituais do que com as tarefas domésticas." 


Lucas 10:40 - "Marta provavelmente sabia por experiência que não ia ganhar qualquer coisa pedindo diretamente a Maria que ajudasse. ... Ao pedir que Jesus reprovasse Maria, Marta estava também reprovando Jesus. Marta pensava que Jesus não Se importava com sua situação. Marta pensava também que Jesus estava mais contente que Maria fosse ouvi-Lo do que fosse ajudar Marta a preparar a refeição." 


Lucas 10:41 - "Jesus usou o nome de Marta duas vezes. Isto sugere o amor e a preocupação de Jesus por ela. ... Aqueles que seguem a Jesus devem ser cuidadosos para não ter o espírito de ansiosa preocupação que levou Marta a reclamar a Jesus." 


Lucas 10:42 - "Marta era trabalhadora, disposta e cheia de energia. Mas faltava a ela o espírito calmo e devoto de sua irmã Maria. Marta não aprendeu a lição de Mateus 6:33 de tornar o reino de Deus a coisa mais importante de sua vida. Ela não deveria permitir que as coisas da casa fossem mais importantes para ela do que as coisas espirituais (Mat. 6:24-34). ... As coisas mundanas poderiam ser tiradas de Marta (leia Mateus 12:13-21Mateus 16:25, 26). Mas Maria estava armazenando "um tesouro nos céus que não se acaba, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói" (Luc. 12:33, NVI)". 


O Filho Pródigo e o Irmão Mais Velho - Luc. 15:11-32 


Mas ainda existe outra mensagem ali; ela vem das palavras e da atitude do irmão mais velho, que estava decidido a estragar a alegre festa da volta de seu irmão mais novo. 


Quais foram as suas queixas? Lucas 15:29, 30 


Confrontando seu pai, o irmão mais velho faz uma lista de queixas: 


"Olhe, todos esses anos tenho trabalhado para o senhor" - o argumento do tempo de serviço. 


"Nunca desobedeci às suas ordens" - o argumento das ordens obedecidas. 


"Mas o senhor nunca me deu nem um cabrito" - o argumento da remuneração desigual. 


"Mas quando volta para casa esse seu filho [note que não se refere a ele como seu irmão], que esbanjou os bens do senhor com as prostitutas, o senhor mata o novilho gordo para ele" (NVI) - o argumento de que eu não só não tive remuneração igual, mas de que o patife, que merecia ter menos, recebeu mais. 


De um ponto de vista humano, o irmão mais velho estava certo. O pai não foi justo. Mas é exatamente disto que trata o evangelho. Sob este aspecto, Deus não é justo. Jesus, que sofre pelos pecados de todos nós, não é justo. Então, deveríamos ser gratos. Se Deus fosse justo e nos desse tudo o que merecemos, o que seria de nós? 


As queixas do irmão mais velho eram naturais, mas não eram corretas. Como é fácil lembrar as pessoas de seus pecados. Mas as pessoas que pecaram precisam freqüentemente de piedade, de ajuda e simpatia. Precisamos ser como Jesus e mostrar misericórdia pelas pessoas que pecaram, porque todos nós pecamos. 


As disputas familiares raramente afetam apenas as pessoas em contenda. Os resultados afetam muitas pessoas. Até pessoas que ainda não nasceram podem ser afetadas pelas disputas familiares. 


Marta estava procurando servir ao Senhor trabalhando muito. Mas foi a ela que Jesus corrigiu. Como podemos evitar estar tão ocupados trabalhando para o Senhor que deixemos de fazer outras coisas importantes (como passar tempo com a família)?


Estudo VII - O EXEMPLO DAS CRIANÇAS

 

"Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto." Provérbios 20:11 


A história bíblica mostra a influência que as crianças podem ter para o bem ou para o mal. Por sua vez, a influência que os adultos têm sobre as crianças faz uma diferença muito grande no tipo de adultos que estas vão se tornar. Como é importante que as crianças recebam o preparo correto. 


JESUS CONHECIA E AMAVA AS CRIANÇAS. Adão Eva foram criados como adultos. Mas Jesus nasceu como uma criança dependente. José e Maria deram a Jesus um bom lar em que crescer. Leia Lucas 2:52. Como adulto, Jesus sempre trabalhou para atender às necessidades das crianças. Tendo sido Ele mesmo uma criança, Jesus podia relacionar-Se com os jovens que Lhe traziam. 


"O reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas" (NVI). As mães hebréias trouxeram seus filhos para serem abençoados por Jesus. Os discípulos tentaram afastá-los. Mas Jesus impediu Seus discípulos de fazerem isso. Leia o que Ele lhes disse em Mateus 19:14. As crianças são bons exemplos de quem estará no reino do Céu. 


Os Filhos de Samuel e os de Eli - Contrastes 


Um dos aspectos mais interessantes desta história são os contrastes entre o caráter de Samuel, o filho de Ana, e o caráter de Finéias e Ofni, que eram filhos de Eli. Eli eralíder em Israel. 


Que pecados os dois filhos de Eli cometiam? 1 Sam. 2:12-17, 22 


Os filhos de Eli usavam seu ofício como sacerdotes para satisfazer suas cobiças e paixões. A Bíblia mostra que Eli os reprovava (1 Sam. 2:22-25). Mas a punição de Eli veio muito tarde. O Senhor advertiu Eli de que sobreviria um grande castigo a ele e a sua família por causa de seus filhos. Deus deu a primeira profecia sobre este assunto a Samuel. 


O Senhor castigou Eli pelos pecados de seus filhos. O que este fato revela sobre a responsabilidade de um pai? Filhos rebeldes sempre são devidos à fraca educação dada pelos pais? Leia 1 Sam. 3:11-14 


Ana trabalhou muito para educar bem Samuel. Ela teve sucesso onde Eli falhou. A Bíblia sugere um dos enganos de Eli. Eli recebeu informações de que os filisteus tomaram a arca de Deus e mataram seus dois filhos. Quando ouviu a notícia da arca de Deus, Eli caiu de seu assento e morreu (1 Sam. 4:17, 18). Eli parecia estar mais preocupado com a arca do que com a morte de seus próprios filhos! Deus precisa vir primeiro, mesmo antes da família. Mas será que Eli estava tão ocupado no serviço de Deus que abandonou seus próprios filhos? 


Samuel se tornou um grande homem de Deus. Mas ele não foi bem na educação de seus próprios filhos (1 Sam. 8:1-3). 


Davi: As Aparências Enganam - 1Sam. 17:49 


Contamos muitas vezes para as crianças a história de Davi e Golias. Mas também existe uma lição para os adultos nesta história. A lição não é apenas sobre a fé, mas sobre prejulgar as pessoas que achamos que não poderiam servir para determinadas tarefas. 


Que queixas certas pessoas tiveram sobre os planos de Davi para combater Golias? 1 Sam. 17:28, 33, 42-44 


Estas reclamações pareciam razoáveis. Mas não devemos depender só da razão quando lidamos com assuntos de fé e de Deus. A razão teria dito que Davi não era a pessoa certa para aceitar uma responsabilidade tão grande. Mas Deus é um Deus de sabedoria e de poder, que pode ir muito além dos limites da razão humana. Não devemos nos surpreender de que Deus ajude as pessoas a realizar coisas que parecem impossíveis. 


Era o ano de 1762. Um menino acabava de completar cinco anos. Naquela manhã, ele ganhou seu primeiro violino. Os amigos do pai do menino se reuniram para tocar violino. O menino queria juntar-se a eles. "Não, filho", disse seu pai. "Você não pode tocar conosco até ter algumas lições." Em prantos, a criança saiu. Mas o pai o chamou de volta. Um de seus amigos, o Sr. Schachtner, insistiu para que o pai deixasse o menino tocar. "Está bem", disse o pai, "mas toque baixinho para ninguém ouvir você." Depois de alguns minutos, todos pararam de tocar, a não ser o menino. Surpresos, todos ouviam em silêncio. Como esse menino podia tocar uma música tão bonita sem estudo nem experiência? 


O Sr. Mozart ficou muito surpreso com a habilidade musical do jovem Wolfgang. Precisamos ser cuidadosos em prejulgar a juventude e a inexperiência. 


Os Meninos e as Ursas 


Eliseu havia dedicado a vida ao serviço das necessidades espirituais de sua nação. Mas mesmo quando estava entrando nessa importante missão, um grupo de jovens saiu de Betel para escarnecer dele. As palavras deles, que ele "subisse", mostravam que eles sabiam alguma coisa sobre a ascensão de Elias, um evento solene e sagrado (afinal, não é todo dia que alguém é trasladado sem ver a morte!). Não estando mais Elias entre eles, agora voltaram seus insultos contra Eliseu, desafiando-o zombeteiramente a ser trasladado também. 


O comportamento dos meninos é um resultado de: (1) O diabo: "Satanás inspirou os garotos. Satanás tentou mudar os resultados positivos da trasladação de Elias." - Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 2, pág. 856. (2) Os pais: "Rapazes ímpios, que haviam aprendido com seus pais a desprezar o homem de Deus, seguiram Eliseu, ... zombando."(Primeiros Escritos, pág. 248). 


Como Eliseu respondeu aos meninos? 2 Reis 2:24 


"O terrível juízo que caiu sobre eles era de Deus. Depois disso, Eliseu não teve mais dificuldade em sua missão. Durante cinqüenta anos, entrou e saiu pelos portais de Betel, e andou de uma parte para outra, de cidade em cidade, passando por multidões dos piores e mais rudes jovens ociosos e dissolutos; mas ninguém jamais zombou dele ou fez pouco de suas qualificações como profeta do Altíssimo. Esse único exemplo de terrível severidade no começo de sua carreira foi suficiente para impor respeito durante toda a sua vida." (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 44). 


Esta história é uma poderosa advertência para as pessoas que dão pouca importância à santidade ou que zombam dos obreiros de Deus. 


A Pequena Serva: Ela Testemunha 2 Reis 5:1-4 


Naamã, um grande líder militar, foi atingido por uma doença repugnante, para a qual ele não podia achar a cura. Mas ali estava uma pequena escrava uma criança levada cativa por seus exércitos vitoriosos, que sabia onde ele poderia obter ajuda. 


Qual foi a sugestão da menina cativa? 2 Reis 5:3 


Pense na incrível confiança que esta menina mostrou no poder de seu Deus, mesmo depois de ter sido levada cativa pelos invasores sírios, uma calamidade que poderia facilmente ter levado a duvidar do poder, e mesmo da existência, do Deus a quem ela servia. Havia riscos envolvidos no conselho da pequena serva? Suponha que, depois de humilhar-se e buscar a ajuda de um "Deus estrangeiro", ele não fosse curado. Como Naamã poderia ter reagido contra a pessoa que lhe tivesse dado indicações erradas? 


A pequena serva falou sobre Deus a Naamã e aos seus associados. Ela também é um símbolo das pessoas que permanecem fiéis e positivas em meio a grandes desgraças.


"Um exército da Síria atacou a nação impotente da pequena menina. Ela foi uma das vítimas, e foi levada para longe, para uma terra estranha. De repente a menina perdeu seu lar, seus pais, seus irmãos e irmãs, suas próprias coisas e sua liberdade. ... A menina fora roubada de tudo o que tinha. Mas ela ainda possuía alguns tesouros. Tinha a auto-estima, que ninguém podia tirar. A vida pode nos aprontar coisas horríveis. ... Mas a menina também sabia por experiência própria que existem tesouros que ninguém pode nos tirar." - Adaptado de Covis G. Chappell, Feminine Faces, págs. 91 e 92. 


Esta criança apegou-se à fé que seus pais lhe ensinaram. O que podia tê-la ajudado a ter a fé e a coragem de falar a Naamã sobre Deus? 


Josias - Ele Governa - 2 Reis 22:1, 2 


Leia 2 Reis 23:25. Josias tinha oito anos quando começou a reinar. Israel nunca teve outro rei como ele. A história quase inteira de seu governo de 31 anos mostra-o tentando remover as influências pagãs e restabelecer a adoração do verdadeiro Deus. 2 Reis 23:3 diz que o rei fez uma promessa com o Senhor para "guardar os Seus mandamentos. ..." 


O que o povo fez a respeito da promessa de Josias a Deus? 2 Reis 23:3


Que costumes pagãos influenciaram Israel? 2 Reis 23:4-12. Como a nação escolhida de Deus podia ter caído tão terrivelmente? 


2 Reis 22 nos conta que "o livro da lei" inspirou Josias a efetuar grandes mudanças. Quando os sacerdotes leram a lei pela primeira vez, Josias "rasgou as suas vestes" (2 Reis 22:11). O povo não estava fazendo o que o Senhor ordenara no livro da lei. O castigo de Deus estava para cair. Seguindo a palavra de Deus, Josias fez grandes mudanças em toda a nação. Sem dúvida, muitas pessoas estavam acostumadas à adoração pagã e não gostaram do que Josias estava fazendo. Mas essas pessoas não podiam impedir Josias de fazer o que era certo. 


As mudanças de Josias não impediram o castigo de Deus. Deus mesmo disse a Josias que as mudanças não ajudariam (2 Reis 22:18-20). Mas isto não impediu Josias de continuar com as mudanças. 


"Naquele momento os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no Reino dos Céus?" Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos Céus. Portanto, quem se faz humilde como esta criança, este é o maior no Reino dos Céus."" (Mateus 18:1-4 NVI). 


Os pais podem levar seus filhos do berço até a Cruz, mas não adiante! Na Cruz, cada pessoa tem que fazer sua própria escolha. Este tema mostra o poder dos pais em criar as influências que os ajudem a tomar decisões pessoais sábias.


Estudo VIII - TESTEMUNHO PESSOAL

 

"Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!" Isaías 52:7 


Geralmente, os cristãos gostam de métodos fáceis de falar sobre Deus: distribuir alguns folhetos, dar dinheiro a um projeto missionário, ou falar com alguém em um ônibus ou em um avião. Mas ir pessoalmente e conduzir as pessoas a Jesus não é fácil. Por quê? 


Ele Desceu Através do Telhado 


Leia 
Marcos 2:1-12. Marcos escreve sobre quatro homens que sabiam que Jesus estava em uma casa. Então, trouxeram para Ele um paralítico. Mas não existem muitas informações na Bíblia sobre esses homens. Quem eram eles? Que relação eles tinham com o paralítico? Esses quatro homens trabalharam muito, não para benefício próprio, mas pelo desencorajado paralítico. Subiram ao telhado da casa. De alguma forma, passaram pelo telhado. Então, baixaram o homem até os pés de Jesus. Comente sobre o testemunho pessoal! Fale sobre o desejo de conduzir alguém a Jesus. Imagine se todos os que acreditam em Jesus fossem tão ansiosos para levar todos a Ele como eram esses quatro homens. 


Que característica do paralítico e de seus amigos levou Jesus a ajudá-lo? Mar. 2:5


"Por sugestão sua [do paralítico], os amigos o levaram ao telhado e, abrindo um buraco no teto, baixaram-no aos pés de Jesus. O discurso foi interrompido. O Salvador contemplou o doloroso semblante, e viu os suplicantes olhos fixos nEle. Compreendeu; tinha atraído a Si aquele perplexo e duvidoso espírito. Enquanto o paralítico ainda se achava em casa, o Salvador infundira-lhe convicção na consciência. Quando se arrependera de seus pecados, e crera no poder de Jesus para o curar, as vitalizantes misericórdias do Salvador haviam começado a beneficiar-lhe o anelante coração. Jesus observara o primeiro lampejo de fé transformar-se em crença de que Ele era o único auxílio do pecador, e vira-o tornar-se mais e mais forte a cada novo esforço para chegar a Sua presença."(O Desejado de Todas as Nações, pág. 268). 


O Paralítico de Betesda 


É difícil imaginar que, em 38 anos de uma doença debilitante, ninguém houvesse para ajudá-lo a entrar na água! O fato de que ele seria deixado, pisoteado por outros que pretendiam chegar lá primeiro, revela muito sobre a humanidade pecadora e egoísta. Aqui está um homem que poderia ter usado os quatro amigos que o paralítico tinha em Marcos 2


Quando o paralítico não tinha ninguém para ajudá-lo, quem o ajudou? João 5:2-18 


Este fato nos faz menos responsáveis pelo evangelismo? Se falharmos em fazer nossa parte, podemos estar certos de que o próprio Senhor buscará as pessoas, sem nós? 


Depois de curá-lo, Jesus disse ao homem: "Levante-se! Pegue a sua maca e ande" (v. 8, NVI), embora fosse sábado. Quando os líderes o viram carregando a maca, acusaram-no de transgredir a lei. "Hoje é sábado", eles disseram, "não lhe é permitido carregar a maca" (v. 10). Em lugar de estarem maravilhados por ele ter sido curado, ou mesmo felizes por aquele que estivera doente por tanto tempo, eles estavam mais preocupados com "a lei". Embora a Bíblia não o diga, com certeza seria fácil imaginar aqueles que o acusaram de violar o sábado como sendo os mesmos que o ignoravam e o deixavam abandonado, sem tentar carregá-lo para a água. 

 

Será que, às vezes, agimos como fariseus? Devemos olhar para nossa vida e nos perguntar se estamos impedindo outros de se aproximarem de Jesus. 


O Testemunho Pessoal ao Parente ou Amigo 


Ao ler João 1, você nota quão rapidamente as boas novas sobre Jesus se espalham de boca em boca. 


No tempo de Jesus, os mesmos milagres ajudaram algumas pessoas a acreditarem em Jesus, mas voltaram outras pessoas contra Ele (João 11). 


Esta história mostra como é importante o testemunho pessoal. Quando Jesus esteva na Terra, as pessoas podiam o conhecê-Lo pessoalmente. Agora, as pessoas vêm a Jesus pelo poder do Espírito Santo e da Bíblia. Mas normalmente é o trabalho do testemunho pessoal que primeiro apresenta as pessoas a Ele. Jesus ordenou aos cristãos que falassem às pessoas sobre Ele. 


O Menino Endemoninhado - Mar. 9:14-29 


"E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!" (Mar. 9:24). 


Que pedido incrível, cheio de ironia, até de contradição: "Senhor, eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé." Em outras palavras: "eu acredito, mais ou menos, mas ajuda-me a crer e confiar mais do que eu creio." 


Com quem o pai foi buscar ajuda em primeiro lugar? Mar. 9:18 


A quem Jesus estava falando quando disse: "Gente sem fé!"? (Mar. 9:19 BLH) "Jesus não estava falando ao pai do menino quando disse estas palavras. A fé fraca do pai não estava bloqueando a cura de seu filho. Os próprios discípulos estavam em culpa. O Salvador provavelmente estava falando sobre os discípulos." - Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 633. 


Esta história pode deixar algumas pessoas perplexas se não entenderem o que a Bíblia inteira ensina sobre a oração e a fé. Quantos cristãos fiéis oraram pedindo cura (inclusive o apóstolo Paulo [2 Cor. 12]), mas não foram curados? Quando Deus não responde às nossas orações da maneira como queremos, às vezes pensamos que a culpa é nossa porque não tivemos fé suficiente. 


O que Jesus queria dizer quando afirmou: "Tudo é possível ao que crê" (Mar. 9:23)? Jesus não quis dizer: "Todas as coisas estão garantidas (prometidas) para aquele que crê." Jesus está dizendo que qualquer coisa é possível, mas não está prometida. A crença é importante, mas só a crença não garante que Deus responderá às nossas orações como queremos. Nesta história sobre o menino endemoninhado, Jesus parece estar tratando com o assunto mais amplo da fé. 


Maus Testemunhos 


A ordem em Mateus 9:37, 38 é clara. Mas alguns obreiros nem sempre fazem o melhor trabalho. Infelizmente, a história cristã mostra como este problema é real. Um escritor judeu do século vinte escreveu sobre os ataques da igreja contra os judeus enquanto tentavam ensinar-lhes sobre Jesus! Ele disse: "Não seria interessante se Jesus realmente fosse o Messias? Mas vocês, cristãos, nos afastaram dele." 


A Bíblia também tem muitos exemplos de testemunhos pessoais que não foram muito bons. 


Que grupo estava tendo dificuldades para ver Jesus em Marcos 10:13


Veja a atenção de Jesus com as crianças quando disse: "Deixem vir a Mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas [as crianças]. Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou" (Mar. 10:14, 16 NVI). 


Que pedido a mulher Cananéia fez a Jesus em Mateus 15:22? O que os discípulos fizeram? Mat. 15:23 


Ignorando os discípulos, "Jesus respondeu: "Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja." E naquele mesmo instante a sua filha foi curada" (Mat. 15:28 NVI). 


mendigo cego chamado Bartimeu estava muito frustrado por sua condição. Quando sentiu que Jesus estava perto, o que ele pediu? Mar. 10:47 


As pessoas que deviam ter ajudado Bartimeu na verdade tentaram retê-lo. Ele precisava de Jesus. Mas as pessoas lhe mandaram calar-se (Mar. 10:48). Então, ele gritou ainda mais alto. Leia em Marcos 10:49-52 o que aconteceu em seguida. 


Existem pelo menos três razões por que Satanás não quer que nosso testemunho pessoal positivo tenha sucesso: 


1- Os que eram trazidos a Jesus eram curados tanto física como espiritualmente; Portanto, Satanás fazia todo o possível para manter o povo afastado: "Então [Jesus] respondeu aos mensageiros: "Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos vêem, os aleijados andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e as boas-novas são pregadas aos pobres"" (Luc. 7:22 NVI). 
2- Os que eram trazidos a Jesus não só eram curados, mas aprendiam sobre Jesus e, conseqüentemente, sobre Deus: "Eu testifico de Mim mesmo, e o Pai, que Me enviou, também testifica de Mim"(João 8:18). 
3- Leia a história do leproso purificado como relatada em Marcos 1:40-45. Como este incidente ilustra, é impossível ficar calado sobre o que Jesus fez por nós. Embora Jesus instruísse o homem curado a não contar a ninguém, "tendo ele saído, entrou a propalar muitas coisas e a divulgar a notícia". 


Deus deu aos cristãos a maior honra conferida à humanidade. Esta honra é a de cooperar com Jesus em levar as pessoas à salvação. Como é importante que os cristãos aceitem esta tarefa. Também é importante que os cristãos não sejam um obstáculo ao crescimento do evangelho.


Estudo IX - HOMENS PODEROSOS NA ORAÇÃO

 

"Ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos." 2 Coríntios 1:11 


A humanidade tem dificuldade em entender os princípios da oração. Mas a Bíblia nos anima a orar, orar e orar. Mulheres e homens nos tempos bíblicos costumavam orar freqüentemente por: (1) cura, (2) ajuda, (3) solução de problemas, (4) perdão ou (5) libertação da prisão. E o Senhor, em Sua sabedoria e no tempo apropriado, respondia conforme Sua vontade. Ele ainda responde às orações hoje. 


FONTE DE PODER. SEGREDO DE SUCESSO. Como é importante entendermos que a oração séria e perseverante é nossa fonte de poder para a vida cristã. Sem esse poder, não temos nada. Quando entendermos nosso desamparo, vamos orar mais pela ajuda de Deus. A oração pode nos dar o poder do Espírito Santo. Essa oração também nos dá força suficiente para a batalha diária contra o eu, o pecado e as tentações. Lutar contra o pecado, o eu e as tentações sem oração é como tentar abater um míssil com um estilingue. 


Ezequias Orou: "Estende a Minha Vida!" - 2 Reis 20:1-21 


Ezequias chegou ao trono determinado a fazer todo o possível para salvar Judá do destino terrível que já se abatera sobre o reino do norte por causa da apostasia. Ele logo instituiu as reformas necessárias no reino do sul, iniciou uma restauração dos serviços do templo há muito abandonado. Mas, como freqüentemente acontece, por razões que geralmente não entendemos, veio a enfermidade. "Naqueles dias, Ezequias adoeceu duma enfermidade mortal" (2 Reis 20:1). De fato, ele recebeu uma mensagem do Senhor de que morreria. 


O próprio Deus disse a Ezequias que ele morreria. Qual foi a oração de Ezequias? 2 Reis 20:3


2 Reis 20 não conta só a recuperação miraculosa de Ezequias, mas também o incidente com os embaixadores babilônicos. Esses homens, levando um presente para Ezequias, haviam ido em uma visita diplomática. A certa altura, cheio de "orgulho e vaidade", Ezequias "lhes mostrou toda a casa do seu tesouro. ... Nenhuma coisa houve, nem em sua casa, nem em todo o seu domínio que Ezequias não lhes mostrasse" (2 Reis 20:13). Este ato, que a Bíblia diz que aconteceu porque "seu coração se exaltou" (
Crônicas 32:25) resultou que Deus o advertiu de que uma calamidade futura cairia sobre a nação. Como é irônico que Ezequias, que recebeu este tempo extra de Deus, usasse esse tempo para cometer um erro tão grande. 


Deus respondeu à oração de Ezequias com um milagre. Mas Ezequias logo esqueceu quanto dependia de Deus. A maioria das pessoas pode não ter sido curada por Deus. Mas somos tão dependentes dEle quanto Ezequias. Também somos tentados a esquecer, assim como Ezequias. 


