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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lição 08 - Conformidade, concessões e crise na adoração - Lição da Escola Sabatina - Auxiliar - Comentários de Vários Autores - Bom Estudo!!!

Lição 8

13 a 20 de agosto

 



Conformidade, concessões
e crise na adoração

 

Casa Publicadora Brasileira – Lição 832011

 


Resumo da Lição


Texto-chave: 
1 Reis 18:21

 

O aluno deverá...
Saber:
 A verdadeira adoração pode ser prejudicada, de maneira muito sutil, quando seguimos o que é certo aos nossos próprios olhos. É muito importante nos submetermos à cuidadosa e segura direção de Deus.
Sentir: Perceber a depravação da adoração que se baseia nas emoções, e não no "Assim diz o Senhor".
Fazer: Responder à mensagem de Elias chamando ao arrependimento, obediência e adoração verdadeira.


Esboço
I. Saber: A descida enganosa das concessões
A. Como Salomão e Jeroboão conduziram o povo de Israel na decadência das concessões? Quais foram as consequências dessas concessões na história subsequente de Israel?
B. Com a mensagem de Elias no Monte Carmelo, como Deus ajudou Israel a se concentrar novamente nos elementos vitais da verdadeira adoração?


II. Sentir: Verdadeira devoção versus exibição emocional

A. Que sinais de exibição emocional foram apresentados pelos sacerdotes de Baal no Monte Carmelo?
B. Como Elias exemplificou a verdadeira devoção?
C. Que outros exemplos de pessoas demonstrando a verdadeira emoção na adoração podem ser encontrados nas Escrituras? Em quais ocasiões você tem experimentado as emoções apropriadas na adoração?


III. Fazer: O chamado de Elias
A. Por que a mensagem de Elias é tão apropriada hoje?
B. O que Deus está pedindo que você faça em resposta a essa mensagem?
C. Qual é o chamado para a igreja hoje?

 

Resumo: A conciliação entre as nossas próprias inclinações e as claras orientações de Deus pode levar à falsa adoração, mas a mensagem de Elias nos chama ao arrependimento, obediência e adoração ao único Deus verdadeiro.


Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jr 10–13

 

VERSO PARA MEMORIZAR: "Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal" (Hb 5:14).

 

Leituras da semana: Gn 6:5Dt 12:813:181Rs 11:1-131Rs 18Jr 17:5Ml 3:16­–4:6

 

Em 1954, o romancista William Golding escreveu The Lord of the Flies [O Senhor das Moscas], um relato fictício de um grupo de crianças inglesas presas em uma ilha deserta após um acidente de avião. Golding utilizou essa história como uma parábola moderna sobre o mal inerente nos seres humanos. O que tornou a narrativa tão poderosa foi que ele usou crianças, supostamente a essência da inocência, para mostrar seu conceito de como a humanidade, no seu coração, é corrupta, perversa, egoísta e violenta.


Os cristãos, naturalmente, diriam: "Isso eu já sei". A maldade e pecaminosidade humanas são parte integrante da mensagem cristã. A Bíblia é clara sobre esse ponto. Mas embora o conceito da maldade do pecado seja bastante irrefutável, o que não é tão indiscutível é a questão: "O que é o mal?" Nem todos concordam sobre esse assunto.


Nesta semana, enquanto continuamos a estudar a questão da adoração, examinaremos certo tipo de mal que tem trazido consequências devastadoras para o povo de Deus e para a humanidade em geral. Podemos ver o que esse mal causou ao antigo Israel, mas é igualmente importante perguntarmos se somos suscetíveis a ele.

 


 

Domingo

Ano Bíblico: Jr 14–16


Aos olhos de Deus

 

1. Leia Gênesis 6:5Jeremias 17:5João 2:25Romanos 3:9-12. Como a Bíblia descreve o coração humano? Que lições podemos tirar dessa realidade? Que aspectos da cultura procuram apagar essa verdade de nossa consciência?

 

1. O mal está no coração humano; é importante lembrar disso para buscar perdão e poder de Deus. 

Ao longo das Escrituras, somos advertidos: o coração humano é enganoso; as pessoas são corruptas; não olhe para os outros; ninguém está imune ao mal. Com exceção, é claro, de Jesus, que nunca pecou, poucos personagens a quem a Bíblia dedica muita atenção são retratados como moralmente íntegros.


Mesmo sem a comprovação das Escrituras, podemos ver como a humanidade é corrupta. A história, os jornais, as notícias diárias, e na verdade, até mesmo nossos lares e nosso coração devem ser suficientes para nos mostrar o estado de decrepitude moral da humanidade. O que deve ser assustador é lembrar que, se um ser perfeito, como Lúcifer era originalmente, pôde escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Céu; se outros seres perfeitos, como eram Adão e Eva, puderam escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Éden, então, o que dizer de nós? Nascemos com uma natureza corrupta e caída, e permanecemos com ela em um ambiente degenerado e corrompido. Não é de admirar que o mal se manifeste assim tão facilmente, tão naturalmente, para nós. Ele está ligado aos nossos genes.


Temos que ser cuidadosos, porém, em nossa compreensão do que é o "mal". Algumas coisas são tão claramente más, tão evidentemente perversas, que qualquer pessoa, quer acredite em Deus ou não – iria considerá-las ruins. O mal, no entanto, pode ser muito mais sutil. Coisas que o mundo, a cultura e a sociedade poderiam ver como boas, ou normais, com a alegação de que "as coisas são assim mesmo", podem ser precisamente o que a Bíblia condena como erradas, pecaminosas e perversas.

 

2. Leia e compare Deuterônomio 12:8 e 13:18. Que diferença crucial aparece nesses versos? Por que é tão importante entender essa diferença?

 

2. Os que agem conforme a própria vontade, e os abençoados, que fazem a vontade de Deus. 

 

Quais são algumas coisas que a sociedade não condena, mas que são claramente condenadas pela Bíblia? Mais importante ainda, quanto a sociedade tem afetado você e a Igreja, no que diz respeito a essas questões? Isto é, que coisas claramente condenadas nas Escrituras podem ser tratadas pelos cristãos de forma leviana, como resultado direto da influência da sociedade? Comente com a classe.

 


 

Segunda

Ano Bíblico: Jr 17–19

 

A arte (e o mal) das concessões

 

Temos ouvido a declaração de que a política é a arte de comprometer. A palavra arte, nesse caso, é muito importante, pois estabelecer acordos pode ser uma ação muito sutil, diversificada por parte da pessoa que a executa. O bom político é alguém que pode levar as pessoas a conceder pontos, comprometer posições, e muitas vezes até sem perceber que estão fazendo isso. Nesse contexto, então, não há dúvida de que Satanás é o melhor político que existe.


Em toda a Bíblia, encontramos exemplos desse mal – as concessões. Evidentemente, nem todo acordo é ruim. Em certo sentido, a própria vida é uma espécie de acordo. Mas a concessão se torna outra manifestação da maldade e corrupção humanas, quando os que deveriam ter mais discernimento se afastam da verdade que Deus lhes deu.

 

3. Leia 1 Reis 11:1-13. Por que a apostasia de Salomão foi tão grave? Qual foi sua causa? Como essa apostasia afetou a adoração, a fé e o sistema religioso de Israel? Que lições podemos tirar desse episódio e do perigo das concessões?

3. Apostasia de Salomão, ocorreu por influência de mulheres pagãs, após grande experiência com Deus; falhas de líderes arruínam o povo. 

 

Talvez a frase mais reveladora nesse texto seja a afirmação de que "À medida que Salomão foi envelhecendo, suas mulheres o induziram a voltar-se para outros deuses" (1Rs 11:4, NVI). Em outras palavras, isso não aconteceu da noite para o dia. O homem fiel, dedicado e piedoso revelado na Bíblia não se afastou do Senhor de repente, do nada. Em vez disso, a mudança ocorreu aos poucos, com o tempo; uma pequena concessão aqui, outra ali, cada passo levando-o cada vez mais longe de onde deveria ter permanecido, até que ele estava fazendo algo que, sem dúvida, teria causado horror ao Salomão de seus primeiros anos.


Observe, também, o efeito das concessões de Salomão sobre a adoração em Israel. Elas trouxeram um impacto negativo, que continuaria por muitas gerações.

 

De vez em quando surgem histórias sobre pessoas que deixaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia há alguns anos, romperam relações com ela completamente, e depois voltaram, e simplesmente ficaram chocadas com algumas mudanças que viram em áreas como teologia, normas e adoração. Embora essas mudanças nem sempre sejam ruins, podem ser muito ruins em alguns casos. Como podemos saber a diferença entre elas?

 


 

Terça

Ano Bíblico: Jr 20–23


Falsa adoração

 

Em 1 Reis 11, Aías se encontrou com Jeroboão, servo de Salomão, com a mensagem de que ele se tornaria rei sobre dez das doze tribos de Israel (v. 26-31). Mas o profeta deixou claro para Jeroboão que seu sucesso dependeria da fidelidade aos mandamentos de Deus (v. 37, 38).


Infelizmente, Jeroboão ouviu somente o que queria ouvir e se esqueceu das condições de sucesso. Ele estava muito disposto a liderar a revolta (
1Rs 12:16-20), e quase imediatamente tomou medidas para evitar que seus súditos voltassem a Jerusalém para adorar.

 

4. O que 1 Reis 12:25-27 nos diz sobre o poder e a influência que a adoração pode ter sobre a mente humana?

 

4. Muitos distorcem e se afastam da adoração verdadeira por causa de interesses e intrigas pessoais; assim acabam influenciando o povo no mau caminho. 

 

Examine o relato sobre a religião falsa estabelecida por Jeroboão, que iria finalmente separar Israel da adoração ao verdadeiro Deus, em Jerusalém (1Rs 12:25-33). Observe como esse novo culto se parecia com a adoração ao verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, contradizia a maior parte dos claros conselhos do Senhor:


1. Ofereceu sacrifícios e ordenou sacerdotes não levitas (
v. 31-33).
2. Fez bezerros de ouro para adoração (
v. 28).
3. Fez de Betel um lugar de culto (
v. 29).
4. Fez de Dã um lugar de culto (
v. 29).
5. Instituiu uma festa para rivalizar com a festa dos tabernáculos (
v. 32).
6. Edificou santuários nos lugares altos (
v. 31).


Dinheiro falso não pode enganar, a menos que se pareça com o verdadeiro. Assim, Jeroboão sabia que sua falsa adoração deveria ter muitos dos mesmos elementos da adoração com a qual o povo estava acostumado, embora eventualmente ele tivesse declarado, apontando para os bezerros de ouro: "Vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito!" (
1Rs 12:28).

 

É muito fácil, de nossa perspectiva hoje, olhar para trás e perguntar: Como eles puderam ter caído em tão gritante apostasia? Por outro lado, os seres humanos têm uma incrível capacidade de enganar a si mesmos (faz parte de nossa natureza caída e corrompida), e nos enganamos se pensamos que não somos tão vulneráveis como eles eram naquela época. Examine a si mesmo, seu estilo de vida, seu modo de adoração. O que você pode estar fazendo que é, em princípio, não muito diferente do que aconteceu no passado? Você está disposto a fazer as mudanças necessárias?

 


 

Quarta

Ano Bíblico: Jr 24–26


Elias e os profetas de Baal

 

As coisas foram de mal a pior no reino do norte, especialmente quando surgiu a questão da adoração sob o reinado de Acabe e Jezabel. É nesse contexto (1Rs 17–19) que chegamos à famosa história do confronto entre Elias e os profetas de Baal. É aqui que podemos ver quão longe as concessões os haviam levado.

 

5. Leia 1 Reis 18. Observe a diferença nos "estilos de adoração" entre Elias e os falsos profetas. Que lições importantes podemos tirar sobre a questão da adoração?

5. Adoração a Deus não significa gritaria, êxtase e ferimento sobre o próprio corpo. Adorar é confiar no Deus que atende o sincero de coração. 

 

Deve ter sido uma cena fora do comum: os profetas de Baal gemendo, pulando, gritando (quem sabe que tipo de música pode ter acompanhado o ritual deles?), profetizando, e até mesmo se cortando e derramando o próprio sangue como parte de seu culto a Baal. Certamente essas pessoas estavam agitadas, cheias de ardor e paixão por sua fé e seu deus, um ardor e paixão que testemunhavam da sinceridade de suas crenças.


Hoje, também, alguns cultos cristãos poderiam lembrar, às vezes, algo parecido com isso: muita emoção, agitação e barulho. Embora queiramos evitar cultos que se pareçam com funerais, não queremos, igualmente, cultos que lembrem os sacerdotes de Baal no Monte Carmelo. Alguns parecem pensar que quanto mais barulho fizerem, quanto mais alta for a música, e quanto maior o estímulo emocional produzido, melhor será o culto. No entanto, adoração não se trata disso.


Talvez uma das lições mais importantes desse relato é de que toda adoração deve ser dirigida ao verdadeiro Senhor, o Criador. A verdadeira adoração precisa estar fundamentada na Palavra de Deus, conduzindo o adorador ao Senhor e à Sua atuação na história. Em contraste com o tumulto dos sacerdotes de Baal, Elias fez uma oração simples: "Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que Tu, Senhor, és Deus" (
v. 37). Isso não foi um "show de Elias". Tratava-se de adorar o verdadeiro Deus, em contraste com todo e qualquer falso deus, independentemente da sua forma.

 

Nossos cultos devem sempre colocar diante dos adoradores a pergunta que Elias fez a Israel: "Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-nO; mas, se Baal é Deus, sigam-no" (v. 21, NVI). Nossa experiência de adoração deve nos impelir a examinar o próprio coração, para ver se nosso verdadeiro amor e devoção estão no Senhor ou em qualquer outra coisa.

 


 

Quinta

Ano Bíblico: Jr 27–29


A mensagem de Elias

 

"Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não O serve" (Ml 3:18).

 

Apesar de todo o drama, o confronto de Elias com os 450 profetas no Monte Carmelo se resumia a uma questão para as pessoas ali reunidas com eles: "Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-nO; mas, se Baal é Deus, sigam-no" (1Rs 18: 21, NVI). Por mais específico que fosse o contexto, cada pessoa precisa responder à seguinte questão: Será que adoro e sigo o Deus verdadeiro, ou não? Podemos ser capazes de "oscilar entre duas opiniões" por algum tempo, mas cedo ou tarde, todos ficam de um lado ou outro.


No fim, quando o grande conflito terminar, toda a humanidade terá sido dividida para sempre, em duas classes: "O que serve a Deus e o que não O serve" (
Ml 3:18). Como Jesus disse, de modo tão claro e direto: "Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha" (Lc 11:23). Como Ele poderia ter sido mais claro?

 

6. Tendo em mente a história de Elias no Monte Carmelo, leia Malaquias 3:16–4:6. Qual é a mensagem do Senhor ali? Como podemos entender essa "mensagem de Elias", no contexto dos eventos dos últimos dias e toda a questão da adoração? Ap 14:7-12.

 

6. Os salvos temem a Deus e O servem; seguem a lei, procurando unir a família com o Senhor. Temos hoje uma mensagem de arrependimento e reforma.

 

Assim como João Batista, a quem Jesus Se referiu como "Elias" (Mt 17:11-13), tinha uma mensagem de reforma, arrependimento, e obediência, Malaquias deixa claro (Ml 4:15) que "Elias" virá novamente pouco antes do fim do pecado e do mal. O livro do Apocalipse proclama uma mensagem de advertência para a última geração, um chamado à obediência e à adoração do Deus Criador. Assim como aconteceu com Elias no Carmelo, de maneira muito dramática, as pessoas terão que fazer a escolha mais importante de sua vida, uma escolha repleta de consequências realmente eternas. A boa notícia é que, mesmo antes que esses eventos finais se desdobrem, podemos fazer escolhas diárias que nos prepararão inteiramente para estar ao lado do Senhor, quando ocorrer, entre as nações, a batalha final entre o bem e o mal.

 

Pense nas escolhas diárias que você tem feito (talvez nos últimos dias), mesmo a respeito das mínimas coisas (Lc 16:10). A julgar por essas escolhas (e as concessões que podem se manifestar nelas, qual dos dois lados você está escolhendo? Medite nas implicações de sua resposta.

 


 

Sexta

Ano Bíblico: Jr 30–32


Estudo adicional

 

Leia de Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 99-108: "Jeroboão"; p. 114-116: "Apostasia Nacional"; p. 119-128: "Elias, o Tesbita"; p. 129-142: "A Voz de Severa Repreensão"; p. 143-154: "O Carmelo".

 

A apostasia predominante hoje é similar à que predominou em Israel nos dias do profeta" (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 170).


"Deus tem muitos milhares [nesta época] cujos joelhos não se dobraram a Baal… [e] muitos que têm adorado Baal ignorantemente, mas com quem o Espírito de Deus está ainda lutando" (Ellen G. White, 
Profetas e Reis, p. 171).


A. W. Tozer, um pregador muito conhecido do século XX (morreu em 1963), muitas vezes pregou contra o culto do "deus do entretenimento", sugerindo que não importa quão arduamente as igrejas tentem, elas não podem competir com a ideia que o mundo tem sobre entretenimento. É a cruz de Jesus Cristo, diz Tozer, não o entretenimento, que ganhará pessoas para Cristo. Veja A. W. Tozer, Tozer On Worship and Entertainment [Sobre Adoração e Entretenimento], compilado por James L. Snyder (Camp Hill, Pennsylvania:. Wing Spread Publishers, 1997), p. 108, 109.

 

Perguntas para reflexão:
1. Quanto a sociedade tem afetado a visão da Igreja sobre as questões morais atuais?
2. As descrições da adoração a Baal sugerem que isso era muito prazeroso, o que poderia explicar sua popularidade. Como podemos restaurar o senso de temor e reverência a Deus em nossa adoração, em lugar de incentivar a expectativa de ser distraído?
3. A Igreja Adventista tem mudado nos últimos vinte anos? Em sua opinião, de que forma ela melhorou, e de que maneira precisa melhorar? Se chegarmos até lá, como você acha que a Igreja será daqui a vinte anos? Como será a forma do culto de sua igreja local?
4. Pense na maneira drástica em que a nação de Israel caiu em apostasia. Nada disso aconteceu da noite para o dia. Uma característica do diabo é a paciência. Individualmente e como igreja, como podemos evitar o caminho lento, mas seguro, no qual Israel seguiu?

 

Respostas Sugestivas: 1. O mal está no coração humano; é importante lembrar disso para buscar perdão e poder de Deus. 
2. Os que agem conforme a própria vontade, e os abençoados, que fazem a vontade de Deus. 3. Apostasia de Salomão, ocorreu por influência de mulheres pagãs, após grande experiência com Deus; falhas de líderes arruínam o povo. 4. Muitos distorcem e se afastam da adoração verdadeira por causa de interesses e intrigas pessoais; assim acabam influenciando o povo no mau caminho. 5. Adoração a Deus não significa gritaria, êxtase e ferimento sobre o próprio corpo. Adorar é confiar no Deus que atende o sincero de coração. 6. Os salvos temem a Deus e O servem; seguem a lei, procurando unir a família com o Senhor. Temos hoje uma mensagem de arrependimento e reforma.

 


 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/li832011.html


Ciclo do aprendizado


Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: O chamado de Deus exige que O amemos com tudo que possuímos: coração, vida, mente e força.
Só para o professor: A lição desta semana explora os perigos da adoração vacilante. Se a pessoa é desviada pelo desejo de conformidade com os padrões mundanos ou aceita uma espiritualidade livre dos imperativos bíblicos, as concessões espirituais destroem sua conexão com Deus. Conte a seguinte história em suas próprias palavras.


Atividade de abertura: Uma história de origem um tanto incerta capta a noção das concessões. Como conta a história, uma família de Nova York comprou uma grande fazenda no Oeste com a intenção de criar gado. Eles compraram a terra, levantaram o rancho e começaram a realizar seu sonho. Meses depois, alguns amigos curiosos visitaram a família e perguntaram ao aspirante a pecuarista se planejava dar nome à fazenda.


"Eu queria chamá-la de João da Barra", ele respondeu, "minha esposa preferia Bela Susie, um dos filhos achava melhor Voadora, e o outro preferia Preguiçosa. Então colocamos o nome de João da Barra-Bela-Susie-Voadora-Preguiçosa!"


"Mas, onde estão todos os seus rebanhos?", os amigos perguntaram.


"Nenhum deles sobreviveu à marca."

Pense nisto: Comente com a classe alguns dos prós e contras das concessões em diferentes áreas da vida, tais como relacionamentos, política, trabalho, etc. Peça que os alunos compartilhem uma concessão da qual eles se arrependeram mais tarde.


Compreensão 
Só para o professor: O objetivo desta seção Compreensão é examinar a tendência humana de se afastar das ordens de Deus e a maneira de corrigir o problema. Em todos os níveis da nossa caminhada com Deus, haverá um chamado para entregar atitudes, hábitos, normas, convicções, opiniões, etc. Esse é o caminho apertado que conduz à vida eterna. Estude com a classe essa "luta" na jornada do cristão.


Comentário Bíblico


I. As condições de Deus
(Recapitule com a classe Dt 6:4-9.)


A lição de segunda-feira capta a natureza sutil das concessões, a aceitação diversificada das normas do mundo, e a devastação espiritual que ocorre em consequência. Deus tem plena consciência da natureza dissimulada do mal, especialmente para aqueles que professam Seu nome. Talvez seja por isso que Ele raramente concede uma bênção sem indicações rigorosas sobre a maneira de "permanecer abençoado".


Enquanto Israel se preparava para entrar na terra prometida, Moisés exortou o povo a amar a Deus de todo o coração (Dt 6:5). Ele exigiu obediência total, para que lhes sucedesse o bem (Dt 6:18). Mas Moisés também deixou outras coisas para os israelitas:
● Vocês serão abençoados se obedecerem a toda a lei e os decretos (Dt 6:24, 25).
● Deus manterá Sua aliança com vocês, se vocês obedecerem aos Seus mandamentos (Dt 7:12).
● Vocês serão destruídos se esquecerem o Deus que os libertou e começarem a adorar outros deuses (Dt 8:19).
● Suas terras e rebanhos serão abençoados se vocês obedecerem aos mandamentos de Deus (Dt 11:13-15).


A lista das promessas condicionais de Deus é longa. O Senhor sempre esclarece Seus requisitos, porque Ele sabe que os seres humanos pecaminosos tendem a esquecê-los.


Pense nisto: Visto que servimos a um Deus que guarda zelosamente a santidade de Seus preceitos, por que deveríamos colocar a prioridade máxima em saber o que esses preceitos exigem de nós? 
Atos 17:30 deixa claro que Deus não nos responsabiliza por aquilo que não sabemos. No entanto, conhecer os mandamentos de Deus é essencial, pois isso serve como um baluarte contra as concessões e a conformidade com o mundo e seus caminhos.


II. Saber e fazer
(Recapitule com a classe 
1Rs 12:25-33.)


O estranho caso de Jeroboão revela os desafios que enfrentamos, às vezes, entre saber o que é certo e praticar. Conforme a lição deixa claro, Jeroboão se considerava um "guru da adoração", um inovador espiritual sem compromisso com as regras de adoração que Deus havia transmitido a Israel (Êx 25-31).


A falsa adoração de Jeroboão foi impulsionada por algo muito mais traiçoeiro do que parece. Ellen G. White declara: "O maior temor de Jeroboão era que, em qualquer tempo no futuro, o coração de seus súditos se deixasse cativar pelo ocupante do trono de Davi. Ele raciocinou que, se às dez tribos fosse permitido visitar com frequência a antiga sede da realeza judaica, onde os cultos do templo eram ainda dirigidos como nos anos do reinado de Salomão, muitos poderiam se sentir inclinados a renovar sua submissão ao governo centralizado em Jerusalém" (
Profetas e Reis, p. 99).


Você entendeu isso? O medo de ser abandonado pelas pessoas e o desejo de poder e prestígio, interromperam sua obediência a Deus. Muitas vezes não é a pressão de fora que nos levam a rejeitar a Deus; são as maquinações do nosso coração que encontram expressão nas concessões maldosas.


Veja até que ponto Jeroboão distorceu a verdadeira adoração a Deus. Há um senso de que, uma vez que ele começou a fazer concessões, não parou mais. Ele levou as dez tribos de Israel a um abismo de idolatria cada vez mais profundo, que duraria centenas de anos.


Pense nisto: Se o tempo permitir, peça que alguém da classe leia 
Jeremias 17:9. Peça que a classe selecione algumas das palavras e frases principais nessa passagem. Observe que o profeta Jeremias diz que o coração humano não regenerado é enganoso "mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto". Não é apenas corrupto, mas "desesperadamente" corrupto. Essa é uma caracterização forte. Denota algo além da esperança, algo que sofre extrema necessidade, ou algo que envolve grande perigo ou possível desastre. O que isso diz sobre nossa condição natural e nossa capacidade de nos renovarmos com nossa força? Qual é a nossa única esperança de renovação?


III. Adoração na vida
(Recapitule com a classe 
Ml 3:18Is 14:13 e Mt 4.)


O estudo de quarta e quinta-feira captam a grande metanarrativa na qual nós, humanos, nos encontramos: o conflito entre Deus e Satanás. A questão central nessa luta entre Deus e Seu inimigo é a adoração. Lembre-se: essa foi a questão no início do pecado, pois foi Satanás que declarou: "Eu subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte" (Is 14:13).


Essa vontade de exaltar o eu e colocá-lo no trono de nossa vida foi rejeitada por Jesus repetidamente, ao longo de Sua vida. Em nenhum momento essa atitude foi mais enérgica do que quando enfrentou Satanás no deserto (Mt 4). O inimigo tentou Jesus a Se alimentar, para satisfazer as necessidades de sua natureza humana fragilizada (
v. 3). Ele O tentou a duvidar do pronunciamento de Seu Pai (Mt 3:17), de que Ele era realmente o Filho de Deus (Mt 4:3). Ele ofereceu a Cristo os reinos do mundo, se Ele apenas o adorasse (v. 9). Jesus respondeu obedecendo à Palavra de Deus, citando três vezes a Bíblia que Ele havia estudado, especificamenteDeuteronômio 8:36:16 e 6:13.


Para Jesus, não havia separação entre viver e adorar a Deus. Ele levava uma vida de adoração, e qualquer impulso para fazer concessões, mesmo com Seu corpo faminto, era colocado em sujeição à vontade de Deus.


Pense nisto: De que forma podemos criar, em nossa vida, uma falsa dicotomia entre o Deus que adoramos e a vida que levamos? Como costumamos separar nossa caminhada com Deus em compartimentos? Quais são as áreas em que podemos ser vulneráveis a fazer concessões, e como podemos nos proteger?


Atividade adicional: Se o tempo permitir, explore o significado de conhecer realmente a si mesmo e as áreas na vida que são propícias à conformidade e concessões.


Aplicação
Só para o professor: Conformidade e compromisso com o mundo muitas vezes levam à crise. Distribua pequenos cartões e lápis para os membros da classe. Liste os personagens bíblicos a seguir e peça que a classe identifique, na vida de cada um deles, a área em que houve concessões ou conformidade, e como isso afetou sua adoração a Deus.


1. Caim. 2. Sansão. 3. Jezabel. 4. Jacó. 5. Eli. 6. Judas. 7. Davi. 8. Acã


Pense nisto: De que maneira, muitas vezes, desrespeitamos nossos princípios nas mesmas áreas? Quais são os resultados?


Perguntas para consideração
1. De acordo com 
Jeremias 17:9, temos no coração um problema da espécie mais terrível. Como podemos evitar acordos sobre os princípios de Deus, quando temos um coração e uma natureza que nos prejudica internamente?
2. O 
Salmo 119:9 explica como o jovem pode manter puro o seu caminho: "Observando-o segundo a Tua Palavra". O verso 11 se estende sobre esse tema. A Palavra escondida no coração ajuda a evitar que o pecado crie raízes. Se a Palavra de Deus é poderosa o suficiente para manter puro o nosso caminho, livre de concessões perigosas, e nos impedir de cair, por que continuamos a pecar depois de sabermos o que é certo?


Perguntas de aplicação
1. Como sua caminhada pessoal com Deus afeta a adoração a Deus em sua igreja? Você busca receber algo de Deus, ou entra na presença de Deus para dar algo a Ele? Comente.
2. A lição desta semana abordou a ética do entretenimento, predominante em alguns cultos de adoração atualmente. O que você pode fazer para ajudar sua igreja a evitar os perigos dos estilos de adoração ao gosto dos "consumidores"?


Perguntas sobre testemunho
1. Que tipo de exemplo você deve dar a seus vizinhos, amigos, familiares, colegas, etc.? Existe alguma distância entre sua profissão de fé e a vida que você leva? Como você pode fazer as mudanças necessárias?
2. O que é mais importante: uma vida de obediência a Deus, ou uma vida de obediência a Deus aliada a uma profissão de fé e prática visível, verbal?


Criatividade
Só para o professor: No verso dos cartões utilizados no Passo 3, peça que os alunos especifiquem uma área problemática de sua vida, na qual não estão seguindo completamente os mandamentos de Deus. Ou, você pode pedir que eles apenas pensem nessa área, sem revelar o que é. Depois, conceda um minuto para oração silenciosa. Convide cada membro da classe a suplicar a Deus força para entregar a Ele essa área da vida. Encerre com uma oração de agradecimento.

 


 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/aux832011.html


Lição 8 – CONFORMIDADE, CONCESSÃO E CRISE NA ADORAÇÃO


Ruben Aguilar


Em qualquer grupo humano, a prática da religiosidade, seja do passado ou presente, está matizada com diversos implementos comportamentais que caracterizam a cultura étnica que representam.  Muitos povos preservam sua religiosidade através de manifestações rituais como canto, dança, vestimenta, pintura e cores, ornamentação dos lugares de adoração, movimentos corporais, sacrifícios, ofertas, etc.  Tais manifestações de comportamento religioso são formas de adoração e estão baseadas na concepção da natureza e atributos dos seres sobrenaturais que as recebem.  Em geral, a concepção primária da expressão religiosa é a da luta entre o bem e o mal, ou dos personagens que representam essas qualidades.  Seguindo essa visão espiritual, é possível considerar como uma síntese da prática religiosa a forma de manifestar a luta entre o bem e o mal.


Algumas religiões consideram que o bem e o mal são entidades sobrenaturais que sempre existiram, mas que, finalmente, na luta travada, o bem sairá vitorioso.  Os grupos religiosos que mantêm essa concepção adoram, em forma indistinta, tanto o ser que personifica o bem como o ser que personifica o mal.  Existem, no entanto, grupos que cultivam a adoração unicamente ao ser que personifica o mal, porque consideram que seus atributos, que não são bem conhecidos ou são transmutados, revelam o bem que existe na sua natureza.


A Bíblia, livro sagrado de várias religiões, revela que o único ser eterno é Deus criador e redentor.  Ele criou seres celestiais, entre os quais estava Lúcifer, o qual ostentava galas e privilégios maiores que os dos outros seres.  Mas Lúcifer se rebelou contra a autoridade de Deus e Sua vontade; desejando maiores privilégios, tornou-se inimigo do Criador, pelo que é chamado de Satanás (adversário).  A rebelião de Satanás é a origem de todo mal existente no mundo e, também, a causa da crise na adoração.  Adoração, segundo as profecias apocalípticas, é a principal atitude que permitirá identificar o povo da verdade do resto da população humana.  É possível diferenciar essas duas atitudes em relação ao conflito surgido pela rebelião de Satanás: o povo da verdade adora a Deus e o restante das nações adora a "besta" e a sua imagem.


O mal existe desde a rebelião de Satanás e seus seguidores.  Mas o que é o mal? É uma interrogação que as áreas das ciências humanas não conseguem responder.  Baseado na atitude rebelde de Satanás, é possível dar uma definição simples e compreensível do que é o mal, ou da sua consistência.  Assim, pode-se afirmar que mal é toda atitude que contraria a vontade de Deus. Consiste na desobediência às leis e preceitos divinos.

 

AOS OLHOS DE DEUS
Aos olhos de Deus, o mal é um ato de rebelião contra Suas leis e contra Sua vontade.  Sendo o mal um ato de desobediência às leis de Deus, pode-se afirmar que uma pessoa incorre no mal quando não obedece ao Decálogo divino; quando não respeita as leis que regem os fenômenos naturais; quando não se sujeita às prescrições do ritualismo sacro; quando não atenta às normas de preservação da saúde, colocando em relevo os hábitos alimentares; quando não é submisso às orientações bíblicas do relacionamento social, incluindo o respeito às autoridades políticas; quando evita a dependência de Deus para arquitetar seu próprio futuro.


Como descendente de Adão, o homem tem aos olhos de Deus uma natural tendência ao mal e comete atitudes malignas.  O efeito  do mal é tão abrangente na humanidade que "não há justo, nenhum sequer" (Rm 3:10).  Nada está encoberto aos olhos de Deus. Seus atributos transcendentes examinam os desejos mais profundos do coração humano, ressaltando sua natural inclinação para o mal.  Todos estão contaminados por essa nefasta tendência, pela qual se faz necessário atentar à advertência da orientação divina: "Maldito o homem que confia no homem" (Jr 17:5).


Não é necessária uma atitude transcendente dos Céus ou de mensageiros humanos para nos convencer do império da maldade no mundo.  A cada momento, os meios de transmissão informativa, mesmo sem considerar o princípio bíblico de ato maligno, reportam eventos qualificados como tais.  Mas isso não significa que os atos de bem estejam banidos da vida humana.  Toda pessoa que analisa, seja por estudo ou simples vivência, no âmago da sua consciência, verifica que o ambiente social do mundo está pincelado com as cores do bem e do mal.  Viver num ambiente em que o império seja unicamente do bem é um desejo vivo de quem procura seguir com fidelidade as prescrições divinas; mas esse desejo é uma projeção futura para além deste mundo.  Por enquanto, é necessário viver em conformidade com o plano divino e livres do comprometimento com a maldade.


