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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Lição 10 - Adoração: do exílio à restauração - Lição da Escola Sabatina - Auxiliar - Comentários de Vários Autores

Lição 10

27 de agosto a 3 de setembro

 



Adoração: do exílio à restauração

 

Casa Publicadora Brasileira – Lição 1032011

 


Resumo da Lição


Texto-chave: 
Neemias 1:5-7


O aluno deverá...
Saber: Como a tendência para se conformar com as expectativas do mundo tem sido tão devastadora na história do povo de Deus.
Sentir: O desejo de ser firme na fidelidade e lealdade a Deus, como ocorreu com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
Fazer: Identificar-se com a condição pecaminosa do povo de Deus, apresentando a Ele outras pessoas através da oração de intercessão.


Esboço
I. Saber: Perigos das concessões

A. Que pressões Daniel e seus amigos enfrentaram, para se adaptarem às expectativas sociais e culturais de Babilônia? Temos ainda hoje essas tentações?
B. Como a liderança traiu sua responsabilidade de manter Israel focalizado na adoração verdadeira?
C. Quais líderes arriscaram a vida para interceder por Israel e liderar seu povo ao arrependimento e obediência?


II. Sentir: Mesmo que Ele me mate
A. Que atitude tiveram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego quando enfrentaram a exigência de Nabucodonosor para adorar sua imagem?
B. Qual deve ser nossa atitude diante de tentações semelhantes?


III. Fazer: Pecamos
A. Em suas orações, como Daniel e Neemias, homens piedosos e exilados, se identificaram com os pecados de sua nação infiel?
B. Que orações semelhantes poderíamos fazer hoje, por nossas famílias e pela igreja?


Resumo: Os exilados que retornaram a Jerusalém enfrentaram a tentação de negligenciar sua vigilância no serviço de Deus e de se conformar com os costumes do mundo. Enfrentamos tentações semelhantes hoje. Confissão, arrependimento e obediência ainda são requisitos para que a presença de Deus se manifeste entre Seu povo.


 

Sábado à tarde

Ano Bíblico: Lamentações

 

VERSO PARA MEMORIZAR: "Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada" (Ageu 1:6, NVI).


Leituras da semana: 
Ne 1Jr 29:10-14Ez 8Dn 3Ag 1Zc 1:1-6

 

De nossa perspectiva atual, mais de mil e novecentos anos após a destruição final do templo de Jerusalém, é muito difícil entender a importância do templo na vida política e religiosa da nação judaica. O templo era o ponto alto da adoração, o centro de sua identidade étnica e religiosa. Era o lugar em que o Senhor disse que habitaria, e do qual reinaria em Israel. Ali o seguidor do Senhor encontrava purificação, perdão, graça e reconciliação.


Muitas pessoas não acreditaram nas advertências proféticas de que o templo seria destruído por Babilônia, exatamente porque ele era, verdadeiramente, a casa do Senhor. Como o Senhor poderia permitir que Seu templo sagrado fosse destruído? Só podemos imaginar o choque que eles tiveram quando, de fato, como os profetas haviam advertido, os babilônios o devastaram. E ainda, mesmo em meio a toda a devastação, o Senhor prometeu que a nação seria restaurada, o templo, reconstruído, e Israel receberia outra oportunidade para cumprir seu destino profético.


Nesta semana, estudaremos algumas questões relacionadas à adoração durante o tempo do exílio e, então, a restauração prometida.

 


 

Domingo

Ano Bíblico: Ez 1–3

 

"Filho do homem, você viu...?"

 

A apostasia não acontece da noite para o dia. Povos inteiros não se perdem completamente em um dia, uma semana, ou mesmo um ano. O processo é muito lento. Uma pequena mudança aqui, uma pequena concessão ali, um pouco menos de rigidez, a fim acompanhar o momento, ou para ser relevante, ou para se adequar melhor às tendências da sociedade e da cultura. Pouco a pouco, passo a passo e, depois de algum tempo, uma nação inteira está fazendo coisas que, talvez em uma ou duas gerações anteriores, teriam sido consideradas com horror. Esse foi o destino do antigo Israel e Judá; esse foi o destino do cristianismo em seus primórdios. Esse pode ser o destino de qualquer igreja, incluindo a nossa, que não guardar com zelo e cuidado as sagradas verdades e práticas que lhe foram dadas pelo Senhor.

 

1. Leia Ezequiel 8. O que estava acontecendo no templo sagrado, instituído pelo Senhor, o mesmo local em que o Senhor havia prometido colocar Seu nome? Como o povo, os líderes espirituais, poderiam ter caído em tal apostasia? Que lições podemos aprender desse episódio?

1: Prática de idolatria no templo; pecado nos afasta de Deus e tira a sensibilidade; envolvimento com falsa adoração leva ao fracasso. 

 

Os pecados secretos, acariciados pelos sacerdotes e anciãos, foram as abomináveis e repugnantes práticas de adoração de sua cultura. Aqueles que deviam ter guiado o povo de Deus na verdadeira adoração, estavam adaptando essa adoração aos costumes pecaminosos e corruptos de seu tempo e ambiente, trazendo assim as abominações da cultura que os cercava ao sagrado santuário de Deus. Como é irônico que o exército babilônico trouxesse um fim à profanação do templo de Deus, e nesse caso, unicamente pela destruição dele.

 

2. Leia cuidadosamente Ezequiel 8:12. Que tipo de lógica e raciocínio esses anciãos estavam usando para justificar suas ações? O que poderia tê-los levado a essas conclusões falsas?

2: Diziam que adoravam falsos deuses porque Deus não via. Cegueira espiritual fazia com que imaginassem que o Senhor era cego. 

 

Aquelas pessoas devem ter se afastado tanto do Senhor a ponto de acreditar que Ele não as via ou que não Se importava com suas práticas. O Senhor, que vez após vez mostrava Seu cuidado, Sua proximidade e Seu desejo de que elas obedecessem, agora havia abandonado a Terra, como eles pensavam? Precisamos ser cuidadosos, porque o pecado pode endurecer nosso coração e envenenar nossa mente, nos levando a justificar até as práticas mais horríveis.

 


 

Segunda

Ano Bíblico: Ez 4–7

 

Adorando a imagem

 

Como temos abordado durante este trimestre, o teste final nos últimos dias trata da questão da adoração (Ap 14:1-12). Toda a humanidade estará dividida em um dos dois lados: os que adoram o Criador, aquele que fez os céus e a Terra, e os que adoram a besta e sua imagem. Embora essa sequência no quadro profético ainda deva se manifestar, pode-se argumentar que, mesmo agora, todo o mundo está dividido em um dos dois grupos: os que são fiéis ao Senhor e os que não são. Além disso, não há meio-termo: estamos de um lado ou do outro.


Com isso em mente, a história dos três jovens hebreus no livro de Daniel se torna bastante relevante. Não é apenas uma história dramática de um resgate sobrenatural dos fiéis seguidores de Jeová. Torna-se, em vez disso, um símbolo, um tipo, do teste de adoração que sobrevirá ao mundo pouco antes da segunda vinda de Cristo.

 

3. Leia Daniel 3. Compare a adoração da imagem ali com a adoração da imagem em Apocalipse 14. O que podemos aprender dessa história, que pode nos ajudar a entender a questão da marca da besta?

3: Governos humanos tentam obrigar os servos de Deus a adorar ídolos; Deus pede que não adoremos outros deuses. 

 

O segundo mandamento, que proíbe a idolatria (Êx 20:4-6), estava em questão nessa ocasião; o quarto mandamento (Êx 20:8-11), a respeito do sábado, será a questão aparente nos últimos dias. O interessante é que esses dois mandamentos foram alterados e falsificados pelo poder da besta (Dn 7:25). Ambos os mandamentos estão ligados diretamente à adoração; o segundo proíbe a adoração de ídolos, enquanto o quarto mostra a razão pela qual não devemos adorar ídolos: porque o Senhor da natureza, e não a natureza em si, é o único que nos criou e redimiu (Dt 5:12-15).


Em ambos os casos, também, existe uma entidade político-religiosa terrena, que deseja receber a adoração e fidelidade devidas somente ao Senhor e, em ambos os casos, esse poder está disposto a recorrer à violência para conseguir essa "adoração".

 

Pense no significado de "adorar" alguma coisa. É sempre errado adorar outra coisa que não seja o Senhor? Por quê? Pode haver coisas que podemos adorar sem pecar, sem violar a lei de Deus? Pode dar exemplos? Como podemos ter certeza de que não estamos adorando algo ou alguém que não seja o Senhor?

 


 

Terça

Ano Bíblico: Ez 8–10


"Vejam aonde os seus caminhos os levaram"

 

4. O que Jeremias 29:10-14 fala sobre o caráter de Deus? Que esperança podemos tirar desse texto, para nosso contexto pessoal?

 

4: Deus é misericordioso; quer o nosso bem; deseja restaurar a vida do povo castigado; ele nos oferece paz e esperança. 

 

Depois de setenta anos, como predito, o Senhor começou a trazer os exilados de volta à terra prometida. Israel devia receber outra oportunidade de cumprir seu destino profético.


O templo, o santuário, o lugar em que todo o plano da salvação era ensinado através de tipos e símbolos, certamente estava no centro dessa obra. Ali eram prefiguradas a obra e a missão do Messias, o qual poderia salvar o mundo (Jo 3:16
2Co 5:19Hb 8:1, 2).


No entanto, a obra de reconstrução do templo não foi tão tranquila nem tão rápida como devia ter sido. Forças internas e externas se colocaram no caminho, e a obra foi atrasada. Não era assim que o Senhor queria que acontecesse, por isso Ele falou através de Ageu, para que o povo soubesse do Seu desagrado.

 

5. Leia Ageu 1. O que desviava a atenção do povo da obra de Deus? O que tem desviado nossa atenção hoje? Como evitar esse problema?

 

5: O povo estava preocupado com suas casas luxuosas. Para evitar esse erro devemos colocar em primeiro lugar o reino de Deus. 

 

Como é fácil permitir que trabalhos, desejos e mesmo necessidades materiais atrapalhem nossas responsabilidades espirituais. Deus fez com que eles soubessem que nunca teriam a verdadeira satisfação sem devoção a Ele e à obra que o Senhor lhes havia dado para fazer. Muito frequentemente, podemos cometer o mesmo erro, ficando tão envolvidos com as coisas do mundo que negligenciamos o que deveria ser o mais importante em nossa vida: nosso relacionamento com Deus. Talvez o Senhor esteja nos dizendo, quer coletivamente ou individualmente: "Vejam aonde os seus caminhos os levaram" (Ag 1:7, NVI).

 

Considere os seus caminhos. O que os seus caminhos, suas ações, as coisas que você faz ou deixa de fazer, dizem sobre seu relacionamento com o Senhor? Você pode ser culpado dos mesmos erros das pessoas descritas em Ageu? Por quê?

 


 

Quarta

Ano Bíblico: Ez 11–13


Onde estão agora os seus antepassados?

 

A reconstrução do templo levou cerca de 12 anos. Esdras 5:1, 2 se refere a Zacarias como um dos "profetas de Deus, que os ajudavam". Sua ênfase, como a de Ageu, estava na glória que um dia habitaria o templo.


No entanto, como acontece muitas vezes com a profecia, as promessas não são incondicionais. Os seres humanos, que receberam o livre arbítrio, devem fazer a escolha de obedecer ao Senhor, de fazer o que Ele manda, não como meio de salvação, mas para mostrar os frutos e os benefícios da salvação.


A liberdade humana é uma pressuposição implícita ao longo das Escrituras. As pessoas têm a opção de escolher a quem desejam servir e adorar, e o cumprimento das promessas depende das escolhas que as pessoas fazem. A Bíblia está cheia de promessas maravilhosas para todo aquele que fielmente buscar e servir ao Senhor.

 

6. Que tema, encontrado em boa parte da Bíblia, aparece em Zacarias 1:1-6? Como a realidade da livre escolha humana é revelada no texto?

 

6: Rebeldia do povo diante da pregação; chamado ao arrependimento; eles poderiam aprender com os erros do passado. 

 

Algumas das palavras mais duras nesse texto são encontradas no verso 5: "Onde estão agora os seus antepassados?" Em outras palavras, aprendam com os erros dos que viveram antes de vocês; não façam o que eles fizeram; aprendam com o passado, e com o que aconteceu antes de vocês.


É aqui que entra o ministério do pastor no púlpito. É aí que o pastor pode, na função de profeta, encaminhar as pessoas à guia do Senhor, às Suas promessas, e às condições dessas promessas. A pregação da Palavra não deve causar confusão teológica nem polêmica: ela deve ser cristocêntrica, apontando para o que o Senhor tem feito por nós, o que Ele Se dispõe a fazer por nós, e o que fará por nós, tudo sob a condição de nos achegarmos ao Senhor com fé e arrependimento. Isso era, essencialmente, o que Zacarias estava dizendo ao povo ali: arrependam-se, afastem-se de seus maus caminhos, aprendam com o passado e coloquem sua esperança no Senhor e nas Suas promessas para o futuro. Da mesma forma, hoje, com a revelação do significado do serviço do santuário (vida, morte e ministério sumo sacerdotal de Jesus), devemos nos aproximar do Senhor e adorá-Lo, em atitude de fé, arrependimento e obediência. É bom repetir que, embora a obediência não possa nos salvar (a salvação já ocorreu, na cruz), não existe salvação sem isso, independentemente de como nossa obediência possa ser imperfeita.

 


 

Quinta

Ano Bíblico: Ez 14-17

 

A oração de Neemias

 

Apesar de todas as promessas de restauração, havia problemas em Jerusalém. O povo enfrentava um obstáculo após outro, muitos deles como resultado de sua própria desobediência. O profeta Neemias, enquanto servia o rei persa, recebeu notícia sobre a situação ali e respondeu com jejum, pranto e oração. Seu entusiasmo e preocupação diante das dificuldades são claramente revelados no primeiro capítulo do livro que leva seu nome.

 

7. Leia a oração de Neemias 1, em resposta ao que ele ouviu, e comente:
(1) Por que Neemias, que, tanto quanto sabemos, foi fiel, incluiria a si mesmo entre os que haviam pecado contra o Senhor? Dn 9:5, 6

(2) Que tipo de oração é esse, e por que é tão importante? Êx 32:31-34Tg 5:16

(3) De que modo a condicionalidade da profecia está revelada nessa oração?

4) Com base em que ele fez seu apelo ao Senhor, em favor do povo? Em outras palavras, por que o Senhor devia ouvir essa súplica? Gn 12:1-3Êx 6:4, 5

 

7: (1) Neemias intercedeu pelo povo e se sentiu identificado com seus pecados. (2) Moisés orou pelo povo e ofereceu a própria vida para que fossem perdoados. (3) Se o povo transgredisse a lei, seria castigado; se confessassem e se arrependessem seriam restaurados. (4) Com base na aliança entre Deus e Abraão, que se estendeu a Israel. Eles ainda eram o povo de Deus.

 

Escreva uma oração de intercessão pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, partilhe com a classe, e compare com a oração dos colegas. O que nossas orações dizem sobre nossa maneira de perceber as diversas necessidades espirituais da igreja? O que podemos aprender com cada uma dessas orações? O que as pessoas entendem ser a maior necessidade da igreja na atualidade? Ainda mais importante, como podemos ajudar a realizar as reformas que julgamos necessárias?

 


 

Sexta

Ano Bíblico: Ez 18–20


Estudo adicional

 

Leia de Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 551-566: "A Volta do Exílio"; p. 567-581: "Os Profetas de Deus os Ajudavam"; p. 607-617: "Esdras, o Sacerdote e Escriba"; p. 618-627: "Um Reavivamento Espiritual"; p. 661-668: "Instruídos na Lei de Deus"; p. 669-678: "Reforma".

 

"Os tempos de provação que estão diante do povo de Deus reclamam uma fé que não vacile. Seus filhos devem tornar manifesto que Ele é o único objeto do seu culto" (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 512)


"Há o constante perigo de que cristãos professos venham a pensar que, para exercer influência sobre os mundanos, necessitem se conformar até certo ponto com o mundo. Mas embora semelhante conduta pareça propiciar grandes vantagens, acaba sempre em perda espiritual" (Ellen G. White, 
Profetas e Reis, p. 570).


"Na obra de reforma a ocorrer hoje, há necessidade de homens que, como Esdras e Neemias, não dissimulem nem desculpem o pecado... não cubram o mal com o manto da falsa caridade... Eles se lembrarão também de que o Espírito de Cristo deve ser revelado naquele que repreende o mal" (Ellen G. White, 
Profetas e Reis, p. 675).

 

Perguntas para reflexão:
1. Que lições podemos aprender com nossos "pais e mães" na igreja? Ou seja, que importantes lições espirituais a própria história da Igreja Adventista do Sétimo Dia pode nos ensinar?
2. Quais são as maneiras pelas quais, como igreja, em nossos esforços para alcançar a cultura que nos cerca, corremos o risco de comprometer verdades fundamentais? Por que tantas vezes nos tornamos cegos, quando isso acontece?
3. Enquanto há sempre o perigo de nos comprometermos na tentativa de ser relevantes, há também o perigo de nos fecharmos em crenças ou práticas que, talvez, precisem ser refinadas ou alteradas. Como podemos saber o que é imutável e permanente, em contraste com o que pode e deve mudar com o tempo?

 

Respostas Sugestivas: 1: Prática de idolatria no templo; pecado nos afasta de Deus e tira a sensibilidade; envolvimento com falsa adoração leva ao fracasso. 2: Diziam que adoravam falsos deuses porque Deus não via. Cegueira espiritual fazia com que imaginassem que o Senhor era cego. 3: Governos humanos tentam obrigar os servos de Deus a adorar ídolos; Deus pede que não adoremos outros deuses. 4: Deus é misericordioso; quer o nosso bem; deseja restaurar a vida do povo castigado; ele nos oferece paz e esperança. 5: O povo estava preocupado com suas casas luxuosas. Para evitar esse erro devemos colocar em primeiro lugar o reino de Deus. 6: Rebeldia do povo diante da pregação; chamado ao arrependimento; eles poderiam aprender com os erros do passado. 7: (1) Neemias intercedeu pelo povo e se sentiu identificado com seus pecados. (2) Moisés orou pelo povo e ofereceu a própria vida para que fossem perdoados. (3) Se o povo transgredisse a lei, seria castigado; se confessassem e se arrependessem seriam restaurados. (4) Com base na aliança entre Deus e Abraão, que se estendeu a Israel. Eles ainda eram o povo de Deus.

 


 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/li1032011.html


Ciclo do aprendizado


Motivação
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Deus realiza a restauração e transformação dos seres humanos, reconciliando-os consigo por meio de Cristo.
Só para o professor: Seus alunos, sem dúvida, reconhecerão que essa história manteve a mídia paralisada por muitas semanas, no fim de 2009 e início de 2010. O objetivo aqui é examinar a questão da restauração, à luz das repetidas falhas de uma pessoa.


Tiger Woods. O nome que foi sinônimo da realeza do golfe se tornou um eufemismo para a infidelidade conjugal. A transformação começou com um acidente no começo da manhã e rapidamente se transformou em uma das mais rápidas quedas de um ícone da história moderna dos esportes. Quase do dia para a noite, Woods deixou de ser o "perfeito" jogador de golfe e homem de família e se tornou um pária social. Por quê? Ele havia quebrado seu voto conjugal com várias outras mulheres.


A condenação foi rápida e implacável. Pessoas especularam e filosofaram sobre sua saúde emocional e mental. Ele deixou de fazer muitos trabalhos publicitários. Outros se perguntavam como ele poderia ter traído uma mulher tão bonita, sem falar do impacto sobre seus filhos. Como um homem que parecia ter tudo poderia ter tomado decisões tão infelizes?


Comente com a classe: Perdidos na confusão das falhas pessoais de Woods, algumas pessoas examinaram a própria vida. Alguns cristãos consideraram o impacto de sua infidelidade para com Deus, que nunca falhou nem fez o mal contra eles. Por que Deus anseia nos ter de volta, embora tenhamos sido tão infiéis para com Ele?


Compreensão
Só para o professor: Mais profundo do que o pecado do transgressor é o amor de Deus por ele. A seção Compreensão desta semana examina os esforços de Deus para trazer de volta para a comunhão com Ele os rebeldes, os Seus amados do passado e do presente.


Comentário Bíblico

 

I. O outro templo
(Recapitule com a classe Ez 8 e 
1Co 6:19, 20).


A lista de abominações que Deus mostrou a Ezequiel deve ter-lhe causado profunda angústia. Os israelitas não apenas estavam adorando deuses estranhos, mas haviam levado esses deuses à presença do único Deus verdadeiro. Para se ter uma ideia do abismo em que Judá e Israel haviam caído, basta ler Deuteronômio 6:4-9, que estabelece a adoração do único Deus. 
Ezequiel 8:16 é particularmente preocupante. O profeta viu 25 homens de costas para o templo para que pudessem adorar o sol.


Se o povo de Deus havia enchido o templo terrestre de Deus com deuses estranhos, o que dizer do templo do corpo deles? O apóstolo Paulo deixa claro que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo (
1Co 6:19) e que não pertencemos a nós mesmos. Pedro nos lembra de que "não foi mediante coisas corruptíveis... que [nós fomos] resgatados... mas pelo precioso sangue... de Cristo" (1Pe 1:18, 19). Se os líderes da nação judaica praticavam tal rebelião aberta contra Deus, como teria sido sua vida íntima?


Pense nisto: Jesus disse: "Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina" (
Mc 7:15). Como a apostasia de Judá começou: com demonstrações públicas de rebelião ou concessões secretas em sua fé? Comente. A partir da experiência de Judá, que lição de advertência podemos aprender para nossa vida espiritual?


II. Satanás, nosso problema
(Recapitule com a classe 
Ag 1Zc 1:1-6Zc 3.)


Se você ainda não sabia, nós, seres humanos, temos um problema com Satanás. O diabo nunca permitirá que simplesmente caminhemos para os braços de Deus. Como temos discutido neste trimestre, Satanás quer ser adorado (Is 14:13), e Deus também quer (Ap 12:7). Essa foi uma razão pela qual Satanás trabalhou arduamente para atrasar a reconstrução do muro de Jerusalém e do templo do Senhor. É por isso também que ele trabalha incansavelmente para nos impedir de viver o destino pleno de Deus para nossa vida. Fazer isso significaria que ele não mais seria o objeto de nossa adoração.


O profeta Zacarias recebeu uma visão geral, em 
Zacarias 3, da verdadeira natureza do inimigo de nossa vida. Na presença de Deus, Satanás se dispôs a acusar e se opor a Josué, o sumo sacerdote. Mas Deus intercedeu: "O Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo?" (v. 2). Deus, então, mandou Seu anjo para remover as vestes sujas de Josué, símbolo da sua iniquidade, e vesti-lo em finos trajes (v. 4).


Josué representava o povo depois do exílio, desarraigado, esfarrapado e castigado. Entre o povo não havia muita coisa para se olhar, mas Deus o amava e queria restaurá-lo. Não foi por acaso que a visão de Zacarias apontou para o sacrifício de Jesus, que removeu nossa iniquidade, e nos vestiu com Sua justiça (
1Co 1:302Co 5:21Rm 4:22-25). Essa cena revela a essência do evangelho.


Pense nisto: Os exilados que retornavam estavam tendo problemas para manter seu foco em Deus e Seus mandamentos. Ageu deixa claro que eles lutavam intensamente em busca de bens materiais que nunca poderiam tomar o lugar de Deus. O que significa estar no mundo, mas não ser do mundo? Como ter êxito dessa maneira (Jo 17:16, 17)?


III. Temos um ministério
(Recapitule com a classe 
Ne 12Co 5:18-21.)


O amor de Neemias pelos exilados que retornavam é inspirador. Como a lição menciona, ele não apenas sentiu a dor deles (
Ne 1:4), mas se posicionou com firmeza diante da situação. Neemias, então, apelou para que Deus abrisse um caminho pelo qual pudesse ajudá-los. 
Desde que Caim perguntou: "Sou eu o responsável por meu irmão?" (Gn 4:9), a questão da nossa responsabilidade para com nossos irmãos e irmãs tem ecoado através do tempo. A resposta de Deus é um retumbante "Sim!" O apóstolo Paulo destaca essa realidade em 2 Coríntios, quando ele justifica seu apostolado. O Deus que nos reconciliou por meio de Cristo, nos chama a ajudá-Lo a reconciliar outros (2Co 5:18). "Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o Seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus" (v. 20, NVI).


Pense nisto: Perceba que Deus está tomando a iniciativa de reconciliar a humanidade consigo. 
Isaías 59:1, 2 deixa claro que o pecado causou uma separação, uma ruptura no relacionamento natural que existia entre Deus e a humanidade. Como essa ruptura afeta nossa adoração?


Aplicação
Só para o professor: Use as seguintes perguntas para gerar mais profunda reflexão e discussão sobre os esforços de Deus para Se reconciliar com os seres humanos caídos. É um fato impressionante que muitos escolherão se perder, em lugar de aceitar a oferta divina de perdão e restauração.


Perguntas para consideração
1. 
Romanos 12:2 diz: "Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a Ele" (NVI). Dadas as tendências hereditárias e cultivadas para o pecado, com as quais muitos de nós lutamos, como Deus nos transforma?
2. O estudo desta semana mencionou o livramento miraculoso dos três notáveis hebreus na fornalha ardente de Nabucodonosor. Quando foi a última vez que você viu Deus agir para salvá-lo de alguma situação terrível?


Pergunta de aplicação
1. Às vezes a liberdade pode trazer sérios desafios, como foi visto na vida de Israel após o exílio. Explique o que você acha que o apóstolo Paulo quis dizer com esta declaração: "Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor" (Gl 5:13, NVI).
2. Que impacto tem a contemplação de Jesus Cristo em nosso bem-estar mental, e nossa capacidade de compreender, apreciar e obedecer às ordens de Deus (
2Co 3:18)?


Perguntas sobre testemunho
1. Quando o remanescente que retornou do cativeiro interrompeu a reconstrução do muro de Jerusalém e do templo do Senhor, que mensagem estava transmitindo às nações ao seu redor? Como Neemias foi capaz de permanecer na tarefa, em seu esforço para terminar o muro?
2. Ageu 1 deixa claro que o povo de Deus tinha se colocado acima dEle, e como resultado, nada do que faziam prosperava. Muitas pessoas no mundo ocidentalizado têm aceitado a crença errônea de que ter mais "coisas" trará mais felicidade. Como você faria para compartilhar a verdade de 
Ageu 1 com elas?


Criatividade
Só para o professor: A lição desta semana explora as mensagens dos profetas de Deus para o remanescente israelita que retornou do exílio. A atividade abaixo é destinada a tornar essas mensagens mais reais para os membros da classe.


Se você fosse escrever uma carta a um grupo de pessoas que tivessem se desviado ou esquecido seu chamado divino, o que você diria a elas? De que argumentos ou experiências você se valeria para se justificar? Partilhe sua resposta ou escreva uma carta real, individualmente ou como classe, lembrando-se de ser tão amoroso e encorajador quanto possível.

 


 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/aux1032011.html


Lição 10 – ADORAÇÃO: DO EXÍLIO À RESTAURAÇÃO


Ruben Aguilar

 

Etimologicamente, o sentimento de adoração é um estado de prostração e de reverência. O conceito de adoração, no entanto, se amplia pela necessidade de identificar o ser a quem se deve adorar; conhecer as exigências da adoração adequada; destacar as formas variadas de adoração; permanecer no lugar estabelecido para evocar esse sentimento. No cenário do Antigo Testamento, o lugar da autêntica adoração, onde todos os critérios requeridos se manifestavam, era o Tabernáculo de Deus; mais tarde, o Templo de Jerusalém. A razão imperiosa para definir o lugar de adoração foi determinada por Deus, para que o Ser divino pudesse morar entre Seu povo.


O objetivo primário de manter um lugar apropriado para expressar adoração a Deus era o da renovação das promessas da Aliança. Deus faria de Abraão uma grande nação e lhe daria a terra por herança. Em palavras mais francas: Deus faria de Abraão uma nação próspera e que estivesse sob a proteção divina. A adoração no lugar determinado por Deus implica na expressão de fervorosa reverência com os ouvidos da humildade atentos para ouvir as promessas de Deus. Assim ocorreu em Siquém (Gn 12:6), em Manre (Gn 13:18), em Berseba (Gn 21:33) e em Betel (Gn 28:16-19).


No período da peregrinação, e sob a liderança de Moisés, o senso da presença de Deus devia acompanhar o passo lento dos que foram libertos. Esse sentimento era expresso na visualização constante do Tabernáculo de Deus. O serviço nesse lugar de adoração foi incrementado com o sacrifício contínuo do cordeiro; símbolo da morte do Salvador prometido. Mais tarde, o Tabernáculo foi substituído pela construção imponente do Templo de Salomão, que, ao ser concluído ficou cheio da glória do Senhor (1Rs 8:11).  Em termos de religiosidade, o povo de Israel obteve favor desmedido com a construção do Templo de Jerusalém. Aquele era o lugar de adoração; ali podiam ter senso da presença de Deus; ali o povo podia ouvir com os ouvidos do espírito, as promessas da Aliança; ali o povo podia antever o sacrifício do Redentor para promover a salvação final. Mas a indiferença às prescrições divinas, a influência dos costumes e tendências idolátricas promovidas por outras nações, o desregramento dos líderes espirituais, levou historicamente, ao abandono da importância do Templo como símbolo de religiosidade. Fatidicamente, logo aconteceu a destruição do Templo e o exílio.

 

O EXÍLIO.  "FILHO DO HOMEM, VOCÊ VIU...?"
A situação do povo de Deus nos séculos VIII e VII a.C. podia ser analisada através de dois condutos de observação: uma profética e outra histórica. Profeticamente, vários profetas insinuaram a destruição da cidade de Jerusalém e do seu Templo, por intervenção do poder babilônico. Historicamente, no entanto, isso não pareceria acontecer, pois Babilônia não passava de uma região sob o domínio do império Assírio. Profeticamente, o vaticínio mais pessimista sobre o destino de Jerusalém havia sido anunciado pelo profeta Jeremias durante 23 anos, desde o décimo terceiro ano de governo do rei Josias (Jr 25:30), finalizando essa mensagem, em forma de epílogo, com a invasão de Nabucodonosor (Jr 25:9) e o exílio de 70 anos (Jr 25:12).


O rei Josias, de Judá, governou durante 31 anos, em Jerusalém (2Cr 34:1), desde 640 a.C. A pregação de Jeremias teve início em 627 a.C. Os registros históricos desse período, auxiliados por documentos arqueológicos, narram o poderio do reino da Assíria alcançado no governo do rei Ashurbanipal. Sua capital, Nínive, estava embelezada com palácios, parques, museus, largas avenidas, em destaque a biblioteca real, e até um zoológico de raras espécies de animais era mantido. Seu domínio alcançava toda a região sul da Mesopotâmia, incluindo Babilônia; ainda no leste ocupava os territórios do Elam, incluindo a Pérsia e a Média; pelo lado ocidental do Eufrates, seu domínio se estendia até as fronteiras da Anatólia, o território da Síria e toda a Palestina, até o norte do Egito. Mas, segundo a previsão divina, tudo mudaria em pouquíssimo tempo.


Em 627, a.C. ocorreu a morte do rei Ashurbanipal. O império assírio ingressou numa crise de poder político que o levou a uma inevitável decadência. Nabopolasar, líder do pequeno reino da Babilônia, começou um movimento para se libertar do domínio assírio. Unido a Cyaxares, rei da Média, formou um exército que avançou pela margem oriental do rio Tigre até alcançar a cidade de Nínive e destruí-la, matando Shin-Shar-Ishkun, último rei assírio (611 a.C.). As previsões proféticas pareciam não se cumprir quando o faraó Neco, do Egito, atravessou a Palestina com um poderoso exército a fim de deter o crescimento do poder babilônico. Houve uma batalha às margens do rio Eufrates onde o exército de Nabopolasar foi destruído (609 a.C.). Então, o faraó Neco, dono da situação, acampou em Carquemis. Nabucodonosor, filho do rei babilônico derrotado, iniciou a reorganização do exército numa operação inimaginável, praticamente retirando das cinzas o que era imprescindível para uma campanha bélica. Em 606 a.C., ele dirigiu seus comandados pela margem ocidental do Eufrates e encontrou o exército egípcio do faraó Neco em Carquemis. A batalha foi denodada e o vencedor foi Nabucodonosor. Estimulado por essa façanha, o rei babilônico desceu pelos territórios da Palestina e ocupou várias cidades, entre elas, Jerusalém (2Rs 24:1).  Esse foi o início do exílio.