Moisés Orou: "Salva o Meu Povo!" - Êxodo 32:7-35 


O original hebraico em Êxodo 32:32 mostra uma verdade maravilhosa sobre a salvação. A palavra traduzida "perdoa" vem da palavra hebraica nasa. Esta palavra significa "carregar" ou "levar". Isaías estava falando sobre a morte de Jesus na cruz quando usou uma forma dessa mesma palavra. "Certamente, Ele tomou [nasa] sobre Si as nossas enfermidades ...; levou [nasa] sobre Si o pecado de muitos." (Isa. 53:4, 12). Então, Moisés está dizendo ao Senhor: "perdoa-lhe [nasa] o pecado..." Em outras palavras, ele pediu a Deus que Ele mesmo levasse os pecados de Seu povo! Muitos séculos antes da cruz (mesmo antes do santuário terrestre ser construído), a oração de Moisés nos dá um poderoso quadro do princípio de Jesus como nosso substituto. O próprio Deus paga a penalidade (o preço) dos pecados de Suas criaturas. Essa penalidade foi a morte. 


Quando e como Deus respondeu à oração de Moisés? Quando e como Deus levou os pecados de Israel? Mat. 1:21Isa. 53:5Rom. 6:5, 6 


Muitos comentaristas bíblicos consideram Moisés, neste papel particular de intercessor, como um tipo de Cristo em Seu papel como Intercessor (veja Rom. 8:34Heb. 7:25). Quando Moisés desceu da montanha, depois de interceder por Israel, seu rosto estava brilhando: "Aquela iluminação divina simbolizava a glória da dispensação de que Moisés era mediador visível, representante do único verdadeiro Intercessor." (Patriarcas e Profetas, pág. 330). 


Daniel Orou: "Faze Teu Povo Retornar!" - Dan. 9:1-19 


Daniel era um promotor da saúde, intérprete de sonhos, domador de leões, estadista honesto, excelente escritor e decifrador de mensagens codificadas. Mas, acima de tudo, Daniel era um homem de oração. 


Uma das orações mais poderosas e bonitas na Bíblia está em Daniel 9. Nela, Daniel ora por sua nação. Babilônia havia derrotado Israel e destruído seu santo templo. 


Sendo homem de oração, Daniel também era um homem da Palavra de Deus (a Bíblia). Daniel lia tanto a Bíblia que sabia pelo que orar. Ele orou pela restauração de Jerusalém, e pelo retorno do povo de Deus a Jerusalém. A experiência de Daniel mostra a necessidade tanto da oração como do estudo da Bíblia. Estudar a Bíblia ajuda-nos a orar. Orar nos ajuda a estudar a Bíblia. 


Note a parte importante da oração de Daniel. A Bíblia não diz que Daniel tinha quaisquer fraquezas morais. Mas Daniel usa a primeira pessoa em sua oração. Significa que em toda a sua oração, Daniel se incluía como um dos pecadores de sua nação. Ele entendia que todos pecam e ficam destituídos da glória de Deus. Ele entendia que todos são culpados à vista de Deus. Isto faz sentido quando entendemos que a profecia das 70 semanas é sobre Jesus vindo como uma cura para os pecados de todo o povo. Daniel recebeu esta profecia depois de sua oração. 


É tão fácil encontrar erros nas pessoas da igreja. Mas o que a oração de Daniel nos ensina sobre nossa própria culpa? 


Davi Orou: "Perdoa Meu Grande Pecado!" 


Davi escreveu o Salmo 51 depois de cometer adultério com Bate-Seba e mandar matar o marido dela. "O Salmo 51 é uma oração pedindo perdão e santificação pelo Espírito Santo. Com o pedido de perdão, Davi acrescentou gratidão pela misericórdia e pela promessa de Deus quanto ao futuro. Em nenhum outro lugar o Antigo Testamento mostra um quadro tão vívido do pecador verdadeiramente arrependido confiando no poder de Deus para perdoar e restaurar."Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 3, pág. 755. 


Embora o arrependimento não represente nenhum mérito próprio, é tudo o que podemos levar a Deus, pois é nosso reconhecimento de que, de fato, não temos nada para levar a Ele. Em outras palavras, não existe qualquer obra que possamos praticar a fim de nos salvar; tudo o que podemos fazer é reconhecer nossos pecados e buscar o perdão para eles. Isto é arrependimento. Sem isso, Deus não pode fazer nada para nos salvar, não porque a punição para nossos pecados não tenha já sido paga, mas porque o arrependimento mostra que percebemos nosso absoluto desamparo e necessidade de que Deus nos salve. Em muitos aspectos, pelo arrependimento, os pecadores admitem sua grande necessidade de que Deus faça por eles o que eles nunca podem fazer por si mesmos. O verdadeiro arrependimento mostra que a pessoa compreende que sua salvação é só pela fé. 


O pecado original não foi o adultério, a sensualidade ou a cobiça. Foi o orgulho próprio (Ezequiel 28:11-17; o rei de Tiro é um símbolo de Lúcifer [Satanás] quando estava no Céu). O orgulho continua sendo um dos pecados mais perigosos. Ao contrário de muitos outros pecados, o orgulho é socialmente aceitável. As pessoas são disciplinadas na igreja por adulterar - não por serem orgulhosas! 


A Igreja Orou: "Livra Pedro da Prisão!" - Atos 12:1-17 


"Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele" (Atos 12:5). 


De acordo com a Bíblia, a libertação sobrenatural de Pedro da prisão foi resultado direto das orações da igreja. E se alguém precisava de oração, naquela ocasião, era Pedro. 


Primeiro, o mesmo Herodes que havia mandado prender Pedro acabava de matar Tiago "a fio de espada" (Atos 12:2). Assim, o futuro de Pedro não parecia muito brilhante. Segundo, além de estar preso em um calabouço, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere" (v. 6). Assim, a chance de fuga parecia nula. Terceiro, Herodes o estava retendo até a Páscoa terminar, quando tinha a intenção de trazê-lo perante o povo" (v. 4), e aquele tempo estava se aproximando rapidamente (v. 6). 


Mas Pedro estava fazendo uma coisa bem interessante. Atos 12:6 


Pedro, confiante de que seria libertado pelo Senhor, não contava muito com isso. Só depois que o anjo o tirou da prisão e ele se encontrava na rua foi que finalmente "caiu em si", percebendo que o acontecido não era uma visão (vs. 9-11). 


É interessante o fato dele ter ficado tão surpreso com esse milagre. Afinal, aqui está um homem que passou três anos e meio com Jesus, como um de Seus discípulos mais próximos. Pedro viu os mortos ressuscitarem, os cegos recuperarem a visão, os doentes serem curados milagrosamente, os endemoninhados libertados, e assim por diante - milagres que, de muitas formas, eram mais incríveis do que o que ele acabara de experimentar. E, ainda assim, ele estava surpreso! 


Imagine os pobres guardas ao descobrirem que seu prisioneiro fugiu. Como resultado, estes homens foram condenados à morte (Atos 12:19). 


A mais famosa oração de Jesus está registrada em Mateus 6:9-13: "Vocês, orem assim: "Pai nosso, que estás nos Céus! Santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém."" (NVI) 


"Cristo recebia constantemente do Pai, para que nos pudesse comunicar. "A palavra que ouvistes", disse Ele, "não é Minha, mas do Pai que Me enviou." João 14:24. "O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir." Mat. 20:28. Vivia, meditava e orava não para Si mesmo, mas para os outros. Depois de passar horas com Deus, apresentava-Se manhã após manhã para comunicar aos homens a luz do Céu. Cotidianamente recebia novo batismo do Espírito Santo. Nas primeiras horas do novo dia o Senhor O despertava de Seu repouso, e Sua alma e lábios eram ungidos de graça para que a pudesse transmitir a outros." – (Parábolas de Jesus, pág. 139). 


A oração é misteriosa. Mas a Palavra de Deus é clara: a oração funciona! Devemos orar mais - como igreja e como indivíduos.


Estudo X - OS MÁRTIRES E SEUS ASSASSINOS

 

"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos Céus." Mateus 5:10 


A palavra grega para "mártir" vem da mesma palavra traduzida também como "testemunha". Um mártir cristão prefere morrer a desonrar a Deus. Isso os torna grandes testemunhas. Eles fizeram o maior dos sacrifícios. 


POR QUE ESTUDAR OS MÁRTIRES? O que podemos tirar de bom no estudo dos mártires da Bíblia? Afinal, Paulo adverte: "Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá" (1 Cor. 13:3 NVI). Por que não estudar o amor, em lugar deles? 


Porque as histórias da Bíblia estão lá, esta é a razão! Existem histórias desde o Gênesis até o Apocalipse, da morte do justo Abel (Gên. 4:8) até a prostituta "embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas [mártires] de Jesus" (Apoc. 17:6, NVI). Se está na Bíblia, existe uma razão para isto. 


Zacarias – Apedrejado Até a Morte 


A história de Zacarias, o filho de Joiada (não o Zacarias, profeta menor) é tragicamente simples. O rei Joás, de sete anos de idade quando começou a reinar, foi influenciado para o bem pelo sacerdote Joiada. Mas, depois que Joiada morreu, o rei foi desviado para a direção errada pelos príncipes de Judá. "Depois da morte de Joiada, vieram os príncipes de Judá e se prostraram perante o rei, e o rei os ouviu. Deixaram a Casa do Senhor, Deus de seus pais, e serviram aos postes-ídolos e aos ídolos; e, por esta sua culpa, veio grande ira sobre Judá e Jerusalém" (
Crônicas 24:17, 18). Esses príncipes maus fingiam que queriam aprender e obedecer ao rei. Mas quem finalmente acabou ouvindo quem? 


A quem Deus enviou para ajudar o rei a ver o perigo que sua nação corria? 2 Crônicas 24:20 


Como sempre, o Senhor não ficou passivo enquanto Seu povo se destruía. Mais tarde, Deus enviou Zacarias, "filho do sacerdote Joiada"(2 Crônicas 24:20), com uma mensagem que chamava de volta o povo para os mandamentos que o Senhor lhes deu. Em 2 Crônicas 24:20Zacarias diz que a desobediência do povo estava tornando impossível para o Senhor abençoá-los. Deus está pedindo a Seu povo que obedeça para, assim, viver e prosperar nEle. Mas, vez após vez, o povo de Deus mostra falta de fé e não ouve. Acham que podem viver melhor sozinhos. Quão trágicos foram os resultados e sempre serão quando o professo povo de Deus tenta viver sem Deus! 


Talvez a parte mais assustadora desta história seja que este era um povo verdadeiramente chamado por Deus. Mas recusaram ouvir o profeta e decretaram sua morte. 


Urias – Morto à Espada – Jer. 26:20-23 


Embora pouco seja dito sobre Urias (não o marido de Bate-Seba), sua morte precisa ser estudada no contexto do ministério de Jeremias. Antes mesmo de Urias ser mencionado, o capítulo lida com a mensagem de Jeremias a Judá sobre o arrependimento e a obediência. Porém, a mensagem não soou bem aos sacerdotes e aos profetas, que "falaram aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos" (Jeremias 26:11). 


Que acusações os sacerdotes e os profetas lançaram contra Jeremias? Jer. 26:9-11


Jeremias então lança um forte argumento em sua defesa. Note os quatro pontos de seu argumento em Jeremias 26:12-15


Ponto um: O Senhor me enviou a profetizar (v. 12). 


Ponto dois: Se vocês mudarem sua maneira de viver, o Eterno "mudará de idéia e não mandará a desgraça que prometeu mandar" (v. 13, BLH). 


Ponto três: "Quanto a mim, estou nas mãos de vocês. Façam comigo o que acharem direito e justo" (v. 14, BLH). 


Ponto quatro: "Mas fiquem certos de uma coisa: se me matarem, vocês e o povo desta cidade serão culpados da morte de um homem inocente, pois foi Deus quem me mandou dizer todas essas coisas a vocês" (v. 15, BLH). 


Evidentemente, o argumento de Jeremias teve sucesso, porque ele não foi morto; mas esses homens ainda não mudaram seu modo ímpio de agir. Realmente, Urias "falou contra esta cidade e contra esta nação, da mesma forma que Jeremias fez" (v. 21), pelo que ele foi morto. 


Jeremias escapou da morte, mas Urias, não. A Bíblia não dá nenhuma explicação a isto. Com que freqüência acontecem coisas em nossa vida para as quais não conseguimos explicação! 


João Batista – Decapitado 


Considere a situação de João Batista. Aqui estava um homem que falava por Deus, um homem claramente movido pelo Espírito Santo. Mesmo antes de João nascer, o Senhor o indicou para um ministério especial. "Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno" (Luc. 1:15). Veja o que Jesus disse sobre ele: "Eu digo a vocês que de todos os homens que já nasceram João é o maior. Porém quem é o menor no Reino de Deus é maior do que ele" (Luc. 7:28 BLH). 


Leia sobre as circunstâncias da morte de João Batista. Mat. 14:1-11 


João era um homem que falava em favor de Deus. O Espírito Santo o movia. Mesmo antes do nascimento de João, o Senhor o escolheu para uma obra especial (Luc. 1:15;Luc. 7:28). Mas ele não foi apenas colocado na prisão por um rei ímpio, mas também foi morto por uma mulher zangada, má e por sua filha. 


"Jesus não Se interpôs para livrar Seu servo. Sabia que João havia de suportar a prova. De boa vontade teria o Salvador ido ter com João, para, com Sua presença, aclarar-lhe as sombras do cárcere. Mas não Se devia colocar nas mãos dos inimigos e pôr em perigo Sua própria missão. Com prazer teria libertado Seu fiel servo. Mas por amor de milhares que haveriam em anos posteriores, de passar da prisão para a morte, João devia beber cálice do martírio. Ao haverem os seguidores de Jesus de definhar em solitárias celas, ou perecer pela espada, e pela tortura, ou na fogueira, aparentemente abandonados de Deus e do homem, que esteio não lhes seria ao coração o pensamento de que João Batista, de cuja fidelidade o próprio Cristo dera testemunho, passara por idêntica experiência!" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 224). 


Estêvão – Apedrejado Até a Morte 


Para entender a história da morte de Estêvão, leia Atos 7:1-53. Ele foi acusado de falar contra Moisés, contra Deus, contra o lugar santo do templo e contra a lei. 


Estêvão, o mais famoso dos sete diáconos, na jovem igreja, era um homem de profunda fé. Estêvão era judeu. Mas falava grego e conhecia os costumes dos gregos. Estêvão era ativo na igreja. Ele era tão bom em seu trabalho que as pessoas "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava" (Atos 6:10 NVI). Seu sucesso provocou sua morte. Se fosse fraco, provavelmente ele não teria morrido. 


Quais foram os argumentos mais fortes de Estêvão? Atos 7:51-53


Olhe para a diferença entre a morte de João Batista e a de Estêvão. João estava detido em uma prisão malcheirosa, escura e solitária, e foi morto por causa de um juramento do bêbado Herodes. Estêvão falou perante uma enorme multidão e fez um sermão poderoso sobre Jesus. Estêvão estava "cheio do Espírito Santo". O Espírito Santo lhe deu uma visão do "Céu [da] glória de Deus e [de] Jesus, que estava à Sua direita". (Atos 7:55) Estêvão morreu em uma visão gloriosa. João morreu de forma muito humilde. O rosto piedoso de Estêvão e sua coragem na morte influenciaram muito Saulo de Tarso. Saulo mais tarde se tornou o apóstolo Paulo. João e Estêvão tiveram mortes diferentes. Mas, tanto João como Estêvão, eram fiéis servos de Jesus. 


O marido de Elisabeth Elliott foi morto por índios na América do Sul. Elisabeth ensinou esses índios a crer em Jesus. A importância da morte de um mártir depende de como respondemos à sua morte. 


Pedro – Crucificado de Cabeça Para Baixo 


João 21:18 é o único verso na Bíblia que explica como Pedro morreu. Falando a Pedro, Jesus mostrou que sabia que Pedro morreria por Ele e como morreria. Mas Jesus ainda disse a Pedro: "Siga-Me". 


"Estenderá as mãos (NVI) significa claramente crucifixão. Provavelmente seja verdade que Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Pedro sentiu que ser crucificado como Jesus era uma honra demasiada para ele, porque ele havia negado três vezes o seu Senhor (Lucas 22:54)" – Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 5, pág. 1.072.


Pedro era um favorito entre os discípulos. Então, ele negou três vezes o seu Senhor. Ele foi mais tarde recebido de volta ao grupo dos discípulos. Pedro até escreveu uma parte do Novo Testamento. Finalmente, morreu a morte de um mártir. 


Pedro obteve a vitória em Jesus. Mas ele teve suas fraquezas espirituais. Depois de ser restaurado ao grupo de discípulos de Jesus, Pedro ainda cometeu suas falhas (Gál. 2:11-20). 


Pedro perseverou até o fim. Isto não surpreende, especialmente quando lemos as cartas de Pedro na Bíblia. Nas cartas, ele mostra entender os problemas que os cristãos enfrentam. Que comparação Pedro faz entre as provações e a recompensa? 1 Pedro 1:6, 7 


Os que foram chamados para servir a Jesus podem ter que morrer por Ele. Quando pensamos quão grande é a recompensa eterna, esse preço sai bem em conta.


Estudo XI - OS GIGANTES DA FÉ

 

"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem." Hebreus 11:1 


Os homens e mulheres mencionados em Hebreus 11 não eram perfeitos. Eles precisavam de repreensão, de correção e de graça. Mas todos eles aprenderam a viver além do limite do mundo que podiam ver. Eles se apegaram pela fé à promessa do mundo que não podiam ver. 


FÉ PERFEITA VENDO O INVISÍVEL. Em sua peça de teatro contra a religião, "Esperando Godot", o escritor francês Samuel Beckett retratou dois vagabundos vivendo em uma estrada. Eles esperavam dia após dia pelo misterioso Sr. Godot. O Sr. Godot continua prometendo vir, mas nunca vem. Este foi o modo de Beckett zombar da fé cristã. Beckett ria da convicção em alguma coisa prometida que nunca aparece, ou, pelo menos, até agora. 


O problema de Beckett não é o problema dos personagens bíblicos mencionados em Hebreus 11. Eles são os gigantes da fé, que aprenderam a ver além de nosso mundo. Desde Abel até Abraão, de Sansão a Samuel, de Isaque aos israelitas, de Jacó a José – todos se apegaram pela fé às promessas de Deus. Estas são as promessas de alguma coisa ainda não vista, mas garantida pelo sangue de Jesus. Jesus é uma promessa de algo muito superior a tudo o que este mundo pode oferecer. Leia Hebreus 11:13


Abel – um Sacrifício de Fé 


É interessante que Abel seja incluído entre aqueles que mostraram fé. Deus comungava com Abel de maneira muito íntima e pessoal; "Abel... trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-Se o Senhor de Abel e de sua oferta" (Gên. 4:4). Depois de Abel trazer sua oferta, "lampejou o fogo do Céu, e consumiu o sacrifício." (Patriarcas e Profetas, pág. 71). Abel é mencionado em primeiro lugar entre os melhores exemplos de fé. 


Se ter fé é crer no que não vemos, em que Abel estava mostrando fé quando apresentou sua oferta? Heb. 11:4 


A fé mostrada por Abel não perguntou se Deus era real ou não. Os sacrifícios de Abel mostraram que ele confiava no grande plano de salvação e o compreendia. Nesse plano, o próprio Deus pagou a penalidade por termos transgredido Sua santa lei. Assim, Deus nos livrou da maldição e do castigo que nosso pecado causou. Leia Romanos 8:1


Por seu "sacrifício superior", Abel mostrou que dependia da justiça do prometido Salvador, que ainda não tinha vindo. De fato, é preciso ter mais fé para confiar nas obras de Jesus do que em nossas próprias boas obras. 


Enoque Andava com Deus 


Leia Gênesis 5:24. O verbo "andou" aparece em uma forma verbal hebraica incomum que significa "continuar". É a mesma forma usada em Jó 1:7, onde Deus perguntou a Satanás o que estava fazendo. Satanás disse que estava "andando para cima e para baixo" na Terra. A idéia em Gênesis e em Hebreus é que Enoque vivia uma vida de fé e de obediência contínuas. 


Leia Hebreus 11:6Sem fé, é impossível agradar a Deus, porque sem fé é impossível conhecer a Deus. Conhecer a Deus é importante em uma religião que exige que seus membros "amem a Deus"? Como você pode amar o que não conhece? 


Ao longo dos anos, filósofos e teólogos desenvolveram muitos bons argumentos para provar que Deus existe. Mas, não importa quão bons sejam esses argumentos, eles não são suficientemente bons. Deus é muito grande para nossa mente limitada entendê-Lo completamente. É por isso que precisamos de fé. A fé é a convicção em algo que não vemos nem entendemos completamente. Se pudéssemos ver completamente alguma coisa ou entender algo, não haveria necessidade de termos fé naquilo. Não precisamos de fé para crer que o céu está sobre a nossa cabeça. Podemos olhar para cima e ver o céu. Precisamos de fé para crer que Deus vive além do céu, porque não podemos vê-Lo. 


O Sacrifício do "Filho Unigênito" 


exemplo mais claro e mais poderoso do evangelho é a história maravilhosa de Abraão e Isaque no Monte Moriá (Gên. 22). Deus chamou Abraão para oferecer seu filho único em sacrifício. Que pai normal teria mostrado a fé que Abraão mostrou? Que lição dolorosa, até mesmo espantosa, do custo de nossa salvação! 


Hebreus 11:17 diz que Deus chamou Abraão para oferecer o seu filho único. Que outro verso famoso fala de um "filho único" oferecido ao mundo? João 3:16 


Existe uma grande diferença entre João 3:16 e a história de Isaque e Abraão – Isaque foi salvo. Jesus não foi. Se devêssemos ser salvos, Jesus teria que morrer. "E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado" (João 3:14). Deve ter sido doloroso tanto para o pai como para Isaque. Mas como deve ter sido mais doloroso ainda para Jesus e Seu Pai na cruz! 


anjo impediu Abraão de matar seu filho. Antes disso, que promessa deu esperança a Abraão de que mesmo que Isaque morresse, Abraão o veria novamente? Heb. 11:19 


A esperança de Abraão deve ser a esperança final de todos nós. Nossa esperança está na ressurreição dos mortos, na Segunda Vinda de Jesus, e no início de uma nova vida na eternidade. Esta é a grande promessa de Deus. Todos os crentes mencionados em Hebreus 11 morreram esperando essa promessa (Heb. 11:13). Sem isso, realmente nada temos a esperar, a não ser viver esta vida com suas dores, sofrimentos e decepções. 


Raabe, a Ajuda Inesperada – Heb. 11:31 


Uma prostituta pagã mentiu e traiu seus compatriotas. Mas ela faz parte de Hebreus 11! Como pode ser? A resposta é simples: a graça de Deus. Josué 2 dá respostas que ajudam muito a esclarecer esse mistério. Raabe, por mais negro que seja seu passado, foi movida pelo testemunho poderoso dos israelitas cruzando o Mar Vermelho e derrotando os reis inimigos. Em outras palavras, ela percebeu que só o Deus vivo, o Deus verdadeiro, poderia ter dado uma libertação tão miraculosa. Ela disse aos espiões: "Soubemos que o Deus Eterno secou o mar Vermelho diante de vocês quando saíram do Egito. Também ficamos sabendo como, a leste do rio Jordão, vocês mataram Seom e Ogue, os reis dos amorreus, e destruíram os seus exércitos" (Josué 2:10 BLH). 


O fato importante para se compreender Raabe também está em Josué 2. O que ela disse, mostrando fé? Jos. 2:9-13 


Raabe confessou com sua boca que o Deus verdadeiro era real, uma fé que se manifestou por suas obras, neste caso, arriscando a própria vida para ajudar os espiões. Como os demais personagens mencionados em Hebreus, sua fé se manifestou pelas obras. "Mas alguém dirá: "Você tem fé; eu tenho obras". Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras" (Tiago 2:18 NVI). O escritor de Hebreus, sob a inspiração do Espírito Santo, cria que a fé dessa mulher era genuína; ela não estava apenas mudando de lado no meio do jogo a fim de estar com os vencedores. Raabe, obviamente, manifestou verdadeira fé, e é por isso que ela – uma prostituta – foi colocada ali. A graça de Deus estende-se mesmo às prostitutas pagãs. 


Deus salvou os israelitas no Mar Vermelho. Então, Raabe precisava realmente mentir? Lembre-se de que Raabe era uma nova crente que provavelmente não sabia que Deus proíbe mentir. É por isso que não devemos alegar que, se Raabe mentiu, às vezes é certo mentir. Hebreus 11 não destaca Raabe por ter mentido, mas por sua fé. 


Também não Podemos Esquecer Estes – Heb. 11:32 


""E que mais direi?" A lista poderia continuar. Mas o autor de Hebreus deu exemplos para provar o princípio de que a fé e a fidelidade são necessárias para a vida piedosa." 


Na primeira parte de Hebreus 11, o autor defende a escolha de cada um. Ele menciona ações importantes que todos eles praticaram por causa da fé. Mais tarde, ele só dá os nomes sem acrescentar detalhes. 


Leia os versos da Bíblia relacionados com estes nomes. 