O substantivo conformidade enuncia a qualidade de estar conforme; ou seja, mantém uma relação verbal com a ação de concordar, aceitar, conciliar, adequar-se, resignar-se ou ajustar-se.  Relaciona essa ação à presença do mal no mundo, declara que é inevitável receber a influência dessa tendência na vida de cada ser humano.  Cada pessoa deve viver em conformidade com a condição humana de tendência ao mal e com as múltiplas manifestações dessa atividade na vida de cada pessoa.  Mas viver em conformidade não significa estar ligado ao comprometimento com o mal.


Comprometimento é um termo substantivado que indica a condição de alguém que vive comprometido com algo.  Esse compromisso é uma situação imposta por obrigação.  O comprometimento com o mal é uma condição da pessoa humana pela qual esta fica submetida à autoridade do maligno ou de quem gera o mal.  A atividade do inimigo de Deus é tão intensa para alcançar seu infeliz objetivo de submeter as pessoas ao domínio de sua influência que, dessa maneira, as compromete para a execução de todo ato maligno.


Reconhecendo a existência do mal neste mundo, a vida de toda pessoa é afetada por estas duas qualidades com as quais mantém ligação indissolúvel: conformidade e comprometimento.  O cristão vive em conformidade, isto é, em resignação pela presença do mal em toda esfera em que precisa atuar; mas, ao mesmo tempo, deve evitar todo comprometimento com a influência do maligno.  Viver em conformidade e evitar o comprometimento com o mal é desígnio de todo ser humano, pois, a partir da atitude assumida depende sua realização futura e eterna.  O interesse dessa pessoa diante dessas atitudes determinará sua postura de adorador sincero e fiel.  Só há uma maneira de alcançar o ideal proposto: vencer a influência do mal, mesmo que a presença dessa tendência seja real e constante, e não se submeter ao comprometimento com o maligno.  Isso se dá pela constante comunhão com Deus, ouvindo a voz do Senhor e guardando seus mandamentos (Dt 13:18).

 

A FALSA ADORAÇÃO
Adoração é uma atitude que caracteriza a vida religiosa de uma pessoa.  Muitos adoram deuses estranhos; outros, mesmo reconhecendo a existência do Deus supremo, não seguem as normas divinas de adoração, evidenciadas em Sua palavra.  Qualquer forma de adoração que não seja aquela sugerida pela palavra divina deve ser considerada falsa.  Assim aconteceu com a adoração de Caim ao oferecer um tipo de sacrifício não prescrito por Deus.  Numa definição generalizada das formas de adoração, é possível asseverar que a verdadeira adoração é aquela que segue as normas impostas por Deus para essa finalidade; enquanto outras manifestações, numa expressão sintética do conceito, podem ser consideradas idolatria.


A história das nações revela que os sistemas sociais e religiosos impostos por seus líderes induziram os povos a praticar formas de adoração fraudulentas, seja pela convicção emotiva da existência de deuses representando a natureza, seja mediante a artificialidade de expressões ritualísticas com sentido religioso.  Esse fato é demonstrado pelo surgimento de religiões que vigoraram num período da história; tiveram seu apogeu para finalmente ser extintas na ausência de devotos e, principalmente pela impossibilidade de inspirar esperança para consolidar a fé.  Exemplos dessa classe de tendências religiosas já extintas são as chamadas religiões nacionais como: a religião etrusca, do império de Mitani, de Ugarite, a religião assíria, egípcia, grega, babilônica,  romana, escandinava, asteca, maia, etc.; e os grandes movimentos religiosos como o Mitraismo, Jainismo, Xintoismo, Zoroastrismo, etc.  Algumas religiões demonstram certa paralisia na sua expansão e vigência, como: o Taoismo, Shikismo, Budismo.


Ao observar o declínio e final extinção de determinada religião, a inferência lógica que cabe nessa observação é considerar que as formas de adoração eram falsas.  Essa inferência deve ser aplicada a todo movimento religioso que surge por iniciativa ou manifestação espontânea de pessoas que promovem rituais e tipos de adoração alheios ao requerimento divino.


A religião verdadeira, motivada por genuína revelação, deve responder e elucidar as profundas questões do ser, como: a origem e o fim dos mundos, o propósito da vida, a origem do mal e da transgressão, a proposta de salvação, a justiça retributiva, a salvação como dom divino, a natureza e atributos da divindade, e outras. O cristianismo diferentemente das outras religiões, ostenta na Bíblia o paradigma e fonte de toda verdade.  Nela se encontra a característica que identifica o povo de Deus, que pratica a adoração genuína; a afirmação que a Bíblia faz a esse respeito é precisa e incisiva, pois descreve "um anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, ... dizendo em grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o Céu, a terra e o mar e as fontes das águas" (Ap 14:6,7).


A interpretação do texto é simples, sem figuras literárias nem de linguagem; descreve uma comunidade que prega o "evangelho eterno", ou seja, a salvação mediante o sacrifício de Cristo; exorta a adorar a Deus, pois, a "hora do seu juízo" está próxima, sentença que destaca o advento de Jesus; além disso, adverte referendar a adoração ao "criador", celebrando culto no único dia que comemora a criação divina, o sábado semanal, conforme instituído no Decálogo.


A identidade do povo de Deus, que pratica a verdadeira adoração, culmina com a descrição que destaca a "perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Ap 14:12).  Em conclusão, toda pessoa que deseja adorar a Deus na forma requerida pela Majestade Divina deve guardar os Seus mandamentos, mantendo a fé em Jesus.  Sem essa distinção, qualquer tipo de adoração é falsa.

 

ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL
A Bíblia põe em relevo a característica do verdadeiro adorador, o qual orienta a sua vida sob o princípio da observância aos mandamentos de Deus.  Essa vivência pessoal é básica para considerar a validade da adoração, pois Jesus afirma que "nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus" (Mt 7:21).  Vista dessa forma, a regra da verdadeira adoração é simples e deve ser vivida em cada instante; mas, por outro lado, existe uma gama de atitudes, às vezes inconscientes, que caracterizam uma forma de agir contrária à posição do verdadeiro adorador; é a típica forma de idolatria sutil.


A idolatria pode ser definida como uma inclinação emotiva de gostar obsessivamente de qualquer objeto, em lugar de Deus.  Os objetos idolatrados podem ser considerados simplesmente atrativos e de boa aparência; mas outros podem ser qualificados como detentores de poderes mágicos e fenomenais como: amuletos, cartas, tarô, búzios, pedras minerais, cristais, números de loterias, figuras simbólicas, nomes de entidades pessoais, representações de seres de outros mundos, etc.


O verdadeiro adorador deve ser consciente de que só Deus, através do poder do Espírito Santo é capaz de proteger, sustentar e salvar; provocando manifestações de benefício espiritual.  Não sendo Deus, qualquer manifestação aparentemente benéfica deve ser considerada ação de entidade adversa ao poder divino; por conseguinte, resultado de uma inclinação à idolatria.


Uma das eloquentes demonstrações bíblicas da inoperância da falsa adoração, baseada na idolatria, é o desafio promovido pelo profeta Elias aos adoradores do deus Baal.  Essa divindade era popular entre várias nações do antigo Oriente Médio.  Seu nome significa: senhor, amo, marido.  Era considerado o deus da chuva e da fertilidade, e o "cavaleiro das nuvens"; essa consideração era dada baseada em relato mitológico que envolvia sua pessoa.  O relato informava de uma luta travada entre Baal e Mot, deus da seca.  Nessa contenda, Mot mata seu contendor; mas, logo sua morte é vingada por ação de Anath, deusa da morte.  O corpo de Baal é conduzido até a montanha dos deuses, onde ressuscita.  Sua ressurreição provoca chuvas copiosas que fertilizam a terra.  A adoração nos cultos a Baal era de extrema sensualidade, devido à lenda de que a fertilidade humana provoca a fertilidade da terra.  Nesses cultos, centenas e milhares de mulheres, consideradas sacerdotisas de Baal, estavam dispostas à prática de franca prostituição.


É por demais afirmar que a adoração a Baal era de uma prolixidade extremada, por promover o prazer sensual.  Seus adoradores consideravam esse deus um verdadeiro salvador e todo-poderoso.  Mas, neste episódio, seus profetas estão reunidos no Monte Carmelo para, por sua intercessão, esse deus se ponha a medir forças com Deus, representado pelo profeta Elias.  Qual divindade seria capaz de provocar fogo intenso?  Apesar do ímpeto manifestado por esses profetas, na adoração a Baal e do ritual de extravagância que dilacerava suas próprias peles, a essência fictícia do deus invocado não se manifestou, como não poderia.  Elias, profeta do verdadeiro Deus, em atitude de decidida confiança, manda molhar o altar para logo invocar em humilde oração a revelação do poder de Deus.  O fogo, que queima até os rochedos se manifesta na sua forma destruidora sobre o altar exposto, consumindo as poças lodacentas.


Dessa ação um tanto bélica, uma grande lição que permanece para todo cristão é a essência do questionamento imperioso proposto por Elias: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos?  Se o Senhor é Deus, segui-O; se é Baal, segui-o" (1Rs 18:21).

 


 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/com832011.html


COMENTÁRIOS SIKBERTO MARKS

 

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2011

Tema geral do trimestre: Adoração

Estudo nº 08 – Conformidade, concessões e crise na adoração

Semana de    13 a 20 de agosto

Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)

Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Verso para memorizar: "Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal" (Hab. 5:14).


Introdução de sábado à tarde

A adoração, parece, agora serve a todos os fins. Na Bíblia, sabemos, serve ao relacionamento com o Criador. Mas atualmente, no mundo, a adoração tem outros fins, e isso é perigoso para o povo de DEUS.

Os grandes líderes políticos, empresariais e religiosos estão dando início a um movimento global de adoração, mas não para um relacionamento com DEUS, e sim, para salvar a globalização dos negócios. É que o mundo está indo de mal a pior, a olhos vistos. Por um lado, as catástrofes naturais aumentam e não dão sinais de estabilizarem. Qualquer pessoa de são juízo sabe que essas catástrofes não podem continuar piorando indefinidamente. Por outro lado, a sociedade está apodrecendo, já cheirando mal. É a corrupção de todos os dias, a criminalidade, a violência, as drogas, a imoralidade, o desrespeito ao próximo, o aumento do ódio, e assim vai. Pois bem, o que esses líderes pensam é auxiliar as igrejas do mundo inteiro para que se unam e sirvam como motor na construção de uma nova humanidade, uma nova cidadania. E veja só: Quem está sendo incumbido para uma reforma geral da humanidade? As igrejas unidas sob o comando da Igreja Católica. Isso exatamente quando os seguidores da Bíblia se preparam para a última advertência ao mundo, sobre a iminente volta de JESUS, pois o colapso da sociedade baseada no pecado está por ocorrer.

Por isso é tão importante estudar sobre a verdadeira adoração. Esse é o assunto dessa semana: comparar o que é adoração segundo estabelecido pelo Criador, e o que é a adoração estabelecida pelo Seu inimigo, por meio da manipulação de seres humanos. É importante para o povo de DEUS discernir isso nesses últimos dias.


  1. Primeiro dia: Aos olhos de DEUS

Vamos imaginar um pouco a nossa situação. Ela nos parece normal, porque nascemos num ambiente degenerado e não conhecemos outro. Esse já é o ambiente de nossos pais, avós, bisavós, isto é, há uns seis mil anos. O ambiente vai degradando sempre mais, e nos acostumamos com ele, e nos parece impossível ser diferente. Muitas vezes reclamamos de algumas coisas mais radicais, como da violência, das drogas ou da corrupção. Porém, em geral, achamos normais muitas situações que DEUS nunca aprovaria. É que somos influenciados pelo ambiente e por sua cultura dominante. Mas servos de DEUS não podem se conformar com aquilo que parece normal, porque segundo os critérios da perfeição, são coisas grosseiras e deploráveis.

Somos todos pecadores, e nenhum de nós serve de exemplo a qualquer outra pessoa. Todos necessitamos da transformação do ESPÍRITO SANTO.

E o que é um pecador? É uma pessoa cuja natureza tende à prática de maldades; alguém que facilmente fracassa em querer fazer o bem. Um pecador, mesmo que queria ser uma boa pessoa, não vai conseguir o tempo todo; ela vai cometer erros, ou até mesmo vai pecar em coisas que já sabe que são condenáveis por DEUS. Enfim, pecadores têm atração pelo que é mau, talvez não por tudo que é mau, mas cada pecador tem seus pontos fracos em que tende a cair em erro. A nossa mente tem uma tendência a apreciar muitas coisas que nos são nocivas. A nossa mente é enganosa porque ela tem a natureza do mal, vivemos em um ambiente em que se valoriza o mal e não o bem, e, para piorar, nos acostumamos a apreciar mais o mal que o bem. Portanto, os seres humanos gostam de enganar os outros, acham que isso é ser inteligente. E em certos episódios, os seres humanos até gostam de ser enganados. Por exemplo, os que se drogam sabem que isso lhes faz mal, mas continuam se drogando. E é cada vez maior o número de pessoas que caem nas drogas, mesmo sabendo que faz mal, ou até que vai morrer. Haveria muitos outros exemplos desse tipo para inserirmos aqui. Em resumo, até gostamos de ser enganados, mas gostamos mais de enganar, isto é, de levar vantagem na contabilidade da enganação.

Agora avalie pecadores vivendo em ambiente culturalmente favorável a pecados, em que se valoriza o que é errado e não se valoriza o que é correto. Como um ser humano, por sua própria força iria conseguir mudar a sua natureza? Não há como, ao natural, pois a tendência da humanidade é a que estamos presenciando: degeneração até o colapso da sociedade humana, mesmo que haja muita gente tentando reformar essa sociedade.

Para que escapemos da tendência da deterioração, devemos renunciar a fazer a nossa vontade e adotar a vontade de DEUS. Mas isso não é o mesmo que abdicar do livre-arbítrio. Não é! Aliás, seguir a vontade de DEUS é adotar o livre-arbítrio. Acontece que a nossa vontade é contra nós, contra o nosso futuro, contra o nosso bem-estar, contra o nosso bom relacionamento com outras pessoas. A nossa vontade nos prejudica, porque é a vontade de um pecador. Não podemos confiar nela; ela nos engana; e por meio dela, outros também nos enganam, inclusive satanás. A vontade de DEUS, que é o nosso Criador, é de alguém que nos ama. Ela é boa, considera o nosso futuro eterno para o nosso bem. Ela quer nos libertar de nossa situação embaraçosa que nos faz sofrer e morrer. Em síntese, a vontade de DEUS é a mesma que seria a nossa vontade se nunca tivéssemos pecado. Logo, adotar essa vontade é viver melhor, ter esperança, ter bom relacionamento, ter melhor saúde aqui mesmo, e saber que o futuro na pior das hipóteses será apenas interrompido pela morte, mas depois, com a segunda vinda de JESUS, seremos agraciados com a vida eterna e felicidade absoluta. Quem é mais livre: aquele que opta pela vida eterna, ou aquele que opta pelo sofrimento e morte?

Portanto, devemos andar com DEUS como fez Enoque. Isso quer dizer, gradativamente nos libertar também daqueles atos que a sociedade não condena, e que, muitas vezes nem mesmo na igreja se acha que está errado. Alguns exemplos? Lá vão só alguns: pirataria de programas de computador, músicas, filmes, etc.; compras sem nota fiscal para pagar menos; piadas que denigrem outras pessoas ou que são sensuais; falar de negócios aos sábados; ir ao cinema ou assistir determinados filmes em casa; assistir novelas, ou o que é pior, o BBB ou a Fazenda, etc.; gastar dinheiro em coisas supérfluas ou que exaltem o "eu"; falar mal da vida alheia; tratar mal o cônjuge mas pregar bonito na igreja; ser mau exemplo aos irmãos; aconselhar uma coisa mas fazer outra; e assim vai.

Que tal se a comissão da igreja se reunisse por tais tipos de assunto? Precisamos muito mais de aconselhamento mútuo, de leitura da Bíblia e dos livros do Espírito de Profecia, do que de comissões e de disciplinas. Os grandes problemas devem sim ser motivos de análise nas comissões, mas o grande número dos tais pequenos problemas, em que um só deles é capaz de tirar uma pessoa da vida eterna, esses devem ser tratados por meio de ensinamentos, aconselhamentos, reavivamento, reforma, na busca de sermos cada vez mais semelhantes a CRISTO

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  1. Segunda: A arte (e o mal) das concessões

Bem, como a lição apresenta, o ser humano tornou-se, à semelhança de satanás, um agente político. À vista da normalidade nesse planeta, isso é bom, mas à vista de DEUS, nem tanto. O que é política? Dizem muitos, é a ciência pela qual se governa uma nação, buscando o bem comum, a ordem, a justiça, a oportunidade a todos, o desenvolvimento igualitário, etc. Seria bom se fosse isso mesmo. Na realidade, política está sendo o uso do poder para beneficiar a poucos sobre o trabalho de muitos. Nesse caso, a teoria e a prática não coincidem. O que vemos é que política está sendo o jogo dos interesses dos grupos, e vence o que tem mais poder. Ou seja, muitos cedem para poucos receberem. O problema da política são os políticos, não a sua teoria.

É disso que a lição fala hoje. As concessões ou a condescendência com um adversário, que, com o tempo, passamos a ter como aliado. Para isto, analisemos o caso de Salomão. Sendo filho de Davi, aprendeu muito com seu pai. Todos nós, por sermos falhos, devemos saber distinguir os bons exemplos de nossos pais e os exemplos deles que não devemos seguir. Afinal, nem nós, nem nossos pais, nem algum dos nossos antepassados foram ou são perfeitos. Todos erramos. Salomão recebeu especial inteligência e sabedoria de DEUS para governar o povo escolhido, e de distinguir o bem do mal. Davi fez as conquistas, Salomão deveria enfatizar no aspecto espiritual. Um preparou o terreno, o outro deveria ocupá-lo conforme DEUS estava instruindo. Assim a nação seria uma bênção para o mundo inteiro, ou seja, uma poderosa nação do ponto de vista material, mas também uma abençoada nação do ponto de vista espiritual. Seria um atrativo para as demais desejarem conhecer aquele DEUS de Israel. O que aconteceu foi o contrário. O próprio rei de Israel se afastou do DEUS verdadeiro e se aproximou dos deuses que não são nada.

Como foi isso? Salomão passou a fazer acordos políticos com as nações vizinhas. Selava esses acordos com casamentos. Esse era o costume da época, e foi ao longo da história. Acordos políticos eram celebrados com casamentos, pois o rei oferecia a sua filha. Salomão acabou casando-se com 700 mulheres, e tinha mais 300 concubinas. A concubina era outra mulher, mas não com os direitos daquela(s) com que se casavam naqueles tempos. Cada uma daquelas mulheres, à exceção talvez de algumas esposas de Israel, adoravam outros deuses. E, aos poucos, Salomão foi fazendo concessões. Por exemplo, ele tolerava os rituais delas em seu meio. Algumas vezes observava esses rituais. E o tempo foi passando, e os tais rituais não mais o incomodavam, pois estava acostumando com eles, e não os achava mais algo como "fogo estranho". Já fazia parte da rotina diária. E ele continuava se casando. Veja bem, ele em seus 40 anos de reinado, casou-se, em média, mais de 17 vezes ao ano, isto é, 3 casamentos em média a cada dois meses. Isso em média. Não acha que é um tanto exagerado se casar tanto? Haja impostos para sustentar tanta mulherada. Calculamos só com as esposas, sem as concubinas, pois então seriam em média exatamente 25 casamentos a cada ano, dois por mês. Haja impostos para tanta festa!

DEUS fez a mulher para ser completa para um homem. Uma esposa é ótimo, duas não é nada bom. Não porque o problema esteja com duas mulheres, mas porque esse não é o plano de DEUS. O Criador fez a mulher tão completa que basta uma, assim como ela deve ter um só marido. Ou seja, o amor de um homem, ou de uma mulher, deve ser dedicado a apenas um cônjuge. Não há como ser fiel a mais de um cônjuge do mesmo modo como não se pode ser fiel a dois deuses.

Agora tente imaginar: se o rei chegou a ter centenas de mulheres, como é que ainda lhe sobraria algum amor para DEUS? É assim hoje. Se gostamos de dezenas ou de centenas de coisas que vêm do mundo, como ainda teremos amor para o nosso DEUS Criador e Redentor?

Tantas mulheres para Salomão! Elas passaram a fazer exigências. Elas eram mulheres pagãs, vindas de palácios de reinos pagãos, onde a nobreza fazia o que desejassem. Elas não eram mulheres israelitas, que foram educadas na submissão a DEUS, a serem humildes, do mesmo modo como DEUS requer dos homens. Então, temos aqui, um homem com um tipo de educação, e centenas de mulheres com outro tipo de educação e cultura. E Salomão foi fazendo concessões, e quando percebeu, já havia construído templos para essas mulheres, estava adorando como elas adoravam, e o verdadeiro templo, que ele mesmo construíra e inaugurara, estava ocioso e sub-utilizado. Lá estava a arca do concerto, sobre ela a luz visível de DEUS, e o rei indo adorar imagens pagãs! Dá para imaginar a situação?

Em poucas palavras, é isso que hoje acontece conosco: satanás procura que façamos pequenas e quase insuspeitas concessões na igreja, que chamamos de mundanismo. Essa é uma estratégia quase perfeita para subjugar o povo de DEUS. Ela é uma estratégia que quase parece vinda de um grande amigo. Por exemplo, muitos membros e até pastores a utilizam para atrair pessoas para a igreja, afim de convertê-las. Há inclusive alguns projetos oficiais dessa natureza. Mas, como a sábia história já cansou de provar, se alguns por essa via se convertem, muito maior é o número dos que saem, para o mundo, por essa porta. E outra coisa, se o DEUS a quem adoramos necessita de métodos do mundo para converter alguém, então Ele não é DEUS como diz ser, nem o ESPÍRITO SANTO tem algum poder. É isso que se faz crer por tais métodos que muitos de nossos líderes insistem em usar para alcançar seus alvos. DEUS não necessita dos nossos métodos, muito menos dos métodos do mundo. Afinal, Ele é o Criador, e fez o Universo a partir do zero, do nada, do vazio. Se Ele foi capaz disso, então deve ser capaz de coisas menores que a criação, das quais necessitamos para converter pessoas.

Ellen G. White escreveu sobre Salomão. Algumas citações abaixo permitem um bom estudo do que se passou com o homem mais inteligente de todos os tempos, mas que não era nada perto da astúcia política de satanás, que o engambelou e levou, a ele e à nação, a um estrondoso fracasso.

"Salomão presumia que sua sabedoria e o poder do seu exemplo haveriam de levar suas esposas da idolatria à adoração ao verdadeiro Deus, e também que as alianças assim formadas atrairiam as nações circunvizinhas em mais íntimo contato com Israel. Vã esperança! O erro de Salomão em considerar-se suficientemente forte para resistir às influências de associações pagãs foi fatal. E fatal foi também o engano que o levou a esperar que, não obstante a desconsideração de sua parte para com a lei de Deus, outros poderiam ser levados a reverenciá-la e obedecer-Lhe aos sagrados preceitos" (Profetas e Reis, 54).

"Tivesse Salomão continuado a servir ao Senhor em humildade, todo o seu reinado teria exercido poderosa influência para o bem sobre as nações circunvizinhas - nações que tinham sido tão favoravelmente impressionadas pelo reinado de Davi, seu pai, e pelas sábias palavras e magnificentes obras dos primeiros anos de seu próprio reinado" (Profetas e Reis, 47).

"Durante os anos da apostasia de Salomão, o declínio espiritual de Israel foi rápido. Como poderia ter sido diferente, se o seu rei se unira com agentes satânicos? Através desses agentes o inimigo operou para confundir a mente do povo com respeito ao verdadeiro e ao falso culto. Eles se tornaram presa fácil. O intercâmbio matrimonial com os pagãos tornou-se uma prática comum. Os israelitas depressa perderam sua repulsa pela idolatria. Adotaram-se costumes pagãos. Mães idólatras levaram seus filhos a observar ritos pagãos. A fé dos hebreus tornava-se rapidamente uma mistura de idéias confusas" (Fundamentos da Educação Cristã, 499).

"O arrependimento de Salomão foi sincero; mas o dano que o exemplo de suas más práticas produzira não podia ser desfeito. Durante sua apostasia, houve no reino homens que permaneceram fiéis a seu encargo, mantendo sua pureza e lealdade. Muitos, porém, foram levados a se transviarem; e as forças do mal postas em operação pela introdução da idolatria e práticas mundanas não poderiam facilmente ser detidas pelo penitente rei" (Profetas e Reis, 84).

A igreja adventista, atualmente, não fracassará diante do mundanismo. Haverá uma sacudidura. Fracassarão todos aqueles que insistirem em introduzir e manter métodos do mundo para substituir a inteligência e o poder do ESPÍRITO SANTO. Há uma conspiração contra a vinda da Chuva Serôdia sobre a igreja. Por um lado, muitos de nós combatem a divindade do ESPÍRITO SANTO, sendo Ele, agora, o agente divino principal para a conclusão da obra na Terra. Por outro lado, muitos tentam substituir a tarefa do ESPÍRITO SANTO por métodos mundanos. O maior estrago para a igreja não são as ações flagrantemente contra o ESPIRITO SANTO, e sim, as ações sutis por parte daqueles que tentam substituir o poder de DEUS pelo poder do demônio, e permanecem na igreja sendo louvados e inclusive promovidos. Os inimigos de fora da igreja são fracos perto daqueles que se tornam inimigos e que estão dentro das trincheiras, fazendo de conta que lutam alinhados com DEUS, mas, como Salomão, estão levando muitos à perdição sem saírem da igreja.


  1. Terça: Falsa adoração

Que tragédia em família! Davi fora escolhido para substituir a Saul enquanto este ainda estava vivo. Saul tentou matar Davi várias vezes, porém, este não atentou contra a vida do rei, mesmo sabendo ser o substituto escolhido por DEUS. Agora Salomão repete o erro de Saul. Jeroboão fora escolhido para ser o seu substituto após a sua morte. Dessa vez os dois erraram. Jeroboão levantou a sua mão contra Salomão, e este planejava a sua morte, aliás, foi o penúltimo registro na Bíblia sobre esse rei, o último foi a sua morte (I Reis 11:40 a 43). A que ponto chega o ser humano! Como é que um homem tão sábio e inteligente, filho de um rei fiel a DEUS, consegue cair tanto por conta do poder da idolatria?

Jeroboão, ao contrário de Davi, fugiu para o Egito, onde aprendeu sobre idolatria. Davi havia escolhido o deserto, como séculos antes acontecera com Moisés. Essa é a questão: onde nos posicionamos? Em que terreno buscamos apoio? Muitas vezes nos situamos no terreno encantado de satanás, e mesmo tendo sido escolhidos por DEUS, podemos ser dominados pelo inimigo, e dentro da causa de DEUS, servir como inimigos (anticristos) entre as fileiras do exército do Senhor.

Saul começou bem, mas terminou mal. Davi começou bem, errou muitas vezes, e terminou bem. Salomão começou muito bem e terminou mal. Jeroboão nem começou bem, e terminou pior ainda. Roboão começou mal e terminou mal. O que cada um desses personagens escolhidos de DEUS fez de sua vida? Como é fácil escolhidos tomarem caminhos em direção ao inimigo! É só olhar demais para o "eu"!

DEUS não tirou todo o reino do descendente de Salomão. Não tirou por amor a Davi. Deu duas tribos a Roboão, filho de Salomão, que se havia tornado arrogante e prepotente, e dez tribos deu a Jeroboão. Apesar de haver prometido por meio do profeta que seria rei, Jeroboão temeu que o povo, indo frequentemente adorar em Jerusalém, e participando das festas no Reino do Sul, onde se encontrava o Templo de Salomão, onde estavam os sacerdotes, onde os levitas ensinavam, onde se localizava a presença visível de DEUS, temeu que aos poucos o povo retornasse ao rei do sul, por isso resolveu mudar o sistema de adoração. O que aprendera no Egito, durante a sua fuga de Salomão, misturou com a adoração a DEUS, e inventou um sistema de adoração específico de seu reino. Fez dois bezerros de ouro, assim como Arão já havia feito e se deu mal. Pois o ser humano tem uma dificuldade de aprender com os erros do passado, erra outra vez da mesma forma. Como somos fracos!

Jeroboão resolveu fazer o que bem mais tarde fez a igreja católica. Ele misturou verdade com mentira, para formar um sistema de engano em que caem todos aqueles não bem fundamentados na verdade pura. O que foi que esse homem fez, segundo 1 Reis 12:25-33?

a)      Utilizando o precedente histórico de Arão, fabricou dois bezerros de ouro. Ele disse: esses são os deuses que vos tiraram do Egito! E a maioria do povo acreditou, afinal, foi o rei quem disse. Como pesa a influência de um líder, assim para o bem como para o mal!

b)      DEUS designou Jerusalém como o lugar de Sua habitação visível, onde Salomão construiu o templo. Mas Jeroboão escolheu outras duas cidades. Uma foi Betel, que significa "casa de DEUS", onde no passado Abraão havia sacrificado (Gên. 12:8) e onde Jacó teve o sonho da escada (Gên. 28:10 a 12). E escolheu mais outra cidade para adoração, Dã. Geograficamente favorecia, encurtando as caminhadas.

c)       Ele mudou o sacerdócio. DEUS ordenara que os encarregados das coisas do templo deveriam ser levitas, e os ministradores do templo, descendentes de Arão. O novo rei escolheu gente do povo, os levitas se recusaram a servir a outros deuses.

d)      Mudou as datas das festas anuais especiais. A festa dos tabernáculos era no sétimo mês, mas ele criou outra festa, e a fez no oitavo mês.

Muitos hoje criam seus próprios conceitos quanto à adoração. Quantos líderes que não têm leitura da Bíblia nem do Espírito de Profecia, mas elaboram planos para a igreja, recebe cargos de liderança, pregam, ensinam, dão opiniões, dão exemplo, são influência, e introduzem os seus próprios conceitos, geralmente copiados do mundo. O que faz sucesso no mundo é trazido para a igreja. E com base nisso, muitas pessoas se convertem, e são batizadas. Porém, muitas dessas pessoas, a exemplo dos que as trouxeram para a igreja, se não buscarem por si mesmas o que DEUS realmente deseja, se perderão juntas com quem as converteu. Elas seguem um caminho que as leva para a destruição (Mat. 15:13 e 14), enquanto outras, que estão decididas a seguir a DEUS, abandonarão tais caminhos (2 Cor. 11:16).

"Durante as reuniões em Orebro, fui impelida pelo Espírito do Senhor a apresentar Sua lei como a grande norma de justiça e a advertir nosso povo contra a falsa santificação moderna, que tem sua origem na adoração da vontade, e não na submissão à vontade de Deus. Esse erro está rapidamente inundando o mundo, e, como testemunhas de Deus, seremos convidados a dar decidido testemunho contra ele. É um dos maiores enganos dos últimos dias e constituíra uma tentação para todos os que creem na verdade presente. Aqueles cuja fé não está firmemente estabelecida sobre a Palavra de Deus serão enganados. E a parte mais triste de tudo isso é que bem poucos dos que são enganados por esse erro encontram novamente o caminho para a luz.

"A Bíblia é a norma para provar as alegações de todos os que professam santificação. Jesus orou que Seus discípulos fossem santificados pela verdade, e Ele diz: "A Tua palavra é a verdade" (João 17:17); ao passo que o salmista declara: "A Tua lei é a verdade." Sal. 119:142. Todos aqueles a quem Deus está guiando manifestarão elevada consideração pelas Escrituras nas quais é ouvida Sua voz. A Bíblia ser-lhes-á "proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra". II Tim. 3:16. "Por seus frutos os conhecereis." Mat. 7:16" (Fé e Obras, 51).


  1. Quarta: Elias e os profetas de Baal

Quanto barulho nesse nosso mundo! Parece que tudo se faz com barulho. Principalmente a adoração. E o barulho sempre está no limite, não da capacidade auditiva das pessoas, mas na potência dos aparelhos de som. Se a tecnologia continuar avançando, e ela está, bem logo teremos cultos, em muitas igrejas, em que se pode ouvir a gritaria, não do outro lado da rua, mas a dois quilômetros de distância. Bem logo haverá aparelhos com tal potência. E muitos pregarão utilizando esses aparelhos, a plena capacidade. Que ninguém duvide. Refiro-me, não em relação às igrejas populares, mas a algumas de nossa denominação.

Quando o reformador Elias, sozinho, por ordem de DEUS, foi enfrentar centenas de profetas de Baal, que serviam a um deus inexistente, pois não passava de um ídolo inerte, a cena foi, no mínimo, hilariante. Imagine só, esses profetas, com seus batuques e tambores, batendo, pulando e gritando cada vez mais algo. Elias se divertia com a falta de sucesso deles. Era tanta a confiança de Elias em seu DEUS que ele sabia não ser necessária aquela êxtase toda. Barulho se faz quando falta fé, ou quando não se está ligado humildemente a DEUS. Aí se substitui o insucesso por som alto, dança, pulos e sensações esquisitas, quando não faz parte algum tipo de droga, como em alguns tipos de rituais pagãos. Pularam, gritaram e se retalharam, até a exaustão. E nada de alguma manifestação da parte daquele deus. Era evidente, pois o deus Baal não tinha, sequer, vida. Elias, enquanto isso se divertia e zombava deles, tão certo estava do DEUS a quem servia. Ele sabia que o DEUS verdadeiro não precisa de barulho para responder.