Devido à rebelião de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor realizou uma segunda invasão de Jerusalém (598 a.C.) e a destruiu (2Rs 24:2). Como consequência da rebelião de Zedequias, rei de Judá, onze anos mais tarde, Nabucodonosor comandou uma terceira invasão de Jerusalém (587 a.C) e destruiu o Templo ou a Casa do Senhor (2Rs 25:9). Assim ocorreu, exatamente como os profetas predisseram e lamentaram. O povo de Deus, não mais teria o lugar sagrado para manifestar sua adoração. Por que isso aconteceu?


A resposta a essa pergunta está na visão reveladora do profeta Ezequiel, que descreve no capítulo oitavo do seu livro os pecados abomináveis dos líderes do povo. As palavras do profeta não deixam dúvidas de que os principais descalabros morais dos líderes judeus eram a idolatria e a prostituição. O grau elevado dessa transgressão é colocado em destaque mediante a expressão que denota admiração inusitada: "Filho do homem, você viu o que os anciãos da casa de Israel fazem nas trevas...?" (Ez 8:12). O espírito libertino dos transgressores os levou a considerar seus vícios como atos escondidos dos olhos divinos, formulando a maldosa razão lógica aplicável só a seres limitados como são os homens comuns; "pois dizem: O Senhor não nos vê..." (Ez 8:12 u.p.).


O Templo de Jerusalém, que brilhava com esplendor pelo material dourado empregado nas suas paredes e móveis; e muito mais, pelo brilho celestial da Shekinah, símbolo da presença de Deus, foi considerado com desdém pelos líderes judeus, anulando dessa maneira a definição do Templo como lugar de adoração. A tendência religiosa era seguir os padrões de adoração das nações pagãs, caracterizadas pela idolatria e a prostituição. Os cultos idolátricos eram celebrados com práticas de pródiga sensualidade. Centenas e milhares de moças, falsamente chamadas de "sacerdotisas", eram usadas para concretizar o ritual de perversão. Mas Israel, imitando essa prática, foi além daquela pretensa mostra de religiosidade, estabelecendo nessas celebrações, pessoas do sexo masculino para dar mais realce à obscenidade. Foram identificados pelo tradutor bíblico como "prostitutos cultuais" (1Rs 14:24; 15:12). Nessas condições, o Templo perdeu toda significação como lugar de adoração a Deus, e devia ser retirado.

 

O EXÍLIO: ADORANDO A IMAGEM
A quantidade de manifestações religiosas, no passado e no presente, é de difícil enumeração. O princípio fundamental da existência de tais agrupamentos religiosos é a pretensão de serem verdadeiros. Se todas as religiões fossem verdadeiras, suas doutrinas seriam comuns, seus deuses praticamente seriam os mesmos, o fundamento e a finalidade delas seriam análogos. Mas isso não acontece. Só uma religião pode ser verdadeira e as outras, falsas em graus diferentes de fraudulência.


Vários critérios podem ser usados para diferenciar a religião verdadeira das que não o são. Mencionaremos dois critérios: o da temporalidade do grupo religioso; quer dizer que uma religião que existiu alguns anos e logo não tem vigência, não pode ter a característica de ser veraz. Outro critério: consciência da revelação divina; Nenhuma expressão religiosa surgida pelo esforço racional da mente ou impulso de algum tipo de sentimento pode ser verdadeira, pois precisa da revelação divina através de seus servos, os profetas. A religião do povo de Israel estava assentada sobre a revelação divina desde o período patriarcal. Deus Se revelou ao povo de Israel através das Suas mensagens e do Seu poder: na vida de Abraão, no Êxodo, na peregrinação pelo deserto, na posse da terra de Canaã, na vida de Elias enfrentando os sacerdotes de Baal, etc. O símbolo mais eloquente da religião de Israel como expressão verossímil era o Tabernáculo do Senhor ou o Templo de Jerusalém. Ali, o israelita podia exprimir sua adoração a Deus, consciente da Sua revelação.


Durante o período do exílio babilônico, o povo judeu estava desprovido do símbolo da sua religiosidade: o Templo. Seu sentimento de adoração ficou então mais anuviado pela autoridade vigente que impunha, mediante seu poder civil e religioso, a obrigatoriedade de adorar a imagem da religião babilônica. Assim tinha sido nos tempos pretéritos, quando os amigos de Daniel foram colocados em situação de testar sua fé, como adoradores da verdadeira entidade divina a quem é tributada essa adoração. Não era momento de balançar sentimentos de adoração entre duas forças antagônicas, que impõem a seus fiéis adoração e obediência; mas de confirmar a fé.  Os três jovens hebreus passaram a prova declarando que eram adoradores do único Deus verdadeiro que Se revela através das Suas Leis e do Seu poder.


Apesar das ameaças proferidas, os jovens hebreus manifestaram sua profunda convicção da revelação divina e afirmaram que, mesmo que Deus não revelasse Seu poder naquelas circunstâncias, eles ainda assim continuariam a adorá-Lo. Mas o verdadeiro Deus Se revelou novamente mostrando Seu poder salvador ao livrar os jovens dos efeitos do fogo devorador.

 

A RESTAURAÇÃO: ONDE ESTÃO AGORA SEUS ANTEPASSADOS?
Em 539 a.C., Ciro, rei dos medos e persas, destruiu a orgulhosa nação babilônica e, guiado pelo Deus que ele não conhecia (Is 45:5), resolveu libertar e permitir o retorno dos exilados a seus territórios originários respectivos, para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas (Ed 1:1). O decreto emitido por Ciro era genérico na sua essência, pois permitia o livramento dos cativos de todas as nações; mas, por respeito ao povo judeu, tinha um caráter específico, pois determinava a reconstrução do Templo de Jerusalém, conforme o "Senhor, Deus dos Céus" assim o requeria (Ed 1:2, 3). O próprio soberano dos reinos conquistados se tornou o principal patrocinador do nobre empreendimento. Para isso, ele dispôs que tesouros fossem ofertados para a realização de tão sublime projeto (Ed 1:4), as despesas seriam pagas pelo reino, e os tesouros do Templo, arrebatados por Nabucodonosor, seriam devolvidos (Ed 6:4, 5).  Tudo parecia ser favorável para concretizar a magna obra.


Na planície desértica da Mesopotâmia, os ventos que conduziam as partículas arenosas do solo se tornaram testemunhas de eventos negativos ao projeto divino.  Ciro, o grande incentivador da construção do Templo de Jerusalém, caiu morto, atravessado pela ponta fatídica de uma flecha lançada na fragorosa batalha contra os Magetas, tribo oriental conduzida pela rainha Tomiris (530 a.C.). Seu filho primogênito, Cambises II, foi declarado seu sucessor. Era um jovem indolente, com ambição de poder egoísta, impulso que o levou a mandar assassinar seu irmão Bardidja, chamado também Smeridis. Cambises, inexperiente no manuseio das coisas do reino, demonstrou indiferença na continuação dos projetos de seu pai. Empreendeu conquistas territoriais chegando a ocupar o norte do Egito (522 a.C.), quando foi informado da usurpação do seu trono por parte do seu irmão Bardidja. Cheio de incertezas, preferiu tirar-lhe a vida, não suspeitando tratar-se de um falso usurpador. Então, Dario Histaspes ocupou o trono.


No lento início da construção do Templo, inimigos do povo judeu se levantaram para impedir que o magnífico edifício fosse erigido. A autoridade política que respondia por esse território diante do governo de Dario procurou impedir o prosseguimento da obra mediante carta acusadora enviada ao rei (Ed 5:3-17).


Os judeus que voltaram a Jerusalém foram afetados por essa névoa política, permitindo que a indiferença às coisas espirituais enchesse suas mentes conturbadas.  A tendência era buscar o conforto pessoal construindo residências custosas em detrimento do interesse pela construção do Templo cujas ruínas ainda eram visíveis (Ag 1:4). O esforço para conseguir o bem material os levava ao extremo irresistível de trabalhar com denodo, recebendo como recompensa apenas o necessário para satisfazer a cobiça prazenteira. As palavras proféticas bem ilustram essa condição: "Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos... e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado" (Ag 1:6).


Naquela condição anômala de comportamento social dos judeus, Deus, na Sua misericórdia, deixou ouvir Sua voz por intermédio dos profetas para estimulá-los a viver uma vida de esperança e satisfação real (Es 5:1). Uma severa admoestação foi pronunciada pelo profeta Zacarias, que recebeu a voz reveladora de Deus no segundo ano de governo do rei Dario (520 a.C.). Lembrando-se da indiferença dos antigos líderes do povo judeu que não inculcaram nas novas gerações a dependência do poder de Deus, o profeta destacou: "O Senhor Se irou em extremo contra vossos pais"; em seguida, os advertiu: "não sejais como vossos pais" que seguiram por "maus caminhos" e concluiu a reprimenda esclarecendo o fim funesto dos anciãos: "Onde estão eles?" (Zc 1:1-5).


A ação profética foi determinante para que o entusiasmo ressurgisse e os judeus reiniciassem a obra, liderados por Zorobabel e o sumo sacerdote Josué (Ag 1:12). A obra alcançou seu objetivo. Sobre a parte mais alta da colina de Moriá, resplandecia o Templo, não com o brilho refulgente do primeiro, mas com a esperança renovadora que só um lugar de adoração pode oferecer. A dedicação desse Templo foi um ato de regozijo apoteótico porque exaltava o nome do Senhor. Era o sexto ano do reinado de Dario (516 a.C.) quando o Templo já edificado, símbolo da presença divina, culminava com a promessa renovadora de Deus predita pelo profeta Jeremias: "Logo que se cumprirem para Babilônia setenta anos, atentarei para vós, ... tornando a trazer-vos para este lugar. ... Então Me invocareis. ... Buscar-Me-eis e Me achareis quando Me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29:10-13).


Assim, o Templo, novamente passou a cumprir sua função sublime de ser lugar de adoração.

 


 FONTE: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2011/com1032011.html


COMENTÁRIOS SIKBERTO MARKS

 

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2011

Tema geral do trimestre: Adoração

Estudo nº 10 – Adoração: do exílio à restauração

Semana de    27 de agosto a 3 de setembro

Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)

Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original

www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868

Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil

 

Verso para memorizar: "Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada" (Ageu 1:6, NVI).


Introdução de sábado à tarde


Dois comentários sobre a lição de hoje: desempenho e mudança.

O desempenho é um conjunto de indicadores sobre o êxito de uma atividade ou de uma organização. Por exemplo, se uma loja perde vendas para as concorrentes, seu desempenho está comprometido, e logo terá problemas de sobrevivência. Precisa logo tratar de descobrir porque os clientes dão preferência às outras lojas. Assim também deve ser na igreja. Se uma comunidade religiosa batiza, mas os recém convertidos não permanecem nela, ou se grande parte abandona, o desempenho está com problemas. O alvo de batismo não é um bom indicador, pois ele só mede o desempenho até um momento: o ato do batismo. Ele não mede a permanência da pessoa na igreja. E essa permanência tem sido como o saquitel ou bolsa furada de Ageu 1:6. É preciso considerar essa questão.

O outro comentário é sobre a mudança. É evidente que nós pecadores precisamos mudar. Aliás, devemos nos submeter ao ESPÍRITO SANTO para que nos transforme. Mas, se acontecer como foi com o povo de DEUS nos tempos do profeta Jeremias, a casa vai cair. Os profetas avisaram que o templo poderia ser destruído, mas os reis e os sacerdotes não consideraram essas predições com o devido respeito. E o que aconteceu? O templo foi destruído. E por quem? Por Babilônia, justamente o sistema inimigo de DEUS.

Hoje a advertência não é mais contra a possível queda do templo, ou dos templos, e sim, contra a sacudidura. A profecia é bem suprida sobre esse evento, bem no momento em que a igreja estiver se reavivando e se empenhando para realizar a sua última tarefa: o Alto Clamor. Nesses dias vai ser emitido o decreto dominical, e ele servirá para sacudir terrivelmente a igreja, e ela será purificada. O trigo permanecerá e será fortalecido pelo reavivamento e reforma, mas o joio, que impedia o derramamento do poder do ESPÍRITO SANTO, ele sairá e se unirá com Babilônia, contra os adventistas que permanecerem na igreja. Para não ser sacudido, precisa tornar-se humilde e ser transformado em uma pessoa à semelhança de JESUS CRISTO.

Naqueles tempos eles estavam tendo baixo desempenho em suas atividades, porque não eram de todo fiéis a DEUS. A causa de baixo desempenho sempre foi a mesma, em qualquer época da história. Em nossos dias, nosso baixo desempenho missionário é porque ainda, muitos de nós, não deixou de coxear entre dois pensamentos: um pouco devotado a DEUS, e um pouco ao mundanismo. A sacudidura, assim como foi com a destruição do templo de Salomão, definirá essa situação.


  1. Primeiro dia: "Filho do homem, você viu...?"

A situação do reino de Judá era dramática. Jeoaquim, um dos filhos do bom rei Josias, reinou durante 11 anos (2Rs 23.34 – 24.7). Ele foi um mau rei, tornou o povo idolatria, praticou a injustiça, roubava, assassinava, extorquia, vivia em adultério, enfim, rejeitou totalmente ao Senhor (Jr 22.1-17). Jeoaquim, cujo reino fora conquistado pelos babilônios, resolveu rebelar-se contra Nabucodonosor, para não pagar mais os tributos exigidos. Mas, Nabucodonosor marchou contra Judá, e nos dias de seu filho Joaquim (Jeoaquim morreu no mês em que estava para ser atacado por Babilônia) Judá foi arrasada. Depois de um breve cerco a Jerusalém, Joaquim foi levado cativo com boa parte da população de Jerusalém, inclusive Ezequiel, em 597 a.C. (2Rs 24.8-12).

Ezequiel profetizou do exílio em babilônia. Dali DEUS, por meio dele, tentava evitar a destruição do templo de Jerusalém. Mas foi em vão. Bem logo Nabucodonosor viria contra Jerusalém, e seria para destruir a cidade e o templo do Senhor.

O que se passava lá no templo, que Ezequiel viu, por meio de visões, de longe? Os líderes religiosos confiavam no templo. Sejamos diretos, confiavam no prédio. Ali estava ainda a arca, embora, certamente não mais a glória de DEUS. Fora uma vez a habitação do Senhor. Portanto, eles já haviam perdido o principal, e estavam por perder o material, o físico, em que tanto confiavam.

E porque perderam a manifestação visível de DEUS sobre a arca do concerto, passaram a olhar para outros deuses, e dentro do templo. É de arrepiar o que Ezequiel escreveu em seu livro, no cap. 8:16. No átrio de dentro do templo estavam 25 homens, de costas para o templo, adorando o sol, virados para o oriente. Que situação de queda em direção à idolatria! Homens e mulheres adorando ídolos, no templo, ou em seus quartos. Ezequiel viu tudo isso em visão. Como chegaram a tamanha degeneração? A destruição do templo era iminente, e Ezequiel sabia disso.

A nação chegou a esse ponto ao longo de séculos. Foi uma sucessão de reis bons e reis maus. Cada rei bom fazia uma reforma, mas cada rei mau afundava o povo mais que o fizera o rei anterior. É como alguém que está se afogando em um rio: ele sobe à superfície algumas vezes, pode respirar, mas afunda outra vez. Cada vez que sobe à superfície, sai da água por menos tempo, até que desaparece submerso. O processo de degeneração da nação santa levou, digamos, desde a idolatria de Salomão (930 a.C.) até a queda de Jerusalém e do templo, diante de Babilônia, em 586 aC. Portanto, o processo de queda da nação  durou em torno de 3,5 séculos, com altos e baixos. O Reino do Norte levou menos tempo até a sua queda, pois só teve baixos, todos os reis foram maus perante o Senhor. Durou apenas 208 anos, pois foi destruído pelos Assírios em 722 a.C..

Como ocorre o processo de degeneração de um povo? Do mesmo modo como de uma comunidade, de uma igreja, até de uma família, isto é, de qualquer organização social religiosa. Os líderes, ou parte deles se afastam de DEUS. No povo daqueles tempos, quem se afastou foram reis (nem todos) e sacerdotes (nem todos). E o povo os seguiu (nem todos). Notou alguma coisa? Alguns reis, alguns sacerdotes e parte do povo mantinha-se fiel a DEUS. Mas era minoria. Importante é que rei só havia um, portanto, ou o rei era mau, ou era bom. Líderes religiosos sempre houve poucos, e em épocas a maioria deles se afastava de DEUS. No tempo de JESUS, por exemplo, o Senédrio, composto por 72 membros, apenas dois deles se mantiveram fiéis ao Salvador: José de Arimatéia e Nicodemos.

É assim que ocorre a degeneração espiritual: líderes que se afastam de DEUS e liderados que os seguem. Uma comunidade de crentes não é só responsabilidade de líderes, ela deve ser suportada pelos liderados, ou seja, todos devem buscar, por sua iniciativa, a comunhão com DEUS e a fidelidade a Ele. O líder dos crentes não é um dos crentes, e sim, DEUS, coisa que poucos entendem bem. As pessoas tendem a seguir pessoas, e quando o líder que seguem comete erros, as pessoas erram juntas. Assim foi com Israel e com Judá, e levou séculos, mas chegaram ao fim.

Esse diagnóstico serve para nós, nos dias finais. Aliás, satanás sempre atacou o povo de DEUS por meio de atrativos do mundo, e sempre utilizou líderes (outra vez, nem todos) para conquistar e derrotar a igreja. Ele sabe que os membros em geral seguem líderes humanos. Poucos são os que seguem a recomendação "assim diz o senhor" ou "está escrito", ou "também está escrito" que JESUS utilizou contra satanás em Mateus 4:4 a 7. Uma comunidade de crentes deve apoiar os líderes, mas não apoiar-se neles. Vale dizer, os liderados devem buscar o conhecimento e ajudar os líderes a errarem menos e acertarem mais. Porém, a história tem comprovado que os liderados se apoiam nos líderes e assim todos afundam juntos.

Foi porque o povo de israel, nos dois reinos, seguiram cegamente seus líderes, que as duas nações foram destruídas, e a capital da casa de DEUS foi arruinada e o templo derrubado duas vezes por forças pagãs, inimigas de DEUS. Faltou sabedoria a todos. Faltou apego à palavra de DEUS. Faltou humildade aos líderes e conhecimento aos liderados. Quando líderes infiéis dirige um povo que não conhece suficientemente a DEUS, todos caminham juntos ao fracasso.

E nós hoje? A história é a mesma, porém, mais intensa. Dessa vez estaremos enfrentando a última batalha. Somos a geração final desse grande drama. O inimigo está atacando por meio da mundanização, para deixar a igreja morna. Muitos líderes estão se empenhando por introduzir práticas mundanas nos cultos, em especial no louvor. E corre uma polêmica sem precedentes dentro da igreja sobre esse assunto. Só em existir tal polémica já é uma vergonha para nós, chamado povo de DEUS. Estarmos assim divididos não se justifica, foi fracasso de grande parte da liderança religiosa, com apoio dos liderados, que apreciaram viver de modo mais liberal. Aí temos uma igreja morna, laudicéia. Mas, graças a DEUS, outros líderes vêm sendo levantados por DEUS, e estão promovendo, de alto a baixo na hierarquia da igreja, a partir da casa do pastor geral mundial, um reavivamento e reforma autênticos, que abrange a igreja no mundo inteiro, mas não a todos como se sabe por meio das profecias. Após algum tempo de oportunidade para adesão a esse reavivamento e reforma, vem a sacududira para mandar ao exílio em babilônia, a moderna babilônia mística, o joio que não se reaviva nem se reforma. Então sim, a igreja, purificada, se torna poderosa pela manifestação do ESPÍRITO SANTO, e será, em poucos dias concluída a obra que já está levando mais de um século e meio a passo muito lento por causa da mornidão. Uma coisa é certa e sabemos pelas profecias: esta Laudicéia é a última igreja de CRISTO. E não adianta atacá-la para destruí-la e muito menos fechar os olhos para não ver a situação. O que resolve é o reavivamento e a reforma, pois não podemos continuar como estávamos vindo até aqui. Precisa haver mudança, e o Senhor da obra efetuará essa mudança, e  já começou a fazê-la. Vê se não fica fora, pois essa vai ser a última oportunidade. E para ficar de fora, e depois ser sacudido em direção dos inimigos da igreja, basta manter-se apegado ao mundanismo, que ainda tem bastante no seio da igreja. Em especial, nas famílias de muitos de nossos líderes.


  1. Segunda: Adorando a imagem

Existem duas formas de adoração falsa. Existem duas formas de praticar idolatria. Uma é a grosseira, outra é a sutil. A grosseira era praticada desde os tempos bem antigos até que chegou a idade moderna. Aí ela foi sendo abandonada, sendo apenas praticada nas culturas menos desenvolvidas, ou por pessoas menos esclarecidas. As pessoas que adquiriram mais conhecimento cultural e/ou científico em geral não praticam a modalidade de adoração grosseira de ídolos. Elas praticam, sem saber, a adoração sutil.

O que é a adoração grosseira? É, como foi exigido aos três companheiros de Daniel, que se ajoelhassem diante de uma estátua, e a adorassem. Hoje, só pessoas pouco esclarecidas fazem isso, pois é uma aberração para mentes cultas. E como é então a idolatria sutil? Nem parece adoração, aliás, tem muito cético e ateu que todos os dias praticam essa adoração, tão sutil que ela é. E, tem muito cristão que também pratica a tal idolatria sutil. E pode-se dizer mais, tem muito adventista do sétimo dia, que nem imagina, mas pratica a tal adoração de idolatria sutil.

Adoração não é só curvar-se diante de DEUS, ou de um ídolo. Adorar implica em confiar a tal ponto que se entrega a quem adora. Pode-se adorar por meio do 'servir', isto é, tendo alguém ou alguma coisa como "senhor" de nós. Pode ser por meio de atos, quando dedicamos tempo, capacidades, dinheiro, etc. a alguém ou algo em que confiamos. A adoração pode dar-se por meio dos pensamentos que vão em nosso coração, aqueles que nos dominam, e que formam o nosso caráter. Adoração também pode ser por meio de louvor, ou de canções, dedicadas a DEUS, mas que podem ser dedicadas a outras pessoas, a temas, até às drogas. Esse aí é o conjunto sutil de adoração.

Vamos exemplificar melhor. Por esses dias está havendo crescente adoração ás drogas e à violência. Como ela acontece? Fazem canções de apologia às drogas. Fazem filmes, novelas, revistas, e os noticiários estão cheios de exemplos, que influenciam na direção às drogas. E quem participa e assiste, esse está adorando drogas. Pode nem ser usuário e nem traficante, mas aprecia esse assunto, dedica tempo, dedica algo de si, gasta dinheiro por meio de equipamento e tempo, e assim por diante.

Outro exemplo. A idolatria a gente famosa, a celebridades. Quantos são os que adquirem revistas, assistem programas de TV, participam de conversas, etc., para de alguma forma estarem perto de famosos do mundo. Isso é adoração sutil.

Mais outro exemplo? A adoração da moda. Bem, existe moda, e moda, certo? Vez por outra aparece uma novidade no mercado que é boa, e portanto, devemos, ou podemos adotar. Mas precisamos ter em nossa mente os princípios bíblicos para saber distinguir o que é bom e conveniente, e o que devemos evitar. Atenção, a Bíblia não é um livro com uma lista de "pode e não pode". Ela não foi escrita para gente que se autodetermina burra. Ela foi escrita para gente inteligente, e não importa seu grau acadêmico. Há doutores que são incapazes de aproveitar a Bíblia para qualquer finalidade construtiva, e há analfabetos que poderiam ser doutores em sabedoria bíblica. Pois bem, pelo conhecimento bíblico nós seremos capazes de discernir o que é adequado a cidadãos do Reino de DEUS, e o que não é. Se tivermos conhecimento, e se o utilizarmos, então não pereceremos. Por esses princípios inteligentes saberemos discernir que alimento é bom, que roupa é boa, que lazer é bom, que filme é bom, e assim por diante. Saberemos escolher as coisas que vem do mundo, inclusive a moda, para só adorarmos a DEUS, e não a satanás. E assim venceremos, adorando quem merece ser adorado, porque é capaz de criar do nada, é capaz de sustentar a sua criação, e é capaz de nos reconstituir à perfeição.


  1. Terça: "Vejam aonde os seus caminhos os levaram"

Onde foi que a reincidente desobediência levou o povo de Israel? Ao cativeiro de Babilônia. De tanto que retornavam à idolatria, DEUS permitiu que a nação que deu origem a idolatria, Babilônia, e que se tornara a grande inimiga de DEUS, o império contrário ao Reino de DEUS na Terra, os capturasse e os dominasse, destruindo tudo. Agora eles estavam amargando 70 anos de dominação estrangeira.

Mas veja só que até nisso vemos o amor de DEUS. Essa não era uma dominação resultante meramente da vontade humana. DEUS permitiu que o povo dEle passasse por essa dificuldade, pois, Ele anunciara, antes de acontecer, que duraria 70 anos. E por meio de Daniel, antecipara que eles teriam, a partir do início da reconstrução do templo e dos muros da cidade, mais 490 anos para se decidirem a quem servir. E disse também que no final desse tempo, na última semana, JESUS viria a fim de convertê-los ao Seu reino. Portanto, o cativeiro estava acontecendo sob controle da autoridade de DEUS. Eles estavam sofrendo, mas se tratava de um sofrimento com causas e sob a administração do Rei do Universo. Contudo, chegaram a esse ponto por culpa deles, pois tivessem eles ouvido a voz dos profetas, estariam vivendo em meio a progresso espiritual e econômico.

Naquela situação, o que DEUS lhes disse? Está em Jeremias 29:10 a 14. Ele disse que tinha bons pensamentos a respeito deles, e que os estava ouvindo. Disse algo muito bonito: "buscar-Me-eis e Me achareis", "Eu vô-lo ouvirei", "farei mudar a vossa sorte", "congregar-vos-ei de todas as nações." Em especial, essa última parte se aplica também ao tempo do fim. Quando JESUS estiver voltando, Ele resgatará pessoas de todas as épocas, vindas de todos os lugares. Aliás, na mesa do Senhor estarão pessoas vindas de todos os lugares do planeta, como se pode ver em Lucas 13:29.

Mas eles teriam uma árdua tarefa a fazer. Deveriam reconstruir o templo e a cidade, principalmente os muros dela. Ali seria outra vez a sede do governo de DEUS, e nesse templo, o Senhor JESUS entraria, em pessoa, à semelhança dos seres pecadores. Naquela cidade o Salvador seria morto para que nós pudéssemos viver. Portanto, a cidade deveria ser reconstruída e o templo também, pois grandes maravilhas ainda aconteceriam nesse lugar.

Em nossos dias também nos é requerida uma grande obra. Agora não mais de grandes edifícios, pois isso agora é secundário, embora tenha a sua importância. Grandes edifícios bem logo serão todos destruídos. A grande obra a ser levada a cabo é a pregação do evangelho a todas as nações do mundo. Para isto, assim como eles deveriam reformar o templo e os muros de proteção, nós devemos reavivar a nossa vida espiritual e reformar nossos hábitos de vida. Antes de grandes eventos DEUS sempre tem chamado a uma reforma interior. O maior de todos os eventos está para acontecer nesse mundo, algo que jamais aconteceu aqui e nem em lugar algum do Universo. JESUS logo voltará viajando pelo meio das galáxias, e virá nos buscar, e com Ele irão todos os que se arrependeram de seus pecados. E nós, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, já estamos nos preparando intensamente para a última advertência. Ao menos muitos de nós estão fazendo esse preparativo; outros estão iniciando, e outros ainda iniciarão. Muitos infelizmente não se prepararão, e descobrirão sua indolência quando tiver passada a oportunidade.

Que nós, que estudamos essas lições, não sejamos rebeldes a ponto de perdermos a vida eterna, mas obedientes a ponto de servirmos de motivação a outros para seguir a JESUS.


  1. Quarta: Onde estão agora os seus antepassados?

DEUS, por meio da palavra profética de Zacarias, disse ao povo no exílio, à geração que sucedeu os que foram levados cativos, que não fizessem como seus pais, avós e bisavós. Aqueles já haviam morrido, e eles foram os responsáveis pelo desastre nacional, seja espiritual, seja político. Foram eles que se desencaminharam de DEUS, adorando ídolos, cometendo muitos outros erros crassos. Por isso agora os seus descentes estavam no exílio. Mas, eles, os filhos das gerações que erraram tanto, agora Deus os chamava para retornarem à pátria, pela seguinte estratégia: "...tornai-vos para Mim, diz o Senhor dos Exércitos, e Eu Me tornarei para vós outros..." (Zac. 1:3). Era para eles fazerem o contrário do que fizeram seus antepassados. Deviam converter-se dos maus caminhos e das más obras, coisa em que seus pais não foram fiéis, e não atenderam os chamados dos profetas (ver Zac. 1:4).

Nós somos seguramente a última geração. Estamos nos últimos anos. A última crise já está se formando, em especial nos Estados Unidos e na Europa. Faltam poucos anos para vir o fim da história do pecado. Estamos na iminência de entrar na grande controvérsia. É uma questão de meses talvez. Se levar anos, serão poucos, bem poucos. Mas nós somos produto de gerações de pessoas desobedientes, estamos em meio a um mundo de debochadores de DEUS, numa sociedade contrária aos princípios divinos de vida. O apelo é até mais para nós que para aqueles filhos dos exilados que se encontravam em meio ao Império Persa. Nós somos a geração que fará o último convite para a salvação por CRISTO JESUS. Para isso receberemos poder especial da parte de DEUS, que nos concederá o poder do ESPÍRITO SANTO. Mas O ESPÍRITO SANTO será concedido à igreja, para a conclusão da pregação, quando nela, em todos os lugares do mundo, seus membros forem unânimes no modo de crer, de adorar e de louvar. Assim foi no Pentecostes. Os discípulos também só receberam o ESPÍRITO SANTO quando se tornaram unidos entre si. A evidência de que existe amor entre os irmãos é a ausência de qualquer tipo de divisão. Os pregadores na igreja, em especial aqueles que estudaram teologia, têm o dever de conduzir a igreja a essa unanimidade. E aqueles que estiverem promovendo divisões, convém repetir e tornar a repetir – uma das mais importantes causas de divisão se manifesta no louvor –, precisam resolver essa questão, urgentemente. Nossos líderes maiores estão muito lentos nesse sentido. Não há como DEUS dar o poder do alto enquanto estivermos divididos, uns dizendo e fazendo uma coisa, e outros, exatamente o contrário. O dramático é que isso acontece em meio ao ministério! Seja o que for que entre nós crie grupos antagônicos, deve ser equacionado com urgência. Se não for, por exemplo, a distribuição do livro "A grande esperança" estará fragilizada. Talvez o próprio DEUS tome providências se entre nós nada for feito, ou se nossas ações forem muito lentas. Isso ainda veremos. No Pentecostes foi do mesmo modo: só receberam poder do alto quando tiraram dentre eles algumas desinteligências, diz Ellen G. White, coisas como: desejo de poder, de primazia, de honras, etc. Hoje, do mesmo modo, todos aqueles que irão proclamar a última mensagem ao mundo, serão como um só ser humano, de tão unidos entre si, por estarem unidos a DEUS. Então o testemunho será coerente, não apenas teologicamente, mas coerente entre o que falam os mensageiros e o que vivem, e coerente entre o que vivem e o que DEUS é. E quem resistir e não se submeter ao poder transformador de DEUS, para deixar de estorvar a ação do ESPÍRITO SANTO, necessária para a conclusão dessa obra, será expurgado da igreja por meio da sacudidura.

A atitude principal para que um crente em DEUS seja aproveitável à obra de DEUS, é substituir o "eu" (orgulho, prepotência, ser dominador, arrogância, etc.) pela humildade que CRISTO demonstrou quando viveu nessa Terra.


  1. Quinta: A oração de Neemias

Neemias era funcionário do rei Persa, na cidade de Susã. Por volta de 457 a. C., recebeu a visita de seu irmão Hanani, que viera de Jerusalém, caminhando por 1600 km. Já se passavam 80 anos desde que Zorobabel, sob o Rei Ciro, havia voltado para Jerusalém (em 537 a. C.) levando de volta os utensílios sagrados, a fim de reconstruir o templo, o altar, a cidade, e povoar o lugar outra vez. Eles conseguiram reconstruir o altar e o templo, e o restante das obras há muito estavam paradas, o pouco povo sofrendo em grande miséria, e os muros em ruínas. Era uma cidade fragilizada diante dos inimigos, um triste cenário a um DEUS todo poderoso, a cidade de Sua capital na Terra. A situação era de insegurança em relação aos inimigos por perto e de longe, diante dos povos que controlavam a região.