Gideão – Juízes 6, 7 


Baraque – Juízes 4-5 


Sansão – Juízes 13-16 


Jefté – Juízes 11 


Davi – 1 e 2 Samuel 


Samuel – 1 Samuel 2-25 


Os Profetas – Atos 7:52 


"O propósito do escritor não era preparar um catálogo de todos os fiéis de Deus, ... mas apenas ilustrar seu argumento de que a fé e a fidelidade são essenciais para uma espera paciente pela volta do Senhor. ... E ele percebe que o espaço não permite uma extensão do que se provou um clímax digno ao tema do livro para... provar que temos um grande Sumo sacerdote que trabalha em nosso favor no santuário celeste, e para atrair todos os cristãos a entrarem em Sua presença pela fé (Hebreus 4:14, 16)." – SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 477. 


Examine todos os nomes mencionados em Hebreus e note que todos esses homens e mulheres tiveram suas falhas, algumas bastante graves. Se esses gigantes da fé eram falhos, que esperança eles deveriam nos dar, a nós, que amamos a Deus, temos fé, e ainda lutamos com defeitos de caráter? 


Apesar de suas faltas, os gigantes da fé em Hebreus 11 não estavam vivendo por coisas temporárias e insatisfatórias deste mundo. Ao contrário, estavam buscando a promessa de Deus. Por Jesus, Deus nos oferece "uma pátria superior, isto é, celestial" (Heb. 11:16).


Estudo XII - MULHERES DA BÍBLIA

 

"Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou." Gênesis 1:27 


As mulheres não foram mencionadas na Bíblia com tanta freqüência quanto os homens. Mas as mulheres na Bíblia tiveram parte importante na história da salvação. De Eva, em Gênesis, até Maria, em Belém, as mulheres fizeram suas contribuições. 


Débora – Juízes 4- 5 


Débora era esposa, conselheira, juíza e heroína de guerra. A Bíblia não nos revela muito sobre Débora, mas sabemos que o povo a tinha em alta conta. 


Qual era o segredo do sucesso de Débora? Juízes 4:4-7, 9, 14 


Uma das conversas mais interessantes em todo Antigo Testamento aparece nesta história (Juízes 4:8). A história começa sob o controle de um país estrangeiro, por causa dos pecados de Israel. Israel clama ao Senhor por libertação. Falando pelo Senhor, Débora ordena a Baraque, um general do exército israelita: leve dez mil homens e lute contra o inimigo. Ela promete que o Senhor lhe dará a vitória sobre o exército de Sísera (Juízes 4:6, 7). Mas Baraque concorda em avançar sob uma condição: a própria Débora deve ir com ele à batalha. Débora diz a Baraque que o Senhor prometeu a vitória. Mas Baraque ainda recusa lutar se Débora não for com ele. Por quê? Sua fé em Deus e seu relacionamento com Ele eram bem conhecidos. Nem mesmo um exército, com todas as armas mortíferas de guerra, estava disposto a avançar sem ela. 


Era a própria Débora a pessoa que Baraque queria ter consigo? Ou era a Pessoa [Deus] que Débora simbolizava? 


A história não termina com a derrota do exército inimigo e de Sísera. Mesmo antes da batalha começar, Débora disse a Baraque que Sísera seria morto "às mãos de uma mulher" (Juízes 4:9). Leia o que aconteceu em Juízes 4:17-22. O Senhor queria usar as mulheres de um modo especial para dar vitória a Israel. Ele também queria que os homens soubessem que Ele estaria usando as mulheres para cumprir Seus propósitos. 


Ester – Heroína Involuntária 


Ester é o exemplo de uma pessoa fiel e corajosa que se esforçou para salvar seu povo. Esta é também uma história sobre uma mulher que não teve nenhum controle sobre sua situação. Ela foi forçada a escolher entre dois males. Não nos acontece às vezes de termos também de escolher o menor dos males? 


As ações de Ester foram completamente desinteressadas? O que Mardoqueu disse para levar Ester a arriscar sua vida? Ester 4:9-15 


Ester não queria pedir ao rei para ajudar porque, se fosse vê-lo sem ser chamada, ela podia ser morta (Ester 4:9-11). Mas Mardoqueu lhe disse que se não fosse pedir a ajuda do rei, ela morreria de qualquer maneira (Ester 4:14)! Assim, as ações corajosas de Ester não foram totalmente desinteressadas. 


Não conhecemos os pensamentos secretos de Ester. Mas as fortes palavras de Mardoqueu devem tê-la convencido a ir em frente. Ester respondeu: "Irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci" (Ester 4:16). A decisão de Ester mostra uma pessoa disposta a agir pela fé, não importa quanto lhe custasse. Este é o único tipo de fé que obtém resultados! Podemos aprender de Ester que se esperarmos para fazer as coisas até sermos completamente desinteressados, podemos não fazer nada!


Como pecadores, tudo o que fazemos é manchado pelo pecado. Nossas boas obras, mesmo quando praticadas por amor e por fé, ainda são egoístas. O incenso que ardia no santuário simbolizava a justiça de Jesus. A justiça de Jesus cobre nossas orações, que não são puras, porque vêm de seres humanos e pecadores. 


Rute – a Antepassada de Jesus – Rute 1–4 


Leia o pequeno livro de Rute para lembrar-se do seu enredo: "O livro de Rute é uma pequena história preocupada especialmente em fazer a narrativa da linhagem do ReiDavi [e daí, a Cristo]. ... Era uma época terrível. Durante o tempo dos juízes, a fome atingiu duramente a terra. Um nativo de Judá, chamado Elimeleque, foi para o estrangeiro, para Moabe, a fim de tentar melhorar sua sorte. Mas ele morreu jovem, deixando sua viúva, Noemi, com dois filhos. Os filhos tomaram esposas moabitas, Rute e Orfa, mas os filhos também morreram. Então, as três mulheres viram-se sozinhas sem os homens de que precisavam para estar seguras em uma sociedade patriarcal." – Denise Carmody, Biblical Woman: Contemporary Reflections on Scriptural Texts, págs. 32 e 33. 


Muitos crêem que Rute escolheu ir com Noemi porque eram boas amigas. Mas Orfa também disse que queria ir com Noemi por causa do Deus de Noemi. Uma filha volta ao seu próprio povo e aos seus "próprios deuses" em Moabe. A outra filha fica com o Senhor e com Seu povo. 


O relacionamento entre sogra e nora nem sempre é bom. Mas alguma coisa aconteceu entre essas mulheres que fez Rute e Orfa amarem Noemi. Qual foi a atitude das noras quando Noemi anunciou que voltaria à sua terra? Rute 1:10, 14-17 


Deus nos deu muitas verdades bonitas e poderosas. Mas podemos levar muitas pessoas a afastar-se dEle pela maneira como as tratamos. 


Maria – Mãe de Jesus – Luc. 1:30, 31 


Como a mãe de Jesus, Maria é a maior de todas as mulheres. Em seu ventre, o Criador do Universo tornou-se homem! Nenhuma mulher de toda a História do mundo foi tão honrada e respeitada. Algumas pessoas até a adoram como um ídolo! Sem dúvida, tanto sua prima [Izabel] como o anjo Gabriel estavam certos quando lhe disseram: "Bendita é você entre as mulheres" (Luc. 1:42 NVI). 


Quando o anjo apareceu pela primeira vez a Maria, disse-lhe que ela era "favorecida" por Deus. A palavra grega traduzida como "favorecida" é kairin, a palavra exata que a Septuaginta (uma primeira tradução grega da Bíblia hebraica) usava para traduzir Gênesis 6:8: "Porém Noé achou graça (kairin) diante do Senhor". No entanto, é evidente que tanto Noé como Maria tinham características especiais que habilitavam o Senhor a usá-los. 


A palavra kairin (graça ou favor) permite entender que as pessoas mereciam os papéis que receberam? Como Maria reconheceu que era pecadora? Luc. 1:46, 47 


Ponha-se no lugar de Maria. Um anjo lhe diz que algo impossível vai lhe acontecer. As próprias palavras de Maria, em Lucas 1:34, mostram como foi difícil para ela entender o que o anjo havia prometido. Mas o anjo lhe deu evidências suficientes para confiar em Deus, mesmo assim. Foi por isso que o Senhor pôde usá-la. A fé que Maria tinha nas promessas de Deus a torna um exemplo maravilhoso a todos os que afirmam ter fé. 


Maria – uma Pecadora Perdoada – Luc. 7:36-50 


Lucas 7 não nos diz o nome da mulher. Mas ela é Maria Madalena. Ela é a mesma mulher que esteve entre as primeiras a verem a sepultura de Jesus na manhã da ressurreição (Mat. 28:1Mar. 16:1, 2). Ela também foi uma das primeiras a informar os discípulos sobre a ressurreição de Jesus (Mat. 28:7, 8Luc. 24:1-10João 20:18). Maria Madalena foi a primeira mulher (ou uma das primeiras mulheres) a quem Jesus apareceu depois da ressurreição (Mat. 28:1, 5, 6, 9). 


Qual era a grande diferença entre Simão e Maria? Luc. 7:41, 42 


Não nos é dado nenhum detalhe. De acordo com a história, Maria Madalena foi muito pecadora. Mas Jesus reprova Simão, e não Maria. Por quê? Simão é a pessoa que não mostrou arrependimento e gratidão verdadeiros, como os de Maria. Simão representa as pessoas que buscam a justiça própria. As pessoas com justiça própria não sentem a necessidade de cair contritos e arrependidos aos pés de Jesus. Simão – como todos – é um pecador condenado que não tem com que pagar a sua dívida (Luc. 7:44). Mas não enxerga qualquer necessidade de se arrepender de seus pecados. 


"Aquela que caíra [Maria] e cuja mente fora habitação de demônios, chegara bem perto do Salvador em associação e serviço. Foi Maria que se assentou aos pés de Jesus e dEle aprendeu. Foi ela que Lhe derramou na cabeça o precioso ungüento, e banhou os pés com as próprias lágrimas. Achou-se ao pé da cruz e O seguiu ao sepulcro. Foi a primeira junto ao sepulcro, depois da ressurreição. A primeira a proclamar o Salvador 


Como rainhas, juízas, pecadoras ou mães, as mulheres tiveram parte importante na história do povo de Deus. Podemos todos, mulheres e homens, aprender de seus exemplos.


Estudo XIII - "PECADINHOS" E SUAS CONSEQUÊNCIAS

 

"Vejam como um grande bosque é incendiado por uma pequena fagulha." Tiago 3:5 NVI 


Pecados pequenos, médios ou grandes, todos são muito ofensivos. No verso acima, Tiago fala sobre a língua. Mas ele aponta para a necessidade de manter-nos afastados de todo pecado. Leia Tiago 2:10


PECADOS PEQUENOS? PECADINHOS? Uma fruta atraente, uma voz suave – mas Eva foi expulsa do Jardim do Éden (Gên. 3). Foi justo? Uma multidão turbulenta, uma pedra ferida com raiva – e Moisés morreu em uma montanha solitária, sem entrar na Terra Prometida. Foi justo? "Uma capa babilônica, duzentos siclos de prata e uma barra de ouro escondidos" – e Acã foi apedrejado até a morte, e então queimado. Foi justo? Pecados tão "insignificantes", e um castigo tão severo? Quem é perdoado? Quem é morto? Às vezes, é difícil de entender. 


Ao estudar este tema, talvez você obtenha algumas respostas claras, talvez não. Mas precisamos sempre lembrar-nos de que Deus provou Seu amor e Sua misericórdia na cruz. 


Mulher de Ló – Imortalidade Perdida 


"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos 8:36). Não aproveita nada. 


Uma das ilustrações mais vívidas desse fato encontra-se no relato da esposa de Ló, em Gênesis, que olhou para trás, para a cidade onde estavam seu lar, suas posses e alguns de seus filhos – e recusou abandoná-los. Como resultado, ela não só perdeu o que desejava, mas tudo. 


Compare Gênesis 19:15-26 com Mateus 13:12. Como a experiência da mulher de Ló se relaciona com esta declaração de Jesus? 


Deus nos guia, mas não nos força no caminho da justiça. Os anjos levaram a mulher de Ló para fora da cidade. Mas não puderam mudar seu coração. A mulher de Ló saiu da cidade. Mas a cidade ainda estava em seu coração. 


"Quinze palavras no Antigo Testamento contam a história da mulher de Ló. ... As quinze palavras são: "E a mulher de Ló olhou para trás e converteu-se numa estátua de sal" (Gên. 19:26). ... Esta breve biografia da mulher de Ló foi escrita para pessoas que amam mais as coisas do mundo do que as coisas do espírito. A história da mulher de Ló é especialmente para aqueles que não têm a coragem de deixar uma vida fácil e confortável em troca de uma vida de sacrifício, sofrimento e solidão! A mulher de Ló fala também às pessoas que não estão dispostas a fugir do pecado quando todos os esforços para remover o pecado falharam." – (Todas as Mulheres da Bíblia, págs. 17 e 18). 


Deus não exige que abramos mão de tudo o que temos a fim de servi-Lo. Porque nem tudo o que temos é mau. O que Deus exige é que estejamos dispostos a abrir mão de tudo. Por que essa disposição é tão importante para a vida cristã? Leia João 14:30


Nadabe e Abiú – Mortos em um Instante 


A que importante grupo pertenciam Nadabe e Abiú? Êxodo 24:1 


"Nadabe e Abiú tinham ouvido a voz de Deus. Tinham subido com Moisés e Arão o monte de Deus. Tinham visto o Deus de Israel, e "comeram e beberam" (Êxodo 24:9–11). Nadabe e Abiú foram muito favorecidos; mas não aprenderam com suas oportunidades." 


Que pecado Nadabe e Abiú cometeram? Lev. 10:1, 2 


É difícil entender por que Nadabe e Abiú tiveram que enfrentar um castigo tão terrível. Afinal, fogo é fogo. Qual é a diferença? Os serviços do santuário ensinavam verdades importantes e sagradas sobre o plano de salvação. Deus deu instruções especiais a respeito dos serviços do santuário. Nadabe e Abiú estavam bêbados no momento em que apresentaram o fogo estranho. Se não tivessem sido castigados por seus pecados, o povo podia ter-se perguntado se Deus realmente falava sério quando deu Seus mandamentos. Mas se Deus castigou esses homens por causa do fogo estranho, devia estar falando a verdade! 


Às vezes, as pessoas pensam que os princípios espirituais são apenas conselhos importantes, e não normas especiais. 


Sansão – Cego em Gaza – Juízes 16:16-31 


Sansão é especial no sentido de que foi um dos dezesseis mencionados por nome em Hebreus 11, o capítulo da fé. Deus escolheu Sansão mesmo antes de seu nascimento, para fazer Sua obra especial. Deus instruiu a mãe de Sansão de que deveria ser temperante a fim de preparar o caminho para a obra especial de Sansão. "[Você] dará à luz um filho. Não corte nunca o cabelo dele, pois ele será consagrado a Deus como nazireu desde o dia do seu nascimento. Ele vai começar a livrar o povo de Israel do poder dos filisteus" (Juízes 13:5 BLH). 


Sansão estava designado para se tornar um grande líder para Deus. Juízes 13:5. Como ele acabou sendo um escravo cego do povo que deveria derrotar? Juízes 14:1, 2;Juízes 16:1, 4 


Em sua famosa peça teatral, "Sansão Agonistes", o poeta britânico John Milton pintou Sansão como um cego e barbudo que ficava sentado ao ar livre em um dia de festival. Sansão estava reclamando sobre seu destino e a má sorte de sua vida. Sansão falhou em cumprir a promessa de que "devia libertar Israel do jugo filisteu". Sansão, ao invés, acha-se "cego em Gaza" e inferior a "um escravo". 


Em sua tristeza, o Sansão de Milton diz que não irá "duvidar da profecia de Deus". Ao contrário, Sansão se pergunta se a profecia teria sido cumprida se não fosse por suas faltas. Mas, por suas próprias decisões, Sansão não alcançou a grandeza que Deus tinha planejado para ele. Deus pode ter grandes planos para nós. Mas, desobedecendo a Deus, podemos impedir aqueles planos de se cumprirem. A história de Sansão ensina que Deus fará coisas maravilhosas por nós quando O deixarmos trabalhar em nós "tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a vontade dEle" (Fil. 2:13 NVI). Todos precisamos ser muito cuidadosos. Deus pode nos ajudar a alcançar o melhor de nossas habilidades só até onde Lhe permitirmos. 


Geazi – O Servo Ambicioso – 2 Reis 5 


Naamã, um líder sírio, foi curado miraculosamente pelo poder do Deus de Israel. "[E Naamã] voltou ao homem de Deus, ele e toda a sua comitiva; veio, pôs-se diante dele e disse: Eis que, agora, reconheço que em toda a terra não há Deus, senão em Israel" (2 Reis 5:15). Que poderoso testemunho de um governante pagão! 


Como resultado de ter sido curado, Naamã quis pagar a Eliseu: "Agora, pois, te peço aceites um presente do teu servo", disse-lhe o sírio (Naamã deve ter trazido consigo alguns presentes materiais como pagamento, prevendo sua cura; veja o v. 5). 


Como Eliseu respondeu? 2 Reis 5:16


Geazi, o servo de Eliseu, acreditou que eles deveriam ter sido pagos. Então, saiu em busca de Naamã, mentindo para obter algum pagamento, e então, mentiu a Eliseu sobre o que aconteceu. 


Geazi provavelmente pensou nas muito boas razões por que deviam ter sido pagos. Afinal, não existe o princípio: "O trabalhador é digno de sua recompensa"? Além disso, Naamã tinha muita riqueza, e eles, não. Por que eles não deveriam obter algo por todo o trabalho difícil que faziam? 


Mas "a conduta de Geazi fora de molde a colocar uma pedra de tropeço no caminho de Naamã, sobre cuja mente havia incidido maravilhosa luz, e que estava favoravelmente disposto para a adoração do Deus vivo".(Profetas e Reis, pág. 252). 


mentira de Geazi não podia ser desculpada. Mas o maior pecado é como suas ações podem ter sido "uma pedra no caminho" para Naamã. Como é importante que todos os que trabalham para o Senhor sejam cuidadosos para não fazer qualquer coisa que leve alguém a perder o interesse em Deus! 


Uzá e a Arca – 
Samuel 6:1-11 


Qual foi o ato de irreverência de Uzá? 2 Samuel 6:6


Para fazer voltar a arca a Jerusalém e ter esse poderoso símbolo da presença de Deus na cidade, Davi reuniu 30 mil homens. Seu entusiasmo pela arca provocou uma grande festa. A arca, colocada em um carro novo e puxada por bois, ia à frente do grupo: "Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o Senhor, com toda sorte de instrumentos... com saltérios, com tamboris, com pandeiros e com címbalos" (v. 5). De repente, a festa parou. Uzá estava morto, ferido por Deus por haver tocado a arca. Um repentino manto de medo deve ter caído sobre a multidão em festa. 


"Para os que estavam com Uzá, pode ter parecido que sua ação era perfeitamente correta. Uzá só estava tentando ajudar quando esticou a mão para manter estável a arca. Mas seu coração não era correto com Deus. Seu ato de tocar a arca era presunção. ... A morte de Uzá serviu como advertência a muitos de que o Senhor é um Deus justo. Deus exige estrita obediência de todos." – Adaptado de SDA Bible Commentary, vol. 2, págs. 625/6. 


Felizmente, a história de Uzá não é a única da Bíblia. Se fosse, poderíamos realmente ter perguntas sobre a justiça de Deus. O fato é que vez após vez o Senhor nos mostrou Seu ilimitado amor, Sua misericórdia, Sua graça e Seu cuidado pela humanidade pecadora. O mesmo Deus que feriu Uzá de morte foi o que sofreu na cruz. Não é correto usar o que aconteceu a Uzá para duvidar do amor ou da justiça de Deus. Na maioria desses casos, existem muitos fatos que não nos foram mostrados. Temos que avançar pela fé. 


Santos e pecadores, escravos e soberanos, príncipes e indigentes, pagãos e profetas, pessoas amáveis ou pessoas repugnantes, corajosas ou covardes! Nós as estudamos todas nestes temas. 


Podemos aprender muitas lições destes estudos. Mas talvez a lição mais importante seja esta: só você é a chave para decidir qual será o seu futuro. Você só tem duas escolhas em qualquer situação: Jesus ou Satanás. 


Estudando a vida de dezenas de personagens bíblicos, que tenhamos aprendido com eles como melhor viver no último capítulo deste drama chamado Planeta Terra. 


Para concluir, leia a advertência em Hebreus 12:1, 2. Procure conservar seus olhos fitos em Jesus!


 

FONTE: http://www.bibliaonline.net/estudos/?acao=licoes&estudo=13

TV NOVO TEMPO - AO VIVO!

Adams Roberto itens compartilhados

Arquivo do blog

Seguidores

Enquanto o Mundo gira, Leia o blog!

Hora - Quem está visitando?

Tempo - Horário - Calendário - Visitante

Como Está o Tempo?

Bíblia Hábil GRATUITA

HÁBIL Pessoal

HÁBIL (Empresarial)

Velocímetro - www.rjnet.com.br/

Velocimetro RJNET

PCWORLD - Fique Antenado!

Atualize-se com o UOL - 1

Atualize-se com o UOL -2

Atualize-se com o UOL - 3

Atualize-se com o UOL - 4

SÃO DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO!

4º Mandamento

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

(Êxodo 20:8-11)

BEM-AVENTURADOS OS QUE OBEDECEM A LEI DE DEUS!


Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Ap. 1:3)

PERSEVERANÇA DOS SANTOS!


Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

UM SIMPLES CASO DE OBEDIÊNCIA A DEUS OU AO HOMEM!


E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. (Ap. 12:17)

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. (Mt 5:18)

Jesus veio cumprir a Lei e não abolir.

Ele "NÃO" veio fazer mudanças na Sua Lei.

Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. (Lucas 24:44)

Veio dizer que aquela forma de adoração a Deus estava errada.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. (João 10:16)

Satanás utiliza a igreja (PODER ROMANO = PODER PAPAL) através do homem (PAPA) para mudar a Lei de Deus (DEZ MANDAMENTOS).

Muito em breve (uma questão de dias, meses ou anos, quem viver verá), teremos a promulgação do DECRETO DOMINICAL, já tão encabeçado pela igreja católica, que se auto intitula a representante de Deus na Terra.

O próprio Bush já vê que o papa é Deus. Então falta pouco mesmo.

A Igreja romana e suas filhas (ECUMENÍSMO), apoiada por uma grande nação, os E.U.A. (falsos cristãos e os espíritas), vão impor uma grande perseguição aos verdadeiros cristãos:

O povo de Deus que guarda o SÁBADO!

Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens. (Atos 5:29)

Pense nisto!

É PRECISO OBEDECER 10 MANDAMENTOS?


Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. (Tg 2:10)

A MISERICÓRDIA DE DEUS!

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Nm. 6:24-26)

FALE COMIGO PELOS E-MAILS!

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

Quer falar comigo?

Deixe seu recado nos e-mails:

adamsrsantos@gmail.com
adamsrsantos@hotmail.com

Tenha um bom dia, sempre na presença do Senhor Jesus!

LEIA TUDO OU QUASE TUDO - APROVEITE OS QUE EDIFICAM SUA COMUNHÃO COM DEUS!

Bíblia Sagrada - Revista e Corrigida - SBB

Bíblia Sagrada - Revista e Atualizada - SBB

Atos dos Apóstolos - Ellen G. White - CPB

Profetas e Reis - Ellen G. White - CPB

Patriarcas e Profetas - Ellen G. White - CPB

Primeiros Escritos - Ellen G. White - CPB

Nisto Cremos - Tradução de Hélio L. Grellmann - CPB

O Grande Conflito - Ellen G. White - CPB (Casa Publicadora Brasileira)

O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - (Instituto de Difusão Espirita)

- Minha observação: O Livro dos Espíritos "NÃO" está de acordo com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada! - Leia mais a "Bíblia" e o livro "O Grande Conflito" para entender melhor quem são os outros espíritos enganadores.

Manual de Manutenção e Expansão de PCS - Láercio Vasconcelos - MAKRON Books

Montagem, Configuração e Expansão de PCS - Laércio Vasconcelos - MAKRON Books

Manual Prático de Redes - Laércio Vasconcelos e Marcelo Vasconcelos - LVC

Hardware na Prática - Laércio Vasconcelos - LVC

Nisto Cremos - 27 Crenças

01 As Escrituras Sagradas
02 A Trindade
03 Deus Pai
04 Deus Filho
05 Deus Espírito Santo
06 A Criação
07 A Natureza do Homem
08 O Grande Conflito
09 Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10 A Experiência da Salvação
11 A Igreja
12 O Remanescente e Sua Missão
13 Unidade no Corpo de Cristo
14 O Batismo
15 A Ceia do Senhor
16 Dons e Ministérios Espirituais
17 O Dom de Profecia
18 A Lei de Deus
19 O Sábado
20 Mordomia
21 Conduta Cristã
22 Matrimônio e Família
23 O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
24 A Segunda Vinda de Cristo
25 Morte e Ressurreição
26 O Milênio e o Fim do Pecado
27 A Nova Terra

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS!