Chegou, afinal, a vez de Elias. O que ele fez? Desafiou ainda mais os profetas de Baal, mandando encharcar a oferta sobre o altar, a lenha, e até transbordar uma vala que fez ao redor do altar. Então, solenemente ele se ajoelhou e fez uma oração sem gritaria, sem som alto e sem pulos e danças. E imediatamente veio a resposta. Aqui está a diferença entre dois cultos, a DEUS e a satanás.

Há alguns meses atrás me encontrei, por descuido, num culto pentecostal. Lá um pastor, altamente graduado, ao final do culto, acompanhado por um quarteto que cantava em som alto e batia forte numa bateria, fazia algo que ele mesmo chamou de apelo. Todos os presentes ficaram em pé, e levantaram as mãos, e diziam aleluia; alguns até choravam. Pelo que vi, pois para azar meu, estava na plataforma, umas duas ou três pessoas ficaram em atitude discreta. Aí pensei: como é fácil enganar o povo de DEUS, é só fazer barulho. Como é fácil encher as igrejas de gente, é só apelar ao êxtase, e o pessoal cai direitinho. Cai mesmo. Como me senti mal naquele culto pentecostal! Principalmente porque aconteceu numa igreja adventista.

É bom, oportuno, nosso povo ler os livros do Espírito de Profecia. Não digo isso a ministros como esse, pois já se vendeu ao inimigo. A propósito, àqueles que ainda tenham alguma dúvida sobre muitos dos CDs e DVDs que circulam em nosso meio, e que são música gospel, apropriadas para danças, com barulho tipo rock, leiam alguns livros publicados pela editora UNASPRESS. A CPB também tem literatura boa sobre esse assunto, a partir de EGW, e coerentemente não publicou sequer um livro que defenda o ritual barulhento. Nem a Revista Adventista. Nela podemos encontrar dezenas de artigos a favor da música e do culto como DEUS deseja. Então, como se explica a barulheira em muitas de nossas igrejas? Se as nossas publicações oficiais se posicionam claramente, como que a prática vai num sentido oposto? Mais abaixo Ellen White vai responder. Os livros que estou sugerindo são:

Cristãos em Busca do Êxtase, por Vanderlei Dorneles.

Música Sacra, Cultura e Adoração, por Wolfgang Hans Martin Stefani.

O que DEUS diz sobre a música? Por Eurydice V. Osterman.

E mais um livreto pequeno, tem só 80 páginas, mas o suficiente para entender sobre o assunto, "Música, Adventismo e Eternidade", por Dario Araújo (tem que procurar com o autor).

Há outros livros bons; procure no SELS mais próximo. E há também ao menos um site excelente para esse assunto: WWW.musicaeadoracao.com.br. Aliás, quem é diretor de música, ou cuida do som na igreja, precisa ler algo sobre a música na igreja, pois, em suas mãos está pesada responsabilidade, que se errar, pode causar grandes estragos na igreja, bem como sobre si atrair graves acusações no dia do juízo. E quem deseja ouvir boa música, pena que em língua inglesa, acesse: WWW.rejoice.org, e não se arrependerá. Vai ver que dá para fazer música alegre, porém, solene.

E continuo fazendo a pergunta: afinal, nós, os leigos, a qual classe de pastor devemos dar ouvidos? Àqueles que defendem a música gospel em nossos cultos? Àqueles que são contra essa música? Ou aos que são indiferentes? É impossível seguir a mais de um deles. Está maduro o tempo de se definir essa questão, pois se nós não o fizermos, DEUS enviará o seu Elias, ou Ele mesmo tomará as providências, que conhecemos por sacudidura.

Agora, a resposta à pergunta acima, por EGW: "Impossível é calcular demasiado grandemente a obra que o Senhor há de efetuar mediante os vasos por Ele designados na execução de Seu pensamento e propósito. As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo [já está sendo]. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. E melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo" (Mensagens Escolhidas, 36).


  1. Quinta: A mensagem de Elias

A pergunta de Elias aos que o assistiam no embate entre os 450 profetas de Baal e ele, profeta do Senhor: Até quando estareis indecisos entre dois senhores? Se o Senhor é DEUS, então decidam por segui-Lo; se Baal é Deus, então sigam-no. Mas não fiquem entre um e outro sem se definir.

Como Elias diria essas palavras a nós hoje? Talvez dissesse assim: Até quando ficareis um pouco na igreja e um pouco no mundo? Decidam-se em definitivo, se o Senhor da Igreja é DEUS, então fiquem só com Ele, mas se o mundo é que garante o vosso futuro, então deixem a igreja, e fiquem no mundo.

Por que ele diria algo assim? Porque estamos no final dos tempos. Veja o verso que a lição destaca em Malaquias, sobre Elias: "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a DEUS e o que não O serve" (Mal. 3:18). Ou seja, no final, no mundo, vai haver duas classes de pessoas: as que seguem inteiramente a DEUS, e as que seguem inteiramente a satanás. Só duas classes porque há só dois senhores. Se houvesse mais, haveria mais classes, cada uma optando por um senhor. No final dos tempos, enquanto o povo de DEUS que se entregou inteiramente a DEUS estiver pregando o Alto Clamor, isso já durante a vigência do decreto dominical, haverá grande sacudidura entre esse povo. E haverá um poderoso reavivamento entre aqueles que não forem sacudidos. E em babilônia haverá um movimento tremendo de gente saindo, e vindo unir-se com os não sacudidos do povo de DEUS. E assim se concluirá o grandioso trabalho, de um modo bem simples.


  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

Na lição dessa semana deve ficar bem entendida uma coisa importante: o caminho para o Céu é estreito e árduo, cheio de ciladas, que requer esforço, persistência e determinação, com humilde entrega diária. Quem não estiver ao lado de JESUS, não vai vencer. Quem disser que a salvação é algo simples, estará enganando. Na verdade, a salvação, em si, até é bem simples, pois basta entregar-se a JESUS e permitir o ESPÍRITO SANTO fazer o seu trabalho de santificação. O complicado é dominar a vontade, e querer largar das coisas do mundo. Assim como no tempo de Elias, hoje entre o povo de DEUS, a grande maioria vai se perder porque não consegue largar do mundanismo. Portanto, está coxeando entre dois senhores, o mundo e DEUS. Quer ser salvo, mas gosta do mundo. Se continuar assim, vai ficar no mundo.

Outra coisa, não há como salvar alguém utilizando métodos e recursos do mundo. Há recursos do mundo que enchem igrejas. Muitas igrejas populares utilizam, e alguns de nossos ministros, não são poucos, também já os utilizam. Mas por meio de tais artifícios essas pessoas se perderão, e principalmente os líderes que os utilizam, pois nisso o ESPÍRITO SANTO não está atuando. As pessoas que se batizam por essa via, o fazem por emoção, assim como compram mercadorias numa loja. Os apelos emocionais até servem para vender produtos, mas nunca para salvar um ser humano para a vida eterna.

Estamos em tempo de reforma e reavivamento, e a pergunta de Elias, "até quando coxeareis entre dois pensamentos" ainda tem um curto prazo para ser respondida.

escrito entre  08 e 14/07/2011 - revisado em 15/07/2011

corrigido por Jair Bezerra

 Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

 

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/


COMENTÁRIOS BRUCE CAMERON

 

Adoração - Lição 08 - Conformidade, Concessão e Crise na Adoração - (I Reis 11 e 19; Lucas 16; I Coríntios 9; Romanos 14)

Introdução: O estudante da Universidade Hillsdale, David Wagner fez uma pesquisa sobre a história do uso do órgão de tubos na adoração da igreja. Wagner relata que Thomas Brattle, um puritano da Nova Inglaterra, morreu em 1713. Ele deixou seu órgão de tubos para a igreja, mas a igreja rejeitou a doação "crendo que seria impróprio utilizar instrumentos musicais na adoração". {01} A decisão daquela igreja Puritana foi uma recusa à conformidade com o mundo ou uma determinação de não fazer concessões em sua adoração a Deus? {02} Aparentemente, em 1713 havia uma polêmica sobre que tipo de música constitui uma adoração apropriada! {03} Três séculos mais tarde isto ainda é verdade. {04} Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e descobrir o que significa fazer "concessões" na adoração!

I. Exemplos de Concessão Pecaminosa

A. Leia I Reis 11:4-6. O que aconteceu a Salomão quando estava com a idade avançada?

1. Eu pensava que o normal seria a pessoa ficar mais sábia, conforme vai ficando mais velha! O que levou Salomão a escorregar? (Leia I Reis 11:1-2. Deus havia dito ao Seu povo para não se casar com mulheres que seguiam a outros deuses. Salomão desobedeceu e isto enfraqueceu a sua fé no verdadeiro Deus.)

B. Leia I Reis 11:7-8. Qual é o cerne da adoração falsa? (Construir um altar a um falso deus e adorá-lo.) {05}

C. Leia I Reis 18:19-20. Qual era a controvérsia na adoração que colocou Elias e o rei Acabe em conflito? (Pode ser necessário ler o contexto mais abrangente, mas {a controvérsia} era se Baal e Aserá {ou Astarote} ou Jeová eram o verdadeiro Deus.)

D. Leia I Reis 19:14-18. Este é um diálogo entre Deus e Elias. Qual foi a conclusão errada de Elias? (Ele pensava que somente ele era leal a Deus. Ocorre que pelo menos 7.000 haviam permanecido leais a Deus.)

1. Qual era o teste de Deus para separar aqueles que ainda estavam adorando a Ele daqueles que tinham feito concessões pecaminosas? (Se eles "se inclinaram" ou "beijaram" a Baal.)

a. O que significa {"se inclinar" ou} "beijar" Baal? (Inclinar-se seria um ato formal de adoração. Beijar Baal indicaria uma afeição por ele.)

II. Exemplos de Concessão Santificada

A. Leia Deuteronômio 4:1-4. Quais são os dois erros que os seguidores de Deus podem cometer em seu esforço para evitar a adoração a Baal? (Eles podem dizer às pessoas que práticas não pecaminosas são pecado e podem dizer que práticas pecaminosas não são pecado.) {06}

1. Uma prática é pior do que a outra? (Aparentemente ambas são uma violação da vontade de Deus.)

2. Quando eu estava na faculdade, usava barba (e ainda uso). Certo Sábado, estava visitando a igreja de minha namorada e fui convidado a dirigir a igreja em oração. Eu concordei, o que significava que deveria me assentar à frente, durante todo o culto. Aconteceu que o sermão era sobre o pecado de usar barba. O pregador terminou seu sermão dizendo alguma coisa como "Fidel Castro usa barba, e todos nós sabemos o que ele defende." Eu estava pensando, "E os quadros de Jesus usando barba?" O pregador estava pecando quando fez o seu sermão? {07}

B. Leia Lucas 16:1-7. Este administrador é um homem bom ou mau? Este administrador fez concessões com relação aos seus princípios para viver uma vida melhor? (Ele claramente é desonesto, preferindo seus próprios interesses aos de seu senhor.)

C. Leia Lucas 16:8-9. Quem é o senhor? (Jesus está contando a história. Ele se coloca no lugar do senhor.)

1. O que Jesus vê de bom nesta história de desonestidade e traição? (Que o administrador é astuto. Jesus diz que seus seguidores precisam ser ainda mais astutos.)

D. Estude cuidadosamente Lucas 16:9. O que você acha que significa "a riqueza deste mundo"? (Devem ser coisas que o mundo considera valiosas: dinheiro, beleza, influência.) {08}

1. O que quer dizer "ganhar amigos"? (Uma vez que "moradas eternas" deve se referir ao céu, Jesus está nos dizendo para usarmos as ferramentas do mundo para ganhar pessoas para o evangelho.) {09}

E. Leia Lucas 16:10-12. Como esta pode ser uma conclusão apropriada para a história que acabamos de ler? (A princípio, isto não faz absolutamente qualquer sentido. A história defende um ponto de vista exatamente oposto! Mas, se olharmos mais profundamente, vemos que Jesus está nos ensinando com esta parábola que precisamos ser espertos (astutos) como o mundo, ao trazer o evangelho a outros – e precisamos usar as riquezas mundanas para fazer isso.) {10}

1. O que você acha da definição de Jesus de concessões? (Nós fazemos concessões ao evangelho quando não utilizamos todos os nossos recursos disponíveis para fazer avançar o reino do céu. Somos considerados servos infiéis se falhamos diante de Deus em fazer isto!){11} {12}

F. Leia I Coríntios 9:19-22. O apóstolo Paulo explica sua abordagem em ganhar outros para Jesus. Ele está fazendo concessões?

1. Paulo é um hipócrita, acreditando uma coisa e fazendo outra?

2. O que você acha que Paulo quer dizer quando escreve "tornei-me judeu para os judeus, a fim de ganhar os judeus"?

3. Leia Gálatas 2:11-13. Espere um minuto! Paulo condena Pedro por se tornar como um "judeu, a fim de ganhar os judeus", certo? Não é isso que Paulo acabou de escrever que deveríamos fazer?

a. Que diferença você vê aqui? Como explica a repreensão de Paulo a Pedro? (Pedro não está tentando ganhar novos conversos, os homens "da parte de Tiago" já eram cristãos. O problema parece ser que a concessão de Pedro está prejudicando os novos convertidos gentios.)

b. Qual regra para a promoção do evangelho você extrairia do argumento de Paulo para fazer concessões e das concessões feitas por Pedro? (Paulo parece dizer que em situações diferentes ele se adapta à cultura para ganhar outros para o evangelho. Pedro está simplesmente ofendendo cristãos já convertidos.) {13}

III. Comprometimento Descomprometido

A. Leia Romanos 14:1-4. Eu sou vegetariano, então a minha fé deve ser fraca! Leia novamente I Coríntios 9:20. Você pode ter sorrido quando eu escrevi que sou vegetariano. Qual seria a tua reação se eu escrevesse que "estou debaixo da lei"? Uma destas opções parece ser uma questão polêmica inofensiva (exceto que eu estou mais saudável!), enquanto a outra parece um sério erro teológico. Até onde deveríamos levar a nossa disposição em fazer concessões?

B. Leia Romanos 14:13-18. Você chamaria o que Paulo está defendendo aqui de "concessão"?

1. Qual é o padrão de Paulo para um comprometimento descomprometido? (Não faça qualquer coisa que possa impedir que alguém venha para a fé.) {14}

C. Vamos ver se podemos chegar a algumas conclusões acerca da adoração. {15} Aprendemos que Jesus nos chama de servos infiéis se não usamos as ferramentas do mundo para promover o evangelho. {16} Aprendemos que Paulo defende a conformidade com diferentes pontos de vista culturais (e teológicos?) para promover o evangelho. {17} {18} Aprendemos que Deus nos diz que é pecado proibir coisas que Ele não proibiu (ou permitir coisas que Ele proíbe). {06} Também aprendemos que quando Salomão permitiu a entrada dos deuses culturais de suas esposas, ele pecou. Me diga, que regra(s) para a adoração você acredita que Deus exige? {19}

1.Vamos voltar no tempo 300 anos e aplicar esta regra. Você está na Comissão da Igreja Puritana que acaba de descobrir que Thomas Brattle fez a doação de um valioso órgão de tubos. Como você votaria? {20}

a. E se você acrescentasse que um grande número de pessoas que não tinham interesse na igreja Puritana viria à igreja, se pudessem ouvir algumas músicas de entretenimento tocadas no órgão de tubos? {21}

D. Amigo, meu ponto de vista é que a regra imutável de Deus para a adoração é não adorar falsos deuses. Sua regra secundária é que devemos usar o bom senso e a sabedoria para nos adaptarmos à cultura para promovermos o evangelho. Sua terceira regra é evitarmos insultar àqueles que são fracos na fé – aqueles que confundem suas preferências culturais com a lei de Deus. Para seguir de forma mais adequada todas estas regras, meu conselho é adorar em uma igreja que está crescendo, (uma que está promovendo o evangelho), e que tenha um estilo de adoração que você gosta. {22}

IV. Próxima Semana: "Não Confie Em Palavras Enganosas": Os Profetas e a Adoração

Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original.

Este comentário, bem como os anteriores, poderá ser encontrado, em vários idiomas, nos seguintes endereços:
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Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado semanalmente em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2011.html

Tradução: Levi de Paula Tavares

Notas do Tradutor:

{01} – Algumas igrejas reformadas e puritanas recusam ainda hoje a utilização de instrumentos mecânicos na adoração.

{02} – Não fica claro no texto original qual é a intenção do autor com esta pergunta. Ambas as opções significam a mesma coisa, já que a conformidade com o mundo é uma concessão em nossa adoração a Deus.

{03} – Não deveria ser motivo de espanto que esta polêmica já existisse no século XVIII, uma vez que a real polêmica sobre o culto apropriado deve ter iniciado com Caim e Abel (ver Gênesis 4).

{04} – Também não deveria ser motivo de espanto que a polêmica continue até os dias de hoje, já que, como a própria lição de domingo enfatizou, a natureza humana caída continua a mesma e, uma vez que a tendência de satisfazer os desejos da carne faz parte desta natureza, esta polêmica só deixará de existir no céu (ver Gênesis 6:5; Jeremias 17:5, 9; Romanos 3:9-12).

{05} – Deve ser notado que além da adoração falsa (a falsos deuses) existe também a adoração vã, que consiste em adorar ao Deus verdadeiro, mas de maneira inaceitável a Ele (ver Gênesis 4:3-5; Êxodo 20:7; Isaías 1:11-15; Amós 5:21-23; Mateus 7:21-23; Marcos 7:6-7).

{06} – O problema com esta citação é que o contexto colocado pelo autor induz o leitor a pensar que qualquer interpretação divergente da que está sendo exposta é uma afronta a Deus. Para compreendermos o contexto da citação, devemos notar que entre outras exortações, Moisés também adverte no capítulo 12 contra a adoração vã (ver nota 5), além da adoração falsa (a outros deuses). Porém, a argumentação que o autor coloca nos parágrafos que se seguem viola este princípio. Portanto, podemos confirmar que esta síntese fornecida pelo autor está correta, mas a aplicabilidade dela depende de conhecermos a vontade revelada de Deus em sua plenitude

{07} – O autor pretende que a história citada sirva de exemplo para o texto de Deuteronômio, citado acima. Ao induzir o leitor a que responda com sim ou não, provaria o seu ponto de vista. Mas devemos compreender que esta seria uma postura demasiadamente simplista diante do problema apresentado. O pecado é sempre caracterizado por uma atitude de rebeldia com relação a Deus. Na história citada, o pregador poderia estar equivocado, mas desejoso de fazer a vontade de Deus e, neste caso, não estaria pecando. A verdade é que simplesmente não temos elementos para fazer este julgamento. Esta é a razão pela qual não somos autorizados a fazer este tipo de juízo que envolve os motivos interiores (ver Mateus 7:1; Lucas 6:37; Romanos 2:1; 14:13; I Coríntios 4:5), embora sejamos autorizados a fazer outros tipos de julgamento, que envolvem os resultados visíveis (ver João 7:24; I Coríntios 5:12; 6:3).

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/diversos/nao_julgue.htm.

{08} – Ao chegar a esta conclusão o autor desconsidera o próprio ensinamento de Jesus nesta parábola, pois no verso 15 Ele deixa claro que não está falando das coisas que o mundo valoriza: "Aquilo que tem muito valor entre os homens é detestável aos olhos de Deus." Na verdade, o contexto imediato do texto demonstra que Jesus está falando de riquezas literais, como os versos 10, 11, 13 e 14 (bem como o contexto da história) nos mostram. Além disso, o verso de Lucas 16:13 é repetido de forma exata em Mateus 6:24, no contexto das riquezas literais deste mundo, comparando-as com as riquezas eternas do porvir. Porém, quando o autor nos leva a ler o texto apenas até o verso 12, este contexto é perdido.

{09} – Ao chegar a esta conclusão o autor desconsidera outros ensinamentos bíblicos, como por exemplo: "Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que crêem por meio da loucura da pregação." (I Coríntios 1:21) ou "Não se enganem. Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se 'louco' para que se torne sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus (...)." (I Coríntios 3:18-19).

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/artimanhas_evangelisticas.htm

{10} – Ellen G. White adverte contra os perigos desta metodologia: "Formalidade, sabedoria mundana, certa esperteza e métodos mundanos, parecerão a muitos o próprio poder de Deus, mas quando aceitos, ficam como obstáculo impedindo a luz de Deus em advertências, reprovação e conselho de atingir o mundo." (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 19)

{11} – Neste ponto, será útil uma consulta do livro "Parábolas de Jesus", de Ellen G. White. O capítulo 26 trata exatamente desta parábola, analisando-lhe todos os detalhes. Este capítulo poderá ser lido em http://www.ellenwhitebooks.com/livros.asp?lista=33&pagina=366. O leitor interessado notará que o ponto que Jesus defende aqui é que devemos abrir mão das riquezas mundanas e buscar o reino de Deus; se necessário, usando essas riquezas (literais) para fazer o bem aos pobres (Lucas 12:33-34), o que também nos colocará sob uma perspectiva favorável aos olhos das pessoas.

O Dr. Alberto Timm endossa este ponto de vista, conforme documento do Centro de Pesquisas Ellen G. White, no endereço:
http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/01/29.pdf

{12} – Evidentemente, esta conclusão só tem valor caso tenhamos o cuidado de evitar os problemas causados pela abordagem pragmática, que leva a uma ênfase em resultados no que se refere às coisas de Deus. Devemos enfatizar que não somos chamados a atrair pecadores, pois esta é a obra de Jesus Cristo (João 12:22). Nem somos chamados a converter, pois esta é a obra do Espírito Santo (João 16:8). Somos chamados simplesmente a pregar (Marcos 16:15); os resultados são obra de Deus (E.G.White,Evangelismo, pp. 64, 173, 329). Além disso é evidente que a filosofia cristã é (ou deveria ser) contrária à noção de que os fins justificam os meios. John. F. MacArthur, em seu livro "Com Vergonha do Evangelho", cita que "Qualquer filosofia de ministério do tipo "fins-que-justificam-os-meios" inevitavelmente comprometerá a doutrina, a despeito de qualquer proposição em contrário. Se a eficácia se tornar o indicador do que é certo ou errado, sem a menor dúvida nossa doutrina será diluída. Em última análise, o conceito de verdade para um pragmatista é moldado pelo que parece ser eficaz e não pela revelação objetiva das Escrituras."

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/religiao_show.htm,
http://www.musicaeadoracao.com.br/debate/discussao_contemporanea.htm e
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/enfase_numerica.htm

{13} – É importante compreender corretamente as palavras aqui: O Dr. Cameron afirma que Paulo adaptava seu comportamento às diversas culturas locais. Muitos confundem adaptação cultural com conformação cultural, que é o que o apóstolo nos adverte a rejeitar em Romanos 12:2. Na verdade, este é exatamente o tema central da lição desta semana. Não podemos usar este texto bíblico como um pretenso argumento para dizer que devemos adaptar o evangelho às culturas locais. Ellen G. White diz: "Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversos, mas precisamos procurar elevar o pecador e corrupto à alta norma da lei de Deus." (Evangelismo, p. 137)

{14} – A questão debatida neste texto não é a adoração e nem mesmo o evangelismo, mas a postura de algumas pessoas dentro da comunidade dos primeiros cristãos, face a problemas específicos de interpretação das regras judaicas à sua nova realidade espiritual. O próprio autor fez anteriormente um estudo sobre o texto de Romanos 14 e afirmou claramente que, conforme I Coríntios 10:18-29, a questão em discussão neste texto é que alguns "pensam que Deus exige (ou não) o consumo de vegetais para evitar qualquer questão com a adoração de ídolos".

Para acesso a este estudo visite:
http://brucecameron.blogspot.com/2010/09/redencao-em-romanos-licao-13.html (ver item I-B).

Para compreender melhor a postura de Paulo com relação à adoração, veja:
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_paulo.htm

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/fraco_fracos.htm e
http://www.musicaeadoracao.com.br/crescimento/artimanhas_evangelisticas.htm

{15} – O autor discorreu sobre adoração somente na seção I, onde analisou as concessões de Salomão. Nas seções seguintes, buscou apenas defender certas práticas evangelísticas duvidosas. Embora haja uma clara ligação entre uma vida de adoração e os esforços evangelísticos, um culto de adoração não é um evento evangelístico. Adoração é o resultado de reconhecermos quem Deus é, quem nós, pecadores, somos diante dEle; além de compreendermos o que Ele tem feito, faz e fará em nosso favor, apesar de sermos indignos. Um descrente pode assistir a um culto de adoração mas não participa dele, pois não tem o necessário conhecimento de Deus para chegar ao espírito de adoração. Por isso, a frase: "Culto não se assiste, se presta", continua verdadeira.

Para uma discussão mais detalhada do assunto, ver:
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/igreja_adoracao.htm,
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_essencial.htm e
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_verdadeira.htm

{16} – O Novo Testamento nos diz que quando Cristo veio ao mundo, "o mundo não o conheceu" (João 1:10), porque Ele "não era deste mundo" (João 8:23). O que nos faz crer que poderemos ter sucesso onde Cristo falhou? O próprio Jesus mencionou que os cristãos "não são deste mundo, como Eu mesmo não sou" (João 17:16, cf. versos 9 e 14). Ele afirmou enfaticamente que as obras deste mundo são más (João 7:7). Além disso, Ellen G. White contradiz frontalmente a conclusão do autor, quando escreve: "Os mensageiros de Deus não devem seguir, em seus esforços para atrair o povo, os métodos do mundo. Nas reuniões que se realizam eles não devem confiar em cantores do mundo e exibições teatrais para despertar o interesse." (Obreiros Evangélicos, p. 357)

{17} – Que a utilização de métodos mundanos de evangelismo perverte a própria teologia fica evidente, pela expressão que o autor coloca entre parênteses nesta frase. Com isto o autor sugere que poderíamos "adaptar" a nossa teologia à cosmovisão do mundo. Não é esta, contudo, a posição dos apóstolos, que deram a vida defendendo a pureza do evangelho (ver Gálatas 1:6-10). Este evangelho, que é chamado de "eterno" no Apocalipse, envolve a conclamação de todos os povos à adoração do verdadeiro Deus, que está prestes a executar Seus juízos (Apocalipse 14:6-7). Ellen G. White corrobora este ponto de vista ao escrever: "Não devemos adular o mundo nem pedir-lhe perdão por ter que dizer-lhe a verdade; devemos desprezar toda dissimulação. Arvorai a vossa bandeira para pelejar pela causa dos homens e dos anjos. Entenda-se que os adventistas do sétimo dia não devem fazer acordos. Em vossas opiniões e fé não deve haver a menor aparência de incertezas; o mundo tem direito a saber que esperar de nós." (Evangelismo, p. 179)

{18} – Contrariamente à conclusão do autor, o apóstolo Paulo não nos incita a tentarmos "fisgar" pessoas através da "isca" do entretenimento, para que assim elas sejam "pescadas" para o evangelho. Se Paulo estivesse determinado a alcançar as massas a qualquer custo, teria se tornado um evangelista popular, atraindo grandes platéias onde quer que fosse. Mas este não foi o caso. Pelo relato de Atos dos Apóstolos e através de suas epístolas sabemos que em quase todos os lugares sofreu oposição, perseguição, e algumas vezes, até mesmo apedrejamento. A razão é que Paulo escolheu pregar o evangelho, e a forma como ele fez isso é claramente delineada por ele mesmo, quando escreve:

"E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com ostentação de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (I Coríntios 2:1-5)

E ainda, de maneira mais específica:

"Pois nossa exortação não tem origem no erro nem em motivos impuros, nem temos intenção de enganá-los; ao contrário, como homens aprovados por Deus para nos confiar o evangelho, não falamos para agradar pessoas, mas a Deus, que prova o nosso coração. Vocês bem sabem que a nossa palavra nunca foi de bajulação nem de pretexto para ganância; Deus é testemunha." (I Tessalonicenses 2:3-5 – NVI)

{19} – Dos textos analisados pelo autor, somente a história de Salomão nos fornece regras claras para a adoração. Cabe aqui a pergunta: Por que motivo o autor desviou-se do assunto da lição, deixando de analisar as histórias de Jeroboão e Elias? Provavelmente, porque já possuía uma agenda predeterminada, na qual estas histórias não se encaixavam.

Ao citar os textos de Lucas 16, I Coríntios 9 e Romanos 14, o autor pretendeu que tratassem de questões relacionadas ao evangelismo (embora o assunto foco da lição fosse a adoração), o que vimos que também não é o caso. Porém, muitos outros textos, não citados pelo autor – além daqueles abordados pela lição desta semana – nos fornecem regras aplicáveis para a adoração e demonstram o perigo de nos desviarmos dos propósitos de Deus nesta área. Por exemplo:

- O foco da adoração só pode ser Deus. Seu propósito nunca é a satisfação pessoal, mas unicamente a glorificação de Deus (I Crônicas 16:8-11; Salmos 96:1-2; 117; 146:1-2; Isaías 12:5-6; Romanos 5:1; Efésios 5:19)
- O louvor, como parte da adoração, serve para a edificação dos crentes (Efésios 5:19; Colossenses 3:16)
- Deus não aceita uma adoração vã (ver nota 5)
- O povo de Deus (e sua adoração) deve ser separado do mundo. Não pode haver na adoração a Deus qualquer mistura do santo com o profano (Levítico 10:10-11; 20:26; 22:32; I Reis 18:21; Ezequiel 22:26; 44:23; II Coríntios 6:14-20; Tito 2:12; Tiago 4:4; I Pedro 1:14-16; I João 2:15-17).

{20} – Mais uma vez o autor pretende induzir o leitor a uma decisão cartesiana (sim ou não). Porém, não temos elementos do contexto sociocultural da época para fazermos este julgamento. De acordo com o próprio texto de Romanos 14, citado pelo autor, se a minha escolha, mesmo estando correta, escandalizar o meu irmão, devo abrir mão desta escolha, por amor e respeito ao meu irmão.

{21} – É um erro pensarmos que programas musicais são a fonte do poder de uma igreja. Embora Ellen G. White tenha instruído que a música instrumental é desejável em nossos cultos e que pode aumentar o interesse, ela também escreveu o seguinte:

"Aparelhamento faustoso, ótimo canto e música instrumental na igreja não convidam o coro angélico a cantar também. À vista de Deus estas coisas são como galhos de figueira infrutífera, que só mostrava folhas pretensiosas. Cristo espera fruto, princípios de bondade, simpatia e amor. Estes são os princípios do Céu, e quando se revelam na vida de seres humanos, podemos saber que Cristo, a esperança da glória, está formado em nós. Pode uma congregação ser a mais pobre da Terra, sem música nem ostentação exterior, mas se ela possuir esses princípios, os membros poderão cantar, pois a alegria de Cristo está em sua alma, e esse canto podem eles dedicar como oferenda a Deus...".

"Quando os professos cristãos alcançam a alta norma que é seu privilégio alcançar, a simplicidade de Cristo será mantida em todo o seu culto. As formas, cerimônias e realizações musicais não são a força da igreja. No entanto, estas coisas tomaram o lugar que deveria ser dado a Deus, tal como se deu no culto dos judeus. O Senhor revelou-me que, se o coração está limpo e santificado, e os membros dão participantes da natureza divina, sairá da igreja que crê a verdade um poder que produzirá melodia no coração. Os homens e as mulheres não confiarão então em sua música instrumental, mas no poder e graça de Deus, que proporcionará plenitude de alegria. Há uma obra a fazer: remover o cisco que se tem trazido para dentro da igreja". (Evangelismo, pp. 511-512).

{22} – Felizmente, o autor concede que o que está sendo apresentado é o seu ponto de vista pessoal. Porém, este não é o ponto de vista da lição da Escola Sabatina, que representa a teologia da Igreja Adventista do Sétimo Dia a ser ensinada à comunidade mundial dos crentes.

A lição desta semana tratou sobre as concessões ou a condescendência para com um adversário, o qual, se não cuidarmos em nos mantermos à distância, com o tempo, corremos o perigo de passar a ver como aliado, pois somos pecadores vivendo em um mundo de pecado.

Salomão, por influência de suas muitas esposas, permitiu o ingresso sutil e gradual de costumes e práticas pagãs em sua casa e terminou adorando ídolos.

Jeroboão pretendeu reformar o estilo e as práticas do culto a Deus, misturando a verdade com a mentira, acrescentando ao culto práticas adotadas de seus visinhos pagãos. Ele pretendia utilizar no culto aquilo que fazia sucesso no mundo. Porém esta linha de ação era frontalmente contrária às instruções divinas e terminou levando todo o reino do Norte a uma apostasia que levou à sua ruína e exílio.

A história de Elias nos mostra o contraste entre um ritual de êxtase e emoções descontroladas, e o poder de uma oração sincera e confiante. Vemos a diferença entre rituais carnais e a verdadeira adoração, que brota de um relacionamento com Deus.

A mensagem de Elias (a qual é extremamente atual para os nossos dias) nos impele a fazermos escolhas e tomarmos uma posição na questão da adoração: "Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-nO; mas, se Baal é Deus, sigam-no" (I Reis 18:21, NVI). Este é um resumo das três mensagens angélicas, que definem a adoração como sendo a linha divisória entre os santos e os ímpios nos últimos dias.

A lição de quinta-feira diz o seguinte sobre este texto: "cada pessoa precisa responder à seguinte questão: Será que adoro e sigo o Deus verdadeiro, ou não? Podemos ser capazes de 'oscilar entre duas opiniões' por algum tempo, mas cedo ou tarde, todos ficam de um lado ou outro. No fim, quando o grande conflito terminar, toda a humanidade terá sido dividida para sempre, em duas classes: "O que serve a Deus e o que não O serve" (Malaquias 3:18). Como Jesus disse, de modo tão claro e direto: "Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha" (Lucas 11:23). Como Ele poderia ter sido mais claro?"

E você, amigo, de que lado pretende estar? Ao lado daqueles que fazem concessões aos métodos e à linguagem do mundo ou ao lado daqueles que adoram ao verdadeiro Deus, de maneira aceitável a Ele?