Neemias servia ao rei Artaxerxes na mesma cidade e palácio onde uma geração anterior a rainha Ester e seu tio Mordecai haviam agido corajosamente para salvar o povo judeu da trama de Hamã. O profeta ficou extremamente preocupado diante da situação onde tempos idos moravam seus pais, e onde eles estavam enterrados. Ele jejuou e orou a DEUS, e clamou para que DEUS agisse.

Passando os dias, o rei percebeu que o semblante de Neemias estava pálido e triste. Ao saber de tudo, o rei compadeceu-se de seu servo e seu povo, ordenou que ele mesmo fosse para Jerusalém, levando homens para o protegerem, e recomendações reais para favorecer a obra de Neemias. Esse foi o terceiro decreto para a reconstrução de Jerusalém, emitido em 457 a. C., data que vale para a contagem dos 2.300 anos proféticos do livro de Daniel.

O importante aqui, nesse estudo, é a oração de Neemias. Ele percebeu que não havia como reconstruir a cidade sem o poder de DEUS. Necessitavam do perdão e da unidade de ação. O povo ali estava empobrecido e desanimado. Não havia liderança local empreendedora, mas havia forte oposição externa de povos vizinhos. Eles sabiam da vontade de DEUS para a reconstrução da cidade, e faziam o possível para impedir. E até entre os do povo de DEUS havia pessoas para frustrar qualquer iniciativa. Era fácil deduzir que sem a participação de DEUS, nada seria feito.

Interessante e curioso: é essa a situação da Igreja Adventista hoje. Não temos muros a reconstruir, mas temos a última proclamação do evangelho a realizar. E estamos nos preparando para essa finalidade. Mas se levanta a oposição poderosa no mundo inteiro. As igrejas em geral estão se unindo contra essa proclamação. Em meados do mês de julho foi concluído o Código de Conduta sobre ações missionárias. Esse código, bastante subjetivo, aparentemente inofensivo, servirá não só para atrapalhar a pregação bíblica, mas também para impedir essa pregação. É que já chega o tempo de falar tudo, e é o que estamos fazendo. Grandes pregadores nossos estão na televisão, nos DVDs, e em palestras, com diplomacia e clareza, dizendo tudo o que deve ser dito. O mundo já está sendo avisado da breve volta de JESUS, e da necessidade de tomar uma decisão de sair ou de ficar em Babilônia. Essa pregação já está em andamento, e a oposição também já está se mobilizando. Em 2007, por exemplo, na reunião entre o papa, a ONU e o presidente americano, na época George Bush, houve o acordo de cooperação entre esses três poderes, dando-se início à Tríplice Aliança entre o falso protestantismo, o catolicismo e o espiritismo (ONU), de Apoc. 16:13 e 14. Também avança o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, para cercar o povo de DEUS e impedir a sua obra. Bem logo esses poderes entrarão em ação explícita. Precisamos, como nos dias de Neemias, lutar com a espada numa mão e com a outra, segurar em CRISTO, para pregar e falar o que deve ser dito.

Esse é o tempo do qual falavam os profetas, tempo que antecede a volta de JESUS. É o tempo em que Seu povo não pode ficar indolente, inativo, tem que se preparar trabalhando unido para que as pessoas tenham o conhecimento necessário e tomem a decisão, ou saem conscientemente de Babilônia e se salvem para sempre, ou ficam nela e se perdem para sempre.


  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:

É necessário ler e reler as três citações que Rosalie Haffner Zinke, autora das lições desse trimestre, selecionou para o estudo de hoje. Como falta levarmos a sério esses escritos proféticos, tão claros, simples e diretos. Teria a igreja evitado iniciativas oficiais com o intuito de alcançar pessoas que, imaginam alguns, só é possível com mundanismo. Esse movimento de utilizar métodos do mundo, que vem das igrejas populares que reúnem grandes massas para serem enganadas, está bastante forte em nosso meio. O intuito aparentemente é salvar, mas o efeito tende a ser o contrário. Querendo ou não querendo, há associação com aqueles que combatem abertamente o ESPÍRITO SANTO como terceira pessoa da Trindade, pois, utilizando tais métodos, desconfiam da eficaz ação do poder de DEUS. É como já aconteceu muitas vezes no passado: querer dar uma ajudazinha a DEUS. E quando por esses métodos alguns se convertem, já servem de justificativa para consagrar tais iniciativas. E pior, quando essas iniciativas têm a chancela oficial, poucos têm coragem de levantar a sua voz e oferecer denúncia. Mas aqui está a lição de hoje para fazê-lo.

É importante que se diga, e se reflita no seguinte: os membros mais novos, ou menos experientes, sempre olham para JESUS através da vida dos mais antigos, mais experientes e principalmente se são líderes. Do mesmo modo, líderes também olham para outros líderes, principalmente se são mais liberais, para copiarem os métodos que incluem conformação com o mundo, pois assim reúnem multidões. Mas é importante que se saiba, a IASD não é uma igreja popular, não é uma igreja de multidões. Essa igreja não irá salvar a maioria do mundo, e sim, uma minoria. Nossa tática de evangelização não são grandes massas, e sim, pela pregação por meio do poder do ESPÍRITO SANTO, levar o mundo inteiro a refletir sobre a diferença entre a verdade e o erro. Chama-se Alto Clamor, que já está iniciando. E, nesse grandioso empreendimento, um percentual bem pequeno decidirá por ser salvo, que quem vai operar a salvação dessas pessoas não serão os nossos métodos, e sim, o poder do alto.

Selecionamos mais três citações, de Ellen G. White, sobre esse assunto (uma é sobre a sacudidura), para serem acrescentados aos que a lição já disponibilizou. É alto tempo de nossos dirigentes superiores colocarem as coisas em seu lugar certo, antes que DEUS venha contra nós com a sacudidura. E é certo que ela virá, mas o que for reformado antes, escapará.

Satanás pensa assim: "Por meio daqueles que têm uma forma de piedade, mas não lhe conhecem o poder, podemos ganhar muitos que de outra maneira nos causariam grande mal. Os mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, serão os nossos mais eficientes auxiliares. Os que pertencem a essa classe, se forem mais aptos e inteligentes, servirão de chamariz para atrair outros para as nossas ciladas. Muitos não lhes temerão a influência, porque professam a mesma fé. Levá-los-emos então a concluir que as reivindicações de Cristo são menos estritas do que uma vez creram, e que pela conformação com o mundo exercerão maior influência sobre os mundanos. Assim se separarão de Cristo; então não terão forças para resistir ao nosso poder, e dentro de pouco tempo estarão prontos para ridicularizar o seu antigo zelo e devoção.

"Enquanto não for dado o grande golpe decisivo [decreto dominical e decreto de morte], devem nossos esforços contra os observadores dos mandamentos serem incansáveis. Devemos estar presentes em todos os seus ajuntamentos. Especialmente em suas grandes reuniões, nossa causa muito sofrerá, e devemos exercer grande vigilância, e empregar todas as nossas artes sedutoras para evitar que as almas ouçam a verdade e por ela sejam impressionadas" (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 474, grifos acrescentados).

"Todos os que assim falsamente representam a Cristo estão imprimindo um molde errado à obra; pois encorajam os que com eles estão ligados a fazerem o mesmo. Por amor de sua alma, por amor àqueles que correm o risco de sua influência, devem eles resignar sua posição; pois no Céu aparecerá o registro de que o praticante do mal tem em suas vestes o sangue de muitas pessoas. Ele fez com que alguns ficassem exasperados, de tal modo que abandonaram a fé; alguns se têm imbuído dos seus próprios atributos satânicos, sendo impossível avaliar o dano a eles causado. Somente aqueles que manifestam que seu coração está sendo santificado pela verdade devem ser mantidos em posições de confiança na obra do Senhor" (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 262, grifos acrescentados).

"Perguntei qual o sentido da sacudidura que eu acabava de presenciar e foi-me mostrado que fora causada pelo positivo testemunho motivado pelo conselho da Testemunha fiel, aos laodiceanos. Esse testemunho terá o seu efeito sobre o coração do que o recebe, levando-o a exaltar a norma e declarar a positiva verdade. Alguns não suportarão esse claro testemunho. Opor-se-lhe-ão e isto causará uma sacudidura entre os filhos de Deus.

"O testemunho da Testemunha fiel não foi atendido nem pela metade. O solene testemunho do qual depende o destino da igreja foi subestimado, se não rejeitado por completo. Esse testemunho tem que operar arrependimento profundo, e todos os que de fato o receberem, obedecer-lhe-ão e serão purificados" (Testemunhos Seletos, v1, 60, grifos acrescentados).

escrito entre  28/07 e 02/08/2011 - revisado em 03/08/2011

corrigido por Jair Bezerra

 Declaração do professor Sikberto R. Marks

O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

 

FONTE: http://www.cristovoltara.com.br/


COMENTÁRIOS BRUCE CAMERON

 

Adoração - Lição 10 - Adoração: Do Exílio à Restauração - (I Reis 8; Ezequiel 8 e 9; Jeremias 29)

Introdução: às vezes parece que Deus não é real? Ou que, se Ele é real, não está muito preocupado conosco? Ou que, se Ele está preocupado, está deixando de fazer Seu trabalho, por razões que não compreendemos? Quando isso acontece, quem você culpa? Todas as perguntas que acabei de fazer colocam a culpa em Deus. Descobrir de quem é a culpa é uma questão complexa, que geralmente depende dos fatos. Mas deveríamos sempre questionar a nossa atitude, se estamos culpando a Deus. Vamos mergulhar em nosso estudo da Bíblia e aprender mais acerca do exílio do povo de Deus, e da atitude que deveríamos ter com relação a Deus!

I. Contexto

A. Lembre-se de que estudamos como o rei Davi estava dançando de prazer enquanto trazia a Arca de Deus para Jerusalém (II Samuel 6:12-15). O filho de Davi, o rei Salomão, construiu o Templo de Deus em Jerusalém e colocou a Arca dentro dele (I Reis 8). Vamos ler uma parte da oração do rei Salmão para a dedicação do Templo e da Arca. Leia I Reis 8:46-49. Como foi a oração de Salomão a respeito de pecado e castigo? (Ele relaciona os dois.)

1. Qual é a maneira de escapar do castigo? (Voltar-se para Deus "de todo o seu coração".)

B. Leia I Reis 8:59-61. De acordo com Salomão, qual é o propósito desta oração? (Que Deus e Seu povo tivessem um relacionamento tal que todos os habitantes da terra soubessem que "o Senhor é Deus e que não há nenhum outro.")

1. É este o objetivo da tua vida?

II. Oração Secreta

A. Leia Ezequiel 8:1. Ezequiel diz que está em sua casa com as autoridades de Judá. O que isto sugere? (Ele deve estar participando de algum tipo de reunião administrativa ou religiosa.)

1. O que quer dizer ter "a mão do Soberano, o Senhor, [vindo] sobre mim"? (O Espírito Santo estava vindo a Ezequiel.)

B. Leia Ezequiel 8:2-4. Ezequiel é tomado pelo Espírito Santo em uma visão. Para onde esta visão o leva? (Para a capital, Jerusalém, e para o portão norte do Templo – o mesmo Templo dedicado por Salomão para a glória de Deus.)

C. Leia Ezequiel 8:5-6. As pessoas estão adorando o ciúmes? (Não. Êxodo 20:5 diz às pessoas para não adorarem falsos deuses, pois Jeová é um Deus "zeloso" (que tem ciúmes).)

1. Estamos falando apenas acerca de uma pessoa adorando um ídolo? (Não. Deus diz que "a nação de Israel" está fazendo coisas repugnantes.)

2. O Comentário de Keil e Delitzsch sobre o Antigo Testamento diz que os animais sacrificais eram levados através deste portão para serem oferecidos como sacrifício. O que isto sugere acerca da natureza deste pecado? (Que em vez de confiarem em Deus na sua adoração, as pessoas agora estavam confiando em falsos deuses.)

D. Leia Ezequiel 8:7-11. Ezequiel vê o que está acontecendo ao alargar um buraco no muro do Templo. O que você acha que este simbolismo quer dizer? (Esta não é uma adoração pública. Ezequiel está olhando através de um buraco, o qual ele alargou até fazer uma porta. Esta adoração estava sendo feita a portas fechadas.)

1. Leia Números 11:16. Você acha que Ezequiel estava observando setenta homens? Ou será que o termo "setenta autoridades" é simbólico? (Este número parece se referir aos setenta homens que eram líderes em Israel durante o Êxodo. Portanto, penso que {este número} é simbólico de toda a liderança da nação.)

E. Pense nestes textos {que acabamos de ler}. O que devemos concluir a respeito da adoração de Judá durante este período? (Ezequiel está tendo uma grande reunião com a liderança, e Deus mostra a ele que eles estão adorando secretamente a outros deuses. Todo o propósito do Templo está sendo corrompido.)

1. Como podemos aplicar esta advertência {para nós} hoje? Tenho plena certeza de que não estão ocorrendo práticas "secretas" de adoração na minha igreja, mas e nas nossas casas? Estamos adorando outros deuses através da televisão, Internet, revistas ou livros?

2. Estamos corrompendo a mensagem de que o verdadeiro Deus é Aquele a quem toda a glória é devida?

F. Leia Ezequiel 8:12. Por que essas pessoas estão secretamente se afastando de Deus? (Ou eles acham que Deus não se importa ("o Senhor abandonou o país"), ou que Deus não sabe ("o Senhor não nos vê").)

1. Será que as pessoas que adoram outros deuses através da televisão, Internet, revistas ou livros porque acham que Deus não se importa ou não sabe? Ou será que isto é apenas uma aplicação errada – a lição não se aplica realmente a nós hoje?

G. Vamos explorar a natureza do problema um pouco mais. Leia Ezequiel 8:16-18. O que você acha que significa voltar as costas para o Templo e se prostrar na direção do sol? (Eles estavam adorando a natureza. Voltaram as suas costas para o verdadeiro Deus e, em vez disso, adoraram o que Ele havia feito. Isto corrompe todo o propósito do Templo.)

1. "Pondo o ramo perto do nariz" não é uma frase com a qual eu esteja familiarizado, mas já ouvi {as expressões} "empinar o nariz {ou "torcer o nariz"}. O que mais essas pessoas estão fazendo? (Eles estão prejudicando seus vizinhos e adorando a natureza. O objetivo original era trazer glória a Deus, através das boas obras do povo.)

2. Como Deus responde? (Deus irá executar justiça.)

III. O Sinal

A. Leia Ezequiel 9:1-2. Que grupo! Quem são esses homens armados? (Guardas armados do templo e um escriba.)

B. Leia Ezequiel 9:3-4. Qual é a base para receber o sinal?

C. Leia Ezequiel 9:5-6. Nós decidimos que o problema da adoração era amplamente disseminado porque as "setenta" autoridades eram simbólicas de toda a liderança. Por que o juízo começa no templo de Jerusalém? (Estas seriam as pessoas que estavam na liderança. Elas estavam mais próximas do sistema de adoração.)

1. Note o padrão para o juízo em Ezequiel 9:4. Quem sobrevive aos juízos de Deus? (Aqueles que "suspiram e gemem por causa de todas as práticas repugnantes que são feitas".)

a. Isto é consistente com a justificação pela fé? (Na semana passada decidimos que a justificação pela fé está ligada a uma atitude correta. Aqueles que sobreviveram ao juízo o fizeram por causa de sua atitude. Eles estavam perturbados com o pecado.)

(1) Esta é uma lição que se aplica a nós hoje? (Sim. Vamos que as pessoas estavam envolvidas em atividades más, mas quando chegamos à execução do juízo, a decisão levou em conta a sua atitude.)

D. A Bíblia relata em II Reis 25 a destruição pela Babilônia do Templo construído por Salomão. O Templo não trazia mais glória a Deus. Os juízos preditos por Ezequiel e outros aconteceu. Você se lembra que as pessoas diziam que Deus não sabia ou não se importava? Vemos que, de fato, Deus sabe e se importa, porque Ele advertiu as pessoas do juízo e então o executou. Vamos nos voltar em seguida para a atitude de Deus a respeito disto.

IV. A Visão de Deus

A. Leia Jeremias 29:12-14. O que acabamos de ler em Ezequiel parece muito severo. Qual é o plano principal de Deus para nós? (Deus deseja nos abençoar, não nos prejudicar. Mesmo com a destruição do Templo pelos babilônios, e a morte e cativeiro do povo de Deus, Deus lhes diz que os resgatará em setenta anos.)

B. Leia Jeremias 29:12-14. Que tipo de atitude Deus está procurando aqui? (Ele quer que Seu povo O busque de todo o coração.)

1. Leia novamente Ezequiel 8:18. O que faz a diferença na disposição de Deus para ouvir?

C. Que relacionamento existe entre a atitude de "suspirar e gemer" de Ezequiel 9:4 e a atitude de "Me procurar e Me achar" de Jeremias 29:13? (Se o teu objetivo na vida é dar glória a Deus através do teu relacionamento com Ele, então o problema do pecado no Templo seria muito perturbador.)

V. A Reação do Justo

A. Leia Neemias 1:4-7. Quando Neemias ouve falar do juízo de Deus sobre Jerusalém, faz esta oração. O que você acha que são os elementos importantes desta parte da oração de Neemias? (Ele reconhece o verdadeiro Deus, que é um Deus de amor. Ele confessa o pecado.)

1. Você consegue imaginar uma oração na qual Neemias acusaria Deus de ser negligente ou descuidado por causa da destruição do templo e do povo de Deus?

B. Vamos continuar com a oração de Neemias. Leia Neemias 1:8-9. Que elemento importante da oração encontramos aqui? (Neemias se recorda das instruções de Deus e de Suas promessas. Note o objetivo: "estabelecer o Meu nome". O objetivo é a glória de Deus.)

C. Leia Neemias 1:10-11. Onde Neemias coloca a parte da oração acerca de si mesmo? (No final!)

D. Você consegue ver na oração de Neemias a atitude de "suspirar e gemer" e o elemento de "Me procurar e Me achar"? (Sim. É a fusão dessas duas atitudes que Deus deseja de nós.)

E. Amigo, você possui o tipo de atitude de Neemias? Está infeliz acerca do problema do pecado? Está buscando a Deus de todo o teu coração, para o propósito de dar glória a Ele? Se não, por que não se arrepender e pedir ao Espírito Santo que transforme a tua atitude?

VI. Próxima Semana: Em Espírito e Verdade

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Direito de Cópia de 2011, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.

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 Levi de Paula Tavares  04:13 0 comentários Descrição: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif 

 (2011-03) Adoração Adoração (2011-03)

FONTE: http://brucecameron.blogspot.com/


COMENTÁRIOS GILBERTO THEISS

 

Comentário da Lição da Escola Sabatina – Lição 10 – 3º Trimestre 2011 (27 de agosto a 03 de setembro)

 

Comentário: Gilberto G. Theiss

 

SÁBADO, 27 DE AGOSTO - Adoração: do exílio à restauração - (Ag 1:6)

 

            O povo de Israel havia se afastado de Deus e consequentemente trazido sobre eles mesmos a maldição da desobediência. Deus havia feito muitas promessas a seu povo escolhido, mas eles não atenderam suas reivindicações. Deus pretendia honrar e exaltar seus filhos e deixou claro este propósito através de seus profetas. No entanto, Israel passara pelo processo de secularização e seus costumes religiosos começaram a ser contaminados pela cultura da época. A nação escolhida, gradativamente virara as costas para Deus e os valores e princípios religiosos foram permeados de costumes pagãos. Os mandamentos de Deus foram esquecidos e as advertências do Senhor, através dos profetas, foram pronunciadas contra o povo.

            O exílio não foi uma maldição determinada por Deus, mas uma conseqüência por seus atos de abandono à verdadeira adoração. Em nossos dias podemos estar correndo os mesmos riscos. Por esta razão é que devemos olhar para o passado com o objetivo de projetar nosso presente isentando-o das experiências que fizeram do povo de Deus uma nação fracassada e apóstata. O secularismo sempre existiu e foi uma das marcas que fizeram do povo de Israel uma nação cada vez menos comprometida com a verdade e com Seu Deus. O que você tem a aprender com isto?

 

DOMINGO, 28 DE AGOSTO - "Filho do homem, você viu...?" - (Ez 8)

 

            Ser relevante tem sido a nota tônica das pregações contemporâneas. Muitos têm ensinado que nossa mensagem precisa ser mais relevante e com isto muitos princípios tem sido inseridos em zonas de risco. Na verdade, embora muitos não percebam, nossa mensagem é a única mensagem relevante. Ser relevante não é descer a verdade ao nível dos costumes pagãos, mas trazer os pagãos ao nível de nossas mensagens. O secularismo e o relativismo sempre existiram. Não é uma invenção de nosso século. O povo de Israel também viveu em um tempo secularizado e relativizado, e foi exatamente isto que foi capaz de arruinar o povo levando-os a justificar meios de adoração que na verdade estavam bem distantes do ideal de Deus. O relativismo e o secularismo quando absorvido pelos professos cristãos, leva-os às práticas profanas com aparência de inofensivas e mais adequadas ao tempo. Não é correto pensar que novos métodos de culto e de pregação sejam errados, mas, é necessário fazer um avanço bastante meticuloso sempre filtrando nossos métodos com a revelação. É possível e certamente muito fácil praticar um falso culto e oferecer uma música ou práticas inadequadas e ainda ter em mente a mais pura sensação de ter feito o certo.

            Mesmo os adventistas do sétimo dia não ficam de fora da possibilidade de tal gravidade de apostasia, pois se ocorreu com o povo de Israel, significa que até mesmo o Israel espiritual poderá ser seriamente comprometido pela falsa concepção de adoração. A maior evidência desta possibilidade é que a revelação alerta para uma futura sacudidura. Ellen White declara que: "permanecer em defesa da verdade e justiça, quando a maioria nos abandona; ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões; eis a nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia,  e lealdade de sua traição" (Testemunhos Seletos, v.2, p. 31). Deus está santificando Sua igreja, mas, se isto não ocorrer Ele a santificará na marra através da sacudidura.

           

SEGUNDA, 29 DE AGOSTO - Adorando a imagem -  (Dn 3; Ap 14)

 

            Daniel 3 apresenta uma das histórias mais fascinantes de confronto entre o que é verdadeiro e falso. A adoração era o tema central em um clímax de obediência ou desobediência. Os três amigos de Daniel foram inseridos em um duelo que lhes custaria a própria vida caso, teimosamente, permanecessem fiéis ao Deus que serviam em detrimento dos deuses babilônicos e do próprio rei. Apocalipse 14 apresenta uma mensagem que ecoará até os confins da terra e despertará, em breve, a ira do dragão, de seus anjos e de seus seguidores na terra. Assim como no passado, uma imagem será levantada. Não será uma imagem física como foi no caso de Nabucodonosor, mas uma imagem do poder pagão simbolizado por esta mesma estátua. A lei dominical, o sinal da besta será levantado em breve como sinal do poder do paganismo, do baal e mitraismo moderno. Todos terão que tomar uma decisão escolhendo o lado que ficarão nesta grande controvérsia.

            Em Daniel 3, a estátua erigida possuía 60 côvados de altura e 6 de largura. O número 60 simbolizava o deus maior em Babilônia e o número 6 o deus menor. Somando a estes, havia o número 600 que era símbolo de toda a conjuntura religiosa pagã daquele reino. Isto lhe faz lembrar de algo? 600 + 60 + 6 = 666. Apocalipse 13:15-17 nos ensina que a besta teria um número e teria um sinal. O número é representação máxima do paganismo. O domingo, sinal da besta, é a representação máxima da contrafação. Adoração verdadeira x adoração falsa lutarão pela supremacia de nossas decisões em pleno tempo do fim. Para enfrentar essa adversidade, os cristãos de nosso século precisarão possuir as mesmas qualidades que tiveram os jovens hebreus de Daniel 3. A prova será muito dura e a nossa decisão precisará ser mais do que um simples 'eu aceito'. Os jovens da narrativa, por suas fidelidades, tiveram a oportunidade de pregar para toda a nação babilônica. Interessante notar que, o poder da pregação do evangelho advém de nosso testemunho. A pregação se torna poderosa e alcança as multidões com poder, somente quando nossa vida é coerente com a mensagem que pregamos. Toda a nação foi evangelizada quando este três jovens resolveram testemunhar de sua fé mesmo em situação probante. Da mesma forma, a pregação do evangelho somente alcançará o mundo todo em nossos dias, quando o povo de Deus viver a verdade presente. O poder do evangelho ultrapassará fronteiras e todos serão alcançados por um evangelho vivido, praticado e testemunhado. A revelação nos ensina que "O mundo ficará convencido, não pelo que o púlpito ensina, mas pelo que a igreja vive [...] O ministério anuncia do púlpito a teoria do evangelho; a piedade prática da igreja demonstra seu poder" (Serviço Cristão, p.51).

É interessante notar que, os jovens hebreus saíram da fornalha sozinhos. O poderoso anjo ali permaneceu. Talvez Ele tenha permanecido na fornalha para nos ensinar que, muitos outros, inclusive em nosso século, seriam lançados nas fornalhas das aflições da vida por serem fiéis a Cristo. Deus espera que nós decidamos entrar na fornalha. Se assim acontecer, saiba que Ele, ali, estará nos esperando. Precisamos começar a orar constantemente pedindo a Deus o poder da presença do Espírito Santo em nossas vidas. Hoje precisamos cultivar fé em Deus e permitir a transformação de nosso caráter à semelhança de Jesus. Lembre-se que "O caráter é um poder. O testemunho silencioso de uma vida sincera, desinteressada e piedosa, exerce influência quase irresistível. Manifestando em nossa vida o caráter de Cristo, com Ele cooperamos na obra de salvar almas. Somente revelando em nossa vida o Seu caráter é que podemos com Ele colaborar. E quanto mais vasta a esfera de nossa influência, tanto maior bem podemos fazer. Quando os que professam servir a Deus seguirem o exemplo de Cristo, praticando na vida diária os princípios da lei, quando todos os seus atos testemunharem de que amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos, então a igreja terá o poder de abalar o mundo" (Parábolas de Jesus, p. 339-441).

 

TERÇA, 30 DE AGOSTO - "Vejam aonde os seus caminhos os levaram" -  (Jr 29:10-14)

 

            Deus sempre ofereceu compaixão ao seu povo. Embora tenham colhido muitas conseqüências de seus maus atos, o Senhor sempre esteve presente atuando em suas vidas para trazer-lhes de volta ao caminho que conduz a salvação. O povo havia virado as costas para Deus ignorando seus conselhos e repreensões; por conseqüência foram escravizados por 70 anos ficando sob o julgo Babilônico. Em 605, 579 e 586 a.C, foram os anos de maiores intervenções babilônicos em Judá aprisionando e levando cerca de dez mil judeus para Babilônia, entre eles Daniel e seus amigos. Depois de diversos apelos, ao fim do exílio, Deus trás o seu povo de volta para fundamentar novamente a adoração a Ele. O imperador persa Ciro, em 537 a.E.C., invadiu e dominou todo império babilônico, liberando os judeus para voltarem para sua terra natal. Isso se deveu a política de Ciro para regiões conquistadas, que permitia governos locais, mantendo suas religiões e costumes. Os judeus eram livres para voltar para a Palestina, mas mesmo assim, muitos decidiram ficar na Babilônia e aproveitar as boas condições econômicas, sociais ao invés de viajar até Jerusalém, onde não havia quase nenhuma riqueza. Muitos dentre os judeus preferiram as vantagens terrenos do que retornar a Jerusalém para adorar a Deus. Os demais, quando chegaram, decidiram construir as muralhas da cidade antes do Templo. Os inimigos do rei Zorobabel enviaram, então, uma carta ao rei da Pérsia dizendo que os judeus tramavam uma rebelião. Dário, rei da Pérsia, interviu, impedindo a construção da muralha. Sem Templo e sem cidade fortificada, Jerusalém não podia manter sua independência. Este fracasso fez com que acelerasse a construção do Templo, que a autoridade do rei fosse diminuída e que o poder recaísse sobre o sumo-sacerdote do Templo, terminado no ano de 516 a.C. 
            Passou-se um tempo sem que a presença do Templo surtisse algum efeito. Veio, da Babilônia, um homem muito respeitado, sacerdote e escriba – um educador: Esdras. Ele não sabia das verdadeiras condições dos judeus na Palestina e ficou assustado ao descobrir que estes não sustentavam devidamente o Templo e se casavam com estrangeiras livremente. Reuniu-se com os dirigentes e firmou-se líder do povo. Pediu que os judeus expulsassem as esposas estrangeiras de seus lares e exortou-os a retornar ao judaísmo puro. Esdras não teve sucesso, pois pediu demais dos judeus, eles não estavam dispostos a desfazer suas famílias. Decepcionado, Esdras retirou-se da vida pública.

            Lentamente, chegaram, à Babilônia, notícias ruins sobre a situação na Judéia. Isto entristeceu Neemias, judeu que era conselheiro do rei. Pediu permissão para afastar-se do cargo e foi para a Palestina com o cargo de governador militar. Quando chegou, concluiu que os povos vizinhos estavam deliberadamente impedindo os judeus de manterem sua religião. Concluiu que precisava expulsá-los. Para isso decidiu reparar e terminar a muralha. Desconsiderou as advertências dos dirigentes sobre possíveis ataques amonitas e samaritanos. Estimulou o povo a realizar a tarefa e, para rechaçar ataques, armou os operários, de modo que os construtores trabalhavam com uma espada a seu lado.

            Neemias fechou as portas do Templo, onde ocorria o comércio, do pôr-do-sol de sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado, para impedir que mercadores não-judeus fizessem comércio nesse dia. Houve protestos, mas os comerciantes se acostumaram. Ele também institui um imposto para a manutenção do Templo e fez cumprir as leis da Torah sobre a propriedade da terra e sobre os escravos. Com a ajuda de Esdras, estabeleceu a Torah como constituição da nação judaica e povoou a cidade de Jerusalém. Esdras institui a leitura da Torah em todo Shabat. Com isso terminaram seu trabalho. O sucesso destes dois líderes parecia duvidoso. Esdras morreu e Neemias teve que voltar para seu cargo na Babilônia. A população voltou, então, a práticas pagãs e corruptas. Neemias foi, mais uma vez, para a Judéia. Sua segunda estada foi muito mais curta e, aparentemente, apenas sua aparição fez com que o povo voltasse aos ideais de Moisés, de uma vez por todas. Como o povo de Israel, nós podemos cometer os mesmos erros. A pergunta que surge seria: Onde nossos caminhos estão nos levando? Nossos estudos, trabalhos, recreações, lazeres estão nos afastando do Senhor ou nos aproximando dele?

 

QUARTA, 31 DE AGOSTO - Onde estão agora os seus antepassados? - (Zacarias 1:1-6)

 

            Melhor do que aprendermos com os nossos próprios erros seria aprender comos erros dos outros. A história do passado é uma enciclopédia de provérbios para a vida. Através dos inúmeros erros de pessoas, povos e nações do passado, podemos absorver suas experiências e aplicar em nossas vidas no presente. A história de Israel nos é de grande auxílio hoje e por esta razão não há motivos para justificarmos nossos erros do presente. A falta de experiência e a imaturidade podem ser grandes impecílios para muitas pessoas de hoje, especialmente quando não dão atenção aos ensinamentos e experiências dos mais velhos.

            Deus nos deu liberdade incondicional. Portanto, somos livres para escolher o que desejamos e o que achamos ser o melhor. No entanto, é sempre essencial lembrar que, a liberdade que o todo poderoso nos concede é permeada de critérios de responsabilidade. As decisões que tomamos, inevitavelmente, nos conduzirão a conseqüências boas ou más. Basta escolhermos e fatalmente seremos visitados pelas conseqüências. Isto significa que temos liberdade incondicional, porém, liberdade com responsabilidades que nos sobrevirão mais cedo ou mais tarde. O povo de Judá pagaram caro por suas decisões inconseqüentes e colheram muito sofrimento por suas escolhas erradas. Nós, de igual forma, corremos os mesmos riscos. Não estamos livres nem das escolhas que precisamos fazer diariamente e muito menos de suas conseqüências.

 

QUINTA E SEXTA, 1  DE SETEMBRO - A oração de Neemias - (Dn 9:5-6; Êx 32:31-34; Tg 5:16; Gn 12:1-3; Êx 6:4,5)

 

Neemias se entristeceu pela condição de seu povo e de imediato pranteou por eles. O lamento de Neemias, promulgado através da oração, deve ser nossa oração em pleno século XXI. Este homem amava a Deus, a verdade e a missão de seu povo. Este era um grandioso motivo para se entristecer e jejuar com oração e súplica diante de Deus. Da mesma forma, todos nós hoje, devemos ter o mesmo sentimento que houve em Neemias. Devemos prantear e clamar ao Senhor com oração e jejum pedindo-lhe sua graça, bondade e poder Sua igreja e Seu povo. Se amamos a Deus, a igreja, o povo e a missão desta igreja, naturalmente teremos o mesmo sentimento de Neemias. Nosso clamor precisa se mais forte diante de Deus e nossa intercessão por Sua igreja mais calorosa. O grande problema é que, temos facilidade para ficar questionando, reclamando e criticando. No entanto, se despendêssemos da mesma energia para clamar e interceder ao Senhor por Sua igreja como fazemos para criticar e reclamar, quantas situações poderiam ser melhores? Quantas orações poderiam ter sido respondidas e consequentemente quantos problemas poderiam ter sido resolvidos? Creio que seríamos mais bem sucedidos em nossos questionamentos se o fizéssemos exclusivamente a Deus. Ele é o maior interessado em ver a igreja e a obra em condições favoráveis.