01. As Escrituras Sagradas
02. A Trindade
03. Deus Pai
04. Deus Filho
05. Deus Espírito Santo
06. Deus é o Criador
07. A Natureza do Homem
08. O Grande Conflito
09. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10. A Experiência da Salvação
11. Crescimento em Cristo
12. A Igreja
13. O Remanescente e sua Missão
14. Unidade no Corpo de Cristo
15. O Batismo
16. A Ceia do Senhor
17. Dons e Ministérios Espirituais
18. O Dom de Profecia
19. A Lei de Deus
20. O Sábado
21. Mordomia
22. Conduta Cristã
23. Matrimônio e Família
24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
25. A Segunda Vinda de Cristo
26. Morte e Ressurreição
27. O Milênio e o Fim do Pecado
28. A Nova Terra

NISTO CREMOS

NISTO CREMOS

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).
8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).


22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).


26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Fonte:
http://www.portaladventista.com/site/

ESTUDO BÍBLICO - Ouvindo a Voz de Deus

ESTUDO 01 - Ouvindo a Voz de Deus – A Bíblia Sagrada

ESTUDO 02 - Ouvindo a Voz de Deus – A beleza da criação divina

ESTUDO 03 - Ouvindo a Voz de Deus – A origem do mal

ESTUDO 04 - Ouvindo a Voz de Deus – O plano da salvação

ESTUDO 05 - Ouvindo a Voz de Deus – Fé, arrependimento e confissão

ESTUDO 06 - Ouvindo a Voz de Deus – Sinais da volta de Cristo

ESTUDO 07 - Ouvindo a Voz de Deus – A volta de Cristo

ESTUDO 08 - Ouvindo a Voz de Deus – O Milênio

ESTUDO 09 - Ouvindo a Voz de Deus – A verdade sobre a morte

ESTUDO 10 - Ouvindo a Voz de Deus – A Nova Terra

ESTUDO 11 - Ouvindo a Voz de Deus – Salvação pela graça

ESTUDO 12 - Ouvindo a Voz de Deus – O santuário de Deus

ESTUDO 13 - Ouvindo a Voz de Deus – O Juízo

ESTUDO 14 - Ouvindo a Voz de Deus – As leis na Bíblia

ESTUDO 15 - Ouvindo a Voz de Deus – A lei moral

ESTUDO 16 - Ouvindo a Voz de Deus – O mandamento esquecido

ESTUDO 17 - Ouvindo a Voz de Deus – Do sábado para o domingo

ESTUDO 18 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de saúde

ESTUDO 19 - Ouvindo a Voz de Deus – O dom de profecia

ESTUDO 20 - Ouvindo a Voz de Deus – O dízimo

ESTUDO 21 - Ouvindo a Voz de Deus – Ofertar, um ato de adoração

ESTUDO 22 - Ouvindo a Voz de Deus – Como identificar a igreja verdadeira

ESTUDO 23 - Ouvindo a Voz de Deus – Por que devo ser batizado

ESTUDO 24 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de vida cristã

ESTUDO 25 – Ouvindo a Voz de Deus - Educação Cristã

ESTUDO 26 – Ouvindo a Voz de Deus - A Vida no Espírito

ESTUDO 27 – Ouvindo a Voz de Deus - Um ministério para todos

http://www.curso-biblico.blogspot.com/

Lição 1 - Deus quer falar com você

A Bíblia Sagrada é uma coleção de livros impressionante. Por cerca de 1600 anos, mais de 40 autores diferentes a escreveram. Só este fato já chama a atenção: podemos lê-la do começo ao fim, e não encontraremos nenhuma contradição, embora muitos de seus autores jamais tenham se conhecido. Ela é composta por 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), e é o Livro mais traduzido e lido no mundo.

1. Embora não seja um livro de ciência, a Bíblia traz alguma antecipação científica? (Confira os textos em sua Bíblia ou clique nos textos para lê-los em outra tela.)

Terra redonda –
Isaías 40:22 (texto escrito há mais de 2700 anos); Terra no vácuo – Jó 26:7 (escrito há mais de 3500 anos); Princípio da quarentena – Levítico 13:46.

2. Quem é o personagem central da Bíblia?
João 5:39

3. O que diz Jesus ser a Palavra de Deus? João 17:17

4. Quanto das Escrituras é inspirado por Deus e para que elas servem? II Timóteo 3:16

5. Quem inspirou os escritores da Bíblia? II Pedro 1:21

6. Ao que é comparada a Bíblia? Salmo 119:105

7. O que acontece quando estudamos as Escrituras? II Timóteo 3:15

8. Como estudar a Palavra de Deus? Isaías 28:10 e 13; Lucas 24:27

No caminho para a aldeia de Emaús, Jesus deu um verdadeiro estudo bíblico para os dois discípulos. Em Lucas 24:27 é dito que Jesus usou vários livros da Bíblia para explicar o assunto – Sua morte e ressurreição. Já Isaías 28:10 e 13 nos recomenda comparar texto com texto, “um pouco aqui, um pouco ali”, para compreender o contexto.

9. Basta ler a Bíblia e estudá-la?
Apocalipse 1:3; Tiago 1:22; Mateus 7:21

10. O que precisamos fazer para ter a certeza de que entenderemos a Bíblia e não seremos enganados? João 7:17

11. Para que, principalmente, foi escrita a Bíblia? Romanos 15:4

Minha Decisão:

Em Atos 17:11, Paulo diz o seguinte sobre os moradores de Beréia: “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a Palavra com toda a avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.” Por isso, reconhecendo que a Bíblia é a Palavra de Deus, aceito-a como regra de fé e prática, e resolvo estudá-la diariamente a fim de, com a ajuda de Deus, praticar seus ensinos.

Lição 2 - Deus quer ouvir você

A escritora cristã Ellen G. White diz que orar é abrir o coração a Deus como a um amigo. Outros ainda dizem que a oração é a “respiração da alma”, querendo com isso indicar a importância de se desenvolver esse hábito. Assim como Deus fala conosco também através da Bíblia, Ele quer ouvir-nos através da oração.

1. O que os discípulos pediram a Jesus com respeito à oração? Lucas 11:1

2. Qual a oração modelo ensinada por Jesus? Mateus 6:9-13

3. Deus ouve mesmo nossas orações? Ele está disposto a atendê-las? Mateus 7:7, 8-11

4. O que é necessário para recebermos o que pedimos em oração? Marcos 11:24

5. Embora Deus sempre nos ouça, por que Ele, às vezes, não nos atende? Tiago 4:3; Provérbios 14:12

É preciso entender que Deus sempre responde nossas orações, pelo menos de três maneiras: “Está bem”, “Espere um pouco” e “Não”. Ele sempre tem em vista nosso bem.

6. Que outra condição é indispensável para sermos atendidos em nossas orações? I João 5:14; Mateus 6:10

7. Sob que condições Jesus Cristo prometeu atender a todos os nossos pedidos? João 15:7

8. Em nome de quem somente devemos orar? João 14:13

9. Qual era o costume de Jesus? Mateus 14:23

10. Que conselho nos dá a Bíblia quanto à oração? I Tessalonicenses 5:17

“Orar sem cessar” não significa ficar de joelhos o dia todo. Devemos estar sempre pensando em Deus e sentindo Sua presença conosco, onde quer que estivermos.

11. Em que momentos especiais do dia o salmista orava? Salmo 55:17

O objetivo principal da oração não é apenas pedir, mas promover um relacionamento de amizade com o Criador.

Minha Decisão:

Entendo que a oração é um privilégio e que o Senhor está disposto a me ouvir, em nome de Jesus. Por isso, decido dedicar tempo todos os dias para conversar com Deus, a fim de tornar a oração um hábito prazeroso.

Como manter comunhão com Jesus

(1) Escolha um lugar habitual para seus momentos de comunhão: o quarto, a sala, o escritório, etc., e um horário apropriado;

(2) faça uma oração curta pedindo a direção divina;

(3) leia uma passagem bíblica – comece, quem sabe, pelos evangelhos;

(4) medite, tentando aplicar a mensagem à sua experiência diária;

(5) fique em silêncio por um momento;

(6) ore, abrindo o coração e conversando com Jesus como se fosse seu melhor amigo. Faça isso todos os dias. Se, por algum motivo, falhar um dia, não desanime; continue no dia seguinte.

Lição 3 - Como é Deus

Certa vez, o próprio Jesus fez a seguinte pergunta a Seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem.” E Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13 e 16). Noutra ocasião Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste” (João 17:3). Portanto, é muito importante saber quem é Deus.

1. Segundo a Bíblia, quantos deuses há? Efésios 4:5 e 6; Isaías 45:22

2. Deus Se manifesta através de quantas pessoas? Quais são elas? Mateus 28:19

3. É possível compreender tudo sobre Deus? Deuteronômio 29:29

4. Quem é Jesus e desde quando existia? Romanos 9:5; Miquéias 5:2; João 1:1-3

5. O Espírito Santo é uma Pessoa? Tem intelecto, ou poder de pensar (I Cor. 2:10 e 11); tem sensibilidade, ou poder de sentir (Efésios 4:30; Rom. 15:30); tem vontade própria (I Cor. 12:11).

6. Quem criou o mundo? Gên. 1:26 e 3:22

A utilização do plural “façamos” sugere a existência da Trindade Divina. Aqui não se está falando de anjos, pois eles não são criadores. Só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – tem poder de criar (João 1:3; Col. 1:15 e 16; Heb. 1:2; Gên. 1:2).

7. Qual é a base do governo de Deus? Salmo 89:14

8. Pode o homem pecador e mortal ver a Deus? Através de quem Ele Se revelou? João 1:18

9. Deus Se preocupa conosco? Salmo 40:1; Tiago 4:8

10. O que Deus deseja que façamos em relação a Ele? Hebreus 4:16; Jeremias 29:13

A parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), contada por Jesus, deixa claro o desejo que Deus tem de ter-nos perto dEle, não importa o que tenhamos feito no passado.

Minha Decisão:

O Pai, o Filho e o Espírito Santo me amam, por isso desejo conhecer e amar cada vez mais a Deus. Quero confiar nEle e entregar-Lhe meus caminhos e minha vida.

Lição 4 - Quem são os anjos

Angelologia (estudo sobre os anjos) é um assunto bastante discutido atualmente. Centenas de livros e revistas têm sido publicados sobre este tema, expondo as mais diversas opiniões e experiências. No entanto, a única fonte confiável de informações sobre este e outros assuntos semelhantes é a Bíblia Sagrada. O que ela diz sobre os anjos? Quando foram criados? Quantos são? Antes de abrir a Bíblia, não esqueça de orar pedindo a orientação divina.

1. Qual a origem dos anjos? Salmo 148:2 e 5

2. São eles espíritos de mortos? Gênesis 3:24

Já havia anjos antes da morte de um ser humano.

3. Quantos são os anjos? Apocalipse 5:11

4. Que duas classes de anjos há? Apocalipse 12:7 e 9

Miguel, em hebraico, significa “Quem é como Deus”. E esse não é outro, senão Jesus.

5. Quem foi o primeiro anjo a se tornar mau e por quê? Ezequiel 28:13-19; Isaías 14:12-14

Deus não criou Satanás (o inimigo). Criou, sim, um anjo perfeito e livre. Infelizmente – não sabemos por que -, Lúcifer ambicionou o poder e a posição de Deus, no Céu. E o Criador não destruiu o rebelde imediatamente para que os outros anjos pudessem comparar os dois governos e fazer também sua escolha, sem servir a Deus por medo, caso escolhessem ficar ao lado dEle.

6. Além de 1/3 dos anjos (Apoc. 12:3 e 4), a quem mais Lúcifer envolveu em sua rebelião? Gênesis 3:1-6

Envolvendo Adão e Eva, Lúcifer transferiu o palco do grande conflito para a recém-criada Terra. Portanto, Satanás é o responsável direto por tudo o que há de ruim no mundo. E às vezes tem obtido sucesso em atribuir seus atos diabólicos a Deus.

7. Que fazem os anjos maus? II Coríntios 11:14 e 15; Efésios 6:11 e 12; I Timóteo 4:1

8. Que fazem os anjos bons? Salmo 34:7; Salmo 91:11; Eclesiastes 5:6; Daniel 7:10

9. Os anjos bons aceitam adoração? Apocalipse 19:10 (Este texto se refere ao anjo Gabriel)

10. Que farão os anjos bons quando Jesus voltar? Mateus 24:31

Continuamente anjos bons e maus disputam influência sobre nós. A qual deles nos submeteremos? Lembremo-nos de que “não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

Minha Decisão:

Sabendo que existe uma batalha pelo coração de cada ser humano, decido, através do estudo da Bíblia e da oração diária, colocar-me ao lado de Deus, pedindo sempre a proteção de Seus santos anjos.

Lição 5 - Como ser e permanecer salvo

Existe no coração de cada ser humano a sensação inconsciente de estar perdido. “Como obter a salvação? E salvação do quê? Para quê?” – são perguntas comuns. Tome sua Bíblia, faça uma oração e descubra por você mesmo.

1. Quantas pessoas são pecadoras? Romanos 3:23

2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23; 5:12

3. Como Deus resolveu nosso problema? Romanos 5:8; Isaías 53:6

Note: Você merecia morrer por ser pecador; Jesus não merecia morrer porque nunca pecou; mas Jesus morreu em seu lugar, para que você possa viver. Isto é substituição.

4. Devemos pagar pela salvação ou merecê-la? Efésios 2:8

5. Leia Lucas 19:9 e complete a frase: Um dia Jesus entrou na casa de Zaqueu e afirmou que quem havia entrado era a ...............

6. Se a salvação é Jesus, e Jesus é uma pessoa, o que devemos fazer, então, para ser salvos? João 15:4 e 5

7. Além de Cristo, há algum outro em quem poderíamos encontrar a salvação? Atos 4:12; João 14:14; I Timóteo 2:5-6

8. Qual o primeiro passo para a salvação? Atos 16:31

9. Por que Jesus decidiu morrer por nós? João 3:16

Minha Decisão:

Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Decido atender a este convite e ir a Jesus diariamente, a fim de manter uma vida de comunhão com Ele.

Estudo Adicional

Como se permanece em Jesus?
 Orando diariamente;
 Lendo e meditando numa passagem bíblica, todos os dias;
 Contando aos outros do amor de Jesus e do que você está aprendendo na Bíblia;
 Assistindo aos cultos na igreja;
 Pensando sempre em Deus.

Lição 6 - O que significa ser cristão

Muitas pessoas acham que cristão é aquele que não rouba, não mente, freqüenta uma igreja, veste-se de forma modesta e decente e não fala coisas inconvenientes. Embora tudo isso seja importante, cristianismo é algo mais profundo, pois tem que ver com a mente e o coração, e não com meras atitudes exteriores. Descubra agora o que significa ser cristão.

1. Considere os seguintes personagens bíblicos e diga por que eles poderiam ter sido chamados de “bons cristãos”:

Enoque (Gênesis 5:24)
Noé (Gênesis 6:9)
Abraão (Gênesis 17:1)
Davi (Salmo 116:9)

Todos eles poderiam ser considerados “bons cristãos” porque ...................

2. O que Jesus perguntou a Pedro, antes de pedir que ele O seguisse? O que devemos fazer, também, antes de seguir e obedecer a Jesus? João 21:15-19

3. O que Pedro disse um dia a Jesus, quando todo mundo estava abandonando o Mestre? João 6:67 e 68

Jesus havia Se tornado tão importante para os discípulos, que, sem Ele, a vida não teria mais sentido.

4. O que Deus quer em primeiro lugar de Seus filhos? Provérbios 23:26

5. Qual é o convite amoroso de Jesus? Mateus 11:28 e 29

Note: Primeiro é preciso entregar o coração a Deus e ir a Jesus como estamos. Depois o jugo (a direção de Cristo) e a obediência à Palavra de Deus se tornam leves.

6. Qual foi a ordem que Jesus deixou aos seus discípulos antes de Sua morte? João 15:4

7. Pode alguém guardar os mandamentos de Deus sem permanecer em Cristo? Marcos 10:17-22

8. Quando alguém tenta guardar os mandamentos sem ter comunhão com Jesus, como Deus considera esse tipo de justiça? Isaías 64:6

9. Pode alguém ter comunhão com Jesus e continuar fazendo coisas erradas? II Coríntios 6:14 e 15. Se não, por que isso acontece? Gálatas 2:20

Minha Decisão:

A vida cristã e a obediência à Palavra de Deus só fazem sentido quando são conseqüência de um relacionamento de amor com Jesus. Decido melhorar minha comunhão com Cristo, orando, lendo a Bíblia e “andando com Ele”, a fim de tornar-me verdadeiro cristão.

Estudo Adicional

 Enoque, Noé, Abraão, Davi e outros, foram homens e mulheres extraordinários porque andavam com Deus.
 O bom comportamento é fruto do cristianismo. Você não é cristão porque se porta bem. Você se porta bem porque é cristão.
 Sozinhos, com um pouco de esforço, podemos mudar nosso comportamento. Se formos a Jesus, Ele mudará nosso coração. Os primeiros cristãos viviam uma vida de tal comunhão com Jesus que Ele era o tema de seus pensamentos e conversas. Por isso acabaram sendo chamados de “cristãos”.
 O que Deus mais quer é manter um relacionamento de amor com você, a tal ponto de você chegar a dizer como Pedro: “A quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida.”

Lição 7 - Veremos jesus

Uma das mais belas promessas bíblicas é a da segunda vinda de Cristo. Em todas as Escrituras há mais de 2500 referências a esse grande evento futuro. Como Jesus voltará? Todas as pessoas O verão? O que Ele vai fazer nessa ocasião? Abra a Bíblia e descubra.

1. Que promessa fez nosso Senhor Jesus antes de subir ao Céu? João 14:1-3

2. Quem mais garantiu que Jesus voltará? Atos 1:11

3. Quem acompanhará Jesus, quando Ele voltar? Mateus 25:31

4. Por que é importante saber exatamente como Jesus voltará? Mateus 24:5, 23 e 24

É muito importante conhecer a forma como Jesus voltará, porque um dos grandes enganos finais de Satanás será imitar a volta de Cristo.

5. Quantos verão Jesus Cristo voltando? Apocalipse 1:7; Mateus 24:30

6. Como será a volta de Jesus? Com o que Ele comparou Sua vinda? Lucas 21:27 e Mateus 24:27

A volta de Cristo será pessoal (Atos 1:11), real (João 20:24-29) e visível (Apocalipse 1:7).

7. Que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus? I Tessalonicenses 4:16

8. Que acontecerá com os fiéis que estiverem vivos naquela ocasião? I Tessalonicenses 4:17; I Coríntios 15:51-53

9. Compare a atitude dos ímpios e dos justos, por ocasião da volta de Cristo.
Ímpios (Apocalipse 6:15-17): ..............................
Justos (Isaías 25:9): .....................................

10. Sabendo que Jesus voltará para levar os que O aceitaram como Salvador, que conselho nos dá a Bíblia? Lucas 21:34 e 36

Minha Decisão:

Creio que Jesus em breve voltará, por isso decido me preparar para aquele grande dia, mantendo uma vida de comunhão com Deus, a fim de viver com Ele por toda a eternidade.

Lição 8 - Quando Jesus voltará

Na lição passada, vimos que Jesus voltará de forma pessoal e visível, sendo visto por todas as pessoas do mundo. Embora a Bíblia seja bem clara ao afirmar que “o dia e a hora” da volta de Cristo ninguém sabe (ver Marcos 13:32), ela nos dá informações e profecias que nos ajudam a entender em que momento da história estamos. Falta muito para a volta de Cristo? Que sinais são esses deixados por Jesus? Descubra agora mesmo.

1. Que pergunta interessante fizeram os discípulos a Jesus, sobre o fim do mundo? Mateus 24:3

2. Que sinais deixou Jesus? Leia as passagens e marque um X ao lado dos sinais que estão acontecendo hoje.
( ) Guerras e preparativos de guerra. Mateus 24:6 e 7
( ) Fomes, pestes e doenças. Mateus 24:7
( ) Terremotos em vários lugares. Mateus 24:7
( ) Aumento do crime e da maldade. Mateus 24:10 e 12
( ) Acúmulo de riquezas nas mãos de poucos e maioria pobre. Tiago 5:1-3
( ) Conflitos trabalhistas. Tiago 5:4-6
( ) Falsa segurança e paz incerta. I Tessalonicenses 5:3
( ) Aumento do conhecimento das profecias e da ciência. Daniel 12:4
( ) Temor e angústia com relação ao futuro. Lucas 21:25-27
( ) Busca insaciável de prazeres. II Timóteo 3:1-4
( ) Declínio moral e religioso. Romanos 1:24-27
( ) Abandono das verdades bíblicas em busca de uma religião “fácil”. II Tessalonicenses 2:3
( ) Milagres mentirosos. Apocalipse 16:14
( ) Aumento das falsas religiões. II Pedro 2:1
( ) Ceticismo religioso e volta da crença em fábulas (duendes, cristais, etc.). Lucas 18:8 e II Timóteo 4:4
( ) Falsos cristos e falsos profetas. Mateus 24:24
( ) Tempos difíceis, vida complicada, estresse. II Timóteo 3:1 e Tiago 5:1-3

A intensidade com que estes sinais têm ocorrido em nossos dias aponta para o breve retorno de Cristo.

3. Qual o último sinal a ser cumprido? Mateus 24:14

O avanço evangelístico em países antes inacessíveis é uma boa notícia para os cristãos.

4. Há pessoas que duvidam da volta de Cristo e até zombam daqueles que crêem nisto. Como elas cumprem, também, a profecia? II Pedro 3:3 e 4

5. Ao ver todos esses sinais sendo cumpridos, o que devemos fazer? Marcos 13:28 e 29; Lucas 21:28

6. O que devemos fazer para estar preparados para a volta de Cristo? Lucas 21:36

Devemos vigiar o cumprimento dos sinais e, principalmente, vigiar nosso coração e nossa relação com Cristo hoje.

Minha Decisão:

Em II Pedro 3:9 lemos: “O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” Talvez Jesus esteja esperando por você. Não adie seu preparo. Entregue sua vida a Jesus hoje para encontrá-Lo pessoalmente logo mais.

Lição 9 - Mil anos no Céu com Jesus

O que acontecerá depois da volta de Cristo? Para onde irão os salvos? O que você acha de participar de umas “férias” de mil anos, ao lado daqueles a quem você ama e junto com Jesus? Então prepare-se, pois Deus tem reservado as “passagens” dessa viagem maravilhosa para aqueles que mantiveram uma vida de comunhão com Jesus.

1. Para onde Jesus levará os salvos, quando Ele voltar à Terra? João 14:1-3

2. O que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus, quando Ele voltar? I Tessalonicenses 4:16

3. E o que ocorrerá com os salvos que estiverem vivos, naquela ocasião? I Coríntios 15:51-53; I Tessalonicenses 4:17

4. Que efeito terá a vinda de Cristo sobre aqueles que escolheram viver sem Deus? II Tessalonicenses 2:8

5. Por quanto tempo os salvos permanecerão no Céu? E o que farão lá? Apocalipse 20:4; I Coríntios 6:2 e 3

6. Enquanto os salvos estiverem reinando com Cristo, no Céu, onde e como estarão os perdidos? Apocalipse 20:5

7. Como permanecerá a Terra durante o Milênio? Jeremias 4:23-26

8. Como ficará Satanás durante os mil anos na Terra? Apocalipse 20:1-3

A prisão de Satanás será uma cadeia de circunstâncias, pois não poderá sair deste planeta e aqui não terá ninguém para enganar, uma vez que os ímpios estarão mortos e os salvos estarão no Céu.

9. No fim do Milênio, qual será o fim de Satanás, seus anjos e os ímpios, ao tentarem tomar a cidade de Deus, que descerá do céu? Apocalipse 20:7-10

10. Depois de eliminados o pecado e os pecadores pelo fogo purificador, o que Deus dará aos salvos? II Pedro 3:10 e 13

11. O que não sofrerão os que ressuscitarem na primeira ressurreição (por ocasião da volta de Cristo)? Apocalipse 20:6

Minha Decisão:

Em Ezequiel 18:23, lemos: “Tenho Eu algum prazer na morte do ímpio? Diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” Somente ficarão fora da Nova Terra aqueles que assim decidirem, pois Deus respeita a decisão humana. Decida estar junto aos remidos de Deus e desfrutar a vida eterna ao lado de Jesus.

Lição 10 - Nosso lar eterno

Você já imaginou como seria o mundo se não houvesse guerras, fome, desastres, injustiças e morte? Consegue imaginar um lugar onde todas as nações vivem em harmonia, num relacionamento de perfeito amor? Agora pense nesse lugar e imagine o próprio Deus conversando com você, face a face. A boa notícia é que esse Lar existe e será nosso após o período de mil anos, em que os salvos estarão no céu.

1. O que Jesus prometeu preparar para Seus seguidores? João 14:1-3

2. Quem é o arquiteto e construtor da Santa Cidade? Hebreus 11:10

Para uma descrição detalhada da Nova Jerusalém, leia Apocalipse 21:9-27.