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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FONTE: http://brucecameron.blogspot.com/


COMENTÁRIOS GILBERTO THEISS

 

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 8 – 4º Trimestre 2011 (13 a 20 de agosto)

 

Observação: Este comentário é provido de Leitura Adicional no fim de cada dia estudado. A leitura adicional é composta de citações do Espírito de Profecia. Caso considere-a muito grande, poderá optar em estudar apenas o comentário ou vice versa.


Comentário: Gilberto G. Theiss


SÁBADO, 13 DE AGOSTO - Conformidade, concessões e crise na adoração - (Hb 5:14)


Quanto mais nos aproximamos da segunda vinda de Cristo, parece que mais limitada é a capacidade de discernir o que é certo e errado. Conseqüentemente, a conformidade e as concessões vão negociando espaço dentre os que professam ser seguidores de Jesus Cristo.

O povo de Israel, por diversas vezes enfrentaram esta crise e na maioria delas caíram como prezas fáceis nas mãos do paganismo. De igual forma, hoje, todos nós estamos suscetíveis aos mesmos acidentes de percurso. Não deve ser surpresa para nós a revelação de que haverá uma sacudidura em nosso meio!

Infelizmente, não temos sido melhores do que o Israel do passado e por esta razão, precisamos ser um pouco mais atentos e francos conosco mesmos. Até que ponto podemos confiar em nossa sinceridade? Aquele que, verdadeiramente teme a Deus jamais confiará em sua própria sabedoria e interpretação dos fatos. Sempre buscará respostas em Deus subjugando seu gosto, sua maneira de achar e pensar, seus vícios e sua lógica.

Deus pretende preparar um povo para enfrentar a grande crise que se aproxima de nós e muitos estão brincando de cristão enquanto que Satanás não está brincando de ser Satanás. Observe esta advertência séria na leitura adicional abaixo e reflita por alguns minutos a respeito.


Leitura Adicional


"Minha alma está muito preocupada, pois sei o que diante de nós está. Todo o engano concebível fará sentir seus efeitos sobre os que não têm com Deus uma ligação diária viva. Em nossa obra não deve haver esforços colaterais enquanto não houver completo exame das idéias sustentadas para que se possa verificar de que fonte se originam. Os anjos de Satanás são sábios para fazer o mal, e criarão o que alguns pretenderão ser luz avançada, proclamarão como sendo coisas novas e maravilhosas, e embora em alguns aspectos seja a mensagem uma verdade, estará misturada com invenções humanas, e ensinará como doutrinas os mandamentos de homens. Se jamais houve um tempo em que deveríamos vigiar e orar com real fervor, é agora. Pode haver coisas supostamente boas, e que no entanto necessitam ser cuidadosamente consideradas com muita oração, pois são sedutoras artimanhas do inimigo para conduzir pessoas num rumo que esteja tão perto do caminho da verdade que muito pouco se distinga do caminho que leva à santidade e ao Céu. Mas os olhos da fé podem discernir que isto diverge do caminho certo, embora quase que imperceptivelmente. Pode a princípio ser julgado positivamente certo, mas depois de algum tempo verifica-se divergir amplamente do caminho da segurança, do caminho que leva à santidade e ao Céu. Meus irmãos, aconselho-vos a fazer caminhos retos para os vossos pés, para que o que coxeia não seja desviado do caminho" (Testemunhos para Ministros, p. 229).


DOMINGO, 14 DE AGOSTO - Aos olhos de Deus - (Gn 6:5; Jr 17:5; Jo 2:25; Rm 3:9-12; Dt 12:8; 13:18)


O coração humano está repleto de maldade. Sem a atuação do Espírito de Deus o homem é capaz de praticar as maldades mais nefastas. Se permitirmos que nossa vida seja guiada por nossas impressões, sentimentos, pelo impulso de nossa natureza, fatalmente seriamos arrastados para uma incontrolável perversidade sem limites como se fossemos arrastados para o fundo do mar por uma âncora de navio se estivéssemos amarrados a ela.

Infelizmente, a maldade alcançou dimensões tão ridículas que muitas das perversidades do homem passaram a ser consideradas como estando dentro de uma esfera de normalidade. Até o adultério, na mente de alguns, tem sido considerado como uma necessidade para manter o sabor do casamento. Li a entrevista de uma especialista em relacionamento afirmar que, pular o muro no relacionamento só trará benefícios e que este tabu a este respeito deve ser combatido. Sexo antes do casamento já tem sido mais do que comum – uma necessidade. Tão normal que muitos pais estão aconselhando seus filhos adolescentes a andarem com preservativos. Enfim, poderia escrever muitas páginas a este respeito. Por mais normais que alguns comportamentos pareçam ser, aos olhos de Deus continua sendo imorais e perversas. Falar de pureza em nossos dias significa ser ultrapassado e completamente ridículo. No entanto, o plano de Deus para os sinceros é o que vai totalmente contra a maré. Os que pretendem fazer a vontade de Deus estarão visivelmente do lado oposto desta grande avenida que está conduzindo a maioria à perdição eterna.

Na adoração, os mesmos problemas podem ser notados. Muitas formas de adorar a Deus têm sido criadas com roupagem de santidade. Música, louvor e comportamento de hoje, tem mais haver com estilos mundanos e baseados em culturas místicas do que essencialmente deveria ser. A esta altura do campeonato, parece que estamos em rumo sem volta. Não dá para ser muito otimista quanto a tudo o que está acontecendo. A cegueira espiritual tem angariado muitos discípulos - mesmo dentro das igrejas. O profano, trazido do mundo, tem sido oferecido a Deus sem nenhum escrúpulo de consciência. A este respeito bem escreveu Ellen White, "Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a falsidade estará tão misturada com a verdade que somente os que têm a guia do Espírito Santo serão capazes de distinguir a verdade do erro" (SDA Bible comentary, v. 7, p. 907). Também escreveu que Deus "removerá Seu favor dos que continuam pecando, exaltando a si mesmos e misturando o sagrado com o profano. Terríveis juízos destruirão os que O representam mal, dizendo: "Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este" (Jr 7:4), quando seu exemplo é enganoso" (Sgins of the Times, 31 de outubro 1900).

(Aleluias, realmente estamos no fim...


Leitura Adicional


"Ao nos aproximarmos do fim do tempo, a falsidade estará tão misturada com a verdade, que somente os que têm a guia do Espírito Santo serão capazes de distinguir a verdade do erro. Precisamos fazer todo esforço para guardar o caminho do Senhor. De modo nenhum devemos afastar-nos de Sua guia e pôr nossa confiança no homem. Aos anjos do Senhor está determinado que mantenham estrita vigilância sobre os que põem sua fé no Senhor, e esses anjos devem ser nossa especial ajuda em todo tempo de necessidade. Cada dia devemos ir ao Senhor em plena certeza de fé, e dEle esperar sabedoria. ... Os que são guiados pela Palavra do Senhor distinguirão com certeza entre a falsidade e a verdade, entre o pecado e a justiça" (SDA Bible Commentary, vol. 7, pág. 907).

"Assim diz o Senhor: 'Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor' (Jr 17:5). Muitos afirmam que o Senhor é a fonte de sua força, mas tão logo vêm provações sobre eles, em vez de buscar o Senhor em oração, recorrem a algum mortal, falível, tão pobre como eles mesmos, em busca de simpatia e conselho. Mas os que estão fazendo quando seguem esse curso? Estão fazendo da carne o seu braço e, assim, certamente, se enfraquecem. Devemos ir a Deus com nossas perplexidades. Ele é o grande e infalível conselheiro. Quando faz do homem mortal o seu auxílio e derrama aos ouvidos humanos todos os seus problemas, você só se priva da força, pois só receberá a ajuda que a humanidade pode dar" (Review and Heraldo, 16 de abril de 1889).

"Ninguém imagine que possa deixar de lado o grande padrão moral de Deus e construir um padrão de acordo com o próprio julgamento finito. É porque as pessoas estão se medindo entre si e vivendo de acordo com seu próprio padrão que a iniqüidade se identifica e o amor de muitos se esfria. A lei de Deus é desprezada e, por isso, muitos se atrevem a transgredir, e mesmo aqueles que tiveram a luz da verdade vacilam em sua lealdade à lei de Deus" (Review and Herald, 12 de junho de 1894).


SEGUNDA, 15 DE AGOSTO - A arte (e o mal) das concessões - (1Rs 11:1-13)


Para refletir no tema da lição de hoje, uma pergunta pode nos ajudar a entender melhor o significado das concessões. Se não tivéssemos o conhecimento científico de que a Terra, sustentada pelo nada, gira em torno de si mesma e do sol, seríamos capazes de saber com absoluta certeza esta verdade? É claro que não. Apenas o fato de ser dia e noite não seria capaz de nos revelar que a Terra esteja girando em torno de um sol gigantesco e em torno de si mesma. Pelo conhecimento que temos hoje, sabemos que a Terra esta girando e andando em torno do sol, mas, não conseguimos sentir esta rotação. Da mesma forma, quando fazemos concessões na vida cristã, gradativamente nos apostatamos sem apercebermos. Cegamente e gradualmente começamos a trilhar o caminho do mal como se estivéssemos no caminho do bem. Assim como não percebemos ou sentimos a rotação da terra, assim também não percebemos ou sentimos a rotação de nossas concessões para o erro. O rei Salomão cometeu este gravíssimo erro ao fazer alianças com nações pagãs. Ele acreditava que, se aproximando desta maneira das nações vizinhas e fazendo concessões para facilitar a compreensão da verdade perante esses povos, mal sabia que estava arruinando a nação de Israel comprometendo a verdade misturando-a com o mundo. Ellen White revelou que "tão gradual foi a apostasia de Salomão que antes que dela se advertisse, tinha-se afastado de Deus. Quase imperceptivelmente começara a confiar cada vez menos na divina guia e bênção, e a pôr a confiança em sua própria força. Pouco a pouco deixou de prestar a Deus aquela obediência retilínea que devia fazer de Israel um povo peculiar, e conformou-se cada vez mais intimamente aos costumes das nações ao redor." (Profetas e Reis, p. 55). Também esclareceu que "a apostasia de Israel havia-se desenvolvido gradualmente. De geração a geração Satanás tinha feito repetidas tentativas para levar a nação escolhida a esquecer os mandamentos, os estatutos e os juízos que eles haviam prometido guardar para sempre" (Profetas e Reis, p. 296). No entanto, como a revelação nos alertou "a conformidade aos costumes mundanos converte a igreja ao mundo; jamais converte o mundo a Cristo" (O Grande Conflito, p. 509). Falando a respeito do povo de Israel, Ellen White nos adverte que "Os israelitas não compreendiam que serem neste sentido diferentes de outras nações era um privilégio e bênção especiais. Deus havia separado os israelitas de todos os outros povos, para deles fazer Seu tesouro peculiar. Eles, porém, não tomando em consideração esta alta honra, desejaram avidamente imitar o exemplo dos gentios! E ainda o anelo de conformar-se às práticas e costumes mundanos existe entre o povo professo de Deus. Afastando-se eles do Senhor, tornam-se ambiciosos dos proveitos e honras do mundo. Cristãos acham-se constantemente procurando imitar as práticas dos que adoram o deus deste mundo. Muitos insistem em que, unindo-se aos mundanos e conformando-se aos seus costumes, poderiam exercer uma influência mais forte sobre os ímpios. Mas todos os que adotam tal método de proceder, separam-se desta maneira da Fonte de sua força. Tornando-se amigos do mundo, são inimigos de Deus. Por amor à distinção terrestre, sacrificam a indizível honra a que Deus os chamou, honra esta de mostrarem os louvores dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. I Ped. 2:9 (Patriarcas e Profetas, p. 607).

Como bem expressou o pastor Erton Koller, "precisamos modernizar, porém sem mundanizar" (Fonte: Paulistana.org.br)


TERÇA, 16 DE AGOSTO - "Falsa adoração" - (1Rs 11; 12:25-27, 28)


O tema da verdadeira e falsa adoração tem sido tratado de forma muito leviana em nossos dias. Infelizmente, assim como no passado, o culto do Senhor tem sido misturado com costumes que estão além dos nossos próprios portais. Neste caso em específico, temos o exemplo de Jeroboão que virou as costas para Deus. Este ímpio rei, para impedir que o povo fosse até Jerusalém, providenciou templos com altares de adoração ao norte em Dã e ao sul em Betel na divisa com Judá. Além de impedir que seu povo descesse a Jerusalém, ainda serviu de influência para a decadência de Judá. O surpreendente desta história é que ela se repete em nossos dias, porém em uma dimensão muito maior. Hoje, as divisas entre o santo e profano são quase que imperceptível. Assim como Judá e Israel caíram no engodo de serem absorvidos pela cultura pagã da época, em nossos dias muitos do Israel e Judá contemporâneos vivem aos moldes da cultura religiosa atual amalgamada com o misticismo e paganismo de nosso século. Fogo estranho e cultos a baal tem sido comuns em meio a cultura cristã. Diante deste grande dilema, precisamos aprender a não subestimar a inteligência de Satanás e suas artimanhas. O tempo em que vivemos é solene e a brevidade do desfecho do conflito entre o bem e o mal está por chegar ao fim. Por este motivo, Satanás está mais do que nunca enfurecido e suas estratégias para comprometer a vida do povo de Deus com o mundanismo serão gradativamente maiores e certeiras. Ou acordamos para esta realidade ou estaremos a mercê da perdição eterna. A igreja Adventista não está imune a estes enganos e por esta razão é que Deus providenciará uma sacudidura. Quando este dia chegar, quem ficará de pé? Quem viver neste tempo saberá...


Leitura Adicional


"Planejando esta transferência, intentava Jeroboão apelar à imaginação dos israelitas, colocando perante eles alguma representação visível para simbolizar a presença do Deus invisível. Conseqüentemente, mandou fazer dois bezerros de ouro, e estes foram postos dentro de nichos nos centros indicados para adoração. Nesta tentativa para representar a divindade, Jeroboão violou o claro mandamento de Deus: "Não farás para ti imagem de escultura. ... Não te encurvarás a elas nem as servirás." Êxo. 20:4 e 5.

Tão forte era o desejo de Jeroboão de conservar as dez tribos afastadas de Jerusalém, que perdeu de vista a fraqueza fundamental de seu plano. Ele deixou de tomar em consideração o grande perigo a que estava expondo os israelitas, pelo colocar perante eles o símbolo idólatra da divindade, com os quais seus ancestrais haviam estado tão familiarizados durante os séculos de seu cativeiro no Egito. A estada recente de Jeroboão no Egito devia tê-lo ensinado a loucura de colocar perante o povo tais representações pagãs. Mas seu decidido propósito de induzir as tribos do norte a não continuar sua visita anual à cidade santa, levou-o a adotar a mais imprudente das medidas. "Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém", insistiu ele; "vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito". I Reis 12:28. Assim foram eles convidados a se prostrarem perante imagens de ouro e a adotar estranhas formas de culto. O rei procurara persuadir os levitas, alguns dos que estavam vivendo em seus domínios, a servirem como sacerdotes nos altares recém-erguidos em Betel e Dã; mas nesta tentativa ele foi ao encontro do fracasso. Foi então compelido a elevar ao sacerdócio homens "dos mais baixos do povo". I Reis 12:31. Alarmados com as perspectivas, muitos dos fiéis, incluindo-se um grande número de levitas, fugiram para Jerusalém, onde podiam adorar em harmonia com os divinos reclamos.

"E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar. Semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera." I Reis 12:32" (Profetas e Reis, p. 100 e 101).


QUARTA, 17 DE AGOSTO - Elias e os profetas de Baal - (1Rs 18)


Esta surpreendente história, muito conhecida, é uma das marcas mais destacáveis da verdadeira e falsa adoração. Deus não necessita de euforia, gritaria, músicas dançantes e muito menos de emocionalismo e barulho para estar presente e operar no meio do seu povo. Há pessoas que acreditam que, quanto mais barulho maior será o poder. Ledo engano, pois o que geralmente faz muito barulho é lata vazia e não cheia. A maneira como Deus agiu no monte camelo pode nos indicar algumas diferenças que permeiam a verdadeira e falsa adoração. Observe:

1º Se baseia na verdade. Uma vida em erro não é capaz de mover o braço Deus a nosso favor. O Espírito Santo é sempre concedido ao homem de coração contrito, sincero e desejoso em fazer a vontade Deus – independente de qual seja ela.

2º Se baseia na sinceridade, porém sobre a plataforma da vontade de Deus. A sinceridade não anula a obediência e a retidão. A sinceridade não bonifica uma vida e escolhas contrárias a vontade de Deus. Minha sinceridade não inseri um selo de aprovação ao tipo de música que me agrada ou comportamento e lugares que freqüento seguindo minha própria vontade e gosto.

3º Se baseia na solenidade, e os aspectos emocionais não suplantam os racionais. Não é o êxtase emocional que nos favorece a receber o poder ou a presença do Espírito Santo. Na verdade, quem se utiliza desses métodos são as religiões pagãs. Este tipo de culto pode ser visto inclusive no confronto do monte Carmelo onde os profetas de Baal gritavam e dançavam em volta do altar. Elias, ao contrário dos profetas, moveu o braço de Deus apenas com uma simples oração silenciosa.

4º Deve refletir as determinações, ensinamentos e vontade de Deus. A maior diferença entre verdadeira e falsa adoração se baseia na vontade de Deus em detrimento da vontade e determinação humana. O que teria acontecido se Moisés tivesse se recusado a retirar as sandálias e entrado na presença do Senhor com elas nos pés! O que teria acontecido se o povo de Israel não tivesse passado o sangue de cordeiros nas umbrais! O que teria acontecido caso o povo tivesse se recusado a erigir o santuário diferente do modelo que fora mostrado! Nossa vontade, sabedoria, gostos e convicções devem ser subordinadas inteiramente à vontade de Deus – isto é verdadeira adoração na vida prática e na devoção cultual. Pense nisso!

A falsa adoração está diretamente ligada à vontade humana em detrimento da vontade de Deus. No que diz respeito à igreja, por exemplo, não vamos à igreja para fazer nossa vontade mas para realizar o que Deus deseja. Não estamos na congregação para participar de um culto, mas para oferecê-lo ao Senhor. Nossos gostos, desejos e achismos não devem permear absolutamente nada no que diz respeito à adoração. Se isto ocorrer, não estaremos adorando ao Deus do Céu mas o anjo caído.


Leitura Adicional


O Senhor aborrece a indiferença e deslealdade em tempo de crise em Sua obra. Todo o Universo está observando com inexprimível interesse as cenas finais da grande controvérsia entre o bem e o mal. O povo de Deus está-se aproximando do limiar do mundo eterno; que pode haver de mais importante para eles do que ser leais ao Deus do Céu? Em todos os séculos Deus tem tido heróis morais; e tem-nos agora - os que como José, Elias e Daniel, não se envergonham de se reconhecerem como Seu povo peculiar. Suas bênçãos especiais acompanham os esforços de homens de ação; homens que não se desviarão da linha reta do dever, mas que perguntarão com divina energia: "Quem é do Senhor"? (Êxo. 32:26), homens que não se deterão apenas no perguntar, mas exigirão que os que escolherem identificar-se com o povo de Deus prossigam e demonstrem sem sombra de dúvida sua obediência ao Rei dos reis e Senhor dos senhores. Tais homens subordinam sua vontade e planos à lei de Deus. Por amor a Ele, não têm a sua vida por preciosa. Seu trabalho é captar a luz da Palavra e deixá-la brilhar para o mundo em raios claros e firmes. Fidelidade a Deus é sua divisa.

Enquanto Israel no Carmelo duvidava e hesitava, a voz de Elias de novo quebra o silêncio: "Eu só fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens. Dêem-se-nos, pois, dois bezerros; e eles escolham para si um dos bezerros, e o dividam em pedaços, e o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; e eu prepararei o outro bezerro, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. Então invocai o nome do vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse será Deus." I Reis 18:22-24.

A proposta de Elias era tão razoável que o povo não pôde mesmo fugir a ela; encontraram pois coragem para responder: "É boa esta palavra". Os profetas de Baal não ousaram erguer a voz para discordar; e dirigindo-se a eles, Elias lhes ordena: "Escolhei para vós um dos bezerros, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome do vosso deus, e não lhe metais fogo". I Reis 18:24 e 25.

Aparentemente ousados e desafiadores, mas com o terror no coração culpado, os falsos sacerdotes preparam seu altar, pondo sobre ele a lenha e a vítima; e tem início suas fórmulas de encantamento. Seus estridentes gritos ecoam e reboam através das florestas e dos promontórios, enquanto invocam o nome do seu deus, dizendo: "Ah, Baal, responde-nos!" I Reis 18:26. Os sacerdotes se aglomeram em torno de seu altar, e com saltos e contorções e gritos histéricos, arrancando os cabelos e retalhando as próprias carnes, suplicam a seu deus que os ajude.

Passa-se a manhã, aproxima-se o meio-dia, e contudo não há evidência de que Baal ouça o clamor de seus enganados seguidores. Não há voz, nem resposta a suas frenéticas orações. O sacrifício permanece inconsumado.

Enquanto continuam com suas exaltadas devoções, os astutos sacerdotes estão continuamente procurando imaginar algum meio pelo qual possam acender o fogo sobre o altar e levar o povo a crer que o fogo viera diretamente de Baal. Mas Elias lhes vigia cada movimento; e os sacerdotes, esperando contra a esperança de alguma oportunidade para a fraude, prosseguem com suas insensatas cerimônias.

"E sucedeu que ao meio-dia Elias zombava deles, e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; porventura dorme, e despertará. E eles clamavam a grandes vozes, e se retalhavam com facas e com lanças, conforme ao seu costume, até derramarem sangue sobre si. E sucedeu que, passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz nem resposta, nem atenção alguma". I Reis 18:27-29.

Alegremente Satanás teria vindo em socorro desses a quem havia enganado, e que eram devotados a seu serviço. Alegremente ele teria enviado o fogo para queimar o sacrifício. Mas Jeová havia fixado limites a Satanás - restringira seu poder - e nem todos os artifícios do inimigo podiam lançar sobre o altar de Baal uma única centelha.

Afinal, roucos de tanto gritar, as vestes maculadas com o sangue das feridas que a si mesmos se haviam infligido, os sacerdotes ficam desesperados. Com furor inquebrantável, misturam a suas súplicas terríveis maldições de seu deus-sol; e Elias continua a observar atentamente; ele sabe que se por qualquer artifício os sacerdotes lograrem lançar fogo sobre o altar, ele será feito em pedaços num momento.

É chegada a tarde. Os profetas de Baal estão fatigados, abatidos, confusos. Um sugere uma coisa, outro outra coisa, até que finalmente cessam seus esforços. Suas maldições e gritos estridentes não mais ressoam sobre o Carmelo. Em desespero retiram-se da luta.

Durante todo o longo dia o povo havia testemunhado as demonstrações dos frustrados sacerdotes. Haviam contemplado seus saltos selvagens sobre o altar, como se desejassem captar os raios do Sol para que servissem a seus propósitos. Eles haviam olhado com horror para as bárbaras mutilações infligidas a si mesmos pelos sacerdotes, e tinham tido a oportunidade de refletir sobre a loucura da adoração de ídolos. Muitos dentre a multidão estão fartos das exibições de demonismo, e aguardam agora com o mais profundo interesse os movimentos de Elias.

É a hora do sacrifício da tarde, e Elias convida o povo: "Chegai-vos a mim". Aproximando-se eles a tremer, ele se volta para o altar derribado onde uma vez os homens haviam adorado ao Deus do Céu, e repara-o. Para ele esse montão de ruínas é mais precioso que todos os magnificentes altares do paganismo.

Na reconstrução deste antigo altar, Elias revelava seu respeito pelo concerto que o Senhor havia feito com Israel quando este transpôs o Jordão para a terra prometida. Escolhendo "doze pedras, conforme o número das tribos dos filhos de Jacó, ... edificou o altar em nome do Senhor". I Reis 18:30-32.

Os desapontados sacerdotes de Baal, exaustos pelos inúteis esforços, esperam para ver o que Elias fará. Eles odeiam o profeta por haver proposto uma prova que expusera as fraquezas e ineficiência de seus deuses; contudo temem o seu poder. O povo, igualmente temeroso, e com a respiração quase suspensa ante a expectativa, observa enquanto Elias continua seus preparativos. O porte calmo do profeta ergue-se em agudo contraste com o frenesi fanático e insensato dos seguidores de Baal.

Reconstruído o altar, o profeta, abre um rego em torno dele, e havendo posto a lenha em ordem e preparado o bezerro, coloca a vítima sobre o altar, e ordena ao povo que inunde com água o sacrifício e o altar. "Enchei de água quatro cântaros", ordenou, "e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. E disse: Fazei-o segunda vez; e o fizeram segunda vez. Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez. De maneira que a água corria ao redor do altar; e ainda até o rego encheu de água". I Reis 18:34 e 35.

Trazendo à lembrança do povo a longa e continuada apostasia que havia despertado a ira de Jeová, Elias convida-os a humilhar seus corações e tornar para o Deus de seus pais, para que fosse removida a maldição de sobre a terra de Israel. Então inclinando-se reverente ante o invisível Deus, ele ergue as mãos para o céu, e oferece uma singela oração. Os sacerdotes de Baal haviam gritado e espumado e dado saltos desde a manhã até à tarde; mas com a oração de Elias, nenhum clamor insensato ecoa nas alturas do Carmelo. Ele ora como se soubesse que Jeová está ali, testemunhando a cena, atento a seu apelo. Os profetas de Baal haviam orado selvagemente, incoerentemente. Elias ora com simplicidade e fervor, pedindo que Deus mostre Sua superioridade sobre Baal, para que Israel pudesse ser reconduzido a Ele.

"Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó", o profeta suplica, "manifeste-se hoje que Tu és Deus em Israel, e que eu sou Teu servo, e que conforme a Tua palavra fiz todas estas coisas. Responde-me, Senhor, responde-me para que este povo conheça que Tu, Senhor, és Deus, e que Tu fizeste tornar o seu coração para trás". I Reis 18:36 e 37. Um silêncio opressivo em sua solenidade cai sobre todos. Os sacerdotes de Baal tremem de terror. Cônscios de sua culpa, temem imediata retribuição.

Mal havia a oração de Elias terminado, e chamas de fogo, como brilhantes relâmpagos, descem do céu sobre o altar erguido, consumindo o sacrifício, lambendo a água do rego e devorando as próprias pedras do altar. O brilho das chamas ilumina o monte e ofusca os olhos da multidão. Nos vales abaixo, onde muitos estão observando em ansiosa expectativa os movimentos dos que estão em cima, a descida do fogo é claramente vista, e todos ficam maravilhados com o espetáculo. Ele lembra a coluna de fogo que no Mar Vermelho separou das tropas egípcias os filhos de Israel" (Profetas e Reis, p. 147-154).


QUINTA E SEXTA, 18 e 19 DE AGOSTO - A mensagem de Elias - (Mt 3:18; Ap 14:7-12)


A mensagem de Elias ultrapassa gerações chegando em pleno século XXI como se a experiência fosse exatamente em nossa época.

A mensagem de Elias inserida em três períodos da história é interessante e reflete a essência do conflito em todos os tempos. Os três períodos refletem o conflito na essência tempo de Elias. O período de João Batista e o período em que as três mensagens angélicas seriam proclamadas seriam os outros dois tempos em que Elias, simbolicamente, seria enviado. O Elias de hoje são os que, com poder do Céu, proclamam a mensagem para o tempo presente.

O curioso é que, se a mensagem de Elias alcança os nossos dias através dos proclamadores das três mensagens angélicas. Isto pode significar que este mesmo impasse deve ser travado em nosso tempo. Também significa que o confronto entre verdadeira e falsa adoração devem ser travados mesmo dentre o povo de Deus. A mensagem de Elias, assim como no passado, deve alcançar e advertir não apenas os de fora, mas também os de dentro.

Ellen White considerou que o que tempo em que vivemos é um tempo de grande apostasia geral e que "Deus convida Seus mensageiros a anunciar Sua lei no espírito e no poder de Elias. Assim como João Batista, na preparação de um povo para o primeiro advento de Cristo, chamou sua atenção para os Dez Mandamentos, da mesma forma, nós devemos dar, com som muito definido, a mensagem: 'Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo' (Ap 14:7. Com a seriedade que caracteriza o profeta Elias e João Batista, estamos envidando esforços para preparar o caminho para a segunda vinda de Cristo. Requer-se de cada trabalhador resolução, abnegação, esforço e consagração. Prontidão e zelo consagrado devem tomar o lugar da indiferença apática. Apelos fervoroso, misturados com oração, provenientes de um coração governado pelo espírito que atuava em Elias, trará convicção para os sinceros de coração" (The Southern, 21 de março de 1905).


Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro "Nisto Cremos" lançado pela "Casa Publicadora Brasileira". Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br

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COMENTÁRIOS ESCOLA NO AR


 

3º Trimestre de 2011 - Adoração

Comentário da Lição 08 - Conformidades, concessões e crise na adoração

 

 

Sábado, 13/8/2011 - › INTRODUÇÃO

"Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal". – Hb 5:14.

"Quanto a vós, guardai as minhas leis e os meus costumes, e não pratiqueis nenhuma dessas abominações: nem o nativo, nem o migrante que mora entre vós". – Lv 18:26 – Tradução Ecumênica da Bíblia.
Esta foi a clara orientação de Deus para os filhos de Israel, antes de possuírem a terra prometida. Nenhum costume da cultura dos povos que habitavam Canaã devia ser aceito pelos israelitas, nem pelos gentios que se converteram ao verdadeiro Deus e aceitaram a salvação no Redentor prometido. "Guardai as minhas leis e os meus costumes". Nenhuma porta é deixada aberta para misturar as duas culturas: A que é dada por Deus e a que vem do mundo dominado pelo inimigo.

Como saber, no mundo em que vivemos o que é o certo e o que é errado? As condições são bastante complicadas. Deus diz que nas culturas mundanas, ao mal chamam bem e ao bem chamam mal. Como estabelecer a diferença e saber o que é aceito por Deus e o que é rejeitado? 
Deus não deixa esta questão importante sem dar as devidas orientações. Diz Ele: à lei e o testemunho – à instrução e à advertência. Em Sua Palavra estabelece princípios bem definidos sobre o certo e o errado, sobre o que deve ser aceito e o que deve ser rejeitado. Suas orientações abrangem toda a conduta espiritual, incluindo a adoração.

Paulo declara que o discernimento entre o bem e o mal, requer maturidade espiritual. É preciso encontrar prazer no saborear alimentos sólidos, verdades espirituais fundamentadas em um claro e definido assim diz o Senhor. Se as concessões são perigosas em qualquer área, elas são devastadoras quando envolvem princípios espirituais de conduta.

Pense: "Portanto guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós, e não vos contamineis com eles. Eu sou o Senhor vosso Deus". – Lv 18:30 – Almeida Revista e Atualizada 

Desafio: "Satanás tentou destruir a igreja nascente nos tempos apostólicos. Seus métodos naquele tempo eram os mesmos de sempre:… tentativas de limitar o papel da palavra de Deus na vida da igreja". – Lição da Escola Sabatina. 1o t. 2002, pág. 138 – Pfs.



Domingo, 14/8/2011 - › AOS OLHOS DE DEUS 

"Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam". – Am 5:14 – Nova Versão Internacional.

No Éden, a vida estava relacionada com a prática do bem. O bem estava relacionado com a expressão da vontade de Deus. Enquanto o homem, criado à semelhança de Deus, vivesse em harmonia com a expressão da vontade de Deus, ele receberia vida da fonte de vida que é a fonte do bem. Se praticassem o mal, declarou-lhes Deus: "certamente morrereis".

Logo, buscar o bem, que é a proposta do profeta Amós para o povo de Israel, encontra seu antítipo no relacionamento que Adão e Eva mantinham com Deus no jardim do Éden, antes de sua desobediência.

Por meio do profeta Amós, Deus faz o apelo: Busquem a Mim – Lembra Betel, Gilgal, Berseba. (Am 5:5) Foram locais de grandes encontros com Deus. Locais de adoração. Mas estavam transformados em lugares de idolatria e rejeição de Deus. Satanás corrompera a mente dos adoradores e eles adoravam a seu modo.'

O Evangelho é o poder de Deus para mudar o caráter, a conduta e a cultura, implantando o bem e destruindo o mal. A cultura do mal não pode conviver com o Evangelho do Bem. Não é possível servir a dois senhores: o Evangelho do Bem e a cultura do mal. Ainda que algumas práticas da cultura local possam ser aceitas, mas elas devem ser moldadas pela cultura de Deus

Para Israel, o Senhor deixou orientações bem definidas: "Observai as minhas leis e os meus costumes: é pondo-os em prática que o homem tem a vida. Eu sou o Senhor". – Lv 18:5 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Pense: "Vocês não agirão como estamos agindo aqui, cada um fazendo o que bem entende". – Dt 12:8 - Nova Versão Internacional.

Desafio: "E vocês saberão que eu sou o Senhor, pois vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor". – Ez 11:12 – Nova Versão Internacional.



Segunda-Feira, 15/8/2011 - › A ARTE (E O MAL) DAS CONCESÕES 

Um dos exemplos mais significativos de conformidades e concessões na adoração encontramos em Salomão. Ele exaltou o nome de Deus na edificação do templo em Jerusalém, e na sua dedicação, a verdadeira adoração alcançou o seu clímax. 

O plano da salvação como uma dádiva da graça de Deus, inundava o coração dos israelitas e o brilho dessa glória deslumbrava a todos os povos. A rainha de Sabá quando compreendeu o significado da mensagem do "holocausto que oferecia na Casa do Senhor ficou como fora de si". – 1Rs 10:5 – Almeida Revista e Atualizada.