           

 Gilberto G. Theiss, nascido no estado do Paraná, é membro da Igreja adventista do Sétimo dia desde 1996. Crê integralmente nas 28 doutrinas Adventista como consta no livro "Nisto Cremos" lançado pela "Casa Publicadora Brasileira". Foi ancião por 3 anos na Igreja Adventista do Sétimo dia da cidade Nova Rezende/MG e por 6 anos na Igreja Central de Guaxupé/MG. Foi Obreiro bíblico na mesma cidade e hoje, além de ser coordenador do curso básico de reforço teológico para líderes de igreja pelo site www.altoclamor.com, está Bacharelando no Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia. Gilberto G. Theiss é autor de alguns livros e é inteiramente submisso e fiel tanto a mensagem bíblico-adventista quanto a seus superiores no movimento Adventista como pede hebreus 13:17. Toda a mensagem falada ou escrita por este autor é filtrada plenamente pelo que rege a doutrina bíblica-adventista do sétimo dia. Contato: gilbertotheiss@yahoo.com.br

 

Postado por Gilberto Theiss às Quinta-feira, Agosto 25, 2011 0 comentários Descrição: http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gifLinks para esta postagem 

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3º Trimestre de 2011 - Adoração

Comentário da Lição 10 - Adoração: do exílio à restauração

 

 

Sábado, 27/8/2011 › INTRODUÇÃO

"Vocês têm plantado muito, e colhido pouco. Vocês comem, mas não se fartam. Bebem, mas não se satisfazem. Vestem-se, mas não se aquecem. Aquele que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa bolsa furada". Ag 1:6 – Nova Versão Internacional. 

Quando Deus tirou o povo de Israel do Egito e o levou para a terra de Canaã, a sua permanência e prosperidade foi condicionada a adoração. Se fossem fiéis a Deus e o adorassem e servissem como o único Senhor, Ele os cumularia de bênçãos espirituais e materiais. Se O abandonassem para adorar os deuses dos povos subjugados ou vizinhos, seriam enviados para o exílio para povos com deuses estranhos.

O santuário e posteriormente, com o reinado de Salomão, o templo, que foi uma réplica suntuosa da Tenda construída no deserto, era o centro do encontro e da adoração a Deus. O problema que se criou, foi o que podemos chamar de infalibilidade e inviolabilidade do templo. A sua permanência e prosperidade na terra da promessa, passou a ser relacionada com a estrutura do templo. Como passaram a crer que o templo não poderia ser destruído, a sua permanência na terra e a sua prosperidade estavam asseguradas

Abandonaram o concerto firmado com Deus e passaram a praticar um sistema de adoração de coração dividido. Enquanto em alguns pontos continuavam relativamente em harmonia com Deus, contudo, mais centralizado na magnífica estrutura do templo, a grande parte da adoração passou a ser dirigida para outros deuses.

Como transferiram a sua confiança para a estrutura erigida por mãos humanas, quando deviam confiar nAquele que os libertara da escravidão de um povo que adorava falsos deuses, Ele os entregaria novamente ao domínio de outro povo voltado para deuses falsos.

Como rejeitaram a liderança amorosa e justa do Deus vivo e verdadeiro, tornariam a sentir a pesada mão de homens dominados por sentimentos opressores, egoístas e maus, na terra do exílio.

Pense: "O Senhor trará de um lugar longínquo, dos confins da terra, uma nação que virá contra vocês como a águia em mergulho, nação cujo idioma não compreenderão, nação de aparência feroz, sem respeito pelos idosos nem piedade para com os moços". - Dt 28:49 e 50 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer". – Sl 33:12 – Nova Versão Internacional.



Domingo, 28/8/2011 - › "FILHO DO HOMEM, VOCÊ VIU...?"

O profeta Ezequiel foi levado para o exílio da Babilônia com a segunda leva de cativos no ano 598 a.C. quando Nabucodonosor levou o rei Joaquim. No sexto ano de seu exílio recebeu uma visão de Deus de como estavam as condições espirituais em Jerusalém. Zedequias, fora colocado por Nabucodonosor como governador de Judá e estava vivendo seus últimos anos de reinado. Em 586 a.C. Jerusalém foi destruída.

A apostasia lentamente foi corrompendo o verdadeiro espírito de adoração ao Deus Criador. A adoração caiu para as práticas mais abomináveis e repugnantes para Deus. Adoravam ídolos e os astros, de modo especial o sol.

Em nossa cultura não temos este direcionamento em nossa adoração. Mas que dizer das práticas dominantes de nossa época chamando a atenção para a somatolatria, ou a idolatria do corpo. Coloca-se em destaque o sensualismo do corpo, especialmente o feminino. Evidencia-se também as formas do corpo, tanto femininas como masculinas, para despertar a atenção.

Uma prática muito usada, mas condenada por Deus, transformou-se em verdadeira adoração de figuras e desenhos os mais exóticos em todas as partes do corpo. "Não façam... tatuagens em si mesmos. Eu sou o Senhor". – Lv 19:28 – Nova Versão Internacional.

Quando questionamos as ordens de Deus para a nossa conduta espiritual, podemos cair nas armadilhas de Satanás e adorar as próprias idéias. Jesus foi tentado pelo diabo para tomar decisões em detrimento do que está escrito.

Pense: "Adoraram o dragão, que tinha dado autoridade à besta, e também adoraram a besta, dizendo: 'Quem é como a besta? Quem pode guerrear contra ela?'" – Ap 13:4 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Jesus respondeu: 'Está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto'". – Lc 4:8 – Nova Versão Internacional.



Segunda-Feira, 29/8/2011 - › ADORANDO A IMAGEM

Deus criou o ser humano com a necessidade da dependência. O homem não foi criado como se fosse outro deus. Ainda que criado perfeito, mas dependente. Dependente do Criador.

Com a rebelião, Lúcifer declarou-se deus: "Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo". – Is 14:14 – Nova Versão Internacional.

Com a queda de Adão, Satanás arrogou para si mesmo o direito de receber adoração: "E lhe disse: 'Tudo isto te darei, se te prostrares e me adorares'". – Mt 4:9 – Nova Versão Internacional

O centro do grande conflito cósmico espiritual é a lei de Deus e a adoração. Na lei, Deus determina que somente Ele é digno de adoração, no primeiro e no segundo mandamentos. No quarto mandamento apresenta a razão inquestionável: Ele e somente Ele é Criador e eterno. 

Satanás, como falso postulante, dividiu a humanidade em dois grupos distintos: Os que adoram a Deus e são leiais aos Seus mandamentos e os que adoram a Satanás e são rebeldes à lei de Deus.

Na planície de Dura, na Babilônia, o confronto foi típico do que acontecerá ao final desse conflito espiritual. Na Babilônia, uma nação inteira foi colocada em face da monumental decisão: Adorar o Deus do Céu, ou adorar o Dragão e o seu representante.

Na batalha final, o mundo inteiro enfrentará a mesma decisão: "Adorem aquele que fez os céus, a terra, o mar e as fontes das águas", ou, "Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca...". – Ap 14:7 e 9 – Nova Versão Internacional. 

Na planície de Dura, os fiéis e dependentes de Deus, foram libertos do fogo destruidor. Os rebeldes, representados por um pequeno grupo, foram destruídos. Para estes, no final do conflito não restará nem raiz nem ramo.

Pense: "O Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta". – Ap 20:10 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus". – Ap 14:12 Nova Versão Internacional.



Terça-Feira, 30/8/2011 - › "VEJAM AONDE OS SEUS CAMINHOS OS LEVARAM"

Quando os judeus voltaram do exílio babilônico, uma das primeiras coisas que fizerem foi "reconstruir o altar do Deus de Israel, para nele se oferecerem holocaustos." - Ed 3:2. – Bíblia de Jerusalém.

Este acontecimento ensina a grande lição de que o maior entrave entre Deus e o homem é o pecado. O altar é o lugar onde o homem se reconcilia com Deus, confessando e abandonando os seus pecados e recebendo o perdão.

O relato de Esdras acrescenta outro detalhe importante. Depois de haverem edificado o altar os filhos de Israel se entregaram na edificação do templo. (Ed 3:7-13.)

O templo é o lugar onde o homem entra em comunhão íntima com Deus; onde desenvolve o relacionamento de companheirismo, de amizade. É o lugar onde adora a Deus.

Como o diabo não quer que o homem adore a Deus, ele criou muitos problemas no andamento das obras. As dificuldades geraram o desânimo. Os judeus abandonaram a construção do templo, deixaram de adorar a Deus e entregaram-se ao cuidado de seus interesses pessoais.

O apóstolo Paulo ensina que nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Ensina também que os problemas estão em nosso íntimo, onde se travam verdadeiras batalhas espirituais e morais. 

Meu irmão, como está o templo de seu corpo, e quem ou o que ocupa o altar do seu coração? Enquanto o altar do coração está em ruínas, porque a presença do Espírito Santo não é desejada; enquanto o templo da alma está abandonado, porque Cristo não é verdadeiramente adorado e glorificado; enquanto no trono do coração, o relacionamento com Ele é ocasional, não pode haver alegria na adoração e na salvação.

Pense: "Eu os aconselho a obedecerem somente às instruções do Espírito Santo. Ele lhes dirá aonde ir e o que fazer, e assim vocês não estarão fazendo sempre as coisas erradas que a natureza pecaminosa de vocês quer que façam. Por que nós por natureza gostamos de fazer as coisas ruins que são justamente o oposto das coisas que o Espírito nos manda fazer; e as coisas boas que desejamos fazer quando o Espírito nos domina, são justamente o oposto dos nossos desejos naturais. Estas duas forças dentro de nós estão lutando constantemente uma contra a outra, a fim de ganharem o domínio sobre nós, e os nossos desejos nunca estão livres de suas pressões". - Gl 5:16 e 17 – Bíblia Viva.

Desafio: "Prostituição, imoralidades, lascívia, libertinagem, inimizades, ódio, brigas, luta, ira, acessos de raiva, ambição egoísta, ciúmes, queixas, críticas, inveja, discussões, discórdias, desunião, divisões ferozes e coisas semelhantes". – Gl 5:19-21.



Quarta-Feira, 31/8/2011 - › ONDE ESTÃO AGORA OS SEUS ANTEPASSADOS?

Com a queda da Babilônia em 539 a.C, chegou ao fim o período de exílio dos judeus. Para dar cumprimento à promessa do fim do cativeiro "o Senhor tocou no coração de Ciro", (Ed 1:1), e este proclamou o decreto no primeiro ano do seu reinado depois de conquistar Babilônia, o ano 538 a. C., concedendo liberdade à todos os judeus que quisessem retornar para a sua terra natal, pudessem fazê-lo. Não foi Ciro quem teve a brilhante idéia de proclamar um decreto em favor do povo judeu. Foi Deus mediante o Espírito Santo quem atuou junto ao monarca tocando o seu coração.

Quando, porém, iniciaram a obra de reconstrução do templo, os inimigos de Judá, começaram uma campanha sistemática de hostilização para impedir que a reconstrução fosse levada avante, tentando frustrar o propósito de Deus. (Ed 4:1 e 5).

Dario confirmou a continuidade das obras com novo decreto no ano 519 a. C. (Ed 6:8-12). Sob a inspiração deste segundo decreto os trabalhos tomaram impulso e "o templo foi concluído no terceiro dia do mês de adar, no sexto ano do reinado de Dario". – Ed 6:15 – Nova Versão Internacional. Em harmonia com esta declaração o templo foi concluído no ano 515 a. C.

O problema que se gerou nestes 21 anos entre o decreto de Ciro e o de Dario, foi o desânimo dos judeus para reconstruir o seu lugar de adoração. O profeta Zacarias, para despertar o povo pergunta: "Onde estão agora os seus antepassados". Como eles, agora, haviam se afastado dos planos de Deus, e praticamente todos morrera no exílio.


Pense: "Mas eles puseram Deus à prova e foram rebeldes contra o Altíssimo; não obedeceram aos seus testemunhos. Foram desleais e infiéis, como os seus antepassados, confiáveis como um arco defeituoso".Sl 78:56 e 57 – Nova Versão Internacional.

Desafio: '"Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, 'planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro'". – Jr 29:11 – Nova Versão Internacional.



Quinta-Feira, 1/9/2011 - › A ORAÇÃO DE NEEMIAS

No estudo de ontem compreendemos que a reconstrução do templo enfrentou grandes dificuldades em face da oposição dos inimigos dos judeus. No entanto, o templo foi reedificado e concluído em 515 a.C. Porém, a destruição que Nabucodonosor fez na cidade e nos muros, continuou sem ser tocada, por muitos anos. Somente com o decreto de Artaxerxes em 457 a.C. estas partes destruídas receberam atenção. Mas, novamente a oposição interrompeu os trabalhos.

A reconstrução da cidade ficou paralisada provavelmente por mais de dez anos. Foi sob estas circunstâncias que Neemias fez a sua oração de interseção perante Deus. Suplicou por perdão e identificou-se com os pecados do povo. Daniel já havia agido da mesma maneira quando o cativeiro babilônico chegara ao fim. (Dn 9:4-6).

Recordando as promessas e advertências de Deus em relação à fidelidade ou infidelidade ao concerto, Neemias pediu a Deus para que atuasse no coração de Artaxerxes, tornado-o solícito para o pedido que faria ao rei. Isto, já no ano 445 a.C., passados 13 anos.

Toda a angústia de Neemias expressa em sua oração de interseção e pedido de perdão, transparece no seu diálogo com o rei,: "Com muito medo, eu disse ao rei: Que o rei viva para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, se a cidade em que estão sepultados os meus pais está em ruínas, e as suas portas foram destruídas pelo fogo?... E respondi ao rei: Se for do agrado do rei e se o seu servo puder contar com a sua benevolência, que ele me deixe ir à cidade onde meus pais estão enterrados, em Judá, para que eu possa reconstruí-la". – Ne 2:2-5 – Nova Versão Internacional.

Pense: "Confesso os pecados que nós, os israelitas, temos cometido contra ti. Sim, eu e o meu povo temos pecado". – Ne 1:6 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Senhor, que os teus ouvidos estejam atentos à oração deste teu servo e à oração dos teus servos que têm prazer em temer o teu nome". - Ne 1:11 – Nova Versão Internacional.



Sexta-Feira, 2/9/2011 - › ESTUDO ADICIONAL

A autora ao longo das lições do trimestre tem levantado a questão da cultura dos diferentes povos. Até onde a cultura pode ser aceita por aquele que decide viver como testemunha de Cristo e quando ela deve ser rejeitada?

O profeta Amós fez esta advertência para seus dias: "Busquem o bem, não o mal, para que tenham vida. Então o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará com vocês, conforme vocês afirmam". – Am 5:14 – Nova Versão Internacional.

"Busquem o bem para que tenham vida". - No Éden, a vida estava relacionada com a prática do bem. O bem estava relacionado com a expressão da vontade de Deus. Enquanto o homem, criado à semelhança de Deus, vivesse em harmonia com a expressão da vontade de Deus, ele receberia vida da fonte de vida que é a fonte do bem. 

Se praticassem o mal, declarou-lhes Deus: "certamente morrereis". 

Logo, buscar o bem, que é a proposta do profeta Amós para o povo de Israel, encontra seu antítipo no relacionamento que Adão e Eva mantinham com Deus no jardim do Éden, antes de sua desobediência.

O Evangelho é o poder de Deus para mudar o caráter, a conduta e a cultura, implantando o bem e destruindo o mal. A cultura do mal não pode conviver com o Evangelho do Bem. Não é possível servir a dois senhores: o Evangelho do Bem e a cultura do mal.

Como saber, no mundo em que vivemos, o que é o Bem e o que é o mal? As condições são bastante complicadas. Deus diz que nas culturas mundanas, ao mal chamam bem e ao bem chamam mal. Como estabelecer a diferença e saber o que é aceito por Deus e o que é rejeitado? Na Sua Palavra Deus é claro e definido.

Pense: Para Israel, que estava no cativeiro babilônico, por meio do profeta Ezequiel, Deus questionou a conduta do povo: "E vocês saberão que eu sou o Senhor, pois vocês não agiram segundo os meus decretos nem obedeceram às minhas leis, mas se conformaram aos padrões das nações ao seu redor". – Ez 11:12 – Nova Versão Internacional.

Desafio: "Não procedam como se procede no Egito, onde vocês moraram, nem como se procede na terra de Canaã, para onde os estou levando. Não sigam as suas práticas. Pratiquem as minhas ordenanças, obedeçam aos meus decretos e sigam-nos. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês". – Lv 18:3 e 4 - Nova Versão Internacional.


 

Conheça o autor

Pr. Albino Marks
Especialista em aconselhamento familiar e profundo estudioso da Bíblia, o pastor Albino Marks já atuou como preceptor (IAP, IACS, IAE-SP); capelão (IACS e Hospital do Pênfigo); diretor geral do IAP; departamental em várias associações e na UCB.

 

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FONTE: http://www.escolanoar.org.br/Novo/impressao.asp?nivel=adultos_pt&data=2/9/2011

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SÃO DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho;
MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO!

4º Mandamento

Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

(Êxodo 20:8-11)

BEM-AVENTURADOS OS QUE OBEDECEM A LEI DE DEUS!


Bem-aventurado aquele que lê e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. (Ap. 1:3)

PERSEVERANÇA DOS SANTOS!


Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

UM SIMPLES CASO DE OBEDIÊNCIA A DEUS OU AO HOMEM!


E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. (Ap. 12:17)

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap. 14:12)

Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. (Mt 5:18)

Jesus veio cumprir a Lei e não abolir.

Ele "NÃO" veio fazer mudanças na Sua Lei.

Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. (Lucas 24:44)

Veio dizer que aquela forma de adoração a Deus estava errada.

Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor. (João 10:16)

Satanás utiliza a igreja (PODER ROMANO = PODER PAPAL) através do homem (PAPA) para mudar a Lei de Deus (DEZ MANDAMENTOS).

Muito em breve (uma questão de dias, meses ou anos, quem viver verá), teremos a promulgação do DECRETO DOMINICAL, já tão encabeçado pela igreja católica, que se auto intitula a representante de Deus na Terra.

O próprio Bush já vê que o papa é Deus. Então falta pouco mesmo.

A Igreja romana e suas filhas (ECUMENÍSMO), apoiada por uma grande nação, os E.U.A. (falsos cristãos e os espíritas), vão impor uma grande perseguição aos verdadeiros cristãos:

O povo de Deus que guarda o SÁBADO!

Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens. (Atos 5:29)

Pense nisto!

É PRECISO OBEDECER 10 MANDAMENTOS?


Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. (Tg 2:10)

A MISERICÓRDIA DE DEUS!

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Nm. 6:24-26)

FALE COMIGO PELOS E-MAILS!

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

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Bíblia Sagrada - Revista e Atualizada - SBB

Atos dos Apóstolos - Ellen G. White - CPB

Profetas e Reis - Ellen G. White - CPB

Patriarcas e Profetas - Ellen G. White - CPB

Primeiros Escritos - Ellen G. White - CPB

Nisto Cremos - Tradução de Hélio L. Grellmann - CPB

O Grande Conflito - Ellen G. White - CPB (Casa Publicadora Brasileira)

O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - (Instituto de Difusão Espirita)

- Minha observação: O Livro dos Espíritos "NÃO" está de acordo com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada! - Leia mais a "Bíblia" e o livro "O Grande Conflito" para entender melhor quem são os outros espíritos enganadores.

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Nisto Cremos - 27 Crenças

01 As Escrituras Sagradas
02 A Trindade
03 Deus Pai
04 Deus Filho
05 Deus Espírito Santo
06 A Criação
07 A Natureza do Homem
08 O Grande Conflito
09 Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10 A Experiência da Salvação
11 A Igreja
12 O Remanescente e Sua Missão
13 Unidade no Corpo de Cristo
14 O Batismo
15 A Ceia do Senhor
16 Dons e Ministérios Espirituais
17 O Dom de Profecia
18 A Lei de Deus
19 O Sábado
20 Mordomia
21 Conduta Cristã
22 Matrimônio e Família
23 O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
24 A Segunda Vinda de Cristo
25 Morte e Ressurreição
26 O Milênio e o Fim do Pecado
27 A Nova Terra

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS!

01. As Escrituras Sagradas
02. A Trindade
03. Deus Pai
04. Deus Filho
05. Deus Espírito Santo
06. Deus é o Criador
07. A Natureza do Homem
08. O Grande Conflito
09. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo
10. A Experiência da Salvação
11. Crescimento em Cristo
12. A Igreja
13. O Remanescente e sua Missão
14. Unidade no Corpo de Cristo
15. O Batismo
16. A Ceia do Senhor
17. Dons e Ministérios Espirituais
18. O Dom de Profecia
19. A Lei de Deus
20. O Sábado
21. Mordomia
22. Conduta Cristã
23. Matrimônio e Família
24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial
25. A Segunda Vinda de Cristo
26. Morte e Ressurreição
27. O Milênio e o Fim do Pecado
28. A Nova Terra

NISTO CREMOS

NISTO CREMOS

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).
8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).


22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).


26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

Fonte:
http://www.portaladventista.com/site/

ESTUDO BÍBLICO - Ouvindo a Voz de Deus

ESTUDO 01 - Ouvindo a Voz de Deus – A Bíblia Sagrada

ESTUDO 02 - Ouvindo a Voz de Deus – A beleza da criação divina

ESTUDO 03 - Ouvindo a Voz de Deus – A origem do mal

ESTUDO 04 - Ouvindo a Voz de Deus – O plano da salvação

ESTUDO 05 - Ouvindo a Voz de Deus – Fé, arrependimento e confissão

ESTUDO 06 - Ouvindo a Voz de Deus – Sinais da volta de Cristo

ESTUDO 07 - Ouvindo a Voz de Deus – A volta de Cristo

ESTUDO 08 - Ouvindo a Voz de Deus – O Milênio

ESTUDO 09 - Ouvindo a Voz de Deus – A verdade sobre a morte

ESTUDO 10 - Ouvindo a Voz de Deus – A Nova Terra

ESTUDO 11 - Ouvindo a Voz de Deus – Salvação pela graça

ESTUDO 12 - Ouvindo a Voz de Deus – O santuário de Deus

ESTUDO 13 - Ouvindo a Voz de Deus – O Juízo

ESTUDO 14 - Ouvindo a Voz de Deus – As leis na Bíblia

ESTUDO 15 - Ouvindo a Voz de Deus – A lei moral

ESTUDO 16 - Ouvindo a Voz de Deus – O mandamento esquecido

ESTUDO 17 - Ouvindo a Voz de Deus – Do sábado para o domingo

ESTUDO 18 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de saúde

ESTUDO 19 - Ouvindo a Voz de Deus – O dom de profecia

ESTUDO 20 - Ouvindo a Voz de Deus – O dízimo

ESTUDO 21 - Ouvindo a Voz de Deus – Ofertar, um ato de adoração

ESTUDO 22 - Ouvindo a Voz de Deus – Como identificar a igreja verdadeira

ESTUDO 23 - Ouvindo a Voz de Deus – Por que devo ser batizado

ESTUDO 24 - Ouvindo a Voz de Deus – Princípios de vida cristã

ESTUDO 25 – Ouvindo a Voz de Deus - Educação Cristã

ESTUDO 26 – Ouvindo a Voz de Deus - A Vida no Espírito

ESTUDO 27 – Ouvindo a Voz de Deus - Um ministério para todos

http://www.curso-biblico.blogspot.com/

Lição 1 - Deus quer falar com você

A Bíblia Sagrada é uma coleção de livros impressionante. Por cerca de 1600 anos, mais de 40 autores diferentes a escreveram. Só este fato já chama a atenção: podemos lê-la do começo ao fim, e não encontraremos nenhuma contradição, embora muitos de seus autores jamais tenham se conhecido. Ela é composta por 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), e é o Livro mais traduzido e lido no mundo.

1. Embora não seja um livro de ciência, a Bíblia traz alguma antecipação científica? (Confira os textos em sua Bíblia ou clique nos textos para lê-los em outra tela.)

Terra redonda –
Isaías 40:22 (texto escrito há mais de 2700 anos); Terra no vácuo – Jó 26:7 (escrito há mais de 3500 anos); Princípio da quarentena – Levítico 13:46.

2. Quem é o personagem central da Bíblia?
João 5:39

3. O que diz Jesus ser a Palavra de Deus? João 17:17

4. Quanto das Escrituras é inspirado por Deus e para que elas servem? II Timóteo 3:16

5. Quem inspirou os escritores da Bíblia? II Pedro 1:21

6. Ao que é comparada a Bíblia? Salmo 119:105

7. O que acontece quando estudamos as Escrituras? II Timóteo 3:15

8. Como estudar a Palavra de Deus? Isaías 28:10 e 13; Lucas 24:27

No caminho para a aldeia de Emaús, Jesus deu um verdadeiro estudo bíblico para os dois discípulos. Em Lucas 24:27 é dito que Jesus usou vários livros da Bíblia para explicar o assunto – Sua morte e ressurreição. Já Isaías 28:10 e 13 nos recomenda comparar texto com texto, “um pouco aqui, um pouco ali”, para compreender o contexto.

9. Basta ler a Bíblia e estudá-la?
Apocalipse 1:3; Tiago 1:22; Mateus 7:21

10. O que precisamos fazer para ter a certeza de que entenderemos a Bíblia e não seremos enganados? João 7:17

11. Para que, principalmente, foi escrita a Bíblia? Romanos 15:4

Minha Decisão:

Em Atos 17:11, Paulo diz o seguinte sobre os moradores de Beréia: “Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalônica, porque receberam a Palavra com toda a avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim.” Por isso, reconhecendo que a Bíblia é a Palavra de Deus, aceito-a como regra de fé e prática, e resolvo estudá-la diariamente a fim de, com a ajuda de Deus, praticar seus ensinos.

Lição 2 - Deus quer ouvir você

A escritora cristã Ellen G. White diz que orar é abrir o coração a Deus como a um amigo. Outros ainda dizem que a oração é a “respiração da alma”, querendo com isso indicar a importância de se desenvolver esse hábito. Assim como Deus fala conosco também através da Bíblia, Ele quer ouvir-nos através da oração.

1. O que os discípulos pediram a Jesus com respeito à oração? Lucas 11:1

2. Qual a oração modelo ensinada por Jesus? Mateus 6:9-13

3. Deus ouve mesmo nossas orações? Ele está disposto a atendê-las? Mateus 7:7, 8-11

4. O que é necessário para recebermos o que pedimos em oração? Marcos 11:24

5. Embora Deus sempre nos ouça, por que Ele, às vezes, não nos atende? Tiago 4:3; Provérbios 14:12

É preciso entender que Deus sempre responde nossas orações, pelo menos de três maneiras: “Está bem”, “Espere um pouco” e “Não”. Ele sempre tem em vista nosso bem.

6. Que outra condição é indispensável para sermos atendidos em nossas orações? I João 5:14; Mateus 6:10

7. Sob que condições Jesus Cristo prometeu atender a todos os nossos pedidos? João 15:7

8. Em nome de quem somente devemos orar? João 14:13

9. Qual era o costume de Jesus? Mateus 14:23

10. Que conselho nos dá a Bíblia quanto à oração? I Tessalonicenses 5:17

“Orar sem cessar” não significa ficar de joelhos o dia todo. Devemos estar sempre pensando em Deus e sentindo Sua presença conosco, onde quer que estivermos.

11. Em que momentos especiais do dia o salmista orava? Salmo 55:17

O objetivo principal da oração não é apenas pedir, mas promover um relacionamento de amizade com o Criador.

Minha Decisão:

Entendo que a oração é um privilégio e que o Senhor está disposto a me ouvir, em nome de Jesus. Por isso, decido dedicar tempo todos os dias para conversar com Deus, a fim de tornar a oração um hábito prazeroso.

Como manter comunhão com Jesus

(1) Escolha um lugar habitual para seus momentos de comunhão: o quarto, a sala, o escritório, etc., e um horário apropriado;

(2) faça uma oração curta pedindo a direção divina;

(3) leia uma passagem bíblica – comece, quem sabe, pelos evangelhos;

(4) medite, tentando aplicar a mensagem à sua experiência diária;

(5) fique em silêncio por um momento;

(6) ore, abrindo o coração e conversando com Jesus como se fosse seu melhor amigo. Faça isso todos os dias. Se, por algum motivo, falhar um dia, não desanime; continue no dia seguinte.

Lição 3 - Como é Deus

Certa vez, o próprio Jesus fez a seguinte pergunta a Seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem.” E Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16:13 e 16). Noutra ocasião Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que Tu enviaste” (João 17:3). Portanto, é muito importante saber quem é Deus.

1. Segundo a Bíblia, quantos deuses há? Efésios 4:5 e 6; Isaías 45:22

2. Deus Se manifesta através de quantas pessoas? Quais são elas? Mateus 28:19

3. É possível compreender tudo sobre Deus? Deuteronômio 29:29

4. Quem é Jesus e desde quando existia? Romanos 9:5; Miquéias 5:2; João 1:1-3

5. O Espírito Santo é uma Pessoa? Tem intelecto, ou poder de pensar (I Cor. 2:10 e 11); tem sensibilidade, ou poder de sentir (Efésios 4:30; Rom. 15:30); tem vontade própria (I Cor. 12:11).

6. Quem criou o mundo? Gên. 1:26 e 3:22

A utilização do plural “façamos” sugere a existência da Trindade Divina. Aqui não se está falando de anjos, pois eles não são criadores. Só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – tem poder de criar (João 1:3; Col. 1:15 e 16; Heb. 1:2; Gên. 1:2).

7. Qual é a base do governo de Deus? Salmo 89:14

8. Pode o homem pecador e mortal ver a Deus? Através de quem Ele Se revelou? João 1:18

9. Deus Se preocupa conosco? Salmo 40:1; Tiago 4:8

10. O que Deus deseja que façamos em relação a Ele? Hebreus 4:16; Jeremias 29:13

A parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32), contada por Jesus, deixa claro o desejo que Deus tem de ter-nos perto dEle, não importa o que tenhamos feito no passado.

Minha Decisão:

O Pai, o Filho e o Espírito Santo me amam, por isso desejo conhecer e amar cada vez mais a Deus. Quero confiar nEle e entregar-Lhe meus caminhos e minha vida.

Lição 4 - Quem são os anjos

Angelologia (estudo sobre os anjos) é um assunto bastante discutido atualmente. Centenas de livros e revistas têm sido publicados sobre este tema, expondo as mais diversas opiniões e experiências. No entanto, a única fonte confiável de informações sobre este e outros assuntos semelhantes é a Bíblia Sagrada. O que ela diz sobre os anjos? Quando foram criados? Quantos são? Antes de abrir a Bíblia, não esqueça de orar pedindo a orientação divina.

1. Qual a origem dos anjos? Salmo 148:2 e 5

2. São eles espíritos de mortos? Gênesis 3:24

Já havia anjos antes da morte de um ser humano.

3. Quantos são os anjos? Apocalipse 5:11

4. Que duas classes de anjos há? Apocalipse 12:7 e 9

Miguel, em hebraico, significa “Quem é como Deus”. E esse não é outro, senão Jesus.

5. Quem foi o primeiro anjo a se tornar mau e por quê? Ezequiel 28:13-19; Isaías 14:12-14

Deus não criou Satanás (o inimigo). Criou, sim, um anjo perfeito e livre. Infelizmente – não sabemos por que -, Lúcifer ambicionou o poder e a posição de Deus, no Céu. E o Criador não destruiu o rebelde imediatamente para que os outros anjos pudessem comparar os dois governos e fazer também sua escolha, sem servir a Deus por medo, caso escolhessem ficar ao lado dEle.

6. Além de 1/3 dos anjos (Apoc. 12:3 e 4), a quem mais Lúcifer envolveu em sua rebelião? Gênesis 3:1-6

Envolvendo Adão e Eva, Lúcifer transferiu o palco do grande conflito para a recém-criada Terra. Portanto, Satanás é o responsável direto por tudo o que há de ruim no mundo. E às vezes tem obtido sucesso em atribuir seus atos diabólicos a Deus.