3. No fim do Milênio, onde estará a Nova Jerusalém? Apocalipse 21:2

4. Que acontecerá com a Terra quando os ímpios receberem o castigo da segunda morte? II Pedro 3:10

5. Que esperamos para depois disso? II Pedro 3:13; Apocalipse 21:1

6. Para quem é a Nova Terra? I Coríntios 2:9

7. Na Nova Terra haverá lembrança das coisas ruins pelas quais aqui passamos? Isaías 65:17

8. Quem habitará a Nova Terra, junto com os salvos? Apocalipse 22:3

9. O que não haverá mais na Nova Terra? Apocalipse 21:4

10. O que é essencial fazer para ter a vida eterna? João 3:16

11. Somente quem entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Creio que este mundo será destruído e a Terra será renovada, após o Milênio. Por isso resolvo manter comunhão com Jesus e fazer a vontade de Deus a fim de estar preparado para viver na Nova Terra.

Conceitos que devem ficar bem claros:

1. Nossa passagem pelo céu, a bordo da Nova Jerusalém, levará mil anos.
2. Ao final do Milênio, nosso Lar eterno será finalmente estabelecido neste planeta, porém renovado.
3. A Nova Jerusalém, que descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3 e 4), será a capital da Nova Terra.
4. Deus morará com os remidos para sempre.
5. A vida dos salvos na Nova Terra será repleta de atividades prazerosas. Não haverá mais injustiças, egoísmo, doença, separação ou morte.

Lição 11 - A restauração da verdade

Certamente você já se perguntou por que há tantas igrejas e credos no mundo. Por que alguns guardam um dia para os serviços religiosos enquanto outros observam outro dia? Por que tantas interpretações sobre o que ocorre quando as pessoas morrem? Se a verdade é uma só, por que tantas interpretações? Onde e como começou o problema? Quem desvirtuou a verdade bíblica? Vamos às respostas.

1. Que viu o profeta Daniel em visão? Daniel 8:1-9

a) Um ............... com dois ....................
b) Um ............... com um ......................
c) Quatro ............................... notáveis.
d) Um ............ que saiu de um dos quatro ventos (direção), e que cresceu muito.

2. O que Daniel queria entender? Daniel 8:15

3. Qual o significado, segundo a própria Bíblia?

a) Carneiro ................... (538-331 a.C.) Daniel 8:20
b) Bode ....................... (331 a.C.) Daniel 8:21
c) Chifre grande .............. (Alexandre, o grande) Daniel 8:21
d) Quatro chifres ............. Daniel 8:22

Alexandre morreu em 323 a.C., e seus quatro generais (Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu) dividiram o reino entre si. Da divisão, surgiram: Roma, Grécia, Síria e Egito.

e) Daniel 8:23 ................A Bíblia não identifica este rei pelo nome, mas diz o que haveria de fazer.

4. Que haveria de fazer esse rei?

Daniel 8:10 e 24 ......................
Daniel 8:11 e 25 ...................... (ver I Timóteo 2:5)
Daniel 8:12 ...........................
Daniel 7:25 ...........................

Para descobrir em que esse poder mudou a Lei de Deus, confira Êxodo 20:3-17. Depois compare com os mandamentos do Catecismo (veja abaixo).

5. Que pergunta surgiu e qual foi a resposta? Daniel 8:13 e 14

Ao se acabarem as 2.300 tardes e manhãs, a verdade haveria de ser restaurada na Terra; e no Céu, o Santuário seria purificado.

6. Para que foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

Minha Decisão:

Entendo que a verdade Bíblica foi pervertida por um poder humano, na Terra. Por isso peço a Deus forças para continuar descobrindo qual é Sua vontade para minha vida e colocá-la em prática.

Os Dez Mandamentos, conforme o Catecismo (Meu Catecismo, de A. Negromonte, pág. 22)

1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 12 - O santuário terrestre

Na lição passada vimos que houve um poder (representado pelo chifre pequeno que cresceu muito – Daniel 8:9 e 23) que mudou “os tempos e a lei” e “lançou a verdade por terra” (Daniel 7:25 e 8:12). Daniel ficou admirado com a visão e ouviu a seguinte pergunta: “Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” Em seguida, ouviu a resposta: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:13 e 14). O estudo do Santuário e das cerimônias que eram realizadas nele, nos dá uma compreensão mais profunda do plano da salvação e da eliminação do mal.

1. Para que Deus ordenou a construção do Santuário? Êxodo 25:8

2. Além do pátio, quantos compartimentos tinha o Santuário? Hebreus 9:2 e 3
O lugar ....................e o lugar ........................

3. O que havia nesses compartimentos?
a) No Santíssimo havia ................... Êxodo 40:20 e 21; 26:33
b) No Santo havia ........................ Êxodo 40:22, 24 e 26
c) No Pátio havia ........................ Êxodo 40:29 e 30

4. Quem entrava em cada compartimento?

a) No Santo ..................... Hebreus 9:6
b) No Santíssimo ................ Hebreus 9:7
c) No Pátio: os pecadores arrependidos.

5. O que se fazia no Santuário?

a) .............................. Números 28:1-4

O sacrifício contínuo simbolizava a salvação à disposição de todos, a cada instante.

b) .............................. Levítico 4:2, 27-31

O sacrifício pelo pecado simbolizava a transferência do pecado, do pecador para o Santuário, via sacerdote, pelo sangue.

c) .............................. Levítico 16:5, 8, 15, 16, 30 e 34

O Dia da Expiação simbolizava a remoção completa dos pecados.

6. A quem representavam todos os sacrifícios do Antigo Testamento? Hebreus 9:9, 13 e 14; João 1:29; Apocalipse 1:5

7. De que o Santuário terrestre era cópia? Êxodo 25:40; Hebreus 8:5; 9:24

8. Quando o Santuário da Terra perdeu a vigência? Mateus 27:50 e 51

9. Que Santuário está em função atualmente? Hebreus 8:1 e 2

Minha Decisão:

Assim como os pecados do antigo Israel eram simbolicamente transferidos para o Santuário terrestre através do sangue dos sacrifícios, desejo que o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, purifique todos os meus pecados, tornando-me nova criatura.

Lição 13 - O santuário celestial e o juízo

No último estudo analisamos o Santuário terrestre e os rituais que eram nele realizados. Vimos que tudo o que era feito no Santuário (os sacrifícios, a aplicação do sangue dos animais, o serviço dos sacerdotes) era uma representação em símbolo da obra redentora de Cristo. Por isso mesmo, o Santuário terrestre teve validade até o momento em que Cristo morreu na cruz, quando o véu do templo judaico rasgou-se de alto a baixo (Mat. 27:50 e 51). A partir dali entrou “em ação” o Santuário Celestial. Sabendo o que era feito no Santuário terrestre, fica mais fácil compreender a obra de Cristo no Santuário Celestial.

1. O Santuário terrestre era uma cópia do Santuário Celestial. Confira Apocalipse 8:3; 11:19; 15:5; Hebreus 8:2 e 5

2. Quem é o Sacerdote e a vítima (Cordeiro) do Santuário do Céu? Hebreus 4:14 e 7:27

3. Onde entrou Jesus, após Sua morte e para quê? Hebreus 8:1 e 2; 9:24 e 7:25; I João 1:9

4. Que fará Deus? E quem é o Juiz? Eclesiastes 12:14; II Coríntios 5:10; João 5:22 e 27; Atos 17:31

5. Quais são os livros envolvidos no julgamento?

a) Da vida. Apocalipse 20:15; 21:27 – Nele estão registrados os nomes dos salvos.
b) Memorial. Malaquias 3:16 – Registro das atitudes das pessoas.

6. Quando o nome de alguém é inscrito no Livro da Vida? João 5:24

7. Se alguém não confessou ou não abandonou todos os pecados, o que ocorre no Juízo? Êxodo 32:33

8. E se venceu todos os pecados, pelo poder de Cristo? Apocalipse 3:5

9. Se pecarmos, a quem devemos recorrer como nosso advogado ou mediador? I João 2:1

10. Qual será a norma de julgamento para todos? Tiago 2:12

11. Que decreto é feito na conclusão do Juízo? E que fará Jesus logo a seguir? Apocalipse 22:11 e 12

Minha Decisão:

Sabendo que há um Juízo se processando e que preciso abandonar todos os pecados, peço perdão a Cristo e forças para vencer minhas más tendências. Quero que meu nome permaneça no Livro da Vida.

As três fases do Juízo:

1. Juízo Investigativo (ocorre no Céu, para determinar quem dentre os vivos e os mortos estará salvo – I Ped. 4:17 e Apoc. 14:6 e 7).
2. Juízo de Comprovação (realizado por Cristo e pelos salvos, durante o Milênio no Céu, a fim de verificar o caso dos perdidos que ficaram mortos na Terra – Apoc. 20:4 e 6; I Cor. 6:1-3).
3. Juízo Executivo (será aplicado sobre os ímpios e sobre Satanás e seus anjos, no fim do Milênio – Apoc. 20:11-15).

Lição 14 - O tempo do juízo

Em Apocalipse 14:6 e 7 lemos: “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Na última lição vimos que o juízo de Deus se compõe de três etapas (juízo investigativo, juízo de comprovação e juízo executivo). Neste estudo veremos quando teve início o juízo.

1. No tempo do antigo Israel havia um dia para a purificação do Santuário terrestre (uma vez por ano). Ao final de quanto tempo o Santuário Celestial seria purificado? Daniel 8:14

2. O que a Bíblia quer dizer com “tarde e manhã”?Gênesis 1:5, 8, 13 e 19

3. Quanto vale um dia profético? Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34

A linguagem profética possui muitos símbolos. Em Apocalipse, por exemplo, a palavra “águas” significa “povos”, “multidões” e “nações” (ver Apoc. 17:1 e 15). De maneira semelhante, profeticamente um dia representa um ano literal.

4. Quando começaram os 2.300 anos? Daniel 9:25

De acordo com Esdras 7:7 e 8, o decreto ao qual o livro de Daniel faz referênciaentrou em vigor logo após o retorno de Esdras no 7º ano do rei Artaxerxes, e aHistória registra que esse ano foi 457a.C. (Para mais informações, visite o site
http://www.concertoeterno.com/)

5. Quando terminaram os 2.300 anos?

Contando 2.300 anos a partir de 457 antes de Cristo (e levando em conta que oano zero que não existe entre 1 a.C. e 1 d.C.), chegamos ao ano de 1844.
Portanto, em 1844 teve início o juízo no Santuário Celestial; e na Terra, arestauração da verdade.

6. Prova real da profecia. Daniel 9:24 a 27

a) Após 483 anos (7 + 62 = 69 semanas = 69 x 7 = 483), o Messias seria ungido. Portanto, 483 – 456 = 27, exatamente o ano em que Jesus foi batizado por João Batista (Mat. 3:16; Atos 10:38).

b) Na metade da última semana das 70, o Messias seria morto. Exatamente três anos e meio após Seu batismo, Jesus foi crucificado e morto. A profecia estava confirmada (Daniel 9:24).

c) No fim das 70 semanas (70 x 7 = 490 anos), Paulo se converteu e o evangelho começou a ser pregado também aos gentios. A nação de Israel perdeu o status de povo escolhido.

Minha Decisão:

Sabendo que o juízo investigativo teve início em 1844 e está se processando hoje, decido, pelo poder de Cristo, colocar minha vida em conformidade com a Palavra de Deus.

Lição 15 - A eterna lei de Deus

Quando ocorre um julgamento, entende-se que uma lei foi transgredida. Onde não há lei, não há transgressão. Por outro lado, quando a lei é devidamente cumprida, não há condenação. Neste estudo veremos se a lei de Deus ainda está em vigor, qual sua importância e como cumpri-la.

1. Segundo o plano divino, qual é o segredo de uma vida longa? Provérbios 3:1 e 2

2. Como devemos proceder? Tiago 2:12

3. Que lei é essa? Tiago 2:10 e 11

4. Qual é a lei que tem mandamentos como estes: “Não matarás”, “Não adulterarás”? Êxodo 20:3-17

5. Segundo a Bíblia, quem escreveu os mandamentos entregues a Moisés? Êxodo 31:18

6. Como o apóstolo Paulo considerava a Lei de Deus? Romanos 7:12

7. Jesus mudou ou anulou a Lei de Deus? Mateus 5:17-19

8. Qual foi a atitude de Jesus em relação aos mandamentos de Deus? João 15:10

9. Quem tem fé não precisa obedecer à Lei de Deus? Romanos 3:31

10. A Lei de Deus pode nos salvar? Romanos 3:20

11. Para que serve, então, a Lei de Deus? Tiago 1:23-25

Tiago compara a Lei de Deus a um espelho. Somente através da Lei podemos conhecer nossos defeitos de caráter e pecados. A Lei diagnostica o problema. Cristo o resolve.

12. Como a Bíblia chama a pessoa que diz conhecer a Jesus Cristo mas recusa obedecer-Lhe? I João 2:3 e 4

13. Por quanto tempo durará a Lei de Deus? Mateus 5:17 e 18; Salmo 111:7 e 8; Eclesiastes 3:14

14. Qual o principal motivo para guardarmos (praticarmos) a Lei de Deus? João 14:15

Minha Decisão:

Aceito os Dez Mandamentos como padrão de conduta para minha vida. Creio que, através do poder de Cristo, serei capaz de obedecer a cada um de Seus mandamentos.

Lembre-se: O objetivo da Lei não é salvar, mas mostrar a necessidade de salvação.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 16 - Leis em contraste

Na lição passada, vimos que Jesus veio para cumprir a Lei de Deus, a fim de dar-nos exemplo (ver Mateus 5:17-19). O apóstolo Paulo afirma que os mandamentos de Deus são puros, santos e bons (Romanos 7:12). Por que, então, há passagens que parecem depreciar a Lei? Um estudo cuidadoso revelará que a Bíblia faz menção a mais de uma lei, deixando clara a superioridade da Lei de Deus, os Dez Mandamentos.

1. Que título de distinção é dado à Lei de Deus? Tiago 2:8 e 9

2. Por que meio vem o conhecimento do pecado e através de que seremos julgados? Romanos 7:7; Tiago 2:12

A lei que diz “Não cobiçarás” é a dos Dez Mandamentos. E a “lei da liberdade” é, também, a dos Dez Mandamentos, pois nos versículos anteriores a Tiago 2:12 são mencionados os mandamentos “Não matarás” e “Não adulterarás”.

3. Que sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus por parte do homem?
O sistema sacrifical, com seus ritos e cerimônias (como os sacrifícios do Santuário), que apontavam para Cristo.

4. Por quem foi proclamada a lei dos Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:12 e 13

5. Como a lei cerimonial foi transmitida a Israel? Levítico 1:1 e 2

6. A lei cerimonial era completa em si mesma? Efésios 2:15

7. Em que Deus escreveu os Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:13

8. Em que foram escritas as leis cerimoniais (que continham orientações sobre sacrifícios e holocaustos)? II Crônicas 35:12

9. Onde foram colocadas as tábuas dos Dez Mandamentos? Êxodo 40:20

10. Onde Moisés ordenou que pusessem a lei cerimonial que ele escrevera? Deuteronômio 31:25 e 26

11. Qual a natureza dos Dez Mandamentos, ou lei moral? Salmo 19:7; Romanos 7:14

12. Poderiam as ofertas ordenadas pela lei cerimonial satisfazer ou tornar perfeita a consciência do crente? Hebreus 9:9

13. Até que tempo deveriam ser realizados os serviços cerimoniais no santuário terrestre? Hebreus 9:10

14. Quando foi esse “tempo de reforma” ou “nova ordem”? Hebreus 9:11-14

15. O que a morte de Cristo fez com a lei cerimonial? Colossenses 2:14; Efésios 2:15

16. Por que a lei cerimonial foi ab-rogada (anulada) e o que marcou esse acontecimento? Hebreus 7:18 e 19; Mateus 27:50 e 51

17. Com que palavras o profeta Daniel profetizara isto? Daniel 9:27

18. Por quanto tempo perdurará a lei moral (Dez Mandamentos)? Salmo 111:7 e 8

Minha Decisão:

Reafirmo minha posição de que os Dez Mandamentos estão em vigor e são uma bênção na vida daqueles que, pelo poder de Cristo, colocam-nos em prática. Decido obedecê-los.

Contraste entre as duas leis (Moral e Cerimonial)

Lei moral

É chamada “lei régia” (do Rei) – Tiago 2:8
Foi proferida por Deus – Deuteronômio 4:12 e 13
Foi escrita por Deus em tábuas de pedra – Êxodo 31:18
Foi escrita “pelo Dedo de Deus” – Êxodo 31:18
Foi posta dentro da arca – Êxodo 40:20; I Reis 8:9; Hebreus 9:4
É perfeita – Salmo 19:7
Deverá “permanecer firme para todo o sempre” – Salmo 111:7 e 8
Não foi abolida por Cristo – Mateus 5:17
Devia ser engrandecida por Cristo – Isaías 42:21
Comunica conhecimento do pecado – Romanos 3:20; 7:7

Lei Cerimonial

É chamada “a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” – Efésios 2:15
Foi ditada por Moisés – Levítico 1:1-3
Era em “forma de ordenanças” – Colossenses 2:14
Foi escrita por Moisés num livro – II Crônicas 35:12
Foi posta ao lado da arca – Deuteronômio 31:24-26
“Nunca aperfeiçoou coisa alguma” – Hebreus 7:19
Foi cravada na cruz – Colossenses 2:14
Foi abolida por Cristo – Efésios 2:15
Foi anulada por Cristo – Colossenses 2:14
Foi instituída em conseqüência do pecado – Levítico 3-7

Lição 17 - O verdadeiro dia de guarda

As recomendações de Deus sempre visam ao nosso bem-estar. Ao colocar em Sua Lei um mandamento específico sobre a santificação de um dia da semana, Ele, na verdade, estava nos prevenindo a respeito da correria em busca de posses e do desgaste físico e mental que dela advém. Hoje, poderíamos dizer que, ao obedecer ao quarto mandamento, estamos, na verdade, melhorando nossa qualidade de vida e evitando o estresse.

1. Que três coisas fez Deus quando acabou de criar o mundo? Gênesis 2:1-3

2. Você acha que Deus descansou porque estava cansado? Isaías 40:28

Jesus não precisava ser batizado porque não tinha pecados, mas fez isso para dar-nos exemplo. Da mesma forma, Deus nos deu exemplo “descansando” no sétimo dia.

3. Por que Deus separou o sábado como dia especial? Marcos 2:27

4. Além de abençoar o sábado, Deus o santificou. Como deveria o ser humano agir diante de algo santo? Êxodo 3:5

5. Que dia da semana é o sábado? Êxodo 20:8-11; Levítico 23:3; Mateus 28:1

6. Além de ser o quarto mandamento, o que mais é o sábado? Ezequiel 20:12 e 20

7. Será que o sábado foi estabelecido apenas para o povo judeu? Isaías 56:6 e 7; Eclesiastes 12:13

Segundo o livro de Gênesis (ver pergunta nº 1), o sábado foi estabelecido na Criação, quando só havia Adão e Eva. Não havia judeus e nem outro povo qualquer.

8. Que dia Jesus guardava? Lucas 4:16

9. Que dia o apóstolo Paulo guardava? Atos 16:13; 17:2

10. Que dia Maria, mãe de Jesus, e as mulheres seguidoras de Cristo guardavam? Lucas 23:56

11. Quando começa o sábado, segundo a Bíblia? Neemias 13:19; Gênesis 1:19; Marcos 1:32; Levítico 23:32

12. Como Deus deseja que guardemos o sábado? Isaías 58:13 e 14; Mateus 12:12

13. Após a morte de Jesus, seria o sábado observado pelos Seus seguidores? Mateus 24:20

Jerusalém foi destruída no ano 70 depois de Cristo. Portanto, mais de 30 anos depois da previsão de Jesus, Ele vê Seus fiéis seguidores ainda guardando o sábado.

14. Adianta guardar nove mandamentos? Tiago 2:10; I João 2:4

15. Que dia será santificado na Nova Terra? Isaías 66:22 e 23

Minha Decisão:

Resolvo guardar o sábado como um sinal do reconhecimento de que Deus é meu Criador e Salvador. Decido reservar as horas do sábado somente para a adoração e para obras em favor de meu próximo.

Como tornar o sábado deleitoso

• Programe-se para receber o sábado, desde o início da semana.
• Espere o sábado como o dia especial de comunhão com Jesus.
• Ao pôr-do-sol de sexta-feira, reúna sua família, cantem, orem e recebam o sábado juntos.
• No sábado pela manhã, vá à igreja como fazia Jesus.
• Prepare (se possível na sexta-feira) uma refeição diferente e deliciosa para o almoço de sábado.
• À tarde, se tiver filhos pequenos, programe um passeio por um parque ou outro local em que possam conversar sobre o poder e o amor de Deus manifestados na natureza.
• Ao pôr-do-sol de sábado reúna novamente a família para orar e se despedir do sábado, pedindo as bênçãos de Deus para a semana que se inicia.

Nota: A palavra “Domingo” não se encontra na Bíblia. No entanto, há oito referências ao primeiro dia da semana no Novo Testamento (Mateus 28:1; Marcos 16:1 e 2; Lucas 24:1; João 20:1; Marcos 16:9; João 20:19; Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Basta lê-las para perceber que em nenhuma delas há qualquer indicação de ser o domingo um dia diferente dos demais ou santificado. O cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da Igreja Católica nos EUA, disse: “Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos” (Faith of Our Fathers, pág. 89).

O primeiro dia da semana era dedicado ao culto do Sol, pelos antigos babilônios. Em 274 d.C., o imperador Aureliano adotou o culto do Sol como a religião oficial do Império Romano. Ao culto do Sol foi dedicado o primeiro dia da semana (em inglês, domingo ainda significa “Dia do Sol” – Sunday; e em alemão, também – Sonntag). Com o tempo, esse dia santo dos pagãos foi sendo adotado pela cristandade, até que no dia 7 de março de 321, o imperador Constantino assinou um decreto que oficializava o domingo como dia de guarda, o que foi aprovado pela Igreja Católica no ano 364. Porém, sempre houve fiéis que não aceitaram as tradições humanas, permanecendo leais às Escrituras e sendo perseguidos por isso.

Lição 18 - A Bíblia e a saúde

A Palavra de Deus nos traz importantes recomendações quanto ao estilo de vida apropriado ao cristão. Na verdade, é o estilo de vida ideal para o ser humano, através do qual se pode ter uma vida mais longa e saudável.

1. Quando o ser humano foi criado, que alimentos foram indicados no regime alimentar original dado por Deus? Gênesis 1:29

2. Quando foi permitido ao homem comer carne? Gênesis 9:1, 3 e 4

Após o Dilúvio e antes de as plantas crescerem, numa situação de emergência, Deus permitiu que Noé e sua família comessem carne (de animais “limpos”, que estavam em maior quantidade na arca).

3. Quais as duas característica dos animais limpos indicados por Deus? Levítico 11:3; Deuteronômio 14:2-8

A cisticercose e a triquinose são graves problemas oriundos da utilização da carne de porco.

4. Quais as duas características dos peixes limpos? Deuteronômio 14:9

A Bíblia não faz diferenciação entre peixes e crustáceos, por exemplo. Portanto, camarão, lagosta e siri são também considerados imundos, ou inapropriados para alimentação humana.

5. A Bíblia aprova o consumo de bebidas alcoólicas? Provérbios 20:1; Isaías 5:11 e Efésios 5:18

Está cientificamente provado que o álcool, mesmo ingerido em pequenas quantidades, interfere na atividade cerebral. O cérebro é nossa “antena” de comunicação com Deus, e não deve ser prejudicado com qualquer substância nociva.

6. Qual o fim dos que comem e bebem aquilo que Deus proibiu? Isaías 66:17

7. O que devemos ter em mente em tudo o que fazemos, inclusive no comer e no beber? I Coríntios 10:31

8. Qual o principal motivo por que devemos cuidar da saúde? I Coríntios 3:16 e 17; 6:19

Devemos descartar todos os alimentos, bebidas e hábitos que prejudiquem nosso corpo. Os estimulantes como o café e o chá preto, por exemplo, também devem ser evitados por aqueles que buscam uma melhor saúde física e mental.

9. Por que devemos glorificar a Deus em nosso corpo? I Coríntios 6:20

10. Como devemos apresentar nosso corpo a Deus? Romanos 12:1

11. Qual o desejo de Deus quanto à nossa saúde? III João 2

12. Resumindo: O que devemos fazer para ter saúde? Êxodo 15:26

Minha Decisão:

Creio que a intemperança acarreta enfermidades. Decido seguir as recomendações bíblicas de saúde para ser sadio, feliz e favorecer minha comunhão com Deus.

Remédios naturais de Deus:

Temperança (equilíbrio em tudo); regime alimentar apropriado (o mais natural possível); uso abundante de água (6 a 8 copos por dia, entre as refeições); ar puro; luz solar em horários apropriados; exercício físico e repouso; confiança em Deus.

Lição 19 - O que é a morte

O último inimigo com o qual o homem se deparara na vida é a morte. Ninguém consegue escapar dela. Talvez por isso exista tanta preocupação em torno do assunto. Há muitas teorias sobre o que ocorre com o ser humano após a morte. Para onde vão os que morrem? Eles sabem alguma coisa a nosso respeito? É possível manter contato com os mortos? Jesus – que morreu e ressuscitou – é o único autorizado a falar sobre o assunto. E Ele o fez na Bíblia.