Salomão uniu-se a centenas de mulheres estrangeiras em movimentos políticos, e para agradar estas mulheres construiu lugares de adoração a seus deuses. (1Re 121:1-8) Ellen G. White comenta: "Para satisfazer suas esposas colocou enormes ídolos - desproporcionadas imagens de madeira e pedra – entre as alamedas de murta e oliveiras". – Profetas e Reis, pág. 57.

Estas mulheres "o induziram a voltar-se para outros deuses, e o seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor, o seu Deus". – 1Re 11:4 - Nova Versão Internacional. 
Jesus declarou para a mulher samaritana: "Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade". - Jo 4:23 -Nova Versão Internacional.

Para adorar desta maneira correta e obter satisfação plena, é preciso compreender estas duas condições básicas: adorar em espírito e em verdade. Em espírito, significa que o trivial desta terra, o banal e transitório, cederá lugar para a compreensão e a vivência dos planos de Deus. Em verdade, é a adoração totalmente isenta de toda a especulação humana e aceitação submissa de toda a vontade e orientação divina. A adoração genuína será expressa em reverente e respeitoso amor a Quem adoramos.

Pense: "Se, porém, cedessem uma vez à tentação, sua natureza se tornaria tão depravada que não teriam em si poder nem disposição para resistir a Satanás". – Patriarcas e Profetas, pág. 45.

Desafio: "O Senhor diz: 'Este povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita só de regras ensinadas por homens'".- Is 29:13 – Nova Versão Internacional.



Terça-Feira, 16/8/2011 - › FALSA ADORAÇÃO 

Depois do cisma, Jeroboão, temeu que o povo voltando para as festas espirituais em Jerusalém, se voltaria também para submeter-se ao poder político de Judá. Para evitar que isso acontecesse, buscando o conselho de seus líderes, fez dois bezerros de ouro e os colocou um ao norte de seus limites e outro ao sul, na fronteira com Judá. Proclamou para seus súditos que estes eram os deuses que os tiraram do Egito.

O significativo desta trama está no que é declarado: "No décimo quinto dia do oitavo mês, data que ele mesmo escolheu, ofereceu sacrifícios no altar que havia erguido em Betel. Assim ele instituiu a festa para os israelitas". 1Rs 12:33 – Nova Versão Internacional.

Atente-se para o que é declarado: "Data que ele mesmo escolheu, no altar que havia erguido Assim ele instituiu a festa para os israelitas". Todas as decisões e ações estão fundamentadas na iniciativa humana para estabelecer um sistema de adoração. Um falso sistema em contraposição àquilo que Deus determinara para adorá-lO em harmonia com a Sua vontade.

Assim aconteceu através dos tempos e acontece hoje. Satanás corrompe a mente do ser humano e o induz a criar sistemas de adoração. Alguns mais ousados, como os vários sistemas do paganismo, outros mais sutis, como os diferentes ramos do cristianismo.

João declara: "Todo o mundo ficou maravilhado e seguiu a besta. Adoraram, o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta". Ap 13:3 e 4 – Nova Versão Internacional.

Além dos muitos sistemas de adoração, o diabo criou um similar ao verdadeiro e assim, consegue o que não conseguiu com Jesus.

Adoramos nós de maneira correta ou teríamos distorções falsas?

Pense: "Foi-lhe dado poder para dar fôlego à imagem da primeira besta, de modo que ela podia falar e fazer que fossem mortos os que se recusassem a adorar a imagem". Ap 13:15 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas". - Ap 14:7 – Nova Versão Internacional.



Quarta-Feira, 17/8/2011 - › ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL 

Encontramos em Israel dos dias de Acabe um exemplo clássico de conformidade e concessões. A cultura pagã foi introduzida na adoração com sabores de divina. Os altares e sacrifícios foram mantidos, mas o cerimonial invocava deuses falsos. Elias fez a intrigante pergunta: "Até quando vocês vão oscilar para um lado e para outro?" - 1Rs 18:21.

Hoje o diabo usa dois métodos para limitar o papel da Palavra de Deus: Culturas e ciências. Descobriu-se que as culturas são o terreno neutro no grande conflito cósmico. As idéias e os costumes culturais são puramente humanistas e, portanto, não sofrem a influência e ação de Satanás para o mal e para atos pecaminosos. Como tais, não são objeto da transformadora graça, influência e ação do Espírito Santo, atuando com o poder do evangelho no sentido de interferir nas idéias e costumes culturais para operar mudanças. 

Já tornou-se prática invocar a dádiva da liberdade de escolha. Como Deus concedeu a liberdade de escolha, faz-se uma simbiose da cultura com a Palavra de Deus, e dependendo das circunstâncias vive-se uma ou outra. 

Estas idéias, de maneira muito sutil, militam dentro da igreja e atuam no sentido de limitar a Palavra e o poder de Deus. Para os líderes judeus que tentaram transferir a conduta humanista de sua cultura para a cultura do Reino de Deus, Jesus declarou enfaticamente: "Estais no erro, porque não conheceis nem as Escrituras nem o poder de Deus". – Mt 22:29 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Quando Jesus Cristo é aceito como o Senhor no coração, Ele também se torna Senhor da vontade, do caráter. Paulo declarou: "Com Cristo eu sou um crucificado; vivo, mas não sou mais eu, é Cristo que vive em mim". – Gl 2:19 e 20 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Pense: "Elias dirigiu-se ao povo e disse: 'Até quando vocês vão oscilar para um lado e para outro? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no'. O povo, porém, nada respondeu" – 1Rs 18:21 – Nova Versão Internacional

Desafio: "Quando o povo viu tudo isso, todos caíram prostrados e gritaram: 'O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!'" – 1Rs 18:39 – Nova Versão Internacional.



Quinta-Feira, 18/8/2011 - › A MENSAGEM DE ELIAS

Elias confrontou Israel com a magna questão: A quem vocês estão adorando? Vocês sabem a quem adoram? Ele propôs para o povo: "'O deus que responder por meio do fogo, esse é Deus'. Então todo o povo disse: 'O que você disse é bom'". – 1Rs 18:24 – Nova Versão Internacional.

O teste foi feito e nenhum questionamento poderia ser levantado. Todo o povo viu quem é Deus e a diferença entre aquele que adora a Deus e aquele não O adora. Enquanto a falsa adoração era regida pelos sentimentos com manifestações as mais estranhas, o verdadeiro adorador apresentou-se na simplicidade de um amigo que conhece Aquele à quem adora.

Elias invocou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Deus revelou-se para os patriarcas como o Deus Todo-Poderoso. Os patriarcas reconheceram-nO como "o Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra". – Gn 14:22. Esse é o único que merece adoração. Os outros deuses, ou são criaturas, ou são fabricados pelo próprio homem.

Esta grande questão da adoração, do confronto entre os verdadeiros adoradores e os falsos, mais uma vez terá o seu monte Carmelo. As mensagens dos três anjos são o chamado de Elias para cada ser humano tomar a sua decisão, deixando de oscilar de um lado para outro. 

A adoração é definida pela obediência. Ou adoramos e obedecemos ao Deus criador, ou adoramos e nos submetemos à besta, o Baal moderno. Tal como nos dias de Elias, os falsos adoradores serão destruídos. De que lado estaremos nós, quando todos tiverem que decidir a quem adoram?

Pense: "Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem". – Ml 3:18 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus". – Ap 14:12 – Nova Versão Internacional.



Sexta-Feira, 19/8/2011 - › ESTUDO ADICIONAL 

Paulo declara que é preciso ter as "faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal". – Hb 5:14.

Dentro desse contexto, o que é o bem? O bem é tudo o que Deus é. Amor, justiça, misericórdia, clemência, santidade, pureza, lealdade, fidelidade, retidão… .

Em oposição ao bem, o que é o mal? O mal é tudo o que Satanás é: Ódio, injustiça, maldade, impureza, imoralidade, torpeza, infidelidade, deslealdade, egoísmo, orgulho, vaidade… .

Acima de tudo, Deus é vida. Alguém, separado de Deus, tem realmente vida, mesmo estando vivo? Jesus declarou: "Deixe os mortos, enterrar os seus mortos". Como dizendo: quem não conhece Deus, não está vivo.

Busquem o Deus Criador; que fez os astros, o mar, a terra. Busquem Jeováh, o Deus do amor e da justiça, que destrói o orgulho e lança ao pó o eu. Busquem o Deus da graça e do perdão. O Deus que transforma a vida e o caráter, devolvendo-lhe a Sua semelhança. Adorem esse Deus, porque é o único que merece a nossa adoração.

Quem aceita a Jesus como Salvador é trabalhado pelo Espírito Santo para uma completa transformação do caráter, aceitando o bem que vem de Deus e rejeitando o mal que tem origem com Satanás. Quando Jesus foi tentado pelo diabo para transferir a adoração que pertence a Deus, para ele em um processo de barganha, Jesus expulsou-o de Sua presença.

A adoração verdadeira não se fundamenta em barganha, mas em um relacionamento de amor e de escolha. Escolhemos o bem porque amamos Aquele que é o Bem. Jesus declarou: "Não há ninguém que seja bom, a não ser somente Deus". – Lc 18:19 - Nova Versão Internacional.

Pense: "Ora, a vida eterna é que eles te conheçam a Ti, o único verdadeiro Deus, e àquele que enviaste, Jesus Cristo". – João 17:3 – Tradução Ecumênica da Bíblia.

Desafio: "Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam". – Hb 11:6 – Nova Versão Internacional.


 

Conheça o autor

Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

 

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Coordenação › Wanderley Gazeta • Projeto gráfico › Rodrigo Matias

 

FONTE: http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&data=19/8/2011

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SÃO DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO!

4º Mandamento

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

(Êxodo 20:8-11)

BEM-AVENTURADOS OS QUE OBEDECEM A LEI DE DEUS!


Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Ap. 1:3)

PERSEVERANÇA DOS SANTOS!


Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

UM SIMPLES CASO DE OBEDIÊNCIA A DEUS OU AO HOMEM!


E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. (Ap. 12:17)

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. (Mt 5:18)

Jesus veio cumprir a Lei e não abolir.

Ele "NÃO" veio fazer mudanças na Sua Lei.

Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. (Lucas 24:44)

Veio dizer que aquela forma de adoração a Deus estava errada.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. (João 10:16)

Satanás utiliza a igreja (PODER ROMANO = PODER PAPAL) através do homem (PAPA) para mudar a Lei de Deus (DEZ MANDAMENTOS).

Muito em breve (uma questão de dias, meses ou anos, quem viver verá), teremos a promulgação do DECRETO DOMINICAL, já tão encabeçado pela igreja católica, que se auto intitula a representante de Deus na Terra.

O próprio Bush já vê que o papa é Deus. Então falta pouco mesmo.

A Igreja romana e suas filhas (ECUMENÍSMO), apoiada por uma grande nação, os E.U.A. (falsos cristãos e os espíritas), vão impor uma grande perseguição aos verdadeiros cristãos:

O povo de Deus que guarda o SÁBADO!

Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens. (Atos 5:29)

Pense nisto!

É PRECISO OBEDECER 10 MANDAMENTOS?


Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. (Tg 2:10)

A MISERICÓRDIA DE DEUS!

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Nm. 6:24-26)

FALE COMIGO PELOS E-MAILS!

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

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Nisto Cremos - 27 Crenças

01 As Escrituras Sagradas
02 A Trindade
03 Deus Pai
04 Deus Filho
05 Deus Espírito Santo
06 A Criação
07 A Natureza do Homem
08 O Grande Conflito
09 Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10 A Experiência da Salvação
11 A Igreja
12 O Remanescente e Sua Missão
13 Unidade no Corpo de Cristo
14 O Batismo
15 A Ceia do Senhor
16 Dons e Ministérios Espirituais
17 O Dom de Profecia
18 A Lei de Deus
19 O Sábado
20 Mordomia
21 Conduta Cristã
22 Matrimônio e Família
23 O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
24 A Segunda Vinda de Cristo
25 Morte e Ressurreição
26 O Milênio e o Fim do Pecado
27 A Nova Terra

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS!

01. As Escrituras Sagradas
02. A Trindade
03. Deus Pai
04. Deus Filho
05. Deus Espírito Santo
06. Deus é o Criador
07. A Natureza do Homem
08. O Grande Conflito
09. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10. A Experiência da Salvação
11. Crescimento em Cristo
12. A Igreja
13. O Remanescente e sua Missão
14. Unidade no Corpo de Cristo
15. O Batismo
16. A Ceia do Senhor
17. Dons e Ministérios Espirituais
18. O Dom de Profecia
19. A Lei de Deus
20. O Sábado
21. Mordomia
22. Conduta Cristã
23. Matrimônio e Família
24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
25. A Segunda Vinda de Cristo
26. Morte e Ressurreição
27. O Milênio e o Fim do Pecado
28. A Nova Terra

NISTO CREMOS

NISTO CREMOS

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).
8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).


22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).


26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Fonte:
http://www.portaladventista.com/site/

ESTUDO BÍBLICO - Ouvindo a Voz de Deus

ESTUDO 01 - Ouvindo a Voz de Deus – A Bíblia Sagrada

ESTUDO 02 - Ouvindo a Voz de Deus – A beleza da criação divina

ESTUDO 03 - Ouvindo a Voz de Deus – A origem do mal

ESTUDO 04 - Ouvindo a Voz de Deus – O plano da salvação

ESTUDO 05 - Ouvindo a Voz de Deus – Fé, arrependimento e confissão

ESTUDO 06 - Ouvindo a Voz de Deus – Sinais da volta de Cristo

ESTUDO 07 - Ouvindo a Voz de Deus – A volta de Cristo

ESTUDO 08 - Ouvindo a Voz de Deus – O Milênio

ESTUDO 09 - Ouvindo a Voz de Deus – A verdade sobre a morte

ESTUDO 10 - Ouvindo a Voz de Deus – A Nova Terra

ESTUDO 11 - Ouvindo a Voz de Deus – Salvação pela graça

ESTUDO 12 - Ouvindo a Voz de Deus – O santuário de Deus

ESTUDO 13 - Ouvindo a Voz de Deus – O Juízo

ESTUDO 14 - Ouvindo a Voz de Deus – As leis na Bíblia

ESTUDO 15 - Ouvindo a Voz de Deus – A lei moral

ESTUDO 16 - Ouvindo a Voz de Deus – O mandamento esquecido

ESTUDO 17 - Ouvindo a Voz de Deus – Do sábado para o domingo

ESTUDO 18 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de saúde

ESTUDO 19 - Ouvindo a Voz de Deus – O dom de profecia

ESTUDO 20 - Ouvindo a Voz de Deus – O dízimo

ESTUDO 21 - Ouvindo a Voz de Deus – Ofertar, um ato de adoração

ESTUDO 22 - Ouvindo a Voz de Deus – Como identificar a igreja verdadeira

ESTUDO 23 - Ouvindo a Voz de Deus – Por que devo ser batizado

ESTUDO 24 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de vida cristã

ESTUDO 25 – Ouvindo a Voz de Deus - Educação Cristã

ESTUDO 26 – Ouvindo a Voz de Deus - A Vida no Espírito

ESTUDO 27 – Ouvindo a Voz de Deus - Um ministério para todos

http://www.curso-biblico.blogspot.com/

Lição 1 - Deus quer falar com você

A Bíblia Sagrada é uma coleção de livros impressionante. Por cerca de 1600 anos, mais de 40 autores diferentes a escreveram. Só este fato já chama a atenção: podemos lê-la do começo ao fim, e não encontraremos nenhuma contradição, embora muitos de seus autores jamais tenham se conhecido. Ela é composta por 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), e é o Livro mais traduzido e lido no mundo.

1. Embora não seja um livro de ciência, a Bíblia traz alguma antecipação científica? (Confira os textos em sua Bíblia ou clique nos textos para lê-los em outra tela.)

Terra redonda –
Isaías 40:22 (texto escrito há mais de 2700 anos); Terra no vácuo – Jó 26:7 (escrito há mais de 3500 anos); Princípio da quarentena – Levítico 13:46.

2. Quem é o personagem central da Bíblia?
João 5:39

3. O que diz Jesus ser a Palavra de Deus? João 17:17

4. Quanto das Escrituras é inspirado por Deus e para que elas servem? II Timóteo 3:16

5. Quem inspirou os escritores da Bíblia? II Pedro 1:21

6. Ao que é comparada a Bíblia? Salmo 119:105

7. O que acontece quando estudamos as Escrituras? II Timóteo 3:15

8. Como estudar a Palavra de Deus? Isaías 28:10 e 13; Lucas 24:27

No caminho para a aldeia de Emaús, Jesus deu um verdadeiro estudo bíblico para os dois discípulos. Em Lucas 24:27 é dito que Jesus usou vários livros da Bíblia para explicar o assunto – Sua morte e ressurreição. Já Isaías 28:10 e 13 nos recomenda comparar texto com texto, “um pouco aqui, um pouco ali”, para compreender o contexto.

9. Basta ler a Bíblia e estudá-la?
Apocalipse 1:3; Tiago 1:22; Mateus 7:21

10. O que precisamos fazer para ter a certeza de que entenderemos a Bíblia e não seremos enganados? João 7:17

11. Para que, principalmente, foi escrita a Bíblia? Romanos 15:4

Minha Decisão:

Em Atos 17:11, Paulo diz o seguinte sobre os moradores de Beréia: “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a Palavra com toda a avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.” Por isso, reconhecendo que a Bíblia é a Palavra de Deus, aceito-a como regra de fé e prática, e resolvo estudá-la diariamente a fim de, com a ajuda de Deus, praticar seus ensinos.

Lição 2 - Deus quer ouvir você

A escritora cristã Ellen G. White diz que orar é abrir o coração a Deus como a um amigo. Outros ainda dizem que a oração é a “respiração da alma”, querendo com isso indicar a importância de se desenvolver esse hábito. Assim como Deus fala conosco também através da Bíblia, Ele quer ouvir-nos através da oração.

1. O que os discípulos pediram a Jesus com respeito à oração? Lucas 11:1

2. Qual a oração modelo ensinada por Jesus? Mateus 6:9-13

3. Deus ouve mesmo nossas orações? Ele está disposto a atendê-las? Mateus 7:7, 8-11

4. O que é necessário para recebermos o que pedimos em oração? Marcos 11:24

5. Embora Deus sempre nos ouça, por que Ele, às vezes, não nos atende? Tiago 4:3; Provérbios 14:12

É preciso entender que Deus sempre responde nossas orações, pelo menos de três maneiras: “Está bem”, “Espere um pouco” e “Não”. Ele sempre tem em vista nosso bem.

6. Que outra condição é indispensável para sermos atendidos em nossas orações? I João 5:14; Mateus 6:10

7. Sob que condições Jesus Cristo prometeu atender a todos os nossos pedidos? João 15:7

8. Em nome de quem somente devemos orar? João 14:13

9. Qual era o costume de Jesus? Mateus 14:23

10. Que conselho nos dá a Bíblia quanto à oração? I Tessalonicenses 5:17

“Orar sem cessar” não significa ficar de joelhos o dia todo. Devemos estar sempre pensando em Deus e sentindo Sua presença conosco, onde quer que estivermos.

11. Em que momentos especiais do dia o salmista orava? Salmo 55:17

O objetivo principal da oração não é apenas pedir, mas promover um relacionamento de amizade com o Criador.

Minha Decisão:

Entendo que a oração é um privilégio e que o Senhor está disposto a me ouvir, em nome de Jesus. Por isso, decido dedicar tempo todos os dias para conversar com Deus, a fim de tornar a oração um hábito prazeroso.

Como manter comunhão com Jesus

(1) Escolha um lugar habitual para seus momentos de comunhão: o quarto, a sala, o escritório, etc., e um horário apropriado;

(2) faça uma oração curta pedindo a direção divina;

(3) leia uma passagem bíblica – comece, quem sabe, pelos evangelhos;

(4) medite, tentando aplicar a mensagem à sua experiência diária;

(5) fique em silêncio por um momento;

(6) ore, abrindo o coração e conversando com Jesus como se fosse seu melhor amigo. Faça isso todos os dias. Se, por algum motivo, falhar um dia, não desanime; continue no dia seguinte.

Lição 3 - Como é Deus

Certa vez, o próprio Jesus fez a seguinte pergunta a Seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem.” E Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13 e 16). Noutra ocasião Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste” (João 17:3). Portanto, é muito importante saber quem é Deus.

1. Segundo a Bíblia, quantos deuses há? Efésios 4:5 e 6; Isaías 45:22

2. Deus Se manifesta através de quantas pessoas? Quais são elas? Mateus 28:19

3. É possível compreender tudo sobre Deus? Deuteronômio 29:29

4. Quem é Jesus e desde quando existia? Romanos 9:5; Miquéias 5:2; João 1:1-3

5. O Espírito Santo é uma Pessoa? Tem intelecto, ou poder de pensar (I Cor. 2:10 e 11); tem sensibilidade, ou poder de sentir (Efésios 4:30; Rom. 15:30); tem vontade própria (I Cor. 12:11).

6. Quem criou o mundo? Gên. 1:26 e 3:22

A utilização do plural “façamos” sugere a existência da Trindade Divina. Aqui não se está falando de anjos, pois eles não são criadores. Só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – tem poder de criar (João 1:3; Col. 1:15 e 16; Heb. 1:2; Gên. 1:2).

7. Qual é a base do governo de Deus? Salmo 89:14

8. Pode o homem pecador e mortal ver a Deus? Através de quem Ele Se revelou? João 1:18

9. Deus Se preocupa conosco? Salmo 40:1; Tiago 4:8

10. O que Deus deseja que façamos em relação a Ele? Hebreus 4:16; Jeremias 29:13

A parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), contada por Jesus, deixa claro o desejo que Deus tem de ter-nos perto dEle, não importa o que tenhamos feito no passado.

Minha Decisão:

O Pai, o Filho e o Espírito Santo me amam, por isso desejo conhecer e amar cada vez mais a Deus. Quero confiar nEle e entregar-Lhe meus caminhos e minha vida.

Lição 4 - Quem são os anjos

Angelologia (estudo sobre os anjos) é um assunto bastante discutido atualmente. Centenas de livros e revistas têm sido publicados sobre este tema, expondo as mais diversas opiniões e experiências. No entanto, a única fonte confiável de informações sobre este e outros assuntos semelhantes é a Bíblia Sagrada. O que ela diz sobre os anjos? Quando foram criados? Quantos são? Antes de abrir a Bíblia, não esqueça de orar pedindo a orientação divina.

1. Qual a origem dos anjos? Salmo 148:2 e 5

2. São eles espíritos de mortos? Gênesis 3:24

Já havia anjos antes da morte de um ser humano.

3. Quantos são os anjos? Apocalipse 5:11

4. Que duas classes de anjos há? Apocalipse 12:7 e 9

Miguel, em hebraico, significa “Quem é como Deus”. E esse não é outro, senão Jesus.

5. Quem foi o primeiro anjo a se tornar mau e por quê? Ezequiel 28:13-19; Isaías 14:12-14

Deus não criou Satanás (o inimigo). Criou, sim, um anjo perfeito e livre. Infelizmente – não sabemos por que -, Lúcifer ambicionou o poder e a posição de Deus, no Céu. E o Criador não destruiu o rebelde imediatamente para que os outros anjos pudessem comparar os dois governos e fazer também sua escolha, sem servir a Deus por medo, caso escolhessem ficar ao lado dEle.

6. Além de 1/3 dos anjos (Apoc. 12:3 e 4), a quem mais Lúcifer envolveu em sua rebelião? Gênesis 3:1-6

Envolvendo Adão e Eva, Lúcifer transferiu o palco do grande conflito para a recém-criada Terra. Portanto, Satanás é o responsável direto por tudo o que há de ruim no mundo. E às vezes tem obtido sucesso em atribuir seus atos diabólicos a Deus.

7. Que fazem os anjos maus? II Coríntios 11:14 e 15; Efésios 6:11 e 12; I Timóteo 4:1

8. Que fazem os anjos bons? Salmo 34:7; Salmo 91:11; Eclesiastes 5:6; Daniel 7:10

9. Os anjos bons aceitam adoração? Apocalipse 19:10 (Este texto se refere ao anjo Gabriel)

10. Que farão os anjos bons quando Jesus voltar? Mateus 24:31

Continuamente anjos bons e maus disputam influência sobre nós. A qual deles nos submeteremos? Lembremo-nos de que “não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

Minha Decisão:

Sabendo que existe uma batalha pelo coração de cada ser humano, decido, através do estudo da Bíblia e da oração diária, colocar-me ao lado de Deus, pedindo sempre a proteção de Seus santos anjos.

Lição 5 - Como ser e permanecer salvo

Existe no coração de cada ser humano a sensação inconsciente de estar perdido. “Como obter a salvação? E salvação do quê? Para quê?” – são perguntas comuns. Tome sua Bíblia, faça uma oração e descubra por você mesmo.

1. Quantas pessoas são pecadoras? Romanos 3:23

2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23; 5:12

3. Como Deus resolveu nosso problema? Romanos 5:8; Isaías 53:6

Note: Você merecia morrer por ser pecador; Jesus não merecia morrer porque nunca pecou; mas Jesus morreu em seu lugar, para que você possa viver. Isto é substituição.

4. Devemos pagar pela salvação ou merecê-la? Efésios 2:8

5. Leia Lucas 19:9 e complete a frase: Um dia Jesus entrou na casa de Zaqueu e afirmou que quem havia entrado era a ...............

6. Se a salvação é Jesus, e Jesus é uma pessoa, o que devemos fazer, então, para ser salvos? João 15:4 e 5

7. Além de Cristo, há algum outro em quem poderíamos encontrar a salvação? Atos 4:12; João 14:14; I Timóteo 2:5-6

8. Qual o primeiro passo para a salvação? Atos 16:31

9. Por que Jesus decidiu morrer por nós? João 3:16

Minha Decisão:

Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Decido atender a este convite e ir a Jesus diariamente, a fim de manter uma vida de comunhão com Ele.

Estudo Adicional

Como se permanece em Jesus?
 Orando diariamente;
 Lendo e meditando numa passagem bíblica, todos os dias;
 Contando aos outros do amor de Jesus e do que você está aprendendo na Bíblia;
 Assistindo aos cultos na igreja;
 Pensando sempre em Deus.

Lição 6 - O que significa ser cristão

Muitas pessoas acham que cristão é aquele que não rouba, não mente, freqüenta uma igreja, veste-se de forma modesta e decente e não fala coisas inconvenientes. Embora tudo isso seja importante, cristianismo é algo mais profundo, pois tem que ver com a mente e o coração, e não com meras atitudes exteriores. Descubra agora o que significa ser cristão.

1. Considere os seguintes personagens bíblicos e diga por que eles poderiam ter sido chamados de “bons cristãos”:

Enoque (Gênesis 5:24)
Noé (Gênesis 6:9)
Abraão (Gênesis 17:1)
Davi (Salmo 116:9)

Todos eles poderiam ser considerados “bons cristãos” porque ...................

2. O que Jesus perguntou a Pedro, antes de pedir que ele O seguisse? O que devemos fazer, também, antes de seguir e obedecer a Jesus? João 21:15-19

3. O que Pedro disse um dia a Jesus, quando todo mundo estava abandonando o Mestre? João 6:67 e 68

Jesus havia Se tornado tão importante para os discípulos, que, sem Ele, a vida não teria mais sentido.

4. O que Deus quer em primeiro lugar de Seus filhos? Provérbios 23:26

5. Qual é o convite amoroso de Jesus? Mateus 11:28 e 29

Note: Primeiro é preciso entregar o coração a Deus e ir a Jesus como estamos. Depois o jugo (a direção de Cristo) e a obediência à Palavra de Deus se tornam leves.

6. Qual foi a ordem que Jesus deixou aos seus discípulos antes de Sua morte? João 15:4

7. Pode alguém guardar os mandamentos de Deus sem permanecer em Cristo? Marcos 10:17-22

8. Quando alguém tenta guardar os mandamentos sem ter comunhão com Jesus, como Deus considera esse tipo de justiça? Isaías 64:6

9. Pode alguém ter comunhão com Jesus e continuar fazendo coisas erradas? II Coríntios 6:14 e 15. Se não, por que isso acontece? Gálatas 2:20

Minha Decisão:

A vida cristã e a obediência à Palavra de Deus só fazem sentido quando são conseqüência de um relacionamento de amor com Jesus. Decido melhorar minha comunhão com Cristo, orando, lendo a Bíblia e “andando com Ele”, a fim de tornar-me verdadeiro cristão.

Estudo Adicional

 Enoque, Noé, Abraão, Davi e outros, foram homens e mulheres extraordinários porque andavam com Deus.
 O bom comportamento é fruto do cristianismo. Você não é cristão porque se porta bem. Você se porta bem porque é cristão.
 Sozinhos, com um pouco de esforço, podemos mudar nosso comportamento. Se formos a Jesus, Ele mudará nosso coração. Os primeiros cristãos viviam uma vida de tal comunhão com Jesus que Ele era o tema de seus pensamentos e conversas. Por isso acabaram sendo chamados de “cristãos”.
 O que Deus mais quer é manter um relacionamento de amor com você, a tal ponto de você chegar a dizer como Pedro: “A quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida.”

Lição 7 - Veremos jesus

Uma das mais belas promessas bíblicas é a da segunda vinda de Cristo. Em todas as Escrituras há mais de 2500 referências a esse grande evento futuro. Como Jesus voltará? Todas as pessoas O verão? O que Ele vai fazer nessa ocasião? Abra a Bíblia e descubra.

1. Que promessa fez nosso Senhor Jesus antes de subir ao Céu? João 14:1-3

2. Quem mais garantiu que Jesus voltará? Atos 1:11

3. Quem acompanhará Jesus, quando Ele voltar? Mateus 25:31

4. Por que é importante saber exatamente como Jesus voltará? Mateus 24:5, 23 e 24

É muito importante conhecer a forma como Jesus voltará, porque um dos grandes enganos finais de Satanás será imitar a volta de Cristo.

5. Quantos verão Jesus Cristo voltando? Apocalipse 1:7; Mateus 24:30

6. Como será a volta de Jesus? Com o que Ele comparou Sua vinda? Lucas 21:27 e Mateus 24:27

A volta de Cristo será pessoal (Atos 1:11), real (João 20:24-29) e visível (Apocalipse 1:7).

7. Que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus? I Tessalonicenses 4:16

8. Que acontecerá com os fiéis que estiverem vivos naquela ocasião? I Tessalonicenses 4:17; I Coríntios 15:51-53

9. Compare a atitude dos ímpios e dos justos, por ocasião da volta de Cristo.
Ímpios (Apocalipse 6:15-17): ..............................
Justos (Isaías 25:9): .....................................

10. Sabendo que Jesus voltará para levar os que O aceitaram como Salvador, que conselho nos dá a Bíblia? Lucas 21:34 e 36

Minha Decisão:

Creio que Jesus em breve voltará, por isso decido me preparar para aquele grande dia, mantendo uma vida de comunhão com Deus, a fim de viver com Ele por toda a eternidade.

Lição 8 - Quando Jesus voltará

Na lição passada, vimos que Jesus voltará de forma pessoal e visível, sendo visto por todas as pessoas do mundo. Embora a Bíblia seja bem clara ao afirmar que “o dia e a hora” da volta de Cristo ninguém sabe (ver Marcos 13:32), ela nos dá informações e profecias que nos ajudam a entender em que momento da história estamos. Falta muito para a volta de Cristo? Que sinais são esses deixados por Jesus? Descubra agora mesmo.

1. Que pergunta interessante fizeram os discípulos a Jesus, sobre o fim do mundo? Mateus 24:3

2. Que sinais deixou Jesus? Leia as passagens e marque um X ao lado dos sinais que estão acontecendo hoje.
( ) Guerras e preparativos de guerra. Mateus 24:6 e 7
( ) Fomes, pestes e doenças. Mateus 24:7
( ) Terremotos em vários lugares. Mateus 24:7
( ) Aumento do crime e da maldade. Mateus 24:10 e 12
( ) Acúmulo de riquezas nas mãos de poucos e maioria pobre. Tiago 5:1-3
( ) Conflitos trabalhistas. Tiago 5:4-6
( ) Falsa segurança e paz incerta. I Tessalonicenses 5:3
( ) Aumento do conhecimento das profecias e da ciência. Daniel 12:4
( ) Temor e angústia com relação ao futuro. Lucas 21:25-27
( ) Busca insaciável de prazeres. II Timóteo 3:1-4
( ) Declínio moral e religioso. Romanos 1:24-27
( ) Abandono das verdades bíblicas em busca de uma religião “fácil”. II Tessalonicenses 2:3
( ) Milagres mentirosos. Apocalipse 16:14
( ) Aumento das falsas religiões. II Pedro 2:1
( ) Ceticismo religioso e volta da crença em fábulas (duendes, cristais, etc.). Lucas 18:8 e II Timóteo 4:4
( ) Falsos cristos e falsos profetas. Mateus 24:24
( ) Tempos difíceis, vida complicada, estresse. II Timóteo 3:1 e Tiago 5:1-3

A intensidade com que estes sinais têm ocorrido em nossos dias aponta para o breve retorno de Cristo.

3. Qual o último sinal a ser cumprido? Mateus 24:14

O avanço evangelístico em países antes inacessíveis é uma boa notícia para os cristãos.

4. Há pessoas que duvidam da volta de Cristo e até zombam daqueles que crêem nisto. Como elas cumprem, também, a profecia? II Pedro 3:3 e 4

5. Ao ver todos esses sinais sendo cumpridos, o que devemos fazer? Marcos 13:28 e 29; Lucas 21:28

6. O que devemos fazer para estar preparados para a volta de Cristo? Lucas 21:36

Devemos vigiar o cumprimento dos sinais e, principalmente, vigiar nosso coração e nossa relação com Cristo hoje.