7. Que fazem os anjos maus? II Coríntios 11:14 e 15; Efésios 6:11 e 12; I Timóteo 4:1

8. Que fazem os anjos bons? Salmo 34:7; Salmo 91:11; Eclesiastes 5:6; Daniel 7:10

9. Os anjos bons aceitam adoração? Apocalipse 19:10 (Este texto se refere ao anjo Gabriel)

10. Que farão os anjos bons quando Jesus voltar? Mateus 24:31

Continuamente anjos bons e maus disputam influência sobre nós. A qual deles nos submeteremos? Lembremo-nos de que “não é contra a carne e o sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes” (Efésios 6:12).

Minha Decisão:

Sabendo que existe uma batalha pelo coração de cada ser humano, decido, através do estudo da Bíblia e da oração diária, colocar-me ao lado de Deus, pedindo sempre a proteção de Seus santos anjos.

Lição 5 - Como ser e permanecer salvo

Existe no coração de cada ser humano a sensação inconsciente de estar perdido. “Como obter a salvação? E salvação do quê? Para quê?” – são perguntas comuns. Tome sua Bíblia, faça uma oração e descubra por você mesmo.

1. Quantas pessoas são pecadoras? Romanos 3:23

2. Qual é o salário do pecado? Romanos 6:23; 5:12

3. Como Deus resolveu nosso problema? Romanos 5:8; Isaías 53:6

Note: Você merecia morrer por ser pecador; Jesus não merecia morrer porque nunca pecou; mas Jesus morreu em seu lugar, para que você possa viver. Isto é substituição.

4. Devemos pagar pela salvação ou merecê-la? Efésios 2:8

5. Leia Lucas 19:9 e complete a frase: Um dia Jesus entrou na casa de Zaqueu e afirmou que quem havia entrado era a ...............

6. Se a salvação é Jesus, e Jesus é uma pessoa, o que devemos fazer, então, para ser salvos? João 15:4 e 5

7. Além de Cristo, há algum outro em quem poderíamos encontrar a salvação? Atos 4:12; João 14:14; I Timóteo 2:5-6

8. Qual o primeiro passo para a salvação? Atos 16:31

9. Por que Jesus decidiu morrer por nós? João 3:16

Minha Decisão:

Em Mateus 11:28, Jesus diz: “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Decido atender a este convite e ir a Jesus diariamente, a fim de manter uma vida de comunhão com Ele.

Estudo Adicional

Como se permanece em Jesus?
 Orando diariamente;
 Lendo e meditando numa passagem bíblica, todos os dias;
 Contando aos outros do amor de Jesus e do que você está aprendendo na Bíblia;
 Assistindo aos cultos na igreja;
 Pensando sempre em Deus.

Lição 6 - O que significa ser cristão

Muitas pessoas acham que cristão é aquele que não rouba, não mente, freqüenta uma igreja, veste-se de forma modesta e decente e não fala coisas inconvenientes. Embora tudo isso seja importante, cristianismo é algo mais profundo, pois tem que ver com a mente e o coração, e não com meras atitudes exteriores. Descubra agora o que significa ser cristão.

1. Considere os seguintes personagens bíblicos e diga por que eles poderiam ter sido chamados de “bons cristãos”:

Enoque (Gênesis 5:24)
Noé (Gênesis 6:9)
Abraão (Gênesis 17:1)
Davi (Salmo 116:9)

Todos eles poderiam ser considerados “bons cristãos” porque ...................

2. O que Jesus perguntou a Pedro, antes de pedir que ele O seguisse? O que devemos fazer, também, antes de seguir e obedecer a Jesus? João 21:15-19

3. O que Pedro disse um dia a Jesus, quando todo mundo estava abandonando o Mestre? João 6:67 e 68

Jesus havia Se tornado tão importante para os discípulos, que, sem Ele, a vida não teria mais sentido.

4. O que Deus quer em primeiro lugar de Seus filhos? Provérbios 23:26

5. Qual é o convite amoroso de Jesus? Mateus 11:28 e 29

Note: Primeiro é preciso entregar o coração a Deus e ir a Jesus como estamos. Depois o jugo (a direção de Cristo) e a obediência à Palavra de Deus se tornam leves.

6. Qual foi a ordem que Jesus deixou aos seus discípulos antes de Sua morte? João 15:4

7. Pode alguém guardar os mandamentos de Deus sem permanecer em Cristo? Marcos 10:17-22

8. Quando alguém tenta guardar os mandamentos sem ter comunhão com Jesus, como Deus considera esse tipo de justiça? Isaías 64:6

9. Pode alguém ter comunhão com Jesus e continuar fazendo coisas erradas? II Coríntios 6:14 e 15. Se não, por que isso acontece? Gálatas 2:20

Minha Decisão:

A vida cristã e a obediência à Palavra de Deus só fazem sentido quando são conseqüência de um relacionamento de amor com Jesus. Decido melhorar minha comunhão com Cristo, orando, lendo a Bíblia e “andando com Ele”, a fim de tornar-me verdadeiro cristão.

Estudo Adicional

 Enoque, Noé, Abraão, Davi e outros, foram homens e mulheres extraordinários porque andavam com Deus.
 O bom comportamento é fruto do cristianismo. Você não é cristão porque se porta bem. Você se porta bem porque é cristão.
 Sozinhos, com um pouco de esforço, podemos mudar nosso comportamento. Se formos a Jesus, Ele mudará nosso coração. Os primeiros cristãos viviam uma vida de tal comunhão com Jesus que Ele era o tema de seus pensamentos e conversas. Por isso acabaram sendo chamados de “cristãos”.
 O que Deus mais quer é manter um relacionamento de amor com você, a tal ponto de você chegar a dizer como Pedro: “A quem iremos nós? Só Tu tens palavras de vida.”

Lição 7 - Veremos jesus

Uma das mais belas promessas bíblicas é a da segunda vinda de Cristo. Em todas as Escrituras há mais de 2500 referências a esse grande evento futuro. Como Jesus voltará? Todas as pessoas O verão? O que Ele vai fazer nessa ocasião? Abra a Bíblia e descubra.

1. Que promessa fez nosso Senhor Jesus antes de subir ao Céu? João 14:1-3

2. Quem mais garantiu que Jesus voltará? Atos 1:11

3. Quem acompanhará Jesus, quando Ele voltar? Mateus 25:31

4. Por que é importante saber exatamente como Jesus voltará? Mateus 24:5, 23 e 24

É muito importante conhecer a forma como Jesus voltará, porque um dos grandes enganos finais de Satanás será imitar a volta de Cristo.

5. Quantos verão Jesus Cristo voltando? Apocalipse 1:7; Mateus 24:30

6. Como será a volta de Jesus? Com o que Ele comparou Sua vinda? Lucas 21:27 e Mateus 24:27

A volta de Cristo será pessoal (Atos 1:11), real (João 20:24-29) e visível (Apocalipse 1:7).

7. Que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus? I Tessalonicenses 4:16

8. Que acontecerá com os fiéis que estiverem vivos naquela ocasião? I Tessalonicenses 4:17; I Coríntios 15:51-53

9. Compare a atitude dos ímpios e dos justos, por ocasião da volta de Cristo.
Ímpios (Apocalipse 6:15-17): ..............................
Justos (Isaías 25:9): .....................................

10. Sabendo que Jesus voltará para levar os que O aceitaram como Salvador, que conselho nos dá a Bíblia? Lucas 21:34 e 36

Minha Decisão:

Creio que Jesus em breve voltará, por isso decido me preparar para aquele grande dia, mantendo uma vida de comunhão com Deus, a fim de viver com Ele por toda a eternidade.

Lição 8 - Quando Jesus voltará

Na lição passada, vimos que Jesus voltará de forma pessoal e visível, sendo visto por todas as pessoas do mundo. Embora a Bíblia seja bem clara ao afirmar que “o dia e a hora” da volta de Cristo ninguém sabe (ver Marcos 13:32), ela nos dá informações e profecias que nos ajudam a entender em que momento da história estamos. Falta muito para a volta de Cristo? Que sinais são esses deixados por Jesus? Descubra agora mesmo.

1. Que pergunta interessante fizeram os discípulos a Jesus, sobre o fim do mundo? Mateus 24:3

2. Que sinais deixou Jesus? Leia as passagens e marque um X ao lado dos sinais que estão acontecendo hoje.
( ) Guerras e preparativos de guerra. Mateus 24:6 e 7
( ) Fomes, pestes e doenças. Mateus 24:7
( ) Terremotos em vários lugares. Mateus 24:7
( ) Aumento do crime e da maldade. Mateus 24:10 e 12
( ) Acúmulo de riquezas nas mãos de poucos e maioria pobre. Tiago 5:1-3
( ) Conflitos trabalhistas. Tiago 5:4-6
( ) Falsa segurança e paz incerta. I Tessalonicenses 5:3
( ) Aumento do conhecimento das profecias e da ciência. Daniel 12:4
( ) Temor e angústia com relação ao futuro. Lucas 21:25-27
( ) Busca insaciável de prazeres. II Timóteo 3:1-4
( ) Declínio moral e religioso. Romanos 1:24-27
( ) Abandono das verdades bíblicas em busca de uma religião “fácil”. II Tessalonicenses 2:3
( ) Milagres mentirosos. Apocalipse 16:14
( ) Aumento das falsas religiões. II Pedro 2:1
( ) Ceticismo religioso e volta da crença em fábulas (duendes, cristais, etc.). Lucas 18:8 e II Timóteo 4:4
( ) Falsos cristos e falsos profetas. Mateus 24:24
( ) Tempos difíceis, vida complicada, estresse. II Timóteo 3:1 e Tiago 5:1-3

A intensidade com que estes sinais têm ocorrido em nossos dias aponta para o breve retorno de Cristo.

3. Qual o último sinal a ser cumprido? Mateus 24:14

O avanço evangelístico em países antes inacessíveis é uma boa notícia para os cristãos.

4. Há pessoas que duvidam da volta de Cristo e até zombam daqueles que crêem nisto. Como elas cumprem, também, a profecia? II Pedro 3:3 e 4

5. Ao ver todos esses sinais sendo cumpridos, o que devemos fazer? Marcos 13:28 e 29; Lucas 21:28

6. O que devemos fazer para estar preparados para a volta de Cristo? Lucas 21:36

Devemos vigiar o cumprimento dos sinais e, principalmente, vigiar nosso coração e nossa relação com Cristo hoje.

Minha Decisão:

Em II Pedro 3:9 lemos: “O Senhor não retarda a Sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham arrepender-se.” Talvez Jesus esteja esperando por você. Não adie seu preparo. Entregue sua vida a Jesus hoje para encontrá-Lo pessoalmente logo mais.

Lição 9 - Mil anos no Céu com Jesus

O que acontecerá depois da volta de Cristo? Para onde irão os salvos? O que você acha de participar de umas “férias” de mil anos, ao lado daqueles a quem você ama e junto com Jesus? Então prepare-se, pois Deus tem reservado as “passagens” dessa viagem maravilhosa para aqueles que mantiveram uma vida de comunhão com Jesus.

1. Para onde Jesus levará os salvos, quando Ele voltar à Terra? João 14:1-3

2. O que acontecerá com os que morreram crendo em Jesus, quando Ele voltar? I Tessalonicenses 4:16

3. E o que ocorrerá com os salvos que estiverem vivos, naquela ocasião? I Coríntios 15:51-53; I Tessalonicenses 4:17

4. Que efeito terá a vinda de Cristo sobre aqueles que escolheram viver sem Deus? II Tessalonicenses 2:8

5. Por quanto tempo os salvos permanecerão no Céu? E o que farão lá? Apocalipse 20:4; I Coríntios 6:2 e 3

6. Enquanto os salvos estiverem reinando com Cristo, no Céu, onde e como estarão os perdidos? Apocalipse 20:5

7. Como permanecerá a Terra durante o Milênio? Jeremias 4:23-26

8. Como ficará Satanás durante os mil anos na Terra? Apocalipse 20:1-3

A prisão de Satanás será uma cadeia de circunstâncias, pois não poderá sair deste planeta e aqui não terá ninguém para enganar, uma vez que os ímpios estarão mortos e os salvos estarão no Céu.

9. No fim do Milênio, qual será o fim de Satanás, seus anjos e os ímpios, ao tentarem tomar a cidade de Deus, que descerá do céu? Apocalipse 20:7-10

10. Depois de eliminados o pecado e os pecadores pelo fogo purificador, o que Deus dará aos salvos? II Pedro 3:10 e 13

11. O que não sofrerão os que ressuscitarem na primeira ressurreição (por ocasião da volta de Cristo)? Apocalipse 20:6

Minha Decisão:

Em Ezequiel 18:23, lemos: “Tenho Eu algum prazer na morte do ímpio? Diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?” Somente ficarão fora da Nova Terra aqueles que assim decidirem, pois Deus respeita a decisão humana. Decida estar junto aos remidos de Deus e desfrutar a vida eterna ao lado de Jesus.

Lição 10 - Nosso lar eterno

Você já imaginou como seria o mundo se não houvesse guerras, fome, desastres, injustiças e morte? Consegue imaginar um lugar onde todas as nações vivem em harmonia, num relacionamento de perfeito amor? Agora pense nesse lugar e imagine o próprio Deus conversando com você, face a face. A boa notícia é que esse Lar existe e será nosso após o período de mil anos, em que os salvos estarão no céu.

1. O que Jesus prometeu preparar para Seus seguidores? João 14:1-3

2. Quem é o arquiteto e construtor da Santa Cidade? Hebreus 11:10

Para uma descrição detalhada da Nova Jerusalém, leia Apocalipse 21:9-27.

3. No fim do Milênio, onde estará a Nova Jerusalém? Apocalipse 21:2

4. Que acontecerá com a Terra quando os ímpios receberem o castigo da segunda morte? II Pedro 3:10

5. Que esperamos para depois disso? II Pedro 3:13; Apocalipse 21:1

6. Para quem é a Nova Terra? I Coríntios 2:9

7. Na Nova Terra haverá lembrança das coisas ruins pelas quais aqui passamos? Isaías 65:17

8. Quem habitará a Nova Terra, junto com os salvos? Apocalipse 22:3

9. O que não haverá mais na Nova Terra? Apocalipse 21:4

10. O que é essencial fazer para ter a vida eterna? João 3:16

11. Somente quem entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Creio que este mundo será destruído e a Terra será renovada, após o Milênio. Por isso resolvo manter comunhão com Jesus e fazer a vontade de Deus a fim de estar preparado para viver na Nova Terra.

Conceitos que devem ficar bem claros:

1. Nossa passagem pelo céu, a bordo da Nova Jerusalém, levará mil anos.
2. Ao final do Milênio, nosso Lar eterno será finalmente estabelecido neste planeta, porém renovado.
3. A Nova Jerusalém, que descerá sobre o Monte das Oliveiras (Zacarias 14:3 e 4), será a capital da Nova Terra.
4. Deus morará com os remidos para sempre.
5. A vida dos salvos na Nova Terra será repleta de atividades prazerosas. Não haverá mais injustiças, egoísmo, doença, separação ou morte.

Lição 11 - A restauração da verdade

Certamente você já se perguntou por que há tantas igrejas e credos no mundo. Por que alguns guardam um dia para os serviços religiosos enquanto outros observam outro dia? Por que tantas interpretações sobre o que ocorre quando as pessoas morrem? Se a verdade é uma só, por que tantas interpretações? Onde e como começou o problema? Quem desvirtuou a verdade bíblica? Vamos às respostas.

1. Que viu o profeta Daniel em visão? Daniel 8:1-9

a) Um ............... com dois ....................
b) Um ............... com um ......................
c) Quatro ............................... notáveis.
d) Um ............ que saiu de um dos quatro ventos (direção), e que cresceu muito.

2. O que Daniel queria entender? Daniel 8:15

3. Qual o significado, segundo a própria Bíblia?

a) Carneiro ................... (538-331 a.C.) Daniel 8:20
b) Bode ....................... (331 a.C.) Daniel 8:21
c) Chifre grande .............. (Alexandre, o grande) Daniel 8:21
d) Quatro chifres ............. Daniel 8:22

Alexandre morreu em 323 a.C., e seus quatro generais (Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu) dividiram o reino entre si. Da divisão, surgiram: Roma, Grécia, Síria e Egito.

e) Daniel 8:23 ................A Bíblia não identifica este rei pelo nome, mas diz o que haveria de fazer.

4. Que haveria de fazer esse rei?

Daniel 8:10 e 24 ......................
Daniel 8:11 e 25 ...................... (ver I Timóteo 2:5)
Daniel 8:12 ...........................
Daniel 7:25 ...........................

Para descobrir em que esse poder mudou a Lei de Deus, confira Êxodo 20:3-17. Depois compare com os mandamentos do Catecismo (veja abaixo).

5. Que pergunta surgiu e qual foi a resposta? Daniel 8:13 e 14

Ao se acabarem as 2.300 tardes e manhãs, a verdade haveria de ser restaurada na Terra; e no Céu, o Santuário seria purificado.

6. Para que foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

Minha Decisão:

Entendo que a verdade Bíblica foi pervertida por um poder humano, na Terra. Por isso peço a Deus forças para continuar descobrindo qual é Sua vontade para minha vida e colocá-la em prática.

Os Dez Mandamentos, conforme o Catecismo (Meu Catecismo, de A. Negromonte, pág. 22)

1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 12 - O santuário terrestre

Na lição passada vimos que houve um poder (representado pelo chifre pequeno que cresceu muito – Daniel 8:9 e 23) que mudou “os tempos e a lei” e “lançou a verdade por terra” (Daniel 7:25 e 8:12). Daniel ficou admirado com a visão e ouviu a seguinte pergunta: “Até quando durará a visão do contínuo sacrifício e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” Em seguida, ouviu a resposta: “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado” (Daniel 8:13 e 14). O estudo do Santuário e das cerimônias que eram realizadas nele, nos dá uma compreensão mais profunda do plano da salvação e da eliminação do mal.

1. Para que Deus ordenou a construção do Santuário? Êxodo 25:8

2. Além do pátio, quantos compartimentos tinha o Santuário? Hebreus 9:2 e 3
O lugar ....................e o lugar ........................

3. O que havia nesses compartimentos?
a) No Santíssimo havia ................... Êxodo 40:20 e 21; 26:33
b) No Santo havia ........................ Êxodo 40:22, 24 e 26
c) No Pátio havia ........................ Êxodo 40:29 e 30

4. Quem entrava em cada compartimento?

a) No Santo ..................... Hebreus 9:6
b) No Santíssimo ................ Hebreus 9:7
c) No Pátio: os pecadores arrependidos.

5. O que se fazia no Santuário?

a) .............................. Números 28:1-4

O sacrifício contínuo simbolizava a salvação à disposição de todos, a cada instante.

b) .............................. Levítico 4:2, 27-31

O sacrifício pelo pecado simbolizava a transferência do pecado, do pecador para o Santuário, via sacerdote, pelo sangue.

c) .............................. Levítico 16:5, 8, 15, 16, 30 e 34

O Dia da Expiação simbolizava a remoção completa dos pecados.

6. A quem representavam todos os sacrifícios do Antigo Testamento? Hebreus 9:9, 13 e 14; João 1:29; Apocalipse 1:5

7. De que o Santuário terrestre era cópia? Êxodo 25:40; Hebreus 8:5; 9:24

8. Quando o Santuário da Terra perdeu a vigência? Mateus 27:50 e 51

9. Que Santuário está em função atualmente? Hebreus 8:1 e 2

Minha Decisão:

Assim como os pecados do antigo Israel eram simbolicamente transferidos para o Santuário terrestre através do sangue dos sacrifícios, desejo que o sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, purifique todos os meus pecados, tornando-me nova criatura.

Lição 13 - O santuário celestial e o juízo

No último estudo analisamos o Santuário terrestre e os rituais que eram nele realizados. Vimos que tudo o que era feito no Santuário (os sacrifícios, a aplicação do sangue dos animais, o serviço dos sacerdotes) era uma representação em símbolo da obra redentora de Cristo. Por isso mesmo, o Santuário terrestre teve validade até o momento em que Cristo morreu na cruz, quando o véu do templo judaico rasgou-se de alto a baixo (Mat. 27:50 e 51). A partir dali entrou “em ação” o Santuário Celestial. Sabendo o que era feito no Santuário terrestre, fica mais fácil compreender a obra de Cristo no Santuário Celestial.

1. O Santuário terrestre era uma cópia do Santuário Celestial. Confira Apocalipse 8:3; 11:19; 15:5; Hebreus 8:2 e 5

2. Quem é o Sacerdote e a vítima (Cordeiro) do Santuário do Céu? Hebreus 4:14 e 7:27

3. Onde entrou Jesus, após Sua morte e para quê? Hebreus 8:1 e 2; 9:24 e 7:25; I João 1:9

4. Que fará Deus? E quem é o Juiz? Eclesiastes 12:14; II Coríntios 5:10; João 5:22 e 27; Atos 17:31

5. Quais são os livros envolvidos no julgamento?

a) Da vida. Apocalipse 20:15; 21:27 – Nele estão registrados os nomes dos salvos.
b) Memorial. Malaquias 3:16 – Registro das atitudes das pessoas.

6. Quando o nome de alguém é inscrito no Livro da Vida? João 5:24

7. Se alguém não confessou ou não abandonou todos os pecados, o que ocorre no Juízo? Êxodo 32:33

8. E se venceu todos os pecados, pelo poder de Cristo? Apocalipse 3:5

9. Se pecarmos, a quem devemos recorrer como nosso advogado ou mediador? I João 2:1

10. Qual será a norma de julgamento para todos? Tiago 2:12

11. Que decreto é feito na conclusão do Juízo? E que fará Jesus logo a seguir? Apocalipse 22:11 e 12

Minha Decisão:

Sabendo que há um Juízo se processando e que preciso abandonar todos os pecados, peço perdão a Cristo e forças para vencer minhas más tendências. Quero que meu nome permaneça no Livro da Vida.

As três fases do Juízo:

1. Juízo Investigativo (ocorre no Céu, para determinar quem dentre os vivos e os mortos estará salvo – I Ped. 4:17 e Apoc. 14:6 e 7).
2. Juízo de Comprovação (realizado por Cristo e pelos salvos, durante o Milênio no Céu, a fim de verificar o caso dos perdidos que ficaram mortos na Terra – Apoc. 20:4 e 6; I Cor. 6:1-3).
3. Juízo Executivo (será aplicado sobre os ímpios e sobre Satanás e seus anjos, no fim do Milênio – Apoc. 20:11-15).

Lição 14 - O tempo do juízo

Em Apocalipse 14:6 e 7 lemos: “E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-Lhe glória; porque é chegada a hora do Seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Na última lição vimos que o juízo de Deus se compõe de três etapas (juízo investigativo, juízo de comprovação e juízo executivo). Neste estudo veremos quando teve início o juízo.

1. No tempo do antigo Israel havia um dia para a purificação do Santuário terrestre (uma vez por ano). Ao final de quanto tempo o Santuário Celestial seria purificado? Daniel 8:14

2. O que a Bíblia quer dizer com “tarde e manhã”?Gênesis 1:5, 8, 13 e 19

3. Quanto vale um dia profético? Ezequiel 4:6 e 7; Números 14:34

A linguagem profética possui muitos símbolos. Em Apocalipse, por exemplo, a palavra “águas” significa “povos”, “multidões” e “nações” (ver Apoc. 17:1 e 15). De maneira semelhante, profeticamente um dia representa um ano literal.

4. Quando começaram os 2.300 anos? Daniel 9:25

De acordo com Esdras 7:7 e 8, o decreto ao qual o livro de Daniel faz referênciaentrou em vigor logo após o retorno de Esdras no 7º ano do rei Artaxerxes, e aHistória registra que esse ano foi 457a.C. (Para mais informações, visite o site
http://www.concertoeterno.com/)

5. Quando terminaram os 2.300 anos?

Contando 2.300 anos a partir de 457 antes de Cristo (e levando em conta que oano zero que não existe entre 1 a.C. e 1 d.C.), chegamos ao ano de 1844.
Portanto, em 1844 teve início o juízo no Santuário Celestial; e na Terra, arestauração da verdade.

6. Prova real da profecia. Daniel 9:24 a 27

a) Após 483 anos (7 + 62 = 69 semanas = 69 x 7 = 483), o Messias seria ungido. Portanto, 483 – 456 = 27, exatamente o ano em que Jesus foi batizado por João Batista (Mat. 3:16; Atos 10:38).

b) Na metade da última semana das 70, o Messias seria morto. Exatamente três anos e meio após Seu batismo, Jesus foi crucificado e morto. A profecia estava confirmada (Daniel 9:24).

c) No fim das 70 semanas (70 x 7 = 490 anos), Paulo se converteu e o evangelho começou a ser pregado também aos gentios. A nação de Israel perdeu o status de povo escolhido.

Minha Decisão:

Sabendo que o juízo investigativo teve início em 1844 e está se processando hoje, decido, pelo poder de Cristo, colocar minha vida em conformidade com a Palavra de Deus.

Lição 15 - A eterna lei de Deus

Quando ocorre um julgamento, entende-se que uma lei foi transgredida. Onde não há lei, não há transgressão. Por outro lado, quando a lei é devidamente cumprida, não há condenação. Neste estudo veremos se a lei de Deus ainda está em vigor, qual sua importância e como cumpri-la.

1. Segundo o plano divino, qual é o segredo de uma vida longa? Provérbios 3:1 e 2

2. Como devemos proceder? Tiago 2:12

3. Que lei é essa? Tiago 2:10 e 11

4. Qual é a lei que tem mandamentos como estes: “Não matarás”, “Não adulterarás”? Êxodo 20:3-17

5. Segundo a Bíblia, quem escreveu os mandamentos entregues a Moisés? Êxodo 31:18

6. Como o apóstolo Paulo considerava a Lei de Deus? Romanos 7:12

7. Jesus mudou ou anulou a Lei de Deus? Mateus 5:17-19

8. Qual foi a atitude de Jesus em relação aos mandamentos de Deus? João 15:10

9. Quem tem fé não precisa obedecer à Lei de Deus? Romanos 3:31

10. A Lei de Deus pode nos salvar? Romanos 3:20

11. Para que serve, então, a Lei de Deus? Tiago 1:23-25

Tiago compara a Lei de Deus a um espelho. Somente através da Lei podemos conhecer nossos defeitos de caráter e pecados. A Lei diagnostica o problema. Cristo o resolve.

12. Como a Bíblia chama a pessoa que diz conhecer a Jesus Cristo mas recusa obedecer-Lhe? I João 2:3 e 4

13. Por quanto tempo durará a Lei de Deus? Mateus 5:17 e 18; Salmo 111:7 e 8; Eclesiastes 3:14

14. Qual o principal motivo para guardarmos (praticarmos) a Lei de Deus? João 14:15

Minha Decisão:

Aceito os Dez Mandamentos como padrão de conduta para minha vida. Creio que, através do poder de Cristo, serei capaz de obedecer a cada um de Seus mandamentos.

Lembre-se: O objetivo da Lei não é salvar, mas mostrar a necessidade de salvação.

Os Dez Mandamentos, conforme a Bíblia (Êxodo 20:3-17 – resumidos)

1. Não terás outros deuses diante de Mim.
2. Não farás imagem de escultura ... não te encurvarás a elas.
3. Não tomarás o nome do Senhor ... em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar ... o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nenhum trabalho...
5. Honra a teu pai e a tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa ... a mulher [ou] ... coisa alguma do teu próximo.

Lição 16 - Leis em contraste

Na lição passada, vimos que Jesus veio para cumprir a Lei de Deus, a fim de dar-nos exemplo (ver Mateus 5:17-19). O apóstolo Paulo afirma que os mandamentos de Deus são puros, santos e bons (Romanos 7:12). Por que, então, há passagens que parecem depreciar a Lei? Um estudo cuidadoso revelará que a Bíblia faz menção a mais de uma lei, deixando clara a superioridade da Lei de Deus, os Dez Mandamentos.

1. Que título de distinção é dado à Lei de Deus? Tiago 2:8 e 9

2. Por que meio vem o conhecimento do pecado e através de que seremos julgados? Romanos 7:7; Tiago 2:12

A lei que diz “Não cobiçarás” é a dos Dez Mandamentos. E a “lei da liberdade” é, também, a dos Dez Mandamentos, pois nos versículos anteriores a Tiago 2:12 são mencionados os mandamentos “Não matarás” e “Não adulterarás”.

3. Que sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus por parte do homem?
O sistema sacrifical, com seus ritos e cerimônias (como os sacrifícios do Santuário), que apontavam para Cristo.

4. Por quem foi proclamada a lei dos Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:12 e 13

5. Como a lei cerimonial foi transmitida a Israel? Levítico 1:1 e 2

6. A lei cerimonial era completa em si mesma? Efésios 2:15

7. Em que Deus escreveu os Dez Mandamentos? Deuteronômio 4:13

8. Em que foram escritas as leis cerimoniais (que continham orientações sobre sacrifícios e holocaustos)? II Crônicas 35:12

9. Onde foram colocadas as tábuas dos Dez Mandamentos? Êxodo 40:20

10. Onde Moisés ordenou que pusessem a lei cerimonial que ele escrevera? Deuteronômio 31:25 e 26

11. Qual a natureza dos Dez Mandamentos, ou lei moral? Salmo 19:7; Romanos 7:14

12. Poderiam as ofertas ordenadas pela lei cerimonial satisfazer ou tornar perfeita a consciência do crente? Hebreus 9:9

13. Até que tempo deveriam ser realizados os serviços cerimoniais no santuário terrestre? Hebreus 9:10

14. Quando foi esse “tempo de reforma” ou “nova ordem”? Hebreus 9:11-14

15. O que a morte de Cristo fez com a lei cerimonial? Colossenses 2:14; Efésios 2:15

16. Por que a lei cerimonial foi ab-rogada (anulada) e o que marcou esse acontecimento? Hebreus 7:18 e 19; Mateus 27:50 e 51

17. Com que palavras o profeta Daniel profetizara isto? Daniel 9:27

18. Por quanto tempo perdurará a lei moral (Dez Mandamentos)? Salmo 111:7 e 8

Minha Decisão:

Reafirmo minha posição de que os Dez Mandamentos estão em vigor e são uma bênção na vida daqueles que, pelo poder de Cristo, colocam-nos em prática. Decido obedecê-los.

Contraste entre as duas leis (Moral e Cerimonial)

Lei moral

É chamada “lei régia” (do Rei) – Tiago 2:8
Foi proferida por Deus – Deuteronômio 4:12 e 13
Foi escrita por Deus em tábuas de pedra – Êxodo 31:18
Foi escrita “pelo Dedo de Deus” – Êxodo 31:18
Foi posta dentro da arca – Êxodo 40:20; I Reis 8:9; Hebreus 9:4
É perfeita – Salmo 19:7
Deverá “permanecer firme para todo o sempre” – Salmo 111:7 e 8
Não foi abolida por Cristo – Mateus 5:17
Devia ser engrandecida por Cristo – Isaías 42:21
Comunica conhecimento do pecado – Romanos 3:20; 7:7

Lei Cerimonial

É chamada “a lei dos mandamentos na forma de ordenanças” – Efésios 2:15
Foi ditada por Moisés – Levítico 1:1-3
Era em “forma de ordenanças” – Colossenses 2:14
Foi escrita por Moisés num livro – II Crônicas 35:12
Foi posta ao lado da arca – Deuteronômio 31:24-26
“Nunca aperfeiçoou coisa alguma” – Hebreus 7:19
Foi cravada na cruz – Colossenses 2:14
Foi abolida por Cristo – Efésios 2:15
Foi anulada por Cristo – Colossenses 2:14
Foi instituída em conseqüência do pecado – Levítico 3-7

Lição 17 - O verdadeiro dia de guarda

As recomendações de Deus sempre visam ao nosso bem-estar. Ao colocar em Sua Lei um mandamento específico sobre a santificação de um dia da semana, Ele, na verdade, estava nos prevenindo a respeito da correria em busca de posses e do desgaste físico e mental que dela advém. Hoje, poderíamos dizer que, ao obedecer ao quarto mandamento, estamos, na verdade, melhorando nossa qualidade de vida e evitando o estresse.

1. Que três coisas fez Deus quando acabou de criar o mundo? Gênesis 2:1-3

2. Você acha que Deus descansou porque estava cansado? Isaías 40:28

Jesus não precisava ser batizado porque não tinha pecados, mas fez isso para dar-nos exemplo. Da mesma forma, Deus nos deu exemplo “descansando” no sétimo dia.