1. Para entender o que ocorre na morte, é preciso saber como o homem foi criado. Que dois elementos Deus usou para criar o homem, no sexto dia da Criação? Gênesis 2:7
.................... e .....................

É importante notar que o texto diz que “somos” uma alma vivente e não que “temos” uma alma. A palavra “alma”, no original hebraico, é “nephesh”, que significa “ser vivente”. Portanto: Pó da terra + Fôlego de vida = Alma vivente (ser vivo).

2. O que ocorreu com a alma vivente (o ser humano) quando pecou? Romanos 5:12

3. O que voltamos a ser depois de mortos? Gênesis 3:19

Pó da terra – fôlego de vida = Alma deixa de existir (pó volta ao pó; fôlego volta a Deus)

4. Então a alma pode morrer? Ezequiel 18:4

Como já vimos, no momento em que o ser humano morre, o fôlego (espírito) volta a Deus e o pó volta a terra. A alma vivente deixa de existir – morre.

5. Somente quem é imortal? I Timóteo 6:15 e 16

6. Os mortos sabem alguma coisa do que se passa com os vivos ou podem se comunicar? Eclesiastes 9:5 e 6; Salmo 146:4

7. Ao que Jesus comparou a morte? João 11:11-14

8. Onde e como começou a mentira de que o homem não morre? Gênesis 2:16 e 17 e 3:4

9. Quando os mortos ressuscitarão? I Tessalonicenses 4:16; I Coríntios 15:51

10. Em quem podemos ter a vida eterna? I João 5:12; João 3:16

11. Qual deve ser nossa atitude diante da morte? I Tessalonicenses 4:13 e 14

12. O que Deus prometeu dar àqueles que são amigos Seus? Romanos 2:7

14. Como serão as condições da vida eterna? Apocalipse 21:4

Minha Decisão:

Creio no que ensina a Bíblia: que sou mortal e que só terei a imortalidade pela fé em Jesus. Espero viver eternamente, pois creio em Jesus e O tenho como meu Salvador e Amigo.

Lição 20 - Deus guia Sua igreja

A Bíblia é o grande guia da igreja de Deus. Deve ser para ela como uma bússola a indicar o caminho. Mas é interessante notar a forma como Deus usou os profetas para orientar Seu povo. Nos grandes momentos da História Deus suscitou grandes homens e mulheres para serem portadores de mensagens especiais – antes do Dilúvio, Noé; antes do Êxodo, Moisés; antes do início do ministério terrestre de Jesus, João Batista. E em nossos dias, que precedem a segunda vinda de Cristo, suscitaria Deus um profeta?

1. Devemos crer em qualquer um que se diz profeta? I João 4:1

2. Como distinguir o falso do verdadeiro profeta?

• Crê na encarnação de Jesus (I João 4:1-3)
• Pelos seus frutos – vida e atitudes (Mateus 7:15-23)
• Suas profecias se cumprem (Deuteronômio 18:21 e 22; Jeremias 28:9)
• Seus ensinamentos não desviam o povo da Bíblia (Deuteronômio 13:1-3)
• Obedece a Lei de Deus e fala guiado pelo Espírito Santo (Isaías 8:19 e 20; II Pedro 1:21)

3. Que fenômenos físicos ocorrem durante a verdadeira manifestação do dom de profecia?

• O profeta fica de olhos abertos, alheio ao que se passa ao seu redor (Números 24:4 e Apocalipse 1:11)
• Outras pessoas não vêem o que ele vê (Daniel 10:7)
• O profeta vê, sente e fala (Daniel 10:16)
• O profeta não respira enquanto está em visão (Daniel 10:17)

4. Que haverá nos últimos dias? Mateus 24:24

A declaração de Jesus dá a entender que haveria, também, o verdadeiro profeta. Do contrário, seria como advertir as pessoas para terem cuidado com as notas de R$ 13,00 falsas.

5. Haverá também o verdadeiro dom profético nos últimos dias? Efésios 4:8, 11 e 12; Joel 2:28-32

6. Quais as duas características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17

7. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

8. O dom de profecia se manifestou na Igreja Adventista? Quando estudamos a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vemos como em meio de um impressionante emaranhado de riscos e de dificuldades as mensagens inspiradas que chegavam por meio da Sra. Ellen G. White deram estabilidade, crescimento e solidez ao remanescente fiel, chegamos à conclusão de que a profecia bíblica se cumpre. Durante 70 anos, por meio de mais de duas mil visões e sonhos, Ellen White orientou o sólido sistema educacional e de saúde adventista. Embora não tivesse estudo formal, escreveu best-sellers reconhecidos mundialmente, sobre educação, medicina, religião e psicologia.

9. Qual a promessa para os que levam em conta a mensagem dos profetas? II Crônicas 20:20; Apocalipse 22:7

10. Para que nos foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

11. Que apelo nos é feito em I Tessalonicenses 5:20 e 21?

Minha Decisão:

Creio que o dom de profecia foi dado por Deus para orientar Seu povo. Acredito que, assim como Deus usou a muitos no passado, usou Ellen G. White como Sua mensageira do tempo do fim. Decido dar atenção a seus escritos e, principalmente, às mensagens proféticas contidas na Bíblia.

Nota:

Conheça mais sobre Ellen White, seus escritos e ministério na seção
"Missão Profeta".

Lição 21 - Qual a igreja verdadeira

Há milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das tarefas mais difíceis para as pessoas é descobrir qual delas é a verdadeira, já que todas alegam possuir a verdade. A essas alturas não seria surpresa para você dizermos que a Bíblia apresenta uma igreja como a portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam nosso respeito e consideração).

1. Onde podemos encontrar a pura verdade divina? João 17:17

A Tua ..................... é a ........................

2. Quantos credos Deus reconhece como verdadeiros? Efésios 4:4-6

3. Como a Bíblia apresenta a verdadeira igreja de Deus? I Timóteo 3:15

4. Que verdade essa igreja sustenta e prega?

• Deus – o Autor da ......................... (Jeremias 10:10; Salmo 31:5; João 17:3)
• Jesus Cristo – o verdadeiro meio da salvação (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5)

• Espírito Santo – Guia do crente em toda a verdade (João 16:13; 3:5; Romanos 8:2; Tito 3:5; I Pedro 1:2)

• Bíblia – verdadeira orientação para a salvação (João 17:17; 5:39; II Timóteo 3:15 e 16)
• A .......................... é a verdade (Salmo 119:142; Romanos 2:12; 3:20; 7:7; Tiago 2:12; I João 3:4)

• Todos os Dez Mandamentos – verdadeiro padrão de conduta dos salvos (Salmo 119:86 e 151; Eclesiastes 12:13-14; Mateus 19:17; Tiago 2:10)

Teste as igrejas atuais com estas verdades bíblicas. A igreja verdadeira sustenta todas elas.

5. Que outra regra Jesus nos deu para conhecermos a igreja verdadeira? Mateus 7:16

6. Quais a duas principais características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

7. O que Deus pede aos que descobrem estar em caminho errado? Apocalipse 18:4

No Apocalipse, Babilônia (confusão – Apoc. 14:8) representa simbolicamente todo sistema religioso em desacordo com a Bíblia.

8. Como é o caminho que conduz à vida eterna? Mateus 7:14

9. Quem somente entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Decido unir-me à Igreja de Deus na Terra, a que guarda os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus.

A verdadeira igreja de Deus...

1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)
2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)
3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
4. Guarda todos os dez mandamentos (Apocalipse 14:12; Êxodo 20:3-17)
5. Possui o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10)
6. Surgiu na época designada na profecia (Daniel 8:14; Apocalipse 14:6-12)
7. Não é maioria fácil, popular (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)
8. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6; 1:5)

Esperança para o pequeno povo – Isaías 41:14-16

Lição 22 - Como vive o cristão genuíno

Jesus Cristo, além de ser nosso Salvador, quer ser também nosso Senhor. Para aqueles que não mantêm uma relação de amizade com Ele, Suas recomendações e conselhos na Bíblia podem parecer um fardo. No entanto, aqueles que reconhecem a Jesus como amigo, percebem que Seus mandamentos e conselhos têm em vista nossa felicidade e bem eterno.

1. Como deve viver o cristão? Leia o texto a seguir e escreva aquilo que mais lhe chama a atenção. Romanos 12:9-21

2. Qual deve ser a única dívida do cristão? Romanos 13:8

3. Que conselhos dá a Bíblia aos:

a) Pais .......................................... Efésios 6:4; I Timóteo 5:8
b) Filhos ............................................................ Efésios 6:1-3
c) Empregados ........................................................ Efésios 6:5 e 6
d) Patrões ........................................................... Efésios 6:9
e) Maridos ....................................... Efésios 5:25; Colossenses 3:19
f) Esposas ....................................... Efésios 5:22; Provérbios 31:30

4. Com que tipo de pessoas devemos nos associar? I Coríntios 5:9 e 11

5. O que a Bíblia fala sobre namoro e casamento? I Coríntios 7:39; Deuteronômio 7:3; Malaquias 2:11; I Tessalonicenses 4:4-7; Provérbios 5:3 e 8

6. Como deve ser o vestuário do cristão? I Timóteo 2:9; I Pedro 3:3; Êxodo 33:6

7. Que lugares devemos freqüentar? Tiago 4:4: I João 2:15-17

8. Qual a vontade de Deus para nós? I Tessalonicenses 4:2-5 e 7

9. Que fruto Deus quer que manifestemos em nossa vida? Gálatas 5:22-23

Se o fruto é do Espírito, o que temos que fazer para tê-lo em nossa vida é manter uma viva e íntima comunhão com Deus, mediante a leitura da Bíblia e a oração.

Minha Decisão:

Decido colocar minha vida em conformidade com as recomendações bíblicas, pedindo a Deus forças para fazê-lo.

Lição 23 - Dons do Espírito

Antes de subir ao Céu, Jesus concedeu dons à igreja, para que os crentes pudessem levar avante a obra de pregar o evangelho ao mundo. Saiba um pouco mais sobre esses dons e sobre a falsificação deles nos dias atuais estudando mais esta lição.

1. A respeito de que devemos estar informados? I Coríntios 12:1

2. O que Cristo deu aos seres humanos antes de subir ao Céu? Efésios 4:8

3. Quais foram alguns desses dons que Jesus concedeu aos que O servem? Efésios 4:11; I Coríntios 12:28

4. Com que finalidade foram esses dons concedidos à igreja? Efésios 4:12-14

5. Qual o resultado final de se utilizar os dons na igreja? Efésios 4:13

6. Embora os dons sejam muitos e diversos, quem mantém a unidade dos crentes? I Coríntios 12:4

7. Quem escolhe os dons para as pessoas? Devem todos ter ou buscar o mesmo dom? I Coríntios 12:11, 29 e 30

É interessante notar que, em I Coríntios 12, Paulo compara a igreja com um corpo, deixando claro que todas as partes (órgãos e membros) do corpo são importantes e indispensáveis, e que não devemos querer ser todos uma só parte, pois assim o corpo não sobreviveria.

8. Devem os dons do Espírito permanecer para sempre? Quando não serão mais necessários? I Coríntios 13:8 e 10

Hoje em dia, um dos dons mais polêmicos é, sem dúvida, o “dom de línguas”. Para identificar a verdadeira manifestação desse dom, é preciso estudar com atenção alguns textos bíblicos e seus contextos. Leia o texto a seguir e descubra por si mesmo qual é o verdadeiro dom de línguas bíblico.

Minha Decisão:

Decido usar meu/meus dons em favor do povo de Deus e na pregação do evangelho, para que Cristo possa logo voltar.

Complemento: O DOM DE LÍNGUAS NA BÍBLIA

A LÍNGUA DE ÉFESO (Atos 19)
Primeiramente é preciso saber que Éfeso era a capital da Ásia Menor. Uma cidade pagã (Atos 19:27) e portuária e, por isso, muito carente da mensagem cristã. Mas como uma igreja tão fraca, despreparada e pequena (uns doze homens, Atos 19:7) poderia pregar em uma cidade na qual se falavam tantas línguas? Além de tudo, esses poucos homens haviam apenas sido batizados no batismo de João (Atos 19:3), e nunca haviam ouvido a respeito do Espírito Santo (Atos 19:2). Era um desafio e tanto!

A primeira imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade para poderem receber o poder celestial, e o receberam: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6).

Paulo impôs as mãos, mas os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconseqüente, emitindo ruídos incompreensíveis. Não. Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir o dom de línguas (verdadeiro) e o dom de profecia para edificar a Igreja. Estavam, portanto, aqueles doze homens capacitados para a implantação do Evangelho na pagã Éfeso.

Deus não os capacitou para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom a qualquer custo, mas para uma obra definida, necessária e urgente. Ninguém deve se valer deste texto para afirmar que existe a doutrina do falar línguas como um sinal do recebimento do Espírito Santo. Além do Pentecostes (comentaremos sobre isso mais à frente), que foi uma situação muito especial, e de Cornélio, em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.

A posse do dom de línguas em Éfeso foi semelhante a de Pentecostes, pois a situação era praticamente a mesma: uma cidade com pessoas de várias nacionalidades e línguas precisando ser evangelizada. E Deus os capacitou para a missão.

A LÍNGUA DE CESARÉIA (Atos 10 e 11)“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque se ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?” (Atos 10:44-47).

A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes – Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, romano que sofria a discriminação dos judeus “da circuncisão”. Assim, a concessão do dom aos gentios cumpriu um duplo propósito: a demonstração clara de que Deus não faz acepção de pessoas e a pregação do Evangelho em uma cidade que, também, abrigava pessoas de muitas nacionalidades por ser residência de procuradores romanos (Atos 10:1). Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes.

A LÍNGUA DOS ANJOS (I Coríntios 13:1)
A “língua dos anjos” é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1) e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo supera. Não há, tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14:2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a tal língua do anjos, pois afirmou: “Ainda que eu falasse ... a língua dos anjos” (I Cor. 13:1). Essa concessiva “ainda que” traduz uma negação. E Paulo diz mais: “Conheço um homem em Cristo que ... foi arrebatado até o terceiro céu ... e ouviu palavras inefáveis, que ao homem, não é lícito falar” (II Cor. 12:2-4). Embora não lhe fosse lícito falar, Paulo identifica palavras e não sons totalmente estranhos.

I CORÍNTIOS 14:2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (I Cor. 14:2).

Os pentecostais fazem deste texto a principal “prova” de que têm o verdadeiro dom de línguas. O vocábulo “estranha” aqui, adquire para eles uma aura de mistério, impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou celestial.

Primeiramente, é importante notar que a palavra “estranha” não aparece em todas as versões bíblicas e, nas que aparece, vem grifada no texto, indicando que a palavra não existe no original grego da Bíblia. Foi uma adição especial dos tradutores para dar a idéia de algo desconhecido ou estrangeiro. Por exemplo: o fato de uma pessoa ser estranha não quer dizer que seja misteriosa, anormal ou extraordinária. Ela é, na verdade, desconhecida. Além do mais, este verso (I Cor. 14:2) não pode ser isolado de seu contexto geral, o qual analisaremos mais detidamente no final.

Veja o que diz Isaías sobre as línguas estranhas: “Não verás mais aquele povo cruel ... de língua estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). Se se pudesse entender deixaria de ser estranha, ou estrangeira. Portanto, língua estranha “que não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, o qual é desconhecido para nós. Contudo, ele deixa de ser estranho quando o aprendemos

Mas aqui há outro problema, se ninguém entende, senão Deus, então os pentecostais erram ao dizer que se trata de língua dos anjos. Se só Deus entende, e ninguém mais, como pode ser “língua dos anjos”? E o pior é que alguns escritores pentecostais como Emílio Conde (O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152 e 156) e Brumback (Que Quer Isto Dizer, págs. 102 e 103) dizem que, algumas vezes, foram faladas línguas estranhas que alguém entendeu! Tremenda contradição.

No contexto de I Coríntios 14, fica claro o que o texto quer dizer: “Ninguém – NA IGREJA – entende”. É como se um japonês chegasse a uma igreja onde todos falam português e resolvesse orar em voz alta. Nenhum dos presentes iria entender palavra alguma, somente Deus, pois foi Ele quem criou os idiomas. Para os de fala portuguesa, portanto, o japonês “falaria de mistérios” enquanto ouviriam sem nada entender, embora o japonês não seja uma língua misteriosa para os que a conhecem.

A LÍNGUA DE CORINTO (I Coríntios 14)
É sabido que a Igreja de Corinto se caracterizava pela presença de problemas. Lendo esta carta de Paulo aos coríntios percebemos situações desconcertantes como: dissenção (I Cor. 1:11; 11:18); demandas (I Cor. 6:6 e 7); adultério (I Cor. 5:1); carnalidade (I Cor. 3:1 e 3); e outros problemas como prostituição (II Cor. 12:19-21); uso do véu (I Cor. 11:5 e 6); cabelo (I Cor. 11:15 e 16); usura (II Cor. 11:8 e 9); desvirtuação da Santa Ceia (I Cor. 11:20-34). Obviamente não era o melhor dos lugares para a descida do Espírito Santo e não é de se admirar que, justamente em Corinto, Paulo tenha enfrentado o problema do falso dom de línguas. Paulo estava convencido de que aqueles cristãos estavam, também, desvirtuando o dom de línguas, pois procediam de forma contrária ao que determinava o Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, ainda que despreparados. Esqueciam-se de que o doador dos dons é Deus, e Ele os dá a quem Ele desejar (I Cor. 12:11).

“Quando checamos à condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na história cristã o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou era uma farsa – uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimi-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que no meio da desordem e confusão da igreja eles eram guiados pelo Espírito Santo?” (Dr. Eduard Heppenstall, professor de Teologia e Filosofia cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. O Atalaia, março de 1976, pág. 12). Por isso são tão interessantes as restrições feitas por Paulo ao “dom” de línguas dos coríntios. Pena que os faladores de línguas atuais não dêem atenção a elas.

Mas, afinal, que restrições são essas? Como distinguir o verdadeiro do falso dom de línguas? Existem pelo menos sete princípios para verificá-lo:

1. Deve ser um idioma conhecido ou “idioma das nações”, conforme o do Pentecostes, onde cada um ouvia falar na sua própria língua materna: “...e começaram a falar em outras línguas ... e os ouvimos, cada um na nossa própria língua em que nascemos” (Atos 2:4 e 8).

2. Que seja para a edificação, isto é, que haja quem entenda o que se fala. “Assim também vós: se a vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento” (I Coríntios 14:9).

3. É um sinal para os ímpios, ou para a pregação do evangelho: “Por conseguinte, as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem” (I Coríntios 14:22).

4. Que falem dois ou, no máximo, três a cada reunião da igreja: “Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três...” (I Coríntios14:27).

5. Estes dois ou três não devem falar juntos, ao mesmo tempo, mas sim um por vez: “...falem dois ou, no máximo, três, um após o outro” (I Coríntios14:27).

6. Além de falar “um após o outro”, deve-se ter um intérprete ao lado para que traduza tudo para a fala comum da congregação: “...e que alguém as interprete” (I Coríntios14:27).

7. Se não há tradutor, não se deve falar línguas na igreja, mas sim ficar calados: “Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembléia; fale a si mesmo e a Deus” (I Coríntios14:28).

8. Se se usa I Coríntios 14 para se fundamentar o dom de línguas (o falso), é preciso que se dê atenção, também, à instrução de Paulo, dada nos versos 34 a 35. No entanto, não é o que se vê hoje nas igrejas pentecostais (a maioria, pelo menos), pois perece que são justamente as mulheres que mais falam línguas. É lógico que Paulo não é machista pois ele mesmo diz, em Romanos 2:11 e Efésios 6:9, que Deus não faz acepção de pessoas. A questão aqui era outra.

O Dom de Línguas numa igreja onde todos falam a mesma língua e ainda por cima não havendo intérprete, é como o dom de curas onde não há nenhum doente. O Espírito não desperdiça dons.

Para os pentecostais o Dom de línguas é um aspecto fundamental na vida cristã. Mas o que dizer dos: Samaritanos (Atos 8:15-17), João Batista (Lucas 1:15), Maria (Lucas 1:35), Isabel, prima de Maria (Lucas 1:41), Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67), Jesus Cristo (Lucas 3:22), os sete diáconos da Igreja apostólica (Atos 6:1-7), Estêvão (Atos 6:5; 7:55)? Todos estes foram inegavelmente cheios do Espírito Santo, mas não falaram línguas. Os próprios apóstolos, em outra ocasião em que o Dom de Línguas não se fez necessário, mas indubitavelmente cheios do Espírito, não falaram línguas (ver Atos 4:31). “Paulo falava mais idiomas do que os membros da igreja de Corinto. Entretanto, ele diz ser o Dom de Profecia superior, pois os seus resultados atravessam os séculos, tais como as profecias de Daniel, enquanto a facilidade de falar outros idiomas, como os apóstolos em Atos, teve uma aplicação limitada a uns poucos anos de vida da pessoa” (Segue-Me, pág.232).

“A razão pela qual Paulo tratou da questão dos dons espirituais em I Coríntios 12 a 14 era que a igreja de Corinto fazia do ato de falar em línguas uma das provas de maturidade espiritual. Ele combateu essa prática incorreta dizendo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conquanto estejam envolvidos em aspectos diferentes do ministério, ainda mantêm Sua unidade (I Coríntios 12:4-6). O apóstolo reforçou esse argumento declarando que o ‘corpo é uma unidade, embora se componha de muitas partes’ (verso 12 – New International Version). Assim, ele demonstrou que o ideal de Deus não é uniformidade, mas unidade na diversidade ... Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre os dons do Espírito Santo para que eles não concentrassem a atenção num só dom, em detrimento dos outros. Deus age de muitas maneiras, por meio de instrumentos diferentes mas unidos, para a edificação do corpo de Cristo” (Lição da Escola Sabatina, Jan.-Março, 1994, págs.120 e 121).

A LÍNGUA DO PENTECOSTES (Atos 2)
Basta ler Atos 2:1-11 para perceber a enorme diferença entre o verdadeiro dom de línguas manifestado entre os discípulos de Jesus e o falso dom de línguas defendido pelos pentecostais de hoje.

A concessão do dom de línguas em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de ir e pregar o Evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19). O grande desafio era: como homens simples – os discípulos – poderiam pregar o Evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa do Pentecostes? A promessa de Cristo: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, cumpriu-se perfeitamente no momento em que “todos [os discípulos] foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).

Note que essas “outras línguas” não eram estranhas, pois os povos (16 idiomas) presentes entendiam o que os discípulos diziam: “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:11). Este é o verdadeiro dom de línguas. O que difere disso, pode ser tudo, menos bíblico.

"Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, nos candomblés e centros umbandistas. Ali são faladas também línguas estranhas" (Lourenço Gonzalez. Assim Diz o Senhor, pág. 156).

É uma pena que muitas pessoas sinceras sejam levadas ao desespero pelo fato de buscarem uma “experiência” que consideram a presença do Espírito Santo. Acham que, por não falarem “línguas estranhas”, não têm o Espírito de Deus. Mas como se sabe, então, que alguém tem ou não o Espírito Santo?

Jesus disse: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) e Paulo diz que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gál. 5:22-23). Falar línguas e não apresentar esses atributos é, no mínimo, contraditório.

É interessante que muitos dos que afirmam possuir o Espírito Santo ignoram uma de Suas funções: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). E a Bíblia diz que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Sabemos que existem muitos que violam conscientemente os dez mandamentos, além de poluir o "templo do Espírito Santo" [o corpo] com alimentos proibidos pela Bíblia (ver Levítico 11) e drogas como a cafeína. E, mesmo assim, falam "línguas estranhas"!

Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2, é preciso ler os capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. Qualquer leitor sincero, sem idéias preconcebidas, perceberá o seguinte: (1) Verdadeiro dom de línguas: capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do Evangelho aos estrangeiros; (2) falso dom de línguas: “palavras” complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente ou exibicionismo).

Lembre-se: o Espírito Santo só atua assim: No silêncio absoluto (Hab. 2:20); sem confusão (I Cor. 14:33); com decência e ordem (I Cor. 14:40); com reverência (Heb. 12:28); e sem gritaria (Efés. 4:31).

Lição 24 - Contribuindo na obra de Deus

Quando criou este mundo, Deus confiou ao homem a tarefa de administrá-lo. Há um pensamento popular que expressa bem esta verdade: “Não sou dono do mundo; sou filho do Dono.” Portanto, é dever nosso aprender a usar com sabedoria o tempo, os talentos, o corpo e os tesouros que Deus nos empresta. Nesta lição estudaremos sobre a importância do Dízimo e seu papel na pregação do evangelho. Deus ama a quem dá com alegria, porque estes sabem que, com sua fidelidade, estarão apressando o retorno de Cristo.