Minha Decisão:

Em II Pedro 3:9 lemos: “O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” Talvez Jesus esteja esperando por você. Não adie seu preparo. Entregue sua vida a Jesus hoje para encontrá-Lo pessoalmente logo mais.

Lição 9 - Mil anos no Céu com Jesus

O que acontecerá depois da volta de Cristo? Para onde irão os salvos? O que você acha de participar de umas “férias” de mil anos, ao lado daqueles a quem você ama e junto com Jesus? Então prepare-se, pois Deus tem reservado as “passagens” dessa viagem maravilhosa para aqueles que mantiveram uma vida de comunhão com Jesus.

1. Para onde Jesus levará os salvos, quando Ele voltar à Terra? João 14:1-3

2. O que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus, quando Ele voltar? I Tessalonicenses 4:16

3. E o que ocorrerá com os salvos que estiverem vivos, naquela ocasião? I Coríntios 15:51-53; I Tessalonicenses 4:17

4. Que efeito terá a vinda de Cristo sobre aqueles que escolheram viver sem Deus? II Tessalonicenses 2:8

5. Por quanto tempo os salvos permanecerão no Céu? E o que farão lá? Apocalipse 20:4; I Coríntios 6:2 e 3

6. Enquanto os salvos estiverem reinando com Cristo, no Céu, onde e como estarão os perdidos? Apocalipse 20:5

7. Como permanecerá a Terra durante o Milênio? Jeremias 4:23-26

8. Como ficará Satanás durante os mil anos na Terra? Apocalipse 20:1-3

A prisão de Satanás será uma cadeia de circunstâncias, pois não poderá sair deste planeta e aqui não terá ninguém para enganar, uma vez que os ímpios estarão mortos e os salvos estarão no Céu.

9. No fim do Milênio, qual será o fim de Satanás, seus anjos e os ímpios, ao tentarem tomar a cidade de Deus, que descerá do céu? Apocalipse 20:7-10

10. Depois de eliminados o pecado e os pecadores pelo fogo purificador, o que Deus dará aos salvos? II Pedro 3:10 e 13

11. O que não sofrerão os que ressuscitarem na primeira ressurreição (por ocasião da volta de Cristo)? Apocalipse 20:6

Minha Decisão:

Em Ezequiel 18:23, lemos: “Tenho Eu algum prazer na morte do ímpio? Diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” Somente ficarão fora da Nova Terra aqueles que assim decidirem, pois Deus respeita a decisão humana. Decida estar junto aos remidos de Deus e desfrutar a vida eterna ao lado de Jesus.

Lição 10 - Nosso lar eterno

Você já imaginou como seria o mundo se não houvesse guerras, fome, desastres, injustiças e morte? Consegue imaginar um lugar onde todas as nações vivem em harmonia, num relacionamento de perfeito amor? Agora pense nesse lugar e imagine o próprio Deus conversando com você, face a face. A boa notícia é que esse Lar existe e será nosso após o período de mil anos, em que os salvos estarão no céu.

1. O que Jesus prometeu preparar para Seus seguidores? João 14:1-3

2. Quem é o arquiteto e construtor da Santa Cidade? Hebreus 11:10

Para uma descrição detalhada da Nova Jerusalém, leia Apocalipse 21:9-27.

3. No fim do Milênio, onde estará a Nova Jerusalém? Apocalipse 21:2

4. Que acontecerá com a Terra quando os ímpios receberem o castigo da segunda morte? II Pedro 3:10

5. Que esperamos para depois disso? II Pedro 3:13; Apocalipse 21:1

6. Para quem é a Nova Terra? I Coríntios 2:9

7. Na Nova Terra haverá lembrança das coisas ruins pelas quais aqui passamos? Isaías 65:17

8. Quem habitará a Nova Terra, junto com os salvos? Apocalipse 22:3

9. O que não haverá mais na Nova Terra? Apocalipse 21:4

10. O que é essencial fazer para ter a vida eterna? João 3:16

11. Somente quem entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Creio que este mundo será destruído e a Terra será renovada, após o Milênio. Por isso resolvo manter comunhão com Jesus e fazer a vontade de Deus a fim de estar preparado para viver na Nova Terra.

Conceitos que devem ficar bem claros:

1. Nossa passagem pelo céu, a bordo da Nova Jerusalém, levará mil anos.
2. Ao final do Milênio, nosso Lar eterno será finalmente estabelecido neste planeta, porém renovado.
3. A Nova Jerusalém, que descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3 e 4), será a capital da Nova Terra.
4. Deus morará com os remidos para sempre.
5. A vida dos salvos na Nova Terra será repleta de atividades prazerosas. Não haverá mais injustiças, egoísmo, doença, separação ou morte.

Lição 11 - A restauração da verdade

Certamente você já se perguntou por que há tantas igrejas e credos no mundo. Por que alguns guardam um dia para os serviços religiosos enquanto outros observam outro dia? Por que tantas interpretações sobre o que ocorre quando as pessoas morrem? Se a verdade é uma só, por que tantas interpretações? Onde e como começou o problema? Quem desvirtuou a verdade bíblica? Vamos às respostas.

1. Que viu o profeta Daniel em visão? Daniel 8:1-9

a) Um ............... com dois ....................
b) Um ............... com um ......................
c) Quatro ............................... notáveis.
d) Um ............ que saiu de um dos quatro ventos (direção), e que cresceu muito.

2. O que Daniel queria entender? Daniel 8:15

3. Qual o significado, segundo a própria Bíblia?

a) Carneiro ................... (538-331 a.C.) Daniel 8:20
b) Bode ....................... (331 a.C.) Daniel 8:21
c) Chifre grande .............. (Alexandre, o grande) Daniel 8:21
d) Quatro chifres ............. Daniel 8:22

Alexandre morreu em 323 a.C., e seus quatro generais (Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu) dividiram o reino entre si. Da divisão, surgiram: Roma, Grécia, Síria e Egito.

e) Daniel 8:23 ................A Bíblia não identifica este rei pelo nome, mas diz o que haveria de fazer.

4. Que haveria de fazer esse rei?

Daniel 8:10 e 24 ......................
Daniel 8:11 e 25 ...................... (ver I Timóteo 2:5)
Daniel 8:12 ...........................
Daniel 7:25 ...........................

Para descobrir em que esse poder mudou a Lei de Deus, confira Êxodo 20:3-17. Depois compare com os mandamentos do Catecismo (veja abaixo).

5. Que pergunta surgiu e qual foi a resposta? Daniel 8:13 e 14

Ao se acabarem as 2.300 tardes e manhãs, a verdade haveria de ser restaurada na Terra; e no Céu, o Santuário seria purificado.

6. Para que foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

Minha Decisão:

Entendo que a verdade Bíblica foi pervertida por um poder humano, na Terra. Por isso peço a Deus forças para continuar descobrindo qual é Sua vontade para minha vida e colocá-la em prática.

Os Dez Mandamentos, conforme o Catecismo (Meu Catecismo, de A. Negromonte, pág. 22)

1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 12 - O santuário terrestre

Na lição passada vimos que houve um poder (representado pelo chifre pequeno que cresceu muito – Daniel 8:9 e 23) que mudou “os tempos e a lei” e “lançou a verdade por terra” (Daniel 7:25 e 8:12). Daniel ficou admirado com a visão e ouviu a seguinte pergunta: “Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” Em seguida, ouviu a resposta: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:13 e 14). O estudo do Santuário e das cerimônias que eram realizadas nele, nos dá uma compreensão mais profunda do plano da salvação e da eliminação do mal.

1. Para que Deus ordenou a construção do Santuário? Êxodo 25:8

2. Além do pátio, quantos compartimentos tinha o Santuário? Hebreus 9:2 e 3
O lugar ....................e o lugar ........................

3. O que havia nesses compartimentos?
a) No Santíssimo havia ................... Êxodo 40:20 e 21; 26:33
b) No Santo havia ........................ Êxodo 40:22, 24 e 26
c) No Pátio havia ........................ Êxodo 40:29 e 30

4. Quem entrava em cada compartimento?

a) No Santo ..................... Hebreus 9:6
b) No Santíssimo ................ Hebreus 9:7
c) No Pátio: os pecadores arrependidos.

5. O que se fazia no Santuário?

a) .............................. Números 28:1-4

O sacrifício contínuo simbolizava a salvação à disposição de todos, a cada instante.

b) .............................. Levítico 4:2, 27-31

O sacrifício pelo pecado simbolizava a transferência do pecado, do pecador para o Santuário, via sacerdote, pelo sangue.

c) .............................. Levítico 16:5, 8, 15, 16, 30 e 34

O Dia da Expiação simbolizava a remoção completa dos pecados.

6. A quem representavam todos os sacrifícios do Antigo Testamento? Hebreus 9:9, 13 e 14; João 1:29; Apocalipse 1:5

7. De que o Santuário terrestre era cópia? Êxodo 25:40; Hebreus 8:5; 9:24

8. Quando o Santuário da Terra perdeu a vigência? Mateus 27:50 e 51

9. Que Santuário está em função atualmente? Hebreus 8:1 e 2

Minha Decisão:

Assim como os pecados do antigo Israel eram simbolicamente transferidos para o Santuário terrestre através do sangue dos sacrifícios, desejo que o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, purifique todos os meus pecados, tornando-me nova criatura.

Lição 13 - O santuário celestial e o juízo

No último estudo analisamos o Santuário terrestre e os rituais que eram nele realizados. Vimos que tudo o que era feito no Santuário (os sacrifícios, a aplicação do sangue dos animais, o serviço dos sacerdotes) era uma representação em símbolo da obra redentora de Cristo. Por isso mesmo, o Santuário terrestre teve validade até o momento em que Cristo morreu na cruz, quando o véu do templo judaico rasgou-se de alto a baixo (Mat. 27:50 e 51). A partir dali entrou “em ação” o Santuário Celestial. Sabendo o que era feito no Santuário terrestre, fica mais fácil compreender a obra de Cristo no Santuário Celestial.

1. O Santuário terrestre era uma cópia do Santuário Celestial. Confira Apocalipse 8:3; 11:19; 15:5; Hebreus 8:2 e 5

2. Quem é o Sacerdote e a vítima (Cordeiro) do Santuário do Céu? Hebreus 4:14 e 7:27

3. Onde entrou Jesus, após Sua morte e para quê? Hebreus 8:1 e 2; 9:24 e 7:25; I João 1:9

4. Que fará Deus? E quem é o Juiz? Eclesiastes 12:14; II Coríntios 5:10; João 5:22 e 27; Atos 17:31

5. Quais são os livros envolvidos no julgamento?

a) Da vida. Apocalipse 20:15; 21:27 – Nele estão registrados os nomes dos salvos.
b) Memorial. Malaquias 3:16 – Registro das atitudes das pessoas.

6. Quando o nome de alguém é inscrito no Livro da Vida? João 5:24

7. Se alguém não confessou ou não abandonou todos os pecados, o que ocorre no Juízo? Êxodo 32:33

8. E se venceu todos os pecados, pelo poder de Cristo? Apocalipse 3:5

9. Se pecarmos, a quem devemos recorrer como nosso advogado ou mediador? I João 2:1

10. Qual será a norma de julgamento para todos? Tiago 2:12

11. Que decreto é feito na conclusão do Juízo? E que fará Jesus logo a seguir? Apocalipse 22:11 e 12

Minha Decisão:

Sabendo que há um Juízo se processando e que preciso abandonar todos os pecados, peço perdão a Cristo e forças para vencer minhas más tendências. Quero que meu nome permaneça no Livro da Vida.

As três fases do Juízo:

1. Juízo Investigativo (ocorre no Céu, para determinar quem dentre os vivos e os mortos estará salvo – I Ped. 4:17 e Apoc. 14:6 e 7).
2. Juízo de Comprovação (realizado por Cristo e pelos salvos, durante o Milênio no Céu, a fim de verificar o caso dos perdidos que ficaram mortos na Terra – Apoc. 20:4 e 6; I Cor. 6:1-3).
3. Juízo Executivo (será aplicado sobre os ímpios e sobre Satanás e seus anjos, no fim do Milênio – Apoc. 20:11-15).

Lição 14 - O tempo do juízo

Em Apocalipse 14:6 e 7 lemos: “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Na última lição vimos que o juízo de Deus se compõe de três etapas (juízo investigativo, juízo de comprovação e juízo executivo). Neste estudo veremos quando teve início o juízo.

1. No tempo do antigo Israel havia um dia para a purificação do Santuário terrestre (uma vez por ano). Ao final de quanto tempo o Santuário Celestial seria purificado? Daniel 8:14

2. O que a Bíblia quer dizer com “tarde e manhã”?Gênesis 1:5, 8, 13 e 19

3. Quanto vale um dia profético? Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34

A linguagem profética possui muitos símbolos. Em Apocalipse, por exemplo, a palavra “águas” significa “povos”, “multidões” e “nações” (ver Apoc. 17:1 e 15). De maneira semelhante, profeticamente um dia representa um ano literal.

4. Quando começaram os 2.300 anos? Daniel 9:25

De acordo com Esdras 7:7 e 8, o decreto ao qual o livro de Daniel faz referênciaentrou em vigor logo após o retorno de Esdras no 7º ano do rei Artaxerxes, e aHistória registra que esse ano foi 457a.C. (Para mais informações, visite o site
http://www.concertoeterno.com/)

5. Quando terminaram os 2.300 anos?

Contando 2.300 anos a partir de 457 antes de Cristo (e levando em conta que oano zero que não existe entre 1 a.C. e 1 d.C.), chegamos ao ano de 1844.
Portanto, em 1844 teve início o juízo no Santuário Celestial; e na Terra, arestauração da verdade.

6. Prova real da profecia. Daniel 9:24 a 27

a) Após 483 anos (7 + 62 = 69 semanas = 69 x 7 = 483), o Messias seria ungido. Portanto, 483 – 456 = 27, exatamente o ano em que Jesus foi batizado por João Batista (Mat. 3:16; Atos 10:38).

b) Na metade da última semana das 70, o Messias seria morto. Exatamente três anos e meio após Seu batismo, Jesus foi crucificado e morto. A profecia estava confirmada (Daniel 9:24).

c) No fim das 70 semanas (70 x 7 = 490 anos), Paulo se converteu e o evangelho começou a ser pregado também aos gentios. A nação de Israel perdeu o status de povo escolhido.

Minha Decisão:

Sabendo que o juízo investigativo teve início em 1844 e está se processando hoje, decido, pelo poder de Cristo, colocar minha vida em conformidade com a Palavra de Deus.

Lição 15 - A eterna lei de Deus

Quando ocorre um julgamento, entende-se que uma lei foi transgredida. Onde não há lei, não há transgressão. Por outro lado, quando a lei é devidamente cumprida, não há condenação. Neste estudo veremos se a lei de Deus ainda está em vigor, qual sua importância e como cumpri-la.

1. Segundo o plano divino, qual é o segredo de uma vida longa? Provérbios 3:1 e 2

2. Como devemos proceder? Tiago 2:12

3. Que lei é essa? Tiago 2:10 e 11

4. Qual é a lei que tem mandamentos como estes: “Não matarás”, “Não adulterarás”? Êxodo 20:3-17

5. Segundo a Bíblia, quem escreveu os mandamentos entregues a Moisés? Êxodo 31:18

6. Como o apóstolo Paulo considerava a Lei de Deus? Romanos 7:12

7. Jesus mudou ou anulou a Lei de Deus? Mateus 5:17-19

8. Qual foi a atitude de Jesus em relação aos mandamentos de Deus? João 15:10

9. Quem tem fé não precisa obedecer à Lei de Deus? Romanos 3:31

10. A Lei de Deus pode nos salvar? Romanos 3:20

11. Para que serve, então, a Lei de Deus? Tiago 1:23-25

Tiago compara a Lei de Deus a um espelho. Somente através da Lei podemos conhecer nossos defeitos de caráter e pecados. A Lei diagnostica o problema. Cristo o resolve.

12. Como a Bíblia chama a pessoa que diz conhecer a Jesus Cristo mas recusa obedecer-Lhe? I João 2:3 e 4

13. Por quanto tempo durará a Lei de Deus? Mateus 5:17 e 18; Salmo 111:7 e 8; Eclesiastes 3:14

14. Qual o principal motivo para guardarmos (praticarmos) a Lei de Deus? João 14:15

Minha Decisão:

Aceito os Dez Mandamentos como padrão de conduta para minha vida. Creio que, através do poder de Cristo, serei capaz de obedecer a cada um de Seus mandamentos.

Lembre-se: O objetivo da Lei não é salvar, mas mostrar a necessidade de salvação.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 16 - Leis em contraste

Na lição passada, vimos que Jesus veio para cumprir a Lei de Deus, a fim de dar-nos exemplo (ver Mateus 5:17-19). O apóstolo Paulo afirma que os mandamentos de Deus são puros, santos e bons (Romanos 7:12). Por que, então, há passagens que parecem depreciar a Lei? Um estudo cuidadoso revelará que a Bíblia faz menção a mais de uma lei, deixando clara a superioridade da Lei de Deus, os Dez Mandamentos.

1. Que título de distinção é dado à Lei de Deus? Tiago 2:8 e 9

2. Por que meio vem o conhecimento do pecado e através de que seremos julgados? Romanos 7:7; Tiago 2:12

A lei que diz “Não cobiçarás” é a dos Dez Mandamentos. E a “lei da liberdade” é, também, a dos Dez Mandamentos, pois nos versículos anteriores a Tiago 2:12 são mencionados os mandamentos “Não matarás” e “Não adulterarás”.

3. Que sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus por parte do homem?
O sistema sacrifical, com seus ritos e cerimônias (como os sacrifícios do Santuário), que apontavam para Cristo.

4. Por quem foi proclamada a lei dos Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:12 e 13

5. Como a lei cerimonial foi transmitida a Israel? Levítico 1:1 e 2

6. A lei cerimonial era completa em si mesma? Efésios 2:15

7. Em que Deus escreveu os Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:13

8. Em que foram escritas as leis cerimoniais (que continham orientações sobre sacrifícios e holocaustos)? II Crônicas 35:12

9. Onde foram colocadas as tábuas dos Dez Mandamentos? Êxodo 40:20

10. Onde Moisés ordenou que pusessem a lei cerimonial que ele escrevera? Deuteronômio 31:25 e 26

11. Qual a natureza dos Dez Mandamentos, ou lei moral? Salmo 19:7; Romanos 7:14

12. Poderiam as ofertas ordenadas pela lei cerimonial satisfazer ou tornar perfeita a consciência do crente? Hebreus 9:9

13. Até que tempo deveriam ser realizados os serviços cerimoniais no santuário terrestre? Hebreus 9:10

14. Quando foi esse “tempo de reforma” ou “nova ordem”? Hebreus 9:11-14

15. O que a morte de Cristo fez com a lei cerimonial? Colossenses 2:14; Efésios 2:15

16. Por que a lei cerimonial foi ab-rogada (anulada) e o que marcou esse acontecimento? Hebreus 7:18 e 19; Mateus 27:50 e 51

17. Com que palavras o profeta Daniel profetizara isto? Daniel 9:27

18. Por quanto tempo perdurará a lei moral (Dez Mandamentos)? Salmo 111:7 e 8

Minha Decisão:

Reafirmo minha posição de que os Dez Mandamentos estão em vigor e são uma bênção na vida daqueles que, pelo poder de Cristo, colocam-nos em prática. Decido obedecê-los.

Contraste entre as duas leis (Moral e Cerimonial)

Lei moral

É chamada “lei régia” (do Rei) – Tiago 2:8
Foi proferida por Deus – Deuteronômio 4:12 e 13
Foi escrita por Deus em tábuas de pedra – Êxodo 31:18
Foi escrita “pelo Dedo de Deus” – Êxodo 31:18
Foi posta dentro da arca – Êxodo 40:20; I Reis 8:9; Hebreus 9:4
É perfeita – Salmo 19:7
Deverá “permanecer firme para todo o sempre” – Salmo 111:7 e 8
Não foi abolida por Cristo – Mateus 5:17
Devia ser engrandecida por Cristo – Isaías 42:21
Comunica conhecimento do pecado – Romanos 3:20; 7:7

Lei Cerimonial

É chamada “a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” – Efésios 2:15
Foi ditada por Moisés – Levítico 1:1-3
Era em “forma de ordenanças” – Colossenses 2:14
Foi escrita por Moisés num livro – II Crônicas 35:12
Foi posta ao lado da arca – Deuteronômio 31:24-26
“Nunca aperfeiçoou coisa alguma” – Hebreus 7:19
Foi cravada na cruz – Colossenses 2:14
Foi abolida por Cristo – Efésios 2:15
Foi anulada por Cristo – Colossenses 2:14
Foi instituída em conseqüência do pecado – Levítico 3-7

Lição 17 - O verdadeiro dia de guarda

As recomendações de Deus sempre visam ao nosso bem-estar. Ao colocar em Sua Lei um mandamento específico sobre a santificação de um dia da semana, Ele, na verdade, estava nos prevenindo a respeito da correria em busca de posses e do desgaste físico e mental que dela advém. Hoje, poderíamos dizer que, ao obedecer ao quarto mandamento, estamos, na verdade, melhorando nossa qualidade de vida e evitando o estresse.

1. Que três coisas fez Deus quando acabou de criar o mundo? Gênesis 2:1-3

2. Você acha que Deus descansou porque estava cansado? Isaías 40:28

Jesus não precisava ser batizado porque não tinha pecados, mas fez isso para dar-nos exemplo. Da mesma forma, Deus nos deu exemplo “descansando” no sétimo dia.

3. Por que Deus separou o sábado como dia especial? Marcos 2:27

4. Além de abençoar o sábado, Deus o santificou. Como deveria o ser humano agir diante de algo santo? Êxodo 3:5

5. Que dia da semana é o sábado? Êxodo 20:8-11; Levítico 23:3; Mateus 28:1

6. Além de ser o quarto mandamento, o que mais é o sábado? Ezequiel 20:12 e 20

7. Será que o sábado foi estabelecido apenas para o povo judeu? Isaías 56:6 e 7; Eclesiastes 12:13

Segundo o livro de Gênesis (ver pergunta nº 1), o sábado foi estabelecido na Criação, quando só havia Adão e Eva. Não havia judeus e nem outro povo qualquer.

8. Que dia Jesus guardava? Lucas 4:16

9. Que dia o apóstolo Paulo guardava? Atos 16:13; 17:2

10. Que dia Maria, mãe de Jesus, e as mulheres seguidoras de Cristo guardavam? Lucas 23:56

11. Quando começa o sábado, segundo a Bíblia? Neemias 13:19; Gênesis 1:19; Marcos 1:32; Levítico 23:32

12. Como Deus deseja que guardemos o sábado? Isaías 58:13 e 14; Mateus 12:12

13. Após a morte de Jesus, seria o sábado observado pelos Seus seguidores? Mateus 24:20

Jerusalém foi destruída no ano 70 depois de Cristo. Portanto, mais de 30 anos depois da previsão de Jesus, Ele vê Seus fiéis seguidores ainda guardando o sábado.

14. Adianta guardar nove mandamentos? Tiago 2:10; I João 2:4

15. Que dia será santificado na Nova Terra? Isaías 66:22 e 23

Minha Decisão:

Resolvo guardar o sábado como um sinal do reconhecimento de que Deus é meu Criador e Salvador. Decido reservar as horas do sábado somente para a adoração e para obras em favor de meu próximo.

Como tornar o sábado deleitoso

• Programe-se para receber o sábado, desde o início da semana.
• Espere o sábado como o dia especial de comunhão com Jesus.
• Ao pôr-do-sol de sexta-feira, reúna sua família, cantem, orem e recebam o sábado juntos.
• No sábado pela manhã, vá à igreja como fazia Jesus.
• Prepare (se possível na sexta-feira) uma refeição diferente e deliciosa para o almoço de sábado.
• À tarde, se tiver filhos pequenos, programe um passeio por um parque ou outro local em que possam conversar sobre o poder e o amor de Deus manifestados na natureza.
• Ao pôr-do-sol de sábado reúna novamente a família para orar e se despedir do sábado, pedindo as bênçãos de Deus para a semana que se inicia.

Nota: A palavra “Domingo” não se encontra na Bíblia. No entanto, há oito referências ao primeiro dia da semana no Novo Testamento (Mateus 28:1; Marcos 16:1 e 2; Lucas 24:1; João 20:1; Marcos 16:9; João 20:19; Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Basta lê-las para perceber que em nenhuma delas há qualquer indicação de ser o domingo um dia diferente dos demais ou santificado. O cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da Igreja Católica nos EUA, disse: “Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos” (Faith of Our Fathers, pág. 89).

O primeiro dia da semana era dedicado ao culto do Sol, pelos antigos babilônios. Em 274 d.C., o imperador Aureliano adotou o culto do Sol como a religião oficial do Império Romano. Ao culto do Sol foi dedicado o primeiro dia da semana (em inglês, domingo ainda significa “Dia do Sol” – Sunday; e em alemão, também – Sonntag). Com o tempo, esse dia santo dos pagãos foi sendo adotado pela cristandade, até que no dia 7 de março de 321, o imperador Constantino assinou um decreto que oficializava o domingo como dia de guarda, o que foi aprovado pela Igreja Católica no ano 364. Porém, sempre houve fiéis que não aceitaram as tradições humanas, permanecendo leais às Escrituras e sendo perseguidos por isso.

Lição 18 - A Bíblia e a saúde

A Palavra de Deus nos traz importantes recomendações quanto ao estilo de vida apropriado ao cristão. Na verdade, é o estilo de vida ideal para o ser humano, através do qual se pode ter uma vida mais longa e saudável.

1. Quando o ser humano foi criado, que alimentos foram indicados no regime alimentar original dado por Deus? Gênesis 1:29

2. Quando foi permitido ao homem comer carne? Gênesis 9:1, 3 e 4

Após o Dilúvio e antes de as plantas crescerem, numa situação de emergência, Deus permitiu que Noé e sua família comessem carne (de animais “limpos”, que estavam em maior quantidade na arca).

3. Quais as duas característica dos animais limpos indicados por Deus? Levítico 11:3; Deuteronômio 14:2-8

A cisticercose e a triquinose são graves problemas oriundos da utilização da carne de porco.

4. Quais as duas características dos peixes limpos? Deuteronômio 14:9

A Bíblia não faz diferenciação entre peixes e crustáceos, por exemplo. Portanto, camarão, lagosta e siri são também considerados imundos, ou inapropriados para alimentação humana.

5. A Bíblia aprova o consumo de bebidas alcoólicas? Provérbios 20:1; Isaías 5:11 e Efésios 5:18

Está cientificamente provado que o álcool, mesmo ingerido em pequenas quantidades, interfere na atividade cerebral. O cérebro é nossa “antena” de comunicação com Deus, e não deve ser prejudicado com qualquer substância nociva.

6. Qual o fim dos que comem e bebem aquilo que Deus proibiu? Isaías 66:17

7. O que devemos ter em mente em tudo o que fazemos, inclusive no comer e no beber? I Coríntios 10:31

8. Qual o principal motivo por que devemos cuidar da saúde? I Coríntios 3:16 e 17; 6:19

Devemos descartar todos os alimentos, bebidas e hábitos que prejudiquem nosso corpo. Os estimulantes como o café e o chá preto, por exemplo, também devem ser evitados por aqueles que buscam uma melhor saúde física e mental.

9. Por que devemos glorificar a Deus em nosso corpo? I Coríntios 6:20

10. Como devemos apresentar nosso corpo a Deus? Romanos 12:1

11. Qual o desejo de Deus quanto à nossa saúde? III João 2

12. Resumindo: O que devemos fazer para ter saúde? Êxodo 15:26

Minha Decisão:

Creio que a intemperança acarreta enfermidades. Decido seguir as recomendações bíblicas de saúde para ser sadio, feliz e favorecer minha comunhão com Deus.

Remédios naturais de Deus:

Temperança (equilíbrio em tudo); regime alimentar apropriado (o mais natural possível); uso abundante de água (6 a 8 copos por dia, entre as refeições); ar puro; luz solar em horários apropriados; exercício físico e repouso; confiança em Deus.

Lição 19 - O que é a morte

O último inimigo com o qual o homem se deparara na vida é a morte. Ninguém consegue escapar dela. Talvez por isso exista tanta preocupação em torno do assunto. Há muitas teorias sobre o que ocorre com o ser humano após a morte. Para onde vão os que morrem? Eles sabem alguma coisa a nosso respeito? É possível manter contato com os mortos? Jesus – que morreu e ressuscitou – é o único autorizado a falar sobre o assunto. E Ele o fez na Bíblia.

1. Para entender o que ocorre na morte, é preciso saber como o homem foi criado. Que dois elementos Deus usou para criar o homem, no sexto dia da Criação? Gênesis 2:7
.................... e .....................

É importante notar que o texto diz que “somos” uma alma vivente e não que “temos” uma alma. A palavra “alma”, no original hebraico, é “nephesh”, que significa “ser vivente”. Portanto: Pó da terra + Fôlego de vida = Alma vivente (ser vivo).

2. O que ocorreu com a alma vivente (o ser humano) quando pecou? Romanos 5:12

3. O que voltamos a ser depois de mortos? Gênesis 3:19

Pó da terra – fôlego de vida = Alma deixa de existir (pó volta ao pó; fôlego volta a Deus)

4. Então a alma pode morrer? Ezequiel 18:4

Como já vimos, no momento em que o ser humano morre, o fôlego (espírito) volta a Deus e o pó volta a terra. A alma vivente deixa de existir – morre.

5. Somente quem é imortal? I Timóteo 6:15 e 16

6. Os mortos sabem alguma coisa do que se passa com os vivos ou podem se comunicar? Eclesiastes 9:5 e 6; Salmo 146:4

7. Ao que Jesus comparou a morte? João 11:11-14

8. Onde e como começou a mentira de que o homem não morre? Gênesis 2:16 e 17 e 3:4

9. Quando os mortos ressuscitarão? I Tessalonicenses 4:16; I Coríntios 15:51

10. Em quem podemos ter a vida eterna? I João 5:12; João 3:16

11. Qual deve ser nossa atitude diante da morte? I Tessalonicenses 4:13 e 14

12. O que Deus prometeu dar àqueles que são amigos Seus? Romanos 2:7

14. Como serão as condições da vida eterna? Apocalipse 21:4

Minha Decisão:

Creio no que ensina a Bíblia: que sou mortal e que só terei a imortalidade pela fé em Jesus. Espero viver eternamente, pois creio em Jesus e O tenho como meu Salvador e Amigo.

Lição 20 - Deus guia Sua igreja

A Bíblia é o grande guia da igreja de Deus. Deve ser para ela como uma bússola a indicar o caminho. Mas é interessante notar a forma como Deus usou os profetas para orientar Seu povo. Nos grandes momentos da História Deus suscitou grandes homens e mulheres para serem portadores de mensagens especiais – antes do Dilúvio, Noé; antes do Êxodo, Moisés; antes do início do ministério terrestre de Jesus, João Batista. E em nossos dias, que precedem a segunda vinda de Cristo, suscitaria Deus um profeta?

1. Devemos crer em qualquer um que se diz profeta? I João 4:1

2. Como distinguir o falso do verdadeiro profeta?

• Crê na encarnação de Jesus (I João 4:1-3)
• Pelos seus frutos – vida e atitudes (Mateus 7:15-23)
• Suas profecias se cumprem (Deuteronômio 18:21 e 22; Jeremias 28:9)
• Seus ensinamentos não desviam o povo da Bíblia (Deuteronômio 13:1-3)
• Obedece a Lei de Deus e fala guiado pelo Espírito Santo (Isaías 8:19 e 20; II Pedro 1:21)

3. Que fenômenos físicos ocorrem durante a verdadeira manifestação do dom de profecia?

• O profeta fica de olhos abertos, alheio ao que se passa ao seu redor (Números 24:4 e Apocalipse 1:11)
• Outras pessoas não vêem o que ele vê (Daniel 10:7)
• O profeta vê, sente e fala (Daniel 10:16)
• O profeta não respira enquanto está em visão (Daniel 10:17)

4. Que haverá nos últimos dias? Mateus 24:24

A declaração de Jesus dá a entender que haveria, também, o verdadeiro profeta. Do contrário, seria como advertir as pessoas para terem cuidado com as notas de R$ 13,00 falsas.

5. Haverá também o verdadeiro dom profético nos últimos dias? Efésios 4:8, 11 e 12; Joel 2:28-32

6. Quais as duas características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17

7. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

8. O dom de profecia se manifestou na Igreja Adventista? Quando estudamos a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vemos como em meio de um impressionante emaranhado de riscos e de dificuldades as mensagens inspiradas que chegavam por meio da Sra. Ellen G. White deram estabilidade, crescimento e solidez ao remanescente fiel, chegamos à conclusão de que a profecia bíblica se cumpre. Durante 70 anos, por meio de mais de duas mil visões e sonhos, Ellen White orientou o sólido sistema educacional e de saúde adventista. Embora não tivesse estudo formal, escreveu best-sellers reconhecidos mundialmente, sobre educação, medicina, religião e psicologia.

9. Qual a promessa para os que levam em conta a mensagem dos profetas? II Crônicas 20:20; Apocalipse 22:7

10. Para que nos foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

11. Que apelo nos é feito em I Tessalonicenses 5:20 e 21?

Minha Decisão:

Creio que o dom de profecia foi dado por Deus para orientar Seu povo. Acredito que, assim como Deus usou a muitos no passado, usou Ellen G. White como Sua mensageira do tempo do fim. Decido dar atenção a seus escritos e, principalmente, às mensagens proféticas contidas na Bíblia.

Nota:

Conheça mais sobre Ellen White, seus escritos e ministério na seção
"Missão Profeta".

Lição 21 - Qual a igreja verdadeira

Há milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das tarefas mais difíceis para as pessoas é descobrir qual delas é a verdadeira, já que todas alegam possuir a verdade. A essas alturas não seria surpresa para você dizermos que a Bíblia apresenta uma igreja como a portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam nosso respeito e consideração).