3. Por que Deus separou o sábado como dia especial? Marcos 2:27

4. Além de abençoar o sábado, Deus o santificou. Como deveria o ser humano agir diante de algo santo? Êxodo 3:5

5. Que dia da semana é o sábado? Êxodo 20:8-11; Levítico 23:3; Mateus 28:1

6. Além de ser o quarto mandamento, o que mais é o sábado? Ezequiel 20:12 e 20

7. Será que o sábado foi estabelecido apenas para o povo judeu? Isaías 56:6 e 7; Eclesiastes 12:13

Segundo o livro de Gênesis (ver pergunta nº 1), o sábado foi estabelecido na Criação, quando só havia Adão e Eva. Não havia judeus e nem outro povo qualquer.

8. Que dia Jesus guardava? Lucas 4:16

9. Que dia o apóstolo Paulo guardava? Atos 16:13; 17:2

10. Que dia Maria, mãe de Jesus, e as mulheres seguidoras de Cristo guardavam? Lucas 23:56

11. Quando começa o sábado, segundo a Bíblia? Neemias 13:19; Gênesis 1:19; Marcos 1:32; Levítico 23:32

12. Como Deus deseja que guardemos o sábado? Isaías 58:13 e 14; Mateus 12:12

13. Após a morte de Jesus, seria o sábado observado pelos Seus seguidores? Mateus 24:20

Jerusalém foi destruída no ano 70 depois de Cristo. Portanto, mais de 30 anos depois da previsão de Jesus, Ele vê Seus fiéis seguidores ainda guardando o sábado.

14. Adianta guardar nove mandamentos? Tiago 2:10; I João 2:4

15. Que dia será santificado na Nova Terra? Isaías 66:22 e 23

Minha Decisão:

Resolvo guardar o sábado como um sinal do reconhecimento de que Deus é meu Criador e Salvador. Decido reservar as horas do sábado somente para a adoração e para obras em favor de meu próximo.

Como tornar o sábado deleitoso

• Programe-se para receber o sábado, desde o início da semana.
• Espere o sábado como o dia especial de comunhão com Jesus.
• Ao pôr-do-sol de sexta-feira, reúna sua família, cantem, orem e recebam o sábado juntos.
• No sábado pela manhã, vá à igreja como fazia Jesus.
• Prepare (se possível na sexta-feira) uma refeição diferente e deliciosa para o almoço de sábado.
• À tarde, se tiver filhos pequenos, programe um passeio por um parque ou outro local em que possam conversar sobre o poder e o amor de Deus manifestados na natureza.
• Ao pôr-do-sol de sábado reúna novamente a família para orar e se despedir do sábado, pedindo as bênçãos de Deus para a semana que se inicia.

Nota: A palavra “Domingo” não se encontra na Bíblia. No entanto, há oito referências ao primeiro dia da semana no Novo Testamento (Mateus 28:1; Marcos 16:1 e 2; Lucas 24:1; João 20:1; Marcos 16:9; João 20:19; Atos 20:7; I Coríntios 16:2). Basta lê-las para perceber que em nenhuma delas há qualquer indicação de ser o domingo um dia diferente dos demais ou santificado. O cardeal Gibbons, arcebispo de Baltimore e primaz da Igreja Católica nos EUA, disse: “Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos” (Faith of Our Fathers, pág. 89).

O primeiro dia da semana era dedicado ao culto do Sol, pelos antigos babilônios. Em 274 d.C., o imperador Aureliano adotou o culto do Sol como a religião oficial do Império Romano. Ao culto do Sol foi dedicado o primeiro dia da semana (em inglês, domingo ainda significa “Dia do Sol” – Sunday; e em alemão, também – Sonntag). Com o tempo, esse dia santo dos pagãos foi sendo adotado pela cristandade, até que no dia 7 de março de 321, o imperador Constantino assinou um decreto que oficializava o domingo como dia de guarda, o que foi aprovado pela Igreja Católica no ano 364. Porém, sempre houve fiéis que não aceitaram as tradições humanas, permanecendo leais às Escrituras e sendo perseguidos por isso.

Lição 18 - A Bíblia e a saúde

A Palavra de Deus nos traz importantes recomendações quanto ao estilo de vida apropriado ao cristão. Na verdade, é o estilo de vida ideal para o ser humano, através do qual se pode ter uma vida mais longa e saudável.

1. Quando o ser humano foi criado, que alimentos foram indicados no regime alimentar original dado por Deus? Gênesis 1:29

2. Quando foi permitido ao homem comer carne? Gênesis 9:1, 3 e 4

Após o Dilúvio e antes de as plantas crescerem, numa situação de emergência, Deus permitiu que Noé e sua família comessem carne (de animais “limpos”, que estavam em maior quantidade na arca).

3. Quais as duas característica dos animais limpos indicados por Deus? Levítico 11:3; Deuteronômio 14:2-8

A cisticercose e a triquinose são graves problemas oriundos da utilização da carne de porco.

4. Quais as duas características dos peixes limpos? Deuteronômio 14:9

A Bíblia não faz diferenciação entre peixes e crustáceos, por exemplo. Portanto, camarão, lagosta e siri são também considerados imundos, ou inapropriados para alimentação humana.

5. A Bíblia aprova o consumo de bebidas alcoólicas? Provérbios 20:1; Isaías 5:11 e Efésios 5:18

Está cientificamente provado que o álcool, mesmo ingerido em pequenas quantidades, interfere na atividade cerebral. O cérebro é nossa “antena” de comunicação com Deus, e não deve ser prejudicado com qualquer substância nociva.

6. Qual o fim dos que comem e bebem aquilo que Deus proibiu? Isaías 66:17

7. O que devemos ter em mente em tudo o que fazemos, inclusive no comer e no beber? I Coríntios 10:31

8. Qual o principal motivo por que devemos cuidar da saúde? I Coríntios 3:16 e 17; 6:19

Devemos descartar todos os alimentos, bebidas e hábitos que prejudiquem nosso corpo. Os estimulantes como o café e o chá preto, por exemplo, também devem ser evitados por aqueles que buscam uma melhor saúde física e mental.

9. Por que devemos glorificar a Deus em nosso corpo? I Coríntios 6:20

10. Como devemos apresentar nosso corpo a Deus? Romanos 12:1

11. Qual o desejo de Deus quanto à nossa saúde? III João 2

12. Resumindo: O que devemos fazer para ter saúde? Êxodo 15:26

Minha Decisão:

Creio que a intemperança acarreta enfermidades. Decido seguir as recomendações bíblicas de saúde para ser sadio, feliz e favorecer minha comunhão com Deus.

Remédios naturais de Deus:

Temperança (equilíbrio em tudo); regime alimentar apropriado (o mais natural possível); uso abundante de água (6 a 8 copos por dia, entre as refeições); ar puro; luz solar em horários apropriados; exercício físico e repouso; confiança em Deus.

Lição 19 - O que é a morte

O último inimigo com o qual o homem se deparara na vida é a morte. Ninguém consegue escapar dela. Talvez por isso exista tanta preocupação em torno do assunto. Há muitas teorias sobre o que ocorre com o ser humano após a morte. Para onde vão os que morrem? Eles sabem alguma coisa a nosso respeito? É possível manter contato com os mortos? Jesus – que morreu e ressuscitou – é o único autorizado a falar sobre o assunto. E Ele o fez na Bíblia.

1. Para entender o que ocorre na morte, é preciso saber como o homem foi criado. Que dois elementos Deus usou para criar o homem, no sexto dia da Criação? Gênesis 2:7
.................... e .....................

É importante notar que o texto diz que “somos” uma alma vivente e não que “temos” uma alma. A palavra “alma”, no original hebraico, é “nephesh”, que significa “ser vivente”. Portanto: Pó da terra + Fôlego de vida = Alma vivente (ser vivo).

2. O que ocorreu com a alma vivente (o ser humano) quando pecou? Romanos 5:12

3. O que voltamos a ser depois de mortos? Gênesis 3:19

Pó da terra – fôlego de vida = Alma deixa de existir (pó volta ao pó; fôlego volta a Deus)

4. Então a alma pode morrer? Ezequiel 18:4

Como já vimos, no momento em que o ser humano morre, o fôlego (espírito) volta a Deus e o pó volta a terra. A alma vivente deixa de existir – morre.

5. Somente quem é imortal? I Timóteo 6:15 e 16

6. Os mortos sabem alguma coisa do que se passa com os vivos ou podem se comunicar? Eclesiastes 9:5 e 6; Salmo 146:4

7. Ao que Jesus comparou a morte? João 11:11-14

8. Onde e como começou a mentira de que o homem não morre? Gênesis 2:16 e 17 e 3:4

9. Quando os mortos ressuscitarão? I Tessalonicenses 4:16; I Coríntios 15:51

10. Em quem podemos ter a vida eterna? I João 5:12; João 3:16

11. Qual deve ser nossa atitude diante da morte? I Tessalonicenses 4:13 e 14

12. O que Deus prometeu dar àqueles que são amigos Seus? Romanos 2:7

14. Como serão as condições da vida eterna? Apocalipse 21:4

Minha Decisão:

Creio no que ensina a Bíblia: que sou mortal e que só terei a imortalidade pela fé em Jesus. Espero viver eternamente, pois creio em Jesus e O tenho como meu Salvador e Amigo.

Lição 20 - Deus guia Sua igreja

A Bíblia é o grande guia da igreja de Deus. Deve ser para ela como uma bússola a indicar o caminho. Mas é interessante notar a forma como Deus usou os profetas para orientar Seu povo. Nos grandes momentos da História Deus suscitou grandes homens e mulheres para serem portadores de mensagens especiais – antes do Dilúvio, Noé; antes do Êxodo, Moisés; antes do início do ministério terrestre de Jesus, João Batista. E em nossos dias, que precedem a segunda vinda de Cristo, suscitaria Deus um profeta?

1. Devemos crer em qualquer um que se diz profeta? I João 4:1

2. Como distinguir o falso do verdadeiro profeta?

• Crê na encarnação de Jesus (I João 4:1-3)
• Pelos seus frutos – vida e atitudes (Mateus 7:15-23)
• Suas profecias se cumprem (Deuteronômio 18:21 e 22; Jeremias 28:9)
• Seus ensinamentos não desviam o povo da Bíblia (Deuteronômio 13:1-3)
• Obedece a Lei de Deus e fala guiado pelo Espírito Santo (Isaías 8:19 e 20; II Pedro 1:21)

3. Que fenômenos físicos ocorrem durante a verdadeira manifestação do dom de profecia?

• O profeta fica de olhos abertos, alheio ao que se passa ao seu redor (Números 24:4 e Apocalipse 1:11)
• Outras pessoas não vêem o que ele vê (Daniel 10:7)
• O profeta vê, sente e fala (Daniel 10:16)
• O profeta não respira enquanto está em visão (Daniel 10:17)

4. Que haverá nos últimos dias? Mateus 24:24

A declaração de Jesus dá a entender que haveria, também, o verdadeiro profeta. Do contrário, seria como advertir as pessoas para terem cuidado com as notas de R$ 13,00 falsas.

5. Haverá também o verdadeiro dom profético nos últimos dias? Efésios 4:8, 11 e 12; Joel 2:28-32

6. Quais as duas características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17

7. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

8. O dom de profecia se manifestou na Igreja Adventista? Quando estudamos a história da Igreja Adventista do Sétimo Dia e vemos como em meio de um impressionante emaranhado de riscos e de dificuldades as mensagens inspiradas que chegavam por meio da Sra. Ellen G. White deram estabilidade, crescimento e solidez ao remanescente fiel, chegamos à conclusão de que a profecia bíblica se cumpre. Durante 70 anos, por meio de mais de duas mil visões e sonhos, Ellen White orientou o sólido sistema educacional e de saúde adventista. Embora não tivesse estudo formal, escreveu best-sellers reconhecidos mundialmente, sobre educação, medicina, religião e psicologia.

9. Qual a promessa para os que levam em conta a mensagem dos profetas? II Crônicas 20:20; Apocalipse 22:7

10. Para que nos foram dadas as profecias? Provérbios 29:18

11. Que apelo nos é feito em I Tessalonicenses 5:20 e 21?

Minha Decisão:

Creio que o dom de profecia foi dado por Deus para orientar Seu povo. Acredito que, assim como Deus usou a muitos no passado, usou Ellen G. White como Sua mensageira do tempo do fim. Decido dar atenção a seus escritos e, principalmente, às mensagens proféticas contidas na Bíblia.

Nota:

Conheça mais sobre Ellen White, seus escritos e ministério na seção
"Missão Profeta".

Lição 21 - Qual a igreja verdadeira

Há milhares de igrejas espalhadas pelo mundo, e a cada dia surgem outras. Uma das tarefas mais difíceis para as pessoas é descobrir qual delas é a verdadeira, já que todas alegam possuir a verdade. A essas alturas não seria surpresa para você dizermos que a Bíblia apresenta uma igreja como a portadora da verdade (embora todas as denominações religiosas mereçam nosso respeito e consideração).

1. Onde podemos encontrar a pura verdade divina? João 17:17

A Tua ..................... é a ........................

2. Quantos credos Deus reconhece como verdadeiros? Efésios 4:4-6

3. Como a Bíblia apresenta a verdadeira igreja de Deus? I Timóteo 3:15

4. Que verdade essa igreja sustenta e prega?

• Deus – o Autor da ......................... (Jeremias 10:10; Salmo 31:5; João 17:3)
• Jesus Cristo – o verdadeiro meio da salvação (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5)

• Espírito Santo – Guia do crente em toda a verdade (João 16:13; 3:5; Romanos 8:2; Tito 3:5; I Pedro 1:2)

• Bíblia – verdadeira orientação para a salvação (João 17:17; 5:39; II Timóteo 3:15 e 16)
• A .......................... é a verdade (Salmo 119:142; Romanos 2:12; 3:20; 7:7; Tiago 2:12; I João 3:4)

• Todos os Dez Mandamentos – verdadeiro padrão de conduta dos salvos (Salmo 119:86 e 151; Eclesiastes 12:13-14; Mateus 19:17; Tiago 2:10)

Teste as igrejas atuais com estas verdades bíblicas. A igreja verdadeira sustenta todas elas.

5. Que outra regra Jesus nos deu para conhecermos a igreja verdadeira? Mateus 7:16

6. Quais a duas principais características da igreja verdadeira? Apocalipse 12:17. O que é o Testemunho de Jesus? Apocalipse 19:10

7. O que Deus pede aos que descobrem estar em caminho errado? Apocalipse 18:4

No Apocalipse, Babilônia (confusão – Apoc. 14:8) representa simbolicamente todo sistema religioso em desacordo com a Bíblia.

8. Como é o caminho que conduz à vida eterna? Mateus 7:14

9. Quem somente entrará no Reino dos Céus? Mateus 7:21

Minha Decisão:

Decido unir-me à Igreja de Deus na Terra, a que guarda os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus.

A verdadeira igreja de Deus...

1. Possui unidade – consenso de doutrina e crença (Atos 2:46; Efésios 4:3 e 13)
2. É universal – prega o evangelho ao mundo todo (Hebreus 12:23; Apocalipse 14:6; Marcos 16:15)
3. Está de acordo com a doutrina dos apóstolos – apostolicidade (Atos 2:42)
4. Guarda todos os dez mandamentos (Apocalipse 14:12; Êxodo 20:3-17)
5. Possui o dom de profecia (Apocalipse 12:17; 19:10)
6. Surgiu na época designada na profecia (Daniel 8:14; Apocalipse 14:6-12)
7. Não é maioria fácil, popular (Apocalipse 12:17; Romanos 9:27; Lucas 12:32)
8. Ensina a salvação pela fé em Jesus Cristo, pois prega o Evangelho Eterno (Apocalipse 14:6; 1:5)

Esperança para o pequeno povo – Isaías 41:14-16

Lição 22 - Como vive o cristão genuíno

Jesus Cristo, além de ser nosso Salvador, quer ser também nosso Senhor. Para aqueles que não mantêm uma relação de amizade com Ele, Suas recomendações e conselhos na Bíblia podem parecer um fardo. No entanto, aqueles que reconhecem a Jesus como amigo, percebem que Seus mandamentos e conselhos têm em vista nossa felicidade e bem eterno.

1. Como deve viver o cristão? Leia o texto a seguir e escreva aquilo que mais lhe chama a atenção. Romanos 12:9-21

2. Qual deve ser a única dívida do cristão? Romanos 13:8

3. Que conselhos dá a Bíblia aos:

a) Pais .......................................... Efésios 6:4; I Timóteo 5:8
b) Filhos ............................................................ Efésios 6:1-3
c) Empregados ........................................................ Efésios 6:5 e 6
d) Patrões ........................................................... Efésios 6:9
e) Maridos ....................................... Efésios 5:25; Colossenses 3:19
f) Esposas ....................................... Efésios 5:22; Provérbios 31:30

4. Com que tipo de pessoas devemos nos associar? I Coríntios 5:9 e 11

5. O que a Bíblia fala sobre namoro e casamento? I Coríntios 7:39; Deuteronômio 7:3; Malaquias 2:11; I Tessalonicenses 4:4-7; Provérbios 5:3 e 8

6. Como deve ser o vestuário do cristão? I Timóteo 2:9; I Pedro 3:3; Êxodo 33:6

7. Que lugares devemos freqüentar? Tiago 4:4: I João 2:15-17

8. Qual a vontade de Deus para nós? I Tessalonicenses 4:2-5 e 7

9. Que fruto Deus quer que manifestemos em nossa vida? Gálatas 5:22-23

Se o fruto é do Espírito, o que temos que fazer para tê-lo em nossa vida é manter uma viva e íntima comunhão com Deus, mediante a leitura da Bíblia e a oração.

Minha Decisão:

Decido colocar minha vida em conformidade com as recomendações bíblicas, pedindo a Deus forças para fazê-lo.

Lição 23 - Dons do Espírito

Antes de subir ao Céu, Jesus concedeu dons à igreja, para que os crentes pudessem levar avante a obra de pregar o evangelho ao mundo. Saiba um pouco mais sobre esses dons e sobre a falsificação deles nos dias atuais estudando mais esta lição.

1. A respeito de que devemos estar informados? I Coríntios 12:1

2. O que Cristo deu aos seres humanos antes de subir ao Céu? Efésios 4:8

3. Quais foram alguns desses dons que Jesus concedeu aos que O servem? Efésios 4:11; I Coríntios 12:28

4. Com que finalidade foram esses dons concedidos à igreja? Efésios 4:12-14

5. Qual o resultado final de se utilizar os dons na igreja? Efésios 4:13

6. Embora os dons sejam muitos e diversos, quem mantém a unidade dos crentes? I Coríntios 12:4

7. Quem escolhe os dons para as pessoas? Devem todos ter ou buscar o mesmo dom? I Coríntios 12:11, 29 e 30

É interessante notar que, em I Coríntios 12, Paulo compara a igreja com um corpo, deixando claro que todas as partes (órgãos e membros) do corpo são importantes e indispensáveis, e que não devemos querer ser todos uma só parte, pois assim o corpo não sobreviveria.

8. Devem os dons do Espírito permanecer para sempre? Quando não serão mais necessários? I Coríntios 13:8 e 10

Hoje em dia, um dos dons mais polêmicos é, sem dúvida, o “dom de línguas”. Para identificar a verdadeira manifestação desse dom, é preciso estudar com atenção alguns textos bíblicos e seus contextos. Leia o texto a seguir e descubra por si mesmo qual é o verdadeiro dom de línguas bíblico.

Minha Decisão:

Decido usar meu/meus dons em favor do povo de Deus e na pregação do evangelho, para que Cristo possa logo voltar.

Complemento: O DOM DE LÍNGUAS NA BÍBLIA

A LÍNGUA DE ÉFESO (Atos 19)
Primeiramente é preciso saber que Éfeso era a capital da Ásia Menor. Uma cidade pagã (Atos 19:27) e portuária e, por isso, muito carente da mensagem cristã. Mas como uma igreja tão fraca, despreparada e pequena (uns doze homens, Atos 19:7) poderia pregar em uma cidade na qual se falavam tantas línguas? Além de tudo, esses poucos homens haviam apenas sido batizados no batismo de João (Atos 19:3), e nunca haviam ouvido a respeito do Espírito Santo (Atos 19:2). Era um desafio e tanto!

A primeira imediata providência seria o rebatismo em nome da Trindade para poderem receber o poder celestial, e o receberam: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam” (Atos 19:6).

Paulo impôs as mãos, mas os irmãos não se contorceram, nem abriram a boca numa vozeria inconseqüente, emitindo ruídos incompreensíveis. Não. Eles, pelo poder do Espírito Santo, passaram a possuir o dom de línguas (verdadeiro) e o dom de profecia para edificar a Igreja. Estavam, portanto, aqueles doze homens capacitados para a implantação do Evangelho na pagã Éfeso.

Deus não os capacitou para satisfazer caprichos ou vaidades, ou porque queriam o dom a qualquer custo, mas para uma obra definida, necessária e urgente. Ninguém deve se valer deste texto para afirmar que existe a doutrina do falar línguas como um sinal do recebimento do Espírito Santo. Além do Pentecostes (comentaremos sobre isso mais à frente), que foi uma situação muito especial, e de Cornélio, em Cesaréia, só há este texto de Efésios em que ocorreu a posse imediata deste dom através do poder do Espírito Santo.

A posse do dom de línguas em Éfeso foi semelhante a de Pentecostes, pois a situação era praticamente a mesma: uma cidade com pessoas de várias nacionalidades e línguas precisando ser evangelizada. E Deus os capacitou para a missão.

A LÍNGUA DE CESARÉIA (Atos 10 e 11)“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque se ouviam falar línguas e magnificar a Deus. Respondeu então Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós, o Espírito Santo?” (Atos 10:44-47).

A enfática “também receberam como nós” é uma expressão afirmativa, bem como comparativa (Pedro está se reportando à descida do Espírito Santo em Jerusalém, sete anos antes – Atos 2). O Pentecostes repetiu-se com Cornélio, romano que sofria a discriminação dos judeus “da circuncisão”. Assim, a concessão do dom aos gentios cumpriu um duplo propósito: a demonstração clara de que Deus não faz acepção de pessoas e a pregação do Evangelho em uma cidade que, também, abrigava pessoas de muitas nacionalidades por ser residência de procuradores romanos (Atos 10:1). Em Cesaréia, deu-se a repetição do Pentecostes.

A LÍNGUA DOS ANJOS (I Coríntios 13:1)
A “língua dos anjos” é mencionada uma única vez no Novo Testamento (I Coríntios 13:1) e é uma comparação de idiomas feita por Paulo, entre o Céu e a Terra, para enfatizar o fato de que o amor a tudo supera. Não há, tampouco, nenhuma conotação com o pseudo “fenômeno” descrito em I Coríntios 14:2. E, de passagem, deve ficar claro que Paulo também não falava a tal língua do anjos, pois afirmou: “Ainda que eu falasse ... a língua dos anjos” (I Cor. 13:1). Essa concessiva “ainda que” traduz uma negação. E Paulo diz mais: “Conheço um homem em Cristo que ... foi arrebatado até o terceiro céu ... e ouviu palavras inefáveis, que ao homem, não é lícito falar” (II Cor. 12:2-4). Embora não lhe fosse lícito falar, Paulo identifica palavras e não sons totalmente estranhos.

I CORÍNTIOS 14:2
“Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala de mistérios” (I Cor. 14:2).

Os pentecostais fazem deste texto a principal “prova” de que têm o verdadeiro dom de línguas. O vocábulo “estranha” aqui, adquire para eles uma aura de mistério, impenetrável, ininteligível. Dizem, por isso, ser a língua dos anjos ou celestial.

Primeiramente, é importante notar que a palavra “estranha” não aparece em todas as versões bíblicas e, nas que aparece, vem grifada no texto, indicando que a palavra não existe no original grego da Bíblia. Foi uma adição especial dos tradutores para dar a idéia de algo desconhecido ou estrangeiro. Por exemplo: o fato de uma pessoa ser estranha não quer dizer que seja misteriosa, anormal ou extraordinária. Ela é, na verdade, desconhecida. Além do mais, este verso (I Cor. 14:2) não pode ser isolado de seu contexto geral, o qual analisaremos mais detidamente no final.

Veja o que diz Isaías sobre as línguas estranhas: “Não verás mais aquele povo cruel ... de língua estranha que não se pode entender” (Isaías 33:19). Se se pudesse entender deixaria de ser estranha, ou estrangeira. Portanto, língua estranha “que não se pode entender” é o idioma de uma outra nação, o qual é desconhecido para nós. Contudo, ele deixa de ser estranho quando o aprendemos

Mas aqui há outro problema, se ninguém entende, senão Deus, então os pentecostais erram ao dizer que se trata de língua dos anjos. Se só Deus entende, e ninguém mais, como pode ser “língua dos anjos”? E o pior é que alguns escritores pentecostais como Emílio Conde (O Testemunho dos Séculos, págs. 50, 51, 115, 139, 140, 152 e 156) e Brumback (Que Quer Isto Dizer, págs. 102 e 103) dizem que, algumas vezes, foram faladas línguas estranhas que alguém entendeu! Tremenda contradição.

No contexto de I Coríntios 14, fica claro o que o texto quer dizer: “Ninguém – NA IGREJA – entende”. É como se um japonês chegasse a uma igreja onde todos falam português e resolvesse orar em voz alta. Nenhum dos presentes iria entender palavra alguma, somente Deus, pois foi Ele quem criou os idiomas. Para os de fala portuguesa, portanto, o japonês “falaria de mistérios” enquanto ouviriam sem nada entender, embora o japonês não seja uma língua misteriosa para os que a conhecem.

A LÍNGUA DE CORINTO (I Coríntios 14)
É sabido que a Igreja de Corinto se caracterizava pela presença de problemas. Lendo esta carta de Paulo aos coríntios percebemos situações desconcertantes como: dissenção (I Cor. 1:11; 11:18); demandas (I Cor. 6:6 e 7); adultério (I Cor. 5:1); carnalidade (I Cor. 3:1 e 3); e outros problemas como prostituição (II Cor. 12:19-21); uso do véu (I Cor. 11:5 e 6); cabelo (I Cor. 11:15 e 16); usura (II Cor. 11:8 e 9); desvirtuação da Santa Ceia (I Cor. 11:20-34). Obviamente não era o melhor dos lugares para a descida do Espírito Santo e não é de se admirar que, justamente em Corinto, Paulo tenha enfrentado o problema do falso dom de línguas. Paulo estava convencido de que aqueles cristãos estavam, também, desvirtuando o dom de línguas, pois procediam de forma contrária ao que determinava o Espírito Santo. Desejavam o dom a qualquer custo, ainda que despreparados. Esqueciam-se de que o doador dos dons é Deus, e Ele os dá a quem Ele desejar (I Cor. 12:11).

“Quando checamos à condição espiritual da igreja de Corinto, e quando procuramos interpretar a natureza do dom de línguas, defrontamo-nos com o fato de que algo está radicalmente errado. Pela primeira vez na história cristã o falar em línguas tornou-se um problema. Isto levanta a pergunta: se a manifestação era genuíno dom do Espírito, ou era uma farsa – uma manifestação demoníaca, ou uma forma de histeria. Se bem que Paulo não denuncie essa manifestação, procura reprimi-la. Ela se havia tornado causa de embaraço. Devemos crer que no meio da desordem e confusão da igreja eles eram guiados pelo Espírito Santo?” (Dr. Eduard Heppenstall, professor de Teologia e Filosofia cristã da Universidade de Loma Linda, EUA. O Atalaia, março de 1976, pág. 12). Por isso são tão interessantes as restrições feitas por Paulo ao “dom” de línguas dos coríntios. Pena que os faladores de línguas atuais não dêem atenção a elas.

Mas, afinal, que restrições são essas? Como distinguir o verdadeiro do falso dom de línguas? Existem pelo menos sete princípios para verificá-lo:

1. Deve ser um idioma conhecido ou “idioma das nações”, conforme o do Pentecostes, onde cada um ouvia falar na sua própria língua materna: “...e começaram a falar em outras línguas ... e os ouvimos, cada um na nossa própria língua em que nascemos” (Atos 2:4 e 8).

2. Que seja para a edificação, isto é, que haja quem entenda o que se fala. “Assim também vós: se a vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento” (I Coríntios 14:9).

3. É um sinal para os ímpios, ou para a pregação do evangelho: “Por conseguinte, as línguas são um sinal não para os que crêem, mas para os que não crêem” (I Coríntios 14:22).

4. Que falem dois ou, no máximo, três a cada reunião da igreja: “Se há quem fale em línguas, falem dois ou, no máximo, três...” (I Coríntios14:27).

5. Estes dois ou três não devem falar juntos, ao mesmo tempo, mas sim um por vez: “...falem dois ou, no máximo, três, um após o outro” (I Coríntios14:27).

6. Além de falar “um após o outro”, deve-se ter um intérprete ao lado para que traduza tudo para a fala comum da congregação: “...e que alguém as interprete” (I Coríntios14:27).

7. Se não há tradutor, não se deve falar línguas na igreja, mas sim ficar calados: “Se não há intérprete, cale-se o irmão na assembléia; fale a si mesmo e a Deus” (I Coríntios14:28).

8. Se se usa I Coríntios 14 para se fundamentar o dom de línguas (o falso), é preciso que se dê atenção, também, à instrução de Paulo, dada nos versos 34 a 35. No entanto, não é o que se vê hoje nas igrejas pentecostais (a maioria, pelo menos), pois perece que são justamente as mulheres que mais falam línguas. É lógico que Paulo não é machista pois ele mesmo diz, em Romanos 2:11 e Efésios 6:9, que Deus não faz acepção de pessoas. A questão aqui era outra.

O Dom de Línguas numa igreja onde todos falam a mesma língua e ainda por cima não havendo intérprete, é como o dom de curas onde não há nenhum doente. O Espírito não desperdiça dons.

Para os pentecostais o Dom de línguas é um aspecto fundamental na vida cristã. Mas o que dizer dos: Samaritanos (Atos 8:15-17), João Batista (Lucas 1:15), Maria (Lucas 1:35), Isabel, prima de Maria (Lucas 1:41), Zacarias, pai de João Batista (Lucas 1:67), Jesus Cristo (Lucas 3:22), os sete diáconos da Igreja apostólica (Atos 6:1-7), Estêvão (Atos 6:5; 7:55)? Todos estes foram inegavelmente cheios do Espírito Santo, mas não falaram línguas. Os próprios apóstolos, em outra ocasião em que o Dom de Línguas não se fez necessário, mas indubitavelmente cheios do Espírito, não falaram línguas (ver Atos 4:31). “Paulo falava mais idiomas do que os membros da igreja de Corinto. Entretanto, ele diz ser o Dom de Profecia superior, pois os seus resultados atravessam os séculos, tais como as profecias de Daniel, enquanto a facilidade de falar outros idiomas, como os apóstolos em Atos, teve uma aplicação limitada a uns poucos anos de vida da pessoa” (Segue-Me, pág.232).

“A razão pela qual Paulo tratou da questão dos dons espirituais em I Coríntios 12 a 14 era que a igreja de Corinto fazia do ato de falar em línguas uma das provas de maturidade espiritual. Ele combateu essa prática incorreta dizendo que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, conquanto estejam envolvidos em aspectos diferentes do ministério, ainda mantêm Sua unidade (I Coríntios 12:4-6). O apóstolo reforçou esse argumento declarando que o ‘corpo é uma unidade, embora se componha de muitas partes’ (verso 12 – New International Version). Assim, ele demonstrou que o ideal de Deus não é uniformidade, mas unidade na diversidade ... Paulo escreveu à igreja de Corinto sobre os dons do Espírito Santo para que eles não concentrassem a atenção num só dom, em detrimento dos outros. Deus age de muitas maneiras, por meio de instrumentos diferentes mas unidos, para a edificação do corpo de Cristo” (Lição da Escola Sabatina, Jan.-Março, 1994, págs.120 e 121).

A LÍNGUA DO PENTECOSTES (Atos 2)
Basta ler Atos 2:1-11 para perceber a enorme diferença entre o verdadeiro dom de línguas manifestado entre os discípulos de Jesus e o falso dom de línguas defendido pelos pentecostais de hoje.

A concessão do dom de línguas em Atos 2 foi a maravilhosa capacitação dos discípulos para cumprirem a ordem de ir e pregar o Evangelho a todo o mundo (Mat. 28:19). O grande desafio era: como homens simples – os discípulos – poderiam pregar o Evangelho para pessoas de tão diferentes nacionalidades, reunidas para a festa do Pentecostes? A promessa de Cristo: “Ficai em Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, cumpriu-se perfeitamente no momento em que “todos [os discípulos] foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem” (Atos 2:4).

Note que essas “outras línguas” não eram estranhas, pois os povos (16 idiomas) presentes entendiam o que os discípulos diziam: “Todos os temos ouvido em nossas próprias línguas...” (Atos 2:11). Este é o verdadeiro dom de línguas. O que difere disso, pode ser tudo, menos bíblico.