1. A quem pertencemos com tudo o que temos? Salmo 24:1; Ageu 2:8

2. Quem dá ao ser humano capacidade para adquirir bens? Deuteronômio 8:18

3. Que porcentagem de nossa renda Deus pede? Levítico 27:30 e 32

4. Que apelo Deus nos faz e o que Ele promete aos fiéis? Malaquias 3:10 e 11

5. Deus é o dono de todo o Universo. Então por que Ele pede 10% de nossa renda? Para que serve o dízimo? I Coríntios 9:13 e 14

6. Cristo aprovou o dízimo? Onde Ele diz que devemos depositar nossos bens? Mateus 23:23; 6:19-21

7. Que fez Abraão, o “pai dos crentes”? Hebreus 7:1 e 2

8. Que ocorre com muitos? Ageu 1:6

9. Como são chamados os que não devolvem o dízimo? Malaquias 3:8 e 9

10. E o que ocorre ao justo? Salmo 37:25

Minha Decisão:

Decido contribuir com a obra de Deus na Terra através da devolução do santo dízimo e de minhas ofertas voluntárias, dando-as com alegria e amor.

Lição 25 - O verdadeiro batismo cristão

Uma das cerimônias mais bonitas do cristianismo é o batismo. Seu simbolismo é muito significativo e representa, basicamente, o início de uma nova vida ao lado de Cristo. Quem deve ser batizado, quando e como? Descubra as respostas para estas perguntas neste estudo.

1. De acordo com a Bíblia Sagrada, quantas formas de batismo há? Efésios 4:5

2. Em que três partes do sacrifício de Jesus o batizado mostra a sua fé? Romanos 6:3 e 4

3. Que simboliza o batismo? Romanos 6:10 e 12

4. De acordo com o apóstolo Paulo, o que acontece ao sermos batizados em Jesus Cristo? Gálatas 3:27

5. Quantas coisas, das que Jesus ordenou, devem ser ensinadas e praticadas pelos que são batizados? Mateus 28:20

6. Descreva o batismo de Jesus no Rio Jordão. Mateus 3:16

7. Como foi batizado o eunuco, funcionário da rainha da Etiópia? Atos 8:38

8. Por que o verdadeiro batismo bíblico deve ser por imersão na água? O que isso representa? Colossenses 2:12

9. Segundo Jesus, quem será salvo para o Reino de Deus? Marcos 16:16. Baseado neste texto, você acha correto batizar crianças?

10. Quão essencial é que a pessoa seja batizada na água? João 3:5

11. O batismo é para “remissão dos pecados”. Jesus não tinha pecados, então por que foi batizado? Mateus 3:13-17

Assim como Deus não Se cansa mas “descansou” no sétimo dia para dar-nos exemplo, Jesus foi batizado para dar-nos exemplo também.

12. O que devemos fazer antes de ser batizados? Atos 2:38

13. Como devemos viver depois de batizados? Romanos 6:4; Colossenses 3:1 e 2

14. Que pergunta ajudou Paulo a tomar a mais importante decisão de sua vida e demonstra que não é bom adiarmos nossas decisões nesse assunto? Atos 22:16

Minha Decisão:

Creio que existe apenas um tipo de batismo verdadeiro – o bíblico. E entendo que crer e não querer ser batizado é como amar e não querer casar-se; assumir compromisso. Decido ser batizado por imersão, como Jesus foi, e pertencer à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

N O V O T E M P O

ESTUDOS BÍBLICOS - Vários Idiomas

Ano Bíblico

A Bíblia Ensina

A Bíblia Ensina

A Bíblia Fala

Paz Para Viver

Vida e Saúde

Curso Bíblico Família Feliz

As Revelações do Apocalipse

Estudo Bíblico para Pocket PC

Estudos Bíblicos em Vídeo

O Caminho - Série em Vídeos

Não Tenha Medo

Encontro com a Vida

Encontro com a Vida

O Santuário

Revista Princípios

Princípios

Alegrai-vos, Jesus Está Voltando

Ministério de Oração

Recomende aos seus amigos!

Minha lista de blogs

Busca Rápida!

Pesquisa personalizada

www.BibleGateway.com

www.BibleGateway.com

Lookup a word or passage in the Bible



BibleGateway.com
Include this form on your page

www.comunicandojesus.net/

Jesus Voltará

Clique para Entrar

www.cvvnet.org/

Adams Santos

Tv Novo Tempo

Rádio Novo Tempo

Rede Maranata

É O Que Há

Biblia On Line

Advir

Jesus Voltará

Igreja Adventista do 7º Dia

Esperança

Esperança Blog

Faculdade de Teologia à Distância

Curso de Reforço Teológico

Curso de Teologia Básica

Centro White

Ellen White - Livros

Revista Teológica

Casa Publicadora Brasileira

Editora Ados

Escola no Ar

Sociedade Bíblica do Brasil

Ouvindo a Bíblia

Sociedade Criacionista Brasileira

Portal Natural

Diário da Profecia

Sábado - A Verdade Que Abala

IASD Em Foco

O Santuário

Alto Clamor

Alejandro Bullón

Azenilto Brito

Michelson Borges

Gilberto Theiss

Sérgio Santelli

Luís Gonçalves

Cirilo Gonçalves

http://www.cirilogoncalves.blogspot.com/

Fábio dos Santos

Daniel Spencer

Hilton Robson - Ex-pastor da IURD

Literalmente Verdade

Bíblia Hábil GRATUITA

HÁBIL Pessoal

HÁBIL Profissional

Ministério de Oração - LUGAR DE PAZ

www.comunicandojesus.net/

ATENÇÃO! - PARE! - ESCUTE! - MEDITE UM POUCO!

FOI POR VOCÊ EU SEI MEU LUGAR

O QUE OS ADVENTISTAS PENSAM SOBRE A LEI DE DEUS?

Extraído do livro “101 Razões Porque Sou Adventista do 7º Dia”, do prof. Gilson Medeiros.

1. A IASD crê que Deus tem uma Lei moral e eterna.

Infelizmente, aqueles que professam o Cristianismo em nossos dias, em sua grande maioria, pregam um desprezo à Lei de Deus, que beira a blasfêmia. Deus escreveu, com Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, os 10 princípios que deveriam ser seguidos pelo Seu povo em todas as eras, pois tal Lei é o próprio reflexo do caráter do Senhor (cf. Êx 31:18; Jr 31:33; Hb 8:10). Por toda a Bíblia vemos que Ele sempre transmitiu mensagens de chamado à obediência para com a Lei moral. Através dos escritores bíblicos, muitas foram as mensagens que deveriam servir de motivação para que o povo nunca se afastasse do cumprimento da Lei (cf. Sal. 89:30-32; todo o Sal. 119; Êx 16:14; Pv 7:2; Jr 9:13; 16:11; Os 8:1, 12; etc.). Hoje em dia, porém, muitos alegam que “a Lei passou”, pois vivemos no chamado “tempo da graça”. Ora, isso soa estranho aos ouvidos de quem realmente conhece a Bíblia, pois a Lei e a graça sempre andaram juntas. A graça não existiu somente a partir do ministério terrestre de Jesus (cf. Sal. 6:4; 13:5; 40:10-11; 62:12; 66:20; 69:13; 89:14; Is 60:10; Zc 12:10; etc.); bem como a Lei moral não foi abolida na Cruz (cf. Mt 5:17-19; At 24:14; Rm 2:13; 3:20, 31; 7:7-8, 12; Tg 1:25; todo o cap. 2 de Tiago; 1Jo 3:4; etc.).

Importantes estudiosos não-adventistas têm afirmado que não devemos rejeitar o Antigo Testamento e seus ensinos, dando valor apenas ao Novo Testamento, especialmente porque eles estão intimamente ligados. Dentre estes teólogos, quero citar D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris, que na sua Introdução ao Novo Testamento (ver Bibliografia) dizem o seguinte:
“... Não há nenhum indício de que os escritores do Novo Testamento queiram rejeitar alguma parte do Antigo Testamento canônico sob a alegação de ser incompatível com sua fé cristã em desenvolvimento. Paulo chega a insistir em que o motivo pelo qual as ‘Escrituras’ foram escritas foi a instrução e o encorajamento dos cristãos (Rm 15:3-6)” (p. 546). Aqueles que estudam a Bíblia destituídos de preconceitos, verão claramente que há uma Lei que nunca passou, nem passará, pois como poderíamos imaginar um Deus Criador e Mantenedor que não tem uma Lei para dirigir e julgar a vida do Seu povo?! Chega a ser um absurdo pensar assim! Porém, eu gostaria de convidar o caro leitor a ponderar comigo sobre um fato que observo entre aqueles que esbravejam com tanto zelo a mensagem de que a “Lei passou”.

Se você indagar qualquer pessoa que considera que a Lei de Deus não mais deve ser observada pelos cristãos atuais, você verá, assim como tenho visto inúmeras vezes, que a questão não é a Lei em si, pois há 9 pontos da Lei Moral que os protestantes aceitam sem pestanejar, enquanto que os católicos, apenas 8. Em qualquer igreja evangélica, uma pessoa que cometer adultério, assassinato, furto, idolatria, etc., certamente passará por alguma sanção disciplinar, podendo ser até mesmo excluída da comunhão da igreja.

Ora! Se “a Lei” passou, então porque condenar as pessoas que a transgridem? Se vivemos hoje no chamado “tempo da graça”, porque então a quebra dos Mandamentos não é imediatamente perdoada e relevada, uma vez que, como dizem, tal Lei não mais existe como norma para o povo de Deus dos nossos dias? Por que os protestantes condenam os católicos romanos pela adoração de imagens, se os primeiros acreditam que a Lei não vale mais (cf. Êx 20:4-6)?
Os católicos romanos, pelo menos aqui, são mais sinceros, pois não ficam dizendo que os 10 Mandamentos passaram; o que aconteceu, dizem os católicos romanos, foi que a igreja deles simplesmente mudou a Lei – basta conferir no Catecismo. Ou seja, tanto os católicos romanos, quanto os protestantes contrários à Lei, estão no mesmo barco, pois desprezam as claras palavras que o Todo-Poderoso do Universo escreveu com Sua própria caligrafia divina (cf. Êx 31:18) – a única parte da Bíblia que Deus não permitiu ao homem escrever por si mesmo! Pense nisso!

Vemos, então, que aqueles que afirmam que a Lei passou, na verdade, estão agindo de má fé, pois o que eles querem atacar não é a Lei como um todo, pois está evidente que as igrejas protestantes continuam seguindo 9 Mandamentos da Lei moral. O que está realmente na mente destas pessoas é a nulidade do 4º Mandamento, exatamente o que requer a adoração ao Senhor no dia em que Ele determinou – o sábado do sétimo dia (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-5; 20:8-11). É muito claro nas páginas das Escrituras, como vimos até aqui, que a Lei moral dos 10 Mandamentos nunca passou, e permanece até hoje como a norma pela qual o Senhor “medirá” o caráter daqueles que professam o nome de Cristo em suas vidas (cf. Tg 2:10-12; Mt 7:21-23; Jo 14:15; 1Jo 2:4).

Por esta razão, os Adventistas levantam bem alto a bandeira da guarda incondicional dos 10 Mandamentos da Lei moral de Deus, não como meio de salvação (como já expliquei antes), mas como demonstração de amor e gratidão pela graça que Deus derrama abundantemente em nossas vidas, e mais ainda porque Ele mesmo nos concede o poder necessário para guardarmos a Sua santa Lei (cf. Sal. 37:25; 1Pe 1:2; Dt 28:13; Tt 3:3-7; Ef 2:10).

2. A IASD ensina que haviam leis cerimoniais, que perderam o sentido de existir a partir do sacrifício da cruz.

Basta uma olhada rápida na Bíblia para percebermos que os seus escritores tratam de mais de um tipo de Lei, pois em alguns momentos ela é considerada abolida por Cristo (cf. Ef 2:15), mas em outros ela é chamada de “lei da liberdade” (cf. Tg 2:12). Há alguma contradição no texto bíblico? Os autores estão ensinando doutrinas opostas? Ou será que eles estão tratando de leis diferentes?! Tomemos o exemplo de Paulo:
Em Ef. 2:5 o apóstolo diz que Jesus “aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças”. Porém, no mesmo livro, em 6:1-3, Paulo aconselha os filhos a seguirem um Mandamento da Lei moral, que trata da honra devida ao pai e à mãe (cf. Êx 20:12). Como é possível!? A lei foi ou não abolida com o sacrifício de Cristo? Paulo está se contradizendo? Ou será
que ele está tratando de duas leis diferentes...?
Parece-me que esta última é a única alternativa lógica para solucionarmos tão “aparente” discrepância bíblica. É claro que o grande apóstolo da graça tinha conhecimento de que existiam leis diferentes que conduziam a vida do povo de Deus, na época representando por Israel.

Haviam as leis civis, que tratavam de assuntos ligados ao dia-a-dia comercial, político, econômico, familiar, pecuniário, etc (cf. Lv 25:35-38; Dt 15:12-18; etc.); haviam as leis de higiene, destinadas a manter um ambiente livre de contaminações (cf. Dt 23:9-14); tinham também as leis destinadas à distinção entre animais limpos e imundos (cf. Lv 11); também aquelas referentes aos sacrifícios expiatórios do santuário, com todo o seu ritual e símbolos que apontavam ao Messias – eram as chamadas “leis cerimoniais” (podem ser vistas, por exemplo, em quase todo o livro de Levítico); assim como também havia a Lei moral, baseada nos 10 Mandamentos entregues a Moisés no Sinai (cf. Êx 20).
Dessas leis, a que Jesus “cravou na cruz” foi a que tratava dos aspectos simbólicos que deveriam retratar o Messias vindouro, o “Cordeiro” que resgataria o povo de Deus da escravidão do pecado (cf. Is 53). Todo esse cerimonialismo (ofertas de animais, derramamento de sangue inocente,
purificações, rituais do santuário, etc.), TUDO se cumpriu no sacrifício perfeito e eficaz que o Senhor Jesus Cristo realizou por nós no Calvário. Era dessa lei que Paulo estava tratando em Ef 2:15, uma lei baseada em “ordenanças” – figuras.

Porém, a Lei moral, firmada em tábuas de pedra, escrita pelo dedo do Criador e Redentor do mundo, nunca passou. Ela reflete dois princípios básicos, sobre os quais deve estar firmada a vida do servo de Deus:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Dt 6:5; Mt 22:37-38). Isto está perfeitamente traçado nos primeiros 4 Mandamentos, pois através do cumprimento deste grupo de preceitos demonstramos, realmente, se amamos a Deus acima de tudo – trabalho, família, riquezas, prazeres, amigos, etc.
Muitos, por exemplo, não querem guardar o santo sábado para não perderem um emprego ou algum recurso financeiro que é conquistado aos sábados (feiras, comércio, etc.). Esses não estão amando a Deus sobre todas as coisas, pois estão demonstrando uma fé vacilante (cf. Sal. 37:25).

2. Amar ao próximo como a nós mesmos (cf. Lv 19:18; Mt 22:39; Tg 2:8). Neste princípio divino baseiam-se os outros 6 Mandamentos da Lei moral. Guardando tais Mandamentos, estaremos demonstrando amor, respeito e consideração pelo nosso próximo, a começar pela própria família, especialmente os pais.

Jesus, de forma sábia (como Lhe era peculiar), mostrou que destes dois grandes princípios dependem não só a Lei, mas toda a Bíblia (cf. Mt 22:40).
Os Adventistas crêem neste maravilhoso ensino de Jesus, de que o amor é o cumprimento da Lei de Deus – primeiro para com Ele, e depois para com Suas criaturas. Muitos hoje dizem que amam a Deus, mas suas vidas demonstram que este é um amor frágil e conveniente, pois está baseado em um falso sentimento de “liberdade” para desobedecer a Sua Lei.

Amar também envolve obedecer, pois a Bíblia é até “dura” ao chamar de “mentiroso” aquele que afirma amar e conhecer a Deus, mas que não está disposto a obedecê-Lo na guarda dos Mandamentos, custe o que custar (cf. 1Jo 2:4; Jo 14:15). Os que pensam assim (que a graça os liberta da obediência aos Mandamentos), encaixam-se perfeitamente na descrição bíblica sobre os apóstatas do primeiro século, que estavam transformando a graça de Deus em “libertinagem” (cf. Jd 4). Veja que coisa horrível! Espero que você, caro leitor, analise com carinho e paciência este tema tão importante, pois envolve aspectos eternos. Você acredita que uma pessoa que não obedece a Deus pode considerar-se um “servo” dEle?

3. A IASD crê que o sábado do 4º mandamento deve ser observado em nossos dias, assim como os outros 9 mandamentos da Lei do Senhor.

Vimos no tópico anterior que aqueles que combatem a validade eterna da Lei moral de Deus, na verdade, aceitam 9 Mandamentos, e rejeitam apenas um – o 4º (cf. Êx 20:8-11). Este Mandamento trata da “guarda”, ou seja, da santificação do sétimo dia da semana, separando-o exclusivamente para atividades de cunho espiritual.
Não encontramos em NENHUM lugar das Escrituras qualquer ordem, conselho, orientação, exortação ou insinuação de que o sábado deixou de ser um dia especial de adoração ao Criador. Pelo contrário; em toda a Bíblia, o povo de Deus SEMPRE preocupa-se com a santidade desse dia (cf. Êx 16:22-35; Ne 9:14; Is 56:2; Jr 17:27; Lc 23:56; At 16:13; etc.). Muito menos vemos
qualquer ensinamento na Bíblia de que o sábado era destinado só para os judeus, pois ele foi iniciado desde o Éden, quando não existia nenhum judeu, Adventista, católico, batista, metodista, etc., mostrando que o sábado foi criado como uma bênção para toda a humanidade (cf. Gên. 2:1-3).

Alguns até dizem que o sábado foi criado somente no Sinai, especialmente para os judeus, mas isto não é verdade, pois vemos que a Bíblia fala que o povo guardava o sábado antes mesmo de Deus ter inserido este mandamento nas tábuas da lei (cf. Êx 16). Isaías também afirma que o sábado era para
todo o mundo, e não apenas para o povo de Israel (cf. Is 56:1-8). Dizer que o sábado foi só para os judeus é uma prova de desconhecimento do texto bíblico ou, o que é pior, de uma tremenda falta de sinceridade e humildade diante da Palavra do Senhor.
Se a Lei moral de Deus nunca passou, é evidente que o sábado também não. Este mandamento está colocado numa posição de honra na Lei, pois ele é o único que diz o motivo pelo qual Deus deve ser honrado: “em seis dias fez o Senhor...” (cf. Êx 20:11). Santificando o sábado do sétimo dia, estaremos admitindo que Deus é o Senhor em nossa vida, e nossos filhos têm uma oportunidade semanal de aprenderem que Ele merece toda nossa honra, pois cria e mantém Seu povo em meio às adversidades desse mundo. Ao pôr-do-sol da sexta-feira, o povo de Deus deve reunir-se para receber o santo sábado, e permanecer durante todo este dia em um estado de comunhão e adoração
ao Senhor que nos criou, mantém e redime (cf. Lv 23:32; Ne 13:15-22; Lc 4:16, 31, 40; 23:54-26).

É interessante notar como a Bíblia destaca que o sábado é considerado por Deus como um “selo”, um “sinal” de fidelidade entre Ele e Seus filhos (cf. Ez 20:12, 20). De que forma podemos entender isso? Vamos fazer como Cristo fazia (cf. Mt 13:24-30, por exemplo), e utilizar uma ilustração para clarear nosso entendimento:

Deus passa a semana observando a movimentação de Suas criaturas aqui nesta Terra – trabalho, estudo, deveres familiares, participação em algum culto religioso, etc. Durante a semana (de domingo à sexta-feira), tudo é igual para todos, com pequenas variações de um para outro. Porém, no sábado, o Senhor fica esperando para ver aqueles que vão honrá-Lo neste dia em particular. Ele
observa para ver os que vão deixar de lado o trabalho, a escola, o cuidado normal do lar, e vão para Sua Casa – a Igreja – buscando uma adoração mais completa e integral.
É dessa maneira que o sábado funciona como um “sinal” de fidelidade. A grande maioria das pessoas faz do sábado um dia comum, igual aos outros, não dando qualquer conotação santa e reservada para este dia, desprezando, assim, as claras orientações de Deus. Em outras palavras, estão mostrando para o Senhor que não se importam com Sua vontade.

Na maioria das denominações cristãs o sábado é um dia em que os templos estão fechados. Como o costume de Jesus era freqüentar a Casa de Deus neste dia (cf. Lc 4:16), Ele não teria como adorar o Pai nestas igrejas, pois suas portas permanecem rebeldemente fechadas! Aquelas que abrem as portas no sábado, o fazem para realizar a faxina, lavar o templo ou alguma reunião, mas sem uma preocupação com a santidade deste dia especial. Estas igrejas trocaram a guarda do sábado pela do domingo, teimosamente em oposição ao que o Senhor determina em Sua Palavra.
É por isso que Jesus advertiu de que nem todo o que diz adorar o Seu “nome” entrará no reino do céu, mas apenas aqueles que “fazem a vontade” de Deus (cf. Mt 7:21). É muito maravilhoso analisar profundamente o texto bíblico, e descobrir que nesta mesma passagem, Jesus diz que tais pessoas que se confiam apenas no fato de falarem no nome dEle, mas não realizam a vontade de Deus, serão “apartadas” do Reino eterno do Senhor (cf. Mt 7:23); e o motivo que Ele apresenta é que elas praticam a “iniqüidade” (versão Almeida Revista e Atualizada).

A palavra grega que foi traduzida por iniqüidade nesta passagem é ANOMIA, a mesma utilizada em 1Jo 3:4 para descrever o que seja pecado (“transgressão da Lei”). Ou seja, o que Jesus estava realmente querendo dizer aqui, é que muitos ficarão fora do Reino de Deus por desprezarem a Sua Lei, achando que apenas pelo fato de falarem no nome de Jesus já garantem a salvação e a bênção do Espírito. Esta é a passagem mais triste de toda a Bíblia (Mt 7:21-
23), pois aqui não vemos Jesus criticando o procedimento de viciados, prostitutas, ateus, apóstatas, etc.
Não! Nesta passagem Jesus está advertindo pessoas que se consideram salvas e cheias de poder; que freqüentam igrejas que realizam curas, milagres, exorcismos, e tudo feito “em nome de Jesus”; mas que, na verdade, são rebeldes e arrogantes, por acharem que podem desprezar a Lei do Senhor e ainda serem aceitos no Reino de Deus (cf. Pv 28:9). Este é o mais terrível engano de satanás para estes últimos dias!

Pena que a grande maioria de cristãos da atualidade, tanto católicos quanto protestantes, insistem em não aceitarem tão límpida e cristalina mensagem bíblica – a guarda do sábado. Arrogam-se o direito de mudar um dia que a Bíblia, em nenhum lugar, autoriza tal mudança, e pensam que mesmo assim Deus os abençoa e envia Seu Santo Espírito.

Só há dois motivos para agirem dessa maneira – ou estão terrivelmente cegos, e não conseguem ver a beleza da verdade sobre o sábado do Senhor (cf. Jo 8:32), ou são arrogantes e rebeldes, preferindo servir a Deus à sua maneira, em vez de humildemente aceitar a orientação de Sua Palavra (cf. Marcos 7:7-8). Espero que você, estimado leitor, não esteja entre estes que serão, finalmente, desmascarados pelo Senhor, e colocados de lado, sendo impedidos de adentrarem os portais perolados da Cidade Santa (cf. Mt 7:21-23; Ap 21:1-8).

4. A IASD crê que Jesus não aboliu o sábado nem autorizou esta mudança.

Os que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu
o Senhor este mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os cristãos? Vejamos o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de 60 vezes no Novo Testamento.

Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos que tratam sobre o sábado:
a) Mt 12:1-14 (cf. Mc 2:23-3:6; Lc 6:1-11) Nesta passagem Jesus é interrogado por estar colhendo espigas no sábado. São os fariseus que condenam esta ação, pois eles haviam sobrecarregado o sábado com inúmeras “mini-leis”, que
deveriam disciplinar a observância desse dia. Jesus, então, responde com a famosa frase: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”. Ora, Jesus é Senhor de tudo, INCLUSIVE do sábado.
Esta declaração não dá nenhuma margem para que o sábado fosse abolido ou minimizado; apenas demonstra que Jesus possuía (e possui) uma autoridade superior àquela que os fariseus estavam dando a Ele, ou seja, para os fariseus Jesus não passava de um impostor, mas o Mestre demonstrou o erro dos “doutores”, ao declarar que o sábado era um dia criado por Ele, por isso, apenas Ele tinha total autoridade sobre esse dia.
Em seguida, surge a situação da cura do homem da mão ressequida. Jesus já sabia muito bem que os fariseus não concordariam com uma cura realizada no sábado, mas o Senhor conhecia o coração hipócrita desses líderes, que estavam dispostos a sacrificar uma vida humana (especialmente se fosse a de um pobre), mas não achavam errado socorrer um animal ferido no sábado, quando isso pudesse trazer algum ganho financeiro.
A passagem em questão termina de forma bastante interessante (cf. Mt 12:14), pois os fariseus estavam acusando Jesus de “transgredir” a Lei, mas eles próprios não estavam se dando conta de que um mandamento também dizia para “não matar”, e eles tramavam a morte de Jesus. Que ironia! O evangelho de Marcos (2:27) acrescenta a declaração de Jesus de que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”.
Isto é perfeitamente compreensível e verdadeiro, pois tudo neste mundo (natureza, animais, igreja, família, sexo, salvação, sábado, perdão, etc.) foi criador pelo Senhor para benefício da Sua mais importante criatura – o homem. Tudo foi feito “por causa”, ou seja, em benefício do homem. Dizer que nesta declaração Jesus está afirmando que não precisamos obedecer ao mandamento do sábado é, no mínimo, um desprezo às mais elementares regras de interpretação.
b) Mt 24:20 Esta é uma passagem que demonstra a verdadeira noção de importância que Jesus dava ao dia de sábado. Nesta profecia, o Senhor declara que a fuga dos discípulos nos períodos de tribulação não deveria ocorrer no sábado, pois isto certamente os encontraria desprevenidos por estarem envolvidos na preparação e santidade deste dia.
Jesus foi tão preciso em Sua profecia, que o exército romano entrou e destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., ou seja, aproximadamente 40 anos após Jesus ter feito a declaração de Mt 24:40. Que importante e inquestionável testemunho da validade que o sábado tem na vida de adoração do crente, mesmo após a ressurreição do Salvador. Jesus desejava que o sábado permanecesse como
dia de adoração, mesmo após Sua morte e ressurreição, como fica evidente pela leitura desta passagem.
Este é um dos muitos versos que os inimigos do sábado nem mencionam em seus argumentos, pois não conseguem explicá-lo sem distorcer o real sentido da passagem.
c) Mt 28:1-10 (cf. Mc 16:1-11; Lc 24:1-12; Jo 20:1-10) Este texto trata da ocasião em que Jesus foi crucificado e ficou durante o sábado na sepultura.
Novamente, em nenhum momento há qualquer menção sobre a abolição do sábado para os cristãos.
Há o relato histórico de que foi numa sexta-feira (chamado de “dia da preparação” para o sábado – Mc 15:42) que Jesus foi crucificado, permanecendo durante todo o sábado na sepultura, e ressuscitando apenas na madrugada do domingo. Interessante notar que o sábado foi o único dia em
que Jesus ficou integralmente na sepultura, descansando do mesmo modo como havia feito na Criação (cf. Gên. 2:1-3; Jo 1:1-14).
d) Lc 4:16 Que texto maravilhoso! Uma declaração absolutamente clara de que era “costume”, ou seja, era um hábito normal de Jesus estar na sinagoga (a igreja da época) no dia de sábado. Ele, como Criador e Mantenedor de tudo, não poderia deixar de lado algo que Ele mesmo criou, santificou e abençoou como exemplo para toda a humanidade. Este é outro texto que os inimigos do sábado não conseguem contra-argumentar, sem distorcer o que a Bíblia está ensinando.
e) Lc 13:10-14:6 (cf. Jo 5:9-9:16) Novamente Jesus é interrogado sobre a legalidade de se realizarem curas no sábado. É evidente que não se pode usar o sábado como desculpa para não operar o bem ao próximo. Os fariseus, porém, atolados em sua hipocrisia e ganância, preferiam “fechar os olhos” para algo tão claro, revelado no amor de Deus. O texto é muito explícito em dizer que os fariseus “nada puderam responder” a Jesus (cf. Lc 14:6).
f) Lc 23:56 Outro verso para o qual os inimigos do sábado não conseguem dar uma explicação eficaz e verdadeira, sem distorcer o texto bíblico. Se Jesus REALMENTE havia ensinado ou insinuado que o sábado era desnecessário na nova aliança, e que o “tempo da graça” havia chegado, por que estas mulheres continuaram guardando-o? Não havia chegado a hora de colocar este “jugo” de lado, como o dizem muitos hoje? Estas santas mulheres, que permaneceram ao lado de Jesus durante Seu ministério terrestre; que ouviram os ensinamentos divinos dos lábios do próprio Senhor do Universo; que sabiam das respostas que Jesus havia dado aos fariseus acerca do tema do sábado, como vimos anteriormente; que presenciaram a crucifixão do Seu Mestre; estas mulheres não abandonaram o mandamento do sábado quando Jesus morreu, e muito menos adoraram no domingo, como fazem os pseudo-seguidores
de Jesus da atualidade. Elas permaneceram fiéis à Lei do Senhor, e “descansaram segundo o mandamento” (cf. Êx 20:8-11). Mais claro que isso é impossível...

Eu já li muitos livros escritos pelos inimigos do sábado que sempre citam a passagem de João 20:19 para apoiarem sua teoria de que os discípulos trocaram o sábado pelo domingo, após a ressurreição de Cristo. Basta uma leitura sincera do texto para ver que o motivo que levou os seguidores de Jesus a estarem reunidos naquele dia era o “medo dos judeus”. Não estavam ali
fazendo uma missa ou culto de adoração, mas estavam era se escondendo da perseguição que já se iniciava.

É muito fácil distorcer o texto bíblico, ou qualquer outro texto interpretativo, para favorecer um pensamento pessoal de um indivíduo ou denominação. Mas o Espírito Santo ajuda àqueles que, sinceramente, buscam descobrir a verdade acerca do viver que agrada ao Senhor. Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia a palavra “domingo”, nem qualquer menção à mudança do sétimo para
o primeiro dia da semana, nem por Jesus, nem pelos Seus apóstolos (como veremos adiante). Se você deseja seguir o exemplo de Jesus e das pessoas que O seguiam, então você não pode mais desprezar a santidade do sábado, e deve procurar imediatamente consertar sua vida com o Senhor, pedindo perdão a Ele pela “cegueira” que fez com que este dia fosse menosprezado em sua vida.

Os Adventistas do Sétimo Dia sentem-se felizes e aliviados por terem a plena certeza de que a bênção do Senhor está sempre sobre aqueles que fazem Sua vontade, apesar de possíveis perseguições, humilhações, escárnios ou o desprezo daqueles que fecham os olhos para o claro ensino bíblico acerca do verdadeiro dia do Senhor – o sábado (cf. Ap 1:10: Is 58:13; Jo 20:1, 19).
Nosso próprio nome já é um testemunho ao mundo de que Jesus é o Senhor da Igreja Adventista (cf. Ez 20:12, 20).

5. A IASD crê que os apóstolos não ensinaram a abolição do sábado do sétimo dia.

Os atuais inimigos do sábado insistem em afirmar que, após a ressurreição, os discípulos não mais guardavam o sábado, trocando-o pelo primeiro dia da semana. Isto é verdade? Vejamos...

O SÁBADO NO LIVRO DE ATOS

Este livro é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do sábado do sétimo dia, se é que existe tal base.

1:12 – Esta é a primeira menção ao sábado no livro de Atos, apenas fazendo referência ao costume de andar uma curta distância durante este dia (aproximadamente 1 Km).
13:14 – Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
13:42 – Os discípulos receberam o convite para retornar no outro sábado, e continuar a maravilhosa pregação sobre Jesus.
13:44 – Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do sábado dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos discípulos diante da multidão (v. 45).
15:12-21 – Esta é uma passagem reveladora, pois o Concílio determinou algumas coisas que não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo. Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas proibidos? Não dizem hoje que eles trocaram o
sábado pelo domingo, logo após a ressurreição?! Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão mais interessados em tradições humanas, do que em seguir os princípios que os discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
16:11-15 – Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era este o real motivo.
Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”, no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia, e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
17:1-3 – Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em Cristo àquelas cidades.
18:1-4 – O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina no sábado (ou será no domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação para “sábado”?). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre
a salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos que os gregos não santificavam o sábado.
19:17-27 – Nesta passagem, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para suas vidas. Mas em NENHUM momento
ele fala para eles abandonarem o sábado e adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!

O SÁBADO NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

Vamos analisar duas passagens nas quais Paulo refere-se ao sábado, sendo muito utilizadas pelos inimigos do 4° Mandamento para “provarem” que o apóstolo não aceitava a guarda deste dia, trocando-o pelo domingo.

1) Col. 2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a Bíblia nunca autorizou.
Eu conheço diversas denominações que surgem dessa forma, através da interpretação equivocada ou destituída de sinceridade com que alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos, arrebatamento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria, etc... apenas para citar algumas).
O contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas futuras. Pergunto: O sábado do 4º mandamento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De absolutamente nada!
Quando Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma “sombra”, certamente ele se referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados” que apontavam ao Messias.

2) Hebreus 4:1-13 - Não é nosso propósito tratar aqui sobre as provas da autoria paulina do livro de Hebreus. A Igreja Adventista crê que foi Paulo quem escreveu este livro, dirigido especialmente aos primeiros cristãos de origem hebraica (utilizarei como base para a explicação a seguir, a interpretação do Comentário Adventista sobre esta passagem).
Alguns pensam que nesta passagem o autor indica que os cristãos devem deixar de guardar o sábado semanal, próprio dos judeus, trocando-o por algum outro “repouso” espiritual de Deus - possivelmente o domingo, ou mesmo a “graça”. Esta interpretação não encontra embasamento sólido nas Escrituras. A passagem simplesmente emprega uma figura, a do repouso do sábado, com
todas suas bênçãos e símbolos, para ilustrar a idéia do repouso de Deus.

A epístola aos Hebreus está dirigida a quem observava o sábado e gozava de suas bênçãos, entendendo perfeitamente o que o autor estava dizendo.
Este texto contém um convite aos cristãos hebreus de darem ao repouso sabático semanal uma amplitude maior: reconhecê-lo como uma referência clara do repouso eterno que Deus promete. O mesmo convite é para os cristãos observadores do sábado nos dias atuais. O Comentário Adventista
apresenta o seguinte resumo para o tema do “descanso de Deus” em Hb 4:
a) O “repouso” de Deus como originalmente foi prometido ao antigo o Israel, incluía: (1) um estabelecimento permanente na terra de Canaã; (2) uma transformação de caráter que faria da nação um adequado representante dos princípios do reino de Deus; e (3) faria deles o agente escolhido de Deus para a salvação do mundo.
b) A geração a qual originalmente foi feita a promessa do “repouso”, fracassou; não entrou em Canaã devido à “incredulidade” (cf. Hb 3:19) e “desobediência” (cf 4:6).
c) Josué presidiu a geração passada na entrada à terra que se lhes tinha sido prometida (cf. 3:11), mas como eram espiritualmente duros de coração, ele não pôde fazê-los entrar no “repouso” espiritual que Deus queria que desfrutassem (cf. 4:7-8).
d) A mesma promessa foi repetida nos dias do Davi (v. 7). Isto demonstra que Israel ainda não tinha entrado no “repouso” espiritual, e também que seu fracasso nos dias do Moisés e Josué não tinha invalidado a promessa original.
e) É seguro o cumprimento final dos propósitos de Deus apesar do fracasso de sucessivas gerações (cf. vv. 3 e 4).
f) O autor suplica ao povo de Deus dos dias apostólicos que entre “naquele repouso” (vv. 11 e 16). É uma comprovação a mais de que continuava a validez do convite, e de que o povo de Deus não havia entrado junto nesse “repouso”, nem mesmo nos tempos apostólicos.
g) Em conclusão, continua a validez da promessa de entrar no “repouso” espiritual de Deus (vv. 6 e 9), e os cristãos devem procurar “entrar naquele repouso” (v. 11). Deve notar-se que o “repouso” nos tempos do cristianismo é o mesmo “repouso” espiritual prometido originalmente a Israel (cf. v. 3).

O SÁBADO EM APOCALIPSE

1:10 – Alguns querem defender que este verso indica que o “dia do Senhor” é o domingo. Porém um estudo apurado do texto no seu original grego demonstra que traduzir “dia do Senhor” por “domingo”, como acontece com algumas versões tendenciosas da Bíblia, é um equívoco. A expressão que aparece no texto grego de Ap 1:10 é KURIAKÊ EMÊRA, que significa apenas “dia
do Senhor”, nada tendo a ver com o “domingo”. Relembremos qual era o dia que os discípulos consideravam como sendo o “dia do Senhor”. Basta ler alguns textos-chave, como João 20:1, 19, por exemplo, para vermos que João considerava o sábado semanal como sendo o verdadeiro “dia do Senhor”. Traduzir o verso de Apoc. 1:10, colocando a palavra “domingo” como sendo a correspondente de KURIAKÊ EMÊRA, é uma tentativa desesperada de incluir na Bíblia alguma base para a guarda de um dia, cuja Palavra de Deus nunca autoriza a ser guardado, muito menos em substituição ao sábado do sétimo dia.

14:6-7 – Interessante notar que a mensagem que o 1º anjo recebeu para levar a todo o mundo era uma exortação para adorarem a Deus como “Criador” de todas as coisas. O mais curioso é que o único mandamento que revela o motivo pelo qual o Senhor deve ser adorado é o 4º - o do sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11), e praticamente a mesma seqüência de palavras é utilizada em ambas as passagens (cf. Êx 20:11; Ap 14:7), ou seja, devemos adorar Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo o mais. Coincidência? Não. A Bíblia é um livro de “providências”. Certamente o 1° anjo simboliza a mensagem de retorno da humanidade à obediência do santo sábado do Senhor. Os santos de Deus, no Apocalipse, são retratados como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (cf. 12:17; 14:12; Sal. 119:152). E a Bíblia considera a guarda dos mandamentos como sendo válida SOMENTE quando TODOS eles são obedecidos, inclusive o 4º (cf. Tg 2:10-11). Como pudemos ver no texto bíblico, não há uma única palavra autorizando a abolição do sábado do sétimo dia; pelo contrário, vemos que TODOS os discípulos de Cristo continuaram guardando este dia, mesmo muitos anos após a Sua morte, como foi o caso de Paulo, por exemplo.

Há algumas passagens que tratam do primeiro dia da semana. Mas, será que elas autorizam alguma mudança? Vejamos...

a) “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28:1). O verso apenas diz que elas foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, após o sábado, pois elas já haviam descansado no sábado em obediência ao mandamento (cf. Lc 23:54-56). O verso nada fala sobre a santidade do domingo após a ressurreição de Jesus.
b) “E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Mc 16:2). Outro verso que apenas traz o relato de que as mulheres foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, e apresenta ainda que só foram neste horário porque o sábado já havia passado (cf. Mc 16:1). Nada fala sobre a “santidade” do domingo, e ainda confirma que elas guardavam o sábado do
Senhor - o sétimo dia.
c) “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios” (Mc 16:9). Apenas mais um relato sobre o momento histórico no qual Jesus ressuscitou. Mais uma vez, nada é apresentado sobre a pseudo-santidade do domingo como dia da ressurreição de Cristo.
d) “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lc 24:1). Como o último verso do cap. 23 deixa claro que aquelas mulheres guardavam o sábado, foi só passar o pôr-do-sol e elas foram ao sepulcro realizar o trabalho que havia sido deixado por fazer, para não se transgredir as horas santas do sábado do Senhor (cf. Lc 23:54-56). Você vê algo neste verso que autorize a santidade do domingo? Nem eu...
e) “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida” (Jo 20:1). Apenas a repetição das passagens anteriores. Ninguém está questionando que Jesus ressuscitou no domingo, mas dizer que por este motivo este dia agora ficou no lugar do sábado, é acrescentar palavras que não estão no texto inspirado da
Bíblia. Até aqui ainda estou esperando para ver onde está a tal “autorização” para mudar o sábado para o domingo...
f) “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20:19). O texto é muito claro em afirmar o motivo pelo qual eles estavam reunidos: o medo dos judeus. Não tinha nada que ver com um culto ou missa dominical. O v. 26 diz que oito
dias depois Jesus Se apresentou novamente para os discípulos. Jesus encontra-os ainda escondidos dos judeus, com as portas trancadas, e aproveita para apresentar-Se a Tomé, que estava ainda duvidando de Sua ressurreição. Nada ainda encontramos sobre a autoridade de mudar o sábado para o domingo. E olha que este seria um bom momento para Jesus aproveitar e ensinar para os discípulos que o domingo agora deveria ser o dia de guarda. Mas... se você encontrar tal ordem na sua Bíblia avise-me, pois eu ainda
não a encontrei.
g) “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20:7). O motivo pelo qual os discípulos estavam reunidos neste primeiro dia da semana é revelado no próprio texto bíblico: Paulo estava para viajar no dia seguinte. Nada mais. Não era um culto
semanal “dominical”, pois já vimos que Paulo adorava o Senhor no sábado (cf. At 16:11-15; 18:1-4; etc.). Ainda nenhuma palavra sobre a mudança do sábado para o domingo. Será que não vamos encontrá-la?!
i) “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1Co 16:2). Este é o ÚLTIMO dos oito únicos versos do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana. Já vimos que as sete passagens anteriores nada falam sobre a autorização para os cristãos mudarem o sábado para o domingo. Resta agora analisar esta última passagem. Paulo está falando sobre uma ajuda que seria enviada para os irmãos da Judéia (v. 1; cf. At 11:28-30). Os irmãos não são orientados a se reunirem no primeiro dia da semana para adorarem ao Senhor. O apóstolo dá uma indicação para separarem sua contribuição “em casa”, muito provavelmente junto com as provisões semanais da própria família. Quando Paulo visitasse a cidade, as ofertas já deveriam estar todas prontas, evitando atrasos. O fato de os discípulos se reunirem em um dia específico, além do sétimo semanal, não faz de tal dia um substituto do sábado do 4º mandamento, pois eles se reuniam diariamente (cf. At 5:42). O que torna um dia “santo” é a determinação de Deus, e isto acontece na Bíblia SOMENTE para o sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-10: 20:8-11).

Analisamos as passagens do Novo Testamento que tratam do sábado, e vimos que TODOS os discípulos e seguidores de Jesus guardaram este dia normalmente, pois fazia parte do seu dia-a-dia. Não há nenhuma cogitação entre os discípulos sobre a mudança do sábado para outro dia qualquer. Infelizmente, tal pensamento só existe na mente dos que não querem obedecer aos mandamentos do Senhor, opondo-se arrogantemente à Palavra de Deus.
Já encontrei pessoas que se defendem de uma maneira muito “engenhosa”. Dizem que concordam com a guarda do sábado, mas que cada um escolhe o seu próprio “sétimo dia”. Ou seja, eu posso trabalhar de terça a domingo, e fazer da segunda o meu “sábado”. Quanta “ginástica mental”, apenas para não se submeter ao que Deus determinou em Sua Palavra! Pense comigo...

Se o devêssemos realmente guardar um dia em lembrança da ressurreição de Cristo, por que deveria ser “todo” domingo? Não seria mais razoável guardar “um domingo” anual, como se fosse um aniversário da ressurreição, como fazemos com a Páscoa, Natal, etc.? Ou seja, não há sentido em abolir o sábado do sétimo dia com a alegação de que devemos guardar o domingo em memória da ressurreição. Se nossa base de fé estiver unicamente na Bíblia, e não na tradição ou mandamentos de homens (cf. Mc 7:13; At 5:29), então o único dia semanal que devemos separar para adorar ao Senhor, deixando de lado afazeres seculares e comuns, é o sábado do sétimo dia.

Seja fiel, e Deus abençoará grandemente sua vida, afinal: “Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Sal. 119:165). Os Adventistas, sim, podem confiantemente saudar a todos com a “paz do Senhor”, pois ela
acompanha APENAS aqueles que não se desviam da Lei do Príncipe da Paz (cf. Pv 28:9).

6. A IASD crê que haviam os sábados cerimoniais, que não podem ser confundidos com os sábados semanais da Lei moral.

Uma razão porque muitos confundem o tema do sábado na Bíblia é que não entendem (ou não querem entender) que ela fala de dois “tipos” diferentes de sábados:

1. os do 4º mandamento, que ocorria no sétimo dia de cada semana, e não tinha nenhum aplicação transitória (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11; Is 56:1-8; Ez 20:12, 20; Lc 4:16; At 18:1-4; etc.);
2. os sábados festivos, que eram as comemorações que o povo de Israel realizava anualmente, e que podiam cair em qualquer dia da semana, cuja aplicação era passageira, pois apontava ao trabalho futuro do Messias como Libertador do povo de Deus (cf. Col. 2:16; Os 2:11; Lv 23; etc.).

Os sábados do 4º mandamento, como vimos exaustivamente nos tópicos anteriores, nunca passaram. Porém, os sábados “cerimoniais” tiveram seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Cristo. Vejamos mais detalhes...
A palavra SÁBADO (ou SHABBATH) significa “descanso”, algo parecido com os nossos “feriados”. Assim como no Brasil, os israelitas tinham alguns “sábados” (feriados) anuais, os mais importantes estão descritos abaixo. Durante estes dias, eles não realizavam qualquer trabalho, pois eram considerados dias de “santa convocação”. A melhor referência que encontramos sobre os sábados cerimoniais encontra-se no cap. 23 de Levítico, onde são identificados cada um deles.

Vejamos...
Lv 23:1-2 – Deus declara que as “festas fixas” serão momentos de convocação do povo à santidade e reflexão, pois eram festas que tinham uma aplicação espiritual muito forte para o povo.
23:3 – Antes de entrar nos sábados cerimoniais, Deus relembra o povo sobre a santidade do sábado do sétimo dia. Veja que o Senhor mostra a distinção deste sábado semanal para os outros, que são anuais e podem cair em qualquer dia da semana.
23:4-8 – A Páscoa, que era comemorada no 14º dia do 1º mês (NISAN, equivalente a março e abril do nosso calendário).
23:9-14 – As Primícias, que eram comemoradas no período da colheita.
23:15-25 – O Pentecostes, comemorado no 1º dia do 7º mês (TISRI, equivalente a setembro e outubro no Brasil).
23:26-32 – Dia da Expiação, comemorado no 10º dia do 7º mês. Era o encerramento do ano religioso, com a purificação do santuário.
23:33-36 – Festa dos Tabernáculos, comemorada do 15º ao 22º dias do 7º mês. Era toda uma semana de festas. O v. 38 deixa muito claro que estas “festas fixas”, ou “sábados”, eram diferentes dos “sábados do Senhor”, que eram os sábados semanais do sétimo dia.

Um estudo sincero da Bíblia mostrará que havia estes dois grupos de sábados. Os que passaram foram os sábados “cerimoniais”, constituídos por estas festas anuais. Porém o sábado do 4º mandamento, que o Senhor sempre chama de “os Meus sábados” (cf. Ez 20:12, 20; 44:24; Êx 31:13; Lv 19:3, 30; Is 56:4; etc.), nunca passou, sendo exemplificado na vida de Jesus e dos santos apóstolos, como vimos anteriormente (cf. Lc 4:16; 23:54-56; At 16:1-5; etc.).

www.elpisteologia.net
Novembro/2007

SÁBADO X DOMINGO

SÁBADO X DOMINGO

(Êxodo 20:8) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Você encontra abaixo os links necessários para acompanhar parte de um debate sobre o Sábado e o domingo, entre um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um pastor da Igreja Batista, que foi transmitido pela RIT ou veja direto no blog na seqüência que se segue:

1ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=c3eYVuCCE8M&feature=related

2ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=36OCuwLxQaE&feature=related

3ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=RQJ0dwPBGU0&feature=related

4ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=SKQqLoKIrfk&feature=related

5ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=ENvo-hvFLWs&feature=related

6ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=DSMHlmY6okw&feature=related

7ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=_VkR_slzI2c&feature=related

8ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=FLdMgadyG1Q&feature=related

9ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=hWqTc0_RWwo&feature=related

Ainda ficou com alguma dúvida? Você gosta de ouvir a Verdade? Você precisa entender melhor, qual o dia que Deus mandou guardar nos DEZ MANDAMENTOS. Ele mesmo escreveu com o Seu dedo e em tábuas de pedras.

Eu lhe convido a ler mais a Bíblia, isto é, se você acredita que Ela (a Bíblia) realmente é a Palavra de Deus. Não vá na conversa do seu pastor, do seu ancião, do seu presbítero, do seu diácono, do seu pai, etc. Não guarde um dia porque eles lhes disseram que o dia de guarda é aquele outro que não o Sábado. Tire suas dúvidas!

Lembre-se de uma coisa: a falta de conhecimento (leitura da Bíblia) não vai lhe eximir de responder a Deus no dia do juízo, sobre a sua escolha entre o Sábado ou o domingo.

Vale salientar que Sábado ou Sábados não salva ninguém.

Quem salva é JESUS CRISTO! Nosso Salvador, Senhor, Intercessor, Mediador, Juiz, Advogado e melhor Amigo.

Se você ama verdadeiramente a Jesus, certamente vai escolher guardar o Sábado. É dEle a doutrina da guarda dos Mandamentos. E Ele não aboliu o QUARTO MANDAMENTO, nem deu essa autoridade para nenhuma igreja, ou homem na face da Terra.

Qual a sua escolha? Obedecer a Deus ou ao homem? Eis a questão!

F E L I Z S Á B A D O!

Pense nisto!

Autor: Adams Roberto Santos

SÁBADO X DOMINGO - 1ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 2ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 3ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 4ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 5ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 6ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 7ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 8ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 9ª Parte

DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS

Recentemente eu publiquei no blog 27 doutrinas, mas quero deixar agora para o seu estudo mais profundo as 28 crenças fundamentais que os Adventistas do Sétimo Dia seguem, lembrando que a Bíblia é a nossa regra de fé.

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).

8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).

22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).

26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Conheça melhor as 28 doutrinas Adventistas do Sétimo Dia, visitando o site e o link:

http://www.portaladventista.com/site/
http://www.portaladventista.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=10&Itemid=4

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

OBRIGADO POR SUA VISITA E VOLTE SEMPRE!


Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Um abraço com muito carinho, uma feliz semana, fraternalmente,
Adams
Powered By Blogger