1. Onde podemos encontrar a pura verdade divina? João 17:17

A Tua ..................... é a ........................

2. Quantos credos Deus reconhece como verdadeiros? Efésios 4:4-6

3. Como a Bíblia apresenta a verdadeira igreja de Deus? I Timóteo 3:15

4. Que verdade essa igreja sustenta e prega?

• Deus – o Autor da ......................... (Jeremias 10:10; Salmo 31:5; João 17:3)
• Jesus Cristo – o verdadeiro meio da salvação (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5)

• Espírito Santo – Guia do crente em toda a verdade (João 16:13; 3:5; Romanos 8:2; Tito 3:5; I Pedro 1:2)

• Bíblia – verdadeira orientação para a salvação (João 17:17; 5:39; II Timóteo 3:15 e 16)
• A .......................... é a verdade (Salmo 119:142; Romanos 2:12; 3:20; 7:7; Tiago 2:12; I João 3:4)

• Todos os Dez Mandamentos – verdadeiro padrão de conduta dos salvos (Salmo 119:86 e 151; Eclesiastes 12:13-14; Mateus 19:17; Tiago 2:10)

Teste as igrejas atuais com estas verdades bíblicas. A igreja verdadeira sustenta todas elas.

5. Que outra regra Jesus nos deu para conhecermos a igreja verdadeira? Mateus 7:16

6. Quais a duas principais características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

7. O que Deus pede aos que descobrem estar em caminho errado? Apocalipse 18:4

No Apocalipse, Babilônia (confusão – Apoc. 14:8) representa simbolicamente todo sistema religioso em desacordo com a Bíblia.

8. Como é o caminho que conduz à vida eterna? Mateus 7:14

9. Quem somente entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Decido unir-me à Igreja de Deus na Terra, a que guarda os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus.

A verdadeira igreja de Deus...

1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)
2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)
3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
4. Guarda todos os dez mandamentos (Apocalipse 14:12; Êxodo 20:3-17)
5. Possui o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10)
6. Surgiu na época designada na profecia (Daniel 8:14; Apocalipse 14:6-12)
7. Não é maioria fácil, popular (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)
8. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6; 1:5)

Esperança para o pequeno povo – Isaías 41:14-16

Lição 22 - Como vive o cristão genuíno

Jesus Cristo, além de ser nosso Salvador, quer ser também nosso Senhor. Para aqueles que não mantêm uma relação de amizade com Ele, Suas recomendações e conselhos na Bíblia podem parecer um fardo. No entanto, aqueles que reconhecem a Jesus como amigo, percebem que Seus mandamentos e conselhos têm em vista nossa felicidade e bem eterno.

1. Como deve viver o cristão? Leia o texto a seguir e escreva aquilo que mais lhe chama a atenção. Romanos 12:9-21

2. Qual deve ser a única dívida do cristão? Romanos 13:8

3. Que conselhos dá a Bíblia aos:

a) Pais .......................................... Efésios 6:4; I Timóteo 5:8
b) Filhos ............................................................ Efésios 6:1-3
c) Empregados ........................................................ Efésios 6:5 e 6
d) Patrões ........................................................... Efésios 6:9
e) Maridos ....................................... Efésios 5:25; Colossenses 3:19
f) Esposas ....................................... Efésios 5:22; Provérbios 31:30

4. Com que tipo de pessoas devemos nos associar? I Coríntios 5:9 e 11

5. O que a Bíblia fala sobre namoro e casamento? I Coríntios 7:39; Deuteronômio 7:3; Malaquias 2:11; I Tessalonicenses 4:4-7; Provérbios 5:3 e 8

6. Como deve ser o vestuário do cristão? I Timóteo 2:9; I Pedro 3:3; Êxodo 33:6

7. Que lugares devemos freqüentar? Tiago 4:4: I João 2:15-17

8. Qual a vontade de Deus para nós? I Tessalonicenses 4:2-5 e 7

9. Que fruto Deus quer que manifestemos em nossa vida? Gálatas 5:22-23

Se o fruto é do Espírito, o que temos que fazer para tê-lo em nossa vida é manter uma viva e íntima comunhão com Deus, mediante a leitura da Bíblia e a oração.

Minha Decisão:

Decido colocar minha vida em conformidade com as recomendações bíblicas, pedindo a Deus forças para fazê-lo.

Lição 23 - Dons do Espírito

Antes de subir ao Céu, Jesus concedeu dons à igreja, para que os crentes pudessem levar avante a obra de pregar o evangelho ao mundo. Saiba um pouco mais sobre esses dons e sobre a falsificação deles nos dias atuais estudando mais esta lição.

1. A respeito de que devemos estar informados? I Coríntios 12:1

2. O que Cristo deu aos seres humanos antes de subir ao Céu? Efésios 4:8

3. Quais foram alguns desses dons que Jesus concedeu aos que O servem? Efésios 4:11; I Coríntios 12:28

4. Com que finalidade foram esses dons concedidos à igreja? Efésios 4:12-14

5. Qual o resultado final de se utilizar os dons na igreja? Efésios 4:13

6. Embora os dons sejam muitos e diversos, quem mantém a unidade dos crentes? I Coríntios 12:4

7. Quem escolhe os dons para as pessoas? Devem todos ter ou buscar o mesmo dom? I Coríntios 12:11, 29 e 30

É interessante notar que, em I Coríntios 12, Paulo compara a igreja com um corpo, deixando claro que todas as partes (órgãos e membros) do corpo são importantes e indispensáveis, e que não devemos querer ser todos uma só parte, pois assim o corpo não sobreviveria.

8. Devem os dons do Espírito permanecer para sempre? Quando não serão mais necessários? I Coríntios 13:8 e 10

Hoje em dia, um dos dons mais polêmicos é, sem dúvida, o “dom de línguas”. Para identificar a verdadeira manifestação desse dom, é preciso estudar com atenção alguns textos bíblicos e seus contextos. Leia o texto a seguir e descubra por si mesmo qual é o verdadeiro dom de línguas bíblico.

Minha Decisão:

Decido usar meu/meus dons em favor do povo de Deus e na pregação do evangelho, para que Cristo possa logo voltar.

Complemento: O DOM DE LÍNGUAS NA BÍBLIA

A LÍNGUA DE ÉFESO (Atos 19)
Primeiramente é preciso saber que Éfeso era a capital da Ásia Menor. Uma cidade pagã (Atos 19:27) e portuária e, por isso, muito carente da mensagem cristã. Mas como uma igreja tão fraca, despreparada e pequena (uns doze homens, Atos 19:7) poderia pregar em uma cidade na qual se falavam tantas línguas? Além de tudo, esses poucos homens haviam apenas sido batizados no batismo de João (Atos 19:3), e nunca haviam ouvido a respeito do Espírito Santo (Atos 19:2). Era um desafio e tanto!

A primeira imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade para poderem receber o poder celestial, e o receberam: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6).

Paulo impôs as mãos, mas os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconseqüente, emitindo ruídos incompreensíveis. Não. Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir o dom de línguas (verdadeiro) e o dom de profecia para edificar a Igreja. Estavam, portanto, aqueles doze homens capacitados para a implantação do Evangelho na pagã Éfeso.

Deus não os capacitou para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom a qualquer custo, mas para uma obra definida, necessária e urgente. Ninguém deve se valer deste texto para afirmar que existe a doutrina do falar línguas como um sinal do recebimento do Espírito Santo. Além do Pentecostes (comentaremos sobre isso mais à frente), que foi uma situação muito especial, e de Cornélio, em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.

A posse do dom de línguas em Éfeso foi semelhante a de Pentecostes, pois a situação era praticamente a mesma: uma cidade com pessoas de várias nacionalidades e línguas precisando ser evangelizada. E Deus os capacitou para a missão.

A LÍNGUA DE CESARÉIA (Atos 10 e 11)“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque se ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?” (Atos 10:44-47).

A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes – Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, romano que sofria a discriminação dos judeus “da circuncisão”. Assim, a concessão do dom aos gentios cumpriu um duplo propósito: a demonstração clara de que Deus não faz acepção de pessoas e a pregação do Evangelho em uma cidade que, também, abrigava pessoas de muitas nacionalidades por ser residência de procuradores romanos (Atos 10:1). Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes.

A LÍNGUA DOS ANJOS (I Coríntios 13:1)
A “língua dos anjos” é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1) e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo supera. Não há, tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14:2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a tal língua do anjos, pois afirmou: “Ainda que eu falasse ... a língua dos anjos” (I Cor. 13:1). Essa concessiva “ainda que” traduz uma negação. E Paulo diz mais: “Conheço um homem em Cristo que ... foi arrebatado até o terceiro céu ... e ouviu palavras inefáveis, que ao homem, não é lícito falar” (II Cor. 12:2-4). Embora não lhe fosse lícito falar, Paulo identifica palavras e não sons totalmente estranhos.

I CORÍNTIOS 14:2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (I Cor. 14:2).

Os pentecostais fazem deste texto a principal “prova” de que têm o verdadeiro dom de línguas. O vocábulo “estranha” aqui, adquire para eles uma aura de mistério, impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou celestial.

Primeiramente, é importante notar que a palavra “estranha” não aparece em todas as versões bíblicas e, nas que aparece, vem grifada no texto, indicando que a palavra não existe no original grego da Bíblia. Foi uma adição especial dos tradutores para dar a idéia de algo desconhecido ou estrangeiro. Por exemplo: o fato de uma pessoa ser estranha não quer dizer que seja misteriosa, anormal ou extraordinária. Ela é, na verdade, desconhecida. Além do mais, este verso (I Cor. 14:2) não pode ser isolado de seu contexto geral, o qual analisaremos mais detidamente no final.

Veja o que diz Isaías sobre as línguas estranhas: “Não verás mais aquele povo cruel ... de língua estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). Se se pudesse entender deixaria de ser estranha, ou estrangeira. Portanto, língua estranha “que não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, o qual é desconhecido para nós. Contudo, ele deixa de ser estranho quando o aprendemos

Mas aqui há outro problema, se ninguém entende, senão Deus, então os pentecostais erram ao dizer que se trata de língua dos anjos. Se só Deus entende, e ninguém mais, como pode ser “língua dos anjos”? E o pior é que alguns escritores pentecostais como Emílio Conde (O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152 e 156) e Brumback (Que Quer Isto Dizer, págs. 102 e 103) dizem que, algumas vezes, foram faladas línguas estranhas que alguém entendeu! Tremenda contradição.

No contexto de I Coríntios 14, fica claro o que o texto quer dizer: “Ninguém – NA IGREJA – entende”. É como se um japonês chegasse a uma igreja onde todos falam português e resolvesse orar em voz alta. Nenhum dos presentes iria entender palavra alguma, somente Deus, pois foi Ele quem criou os idiomas. Para os de fala portuguesa, portanto, o japonês “falaria de mistérios” enquanto ouviriam sem nada entender, embora o japonês não seja uma língua misteriosa para os que a conhecem.

A LÍNGUA DE CORINTO (I Coríntios 14)
É sabido que a Igreja de Corinto se caracterizava pela presença de problemas. Lendo esta carta de Paulo aos coríntios percebemos situações desconcertantes como: dissenção (I Cor. 1:11; 11:18); demandas (I Cor. 6:6 e 7); adultério (I Cor. 5:1); carnalidade (I Cor. 3:1 e 3); e outros problemas como prostituição (II Cor. 12:19-21); uso do véu (I Cor. 11:5 e 6); cabelo (I Cor. 11:15 e 16); usura (II Cor. 11:8 e 9); desvirtuação da Santa Ceia (I Cor. 11:20-34). Obviamente não era o melhor dos lugares para a descida do Espírito Santo e não é de se admirar que, justamente em Corinto, Paulo tenha enfrentado o problema do falso dom de línguas. Paulo estava convencido de que aqueles cristãos estavam, também, desvirtuando o dom de línguas, pois procediam de forma contrária ao que determinava o Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, ainda que despreparados. Esqueciam-se de que o doador dos dons é Deus, e Ele os dá a quem Ele desejar (I Cor. 12:11).

“Quando checamos à condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na história cristã o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou era uma farsa – uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimi-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que no meio da desordem e confusão da igreja eles eram guiados pelo Espírito Santo?” (Dr. Eduard Heppenstall, professor de Teologia e Filosofia cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. O Atalaia, março de 1976, pág. 12). Por isso são tão interessantes as restrições feitas por Paulo ao “dom” de línguas dos coríntios. Pena que os faladores de línguas atuais não dêem atenção a elas.

Mas, afinal, que restrições são essas? Como distinguir o verdadeiro do falso dom de línguas? Existem pelo menos sete princípios para verificá-lo:

1. Deve ser um idioma conhecido ou “idioma das nações”, conforme o do Pentecostes, onde cada um ouvia falar na sua própria língua materna: “...e começaram a falar em outras línguas ... e os ouvimos, cada um na nossa própria língua em que nascemos” (Atos 2:4 e 8).

2. Que seja para a edificação, isto é, que haja quem entenda o que se fala. “Assim também vós: se a vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento” (I Coríntios 14:9).

3. É um sinal para os ímpios, ou para a pregação do evangelho: “Por conseguinte, as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem” (I Coríntios 14:22).

4. Que falem dois ou, no máximo, três a cada reunião da igreja: “Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três...” (I Coríntios14:27).

5. Estes dois ou três não devem falar juntos, ao mesmo tempo, mas sim um por vez: “...falem dois ou, no máximo, três, um após o outro” (I Coríntios14:27).

6. Além de falar “um após o outro”, deve-se ter um intérprete ao lado para que traduza tudo para a fala comum da congregação: “...e que alguém as interprete” (I Coríntios14:27).

7. Se não há tradutor, não se deve falar línguas na igreja, mas sim ficar calados: “Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembléia; fale a si mesmo e a Deus” (I Coríntios14:28).

8. Se se usa I Coríntios 14 para se fundamentar o dom de línguas (o falso), é preciso que se dê atenção, também, à instrução de Paulo, dada nos versos 34 a 35. No entanto, não é o que se vê hoje nas igrejas pentecostais (a maioria, pelo menos), pois perece que são justamente as mulheres que mais falam línguas. É lógico que Paulo não é machista pois ele mesmo diz, em Romanos 2:11 e Efésios 6:9, que Deus não faz acepção de pessoas. A questão aqui era outra.

O Dom de Línguas numa igreja onde todos falam a mesma língua e ainda por cima não havendo intérprete, é como o dom de curas onde não há nenhum doente. O Espírito não desperdiça dons.

Para os pentecostais o Dom de línguas é um aspecto fundamental na vida cristã. Mas o que dizer dos: Samaritanos (Atos 8:15-17), João Batista (Lucas 1:15), Maria (Lucas 1:35), Isabel, prima de Maria (Lucas 1:41), Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67), Jesus Cristo (Lucas 3:22), os sete diáconos da Igreja apostólica (Atos 6:1-7), Estêvão (Atos 6:5; 7:55)? Todos estes foram inegavelmente cheios do Espírito Santo, mas não falaram línguas. Os próprios apóstolos, em outra ocasião em que o Dom de Línguas não se fez necessário, mas indubitavelmente cheios do Espírito, não falaram línguas (ver Atos 4:31). “Paulo falava mais idiomas do que os membros da igreja de Corinto. Entretanto, ele diz ser o Dom de Profecia superior, pois os seus resultados atravessam os séculos, tais como as profecias de Daniel, enquanto a facilidade de falar outros idiomas, como os apóstolos em Atos, teve uma aplicação limitada a uns poucos anos de vida da pessoa” (Segue-Me, pág.232).

“A razão pela qual Paulo tratou da questão dos dons espirituais em I Coríntios 12 a 14 era que a igreja de Corinto fazia do ato de falar em línguas uma das provas de maturidade espiritual. Ele combateu essa prática incorreta dizendo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conquanto estejam envolvidos em aspectos diferentes do ministério, ainda mantêm Sua unidade (I Coríntios 12:4-6). O apóstolo reforçou esse argumento declarando que o ‘corpo é uma unidade, embora se componha de muitas partes’ (verso 12 – New International Version). Assim, ele demonstrou que o ideal de Deus não é uniformidade, mas unidade na diversidade ... Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre os dons do Espírito Santo para que eles não concentrassem a atenção num só dom, em detrimento dos outros. Deus age de muitas maneiras, por meio de instrumentos diferentes mas unidos, para a edificação do corpo de Cristo” (Lição da Escola Sabatina, Jan.-Março, 1994, págs.120 e 121).

A LÍNGUA DO PENTECOSTES (Atos 2)
Basta ler Atos 2:1-11 para perceber a enorme diferença entre o verdadeiro dom de línguas manifestado entre os discípulos de Jesus e o falso dom de línguas defendido pelos pentecostais de hoje.

A concessão do dom de línguas em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de ir e pregar o Evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19). O grande desafio era: como homens simples – os discípulos – poderiam pregar o Evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa do Pentecostes? A promessa de Cristo: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, cumpriu-se perfeitamente no momento em que “todos [os discípulos] foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).

Note que essas “outras línguas” não eram estranhas, pois os povos (16 idiomas) presentes entendiam o que os discípulos diziam: “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:11). Este é o verdadeiro dom de línguas. O que difere disso, pode ser tudo, menos bíblico.

"Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, nos candomblés e centros umbandistas. Ali são faladas também línguas estranhas" (Lourenço Gonzalez. Assim Diz o Senhor, pág. 156).

É uma pena que muitas pessoas sinceras sejam levadas ao desespero pelo fato de buscarem uma “experiência” que consideram a presença do Espírito Santo. Acham que, por não falarem “línguas estranhas”, não têm o Espírito de Deus. Mas como se sabe, então, que alguém tem ou não o Espírito Santo?

Jesus disse: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) e Paulo diz que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gál. 5:22-23). Falar línguas e não apresentar esses atributos é, no mínimo, contraditório.

É interessante que muitos dos que afirmam possuir o Espírito Santo ignoram uma de Suas funções: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). E a Bíblia diz que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Sabemos que existem muitos que violam conscientemente os dez mandamentos, além de poluir o "templo do Espírito Santo" [o corpo] com alimentos proibidos pela Bíblia (ver Levítico 11) e drogas como a cafeína. E, mesmo assim, falam "línguas estranhas"!

Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2, é preciso ler os capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. Qualquer leitor sincero, sem idéias preconcebidas, perceberá o seguinte: (1) Verdadeiro dom de línguas: capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do Evangelho aos estrangeiros; (2) falso dom de línguas: “palavras” complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente ou exibicionismo).

Lembre-se: o Espírito Santo só atua assim: No silêncio absoluto (Hab. 2:20); sem confusão (I Cor. 14:33); com decência e ordem (I Cor. 14:40); com reverência (Heb. 12:28); e sem gritaria (Efés. 4:31).

Lição 24 - Contribuindo na obra de Deus

Quando criou este mundo, Deus confiou ao homem a tarefa de administrá-lo. Há um pensamento popular que expressa bem esta verdade: “Não sou dono do mundo; sou filho do Dono.” Portanto, é dever nosso aprender a usar com sabedoria o tempo, os talentos, o corpo e os tesouros que Deus nos empresta. Nesta lição estudaremos sobre a importância do Dízimo e seu papel na pregação do evangelho. Deus ama a quem dá com alegria, porque estes sabem que, com sua fidelidade, estarão apressando o retorno de Cristo.

1. A quem pertencemos com tudo o que temos? Salmo 24:1; Ageu 2:8

2. Quem dá ao ser humano capacidade para adquirir bens? Deuteronômio 8:18

3. Que porcentagem de nossa renda Deus pede? Levítico 27:30 e 32

4. Que apelo Deus nos faz e o que Ele promete aos fiéis? Malaquias 3:10 e 11

5. Deus é o dono de todo o Universo. Então por que Ele pede 10% de nossa renda? Para que serve o dízimo? I Coríntios 9:13 e 14

6. Cristo aprovou o dízimo? Onde Ele diz que devemos depositar nossos bens? Mateus 23:23; 6:19-21

7. Que fez Abraão, o “pai dos crentes”? Hebreus 7:1 e 2

8. Que ocorre com muitos? Ageu 1:6

9. Como são chamados os que não devolvem o dízimo? Malaquias 3:8 e 9

10. E o que ocorre ao justo? Salmo 37:25

Minha Decisão:

Decido contribuir com a obra de Deus na Terra através da devolução do santo dízimo e de minhas ofertas voluntárias, dando-as com alegria e amor.

Lição 25 - O verdadeiro batismo cristão

Uma das cerimônias mais bonitas do cristianismo é o batismo. Seu simbolismo é muito significativo e representa, basicamente, o início de uma nova vida ao lado de Cristo. Quem deve ser batizado, quando e como? Descubra as respostas para estas perguntas neste estudo.

1. De acordo com a Bíblia Sagrada, quantas formas de batismo há? Efésios 4:5

2. Em que três partes do sacrifício de Jesus o batizado mostra a sua fé? Romanos 6:3 e 4

3. Que simboliza o batismo? Romanos 6:10 e 12

4. De acordo com o apóstolo Paulo, o que acontece ao sermos batizados em Jesus Cristo? Gálatas 3:27

5. Quantas coisas, das que Jesus ordenou, devem ser ensinadas e praticadas pelos que são batizados? Mateus 28:20

6. Descreva o batismo de Jesus no Rio Jordão. Mateus 3:16

7. Como foi batizado o eunuco, funcionário da rainha da Etiópia? Atos 8:38

8. Por que o verdadeiro batismo bíblico deve ser por imersão na água? O que isso representa? Colossenses 2:12

9. Segundo Jesus, quem será salvo para o Reino de Deus? Marcos 16:16. Baseado neste texto, você acha correto batizar crianças?

10. Quão essencial é que a pessoa seja batizada na água? João 3:5

11. O batismo é para “remissão dos pecados”. Jesus não tinha pecados, então por que foi batizado? Mateus 3:13-17

Assim como Deus não Se cansa mas “descansou” no sétimo dia para dar-nos exemplo, Jesus foi batizado para dar-nos exemplo também.

12. O que devemos fazer antes de ser batizados? Atos 2:38

13. Como devemos viver depois de batizados? Romanos 6:4; Colossenses 3:1 e 2

14. Que pergunta ajudou Paulo a tomar a mais importante decisão de sua vida e demonstra que não é bom adiarmos nossas decisões nesse assunto? Atos 22:16

Minha Decisão:

Creio que existe apenas um tipo de batismo verdadeiro – o bíblico. E entendo que crer e não querer ser batizado é como amar e não querer casar-se; assumir compromisso. Decido ser batizado por imersão, como Jesus foi, e pertencer à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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O QUE OS ADVENTISTAS PENSAM SOBRE A LEI DE DEUS?

Extraído do livro “101 Razões Porque Sou Adventista do 7º Dia”, do prof. Gilson Medeiros.

1. A IASD crê que Deus tem uma Lei moral e eterna.

Infelizmente, aqueles que professam o Cristianismo em nossos dias, em sua grande maioria, pregam um desprezo à Lei de Deus, que beira a blasfêmia. Deus escreveu, com Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, os 10 princípios que deveriam ser seguidos pelo Seu povo em todas as eras, pois tal Lei é o próprio reflexo do caráter do Senhor (cf. Êx 31:18; Jr 31:33; Hb 8:10). Por toda a Bíblia vemos que Ele sempre transmitiu mensagens de chamado à obediência para com a Lei moral. Através dos escritores bíblicos, muitas foram as mensagens que deveriam servir de motivação para que o povo nunca se afastasse do cumprimento da Lei (cf. Sal. 89:30-32; todo o Sal. 119; Êx 16:14; Pv 7:2; Jr 9:13; 16:11; Os 8:1, 12; etc.). Hoje em dia, porém, muitos alegam que “a Lei passou”, pois vivemos no chamado “tempo da graça”. Ora, isso soa estranho aos ouvidos de quem realmente conhece a Bíblia, pois a Lei e a graça sempre andaram juntas. A graça não existiu somente a partir do ministério terrestre de Jesus (cf. Sal. 6:4; 13:5; 40:10-11; 62:12; 66:20; 69:13; 89:14; Is 60:10; Zc 12:10; etc.); bem como a Lei moral não foi abolida na Cruz (cf. Mt 5:17-19; At 24:14; Rm 2:13; 3:20, 31; 7:7-8, 12; Tg 1:25; todo o cap. 2 de Tiago; 1Jo 3:4; etc.).

Importantes estudiosos não-adventistas têm afirmado que não devemos rejeitar o Antigo Testamento e seus ensinos, dando valor apenas ao Novo Testamento, especialmente porque eles estão intimamente ligados. Dentre estes teólogos, quero citar D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris, que na sua Introdução ao Novo Testamento (ver Bibliografia) dizem o seguinte:
“... Não há nenhum indício de que os escritores do Novo Testamento queiram rejeitar alguma parte do Antigo Testamento canônico sob a alegação de ser incompatível com sua fé cristã em desenvolvimento. Paulo chega a insistir em que o motivo pelo qual as ‘Escrituras’ foram escritas foi a instrução e o encorajamento dos cristãos (Rm 15:3-6)” (p. 546). Aqueles que estudam a Bíblia destituídos de preconceitos, verão claramente que há uma Lei que nunca passou, nem passará, pois como poderíamos imaginar um Deus Criador e Mantenedor que não tem uma Lei para dirigir e julgar a vida do Seu povo?! Chega a ser um absurdo pensar assim! Porém, eu gostaria de convidar o caro leitor a ponderar comigo sobre um fato que observo entre aqueles que esbravejam com tanto zelo a mensagem de que a “Lei passou”.

Se você indagar qualquer pessoa que considera que a Lei de Deus não mais deve ser observada pelos cristãos atuais, você verá, assim como tenho visto inúmeras vezes, que a questão não é a Lei em si, pois há 9 pontos da Lei Moral que os protestantes aceitam sem pestanejar, enquanto que os católicos, apenas 8. Em qualquer igreja evangélica, uma pessoa que cometer adultério, assassinato, furto, idolatria, etc., certamente passará por alguma sanção disciplinar, podendo ser até mesmo excluída da comunhão da igreja.

Ora! Se “a Lei” passou, então porque condenar as pessoas que a transgridem? Se vivemos hoje no chamado “tempo da graça”, porque então a quebra dos Mandamentos não é imediatamente perdoada e relevada, uma vez que, como dizem, tal Lei não mais existe como norma para o povo de Deus dos nossos dias? Por que os protestantes condenam os católicos romanos pela adoração de imagens, se os primeiros acreditam que a Lei não vale mais (cf. Êx 20:4-6)?
Os católicos romanos, pelo menos aqui, são mais sinceros, pois não ficam dizendo que os 10 Mandamentos passaram; o que aconteceu, dizem os católicos romanos, foi que a igreja deles simplesmente mudou a Lei – basta conferir no Catecismo. Ou seja, tanto os católicos romanos, quanto os protestantes contrários à Lei, estão no mesmo barco, pois desprezam as claras palavras que o Todo-Poderoso do Universo escreveu com Sua própria caligrafia divina (cf. Êx 31:18) – a única parte da Bíblia que Deus não permitiu ao homem escrever por si mesmo! Pense nisso!

Vemos, então, que aqueles que afirmam que a Lei passou, na verdade, estão agindo de má fé, pois o que eles querem atacar não é a Lei como um todo, pois está evidente que as igrejas protestantes continuam seguindo 9 Mandamentos da Lei moral. O que está realmente na mente destas pessoas é a nulidade do 4º Mandamento, exatamente o que requer a adoração ao Senhor no dia em que Ele determinou – o sábado do sétimo dia (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-5; 20:8-11). É muito claro nas páginas das Escrituras, como vimos até aqui, que a Lei moral dos 10 Mandamentos nunca passou, e permanece até hoje como a norma pela qual o Senhor “medirá” o caráter daqueles que professam o nome de Cristo em suas vidas (cf. Tg 2:10-12; Mt 7:21-23; Jo 14:15; 1Jo 2:4).

Por esta razão, os Adventistas levantam bem alto a bandeira da guarda incondicional dos 10 Mandamentos da Lei moral de Deus, não como meio de salvação (como já expliquei antes), mas como demonstração de amor e gratidão pela graça que Deus derrama abundantemente em nossas vidas, e mais ainda porque Ele mesmo nos concede o poder necessário para guardarmos a Sua santa Lei (cf. Sal. 37:25; 1Pe 1:2; Dt 28:13; Tt 3:3-7; Ef 2:10).

2. A IASD ensina que haviam leis cerimoniais, que perderam o sentido de existir a partir do sacrifício da cruz.

Basta uma olhada rápida na Bíblia para percebermos que os seus escritores tratam de mais de um tipo de Lei, pois em alguns momentos ela é considerada abolida por Cristo (cf. Ef 2:15), mas em outros ela é chamada de “lei da liberdade” (cf. Tg 2:12). Há alguma contradição no texto bíblico? Os autores estão ensinando doutrinas opostas? Ou será que eles estão tratando de leis diferentes?! Tomemos o exemplo de Paulo:
Em Ef. 2:5 o apóstolo diz que Jesus “aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças”. Porém, no mesmo livro, em 6:1-3, Paulo aconselha os filhos a seguirem um Mandamento da Lei moral, que trata da honra devida ao pai e à mãe (cf. Êx 20:12). Como é possível!? A lei foi ou não abolida com o sacrifício de Cristo? Paulo está se contradizendo? Ou será
que ele está tratando de duas leis diferentes...?
Parece-me que esta última é a única alternativa lógica para solucionarmos tão “aparente” discrepância bíblica. É claro que o grande apóstolo da graça tinha conhecimento de que existiam leis diferentes que conduziam a vida do povo de Deus, na época representando por Israel.

Haviam as leis civis, que tratavam de assuntos ligados ao dia-a-dia comercial, político, econômico, familiar, pecuniário, etc (cf. Lv 25:35-38; Dt 15:12-18; etc.); haviam as leis de higiene, destinadas a manter um ambiente livre de contaminações (cf. Dt 23:9-14); tinham também as leis destinadas à distinção entre animais limpos e imundos (cf. Lv 11); também aquelas referentes aos sacrifícios expiatórios do santuário, com todo o seu ritual e símbolos que apontavam ao Messias – eram as chamadas “leis cerimoniais” (podem ser vistas, por exemplo, em quase todo o livro de Levítico); assim como também havia a Lei moral, baseada nos 10 Mandamentos entregues a Moisés no Sinai (cf. Êx 20).
Dessas leis, a que Jesus “cravou na cruz” foi a que tratava dos aspectos simbólicos que deveriam retratar o Messias vindouro, o “Cordeiro” que resgataria o povo de Deus da escravidão do pecado (cf. Is 53). Todo esse cerimonialismo (ofertas de animais, derramamento de sangue inocente,
purificações, rituais do santuário, etc.), TUDO se cumpriu no sacrifício perfeito e eficaz que o Senhor Jesus Cristo realizou por nós no Calvário. Era dessa lei que Paulo estava tratando em Ef 2:15, uma lei baseada em “ordenanças” – figuras.

Porém, a Lei moral, firmada em tábuas de pedra, escrita pelo dedo do Criador e Redentor do mundo, nunca passou. Ela reflete dois princípios básicos, sobre os quais deve estar firmada a vida do servo de Deus:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Dt 6:5; Mt 22:37-38). Isto está perfeitamente traçado nos primeiros 4 Mandamentos, pois através do cumprimento deste grupo de preceitos demonstramos, realmente, se amamos a Deus acima de tudo – trabalho, família, riquezas, prazeres, amigos, etc.
Muitos, por exemplo, não querem guardar o santo sábado para não perderem um emprego ou algum recurso financeiro que é conquistado aos sábados (feiras, comércio, etc.). Esses não estão amando a Deus sobre todas as coisas, pois estão demonstrando uma fé vacilante (cf. Sal. 37:25).

2. Amar ao próximo como a nós mesmos (cf. Lv 19:18; Mt 22:39; Tg 2:8). Neste princípio divino baseiam-se os outros 6 Mandamentos da Lei moral. Guardando tais Mandamentos, estaremos demonstrando amor, respeito e consideração pelo nosso próximo, a começar pela própria família, especialmente os pais.

Jesus, de forma sábia (como Lhe era peculiar), mostrou que destes dois grandes princípios dependem não só a Lei, mas toda a Bíblia (cf. Mt 22:40).
Os Adventistas crêem neste maravilhoso ensino de Jesus, de que o amor é o cumprimento da Lei de Deus – primeiro para com Ele, e depois para com Suas criaturas. Muitos hoje dizem que amam a Deus, mas suas vidas demonstram que este é um amor frágil e conveniente, pois está baseado em um falso sentimento de “liberdade” para desobedecer a Sua Lei.

Amar também envolve obedecer, pois a Bíblia é até “dura” ao chamar de “mentiroso” aquele que afirma amar e conhecer a Deus, mas que não está disposto a obedecê-Lo na guarda dos Mandamentos, custe o que custar (cf. 1Jo 2:4; Jo 14:15). Os que pensam assim (que a graça os liberta da obediência aos Mandamentos), encaixam-se perfeitamente na descrição bíblica sobre os apóstatas do primeiro século, que estavam transformando a graça de Deus em “libertinagem” (cf. Jd 4). Veja que coisa horrível! Espero que você, caro leitor, analise com carinho e paciência este tema tão importante, pois envolve aspectos eternos. Você acredita que uma pessoa que não obedece a Deus pode considerar-se um “servo” dEle?

3. A IASD crê que o sábado do 4º mandamento deve ser observado em nossos dias, assim como os outros 9 mandamentos da Lei do Senhor.