"Sons e enunciações ininteligíveis sempre foram características do paganismo, e hoje são comuns nas reuniões espíritas, nos candomblés e centros umbandistas. Ali são faladas também línguas estranhas" (Lourenço Gonzalez. Assim Diz o Senhor, pág. 156).

É uma pena que muitas pessoas sinceras sejam levadas ao desespero pelo fato de buscarem uma “experiência” que consideram a presença do Espírito Santo. Acham que, por não falarem “línguas estranhas”, não têm o Espírito de Deus. Mas como se sabe, então, que alguém tem ou não o Espírito Santo?

Jesus disse: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mat. 7:16) e Paulo diz que "o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gál. 5:22-23). Falar línguas e não apresentar esses atributos é, no mínimo, contraditório.

É interessante que muitos dos que afirmam possuir o Espírito Santo ignoram uma de Suas funções: "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8). E a Bíblia diz que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Sabemos que existem muitos que violam conscientemente os dez mandamentos, além de poluir o "templo do Espírito Santo" [o corpo] com alimentos proibidos pela Bíblia (ver Levítico 11) e drogas como a cafeína. E, mesmo assim, falam "línguas estranhas"!

Para se ter uma compreensão correta do que é o verdadeiro dom de línguas, além de se ler Atos 2, é preciso ler os capítulos 12, 13 e 14 de I Coríntios. Qualquer leitor sincero, sem idéias preconcebidas, perceberá o seguinte: (1) Verdadeiro dom de línguas: capacidade de falar outros idiomas sem os haver estudado. Recurso divino para facilitar a pregação do Evangelho aos estrangeiros; (2) falso dom de línguas: “palavras” complicadas, esquisitas, incompreensíveis, proferidas por alguém em delírio, em transe, ou mesmo em estado normal (neste caso, por pura vaidade, condicionamento da mente ou exibicionismo).

Lembre-se: o Espírito Santo só atua assim: No silêncio absoluto (Hab. 2:20); sem confusão (I Cor. 14:33); com decência e ordem (I Cor. 14:40); com reverência (Heb. 12:28); e sem gritaria (Efés. 4:31).

Lição 24 - Contribuindo na obra de Deus

Quando criou este mundo, Deus confiou ao homem a tarefa de administrá-lo. Há um pensamento popular que expressa bem esta verdade: “Não sou dono do mundo; sou filho do Dono.” Portanto, é dever nosso aprender a usar com sabedoria o tempo, os talentos, o corpo e os tesouros que Deus nos empresta. Nesta lição estudaremos sobre a importância do Dízimo e seu papel na pregação do evangelho. Deus ama a quem dá com alegria, porque estes sabem que, com sua fidelidade, estarão apressando o retorno de Cristo.

1. A quem pertencemos com tudo o que temos? Salmo 24:1; Ageu 2:8

2. Quem dá ao ser humano capacidade para adquirir bens? Deuteronômio 8:18

3. Que porcentagem de nossa renda Deus pede? Levítico 27:30 e 32

4. Que apelo Deus nos faz e o que Ele promete aos fiéis? Malaquias 3:10 e 11

5. Deus é o dono de todo o Universo. Então por que Ele pede 10% de nossa renda? Para que serve o dízimo? I Coríntios 9:13 e 14

6. Cristo aprovou o dízimo? Onde Ele diz que devemos depositar nossos bens? Mateus 23:23; 6:19-21

7. Que fez Abraão, o “pai dos crentes”? Hebreus 7:1 e 2

8. Que ocorre com muitos? Ageu 1:6

9. Como são chamados os que não devolvem o dízimo? Malaquias 3:8 e 9

10. E o que ocorre ao justo? Salmo 37:25

Minha Decisão:

Decido contribuir com a obra de Deus na Terra através da devolução do santo dízimo e de minhas ofertas voluntárias, dando-as com alegria e amor.

Lição 25 - O verdadeiro batismo cristão

Uma das cerimônias mais bonitas do cristianismo é o batismo. Seu simbolismo é muito significativo e representa, basicamente, o início de uma nova vida ao lado de Cristo. Quem deve ser batizado, quando e como? Descubra as respostas para estas perguntas neste estudo.

1. De acordo com a Bíblia Sagrada, quantas formas de batismo há? Efésios 4:5

2. Em que três partes do sacrifício de Jesus o batizado mostra a sua fé? Romanos 6:3 e 4

3. Que simboliza o batismo? Romanos 6:10 e 12

4. De acordo com o apóstolo Paulo, o que acontece ao sermos batizados em Jesus Cristo? Gálatas 3:27

5. Quantas coisas, das que Jesus ordenou, devem ser ensinadas e praticadas pelos que são batizados? Mateus 28:20

6. Descreva o batismo de Jesus no Rio Jordão. Mateus 3:16

7. Como foi batizado o eunuco, funcionário da rainha da Etiópia? Atos 8:38

8. Por que o verdadeiro batismo bíblico deve ser por imersão na água? O que isso representa? Colossenses 2:12

9. Segundo Jesus, quem será salvo para o Reino de Deus? Marcos 16:16. Baseado neste texto, você acha correto batizar crianças?

10. Quão essencial é que a pessoa seja batizada na água? João 3:5

11. O batismo é para “remissão dos pecados”. Jesus não tinha pecados, então por que foi batizado? Mateus 3:13-17

Assim como Deus não Se cansa mas “descansou” no sétimo dia para dar-nos exemplo, Jesus foi batizado para dar-nos exemplo também.

12. O que devemos fazer antes de ser batizados? Atos 2:38

13. Como devemos viver depois de batizados? Romanos 6:4; Colossenses 3:1 e 2

14. Que pergunta ajudou Paulo a tomar a mais importante decisão de sua vida e demonstra que não é bom adiarmos nossas decisões nesse assunto? Atos 22:16

Minha Decisão:

Creio que existe apenas um tipo de batismo verdadeiro – o bíblico. E entendo que crer e não querer ser batizado é como amar e não querer casar-se; assumir compromisso. Decido ser batizado por imersão, como Jesus foi, e pertencer à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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O QUE OS ADVENTISTAS PENSAM SOBRE A LEI DE DEUS?

Extraído do livro “101 Razões Porque Sou Adventista do 7º Dia”, do prof. Gilson Medeiros.

1. A IASD crê que Deus tem uma Lei moral e eterna.

Infelizmente, aqueles que professam o Cristianismo em nossos dias, em sua grande maioria, pregam um desprezo à Lei de Deus, que beira a blasfêmia. Deus escreveu, com Seu próprio dedo, em tábuas de pedra, os 10 princípios que deveriam ser seguidos pelo Seu povo em todas as eras, pois tal Lei é o próprio reflexo do caráter do Senhor (cf. Êx 31:18; Jr 31:33; Hb 8:10). Por toda a Bíblia vemos que Ele sempre transmitiu mensagens de chamado à obediência para com a Lei moral. Através dos escritores bíblicos, muitas foram as mensagens que deveriam servir de motivação para que o povo nunca se afastasse do cumprimento da Lei (cf. Sal. 89:30-32; todo o Sal. 119; Êx 16:14; Pv 7:2; Jr 9:13; 16:11; Os 8:1, 12; etc.). Hoje em dia, porém, muitos alegam que “a Lei passou”, pois vivemos no chamado “tempo da graça”. Ora, isso soa estranho aos ouvidos de quem realmente conhece a Bíblia, pois a Lei e a graça sempre andaram juntas. A graça não existiu somente a partir do ministério terrestre de Jesus (cf. Sal. 6:4; 13:5; 40:10-11; 62:12; 66:20; 69:13; 89:14; Is 60:10; Zc 12:10; etc.); bem como a Lei moral não foi abolida na Cruz (cf. Mt 5:17-19; At 24:14; Rm 2:13; 3:20, 31; 7:7-8, 12; Tg 1:25; todo o cap. 2 de Tiago; 1Jo 3:4; etc.).

Importantes estudiosos não-adventistas têm afirmado que não devemos rejeitar o Antigo Testamento e seus ensinos, dando valor apenas ao Novo Testamento, especialmente porque eles estão intimamente ligados. Dentre estes teólogos, quero citar D. A. Carson, Douglas J. Moo e Leon Morris, que na sua Introdução ao Novo Testamento (ver Bibliografia) dizem o seguinte:
“... Não há nenhum indício de que os escritores do Novo Testamento queiram rejeitar alguma parte do Antigo Testamento canônico sob a alegação de ser incompatível com sua fé cristã em desenvolvimento. Paulo chega a insistir em que o motivo pelo qual as ‘Escrituras’ foram escritas foi a instrução e o encorajamento dos cristãos (Rm 15:3-6)” (p. 546). Aqueles que estudam a Bíblia destituídos de preconceitos, verão claramente que há uma Lei que nunca passou, nem passará, pois como poderíamos imaginar um Deus Criador e Mantenedor que não tem uma Lei para dirigir e julgar a vida do Seu povo?! Chega a ser um absurdo pensar assim! Porém, eu gostaria de convidar o caro leitor a ponderar comigo sobre um fato que observo entre aqueles que esbravejam com tanto zelo a mensagem de que a “Lei passou”.

Se você indagar qualquer pessoa que considera que a Lei de Deus não mais deve ser observada pelos cristãos atuais, você verá, assim como tenho visto inúmeras vezes, que a questão não é a Lei em si, pois há 9 pontos da Lei Moral que os protestantes aceitam sem pestanejar, enquanto que os católicos, apenas 8. Em qualquer igreja evangélica, uma pessoa que cometer adultério, assassinato, furto, idolatria, etc., certamente passará por alguma sanção disciplinar, podendo ser até mesmo excluída da comunhão da igreja.

Ora! Se “a Lei” passou, então porque condenar as pessoas que a transgridem? Se vivemos hoje no chamado “tempo da graça”, porque então a quebra dos Mandamentos não é imediatamente perdoada e relevada, uma vez que, como dizem, tal Lei não mais existe como norma para o povo de Deus dos nossos dias? Por que os protestantes condenam os católicos romanos pela adoração de imagens, se os primeiros acreditam que a Lei não vale mais (cf. Êx 20:4-6)?
Os católicos romanos, pelo menos aqui, são mais sinceros, pois não ficam dizendo que os 10 Mandamentos passaram; o que aconteceu, dizem os católicos romanos, foi que a igreja deles simplesmente mudou a Lei – basta conferir no Catecismo. Ou seja, tanto os católicos romanos, quanto os protestantes contrários à Lei, estão no mesmo barco, pois desprezam as claras palavras que o Todo-Poderoso do Universo escreveu com Sua própria caligrafia divina (cf. Êx 31:18) – a única parte da Bíblia que Deus não permitiu ao homem escrever por si mesmo! Pense nisso!

Vemos, então, que aqueles que afirmam que a Lei passou, na verdade, estão agindo de má fé, pois o que eles querem atacar não é a Lei como um todo, pois está evidente que as igrejas protestantes continuam seguindo 9 Mandamentos da Lei moral. O que está realmente na mente destas pessoas é a nulidade do 4º Mandamento, exatamente o que requer a adoração ao Senhor no dia em que Ele determinou – o sábado do sétimo dia (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-5; 20:8-11). É muito claro nas páginas das Escrituras, como vimos até aqui, que a Lei moral dos 10 Mandamentos nunca passou, e permanece até hoje como a norma pela qual o Senhor “medirá” o caráter daqueles que professam o nome de Cristo em suas vidas (cf. Tg 2:10-12; Mt 7:21-23; Jo 14:15; 1Jo 2:4).

Por esta razão, os Adventistas levantam bem alto a bandeira da guarda incondicional dos 10 Mandamentos da Lei moral de Deus, não como meio de salvação (como já expliquei antes), mas como demonstração de amor e gratidão pela graça que Deus derrama abundantemente em nossas vidas, e mais ainda porque Ele mesmo nos concede o poder necessário para guardarmos a Sua santa Lei (cf. Sal. 37:25; 1Pe 1:2; Dt 28:13; Tt 3:3-7; Ef 2:10).

2. A IASD ensina que haviam leis cerimoniais, que perderam o sentido de existir a partir do sacrifício da cruz.

Basta uma olhada rápida na Bíblia para percebermos que os seus escritores tratam de mais de um tipo de Lei, pois em alguns momentos ela é considerada abolida por Cristo (cf. Ef 2:15), mas em outros ela é chamada de “lei da liberdade” (cf. Tg 2:12). Há alguma contradição no texto bíblico? Os autores estão ensinando doutrinas opostas? Ou será que eles estão tratando de leis diferentes?! Tomemos o exemplo de Paulo:
Em Ef. 2:5 o apóstolo diz que Jesus “aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças”. Porém, no mesmo livro, em 6:1-3, Paulo aconselha os filhos a seguirem um Mandamento da Lei moral, que trata da honra devida ao pai e à mãe (cf. Êx 20:12). Como é possível!? A lei foi ou não abolida com o sacrifício de Cristo? Paulo está se contradizendo? Ou será
que ele está tratando de duas leis diferentes...?
Parece-me que esta última é a única alternativa lógica para solucionarmos tão “aparente” discrepância bíblica. É claro que o grande apóstolo da graça tinha conhecimento de que existiam leis diferentes que conduziam a vida do povo de Deus, na época representando por Israel.

Haviam as leis civis, que tratavam de assuntos ligados ao dia-a-dia comercial, político, econômico, familiar, pecuniário, etc (cf. Lv 25:35-38; Dt 15:12-18; etc.); haviam as leis de higiene, destinadas a manter um ambiente livre de contaminações (cf. Dt 23:9-14); tinham também as leis destinadas à distinção entre animais limpos e imundos (cf. Lv 11); também aquelas referentes aos sacrifícios expiatórios do santuário, com todo o seu ritual e símbolos que apontavam ao Messias – eram as chamadas “leis cerimoniais” (podem ser vistas, por exemplo, em quase todo o livro de Levítico); assim como também havia a Lei moral, baseada nos 10 Mandamentos entregues a Moisés no Sinai (cf. Êx 20).
Dessas leis, a que Jesus “cravou na cruz” foi a que tratava dos aspectos simbólicos que deveriam retratar o Messias vindouro, o “Cordeiro” que resgataria o povo de Deus da escravidão do pecado (cf. Is 53). Todo esse cerimonialismo (ofertas de animais, derramamento de sangue inocente,
purificações, rituais do santuário, etc.), TUDO se cumpriu no sacrifício perfeito e eficaz que o Senhor Jesus Cristo realizou por nós no Calvário. Era dessa lei que Paulo estava tratando em Ef 2:15, uma lei baseada em “ordenanças” – figuras.

Porém, a Lei moral, firmada em tábuas de pedra, escrita pelo dedo do Criador e Redentor do mundo, nunca passou. Ela reflete dois princípios básicos, sobre os quais deve estar firmada a vida do servo de Deus:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas (cf. Dt 6:5; Mt 22:37-38). Isto está perfeitamente traçado nos primeiros 4 Mandamentos, pois através do cumprimento deste grupo de preceitos demonstramos, realmente, se amamos a Deus acima de tudo – trabalho, família, riquezas, prazeres, amigos, etc.
Muitos, por exemplo, não querem guardar o santo sábado para não perderem um emprego ou algum recurso financeiro que é conquistado aos sábados (feiras, comércio, etc.). Esses não estão amando a Deus sobre todas as coisas, pois estão demonstrando uma fé vacilante (cf. Sal. 37:25).

2. Amar ao próximo como a nós mesmos (cf. Lv 19:18; Mt 22:39; Tg 2:8). Neste princípio divino baseiam-se os outros 6 Mandamentos da Lei moral. Guardando tais Mandamentos, estaremos demonstrando amor, respeito e consideração pelo nosso próximo, a começar pela própria família, especialmente os pais.

Jesus, de forma sábia (como Lhe era peculiar), mostrou que destes dois grandes princípios dependem não só a Lei, mas toda a Bíblia (cf. Mt 22:40).
Os Adventistas crêem neste maravilhoso ensino de Jesus, de que o amor é o cumprimento da Lei de Deus – primeiro para com Ele, e depois para com Suas criaturas. Muitos hoje dizem que amam a Deus, mas suas vidas demonstram que este é um amor frágil e conveniente, pois está baseado em um falso sentimento de “liberdade” para desobedecer a Sua Lei.

Amar também envolve obedecer, pois a Bíblia é até “dura” ao chamar de “mentiroso” aquele que afirma amar e conhecer a Deus, mas que não está disposto a obedecê-Lo na guarda dos Mandamentos, custe o que custar (cf. 1Jo 2:4; Jo 14:15). Os que pensam assim (que a graça os liberta da obediência aos Mandamentos), encaixam-se perfeitamente na descrição bíblica sobre os apóstatas do primeiro século, que estavam transformando a graça de Deus em “libertinagem” (cf. Jd 4). Veja que coisa horrível! Espero que você, caro leitor, analise com carinho e paciência este tema tão importante, pois envolve aspectos eternos. Você acredita que uma pessoa que não obedece a Deus pode considerar-se um “servo” dEle?

3. A IASD crê que o sábado do 4º mandamento deve ser observado em nossos dias, assim como os outros 9 mandamentos da Lei do Senhor.

Vimos no tópico anterior que aqueles que combatem a validade eterna da Lei moral de Deus, na verdade, aceitam 9 Mandamentos, e rejeitam apenas um – o 4º (cf. Êx 20:8-11). Este Mandamento trata da “guarda”, ou seja, da santificação do sétimo dia da semana, separando-o exclusivamente para atividades de cunho espiritual.
Não encontramos em NENHUM lugar das Escrituras qualquer ordem, conselho, orientação, exortação ou insinuação de que o sábado deixou de ser um dia especial de adoração ao Criador. Pelo contrário; em toda a Bíblia, o povo de Deus SEMPRE preocupa-se com a santidade desse dia (cf. Êx 16:22-35; Ne 9:14; Is 56:2; Jr 17:27; Lc 23:56; At 16:13; etc.). Muito menos vemos
qualquer ensinamento na Bíblia de que o sábado era destinado só para os judeus, pois ele foi iniciado desde o Éden, quando não existia nenhum judeu, Adventista, católico, batista, metodista, etc., mostrando que o sábado foi criado como uma bênção para toda a humanidade (cf. Gên. 2:1-3).

Alguns até dizem que o sábado foi criado somente no Sinai, especialmente para os judeus, mas isto não é verdade, pois vemos que a Bíblia fala que o povo guardava o sábado antes mesmo de Deus ter inserido este mandamento nas tábuas da lei (cf. Êx 16). Isaías também afirma que o sábado era para
todo o mundo, e não apenas para o povo de Israel (cf. Is 56:1-8). Dizer que o sábado foi só para os judeus é uma prova de desconhecimento do texto bíblico ou, o que é pior, de uma tremenda falta de sinceridade e humildade diante da Palavra do Senhor.
Se a Lei moral de Deus nunca passou, é evidente que o sábado também não. Este mandamento está colocado numa posição de honra na Lei, pois ele é o único que diz o motivo pelo qual Deus deve ser honrado: “em seis dias fez o Senhor...” (cf. Êx 20:11). Santificando o sábado do sétimo dia, estaremos admitindo que Deus é o Senhor em nossa vida, e nossos filhos têm uma oportunidade semanal de aprenderem que Ele merece toda nossa honra, pois cria e mantém Seu povo em meio às adversidades desse mundo. Ao pôr-do-sol da sexta-feira, o povo de Deus deve reunir-se para receber o santo sábado, e permanecer durante todo este dia em um estado de comunhão e adoração
ao Senhor que nos criou, mantém e redime (cf. Lv 23:32; Ne 13:15-22; Lc 4:16, 31, 40; 23:54-26).

É interessante notar como a Bíblia destaca que o sábado é considerado por Deus como um “selo”, um “sinal” de fidelidade entre Ele e Seus filhos (cf. Ez 20:12, 20). De que forma podemos entender isso? Vamos fazer como Cristo fazia (cf. Mt 13:24-30, por exemplo), e utilizar uma ilustração para clarear nosso entendimento:

Deus passa a semana observando a movimentação de Suas criaturas aqui nesta Terra – trabalho, estudo, deveres familiares, participação em algum culto religioso, etc. Durante a semana (de domingo à sexta-feira), tudo é igual para todos, com pequenas variações de um para outro. Porém, no sábado, o Senhor fica esperando para ver aqueles que vão honrá-Lo neste dia em particular. Ele
observa para ver os que vão deixar de lado o trabalho, a escola, o cuidado normal do lar, e vão para Sua Casa – a Igreja – buscando uma adoração mais completa e integral.
É dessa maneira que o sábado funciona como um “sinal” de fidelidade. A grande maioria das pessoas faz do sábado um dia comum, igual aos outros, não dando qualquer conotação santa e reservada para este dia, desprezando, assim, as claras orientações de Deus. Em outras palavras, estão mostrando para o Senhor que não se importam com Sua vontade.

Na maioria das denominações cristãs o sábado é um dia em que os templos estão fechados. Como o costume de Jesus era freqüentar a Casa de Deus neste dia (cf. Lc 4:16), Ele não teria como adorar o Pai nestas igrejas, pois suas portas permanecem rebeldemente fechadas! Aquelas que abrem as portas no sábado, o fazem para realizar a faxina, lavar o templo ou alguma reunião, mas sem uma preocupação com a santidade deste dia especial. Estas igrejas trocaram a guarda do sábado pela do domingo, teimosamente em oposição ao que o Senhor determina em Sua Palavra.
É por isso que Jesus advertiu de que nem todo o que diz adorar o Seu “nome” entrará no reino do céu, mas apenas aqueles que “fazem a vontade” de Deus (cf. Mt 7:21). É muito maravilhoso analisar profundamente o texto bíblico, e descobrir que nesta mesma passagem, Jesus diz que tais pessoas que se confiam apenas no fato de falarem no nome dEle, mas não realizam a vontade de Deus, serão “apartadas” do Reino eterno do Senhor (cf. Mt 7:23); e o motivo que Ele apresenta é que elas praticam a “iniqüidade” (versão Almeida Revista e Atualizada).

A palavra grega que foi traduzida por iniqüidade nesta passagem é ANOMIA, a mesma utilizada em 1Jo 3:4 para descrever o que seja pecado (“transgressão da Lei”). Ou seja, o que Jesus estava realmente querendo dizer aqui, é que muitos ficarão fora do Reino de Deus por desprezarem a Sua Lei, achando que apenas pelo fato de falarem no nome de Jesus já garantem a salvação e a bênção do Espírito. Esta é a passagem mais triste de toda a Bíblia (Mt 7:21-
23), pois aqui não vemos Jesus criticando o procedimento de viciados, prostitutas, ateus, apóstatas, etc.
Não! Nesta passagem Jesus está advertindo pessoas que se consideram salvas e cheias de poder; que freqüentam igrejas que realizam curas, milagres, exorcismos, e tudo feito “em nome de Jesus”; mas que, na verdade, são rebeldes e arrogantes, por acharem que podem desprezar a Lei do Senhor e ainda serem aceitos no Reino de Deus (cf. Pv 28:9). Este é o mais terrível engano de satanás para estes últimos dias!

Pena que a grande maioria de cristãos da atualidade, tanto católicos quanto protestantes, insistem em não aceitarem tão límpida e cristalina mensagem bíblica – a guarda do sábado. Arrogam-se o direito de mudar um dia que a Bíblia, em nenhum lugar, autoriza tal mudança, e pensam que mesmo assim Deus os abençoa e envia Seu Santo Espírito.

Só há dois motivos para agirem dessa maneira – ou estão terrivelmente cegos, e não conseguem ver a beleza da verdade sobre o sábado do Senhor (cf. Jo 8:32), ou são arrogantes e rebeldes, preferindo servir a Deus à sua maneira, em vez de humildemente aceitar a orientação de Sua Palavra (cf. Marcos 7:7-8). Espero que você, estimado leitor, não esteja entre estes que serão, finalmente, desmascarados pelo Senhor, e colocados de lado, sendo impedidos de adentrarem os portais perolados da Cidade Santa (cf. Mt 7:21-23; Ap 21:1-8).

4. A IASD crê que Jesus não aboliu o sábado nem autorizou esta mudança.

Os que insistem em pregar que o sábado passou, e que os cristãos estão hoje desobrigados de sua observância, afirmam apoiarem-se nos ensinamentos de Jesus e dos apóstolos para justificarem tal mudança na Lei. Mas Jesus realmente ensinou que o sábado não mais deveria ser guardado? Aboliu
o Senhor este mandamento, e colocou o domingo em seu lugar, como o dia de adoração para os cristãos? Vejamos o que diz a Palavra do Senhor, pois o sábado aparece mais de 60 vezes no Novo Testamento.

Vamos analisar agora as passagens dos evangelhos que tratam sobre o sábado:
a) Mt 12:1-14 (cf. Mc 2:23-3:6; Lc 6:1-11) Nesta passagem Jesus é interrogado por estar colhendo espigas no sábado. São os fariseus que condenam esta ação, pois eles haviam sobrecarregado o sábado com inúmeras “mini-leis”, que
deveriam disciplinar a observância desse dia. Jesus, então, responde com a famosa frase: “O Filho do Homem é Senhor do sábado”. Ora, Jesus é Senhor de tudo, INCLUSIVE do sábado.
Esta declaração não dá nenhuma margem para que o sábado fosse abolido ou minimizado; apenas demonstra que Jesus possuía (e possui) uma autoridade superior àquela que os fariseus estavam dando a Ele, ou seja, para os fariseus Jesus não passava de um impostor, mas o Mestre demonstrou o erro dos “doutores”, ao declarar que o sábado era um dia criado por Ele, por isso, apenas Ele tinha total autoridade sobre esse dia.
Em seguida, surge a situação da cura do homem da mão ressequida. Jesus já sabia muito bem que os fariseus não concordariam com uma cura realizada no sábado, mas o Senhor conhecia o coração hipócrita desses líderes, que estavam dispostos a sacrificar uma vida humana (especialmente se fosse a de um pobre), mas não achavam errado socorrer um animal ferido no sábado, quando isso pudesse trazer algum ganho financeiro.
A passagem em questão termina de forma bastante interessante (cf. Mt 12:14), pois os fariseus estavam acusando Jesus de “transgredir” a Lei, mas eles próprios não estavam se dando conta de que um mandamento também dizia para “não matar”, e eles tramavam a morte de Jesus. Que ironia! O evangelho de Marcos (2:27) acrescenta a declaração de Jesus de que o “sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado”.
Isto é perfeitamente compreensível e verdadeiro, pois tudo neste mundo (natureza, animais, igreja, família, sexo, salvação, sábado, perdão, etc.) foi criador pelo Senhor para benefício da Sua mais importante criatura – o homem. Tudo foi feito “por causa”, ou seja, em benefício do homem. Dizer que nesta declaração Jesus está afirmando que não precisamos obedecer ao mandamento do sábado é, no mínimo, um desprezo às mais elementares regras de interpretação.
b) Mt 24:20 Esta é uma passagem que demonstra a verdadeira noção de importância que Jesus dava ao dia de sábado. Nesta profecia, o Senhor declara que a fuga dos discípulos nos períodos de tribulação não deveria ocorrer no sábado, pois isto certamente os encontraria desprevenidos por estarem envolvidos na preparação e santidade deste dia.
Jesus foi tão preciso em Sua profecia, que o exército romano entrou e destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., ou seja, aproximadamente 40 anos após Jesus ter feito a declaração de Mt 24:40. Que importante e inquestionável testemunho da validade que o sábado tem na vida de adoração do crente, mesmo após a ressurreição do Salvador. Jesus desejava que o sábado permanecesse como
dia de adoração, mesmo após Sua morte e ressurreição, como fica evidente pela leitura desta passagem.
Este é um dos muitos versos que os inimigos do sábado nem mencionam em seus argumentos, pois não conseguem explicá-lo sem distorcer o real sentido da passagem.
c) Mt 28:1-10 (cf. Mc 16:1-11; Lc 24:1-12; Jo 20:1-10) Este texto trata da ocasião em que Jesus foi crucificado e ficou durante o sábado na sepultura.
Novamente, em nenhum momento há qualquer menção sobre a abolição do sábado para os cristãos.
Há o relato histórico de que foi numa sexta-feira (chamado de “dia da preparação” para o sábado – Mc 15:42) que Jesus foi crucificado, permanecendo durante todo o sábado na sepultura, e ressuscitando apenas na madrugada do domingo. Interessante notar que o sábado foi o único dia em
que Jesus ficou integralmente na sepultura, descansando do mesmo modo como havia feito na Criação (cf. Gên. 2:1-3; Jo 1:1-14).
d) Lc 4:16 Que texto maravilhoso! Uma declaração absolutamente clara de que era “costume”, ou seja, era um hábito normal de Jesus estar na sinagoga (a igreja da época) no dia de sábado. Ele, como Criador e Mantenedor de tudo, não poderia deixar de lado algo que Ele mesmo criou, santificou e abençoou como exemplo para toda a humanidade. Este é outro texto que os inimigos do sábado não conseguem contra-argumentar, sem distorcer o que a Bíblia está ensinando.
e) Lc 13:10-14:6 (cf. Jo 5:9-9:16) Novamente Jesus é interrogado sobre a legalidade de se realizarem curas no sábado. É evidente que não se pode usar o sábado como desculpa para não operar o bem ao próximo. Os fariseus, porém, atolados em sua hipocrisia e ganância, preferiam “fechar os olhos” para algo tão claro, revelado no amor de Deus. O texto é muito explícito em dizer que os fariseus “nada puderam responder” a Jesus (cf. Lc 14:6).
f) Lc 23:56 Outro verso para o qual os inimigos do sábado não conseguem dar uma explicação eficaz e verdadeira, sem distorcer o texto bíblico. Se Jesus REALMENTE havia ensinado ou insinuado que o sábado era desnecessário na nova aliança, e que o “tempo da graça” havia chegado, por que estas mulheres continuaram guardando-o? Não havia chegado a hora de colocar este “jugo” de lado, como o dizem muitos hoje? Estas santas mulheres, que permaneceram ao lado de Jesus durante Seu ministério terrestre; que ouviram os ensinamentos divinos dos lábios do próprio Senhor do Universo; que sabiam das respostas que Jesus havia dado aos fariseus acerca do tema do sábado, como vimos anteriormente; que presenciaram a crucifixão do Seu Mestre; estas mulheres não abandonaram o mandamento do sábado quando Jesus morreu, e muito menos adoraram no domingo, como fazem os pseudo-seguidores
de Jesus da atualidade. Elas permaneceram fiéis à Lei do Senhor, e “descansaram segundo o mandamento” (cf. Êx 20:8-11). Mais claro que isso é impossível...

Eu já li muitos livros escritos pelos inimigos do sábado que sempre citam a passagem de João 20:19 para apoiarem sua teoria de que os discípulos trocaram o sábado pelo domingo, após a ressurreição de Cristo. Basta uma leitura sincera do texto para ver que o motivo que levou os seguidores de Jesus a estarem reunidos naquele dia era o “medo dos judeus”. Não estavam ali
fazendo uma missa ou culto de adoração, mas estavam era se escondendo da perseguição que já se iniciava.

É muito fácil distorcer o texto bíblico, ou qualquer outro texto interpretativo, para favorecer um pensamento pessoal de um indivíduo ou denominação. Mas o Espírito Santo ajuda àqueles que, sinceramente, buscam descobrir a verdade acerca do viver que agrada ao Senhor. Não encontramos em nenhum lugar da Bíblia a palavra “domingo”, nem qualquer menção à mudança do sétimo para
o primeiro dia da semana, nem por Jesus, nem pelos Seus apóstolos (como veremos adiante). Se você deseja seguir o exemplo de Jesus e das pessoas que O seguiam, então você não pode mais desprezar a santidade do sábado, e deve procurar imediatamente consertar sua vida com o Senhor, pedindo perdão a Ele pela “cegueira” que fez com que este dia fosse menosprezado em sua vida.

Os Adventistas do Sétimo Dia sentem-se felizes e aliviados por terem a plena certeza de que a bênção do Senhor está sempre sobre aqueles que fazem Sua vontade, apesar de possíveis perseguições, humilhações, escárnios ou o desprezo daqueles que fecham os olhos para o claro ensino bíblico acerca do verdadeiro dia do Senhor – o sábado (cf. Ap 1:10: Is 58:13; Jo 20:1, 19).
Nosso próprio nome já é um testemunho ao mundo de que Jesus é o Senhor da Igreja Adventista (cf. Ez 20:12, 20).

5. A IASD crê que os apóstolos não ensinaram a abolição do sábado do sétimo dia.

Os atuais inimigos do sábado insistem em afirmar que, após a ressurreição, os discípulos não mais guardavam o sábado, trocando-o pelo primeiro dia da semana. Isto é verdade? Vejamos...

O SÁBADO NO LIVRO DE ATOS

Este livro é muito esclarecedor porque nos mostra um resumo de como era a vida na Igreja que estava iniciando seus primeiros passos. Certamente é no livro de Atos que poderemos encontrar alguma base de autoridade para a rejeição atual do sábado do sétimo dia, se é que existe tal base.

1:12 – Esta é a primeira menção ao sábado no livro de Atos, apenas fazendo referência ao costume de andar uma curta distância durante este dia (aproximadamente 1 Km).
13:14 – Os discípulos procuram uma sinagoga para pregar. São acolhidos com atenção e aproveitam para pregar sobre Jesus (vv. 16-41), acrescentando que em todos os sábados são lidos os ensinamentos de Deus nas sinagogas (v. 27).
13:42 – Os discípulos receberam o convite para retornar no outro sábado, e continuar a maravilhosa pregação sobre Jesus.
13:44 – Quase toda a cidade veio no sábado para ouvir o que os discípulos tinham ainda para falar. Percebemos que não eram todos judeus (como os inimigos do sábado dizem hoje), pois estes estavam tentando desfazer a pregação dos discípulos diante da multidão (v. 45).
15:12-21 – Esta é uma passagem reveladora, pois o Concílio determinou algumas coisas que não mais poderiam ser impostas sobre os gentios conversos ao cristianismo. Pergunta-se: Por que os apóstolos não incluíram o sábado entre os temas proibidos? Não dizem hoje que eles trocaram o
sábado pelo domingo, logo após a ressurreição?! Fica evidente que os inimigos do sábado hoje em dia estão mais interessados em tradições humanas, do que em seguir os princípios que os discípulos de Jesus demonstravam em sua própria vida.
16:11-15 – Alguns dizem que os discípulos pregavam no sábado apenas para aproveitar as sinagogas judaicas. Mas a passagem em questão revela claramente que não era este o real motivo.
Paulo, como você sabe, foi um apóstolo que não conviveu pessoalmente com Jesus, tendo sido convertido alguns anos após a ressurreição do Mestre. Paulo é encontrado aqui neste texto procurando “um lugar de oração”, no sábado, afastado da cidade? Por que??????????? Será que o Espírito Santo não havia orientado o apóstolo a abandonar os “rudimentos” do judaísmo, como dizem os inimigos do sábado? Fica muito claro para o leitor sincero que Paulo, um dos maiores apóstolos de Cristo, nunca ensinou a abolição do sábado do sétimo dia, e ele mesmo vivia a santidade deste dia especial por onde quer que andasse.
17:1-3 – Novamente, Paulo é visto aproveitando o sábado para pregar a salvação em Cristo àquelas cidades.
18:1-4 – O apóstolo da graça e dos gentios tinha uma profissão – fazer tendas. Mas o texto é claro ao dizer que Paulo fechava sua oficina no sábado (ou será no domingo, e a pessoa que digitou a Bíblia era Adventista e mudou a digitação para “sábado”?). Paulo adorava o Senhor Jesus no dia de sábado, como fica evidente pelo texto bíblico, e se dirigia ao local de adoração para pregar sobre
a salvação em Jesus. Percebe-se facilmente (basta ler sem preconceitos) que não era apenas para encontrar os judeus que Paulo ia à sinagoga no sábado, pois o próprio texto afirma que ele pregava também aos gregos neste dia, e bem sabemos que os gregos não santificavam o sábado.
19:17-27 – Nesta passagem, Paulo afirma enfaticamente que estava de consciência limpa porque ensinara TUDO que era importante para os gentios viverem uma vida de verdadeiros cristãos, bem como mostrara para eles TODO o desígnio de Deus para suas vidas. Mas em NENHUM momento
ele fala para eles abandonarem o sábado e adorarem o Senhor no domingo. Que interessante!

O SÁBADO NAS EPÍSTOLAS PAULINAS

Vamos analisar duas passagens nas quais Paulo refere-se ao sábado, sendo muito utilizadas pelos inimigos do 4° Mandamento para “provarem” que o apóstolo não aceitava a guarda deste dia, trocando-o pelo domingo.

1) Col. 2:16 – Paulo está dizendo aqui que o sábado não é importante para o crente da nova aliança? É mesmo isso que o texto está ensinando? É muito fácil para aqueles que agem com falsidade e infidelidade para com a Bíblia, simplesmente isolarem um texto de seu contexto, e ensinarem deturpações doutrinárias que a Bíblia nunca autorizou.
Eu conheço diversas denominações que surgem dessa forma, através da interpretação equivocada ou destituída de sinceridade com que alguns ensinam algum texto bíblico (por exemplo: batismo pelos mortos, arrebatamento secreto, dom de línguas, prosperidade material, imortalidade da alma, comer de tudo, uso de véu pelas mulheres, guarda do domingo, mariolatria, etc... apenas para citar algumas).
O contexto da passagem de Col. 2:16 revela claramente que o tema não era propriamente o sábado do sétimo dia. O verso 17 acrescenta que o que havia sido mencionado no v. 16 (lua nova, festas, sábados) era apenas uma SOMBRA de coisas futuras. Pergunto: O sábado do 4º mandamento (cf. Êx 20:8-11) era sombra de quê? De absolutamente nada!
Quando Paulo fala em Colossenses que o sábado era uma “sombra”, certamente ele se referia aos dias sabáticos cerimoniais (cf. Lv 23), que apontavam para a redenção que o Messias operaria em Israel, cujo cumprimento veio na Pessoa Divino-Humana de Jesus Cristo. No próximo tópico vamos analisar melhor estes “sábados” que apontavam ao Messias.

2) Hebreus 4:1-13 - Não é nosso propósito tratar aqui sobre as provas da autoria paulina do livro de Hebreus. A Igreja Adventista crê que foi Paulo quem escreveu este livro, dirigido especialmente aos primeiros cristãos de origem hebraica (utilizarei como base para a explicação a seguir, a interpretação do Comentário Adventista sobre esta passagem).
Alguns pensam que nesta passagem o autor indica que os cristãos devem deixar de guardar o sábado semanal, próprio dos judeus, trocando-o por algum outro “repouso” espiritual de Deus - possivelmente o domingo, ou mesmo a “graça”. Esta interpretação não encontra embasamento sólido nas Escrituras. A passagem simplesmente emprega uma figura, a do repouso do sábado, com
todas suas bênçãos e símbolos, para ilustrar a idéia do repouso de Deus.

A epístola aos Hebreus está dirigida a quem observava o sábado e gozava de suas bênçãos, entendendo perfeitamente o que o autor estava dizendo.
Este texto contém um convite aos cristãos hebreus de darem ao repouso sabático semanal uma amplitude maior: reconhecê-lo como uma referência clara do repouso eterno que Deus promete. O mesmo convite é para os cristãos observadores do sábado nos dias atuais. O Comentário Adventista
apresenta o seguinte resumo para o tema do “descanso de Deus” em Hb 4:
a) O “repouso” de Deus como originalmente foi prometido ao antigo o Israel, incluía: (1) um estabelecimento permanente na terra de Canaã; (2) uma transformação de caráter que faria da nação um adequado representante dos princípios do reino de Deus; e (3) faria deles o agente escolhido de Deus para a salvação do mundo.
b) A geração a qual originalmente foi feita a promessa do “repouso”, fracassou; não entrou em Canaã devido à “incredulidade” (cf. Hb 3:19) e “desobediência” (cf 4:6).
c) Josué presidiu a geração passada na entrada à terra que se lhes tinha sido prometida (cf. 3:11), mas como eram espiritualmente duros de coração, ele não pôde fazê-los entrar no “repouso” espiritual que Deus queria que desfrutassem (cf. 4:7-8).
d) A mesma promessa foi repetida nos dias do Davi (v. 7). Isto demonstra que Israel ainda não tinha entrado no “repouso” espiritual, e também que seu fracasso nos dias do Moisés e Josué não tinha invalidado a promessa original.
e) É seguro o cumprimento final dos propósitos de Deus apesar do fracasso de sucessivas gerações (cf. vv. 3 e 4).
f) O autor suplica ao povo de Deus dos dias apostólicos que entre “naquele repouso” (vv. 11 e 16). É uma comprovação a mais de que continuava a validez do convite, e de que o povo de Deus não havia entrado junto nesse “repouso”, nem mesmo nos tempos apostólicos.
g) Em conclusão, continua a validez da promessa de entrar no “repouso” espiritual de Deus (vv. 6 e 9), e os cristãos devem procurar “entrar naquele repouso” (v. 11). Deve notar-se que o “repouso” nos tempos do cristianismo é o mesmo “repouso” espiritual prometido originalmente a Israel (cf. v. 3).

O SÁBADO EM APOCALIPSE

1:10 – Alguns querem defender que este verso indica que o “dia do Senhor” é o domingo. Porém um estudo apurado do texto no seu original grego demonstra que traduzir “dia do Senhor” por “domingo”, como acontece com algumas versões tendenciosas da Bíblia, é um equívoco. A expressão que aparece no texto grego de Ap 1:10 é KURIAKÊ EMÊRA, que significa apenas “dia
do Senhor”, nada tendo a ver com o “domingo”. Relembremos qual era o dia que os discípulos consideravam como sendo o “dia do Senhor”. Basta ler alguns textos-chave, como João 20:1, 19, por exemplo, para vermos que João considerava o sábado semanal como sendo o verdadeiro “dia do Senhor”. Traduzir o verso de Apoc. 1:10, colocando a palavra “domingo” como sendo a correspondente de KURIAKÊ EMÊRA, é uma tentativa desesperada de incluir na Bíblia alguma base para a guarda de um dia, cuja Palavra de Deus nunca autoriza a ser guardado, muito menos em substituição ao sábado do sétimo dia.

14:6-7 – Interessante notar que a mensagem que o 1º anjo recebeu para levar a todo o mundo era uma exortação para adorarem a Deus como “Criador” de todas as coisas. O mais curioso é que o único mandamento que revela o motivo pelo qual o Senhor deve ser adorado é o 4º - o do sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11), e praticamente a mesma seqüência de palavras é utilizada em ambas as passagens (cf. Êx 20:11; Ap 14:7), ou seja, devemos adorar Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo o mais. Coincidência? Não. A Bíblia é um livro de “providências”. Certamente o 1° anjo simboliza a mensagem de retorno da humanidade à obediência do santo sábado do Senhor. Os santos de Deus, no Apocalipse, são retratados como sendo aqueles que “guardam os mandamentos de Deus” (cf. 12:17; 14:12; Sal. 119:152). E a Bíblia considera a guarda dos mandamentos como sendo válida SOMENTE quando TODOS eles são obedecidos, inclusive o 4º (cf. Tg 2:10-11). Como pudemos ver no texto bíblico, não há uma única palavra autorizando a abolição do sábado do sétimo dia; pelo contrário, vemos que TODOS os discípulos de Cristo continuaram guardando este dia, mesmo muitos anos após a Sua morte, como foi o caso de Paulo, por exemplo.

Há algumas passagens que tratam do primeiro dia da semana. Mas, será que elas autorizam alguma mudança? Vejamos...

a) “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28:1). O verso apenas diz que elas foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, após o sábado, pois elas já haviam descansado no sábado em obediência ao mandamento (cf. Lc 23:54-56). O verso nada fala sobre a santidade do domingo após a ressurreição de Jesus.
b) “E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Mc 16:2). Outro verso que apenas traz o relato de que as mulheres foram ao sepulcro no primeiro dia da semana, e apresenta ainda que só foram neste horário porque o sábado já havia passado (cf. Mc 16:1). Nada fala sobre a “santidade” do domingo, e ainda confirma que elas guardavam o sábado do
Senhor - o sétimo dia.
c) “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios” (Mc 16:9). Apenas mais um relato sobre o momento histórico no qual Jesus ressuscitou. Mais uma vez, nada é apresentado sobre a pseudo-santidade do domingo como dia da ressurreição de Cristo.
d) “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado” (Lc 24:1). Como o último verso do cap. 23 deixa claro que aquelas mulheres guardavam o sábado, foi só passar o pôr-do-sol e elas foram ao sepulcro realizar o trabalho que havia sido deixado por fazer, para não se transgredir as horas santas do sábado do Senhor (cf. Lc 23:54-56). Você vê algo neste verso que autorize a santidade do domingo? Nem eu...
e) “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida” (Jo 20:1). Apenas a repetição das passagens anteriores. Ninguém está questionando que Jesus ressuscitou no domingo, mas dizer que por este motivo este dia agora ficou no lugar do sábado, é acrescentar palavras que não estão no texto inspirado da
Bíblia. Até aqui ainda estou esperando para ver onde está a tal “autorização” para mudar o sábado para o domingo...
f) “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20:19). O texto é muito claro em afirmar o motivo pelo qual eles estavam reunidos: o medo dos judeus. Não tinha nada que ver com um culto ou missa dominical. O v. 26 diz que oito
dias depois Jesus Se apresentou novamente para os discípulos. Jesus encontra-os ainda escondidos dos judeus, com as portas trancadas, e aproveita para apresentar-Se a Tomé, que estava ainda duvidando de Sua ressurreição. Nada ainda encontramos sobre a autoridade de mudar o sábado para o domingo. E olha que este seria um bom momento para Jesus aproveitar e ensinar para os discípulos que o domingo agora deveria ser o dia de guarda. Mas... se você encontrar tal ordem na sua Bíblia avise-me, pois eu ainda
não a encontrei.
g) “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20:7). O motivo pelo qual os discípulos estavam reunidos neste primeiro dia da semana é revelado no próprio texto bíblico: Paulo estava para viajar no dia seguinte. Nada mais. Não era um culto
semanal “dominical”, pois já vimos que Paulo adorava o Senhor no sábado (cf. At 16:11-15; 18:1-4; etc.). Ainda nenhuma palavra sobre a mudança do sábado para o domingo. Será que não vamos encontrá-la?!
i) “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (1Co 16:2). Este é o ÚLTIMO dos oito únicos versos do Novo Testamento que fala sobre o primeiro dia da semana. Já vimos que as sete passagens anteriores nada falam sobre a autorização para os cristãos mudarem o sábado para o domingo. Resta agora analisar esta última passagem. Paulo está falando sobre uma ajuda que seria enviada para os irmãos da Judéia (v. 1; cf. At 11:28-30). Os irmãos não são orientados a se reunirem no primeiro dia da semana para adorarem ao Senhor. O apóstolo dá uma indicação para separarem sua contribuição “em casa”, muito provavelmente junto com as provisões semanais da própria família. Quando Paulo visitasse a cidade, as ofertas já deveriam estar todas prontas, evitando atrasos. O fato de os discípulos se reunirem em um dia específico, além do sétimo semanal, não faz de tal dia um substituto do sábado do 4º mandamento, pois eles se reuniam diariamente (cf. At 5:42). O que torna um dia “santo” é a determinação de Deus, e isto acontece na Bíblia SOMENTE para o sábado (cf. Gên. 2:1-3; Êx 16:1-10: 20:8-11).

Analisamos as passagens do Novo Testamento que tratam do sábado, e vimos que TODOS os discípulos e seguidores de Jesus guardaram este dia normalmente, pois fazia parte do seu dia-a-dia. Não há nenhuma cogitação entre os discípulos sobre a mudança do sábado para outro dia qualquer. Infelizmente, tal pensamento só existe na mente dos que não querem obedecer aos mandamentos do Senhor, opondo-se arrogantemente à Palavra de Deus.
Já encontrei pessoas que se defendem de uma maneira muito “engenhosa”. Dizem que concordam com a guarda do sábado, mas que cada um escolhe o seu próprio “sétimo dia”. Ou seja, eu posso trabalhar de terça a domingo, e fazer da segunda o meu “sábado”. Quanta “ginástica mental”, apenas para não se submeter ao que Deus determinou em Sua Palavra! Pense comigo...

Se o devêssemos realmente guardar um dia em lembrança da ressurreição de Cristo, por que deveria ser “todo” domingo? Não seria mais razoável guardar “um domingo” anual, como se fosse um aniversário da ressurreição, como fazemos com a Páscoa, Natal, etc.? Ou seja, não há sentido em abolir o sábado do sétimo dia com a alegação de que devemos guardar o domingo em memória da ressurreição. Se nossa base de fé estiver unicamente na Bíblia, e não na tradição ou mandamentos de homens (cf. Mc 7:13; At 5:29), então o único dia semanal que devemos separar para adorar ao Senhor, deixando de lado afazeres seculares e comuns, é o sábado do sétimo dia.

Seja fiel, e Deus abençoará grandemente sua vida, afinal: “Grande paz têm os que amam a Tua Lei; para eles não há tropeço” (Sal. 119:165). Os Adventistas, sim, podem confiantemente saudar a todos com a “paz do Senhor”, pois ela
acompanha APENAS aqueles que não se desviam da Lei do Príncipe da Paz (cf. Pv 28:9).

6. A IASD crê que haviam os sábados cerimoniais, que não podem ser confundidos com os sábados semanais da Lei moral.

Uma razão porque muitos confundem o tema do sábado na Bíblia é que não entendem (ou não querem entender) que ela fala de dois “tipos” diferentes de sábados:

1. os do 4º mandamento, que ocorria no sétimo dia de cada semana, e não tinha nenhum aplicação transitória (cf. Gên. 2:1-3; Êx 20:8-11; Is 56:1-8; Ez 20:12, 20; Lc 4:16; At 18:1-4; etc.);
2. os sábados festivos, que eram as comemorações que o povo de Israel realizava anualmente, e que podiam cair em qualquer dia da semana, cuja aplicação era passageira, pois apontava ao trabalho futuro do Messias como Libertador do povo de Deus (cf. Col. 2:16; Os 2:11; Lv 23; etc.).

Os sábados do 4º mandamento, como vimos exaustivamente nos tópicos anteriores, nunca passaram. Porém, os sábados “cerimoniais” tiveram seu cumprimento na vida, morte e ressurreição de Cristo. Vejamos mais detalhes...
A palavra SÁBADO (ou SHABBATH) significa “descanso”, algo parecido com os nossos “feriados”. Assim como no Brasil, os israelitas tinham alguns “sábados” (feriados) anuais, os mais importantes estão descritos abaixo. Durante estes dias, eles não realizavam qualquer trabalho, pois eram considerados dias de “santa convocação”. A melhor referência que encontramos sobre os sábados cerimoniais encontra-se no cap. 23 de Levítico, onde são identificados cada um deles.

Vejamos...
Lv 23:1-2 – Deus declara que as “festas fixas” serão momentos de convocação do povo à santidade e reflexão, pois eram festas que tinham uma aplicação espiritual muito forte para o povo.
23:3 – Antes de entrar nos sábados cerimoniais, Deus relembra o povo sobre a santidade do sábado do sétimo dia. Veja que o Senhor mostra a distinção deste sábado semanal para os outros, que são anuais e podem cair em qualquer dia da semana.
23:4-8 – A Páscoa, que era comemorada no 14º dia do 1º mês (NISAN, equivalente a março e abril do nosso calendário).
23:9-14 – As Primícias, que eram comemoradas no período da colheita.
23:15-25 – O Pentecostes, comemorado no 1º dia do 7º mês (TISRI, equivalente a setembro e outubro no Brasil).
23:26-32 – Dia da Expiação, comemorado no 10º dia do 7º mês. Era o encerramento do ano religioso, com a purificação do santuário.
23:33-36 – Festa dos Tabernáculos, comemorada do 15º ao 22º dias do 7º mês. Era toda uma semana de festas. O v. 38 deixa muito claro que estas “festas fixas”, ou “sábados”, eram diferentes dos “sábados do Senhor”, que eram os sábados semanais do sétimo dia.

Um estudo sincero da Bíblia mostrará que havia estes dois grupos de sábados. Os que passaram foram os sábados “cerimoniais”, constituídos por estas festas anuais. Porém o sábado do 4º mandamento, que o Senhor sempre chama de “os Meus sábados” (cf. Ez 20:12, 20; 44:24; Êx 31:13; Lv 19:3, 30; Is 56:4; etc.), nunca passou, sendo exemplificado na vida de Jesus e dos santos apóstolos, como vimos anteriormente (cf. Lc 4:16; 23:54-56; At 16:1-5; etc.).

www.elpisteologia.net
Novembro/2007

SÁBADO X DOMINGO

SÁBADO X DOMINGO

(Êxodo 20:8) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

Você encontra abaixo os links necessários para acompanhar parte de um debate sobre o Sábado e o domingo, entre um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um pastor da Igreja Batista, que foi transmitido pela RIT ou veja direto no blog na seqüência que se segue:

1ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=c3eYVuCCE8M&feature=related

2ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=36OCuwLxQaE&feature=related

3ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=RQJ0dwPBGU0&feature=related

4ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=SKQqLoKIrfk&feature=related

5ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=ENvo-hvFLWs&feature=related

6ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=DSMHlmY6okw&feature=related

7ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=_VkR_slzI2c&feature=related

8ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=FLdMgadyG1Q&feature=related

9ª PARTE
http://br.youtube.com/watch?v=hWqTc0_RWwo&feature=related

Ainda ficou com alguma dúvida? Você gosta de ouvir a Verdade? Você precisa entender melhor, qual o dia que Deus mandou guardar nos DEZ MANDAMENTOS. Ele mesmo escreveu com o Seu dedo e em tábuas de pedras.

Eu lhe convido a ler mais a Bíblia, isto é, se você acredita que Ela (a Bíblia) realmente é a Palavra de Deus. Não vá na conversa do seu pastor, do seu ancião, do seu presbítero, do seu diácono, do seu pai, etc. Não guarde um dia porque eles lhes disseram que o dia de guarda é aquele outro que não o Sábado. Tire suas dúvidas!

Lembre-se de uma coisa: a falta de conhecimento (leitura da Bíblia) não vai lhe eximir de responder a Deus no dia do juízo, sobre a sua escolha entre o Sábado ou o domingo.

Vale salientar que Sábado ou Sábados não salva ninguém.

Quem salva é JESUS CRISTO! Nosso Salvador, Senhor, Intercessor, Mediador, Juiz, Advogado e melhor Amigo.

Se você ama verdadeiramente a Jesus, certamente vai escolher guardar o Sábado. É dEle a doutrina da guarda dos Mandamentos. E Ele não aboliu o QUARTO MANDAMENTO, nem deu essa autoridade para nenhuma igreja, ou homem na face da Terra.

Qual a sua escolha? Obedecer a Deus ou ao homem? Eis a questão!

F E L I Z S Á B A D O!

Pense nisto!

Autor: Adams Roberto Santos

SÁBADO X DOMINGO - 1ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 2ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 3ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 4ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 5ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 6ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 7ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 8ª Parte

SÁBADO X DOMINGO - 9ª Parte

DEZ MANDAMENTOS – LEMBRA-TE? GUARDA-SE OS DEZ!

ÊXODO 20:3-17

1º MANDAMENTO

Não terás outros deuses diante de mim.

2º MANDAMENTO

Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

E uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3º MANDAMENTO

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

4º MANDAMENTO

LEMBRA-TE DO DIA DO SÁBADO, PARA O SANTIFICAR.

Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; MAS O SÉTIMO DIA É O SÁBADO DO SENHOR TEU DEUS.

Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas.

Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, E AO SÉTIMO DIA DESCANSOU; POR ISSO O SENHOR ABENÇOOU O DIA DO SÁBADO, E O SANTIFICOU.

5º MANDAMENTO

Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6º MANDAMENTO

Não matarás.

7º MANDAMENTO

Não adulterarás.

8º MANDAMENTO

Não furtarás.

9º MANDAMENTO

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10º MANDAMENTO

Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

NISTO CREMOS – 28 CRENÇAS FUNDAMENTAIS

Recentemente eu publiquei no blog 27 doutrinas, mas quero deixar agora para o seu estudo mais profundo as 28 crenças fundamentais que os Adventistas do Sétimo Dia seguem, lembrando que a Bíblia é a nossa regra de fé.

Crenças Fundamentais

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm crenças fundamentais como ensinam as Sagradas Escrituras. Estas crenças aqui expostas constituem a percepção e expressão que a Igreja sustém com respeito aos ensinos bíblicos.

1. As Escrituras Sagradas

As Escrituras Sagradas, o Antigo e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo.

(II Pedro 1:20 e 21; II Tim. 3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 10:35; 17:17; I Tess. 2:13; Heb. 4:12).

2. A Trindade

Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente.

(Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

3. Deus Pai

Deus, O Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade.

(Gên. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17: Êxo. 34:6 e 7; João 14:9).

4. Deus Filho

Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. Por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Jesus sofreu e morreu na cruz por nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.

(João 1:1-3 e 14; 5:22; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 5:18; 6:23; II Cor. 5:17-21; Lucas 1:35; Filip. 2:5-11; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 2:9-18; 4:15; 7:25; 8:1 e 2; 9:28; João 14:1-3; I Ped. 2:21; Apoc. 22:20).

5. Deus Espírito Santo

Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis, são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Concede dons espirituais à Igreja.

(Gên. 1:1 e 2; Lucas 1:35; II Pedro 1:21; Lucas 4:18; Atos 10:38; II Cor. 3:18; Efés. 4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18 e 26; 15:26 e 27; 16:7-13; Rom. 1:1-4).

6. Deus é o Criador

Deus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico de Sua atividade criadora. “Em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra” e tudo que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana.

(Gên. 1;2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6 e 9; 104; Heb. 11:3; João 1:1-3; Col. 1:16 e 17).

7. A Natureza do Homem

O homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e com o poder e a liberdade de pensar e agir. Conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e de suas conseqüências.

(Gên. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gên. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20).

8. O Grande Conflito

Toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, Sua Lei e Sua soberania sobre o Universo. Esse conflito originou-se no Céu, quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, tornou-se Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo. Observado por toda a Criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor.

(Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Ezeq. 28:12-18; Gên. 3; Gên. 6-8; II Pedro 3:6; Rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; Heb. 1:4-14; I Cor. 4:9).

9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo

Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam essa expiação, pela fé, possam ter vida eterna, e toda a Criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador.

(João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

10. A Experiência da Salvação

Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.

(Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; João 3:16; II Cor. 5:17-21; Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; João 3:3-8; Mat. 18:3; I Pedro 1:23; 2:21; Heb. 8:7-12).

11. Crescimento em Cristo

Por sua morte na cruz, Jesus triunfou sobre as forças do mal. Ele, que subjugou os espíritos demoníacos durante Seu ministério terrestre, quebrantou o poder deles e garantiu Sua condenação final. A vitória de Jesus nos dá a vitória sobre as forças do mal que ainda buscam controlar-nos, enquanto caminhamos com Cristo em paz, gozo e na segurança de Seu amor. Agora, o Espírito Santo mora em nosso interior e nos dá poder. Continuamente consagrados a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertos do fardo de nossas ações passadas. Não mais vivemos nas trevas, sob o temor dos poderes do mal, da ignorância e a insensatez de nossa antiga maneira de viver. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança de Seu caráter, mantendo uma comunhão diária com Ele por meio da oração, alimentando-nos de Sua Palavra, meditando nela e na providência divina, cantando em Seu louvor, reunindo-nos para adorá-Lo e participando na missão da Igreja. Ao entregar-nos ao Seu amorável serviço por aqueles que nos rodeiam e ao testemunharmos de sua salvação, a presença constante do Senhor em nós, por meio do Espírito, transforma cada momento e cada tarefa em uma experiência espiritual.

(Sal. 1:1,2; 23:4; 77:11,12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14,15; Luc. 10:17-20; Efés. 5:19, 20; 6:12-18; I Tess. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17,18; Filip. 3:7-14; I Tess. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38,39; I João 4:4; Heb. 10:25.

12. A Igreja

A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Unimo-nos para prestar culto, para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do Evangelho. A Igreja é a Família de Deus. A Igreja é o corpo de Cristo.

(Gên. 12:3; Atos 7:38; Mat. 21:43; 16:13-20; João 20:21 e 22; Atos 1:8; Rom. 8:15-17; I Cor. 12:13-27; Efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15).

13. O Remanescente e sua Missão

A Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento.

(Mar. 16:15; Mat. 28:18-20; 24:14; II Cor. 5:10; Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; Efés. 5:22-27; Apoc. 21:1-14).

14. Unidade no Corpo de Cristo

A Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda nação, tribo, língua e povo. Todos somos iguais em Cristo. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras, partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho para todos. Essa unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.

(Sal. 133:1; I Cor. 12:12-14; Atos 17:26 e 27; II Cor. 5:16 e 17; Gál. 3:27-29; Col. 3:10-15; Efés. 4:1-6; João 17:20-23; Tiago 2:2-9; I João 5:1).

15. O Batismo

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida, sendo aceitos como membros por Sua Igreja. É por imersão na água e segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de seus ensinos.

(Mat. 3:13-16; 28:19 e 20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Rom. 6:1-6; Gál. 3:27; I Cor. 12:13; Col. 2:12 e 13; I Pedro 3:21).

16. A Ceia do Senhor

A Ceia do Senhor é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Senhor e Salvador. A preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão. O Mestre instituiu a Cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo, e para unir nossos corações em amor.

(Mat. 26:17-30; I Cor. 11:23-30; 10:16 e 17; João 6:48-63; Apoc. 3:20; João 13:1-17).

17. Dons e Ministérios Espirituais

Deus concede a todos os membros de Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais. Sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o Qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino.

(Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efés. 4:8 e 11-16; II Cor. 5:14-21; Atos 6:1-7; I Tim. 2:1-3; I Pedro 4:10 e 11; Col. 2:19; Mat. 25:31-36).

18. O Dom de Profecia

Um dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma característica da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja.

(Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12-17; 19:10).

19. A Lei de Deus

Os grandes princípios da Lei de Deus são incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios a todas as pessoas, em todas as épocas. Esses preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma do julgamento de Deus.

(Êxo. 20:1-17; Mat. 5:17; Deut. 28:1-14; Sal. 19:7-13; João 14:15; Rom. 8:1-4; I João 5:3; Mat. 22:36-40; Efés. 2:8).

20. O Sábado

O bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância deste Sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e prática de Jesus, o Senhor do Sábado.

(Gên. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; 31:12-17; Lucas 4:16; Heb. 4:1-11; Deut. 5:12-15; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Lev. 23:32; Mar. 2:27 e 28).

21. Mordomia

Somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do tempo e das oportunidades, capacidades e posses, e das bênçãos da Terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus, por meio de fiel serviço à Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu Evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja.

(Gên. 1:26-28; 2:15; Ageu 1:3-11; Mal. 3:8-12; Mat. 23:23; I Cor. 9:9-14).

22. Conduta Cristã

Somos chamados para ser um povo piedoso, que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida, pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo.

(I João 2:6; Efés. 5:1-13; Rom. 12:1 e 2; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; I Tim. 2:9 e10; Lev. 11:1-47; II Cor. 7:1; I Pedro 3:1-4; II Cor. 10:5; Filip. 4:8).

23. Matrimônio e Família

O Casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus, bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre parceiros que partilham da mesma fé. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e se casa com outro, comete adultério. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe.

(Gên. 2:18-25; Deut. 6:5-9; João 2:1-11; Efés. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; 19:3-9; Prov. 22:6; Efés. 6:1-4; Mal. 4:5 e 6; Mar. 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11).

24. O Ministério de Cristo no Santuário Celestial

Há um santuário no Céu. Nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios de Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo Sacerdote e começou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2.300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. A terminação do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo advento.

(Heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Ezeq. 4:6; Mal. 3:1; Lev. 16; Apoc. 14:12; 20:12; 22:12).

25. A Segunda Vinda de Cristo

A segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal.

(Tito 2:13; João 14:1-3; Atos 1:9-11; I Tess. 4:16 e 17; I Cor. 15:51-54; II Tess. 2:8; Mat. 24; Mar. 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; Joel 3:9-16; Heb. 9:28).

26. Morte e Ressurreição

O salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. Até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas.

(I Tim. 6:15 e 16; Rom. 6:23; I Cor. 15:51-54; Ecles. 9:5 e 6; Sal. 146:4; I Tess. 4:13-17; Rom. 8:35-39; João 5:28 e 29; Apoc. 20:1-10; João 5:24).

27. O Milênio e o Fim do Pecado

O milênio é o reinado de mil anos, de Cristo com Seus santos, no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante este tempo serão julgados os ímpios mortos. No fim desse período, Cristo com Seus Santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.

(Apoc. 20; Zac. 14:1-4; Mal. 4:1; Jer. 4:23-26; I Cor. 6; II Pedro 2:4; Ezeq. 28:18; II Tess. 1:7-9; Apoc. 19:17, 18 e 21).

28. A Nova Terra

Na Nova Terra, em que habita justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizado eternos, em Sua presença.

(II Pedro 3:13; Gên. 17:1-8; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15).

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O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

OBRIGADO POR SUA VISITA E VOLTE SEMPRE!


Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo, sempre estejam presentes na sua vida, bem como na vida dos seus familiares e amigos.

O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz. (Num. 6:24-26)

Um abraço com muito carinho, uma feliz semana, fraternalmente,
Adams
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