Vimos no tópico anterior que aqueles que combatem a validade eterna da Lei moral de Deus, na verdade, aceitam 9 Mandamentos, e rejeitam apenas um – o 4º (cf. Êx 20:8-11). Este Mandamento trata da “guarda”, ou seja, da santificação do sétimo dia da semana, separando-o exclusivamente para atividades de cunho espiritual.
Não encontramos em NENHUM lugar das Escrituras qualquer ordem, conselho, orientação, exortação ou insinuação de que o sábado deixou de ser um dia especial de adoração ao Criador. Pelo contrário; em toda a Bíblia, o povo de Deus SEMPRE preocupa-se com a santidade desse dia (cf. Êx 16:22-35; Ne 9:14; Is 56:2; Jr 17:27; Lc 23:56; At 16:13; etc.). Muito menos vemos
qualquer ensinamento na Bíblia de que o sábado era destinado só para os judeus, pois ele foi iniciado desde o Éden, quando não existia nenhum judeu, Adventista, católico, batista, metodista, etc., mostrando que o sábado foi criado como uma bênção para toda a humanidade (cf. Gên. 2:1-3).

Alguns até dizem que o sábado foi criado somente no Sinai, especialmente para os judeus, mas isto não é verdade, pois vemos que a Bíblia fala que o povo guardava o sábado antes mesmo de Deus ter inserido este mandamento nas tábuas da lei (cf. Êx 16). Isaías também afirma que o sábado era para
todo o mundo, e não apenas para o povo de Israel (cf. Is 56:1-8). Dizer que o sábado foi só para os judeus é uma prova de desconhecimento do texto bíblico ou, o que é pior, de uma tremenda falta de sinceridade e humildade diante da Palavra do Senhor.
Se a Lei moral de Deus nunca passou, é evidente que o sábado também não. Este mandamento está colocado numa posição de honra na Lei, pois ele é o único que diz o motivo pelo qual Deus deve ser honrado: “em seis dias fez o Senhor...” (cf. Êx 20:11). Santificando o sábado do sétimo dia, estaremos admitindo que Deus é o Senhor em nossa vida, e nossos filhos têm uma oportunidade semanal de aprenderem que Ele merece toda nossa honra, pois cria e mantém Seu povo em meio às adversidades desse mundo. Ao pôr-do-sol da sexta-feira, o povo de Deus deve reunir-se para receber o santo sábado, e permanecer durante todo este dia em um estado de comunhão e adoração
ao Senhor que nos criou, mantém e redime (cf. Lv 23:32; Ne 13:15-22; Lc 4:16, 31, 40; 23:54-26).

É interessante notar como a Bíblia destaca que o sábado é considerado por Deus como um “selo”, um “sinal” de fidelidade entre Ele e Seus filhos (cf. Ez 20:12, 20). De que forma podemos entender isso? Vamos fazer como Cristo fazia (cf. Mt 13:24-30, por exemplo), e utilizar uma ilustração para clarear nosso entendimento:

Deus passa a semana observando a movimentação de Suas criaturas aqui nesta Terra – trabalho, estudo, deveres familiares, participação em algum culto religioso, etc. Durante a semana (de domingo à sexta-feira), tudo é igual para todos, com pequenas variações de um para outro. Porém, no sábado, o Senhor fica esperando para ver aqueles que vão honrá-Lo neste dia em particular. Ele
observa para ver os que vão deixar de lado o trabalho, a escola, o cuidado normal do lar, e vão para Sua Casa – a Igreja – buscando uma adoração mais completa e integral.
É dessa maneira que o sábado funciona como um “sinal” de fidelidade. A grande maioria das pessoas faz do sábado um dia comum, igual aos outros, não dando qualquer conotação santa e reservada para este dia, desprezando, assim, as claras orientações de Deus. Em outras palavras, estão mostrando para o Senhor que não se importam com Sua vontade.

Na maioria das denominações cristãs o sábado é um dia em que os templos estão fechados. Como o costume de Jesus era freqüentar a Casa de Deus neste dia (cf. Lc 4:16), Ele não teria como adorar o Pai nestas igrejas, pois suas portas permanecem rebeldemente fechadas! Aquelas que abrem as portas no sábado, o fazem para realizar a faxina, lavar o templo ou alguma reunião, mas sem uma preocupação com a santidade deste dia especial. Estas igrejas trocaram a guarda do sábado pela do domingo, teimosamente em oposição ao que o Senhor determina em Sua Palavra.
É por isso que Jesus advertiu de que nem todo o que diz adorar o Seu “nome” entrará no reino do céu, mas apenas aqueles que “fazem a vontade” de Deus (cf. Mt 7:21). É muito maravilhoso analisar profundamente o texto bíblico, e descobrir que nesta mesma passagem, Jesus diz que tais pessoas que se confiam apenas no fato de falarem no nome dEle, mas não realizam a vontade de Deus, serão “apartadas” do Reino eterno do Senhor (cf. Mt 7:23); e o motivo que Ele apresenta é que elas praticam a “iniqüidade” (versão Almeida Revista e Atualizada).

A palavra grega que foi traduzida por iniqüidade nesta passagem é ANOMIA, a mesma utilizada em 1Jo 3:4 para descrever o que seja pecado (“transgressão da Lei”). Ou seja, o que Jesus estava realmente querendo dizer aqui, é que muitos ficarão fora do Reino de Deus por desprezarem a Sua Lei, achando que apenas pelo fato de falarem no nome de Jesus já garantem a salvação e a bênção do Espírito. Esta é a passagem mais triste de toda a Bíblia (Mt 7:21-
23), pois aqui não vemos Jesus criticando o procedimento de viciados, prostitutas, ateus, apóstatas, etc.
Não! Nesta passagem Jesus está advertindo pessoas que se consideram salvas e cheias de poder; que freqüentam igrejas que realizam curas, milagres, exorcismos, e tudo feito “em nome de Jesus”; mas que, na verdade, são rebeldes e arrogantes, por acharem que podem desprezar a Lei do Senhor e ainda serem aceitos no Reino de Deus (cf. Pv 28:9). Este é o mais terrível engano de satanás para estes últimos dias!

Pena que a grande maioria de cristãos da atualidade, tanto católicos quanto protestantes, insistem em não aceitarem tão límpida e cristalina mensagem bíblica – a guarda do sábado. Arrogam-se o direito de mudar um dia que a Bíblia, em nenhum lugar, autoriza tal mudança, e pensam que mesmo assim Deus os abençoa e envia Seu Santo Espírito.

Só há dois motivos para agirem dessa maneira – ou estão terrivelmente cegos, e não conseguem ver a beleza da verdade sobre o sábado do Senhor (cf. Jo 8:32), ou são arrogantes e rebeldes, preferindo servir a Deus à sua maneira, em vez de humildemente aceitar a orientação de Sua Palavra (cf. Marcos 7:7-8). Espero que você, estimado leitor, não esteja entre estes que serão, finalmente, desmascarados pelo Senhor, e colocados de lado, sendo impedidos de adentrarem os portais perolados da Cidade Santa (cf. Mt 7:21-23; Ap 21:1-8).

4. A IASD crê que Jesus não aboliu o sábado nem autorizou esta mudança.

Os que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu
o Senhor este mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os cristãos? Vejamos o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de 60 vezes no Novo Testamento.

Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos que tratam sobre o sábado:
a) Mt 12:1-14 (cf. Mc 2:23-3:6; Lc 6:1-11) Nesta passagem Jesus é interrogado por estar colhendo espigas no sábado. São os fariseus que condenam esta ação, pois eles haviam sobrecarregado o sábado com inúmeras “mini-leis”, que
deveriam disciplinar a observância desse dia. Jesus, então, responde com a famosa frase: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”. Ora, Jesus é Senhor de tudo, INCLUSIVE do sábado.
Esta declaração não dá nenhuma margem para que o sábado fosse abolido ou minimizado; apenas demonstra que Jesus possuía (e possui) uma autoridade superior àquela que os fariseus estavam dando a Ele, ou seja, para os fariseus Jesus não passava de um impostor, mas o Mestre demonstrou o erro dos “doutores”, ao declarar que o sábado era um dia criado por Ele, por isso, apenas Ele tinha total autoridade sobre esse dia.
Em seguida, surge a situação da cura do homem da mão ressequida. Jesus já sabia muito bem que os fariseus não concordariam com uma cura realizada no sábado, mas o Senhor conhecia o coração hipócrita desses líderes, que estavam dispostos a sacrificar uma vida humana (especialmente se fosse a de um pobre), mas não achavam errado socorrer um animal ferido no sábado, quando isso pudesse trazer algum ganho financeiro.
A passagem em questão termina de forma bastante interessante (cf. Mt 12:14), pois os fariseus estavam acusando Jesus de “transgredir” a Lei, mas eles próprios não estavam se dando conta de que um mandamento também dizia para “não matar”, e eles tramavam a morte de Jesus. Que ironia! O evangelho de Marcos (2:27) acrescenta a declaração de Jesus de que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”.
Isto é perfeitamente compreensível e verdadeiro, pois tudo neste mundo (natureza, animais, igreja, família, sexo, salvação, sábado, perdão, etc.) foi criador pelo Senhor para benefício da Sua mais importante criatura – o homem. Tudo foi feito “por causa”, ou seja, em benefício do homem. Dizer que nesta declaração Jesus está afirmando que não precisamos obedecer ao mandamento do sábado é, no mínimo, um desprezo às mais elementares regras de interpretação.
b) Mt 24:20 Esta é uma passagem que demonstra a verdadeira noção de importância que Jesus dava ao dia de sábado. Nesta profecia, o Senhor declara que a fuga dos discípulos nos períodos de tribulação não deveria ocorrer no sábado, pois isto certamente os encontraria desprevenidos por estarem envolvidos na preparação e santidade deste dia.
Jesus foi tão preciso em Sua profecia, que o exército romano entrou e destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., ou seja, aproximadamente 40 anos após Jesus ter feito a declaração de Mt 24:40. Que importante e inquestionável testemunho da validade que o sábado tem na vida de adoração do crente, mesmo após a ressurreição do Salvador. Jesus desejava que o sábado permanecesse como
dia de adoração, mesmo após Sua morte e ressurreição, como fica evidente pela leitura desta passagem.
Este é um dos muitos versos que os inimigos do sábado nem mencionam em seus argumentos, pois não conseguem explicá-lo sem distorcer o real sentido da passagem.
c) Mt 28:1-10 (cf. Mc 16:1-11; Lc 24:1-12; Jo 20:1-10) Este texto trata da ocasião em que Jesus foi crucificado e ficou durante o sábado na sepultura.
Novamente, em nenhum momento há qualquer menção sobre a abolição do sábado para os cristãos.
Há o relato histórico de que foi numa sexta-feira (chamado de “dia da preparação” para o sábado – Mc 15:42) que Jesus foi crucificado, permanecendo durante todo o sábado na sepultura, e ressuscitando apenas na madrugada do domingo. Interessante notar que o sábado foi o único dia em
que Jesus ficou integralmente na sepultura, descansando do mesmo modo como havia feito na Criação (cf. Gên. 2:1-3; Jo 1:1-14).
d) Lc 4:16 Que texto maravilhoso! Uma declaração absolutamente clara de que era “costume”, ou seja, era um hábito normal de Jesus estar na sinagoga (a igreja da época) no dia de sábado. Ele, como Criador e Mantenedor de tudo, não poderia deixar de lado algo que Ele mesmo criou, santificou e abençoou como exemplo para toda a humanidade. Este é outro texto que os inimigos do sábado não conseguem contra-argumentar, sem distorcer o que a Bíblia está ensinando.
e) Lc 13:10-14:6 (cf. Jo 5:9-9:16) Novamente Jesus é interrogado sobre a legalidade de se realizarem curas no sábado. É evidente que não se pode usar o sábado como desculpa para não operar o bem ao próximo. Os fariseus, porém, atolados em sua hipocrisia e ganância, preferiam “fechar os olhos” para algo tão claro, revelado no amor de Deus. O texto é muito explícito em dizer que os fariseus “nada puderam responder” a Jesus (cf. Lc 14:6).
f) Lc 23:56 Outro verso para o qual os inimigos do sábado não conseguem dar uma explicação eficaz e verdadeira, sem distorcer o texto bíblico. Se Jesus REALMENTE havia ensinado ou insinuado que o sábado era desnecessário na nova aliança, e que o “tempo da graça” havia chegado, por que estas mulheres continuaram guardando-o? Não havia chegado a hora de colocar este “jugo” de lado, como o dizem muitos hoje? Estas santas mulheres, que permaneceram ao lado de Jesus durante Seu ministério terrestre; que ouviram os ensinamentos divinos dos lábios do próprio Senhor do Universo; que sabiam das respostas que Jesus havia dado aos fariseus acerca do tema do sábado, como vimos anteriormente; que presenciaram a crucifixão do Seu Mestre; estas mulheres não abandonaram o mandamento do sábado quando Jesus morreu, e muito menos adoraram no domingo, como fazem os pseudo-seguidores
de Jesus da atualidade. Elas permaneceram fiéis à Lei do Senhor, e “descansaram segundo o mandamento” (cf. Êx 20:8-11). Mais claro que isso é impossível...

Eu já li muitos livros escritos pelos inimigos do sábado que sempre citam a passagem de João 20:19 para apoiarem sua teoria de que os discípulos trocaram o sábado pelo domingo, após a ressurreição de Cristo. Basta uma leitura sincera do texto para ver que o motivo que levou os seguidores de Jesus a estarem reunidos naquele dia era o “medo dos judeus”. Não estavam ali
fazendo uma missa ou culto de adoração, mas estavam era se escondendo da perseguição que já se iniciava.

É muito fácil distorcer o texto bíblico, ou qualquer outro texto interpretativo, para favorecer um pensamento pessoal de um indivíduo ou denominação. Mas o Espírito Santo ajuda àqueles que, sinceramente, buscam descobrir a verdade acerca do viver que agrada ao Senhor. Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia a palavra “domingo”, nem qualquer menção à mudança do sétimo para
o primeiro dia da semana, nem por Jesus, nem pelos Seus apóstolos (como veremos adiante). Se você deseja seguir o exemplo de Jesus e das pessoas que O seguiam, então você não pode mais desprezar a santidade do sábado, e deve procurar imediatamente consertar sua vida com o Senhor, pedindo perdão a Ele pela “cegueira” que fez com que este dia fosse menosprezado em sua vida.

Os Adventistas do Sétimo Dia sentem-se felizes e aliviados por terem a plena certeza de que a bênção do Senhor está sempre sobre aqueles que fazem Sua vontade, apesar de possíveis perseguições, humilhações, escárnios ou o desprezo daqueles que fecham os olhos para o claro ensino bíblico acerca do verdadeiro dia do Senhor – o sábado (cf. Ap 1:10: Is 58:13; Jo 20:1, 19).
Nosso próprio nome já é um testemunho ao mundo de que Jesus é o Senhor da Igreja Adventista (cf. Ez 20:12, 20).

5. A IASD crê que os apóstolos não ensinaram a abolição do sábado do sétimo dia.

Os atuais inimigos do sábado insistem em afirmar que, após a ressurreição, os discípulos não mais guardavam o sábado, trocando-o pelo primeiro dia da semana. Isto é verdade? Vejamos...

O SÁBADO NO LIVRO DE ATOS

Este livro é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do sábado do sétimo dia, se é que existe tal base.

1:12 – Esta é a primeira menção ao sábado no livro de Atos, apenas fazendo referência ao costume de andar uma curta distância durante este dia (aproximadamente 1 Km).
13:14 – Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
13:42 – Os discípulos receberam o convite para retornar no outro sábado, e continuar a maravilhosa pregação sobre Jesus.
13:44 – Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do sábado dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos discípulos diante da multidão (v. 45).
15:12-21 – Esta é uma passagem reveladora, pois o Concílio determinou algumas coisas que não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo. Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas proibidos? Não dizem hoje que eles trocaram o
sábado pelo domingo, logo após a ressurreição?! Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão mais interessados em tradições humanas, do que em seguir os princípios que os discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
16:11-15 – Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era este o real motivo.
Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”, no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia, e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
17:1-3 – Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em Cristo àquelas cidades.
18:1-4 – O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina no sábado (ou será no domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação para “sábado”?). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre
a salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos que os gregos não santificavam o sábado.
19:17-27 – Nesta passagem, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para suas vidas. Mas em NENHUM momento
ele fala para eles abandonarem o sábado e adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!

O SÁBADO NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

Vamos analisar duas passagens nas quais Paulo refere-se ao sábado, sendo muito utilizadas pelos inimigos do 4° Mandamento para “provarem” que o apóstolo não aceitava a guarda deste dia, trocando-o pelo domingo.

1) Col. 2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a Bíblia nunca autorizou.
Eu conheço diversas denominações que surgem dessa forma, através da interpretação equivocada ou destituída de sinceridade com que alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos, arrebatamento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria, etc... apenas para citar algumas).
O contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas futuras. Pergunto: O sábado do 4º mandamento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De absolutamente nada!
Quando Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma “sombra”, certamente ele se referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados” que apontavam ao Messias.

2) Hebreus 4:1-13 - Não é nosso propósito tratar aqui sobre as provas da autoria paulina do livro de Hebreus. A Igreja Adventista crê que foi Paulo quem escreveu este livro, dirigido especialmente aos primeiros cristãos de origem hebraica (utilizarei como base para a explicação a seguir, a interpretação do Comentário Adventista sobre esta passagem).
Alguns pensam que nesta passagem o autor indica que os cristãos devem deixar de guardar o sábado semanal, próprio dos judeus, trocando-o por algum outro “repouso” espiritual de Deus - possivelmente o domingo, ou mesmo a “graça”. Esta interpretação não encontra embasamento sólido nas Escrituras. A passagem simplesmente emprega uma figura, a do repouso do sábado, com
todas suas bênçãos e símbolos, para ilustrar a idéia do repouso de Deus.

A epístola aos Hebreus está dirigida a quem observava o sábado e gozava de suas bênçãos, entendendo perfeitamente o que o autor estava dizendo.
Este texto contém um convite aos cristãos hebreus de darem ao repouso sabático semanal uma amplitude maior: reconhecê-lo como uma referência clara do repouso eterno que Deus promete. O mesmo convite é para os cristãos observadores do sábado nos dias atuais. O Comentário Adventista
apresenta o seguinte resumo para o tema do “descanso de Deus” em Hb 4:
a) O “repouso” de Deus como originalmente foi prometido ao antigo o Israel, incluía: (1) um estabelecimento permanente na terra de Canaã; (2) uma transformação de caráter que faria da nação um adequado representante dos princípios do reino de Deus; e (3) faria deles o agente escolhido de Deus para a salvação do mundo.
b) A geração a qual originalmente foi feita a promessa do “repouso”, fracassou; não entrou em Canaã devido à “incredulidade” (cf. Hb 3:19) e “desobediência” (cf 4:6).
c) Josué presidiu a geração passada na entrada à terra que se lhes tinha sido prometida (cf. 3:11), mas como eram espiritualmente duros de coração, ele não pôde fazê-los entrar no “repouso” espiritual que Deus queria que desfrutassem (cf. 4:7-8).
d) A mesma promessa foi repetida nos dias do Davi (v. 7). Isto demonstra que Israel ainda não tinha entrado no “repouso” espiritual, e também que seu fracasso nos dias do Moisés e Josué não tinha invalidado a promessa original.
e) É seguro o cumprimento final dos propósitos de Deus apesar do fracasso de sucessivas gerações (cf. vv. 3 e 4).
f) O autor suplica ao povo de Deus dos dias apostólicos que entre “naquele repouso” (vv. 11 e 16). É uma comprovação a mais de que continuava a validez do convite, e de que o povo de Deus não havia entrado junto nesse “repouso”, nem mesmo nos tempos apostólicos.
g) Em conclusão, continua a validez da promessa de entrar no “repouso” espiritual de Deus (vv. 6 e 9), e os cristãos devem procurar “entrar naquele repouso” (v. 11). Deve notar-se que o “repouso” nos tempos do cristianismo é o mesmo “repouso” espiritual prometido originalmente a Israel (cf. v. 3).

O SÁBADO EM APOCALIPSE

1:10 – Alguns querem defender que este verso indica que o “dia do Senhor” é o domingo. Porém um estudo apurado do texto no seu original grego demonstra que traduzir “dia do Senhor” por “domingo”, como acontece com algumas versões tendenciosas da Bíblia, é um equívoco. A expressão que aparece no texto grego de Ap 1:10 é KURIAKÊ EMÊRA, que significa apenas “dia
do Senhor”, nada tendo a ver com o “domingo”. Relembremos qual era o dia que os discípulos consideravam como sendo o “dia do Senhor”. Basta ler alguns textos-chave, como João 20:1, 19, por exemplo, para vermos que João considerava o sábado semanal como sendo o verdadeiro “dia do Senhor”. Traduzir o verso de Apoc. 1:10, colocando a palavra “domingo” como sendo a correspondente de KURIAKÊ EMÊRA, é uma tentativa desesperada de incluir na Bíblia alguma base para a guarda de um dia, cuja Palavra de Deus nunca autoriza a ser guardado, muito menos em substituição ao sábado do sétimo dia.

14:6-7 – Interessante notar que a mensagem que o 1º anjo recebeu para levar a todo o mundo era uma exortação para adorarem a Deus como “Criador” de todas as coisas. O mais curioso é que o único mandamento que revela o motivo pelo qual o Senhor deve ser adorado é o 4º - o do sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11), e praticamente a mesma seqüência de palavras é utilizada em ambas as passagens (cf. Êx 20:11; Ap 14:7), ou seja, devemos adorar Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo o mais. Coincidência? Não. A Bíblia é um livro de “providências”. Certamente o 1° anjo simboliza a mensagem de retorno da humanidade à obediência do santo sábado do Senhor. Os santos de Deus, no Apocalipse, são retratados como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (cf. 12:17; 14:12; Sal. 119:152). E a Bíblia considera a guarda dos mandamentos como sendo válida SOMENTE quando TODOS eles são obedecidos, inclusive o 4º (cf. Tg 2:10-11). Como pudemos ver no texto bíblico, não há uma única palavra autorizando a abolição do sábado do sétimo dia; pelo contrário, vemos que TODOS os discípulos de Cristo continuaram guardando este dia, mesmo muitos anos após a Sua morte, como foi o caso de Paulo, por exemplo.

Há algumas passagens que tratam do primeiro dia da semana. Mas, será que elas autorizam alguma mudança? Vejamos...

a) “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28:1). O verso apenas diz que elas foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, após o sábado, pois elas já haviam descansado no sábado em obediência ao mandamento (cf. Lc 23:54-56). O verso nada fala sobre a santidade do domingo após a ressurreição de Jesus.
b) “E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Mc 16:2). Outro verso que apenas traz o relato de que as mulheres foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, e apresenta ainda que só foram neste horário porque o sábado já havia passado (cf. Mc 16:1). Nada fala sobre a “santidade” do domingo, e ainda confirma que elas guardavam o sábado do
Senhor - o sétimo dia.
c) “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios” (Mc 16:9). Apenas mais um relato sobre o momento histórico no qual Jesus ressuscitou. Mais uma vez, nada é apresentado sobre a pseudo-santidade do domingo como dia da ressurreição de Cristo.
d) “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lc 24:1). Como o último verso do cap. 23 deixa claro que aquelas mulheres guardavam o sábado, foi só passar o pôr-do-sol e elas foram ao sepulcro realizar o trabalho que havia sido deixado por fazer, para não se transgredir as horas santas do sábado do Senhor (cf. Lc 23:54-56). Você vê algo neste verso que autorize a santidade do domingo? Nem eu...
e) “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida” (Jo 20:1). Apenas a repetição das passagens anteriores. Ninguém está questionando que Jesus ressuscitou no domingo, mas dizer que por este motivo este dia agora ficou no lugar do sábado, é acrescentar palavras que não estão no texto inspirado da
Bíblia. Até aqui ainda estou esperando para ver onde está a tal “autorização” para mudar o sábado para o domingo...
f) “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20:19). O texto é muito claro em afirmar o motivo pelo qual eles estavam reunidos: o medo dos judeus. Não tinha nada que ver com um culto ou missa dominical. O v. 26 diz que oito
dias depois Jesus Se apresentou novamente para os discípulos. Jesus encontra-os ainda escondidos dos judeus, com as portas trancadas, e aproveita para apresentar-Se a Tomé, que estava ainda duvidando de Sua ressurreição. Nada ainda encontramos sobre a autoridade de mudar o sábado para o domingo. E olha que este seria um bom momento para Jesus aproveitar e ensinar para os discípulos que o domingo agora deveria ser o dia de guarda. Mas... se você encontrar tal ordem na sua Bíblia avise-me, pois eu ainda
não a encontrei.
g) “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20:7). O motivo pelo qual os discípulos estavam reunidos neste primeiro dia da semana é revelado no próprio texto bíblico: Paulo estava para viajar no dia seguinte. Nada mais. Não era um culto
semanal “dominical”, pois já vimos que Paulo adorava o Senhor no sábado (cf. At 16:11-15; 18:1-4; etc.). Ainda nenhuma palavra sobre a mudança do sábado para o domingo. Será que não vamos encontrá-la?!
i) “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1Co 16:2). Este é o ÚLTIMO dos oito únicos versos do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana. Já vimos que as sete passagens anteriores nada falam sobre a autorização para os cristãos mudarem o sábado para o domingo. Resta agora analisar esta última passagem. Paulo está falando sobre uma ajuda que seria enviada para os irmãos da Judéia (v. 1; cf. At 11:28-30). Os irmãos não são orientados a se reunirem no primeiro dia da semana para adorarem ao Senhor. O apóstolo dá uma indicação para separarem sua contribuição “em casa”, muito provavelmente junto com as provisões semanais da própria família. Quando Paulo visitasse a cidade, as ofertas já deveriam estar todas prontas, evitando atrasos. O fato de os discípulos se reunirem em um dia específico, além do sétimo semanal, não faz de tal dia um substituto do sábado do 4º mandamento, pois eles se reuniam diariamente (cf. At 5:42). O que torna um dia “santo” é a determinação de Deus, e isto acontece na Bíblia SOMENTE para o sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-10: 20:8-11).

Analisamos as passagens do Novo Testamento que tratam do sábado, e vimos que TODOS os discípulos e seguidores de Jesus guardaram este dia normalmente, pois fazia parte do seu dia-a-dia. Não há nenhuma cogitação entre os discípulos sobre a mudança do sábado para outro dia qualquer. Infelizmente, tal pensamento só existe na mente dos que não querem obedecer aos mandamentos do Senhor, opondo-se arrogantemente à Palavra de Deus.
Já encontrei pessoas que se defendem de uma maneira muito “engenhosa”. Dizem que concordam com a guarda do sábado, mas que cada um escolhe o seu próprio “sétimo dia”. Ou seja, eu posso trabalhar de terça a domingo, e fazer da segunda o meu “sábado”. Quanta “ginástica mental”, apenas para não se submeter ao que Deus determinou em Sua Palavra! Pense comigo...

Se o devêssemos realmente guardar um dia em lembrança da ressurreição de Cristo, por que deveria ser “todo” domingo? Não seria mais razoável guardar “um domingo” anual, como se fosse um aniversário da ressurreição, como fazemos com a Páscoa, Natal, etc.? Ou seja, não há sentido em abolir o sábado do sétimo dia com a alegação de que devemos guardar o domingo em memória da ressurreição. Se nossa base de fé estiver unicamente na Bíblia, e não na tradição ou mandamentos de homens (cf. Mc 7:13; At 5:29), então o único dia semanal que devemos separar para adorar ao Senhor, deixando de lado afazeres seculares e comuns, é o sábado do sétimo dia.

Seja fiel, e Deus abençoará grandemente sua vida, afinal: “Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Sal. 119:165). Os Adventistas, sim, podem confiantemente saudar a todos com a “paz do Senhor”, pois ela
acompanha APENAS aqueles que não se desviam da Lei do Príncipe da Paz (cf. Pv 28:9).

6. A IASD crê que haviam os sábados cerimoniais, que não podem ser confundidos com os sábados semanais da Lei moral.

Uma razão porque muitos confundem o tema do sábado na Bíblia é que não entendem (ou não querem entender) que ela fala de dois “tipos” diferentes de sábados:

1. os do 4º mandamento, que ocorria no sétimo dia de cada semana, e não tinha nenhum aplicação transitória (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11; Is 56:1-8; Ez 20:12, 20; Lc 4:16; At 18:1-4; etc.);
2. os sábados festivos, que eram as comemorações que o povo de Israel realizava anualmente, e que podiam cair em qualquer dia da semana, cuja aplicação era passageira, pois apontava ao trabalho futuro do Messias como Libertador do povo de Deus (cf. Col. 2:16; Os 2:11; Lv 23; etc.).

Os sábados do 4º mandamento, como vimos exaustivamente nos tópicos anteriores, nunca passaram. Porém, os sábados “cerimoniais” tiveram seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Cristo. Vejamos mais detalhes...
A palavra SÁBADO (ou SHABBATH) significa “descanso”, algo parecido com os nossos “feriados”. Assim como no Brasil, os israelitas tinham alguns “sábados” (feriados) anuais, os mais importantes estão descritos abaixo. Durante estes dias, eles não realizavam qualquer trabalho, pois eram considerados dias de “santa convocação”. A melhor referência que encontramos sobre os sábados cerimoniais encontra-se no cap. 23 de Levítico, onde são identificados cada um deles.

Vejamos...
Lv 23:1-2 – Deus declara que as “festas fixas” serão momentos de convocação do povo à santidade e reflexão, pois eram festas que tinham uma aplicação espiritual muito forte para o povo.
23:3 – Antes de entrar nos sábados cerimoniais, Deus relembra o povo sobre a santidade do sábado do sétimo dia. Veja que o Senhor mostra a distinção deste sábado semanal para os outros, que são anuais e podem cair em qualquer dia da semana.
23:4-8 – A Páscoa, que era comemorada no 14º dia do 1º mês (NISAN, equivalente a março e abril do nosso calendário).
23:9-14 – As Primícias, que eram comemoradas no período da colheita.
23:15-25 – O Pentecostes, comemorado no 1º dia do 7º mês (TISRI, equivalente a setembro e outubro no Brasil).
23:26-32 – Dia da Expiação, comemorado no 10º dia do 7º mês. Era o encerramento do ano religioso, com a purificação do santuário.
23:33-36 – Festa dos Tabernáculos, comemorada do 15º ao 22º dias do 7º mês. Era toda uma semana de festas. O v. 38 deixa muito claro que estas “festas fixas”, ou “sábados”, eram diferentes dos “sábados do Senhor”, que eram os sábados semanais do sétimo dia.

Um estudo sincero da Bíblia mostrará que havia estes dois grupos de sábados. Os que passaram foram os sábados “cerimoniais”, constituídos por estas festas anuais. Porém o sábado do 4º mandamento, que o Senhor sempre chama de “os Meus sábados” (cf. Ez 20:12, 20; 44:24; Êx 31:13; Lv 19:3, 30; Is 56:4; etc.), nunca passou, sendo exemplificado na vida de Jesus e dos santos apóstolos, como vimos anteriormente (cf. Lc 4:16; 23:54-56; At 16:1-5; etc.).

www.elpisteologia.net
Novembro/2007

SÁBADO X DOMINGO

SÁBADO X DOMINGO

(Êxodo 20:8) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Você encontra abaixo os links necessários para acompanhar parte de um debate sobre o Sábado e o domingo, entre um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um pastor da Igreja Batista, que foi transmitido pela RIT ou veja direto no blog na seqüência que se segue:

1ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=c3eYVuCCE8M&feature=related

2ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=36OCuwLxQaE&feature=related

3ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=RQJ0dwPBGU0&feature=related

4ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=SKQqLoKIrfk&feature=related

5ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=ENvo-hvFLWs&feature=related

6ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=DSMHlmY6okw&feature=related

7ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=_VkR_slzI2c&feature=related

8ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=FLdMgadyG1Q&feature=related

9ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=hWqTc0_RWwo&feature=related

Ainda ficou com alguma dúvida? Você gosta de ouvir a Verdade? Você precisa entender melhor, qual o dia que Deus mandou guardar nos DEZ MANDAMENTOS. Ele mesmo escreveu com o Seu dedo e em tábuas de pedras.

Eu lhe convido a ler mais a Bíblia, isto é, se você acredita que Ela (a Bíblia) realmente é a Palavra de Deus. Não vá na conversa do seu pastor, do seu ancião, do seu presbítero, do seu diácono, do seu pai, etc. Não guarde um dia porque eles lhes disseram que o dia de guarda é aquele outro que não o Sábado. Tire suas dúvidas!

Lembre-se de uma coisa: a falta de conhecimento (leitura da Bíblia) não vai lhe eximir de responder a Deus no dia do juízo, sobre a sua escolha entre o Sábado ou o domingo.

Vale salientar que Sábado ou Sábados não salva ninguém.

Quem salva é JESUS CRISTO! Nosso Salvador, Senhor, Intercessor, Mediador, Juiz, Advogado e melhor Amigo.

Se você ama verdadeiramente a Jesus, certamente vai escolher guardar o Sábado. É dEle a doutrina da guarda dos Mandamentos. E Ele não aboliu o QUARTO MANDAMENTO, nem deu essa autoridade para nenhuma igreja, ou homem na face da Terra.

Qual a sua escolha? Obedecer a Deus ou ao homem? Eis a questão!

F E L I Z S Á B A D O!

Pense nisto!

Autor: Adams Roberto Santos

SÁBADO X DOMINGO - 1ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 2ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 3ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 4ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 5ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 6ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 7ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 8ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 9ª Parte

DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS

Recentemente eu publiquei no blog 27 doutrinas, mas quero deixar agora para o seu estudo mais profundo as 28 crenças fundamentais que os Adventistas do Sétimo Dia seguem, lembrando que a Bíblia é a nossa regra de fé.

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).

8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).

22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).

26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

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O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

OBRIGADO POR SUA VISITA E VOLTE SEMPRE!


Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Um abraço com muito carinho, uma feliz semana, fraternalmente,
Adams
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